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Alterações do tecido conjuntivo e músculo liso no pênis de coelhos diabéticos / Connective tissue and smooth muscle alterations in diabetic rabbit penisMarcelo Abidu Figueiredo 16 December 2009 (has links)
Embora a disfunção erétil seja um problema frequente em pacientes com diabete mellitus, poucos estudos avaliaram as alterações da estrutura peniana nesta condição. O objetivo foi avaliar a densidade volumétrica de colágeno, fibras do sistema elástico e células musculares lisas no corpo cavernoso (CC), corpo esponjoso (CE) e túnica albugínea (TA) no pênis de coelhos diabéticos. Foram utilizados vinte seis coelhos Nova Zelândia. A diabete foi induzida em 13 coelhos com 8 semanas de idade com injeção intravenosa de 100 mg/ kg de aloxano. 13 coelhos normais serviram como controle. Após 10 semanas os animais foram mortos com overdose de thiopenthal sódico endovenoso. Os pênis foram dissecados retirando-se um fragmento da porção média sendo fixado em formol 10% tamponado (pH 7.3). Todo material foi processado para inclusão em parafina seguindo a técnica histológica de rotina. A análise estereológica do colágeno, das fibras do sistema elástico e do músculo liso foi realizada em cortes de 5m no sistema teste M42. Os dados foram expressos em densidade volumétrica (Vv %). A organização de colágeno foi avaliada pela coloração do Picrosirius red sob polarização. Vimos que na túnica albugínea de coelhos diabéticos, houve um aumento de 88% da espessura (p < 0.0003) com um acentuado turnover do colágeno. Além disso, o conteúdo de fibras elásticas foi 34% maior (p < 0.0001). No CC dos coelhos diabéticos o colágeno diminuiu 45% (p < 0.0001) com a presença de um colágeno mais organizado. As fibras do sistema elástico tiveram um decréscimo de 46% (p < 0.0001). A diabete induziu um aumento de 11% de colágeno no CE (p < 0.0235) com um acentuado turnover do colágeno. No CC de coelhos diabéticos houve um aumento de 40% de músculo liso (p < 0.0001), enquanto no CE uma diminuição de 38% (p <0.0001). Os tecidos do pênis foram afetados de formas diferentes pela diabete, possivelmente devido à heterogeneidade celular. Essas mudanças poderiam ter um impacto sobre o fluxo sanguíneo e resistência do tecido e, portanto, prejudicar a ereção. / Although erectile dysfunction is a frequent problem in patients with diabetes mellitus, few studies have evaluated penile structure alteration in this condition. To assess the volumetric density of collagen, elastic system fibers and smooth muscles cells in the corpora cavernosa (CC), corpus spongiosum (CE) and tunica albuginea (TA) in the penis of diabetic rabbits. Twenty-six New Zealand white rabbits were used. Diabetes was induced at 8 weeks of age in 13 rabbits by intravenous injection of 100 mg/kg of alloxan. The remaining 13 rabbits served as a control group. After 10 weeks, the rabbits were killed using sodium thiopenthal. Mid-shaft fragments of the penis were obtained and processed by routine histological techniques. Stereological analysis of collagen, elastic system fibers and smooth muscle was performed in 5-m sections by using a M42 System Test grid. Data were expressed as volumetric density (Vv - %). Collagen organization was evaluated by Picrosirius red staining under polarization. In the TA of diabetic rabbits, thickness increased by 88% (p < 0.0003) with an enhanced collagen turnover. Moreover, the elastic fiber content was 34% higher (p < 0.0001). In the CC of diabetics, collagen was diminished by 45% (p < 0.0001) with a more organized collagen. The elastic fibers were decreased by 46% (p < 0.0001). Diabetes induced a 11% increase in CS collagen (p < 0.0235) with an enhanced collagen turnover. Smooth muscle in the CC of diabetic rabbits was increased by 40% (p < 0.0001), whereas in the CS it was decreased by a similar amount (p < 0.0001). Penile tissues were affected differently by diabetes, possibly due to cellular heterogeneity. These changes could have an impact on blood flow and tissue resistance, and therefore, might adversely affect erection.
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Coronariopatas e hipertensos praticantes de dança de salão apresentam melhor função sexual e aptidão física que participantes de programa de reabilitação e sedentários / Coronary and hypertensive practicing ballroom dance presents the best sexual function and physical fitness to participants of rehabilitation program and sedentaryGonzáles, Ana Inês 04 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Sexual dysfunction has a high prevalence in the world population, which has been associated with cardiovascular diseases. It is known that physical exercise is an effective method in the treatment of sexual dysfunction in this population and that ballroom dancing recently has been considered an activity that require similar effort as traditional aerobic exercise. In this sense, it is plausible assert that ballroom dancing can provide significant benefits on sexual function of patients eligible for rehabilitation programs, which motivated us to develop a study with this objective. Methods: A cross-sectional epidemiological study, with 102 subjects of both sexes, divided into three distincts groups: the first group was composed of ballroom dancing practitioners (BG / n = 35, 66.47 ± 6.66 years); the second consisted in participating in a conventional cardiac rehabilitation program (RG / n = 37, 66.61 ± 6.3 ) and the third by sedentary individuals ( SG / n = 34, 66.17 ± 6.73) . The men underwent evaluation of sexual function by the International Index of Erectile Function (IIEF), women by Sexual Function Index (IFSF), determination of cardiorespiratory fitness by cardiopulmonary exercise testing and evaluation of quality of life by Medical Outcomes Study 36 - Item Short - Form Health Survey ( SF - 36 ) . In statistical analysis was used Korgomorov - Smirnov test, analysis of variance (ANOVA), Kruskal - Wallis, Mann- Whitney, Spearman, and logistic regression analysis with determination of the odds ratio (odds ratio), using interval confidence of 95 %, adjusted for sex. For all analyzes, the same or less than 5% (p ≤ 0.05) values were considered statistically significant. Results: The prevalence of erectile dysfunction was observed in 39 % of men and 27.3 % among patients in BG, 45.5 % and 54.5 % in RG in the GS. In women, sexual dysfunction accounted for 68 % and 52.2% assigned to the BG , 65.2% in SG and 87 % in RG. In logistic regression analysis revealed that men and women engaged in ballroom dancing demonstrated lower odds ratio of developing erectile and sexual dysfunction, respectively. Was difference between groups in VO2peak and oxygen consumption (VO2) in the first ventilatory threshold (VT1) variables, with higher average in BG . Additionally, BG had a higher VO2 peak of 16 % compared to the RG and 21% 10 compared to the SG. In GR, a higher VO2peak than 5% was observed compared to the SG. Regarding the domains of quality of life was statistical difference in functional capacity and total score between RG and SG, best score being assigned to the rehabilitation group. There was no difference in these domains when the BG and RG was compare. In emotional aspects domain was demonstrated difference in scores of BG and RG compared to the SG. Not being highlighted differences between dancing and rehabilitation groups. There were differences in the mental health domain, between RG and BG, with higher score assigned to the RG. There was no difference between groups in other domains. In total score, groups had good to excellent quality of life. Only in sedentary was observed bad rating, which was attributed to the emotional aspects. Conclusion: In this study it was found that coronary and hypertensive men and women practicing ballroom dancing has a lower prevalence and low risk for erectile dysfunction and sexual dysfunction. Additionally, proved better physical fitness and quality of life compared to similar coronary and hypertensive practitioners of conventional exercises. / Introdução: A disfunção sexual apresenta grande prevalência na população mundial, algo que tem sido associado às doenças cardiovasculares. Sabe-se que o exercício físico é método eficaz no tratamento da disfunção sexual nesta população e que a dança de salão, recentemente vem sendo considerada uma atividade capaz de exigir esforços semelhantes aos exercícios aeróbios tradicionais. Neste sentido, é plausível afirmar que a dança de salão possa proporcionar relevantes benefícios na função sexual de pacientes elegíveis para programas de reabilitação, o que nos motivou a desenvolver um estudo com este objetivo. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, com 102 indivíduos de ambos os sexos, divididos em três grupos distintos: o primeiro grupo foi composto por praticantes de dança de salão (GD/ n=35; 66,47±6,66 anos); o segundo grupo por participantes de um Programa de Reabilitação Cardíaca Convencional (GR/ n=37; 66,61 ±6,3) e o terceiro por indivíduos sedentários (GS/ n=34; 66,17±6,73). Os homens foram submetidos à avaliação da função sexual pelo Índice Internacional de Função Erétil (IIFE), as mulheres pelo Índice de Função Sexual Feminino (IFSF), a determinação da aptidão cardiorrespiratória pelo teste cardiopulmonar e avaliação da qualidade de vida pelo Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey (SF-36). Na análise estatística foi usado o teste Korgomorov-Smirnov, análise de variância (ANOVA), Kruskal-Wallis, teste de Mann-Whitney, Spearman, e análise de regressão logística com determinação da razão de chance (Odds Ratio), utilizando intervalo de confiança de 95%, ajustada por sexo. Para todas as análises foram considerados estatisticamente significantes os valores iguais ou inferiores a 5% (p ≤ 0,05). Resultados: A prevalência de disfunção erétil foi observada em 39% dos homens, sendo 27,3% nos indivíduos do GD, 45,5% no GR e 54,5% no GS. Já nas mulheres, a disfunção sexual representou 68%, sendo atribuídos 52,2% ao GD, 65,2% ao GS e 87% no GR. Na análise de regressão logística observou-se que, homens e mulheres praticantes de dança de salão demonstraram menor razão de chance em desenvolver disfunção erétil e sexual, respectivamente. Houve diferença entre os grupos nas variáveis VO2pico e consumo de oxigênio (VO2) no primeiro limiar ventilatório (LV1), com média superior no GD. Adicionalmente, o GD apresentou um VO2pico superior de 16% em comparação ao GR e de 21% em comparação ao GS. Já no GR, um VO2pico superior de 5% foi observado em comparação ao GS. Em relação aos domínios da qualidade de vida, houve diferença estatística nos domínios capacidade funcional e escore total entre GR e GS, sendo atribuído melhor escore ao grupo reabilitação. Não houve diferença nestes domínios quando comparados GD e GR. No domínio aspectos emocionais, foi demonstrada diferença nos escores do GD e GR, em comparação ao GS. Não sendo evidenciadas diferenças entre os grupos dança e reabilitação. Houve diferença no domínio saúde mental, entre GR e GD, com maior escore atribuído ao GR. Não houve diferença entre os grupos nos outros domínios. No escore total, os grupos apresentaram qualidade de vida boa à excelente. Apenas nos sedentários foi observada a classificação ruim, que foi atribuída aos aspectos emocionais. Conclusão: No presente estudo verificou-se que homens e mulheres coronariopatas e hipertensos praticantes de dança de salão tem uma menor prevalência e apresentam baixo risco para a disfunção erétil e disfunção sexual. Adicionalmente, demonstram melhor aptidão física e qualidade de vida semelhante em comparação a coronariopatas e hipertensos praticantes de exercícios convencionais.
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Eficácia da intervenção fisioterapêutica na recuperação da função erétil pós-prostatectomia radical: estudo clínico randomizado / Effectiveness of physiotherapy intervention on recovery of erectile function after radical prostatectomy: a randomized clinical trialCipriano, Fernanda Jabur [UNESP] 03 March 2017 (has links)
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CD.TESE DOUTORADO 2017 FERNANDA JABUR.pdf: 1158841 bytes, checksum: f6d9ceedb374ee4945f585b5730dcfcd (MD5) / Rejected by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
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Previous issue date: 2017-03-03 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Proposta: O câncer de próstata é o tumor sólido mais comum em homens. A prostatectomia radical é importante forma curativa dessa doença, mas tem como uma das complicações mais temidas a disfunção erétil. Estudos prévios demonstram ação da fisioterapia como forma de tratamento dessa complicação, mas sua real importância ainda está por ser definida. Neste artigo foi proposta a avaliação da fisioterapia através de exercícios para reabilitação do assoalho pélvico e através de eletroestimulação no tratamento e reabilitação precoce da disfunção erétil após a prostatectomia radical.Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado e controlado comparando três grupos: observação (G1), exercícios domiciliares do assoalho pélvico (G2) e eletroestimulação anal (G3). Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e com 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia através da perineometria (avaliar força do assoalho pélvico), eletromiografia (registro elétrico da atividade muscular) e o IIEF-5 (Índice Internacional de Função Erétil), somente o IIEF-5 foi realizado até 24 meses após a cirurgia.Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto a presença de comorbidades, estadiamento clínico e preservação de feixes nervosos. A presença de disfunção erétil no pré-operatório foi alta (62% dos pacientes). Não houve correlação entre os tratamentos fisioterapêuticos e a recuperação da função erétil no pós-operatório. Conclusão: Não foi encontrado benefício da intervenção fisioterapêutica precoce na recuperação da função erétil pós prostatectomia radical nos primeiros 24 meses da cirurgia. No entanto, são necessários mais estudos com maiores casuísticas para avaliar a eficácia dessa intervenção. / Proposal: Prostate cancer is the most common solid tumor in men. A radical prostatectomy is important curative form of this disease, but it has one of the most feared complications that is, erectile dysfunction. Previous studies have demonstrated the action of physical therapy as a treatment for this complication, but its real importance is yet to be defined. In this paper the evaluation of physiotherapy was proposed by rehabilitation exercises for the pelvic floor and through electrostimulation in the treatment and early rehabilitation of erectile dysfunction after radical prostatectomy.Materials and methods: a randomized controlled clinical study comparing three groups: observation (G1), home pelvic floor exercises (G2) and anal electrostimulation (G3). Patients were evaluated preoperatively and at 1, 3, 6 and 12 months after surgery by perineometry (assessing strength of the pelvic floor), Electromyography (electrical record of muscle activity) and the IIEF-5 (International Index of Erectile Function). Only the IIEF-5 was performed up to 24 months after surgery .Results: The groups were homogeneous regarding the presence of comorbidities, clinical staging and preservation of nerve bundles. The presence of erectile dysfunction preoperatively was high (62% of patients). There was no correlation between the physical therapy treatments and the recovery of erectile function postoperatively. Conclusion: No benefit was found of early physiotherapy intervention in the recovery of erectile function after radical prostatectomy in the first 24 months after surgery. However, more studies with larger cases are needed to evaluate the efficacy of this intervention. / FAPESP: 2011/12154-7
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Alterações do tecido conjuntivo e músculo liso no pênis de coelhos diabéticos / Connective tissue and smooth muscle alterations in diabetic rabbit penisMarcelo Abidu Figueiredo 16 December 2009 (has links)
Embora a disfunção erétil seja um problema frequente em pacientes com diabete mellitus, poucos estudos avaliaram as alterações da estrutura peniana nesta condição. O objetivo foi avaliar a densidade volumétrica de colágeno, fibras do sistema elástico e células musculares lisas no corpo cavernoso (CC), corpo esponjoso (CE) e túnica albugínea (TA) no pênis de coelhos diabéticos. Foram utilizados vinte seis coelhos Nova Zelândia. A diabete foi induzida em 13 coelhos com 8 semanas de idade com injeção intravenosa de 100 mg/ kg de aloxano. 13 coelhos normais serviram como controle. Após 10 semanas os animais foram mortos com overdose de thiopenthal sódico endovenoso. Os pênis foram dissecados retirando-se um fragmento da porção média sendo fixado em formol 10% tamponado (pH 7.3). Todo material foi processado para inclusão em parafina seguindo a técnica histológica de rotina. A análise estereológica do colágeno, das fibras do sistema elástico e do músculo liso foi realizada em cortes de 5m no sistema teste M42. Os dados foram expressos em densidade volumétrica (Vv %). A organização de colágeno foi avaliada pela coloração do Picrosirius red sob polarização. Vimos que na túnica albugínea de coelhos diabéticos, houve um aumento de 88% da espessura (p < 0.0003) com um acentuado turnover do colágeno. Além disso, o conteúdo de fibras elásticas foi 34% maior (p < 0.0001). No CC dos coelhos diabéticos o colágeno diminuiu 45% (p < 0.0001) com a presença de um colágeno mais organizado. As fibras do sistema elástico tiveram um decréscimo de 46% (p < 0.0001). A diabete induziu um aumento de 11% de colágeno no CE (p < 0.0235) com um acentuado turnover do colágeno. No CC de coelhos diabéticos houve um aumento de 40% de músculo liso (p < 0.0001), enquanto no CE uma diminuição de 38% (p <0.0001). Os tecidos do pênis foram afetados de formas diferentes pela diabete, possivelmente devido à heterogeneidade celular. Essas mudanças poderiam ter um impacto sobre o fluxo sanguíneo e resistência do tecido e, portanto, prejudicar a ereção. / Although erectile dysfunction is a frequent problem in patients with diabetes mellitus, few studies have evaluated penile structure alteration in this condition. To assess the volumetric density of collagen, elastic system fibers and smooth muscles cells in the corpora cavernosa (CC), corpus spongiosum (CE) and tunica albuginea (TA) in the penis of diabetic rabbits. Twenty-six New Zealand white rabbits were used. Diabetes was induced at 8 weeks of age in 13 rabbits by intravenous injection of 100 mg/kg of alloxan. The remaining 13 rabbits served as a control group. After 10 weeks, the rabbits were killed using sodium thiopenthal. Mid-shaft fragments of the penis were obtained and processed by routine histological techniques. Stereological analysis of collagen, elastic system fibers and smooth muscle was performed in 5-m sections by using a M42 System Test grid. Data were expressed as volumetric density (Vv - %). Collagen organization was evaluated by Picrosirius red staining under polarization. In the TA of diabetic rabbits, thickness increased by 88% (p < 0.0003) with an enhanced collagen turnover. Moreover, the elastic fiber content was 34% higher (p < 0.0001). In the CC of diabetics, collagen was diminished by 45% (p < 0.0001) with a more organized collagen. The elastic fibers were decreased by 46% (p < 0.0001). Diabetes induced a 11% increase in CS collagen (p < 0.0235) with an enhanced collagen turnover. Smooth muscle in the CC of diabetic rabbits was increased by 40% (p < 0.0001), whereas in the CS it was decreased by a similar amount (p < 0.0001). Penile tissues were affected differently by diabetes, possibly due to cellular heterogeneity. These changes could have an impact on blood flow and tissue resistance, and therefore, might adversely affect erection.
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História natural do comprimento peniano após prostatectomia radical: um estudo prospectivo de longo prazo / The natural history of penile lenght after radical prostatectomy: long term follow up studyRui de Teófilo e Figueiredo Filho 15 October 2012 (has links)
A prostatectomia radical (PR) é um dos procedimentos mais utilizados para o tratamento do câncer de próstata (CaP) localizado, porém apesar da maior compreensão da anatomia local e do desenvolvimento tecnológico, esta cirurgia permanece associada à elevada morbidade na esfera sexual. A redução do comprimento peniano após a PR é uma queixa freqüente na prática urológica, porém não há dados na literatura a respeito da variação deste comprimento em um longo período de acompanhamento. A determinação da história natural do comprimento peniano após PR, assim como possíveis fatores de risco ou de proteção é de fundamental importância para o aconselhamento e tratamento dos pacientes submetidos a esta cirurgia. O objetivo deste estudo é determinar a história natural do comprimento peniano após a PR em um acompanhamento de cinco anos, assim como avaliar o papel da função erétil na variação do comprimento peniano destes pacientes. Foram avaliados prospectivamente os comprimentos penianos de 105 pacientes com câncer de próstata localizado submetidos PR aberta. Participação em programas de reabilitação peniana e deformidades anatômicas do pênis foram considerados critérios de exclusão. A medição do comprimento real peniano sob máxima tração (CRTmax) foi realizada antes da PR e aos 3, 6, 12, 24, 36, 48 e 60 meses no pós-operatório. O domínio da função erétil do índice internacional de função erétil (IIEF-EF) foi utilizado para avaliar a função erétil. Houve redução média de 1 cm no CRTmax em 3 meses após a PR e essa diferença permaneceu até 24 meses (p<0,001). Após este período, a diferença reduziu gradativamente, deixando de ser estatisticamente significativa em 48 meses (-0,3 cm, p=0,080) e 60 meses (+0,4 cm, p=0,065). A função erétil foi um preditor para o retorno precoce do comprimento do pênis. Um encurtamento peniano médio de 1 cm é esperado nos primeiros 24 meses após PR. No entanto, há uma tendência para a recuperação deste comprimento após 24 meses de pós-operatório, com retorno ao comprimento original em 48 meses. A função erétil preservada após a PR é um preditor para a recuperação precoce do comprimento do pênis / Radical prostatectomy (RP) is one of the most common treatment for localized prostate cancer (PCa), but despite the advances in the local anatomy knowledge and the technological development, this surgery remains related to high morbidity in the sexual sphere. The reduction in penile length after RP is a common complaint in urologic practice, but there is no data regarding this issue in a long follow-up period. The determination of the natural history of penile length after RP and possible risk factor is necessary for the counseling and treatment of patients undergoing this surgery. The objective of this study is to determine the natural history of penile length after RP in a five years follow-up and to investigate the role of erectile function in the penile length variation. We prospectively evaluated the penile length of 105 patients with localized prostate cancer submitted to open RP. Participation in penile rehabilitation programs and anatomical deformities of the penis were considered exclusion criteria. Measurements of the real length under maximum penile traction (RSLmax) were performed before and after RP at 3, 6, 12, 24, 36, 48 and 60 months postoperatively. The erectile function domain of the International Index of Erectile Function (IIEF-EF) was used to assess erectile function. There was a mean reduction of 1 cm in RSLmax in 3 months after the PR and this difference remained up to 24 months (p <0.001). After this period, the difference decreased gradually and was not statistically significant at 48 months (-0.3 cm, p = 0.080) and 60 months (+0.4 cm, p = 0.065). Erectile function was a predictor for the early recovery of penile length. In conclusion, a mean penile shortening about 1 cm is expected in the first 24 months after RP. However, there is a tendency for the recovery of this length after 24 months postoperatively, with a return to the original length at 48 months. The normal erectile function after RP is a predictor for early recovery of penile length
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Efeitos da carga e duração do exercício sobre o conforto e os parâmetros biomecânicos de contato com o selim em ciclistas / Effects of load and duration exercise on comfort and biomechanics parameters of saddle related contact in cyclistsDagnese, Frederico January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da carga de trabalho e do tempo de pedalada sobre a área, força, pressão de contato e o conforto no selim e as relações dos hábitos de vida e características da prática esportiva com a função erétil em ciclistas. Quinze ciclistas recreacionais (CR) e 15 amadores competitivos (CC) do sexo masculino foram avaliados antropometricamente e responderam a questionários relacionados à prática esportiva, aos hábitos de vida e ao índice internacional da função erétil (IIEF). Eles completaram os protocolos de ciclismo que consistiram (1) no ajuste do posicionamento corporal sobre a bicicleta (PAP), (2) protocolo de carga incremental (PCI) para determinação da potência máxima (PM), (3) protocolo de carga variável (PCV) e (4) protocolo de carga constante (PCC). Durante o PCV e PCC foi monitorada a área, força e pressão de contato no selim. No PCC, além destas, foi monitorado o grau de desconforto no selim. Os dados foram descritos na forma de média e desvio padrão considerando nível de significância de a=0,05. Os resultados demonstraram que as diferenças antropométricas e de desempenho entre os grupos foram diferentes, corroborando os diferentes níveis de condicionamento procurados. Foi observada correlação positiva e moderada entre o perímetro de quadril com a área de contato com o selim. Não houve diferença entre os grupos quando comparadas a área, força e pressão de contato para o PCV e PCC, sem efeito também do tempo de pedalada. As diferenças ocorreram nas análises intra-grupos. CR, em resposta a alterações na cadência de pedalada, não tem alterada a área, força e pressão de contato com o selim, sendo observado um efeito contrário sobre as mesmas variáveis quando alterada a potência de pedalada. CC, embora sem mudanças sobre a área de contato, tem modificada a força e pressão de contato em resposta tanto a alterações na cadência quanto potência de pedalada. O aumento da cadência e da potência de pedalada acarreta aumento e diminuição, respectivamente, da área, força e pressão de contato. CC parecem ser mais tolerantes ao desconforto durante o PCC. Os grupos não foram diferentes quando comparados os escores relacionados ao IIEF. Portanto, CC tem alterados de maneira mais destacada a área, força e pressão de contato com o selim em resposta a diferentes cargas de trabalho e são mais tolerantes ao desconforto perineal ao longo do tempo, indicativos de uma maior “flutuação” da pelve sobre o selim. Apesar das diferenças que caracterizam a prática de cada grupo, ciclistas recreacionais e competitivos possuem função erétil normal e semelhante. / This study aimed at assessment of exercise load and duration effects on saddle contact area, reaction force, pressure and comfort and its relationships with daily life habits and training characteristic that may underlie erectile dysfunction among cyclists. Fifteen recreational cyclists (CR) and 15 amateur competitive male (CC) athletes performed the trials. They were first tested for anthropometric characteristics and anamneses related to sport practice, life habits and international index of erectly dysfunction. All participants completed cycling protocols for (1) bike fit, (2) incremental maximal test to determine maximal power output, (3) variable power test (PCV) and (4) constant load test (PCC). Saddle area, reaction force, contact pressure and discomfort level were assessed during PCV and PCC. Data were presented for mean and standard-deviation for significance level of 0.05. The results indicated group differences for anthropometric and performance variables, which may results from different level of physical conditioning between groups. There was positive and moderated correlation between hip circumference and saddle contact area. No difference was observed between groups for area, force and pressure during PCV and PCC, as well any effect of exercise duration was observed. Significant differences were observed within-groups. CR did not altered saddle area, force and pressure when pedaling cadence was changed. In other hand, these variables were significantly affected by exercise load, which suggest that power output rather than pedaling cadence affect saddle pressure in CR. For CC, contact area unchanged, whereas force and pressure were influenced by changes in both pedaling cadence and power output. For this group, increase of cadence or power leaded to higher and lower saddle area, force and pressure, respectively. CC were more tolerant for discomforts while pedaling. There were no differences regarding scores related to erectile dysfunction that was normal between groups. In conclusion, CC present changes in saddle area, force and pressure when exercise load was changed. They also were more tolerant to perineal discomfort during prolonged cycling. Despite of differences in saddle pressure variables between groups, recreational and competitive cyclists had similar and normal erectile function.
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Efeitos da carga e duração do exercício sobre o conforto e os parâmetros biomecânicos de contato com o selim em ciclistas / Effects of load and duration exercise on comfort and biomechanics parameters of saddle related contact in cyclistsDagnese, Frederico January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da carga de trabalho e do tempo de pedalada sobre a área, força, pressão de contato e o conforto no selim e as relações dos hábitos de vida e características da prática esportiva com a função erétil em ciclistas. Quinze ciclistas recreacionais (CR) e 15 amadores competitivos (CC) do sexo masculino foram avaliados antropometricamente e responderam a questionários relacionados à prática esportiva, aos hábitos de vida e ao índice internacional da função erétil (IIEF). Eles completaram os protocolos de ciclismo que consistiram (1) no ajuste do posicionamento corporal sobre a bicicleta (PAP), (2) protocolo de carga incremental (PCI) para determinação da potência máxima (PM), (3) protocolo de carga variável (PCV) e (4) protocolo de carga constante (PCC). Durante o PCV e PCC foi monitorada a área, força e pressão de contato no selim. No PCC, além destas, foi monitorado o grau de desconforto no selim. Os dados foram descritos na forma de média e desvio padrão considerando nível de significância de a=0,05. Os resultados demonstraram que as diferenças antropométricas e de desempenho entre os grupos foram diferentes, corroborando os diferentes níveis de condicionamento procurados. Foi observada correlação positiva e moderada entre o perímetro de quadril com a área de contato com o selim. Não houve diferença entre os grupos quando comparadas a área, força e pressão de contato para o PCV e PCC, sem efeito também do tempo de pedalada. As diferenças ocorreram nas análises intra-grupos. CR, em resposta a alterações na cadência de pedalada, não tem alterada a área, força e pressão de contato com o selim, sendo observado um efeito contrário sobre as mesmas variáveis quando alterada a potência de pedalada. CC, embora sem mudanças sobre a área de contato, tem modificada a força e pressão de contato em resposta tanto a alterações na cadência quanto potência de pedalada. O aumento da cadência e da potência de pedalada acarreta aumento e diminuição, respectivamente, da área, força e pressão de contato. CC parecem ser mais tolerantes ao desconforto durante o PCC. Os grupos não foram diferentes quando comparados os escores relacionados ao IIEF. Portanto, CC tem alterados de maneira mais destacada a área, força e pressão de contato com o selim em resposta a diferentes cargas de trabalho e são mais tolerantes ao desconforto perineal ao longo do tempo, indicativos de uma maior “flutuação” da pelve sobre o selim. Apesar das diferenças que caracterizam a prática de cada grupo, ciclistas recreacionais e competitivos possuem função erétil normal e semelhante. / This study aimed at assessment of exercise load and duration effects on saddle contact area, reaction force, pressure and comfort and its relationships with daily life habits and training characteristic that may underlie erectile dysfunction among cyclists. Fifteen recreational cyclists (CR) and 15 amateur competitive male (CC) athletes performed the trials. They were first tested for anthropometric characteristics and anamneses related to sport practice, life habits and international index of erectly dysfunction. All participants completed cycling protocols for (1) bike fit, (2) incremental maximal test to determine maximal power output, (3) variable power test (PCV) and (4) constant load test (PCC). Saddle area, reaction force, contact pressure and discomfort level were assessed during PCV and PCC. Data were presented for mean and standard-deviation for significance level of 0.05. The results indicated group differences for anthropometric and performance variables, which may results from different level of physical conditioning between groups. There was positive and moderated correlation between hip circumference and saddle contact area. No difference was observed between groups for area, force and pressure during PCV and PCC, as well any effect of exercise duration was observed. Significant differences were observed within-groups. CR did not altered saddle area, force and pressure when pedaling cadence was changed. In other hand, these variables were significantly affected by exercise load, which suggest that power output rather than pedaling cadence affect saddle pressure in CR. For CC, contact area unchanged, whereas force and pressure were influenced by changes in both pedaling cadence and power output. For this group, increase of cadence or power leaded to higher and lower saddle area, force and pressure, respectively. CC were more tolerant for discomforts while pedaling. There were no differences regarding scores related to erectile dysfunction that was normal between groups. In conclusion, CC present changes in saddle area, force and pressure when exercise load was changed. They also were more tolerant to perineal discomfort during prolonged cycling. Despite of differences in saddle pressure variables between groups, recreational and competitive cyclists had similar and normal erectile function.
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Disfunção erétil : um marcador precoce de doença aterosclerótica coronariana / ERECTILE DYSFUNCTION: an early marker of coronary atherosclerosis.Andrade, Weslley Santiago 25 March 2011 (has links)
Objective: To investigate the association between coronary atherosclerosis (CAD) and erectile dysfunction (ED) in men undergoing coronary angiography, according to the complexity of the CAD and the severity of ED and the power of the abridged five item version of the questionnaire International Index of Erectile Function (IIEF) in the diagnosis of CAD. Patients and Methods: A case study - control, conducted between January to November 2010 which evaluated 132 consecutive patients were submitted to coronary angiography divided into two groups according to presence (group 1, composed of 86 patients) or absence (group 2 - composed of 46) of CAD, which was defined by lesions with an area of stenosis greater than or equal to 50% of the diameter of the coronary vessel. Patients underwent IIEF-5 to assess the presence, degree and how long ago were suffering from erectile dysfunction and then was made the measure of the Syntax score for assessing the complexity of coronary lesions. Results: There is an independent association between ED and CAD with an odds ratio of 40.6 (95% CI 14.3 to 115.3 p <0.0001). The cutoff point 21, the IIEF-5 had a sensitivity of 91.2%, specificity of 78.3% and 87% accuracy for diagnosis of CAD. The ED was already present in patients with a period about twice as large (38.8 ± 2.3 months) than in patients without CAD. Patients without erectile dysfunction Syntax average score was 6.3 ± 3.5 while those who had moderate to severe erectile dysfunction was 39.0 ± 11.1. Conclusion: There is an independent association between ED and CAD and ED should be considered an early marker of CAD as well as its complexity and the questionnaire IIEF-5 has exceptional ability to diagnose it. / Objetivo: investigar a associação entre doença aterosclerótica coronariana (DAC) e a presença de disfunção erétil (DE), em homens submetidos à cinecoronariografia, de acordo com a complexidade da DAC e da gravidade da DE e o poder do questionário resumido do Índice Internacional de Função Erétil (IIEF-5) no diagnóstico de DAC. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle, realizado no período entre janeiro a novembro de 2010 no qual foram avaliados 132 pacientes, consecutivos, que foram submetidos à cinecoronariografia, divididos em dois grupos, de acordo com a presença (grupo1- composto por 86 pacientes) ou ausência (grupo 2- composto por 46) de DAC, que foi definida por lesões com área de estenose maior ou igual a 50 % do diâmetro do vaso coronariano. Os pacientes foram submetidos ao IIEF-5 para avaliar a presença, o grau e há quanto tempo eram portadores de disfunção erétil e realizada a medida do Syntax Score para avaliação da complexidade das lesões coronarianas. Resultados: Há associação independente entre DE e DAC com odds ratio de 40,6 (IC 95% 14,3 a 115,3 e p<0,0001). No ponto de corte 21 o IIEF-5 apresentou sensibilidade de 91,2%, especificidade de 78,3% e acurácia de 87% para o diagnóstico de DAC. A DE já estava presente nos pacientes com num período cerca de duas vezes maior (38,8 ± 2,3 meses) que nos pacientes sem DAC. Pacientes sem disfunção erétil a média do Syntax Score foi de 6,3 ± 3,5 enquanto os que apresentaram disfunção erétil moderada a grave foi de 39,0±11,1. Conclusão: Há associação independente entre DE e DAC, sendo que a DE deve ser considerada um marcador precoce de DAC bem como da sua complexidade e o questionário IIEF-5 tem capacidade excepcional para o seu diagnóstico.
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Fentolamina: aspectos farmacocinÃticos e farmacodinÃmica no corpo carvenoso humano / Phentolamine: pharmacokinetic aspects and pharmacodynamics in human corpus cavernosum. In vivo and in vitro studyLÃcio FlÃvio Gonzaga Silva 13 August 2003 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / DisfunÃÃo erÃtil (DE) Ã definida como uma inabilidade para conseguir e manter uma ereÃÃo para satisfaÃÃo sexual. A fentolamina um antagonista a-adrenÃrgico tem sido usado para tratar DE desde 1994, principalmente em combinaÃÃo com outros agentes vasoativos. Mais recentemente uma formulaÃÃo oral mesilato de fentolamina foi desenvolvida para a doenÃa. A droga relaxa corpo cavernoso peniano inibindo a-adrenÃrgicos receptores. Desde o artigo de Traish (1998) se tem especulado que a fentolamina pode relaxar o mÃsculo liso peniano por um mecanismo nÃo adrenÃrgico.
O objetivo deste estudo à compreender melhor a farmacocinÃtica da fentolamina (estudo in vivo) usando os dados de um teste de bioequivalÃncia, and investigar sua farmacodinÃmica no corpo cavernoso humano com o propÃsito de dirimir as dÃvidas sobre seu mecanismo nÃo adrenÃrgico neste sÃtio (estudo in vitro).
MÃtodos (estudo in vivo): Trinta e seis voluntÃrios sÃos, masculinos, (idade mÃdia 21,5 anos) foram admitidos no estudo cujo desenho consistia de um ensaio duplo cruzado randomizado, com uma Ãnica dose, comparando (regitinaÃ) a uma formulaÃÃo padrÃo de fentolamina (VasomaxÃ).
Estudo in vitro: Um total de 64 tiras isoladas de corpo cavernoso humano obtido de 16 doadores cadÃveres masculinos (16 â40 anos de idade) foram investigados. A atividade farmacolÃgica do relaxamento mediado pela fentolamina de fragmentos prÃ-contraÃdos de tecido erÃtil peniano foi estudada em banho de tecidos (meio nÃo adrenÃrgico/nÃo prostanÃide).
Resultados (estudo in vivo): a razÃo da mÃdia geomÃtrica de Cmax da formulaÃÃo de Regitinaà 40 mg foi 108.29% (90% CI = 98.58 â 118.96) da formulaÃÃo de Vasomax 40 mg. A razÃo da mÃdia geomÃtrica da [AUC(0-720 min)] da formulaÃÃo de Regitinaà 40 mg foi 102.33 (90% CI = 97.21 â 19= 07.72) da formulaÃÃo de Vasomaxà 40 mg. A mÃdia dos parÃmetros farmacocinÃticos da fentolamina foram Cmax 15,4 ng/mL, Tmax 50 min e t1/2 3 h.
(Estudo in vitro): A fentolamina causou relaxamento dependente da concentraÃÃo em tiras de corpo cavernoso humano prÃ-contraÃdas com o agonista a-adrenÃrgico fenilefrina bem como com os agentes nÃo adrenÃrgicos serotonina (10-4 M), prostaglandina F2a (10-4 M) e KCl (60 mM), com a melhor eficÃcia contra a fenilefrina (100% de relaxamento na concentraÃÃo de 10-3 M - IC50 = 1,5 x10-5 M).
A Tetrodotoxina (TTX â 10-6 M) (bloqueador de canal de Na+) e atropina (10-5 M) (inibidor do receptor muscarÃnico) nÃo alterou o relaxamento da fentolamina no mÃsculo liso peniano (54,6 Â 4,6% x 48,9 x 6,4%) (52,7 Â 6,5% x 58,6 Â 5,6%) (p > 0,05).
O relaxamento da fentolamina nas tiras de corpo cavernoso humano prÃ-contraÃdos com KCl (40 mM) foi significantemente atenuado por NG-nitro-L-arginine L-NAME (10-4 M) ( inibidor da NO sintetase) (59,7 Â 5,8% x 27,8 Â 7,1%) (p < 0,05) e 1H-[1,2,4] Oxadiazole [4,3-a]quinoxalin-1-one ODQ (10-4 M) (inibidor da guanilato ciclase) (62,7 Â 5,1% x 26,8 Â 3,9%) (p < 0,05).
O papel dos bloqueadores dos canais de K foram investigados. A glibenclamida (10-4 M) um inibidor do canal de potÃssio ativado por ATP (inibidor do KATP) causou uma inibiÃÃo quase completa (90%) do relaxamento da fentolamina em tiras de corpo cavernoso humano prÃ-contraÃdas com KCl (40 mM) (56,7 Â 6,3% x 11,3 Â 2,3%) (P < 0,05). InvestigaÃÃo com glibenclamida + L-NAME fez o mesmo efeito (54,6 Â 5,6% x 5,7 Â 1,4%) (p < 0,05). Os bloqueadores do canal de potÃssio dependente de CA++ (Kca) Charybdotoxina e apamina nÃo modificaram o relaxamento da fentolamina (54,6 Â 4,6% v 59,3 Â 5,2%)
ConclusÃo: Os parÃmetros farmacocinÃticos mÃdios da fentolamina foram similares aos reportados pela literatura cientÃfica. As duas formulaÃÃes da fentolamina foram consideradas semelhantes.
Os resultados dos estudos farmacolÃgicos da fentolamina sugerem que ela relaxa o corpo cavernoso de humanos tambÃm por mecanismo nÃo adrenÃrgico-nÃo colinÃrgico, ativando o canal de potÃssio KATP. / Erectile dysfunction (ED) is defined as the Inability to achieve or maintain an erection adequate for sexual satisfaction. Phentolamine an a-adrenergic antagonist has been used to treat ED since 1994, mostly in combination with other vasoactive agents. More recently oral formulation of Phentolamine mesylate were developed for the disease. The drug is thought to relax penile smooth muscle by a inhibition over a-receptors. Since the paper of Traish (1998) has been speculated that phentolamine may also relax penile smooth muscle by a non-adrenergic mechanism.
The aim of this study is to understand the pharmacokinetics aspects of Phentolamine (in vivo study) using the data from a bioequivalence test, and to investigate its pharmacodynamics with the purpose to clear its non-adrenergic mechanism in human corpus cavernosum (in vitro study).
Methods (In vivo study): Thirty six healthy male volunteers (mean age 21,5 years old) were enrolled in the study that consisted in a single dose, two-way randomized crossover design comparing one phentolamine formulation (regitinaÃ) to one standard phentolamine formulation (VasomaxÃ).
In vitro study: A total of 64 isolated human corporeal tissue strips obtained from 16 male donor cadaver (16 â40 years old) were investigate. The pharmacologic activity of phentolamine-mediated relaxation, of pre-contracted erectile tissue strips of human corpus cavernosum were studied in organ bath chambers(non-adrenergic mean).
Results: (in vivo study): Regitinaà 40 mg formulation Cmax geometric mean ratio was 108.29% (90% CI =
98.58 â 118.96 of Vasomax 40 mg formulation. Regitineà 40 mg formulation [AUC(0-720 min)] geometric mean ratio was 102.33 (90% CI = 97.21 â 19= 07.72) of Vasomaxà 40 mg formulation. The average phentolamine pharmacokinetics parameters were Cmax 15,4 ng/mL, Tmax 50 min and t1/2 3 h.
(In vitro study): Phentolamine caused concentration dependent relaxation in human corpus cavernosum strips pre-contracted with the a-adrenergic agonist phenylephrine as well as with the non-adrenergic serotonin (10-4 M), prostaglandin F2a (10-4 M) and KCl (60 mM) agents, with the best efficacy against phenylephrine (100% of relaxation at 10-3 M - IC50 = 1,5 x10-5M).
Tetrodotoxin (TTX â 10-6 M) (Na+ channel blocker) and atropine (10-5 M) (muscarinic receptor inhibitor) did not cause alterations in the phentolamine relaxation of the penile smooth muscle (54,6 Â 4,6% x 48,9 x 6,4%) (52,7 Â 6,5% x 58,6 Â 5,6%) (p > 0,05).
The relaxation of phentolamine of the human corpus cavernosum strips pre-contracted with KCl (40 mM) was significantly attenuated by NG-nitro-L-arginine L-NAME (10-4 M) (NO synthase inhibitor) (59,7 Â 5,8% x 27,8 Â 7,1%) (p < 0,05) and 1H-[1,2,4] Oxadiazole [4,3-a]quinoxalin-1-one ODQ (10-4 M) (inibidor da guanilato ciclase (62,7 Â 5,1% x 26,8 Â 3,9%) (p < 0,05).
The role of the K channel blockers were investigated. Glibenclamide (10-4 M) an inhibitor of ATP-activated K+ -channels (KATP- inhibitor) caused a almost completely inhibition (90%) of the human corpus cavernosum strips phentolamine relaxation, pre-contracted with KCl (40 mM) (56,7 Â 6,3% x 11,3 Â 2,3%) (P < 0,05). Investigation with Glibenclamide + L-NAME did the same effect (54,6 Â 5,6% x 5,7 Â 1,4%) (p < 0,05). Charybdotoxin and apamin (blockers of CA++-activated K+ channels â Kca) did not alter the phentolamine relaxations (54,6 Â 4,6% v 59,3 Â 5,2%)
Conclusion: The average phentolamine pharmacokinetics parameters were similar to the reported by scientific literature. The two drugs are bioequivalents for the rate and extent of absorption.
The results from the Pharmacologic studies suggest that Phentolamine relaxes human corpus cavernosum by a nonadrenergic noncholinergic mechanism activating the ATP-activated K+ -channel (KATP).
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Efeito da reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback sobre a função erétil de pacientes submetidos à prostatectomia radical: estudo prospectivo, controlado e randomizado / Effect of early posteoperative pelvic-floor biofeedback on erectile function in men undergoing radical prostatectomy: a prospective, randomized, controlled trialCristina Prota 25 November 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Disfunção erétil (DE) e incontinência urinária são complicações comuns em pacientes submetidos à prostatectomia radical (PR). Sabe-se que a reabilitação do assoalho pélvico com biofeedback pode antecipar o retorno da continência urinária; porém, os efeitos sobre a função erétil não são conhecidos. Neste trabalho estudou-se o efeito da reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback sobre a função erétil, após 12 meses da PR. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo, controlado e randomizado. Foram convidados a participar do estudo 56 pacientes sem disfunção erétil que escolheram a PR para tratamento do câncer de próstata localizado, e que poderiam cumprir a agenda de seguimento ambulatorial. A função erétil foi avaliada pelo índice internacional de função erétil (IIEF5). Foram considerados potentes os pacientes com escore IIEF 5 >= 20. Os pacientes foram randomizados para um grupo de tratamento (n=26), recebendo reabilitação do assoalho pélvico com biofeedback uma vez por semana e orientação para exercícios domiciliares ou para um grupo controle (n=26), no qual os pacientes receberam as instruções habituais do urologista. Durante o estudo, nenhum paciente recebeu tratamento com medicamentos para DE. Foram considerados continentes os pacientes que usavam no máximo um absorvente por dia. A associação entre recuperação da continência e recuperação da potência foi avaliada. RESULTADOS: Nove pacientes do grupo de tratamento e dez do grupo controle foram precocemente excluídos do estudo, antes da avaliação inicial do primeiro mês. As causas de exclusão foram: por abandono do programa (8 pacientes), complicações pós-operatórias (9), necessidade de radioterapia adjuvante (2). Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, índice de massa corpórea, presença de diabetes, bem como quanto à função erétil pré-operatória. Nos dois grupos observou-se significativa redução da função erétil. Após 12 meses da cirurgia 8 (47,1%) pacientes do grupo de tratamento recuperaram ereção, contra 2 (12,5%) pacientes no grupo controle (p=0,032). A redução do risco absoluto foi de 34,6% (3.8-64%)IC95%. O número necessário para tratar foi de 3 (1.5-17.2; IC95%). Foi observada forte associação entre recuperação da potência e da continência, de tal forma que a probabilidade de estar potente nos pacientes continentes foi 2,6 vezes maior do que nos pacientes incontinentes (p=0,017; [1,45-4,69] IC 95%). CONCLUSÃO: A reabilitação precoce do assoalho pélvico com biofeedback parece ajudar na recuperação da função erétil após a PR. A continência urinária foi um bom indicador da recuperação da função erétil, conferindo uma chance maior de sua recuperação. / INTRODUCTION: Erectile dysfunction (ED) and urinary incontinence are common complications in the early postoperative follow-up of patients undergoing radical prostatectomy (RP). Previous studies indicate that the preservation of potency is not associated with the recovery of urinary continence after RP. Although pelvic-floor biofeedback training (PFBT) may improve urinary continence following RP, its effects on the recovery of potency are unknown. METHODS: Fifty-two patients who elected PR for treatment of clinically localized prostate cancer and who could comply with the ambulatory treatment schedule were invited to participate in this prospective study. Patients were randomized for a treatment group (n=26) receiving PFBT once a week for 3 months and home exercises or a control group (n=26), in which patients received the usual instructions to contract the pelvic floor. Patients were not allowed to receive drug treatment for ED throughout the study duration. Erectile function was evaluated with the International Index of Erectile Function-5 (IIEF-5) before surgery and one, three, six and 12 months postoperatively. Patients were considered potent when they had a total IIEF-5 score of >= 20. Additionally, the continence status was assessed and patients were considered continent when the use of pads was <= 1/day. The association of continence and recovery of potency was evaluated. RESULTS: Nine patients in the treatment group and 10 in the control group were excluded due to failure to return for the evaluation (8 pts), postoperative complications (9 pts), need for adjuvant radiotherapy (2 pts). Preoperative assessment did not show differences in age, body mass index, and diabetes between the groups. There was a significant reduction in IIEF 5 scores after surgery in both groups. In the treatment group 8 (47.1%) patients recovered potency 12 months postoperatively, as opposed to 2 (12.5%) in the control group (p=0.032). The absolute risk reduction was 34.6% (95% CI: 3.8-64%). The number needed to treat was 3 (95% CI: 1.5-17.2). A strong association between recovery of potency and urinary continence was observed, with continent patients having a 2.6 higher chance of being potent than incontinent patients (p=0.017; 95% CI: 1.45-4.69). CONCLUSIONS: Early PFBT appears to have a significant impact on the recovery of erectile function after PR. Urinary continence status was a good indicator of erectile function recovery, with continent patients having higher chance of being potent than incontinent patients.
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