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O espaço ceifado e o reconstruído : a trajetória dos egressos do Banco do Brasil em Maringá (PR) /Munhoz, Glaucia de Souza. January 2007 (has links)
Orientador: Eda Maria Góes / Banca: Raul Borges Guimarães / Banca: Eliseu Savério Sposito / Banca: Lea Carvalho Rodrigues / Banca: Jones Dari Goettert / Resumo: Este é um estudo de caráter exploratório-descritivo, sobre as trajetórias vivenciadas por um grupo de egressos, ex-funcionários, do Banco do Brasil. O recorte empírico foi a cidade de Maringá (PR). Tais desligamentos foram frutos da implementação de um instrumento gerencial conhecido por Programa de Desligamento Voluntário (PDV) em julho de 1995. Buscou-se compreender o espaço anterior ao PDV, com suas implicações e imbricações incorporadas, combinando uma contextualização do avanço neoliberal, com o intuito de auxiliar no entendimento desse processo de desligamento, com as trajetórias pessoais vivenciadas por seis funcionários durante e após o processo de adesão ao referido programa. Diante disso, nossa tese se propõe a identificar e analisar o quanto à construção do novo espaço contém de negação e de continuidade em relação à atividade exercida no Banco, bem como as possíveis contradições inerentes aos mesmos, levando em conta o papel da cultura organizacional e sua ruptura, representada por seu poder e ideologia, ensejando no passado à construção de uma identidade coletiva dos funcionários do Banco do Brasil, e após a indicação dos elegíveis ao PDV, uma (des)construção desta mesma identidade. Concluímos que o desaparecimento dessa identidade coletiva afetou a auto-estima de alguns e, a outros possibilitou, após o espaço ceifado, emergir o reconstruído, evidenciando que os egressos pesquisados souberam ou aprenderam a alterar suas histórias, deixando a condição de vítimas e passando a sujeitos participantes e efetivos em um novo espaço. / Abstract: This is an exploratory and descriptive study about the experience lived by a group of six former employees of the Bank of Brazil in Maringá (PR), result of the implementation of a management instrument known as Voluntary Dismissal Program (VDP) in July, 1995. This paper tried to understand the organizational space before the VDP with its implications and inter-relations, combined with the contextualization of the neoliberal advance, with the auxiliary purpose of understanding this dismissal process through the personal experiences lived by these employees during the program and after joining it. Before that, our thesis aims to identify and analyze how much negation and continuity exist in the construction of a new space in relation to the work done in the bank, as well the possible contradictions related to this space. It was taken into account the role of the organizational culture and its rupture represented by its power and ideology which, in the past, produced the construction of a collective identity of employees of the Bank of Brazil and, after the indication of the eligible ones for the VDP, produced a (dis) construction of this same identity. We conclude that the disappearance of this collective identity affected the self-esteem of some employees and allowed others to emerge the reconstructed, which shows that the former employees analyzed knew or learned how to change their histories, by giving up their conditions of victims to become participant and effective subjects in a new space. So, we tried to contribute to the comprehension of the multiple consequences lived by men and women due to the lack of a stable and formal job and maybe to stimulate managers to reflect on the pertinent actions of the space where they are, as well as to offer the geographers others visions on the space in organizations. / Doutor
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