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Tips para o controle das complicações clinicas da hipertensão portal / TIPS for controlling clinical complications in portal hypertensionKisilevzky, Nestor Hugo 02 January 2006 (has links)
Orientador: Luiz Sergio Leonardi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T13:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivo: O propósito deste estudo foi avaliar a eficácia do procedimento denominado TIPS (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt) em pacientes com hepatopatia crônica e hipertensão portal, verificar a incidência de complicações e a existência de fatores prognósticos da evolução clínica. Casuística e Método: Foram revistos todos os procedimentos realizados numa única Instituição, por um único operador, entre 1996 e 2004. Quarenta e quatro pacientes, sendo 30 do sexo masculino e 14 do feminino e com idade média de 52 anos, todos de raça branca, foram submetidos a TIPS. O sintoma principal foi hemorragia digestiva alta em 28, ascite refratária em 11 e síndrome hepatorrenal em 5. Foram verificados os níveis séricos de bilirrubina, albumina, atividade de protrombina e creatinina. Observou-se que 9 eram Child-Pugh A, 24 eram Child-Pugh B e 11 eram Child-Pugh C. Resultados: O TIPS foi completado com sucesso em todos os pacientes (100%), verificando-se uma queda do gradiente pressórico P/S médio de 49,69% que foi estatisticamente significativa. Comprovou-se a melhora clínica em 35 pacientes (79,55%), sendo 24/28 pacientes com HDA, 8/11 pacientes com ascite refratária e 3/5 com SHR. A mortalidade geral PO foi de 13,64%, sendo mais incidente nos pacientes caracterizados como Child-Pugh C (45,45%). Os fatores mais relevantes de mau prognóstico foram o aumento da bilirrubina e do nível de creatinina e a diminuição na atividade de protrombina. Verificou-se que 75% dos pacientes sobreviveram durante o período de observação de um ano. A sobrevida média de pacientes Child-Pugh A foi de 11,5 meses, nos Child-Pugh B foi 10,97 meses e nos Child-Pudh C foi apenas 5,90 meses, evidenciando uma diferença estatisticamente significativa na sobrevida dos pacientes de acordo com a classificação de Child-Pugh. Foram observadas complicações relacionadas com o procedimento em 14 casos (31,80%). Comprovou-se a oclusão do TIPS em 5 pacientes. Conclusão: O TIPS foi eficiente para diminuir a pressão portal e resolver as complicações clínicas em pacientes com hepatopatia crônica e hipertensão portal. As complicações e a morbi-mortalidade relacionadas com o procedimento podem ser consideradas aceitáveis. A mortalidade foi diretamente influenciada por alguns fatores clínicos, tais como classe Child-Pugh C e elevação dos níveis séricos de bilirrubina e creatinina / Abstract: Purpose: the purpose of this study was to evaluate the efficacy of TIPS (Transjugular Intra-hepatic Portosystemic Shunt) in patients with chronic liver disease and portal hypertension, to verify the safety of the procedure and the complication rates directly related to it. The existence of prognostic factors of postoperative outcome was also verified. Casuistry and Method: all the cases of patients submitted to TIPS in a single Institution by a single operator during an 8-year period of time were reviewed. 44 patients, being 30 males and 14 females, with an average age of 52, all of them white, were submitted to TIPS. All the patients had chronic liver disease and portal hypertension having as main symptom recurrence of gastro-esophagic bleeding or congestive gastropathy in 28, refractory ascite in 11 and hepatorenal syndrome in 5. The serum levels of bilirubin, albumin, prothrombin time and creatinine were verified. Patients were stratified according to the Child-Pugh classification resulting that 9 were Child-Pugh A, 24 were Child-Pugh B and 11 were Child-Pugh C. Results: TIPS was successfully performed in all the patients (100%), verifying a fall in the mean porto systemic gradient pressure of about 49,69% (from 18,98 mmHg to 9,55 mmHg) that was statistically significant. Additionally, it was observed clinical improvement in 35 patients (79,55%), being 24 out of 28 patients with bleeding, 8 out of 11 patients with refractory ascite and 3 out of 5 with hepatorenal syndrome. The postoperative general mortality was 13,64% being the highest incidence in patients classified as Child-Pugh C (45,45%). The analysis of the clinical variables that characterized the patients showed that the most relevant factors associated to a poor outcome were high serum levels of bilirubin and creatinin and prolonged prothrombin time. Seventy five percent of patients survived during the first year of observation. The mean survival time was 11,5 months for patients Child-Pugh A, 10,97 months for patients Child-Pugh B and only 5,90 months for patients Child-Pugh C, evidencing a significant statistical difference in patients survival related to the Child-Pugh status. Complications directly related to the procedure were observed in 14 cases (31,80%). Additionally it was seen the occlusion of TIPS in 5 patients. Conclusion: TIPS is efficient to reduce portal pressure and to solve clinical complications in patients with chronic liver disease and portal hypertension. Complications and morbidity and mortality related to the procedure can be considered acceptable. Mortality was directly influenced by some clinical factors such as Child-Pugh class C, high bilirubin and creatinine levels which means, that a good selection should be done when TIPS is indicated. TIPS is a valuable tool to preserve patients who are in the waiting list for a liver transplantation / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Fatores preditivos ecoendoscópicos da recidiva de varizes esofágicas após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada / Echoendoscopic predictive factors for esophageal varices recurrence after eradication with band ligation in advanced chronic hepatic diseaseFred Olavo Aragão Andrade Carneiro 21 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A recidiva de varizes é frequente após tratamento endoscópico com ligadura elástica para a profilaxia secundária de hemorragia por rotura de varizes esofágicas em pacientes com doença hepática crônica avançada. Alguns estudos relacionaram tanto recidiva quanto ressangramento de varizes com características ecoendoscópicas de vasos paraesofágicos. OBJETIVO: Relacionar avaliações ecoendoscópicas de varizes paraesofágicas, veia ázigos e ducto torácico com recidiva de varizes após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada através de estudo prospectivo e observacional. MÉTODOS: A análise ecoendoscópica foi realizada antes da terapia com ligadura elástica e 1 mês após a erradicação endoscópica das varizes. Os diâmetros máximos das varizes paraesofágicas, da veia ázigos e do ducto torácico foram avaliados em localizações ecoendoscópicas prédeterminadas. Após a erradicação das varizes, os pacientes foram submetidos a endoscopias a cada 3 meses durante o período de 1 ano. Foi verificado se alguma das características ecoendoscópicas analisadas poderia predizer a recidiva das varizes. RESULTADOS: Um total de 30 pacientes completou o protocolo de seguimento por 1 ano. Dezessete (57%) pacientes apresentaram recidiva de varizes. Não houve relação entre os diâmetros máximos da veia ázigos e do ducto torácico com a recidiva de varizes. O diâmetro máximo de varizes paraesofágicas foi fator preditivo para recidiva de varizes em ambos os períodos avaliados. Os diâmetros das varizes paraesofágicas que melhor se relacionaram com recidiva de varizes foram 6,3 mm antes da ligadura elástica (sensibilidade de 52,9%, especificidade de 92,3% e área sob a curva ROC de 0,749) e 4 mm após a ligadura elástica (70,6% de sensibilidade, 84,6% de especificidade e área sob a curva ROC de 0,801). CONCLUSÃO: A medida ecoendoscópica do diâmetro das varizes paraesofágicas pode predizer a recidiva das varizes esofágicas no primeiro ano após a erradicação com ligadura elástica. O diâmetro de varizes paraesofágicas após a ligadura elástica é o melhor fator preditivo, pois apresenta menor valor de corte, maior sensibilidade e maior área sob a curva ROC / INTRODUCTION: Variceal recurrence after endoscopic band ligation for secondary prophylaxis is a frequent event. Some studies have reported a correlation between variceal recurrence and variceal re-bleeding with the endoscopic ultrasound (EUS) features of para-esophageal vessels. OBJECTIVE: A prospective observational study was conducted to correlate EUS evaluation of para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct with variceal recurrence after endoscopic band ligation variceal eradication in patients with in advanced chronic hepatic disease. METHODS: EUS was performed before and 1 month after endoscopic band ligation variceal eradication. Para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct maximum diameters were evaluated in pre-determined anatomic stations. After endoscopic band ligation variceal eradication, patients were submitted to endoscopic examinations every 3 months for 1 year. We looked for EUS features that could predict variceal recurrence. RESULTS: A total of 30 patients completed 1-year endoscopic follow-up. Seventeen (57%) patients presented variceal recurrence. There was no correlation between azygos vein and thoracic duct diameters with variceal recurrence. The maximum diameter of para-esophageal varices predicted variceal recurrence in both evaluation periods. Para-esophageal varices diameters that best correlated with variceal recurrence were 6.3 mm before endoscopic band ligation (52.9% sensitivity, 92.3% specificity, and 0.749 area under ROC curve); and 4 mm after endoscopic band ligation (70.6% sensitivity, 84.6% specificity, and 0.801 area under ROC curve). CONCLUSION: We conclude that paraesophageal varices diameter measured by EUS predicts variceal recurrence within one year after endoscopic band ligation variceal eradication. Paraesophageal diameter after variceal eradication is a better recurrence predictor, because it has lower cut-off parameter, higher sensitivity and higher area under the ROC curve
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Cromoscopia óptica com tecnologia de banda estreita versus cromoscopia com solução de Lugol no diagnóstico do carcinoma superficial de esôfago em pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Narrow band imaging versus chromoendoscopy with Lugols solution for esophageal squamous cell carcinoma detectionEdson Ide 22 July 2010 (has links)
Presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização da tecnologia de banda estreita com filtros ópticos (TBE) no rastreamento do carcinoma espinocelular do esôfago (CEC), utilizando como método comparativo a cromoscopia com a solução de Lugol. Trata-se de um estudo prospectivo de teste de diagnóstico, para o qual foram avaliados 129 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), com diagnóstico de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, em programa de rastreamento de tumores secundários, no período de agosto de 2006 a fevereiro de 2007. Os exames de endoscopia convencional, TBE e a cromoscopia com Lugol foram realizados consecutivamente em um mesmo procedimento, e as lesões encontradas foram registradas e submetidas a biópsias. Foram calculados para cada método valores da sensibilidade, especificidade, acurácia, valores preditivos positivos e negativos, valores de verossimilhança positivo e negativo. Foram diagnosticados nove carcinomas superficiais (7%), sendo cinco carcinomas in situ e quatro carcinomas intramucosos, todos detectados pelo TBE e pelo Lugol, porém apenas seis foram diagnosticados pelo exame convencional e destes, nenhum foi menor ou igual a 10 mm. A tecnologia de bandas estreitas com filtros ópticos (TBE) sem magnificação de imagem apresentou resultados superponíveis a cromoscopia com Lugol, método atualmente de escolha para rastreamento do CEC esofágico em grupos de pacientes de alto risco, portadores de tumores de cabeça e pescoço / Background and study aims: The aim of this study was to compare narrow band imaging (NBI) without magnification and chromoendoscopy with Lugols solution for detecting superficial esophageal squamous cell carcinoma in patients with head and neck cancer. Patients and methods: This is a prospective observational study of 129 patients with primary head and neck tumors consecutively referred to the Gastrointestinal Endoscopy Unit of Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School (FMUSP), Brazil, between August 2006 and February 2007. Conventional examinations, NBI and Lugol chromoendoscopy were consecutively performed, and the detected lesions were mapped, recorded and sent for biopsy. The results of the three methods were compared regarding sensitivity, specificity, accuracy, positive predictive value, negative predictive value, positive likelihood value and negative likelihood value. Results: Of the 129 patients, nine (7%) were diagnosed with carcinomas, five of which were in situ and four intramucosal. All carcinomas were detected through NBI and Lugol chromoendoscopy. Only six lesions were diagnosed by conventional examination, all of which were larger than 10 mm. Conclusions: Narrow-band imaging technology with optical filters has high sensitivity and high negative predictive value for detecting superficial esophageal squamous cell carcinomas and produces results comparable to those obtained with 2.0% Lugol chromoendoscopy in patients with head and neck cancer
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Influência do treinamento muscular respiratório no tônus do esfíncter inferior do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Effects of respiratory muscle training on lower esophageal sphincter pressure in patients with gastroesophageal reflux diseaseRenata Carvalho de Miranda Chaves 27 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Treinamento muscular inspiratório (TMI) tem se mostrado capaz de aumentar a espessura diafragmática. Sabe-se que o diafragma crural age como um esfincter externo do esfíncter inferior do esôfago (EIE), mas é desconhecido se pacientes com hipotonia do EIE se beneficiariam do TMI, a fim de aumentarem a pressão respiratória média (PRM), consequentemente havendo melhora dos sintomas de refluxo gastroesofágico. OBJETIVO: Determinar o resultado dos efeitos do TMI nas pressões respiratória média nos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico e seu efeito no tônus do esfíncter inferior do esôfago e compará-los com o grupo controle. MÉTODOS: Vinte pacientes foram incluídos no grupo caso e nove no grupo controle. Todos pacientes tinham a pressão expiratória máxima (PEM) entre cinco e 10mmHg e foram submetidos à manometria esofágica e teste de função pulmonar antes e após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) duas vezes ao dia. A medida da pressão inspiratória máxima (Pimax) foi aferida a cada duas semanas. O grupo caso teve o threshold IMT ajustado progressivamente, a cada quinze dias, sempre a 30% da nova Pimax. O grupo controle realizou o treinamento com o mesmo aparelho, sob uma pressão constante de 7cmH2O. O nível de significância estatística foi estabelecido a 5% (p £ 0,05). RESULTADOS: A média de idade do grupo caso foi 50,1 ± 18 e no grupo controle de 51,3± 11 anos. Após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT houve uma melhora na PRM em 15 (75%) pacientes, representando um ganho médio de 46,6% (p<0,01), enquanto no grupo controle, seis (66%) pacientes obtiveram um aumento médio de 26,2% (p<0,01). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p= 0,507). A PEM também aumentou quando comparada com a inicial (p<0,01), mas não diferiu entre os grupos (p= 0,727). Observou-se uma melhora na Pimax no grupo 1 (40% versus 19,6%). Houve um aumento na pressão expiratória máxima (Pemax) em ambos os grupos após as oito semanas de IMT (p< 0,05). CONCLUSÕES: O treinamento muscular inspiratório aumentou as pressões respiratória média e expiratória máxima ao longo das oito semanas em ambos os grupos. Não houve diferença com significância estatística entre os grupos sugerindo que o aumento na pressão do esfíncter inferior do esôfago ocorre independentemente da resistência aplicada ao threshold IMT. Mais estudos são necessários para determinar o impacto clínico desse aumento pressórico e confirmar ou afastar a manutenção dessas pressões a longo prazo / INTRODUCTION: Inspiratory muscle training (IMT) has been shown to increase diaphragm thickness. It is known that the diaphragmatic crural fibers act as an external LES, but it is unknown if patients with hypotensive lower esophageal sphincter (LES) would benefit from IMT increasing the mid-respiratory pressure (MRP), and as such relieving gastroesophageal reflux symptoms. AIM: Evaluate the effect of inspiratory muscle training on MRP in patients with gastroesophageal reflux disease and hypotensive LES and compare it with the control group. PATIENTS AND METHODS: Twenty consecutive patients (progressive loading group) and 9 controls (sham group) were included. All of them had end expiratory pressure (EEP) between 5 and 10mmHg and underwent esophageal manometry and pulmonary function tests before and after 8 weeks of training using a threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) twice daily. The maximal inspiratory pressure (Pimax) measurement was repeated each 2 weeks. The progressive loading group had their threshold IMT set at 30% of their new Pimax. Sham-treated patients (same device but minimal resistance to the air flow) had their threshold set at 7cmH2O and it was maintained constant during the period. The significance level was set at 5% (p £ 0.05). RESULTS: The mean age of progressive loading group was 50.1 ± 11.3 years and sham group was 51.3± 6.3. Following eight weeks of training using a threshold IMT there was an increase in MRP in 15 (75%) patients, representing an average gain of 46.6% (p<0.01), while in the sham group, six (66%) patients had their MRP raised with mean increase of 26.2% (p< 0.01). There was no significant difference between the groups (p= 0.507). EEP also increased when compared with before measured (p<0.01), but did not differ between groups (p= 0.727). It has also been observed an improvement in the Pimax in progressive loading group (40% versus 19.6%). It was observed a gain in the maximal expiratory pressure (Pemax) as well in both groups after the 8-week program of IMT (p< 0.05). CONCLUSION: Inspiratory muscle training increased MRP and EEP in patients of active and sham-treated group after an 8-week program. There was no significant statistical difference between groups suggesting that the increase in pressure at LES occurs regardless to the resistance loading of threshold IMT. Extended follow-up is necessary to document the long-term benefits of such improvements
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Avaliação do consumo de etanol e tabaco e dos hábitos alimentares como fatores preditivos para o desenvolvimento de câncer de esôfago em pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço / Evaluation of ethanol consumption, tobacco smoking and dietary habits as predictive factors for the development of esophageal cancer in patients with primary tumors in the head and neckAlessandra Rita Asayama Lopes Rossini 26 April 2007 (has links)
O carcinoma espinocelular é o principal tipo histológico de neoplasia esofágica, com o pico de incidência ocorrendo na 6ª década de vida, o que sugere a ação prolongada de agente(s) carcinogênico(s) do ambiente externo como fator etiológico. A associação entre câncer de cabeça e pescoço e esôfago é conhecida de longa data, ocorrendo em 2 a 36% dos pacientes, com risco relativo 10 a 30 vezes maior comparado ao da população em geral. Uma das hipóteses sobre a ocorrência de tumores malignos múltiplos baseia-se na teoria da cancerização de área (field cancerization) descrita por Slaughter et al. em 1953, a qual explica a ação de fatores causais atuando em conjunto sobre o trato aerodigestivo e originando a carcinogênese. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil, foi realizado um estudo retrospectivo com a finalidade de examinar pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço quanto a: prevalência de câncer esofágico, consumo de etanol, tabaco e hábitos alimentares como fatores de risco. No período de dezembro de 1995 a outubro de 2000, 326 pacientes com neoplasia primária de cabeça e pescoço foram avaliados clínica e endoscopicamente com auxílio de corante (cromoendoscopia com lugol). Foram detectados 36 casos de câncer esofágico (prevalência: 11,04%) e nos pacientes que desenvolveram segunda neoplasia maligna do esôfago, os seguintes fatores foram relevantes: idade precoce de início do consumo de etanol (p<0,05), maior duração e consumo semanal de etanol (p<0,05). Não se observou um risco maior de incidência de câncer de esôfago em relação ao consumo de tabaco isoladamente (p>0,05), porém, o consumo conjunto de tabaco e etanol foi relacionado a um risco maior de neoplasia de esôfago (p<0,05). Não foi demonstrada associação entre hábitos alimentares e a presença de um segundo tumor maligno de esôfago. / Spinocellular carcinoma is the predominant histological type of esophageal cancer with its peak incidence in the sixth decade of life, which suggests the long-term action of external carcinogenic agents as an etiologic factor. The association between head and neck cancer and esophageal cancer has long been known, occurring in 2 to 36% of the patients, with a relative risk 10 to 30 times higher compared to that of the general population. One of the hypothesis on the occurrence of multiple malignant tumors is based on the \"field cancerization\" theory described by Slaughter et al. in 1953. It explains the combined action of causal factors on the aerodigestive tract which leads to carcinogenesis. A retrospective study was conducted in Hospital das Clinicas of the Medical School of the University of São Paulo, Brazil, aiming at investigating patients with head and neck primary tumors for: the predominance of esophageal cancer, ethanol consumption, tobacco smoking and dietary habits as risk factors. From December 1995 to October 2000, 326 patients with primary head and neck tumors were clinically and endoscopically assessed with the use of Lugol\'s dye chromoendoscopy. 36 cases of esophageal cancer were detected (prevalence:11,04%) and in those patients that developed a second malignant tumor in the esophagus the following factors were relevant: ethanol consumption beginning at adolescence (p<0,05), longer duration of drinking habit and weekly consumption of ethanol (p<0,05). No increased risk of esophageal cancer was found associated with tobacco smoking alone (p>0,05), however, combined alcohol and tobacco consumption was found to increase the risk of esophageal cancer (p<0,05). No association was found between dietary habits and the presence of a second malignant tumor of the esophagus.
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Câncer do esôfago: repercussões metabólico-nutricionais da reconstrução do trânsito após esofagectomia; análise comparativa de gastroplastia versus coloplastia / Cancer of the esophagus: metabolic and nutritional repercussions of transit reconstruction after esophagectomy; comparative analysis of gastroplasty versus coloplastyOrlando Milhomem da Mota 29 September 2003 (has links)
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 97 pacientes portadores de carcinoma do esôfago quanto às complicações intra-operatórias, complicações pós-operatórias precoces, complicações pós-operatórias tardias, alterações digestivas e nutricionais, mortalidade pós-operatória, qualidade de vida e sobrevida até 24 meses, após a reconstrução do trânsito esofágico, comparando esofagocoloplastia versus esofagogastroplastia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A, reconstruídos com o colon (55 pacientes) e B, reconstruídos com o tubo gástrico (42 pacientes). A histologia foi carcinoma espinocelular nos grupos A e B em 96,4% e 92,9%, respectivamente, e adenocarcinoma nos grupos A e B em 3,6% e 4,8% respectivamente. A faixa etária média nos grupos A e B foi de 55,1anos e 58,1anos. As complicações intra-operatórias mais importantes foram a hemorragia nos grupos A e B respectivamente, (1,8% e 28,6%) com diferença significativa, e lesão do nervo recorrente laríngeo (grupos A e B 5,5% e 0%, respectivamente). As complicações pós-operatórias precoces mais freqüentes foram às fístulas cervicais com os seguintes percentuais: grupos A e B 36,4% e 50,0%, e as infecções com destaque para as broncopneumonias (nos grupos A e B 14,6% e 23,8%). Estenose de anastomose ocorreu nos grupos A e B em 14,6% e 14,3%, com boa resolução através da dilatação endoscópica. As complicações pós-operatórias precoces totais foram maiores nos pacientes do grupo B do que nos do grupo A, com significância estatística. A mortalidade pós-operatória nos grupos A e B foi de 9,1% e 14,3%. O ganho ponderal variou de 0 a 12kg nos 6 primeiros meses de pós-operatório, com média nos grupos A e B de 3,3kg e 3,2kg. A capacidade de deglutição foi definida como boa, quando o paciente não apresentasse nenhuma dificuldade em ingerir sólidos, pastosos e líquidos e verificou-se nos pacientes dos grupos A e B os seguintes dados: 54,6% e 42,9%, boa capacidade de ingestão. A satisfação com o procedimento, traduzindo assim uma melhor qualidade de vida em relação ao período pré-operatório, alcançou nos grupos A e B 54,6% e 42,9%. A sobrevida até 24 meses nos grupos A e B registrou 67,3% e 42,9%. Conclui-se que a esofagogastroplastia associou-se a maior sangramento intra-operatório, e maior taxa de complicações totais no pós-operatório precoce, cabendo a ressalva da diferença entre operações realizadas em um único e dois tempos cirúrgicos. Estenoses tardias ocorrem em ambos os grupos, as quais foram resolvidas facilmente através de dilatações endoscópicas com uma média de três para cada paciente, com intervalo entre uma e outra de três a quatro semanas. Ganho ponderal e alterações digestivas e nutricionais foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida até 24 meses foi maior entre os pacientes do grupo A, com significância estatística. A coloplastia foi superior a gastroplastia em relação a alguns aspectos pós-operatórios tardios, sendo que para a maioria das variáveis ambos os procedimentos se equipararam / Medical records of 97 patients with carcinoma of the esophagus were reviewed, retrospectively, to determine intra-operatory complications, as well as early and late post-operatory complications, digestive and nutritional changes, post-operatory mortality, quality of life and survival up to 24 months after the reconstruction of the esophageal transit, by comparing esophagocoloplasty and esophagogastroplasty. The patients were divided in two groups: Group A, those who had undergone colon reconstruction (55 patients) and Group B, those who had their gastric tube reconstructed (42 patients). Histology was consistent with spinocellular carcinoma in groups A and B, with 96.4% and 92.9% respectively, while adenocarcinoma was a finding in groups A and B for 3.6% and 4.8% individuals, respectively. The average age for group A and B patients was 55.1 and 58.1 years. The most important intra-operatory complications were hemorrhage in group A and B patients, representing, respectively, 1.8% and 28.6%, with a significant difference, and a lesion of the recurrent laryngeal nerve (the figures for groups A and B are 5.5% and 0%, respectively). The most frequent early post-operatory complications were cervical fistulas, with the following percentages for group A and B patients, 36,4% and 50.0%, followed by infections. The most prevalent of those were bronchopneumonias (which represented 14.6% and 23.8% in group A and B patients, respectively). Stenoses of the anastomosis were noticed in 14.6% and 14.3% patients of groups A and B, with good resolution through endoscopic dilation. Total early post-operatory complications were higher for group B patients than for group A patients, with statistical significance. Post-operatory mortality in groups A and B was of 9.1% and 14.3%. Weight gain varied between 0 to 12 kg, in the first 6 months after the procedure, and the average figures were 3.3 kg and 3.2kg, for group A and B patients. The ability to swallow was defined as good when the patient didn\'t have any problems ingesting solid, creamy and liquid food, and it was possible to observed the following percentages in the two groups: 54.6% and 42.9%. In groups A and B 70.9% and 64.3% of the patients were satisfied with the procedure, which would represent better quality of life. relative to the pre-operatory status. Survival up to 24 months in groups A and B was recorded as 67,3% and 42,9%. It is then possible to conclude that an esophagogastroplasty was associated with more intra-operatory bleeding and a higher rate of total complications during the early post-operatory phase. It is worthwhile pointing out, at this time, that there was an outcome difference between surgery being performed as one or two separate procedures. Late stenoses happened in both groups and were easily solved through endoscopic dilations, an average of 3 per patient, at three to four week intervals. Weight gain and digestive and nutritional changes were similar for both groups. Survival within 24 months was greater for group A patients, a fact which proved to be statistically significant. Coloplasty was considered a better procedure than gastroplasty with regards to some late post-operatory aspects, but for most of the variables, both procedures can be considered equivalent
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Efeito da fisioterapia respiratória nas complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos à esofagectomia / Effect of chest physiotherapy on respiratory complications in patients undergoing oesophagectomyAdriana Claudia Lunardi 30 November 2006 (has links)
Objetivo: O presente estudo avaliou o efeito dos cuidados de fisioterapia respiratória, no período pós-operatório, na incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos à esofagectomia. Métodos: Este estudo retrospectivo avaliou 70 pacientes consecutivos (nenhuma exclusão) divididos em 2 grupos: controle (GC; N=30) e fisioterapia respiratória (GFR; N=40). As informações referentes aos períodos pré, peri e pós-operatório foram obtidas através do prontuário médico dos pacientes. Resultados: Os pacientes dos GC e GFR apresentaram média de idade (53,57 ± 12,51 vs 56,55 ± 14,23 anos) e de índice de massa corpórea (22,38 ± 3,41 vs 22,68 ± 3,91 kg/m2) semelhantes, assim como o percentual de diagnóstico de neoplasia que foi de 80% em ambos os grupos. As durações da cirurgia e da anestesia também foram similares entre GC e GFR, respectivamente (370 vs 390 min e 483,83 ± 98,45 vs 496,88 ± 125,77 min). Os pacientes submetidos à esofagectomia que receberam cuidados de fisioterapia respiratória (GFR) apresentaram uma redução nas complicações pulmonares quando comparado com o grupo controle (15,0% vs 36,3%; p<0,05). Esta foi conseqüente à redução na incidência de derrame pleural (10% vs 23%), atelectasia (2,5% vs 3,3%) e broncopneumonia (2,5% vs 10%). Foi também verificado que os pacientes do GFR fizeram menor uso de antibióticos (cefalosporina de 3ª geração), com finalidade terapêutica (p<0,05) e permaneceram menos tempo com o dreno no hemitórax direito (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que os cuidados de fisioterapia respiratória no período pós-operatório reduzem a incidência de complicações respiratórias, beneficiando os pacientes submetidos à esofagectomia. / The main goal of the present study was to evaluate the effect of late postoperative chest physiotherapy on pulmonary complications in patients submitted to oesophagectomy. This retrospective study involved a sample of 70 consecutive oesophagectomy patients (none excluded) who were divided into two groups as follows: control group (no physiotherapy) and chest physiotherapy group. Patients receiving chest physiotherapy were not submitted to positive airway pressure ventilation. Our results show that patients in the control group were similar to those in the chest physiotherapy group in terms of age and body mass index (53.5 ± 12.5 years vs. 56.5 ± 14.2 years; 22.3 ± 3.4 kg/m2 vs. 22.6 ± 3.9 kg/m2). Patients in the control group and chest physiotherapy group, respectively, also presented the same rate of surgery for malignant disease (80% vs. 80%), surgical time (370 vs. 390 min) and anaesthesia duration (483.8 ± 98.4 min vs. 496.8 ± 125.7 min). Patients in the chest physiotherapy group less frequently presented pulmonary complications (15% vs. 36.3%; p < 0.05), pleural effusion (10% vs. 23%), atelectasis (2.5% vs. 3.3%), and bronchopneumonia (2.5% vs. 10%). Among chest physiotherapy group patients, antibiotic (thirdgeneration cephalosporins) treatment regimens were of shorter duration (p < 0.05). In addition, right hemithorax drainage was less prolonged among the chest physiotherapy group patients (p < 0.05). Our results suggest that chest physiotherapy reduces pulmonary complications in patients undergoing oesophagectomy.
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Estudo comparativo de duas modalidades de mensuração do refluxo gastroesofágico: pHmetria esofágica convencional e pHmetria sem cateter / Comparative study of two modes of gastroesophageal reflux measuring: conventional esophageal pH monitoring and wireless pH monitoringRimon Sobhi Azzam 02 September 2009 (has links)
A pHmetria esofágica é considerada o melhor método diagnóstico do refluxo ácido gastroesofágico. Contudo, é bastante incômoda e restringe consideravelmente as atividades cotidianas do paciente. A pHmetria sem cateter foi desenvolvida para contornar tais limitações. OBJETIVOS: Comparar as pHmetrias convencional e sem cateter em relação: ao grau de incômodo e limitações das atividades cotidianas, à ocorrência de falhas técnicas relevantes, à capacidade de detecção do refluxo e de relacionar as queixas clínicas com o mesmo. Objetiva-se também, verificar se a monitorização mais prolongada (48 horas) oferece vantagens em relação à monitorização usual (24 horas). MÉTODOS: Foram estudados, de modo prospectivo, 25 pacientes encaminhados para realização de pHmetria esofágica, com sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico, como queixa predominante. Todos pacientes foram submetidos à entrevista clínica, manometria esofágica e realização, com período inicial simultâneo, de pHmetrias com cateter (24 horas) e sem cateter (48 horas). Foi aplicado questionário para avaliação do grau de incômodo, após o término das pHmetrias. RESULTADOS: Quanto ao incômodo na introdução dos sensores de medida de pH, quinze (60%) pacientes apontaram a cápsula como mais incômoda e dez (40%) o cateter (p=0,327). Durante a monitorização, o incômodo foi menor no segundo dia em relação ao primeiro, em todos os itens do questionário (p<0,05). Houve queda precoce da cápsula em um (4%) paciente e nenhuma falha técnica relevante na pHmetria com cateter (p=0,463). As porcentagens de tempo de refluxo (total, ortostático e supino) foram mais elevadas na pHmetria sem cateter (p<0,05). O Índice de Sintomas foi positivo em 12 (48%) pacientes na pHmetria com cateter e em 13 (52%) na pHmetria sem cateter (p=0,777). O Índice de Sintomas foi positivo em 13 (52%) pacientes na pHmetria por tempo usual (24h) e em 14 (56%) na mais prolongada (48h) (p=1,000). CONCLUSÕES: Nas condições da presente pesquisa: 1) Não há diferença significante entre as duas modalidades de pHmetria, em relação ao grau de incômodo na introdução dos sensores de pH (cápsula X cateter) e nem quanto à ocorrência de falhas técnicas relevantes durante o exame; 2) A monitorização do refluxo pela pHmetria sem cateter é menos incômoda que a com cateter. A pHmetria sem cateter detecta refluxo em porcentagens superiores aos detectados pela pHmetria convencional; 3) Os dois métodos de pHmetria têm capacidades semelhantes de relacionar as queixas clínicas com o refluxo; 4) A monitorização mais prolongada (48h) não proporciona incremento significante na capacidade de relacionar as queixas clínicas com o refluxo, em relação à monitorização por tempo usual (24h). / Esophageal pH monitoring is considered to be the gold standard for the diagnosis of gastroesophageal acid reflux. However, this method is very troublesome and considerably limits the patients routine activities. Wireless pH monitoring was developed to avoid these restrictions. OBJECTIVES: To compare conventional and wireless pH monitoring in relation to: routine activity limitations and degree of discomfort, the occurrence of relevant technical failures, the ability to detect reflux and to correlate the clinical symptoms to it. An additional objective is to determine if longer monitoring (48-hour) offers any advantages over usual monitoring (24-hour). METHOD: Twenty-five patients referred for esophageal pH monitoring and with typical symptoms of gastroesophageal reflux disease as the main complaint were studied prospectively. All patients underwent clinical interview, esophageal manometry and were submitted, with a simultaneous initial period, to 24-hour catheter pH monitoring and 48-hour wireless pH monitoring. After each pH-metry the patients completed a questionnaire on the degree of discomfort. RESULTS: Fifteen (60%) patients reported a higher level of discomfort to introduce the capsule and ten (40%) to introduce the catheter (p=0.327). For all questionnaire items, less discomfort was reported during the second day of monitoring in comparison to the first day (p<0.05). Early capsule detachment occurred in one (4%) case and there were no relevant technical failures with the catheter pH monitoring (p=0.463). Percentages of reflux time (total, upright and supine) were higher with the wireless pH monitoring (p<0.05). The Symptom Index was positive in 12 (48%) patients with catheter pH monitoring and in 13 (52%) with wireless pH monitoring (p=0.777). The Symptom Index was positive in 13 (52%) patients with usual 24-hour pH-metry and in 14 (56%) with longer pH-metry (48-hour) (p=1.000). CONCLUSIONS: Under the conditions of the current research: 1) No significant differences were reported between the two methods of pH monitoring, in relation to the degree of discomfort to introduce the pH sensors (capsule X catheter) or in regard to relevant technical failures; 2) During pH monitoring, the wireless system is better tolerated than the catheter. Wireless pH monitoring detected higher percentages of reflux time than the conventional pH-metry; 3) The two methods of pH monitoring were comparable in correlating the clinical symptoms with the reflux; 4) The longer 48-hour pH monitoring does not significantly improve the ability to correlate the clinical symptoms with the reflux in relation to the 24-hour pH monitoring.
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Detecção e quantificação de DNA de Trypanosoma cruzi em portadores de megaesôfago / Detection and quantitation of Trypanosoma cruzi DNA in patients with megaesophagusBatista, Angelica Martins, 1983- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Sandra Cecília Botelho Costa, Eros Antonio de Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:16:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Atualmente, o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas crônica baseia-se em métodos sorológicos convencionais. Entretanto, resultados falso-negativos e falso-positivos podem ocorrer. A hemocultura também pode ser utilizada como método diagnóstico, mas sua sensibilidade é limitada na fase crônica. Métodos diagnósticos baseados em princípios de biologia molecular vêm sendo estudados e a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) tem sido a técnica mais utilizada ultimamente. Este estudo teve como objetivo principal avaliar o desempenho da PCR qualitativa e quantitativa no diagnóstico da doença de Chagas em pacientes portadores de megaesôfago. Foram estudadas amostras de DNA de sangue de 26 pacientes com sorologia não reagente ou inconclusiva e de 33 pacientes soropositivos para doença de Chagas. O alvo genético mais adequado para PCR qualitativa, que apresentou maior positividade, foi o Sat-DNA de T. cruzi. Quando comparada com os resultados de PCR quantitativa, houve concordância de 72,72% em ambos os grupos. Além disso, observou-se que todos os pacientes com hemocultura positiva apresentaram PCR qualitativa positiva. A metodologia quantitativa, embora considerada altamente sensível, não detectou DNA de T. cruzi em uma amostra de paciente com hemocultura positiva. Nossos resultados indicam um possível subdiagnóstico da doença de Chagas em pacientes com megaesôfago devido aos exames sorológicos negativos ou inconclusivos. A PCR qualitativa mostra-se uma ferramenta útil para esclarecimento da etiologia do megaesôfago e, por apresentar positividade semelhante à qPCR, não se justifica o uso de metodologia quantitativa para fins exclusivamente diagnósticos / Abstract: Current laboratory diagnosis of chronic Chagas disease relies on conventional serological tests but false-positive and false-negative results may occur. Hemoculture can also be used as a diagnostic method but its sensitivity in chronic phase is limited due to the low/intermittent parasitemia. Molecular diagnosis methods have been studied and the main technique that has been extensively tested is the Polymerase Chain Reaction (PCR). This study aimed to evaluate the qualitative and quantitative PCR performance for diagnostic purposes in patients with megaesophagus. We studied DNA blood samples from 26 patients with negative or inconclusive conventional serology for Chagas disease and from 33 patients with positive serology. The most suitable target for qualitative PCR presenting high positivity was the Sat-DNA of T. cruzi. When compared to the quantitative results, the concordance between the two molecular methods in both groups was 72.72%. In addition, we observed that all patients with positive results of hemoculture had positive qualitative PCR. The qPCR methodology although highly sensitive could not detect minimal amounts of T. cruzi DNA in one patient with positive hemoculture. Our results indicate a possible misdiagnosis of patients with megaesophagus given by the negative or inconclusive serology for Chagas disease. Due to its good performance, the qualitative PCR is a useful tool to determine the megaesophagus etiology / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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How to Realize a Septotomy of the Gastrointestinal Tract Through Natural Orifices,Without Incision ?Huberland, Francois 25 May 2021 (has links) (PDF)
Gastrointestinal (GI) septa are pathological entities whereby a wall of tissue is present in the GItract, resulting in symptoms such as dysphagia and regurgitation. They can be associated withconditions such as esophageal diverticula or upper gastrointestinal duplication, or post-surgicalcomplications such as candy cane syndrome. Current treatments involve interventions by eitherhighly skilled endoscopists or invasive surgery. We suggest the use of compression anastomosis toachieve endoscopic septotomy, relieving the patients of their symptoms. Compression anastomosisusing rings, clips, magnets, and wires or rubber bands (though not named as such for these last two)has previously been described in the literature. We propose the use of a combination of MagneticCompression Anastomosis (MCA) and what we have defined as Wire Compression Cutting (WCC),both involving progressive pressure application to induce ischemia, necrosis, inflammation, andfibrosis with regeneration. This PhD thesis describes the development of a novel medical devicedesigned to achieve the aforementioned process, from initial conception to detailed constructionby a specialized company, based on clinical and technical requirements defined in collaborationwith physicians and from latest regulations. This device, the MAgnetic Gastrointestinal UniversalSeptotome (MAGUS), consists of two magnetic boxes linked by a self-retractable wire. The wire isactivated by a spring coil system located inside the two magnetic boxes. This MAGUS MagneticDevice (MMD) is designed to be used with the MAGUS Delivery System (MDS), a catheter to whichit is attached, enabling the physician to mobilize each magnet independently during the procedure.To assess that the MAGUS meets the technical requirements of the procedure, and to mitigateagainst all possible risks that were identified through Failure Mode and Effects Analysis, verificationtests were performed in combination with animal testing. Clinical trials started in February 2020at Erasme Hospital with good preliminary results. Finally, to make the procedure more accessiblefor less experienced physicians, future improvements on the delivery catheter and procedure areproposed. / En gastroentérologie, un septum est défini comme une paroi de tissu séparant deux cavités. Ce typede structure peut être la cause de symptômes tels que de la dysphasie ou des vomissements. Il estcausé soit par des pathologies, comme les diverticules ou duplications de l’oesophage, soit par descomplications chirurgicales, comme le syndrome dit du "candy cane". Le traitement classique estla chirurgie mais celle-ci est liée à un haut taux de mortalité et morbidité. Ces dernières années,de nouvelles techniques endoscopiques ont été proposées, mais la plupart de celles-ci nécessitentl’intervention de médecins très expérimentés. Le travail développé dans cette thèse propose d’utiliserle concept d’anastomose par compression pour réaliser une découpe de ce septum. L’anastomosepar compression a été abondamment traitée dans la littérature. Cette compression est réalisée pardes anneaux, des clips, des aimants, des élastiques, ou du fil. Afin de réaliser cette septotomie,nous proposons donc de combiner l’anastomose par compression magnétique et ce que nous avonsappelé la découpe par compression par fil (Wire Compression Cutting), qui consiste à appliquer unepression, pour induire de l’ischémie, de la nécrose, de l’inflammation, et enfin de la régénérationcombinée à de la fibrose. Deux cahiers des charges, l’un clinique et l’autre technique, ont été réalisés;ceux-ci se basent sur la littérature sur le sujet, des échanges avec des médecins, et les normeset régulation actuellement d’application. Dans la suite du travail, le développement techniquedu MAGUS (MAgnetic Gastrointestinal Universal Septotome) est décrit, de l’idée à la premièreutilisation sur patients. Ce dispositif permet de réaliser cette compression, à l’aide de deux aimantsreliés par un fil rétractable. Cette solution épurée permet ainsi de découper différentes tailles deseptum, en une seule endoscopie, et sans incisions, réduisant le risque de perforation. Le "MAGUSMagnetic Device" a été conçu avec son outil dédié, le "MAGUS Delivery System", permettant defaciliter la mise en place du dispositif par endoscopie. Afin de vérifier que les caractéristiquestechniques définies au préalable sont bien remplies, et de réduire les dangers identifiés par uneanalyse de risque, des tests de vérifications ont été réalisés, en parallèle d’essais de faisabilité sur descochons. Les premières études cliniques ont commencé en février 2020 à l’Hôpital Erasme, donnantdes résultats préliminaires très encourageants. Ces premiers traitements ont notamment permisde prouver la faisabilité de la découpe par compression par fil. Ce travail est conclu en proposantdes améliorations pour le dispositif de pose, afin de faciliter sa prise en main, ainsi que de futuresnouvelles applications cliniques. / Doctorat en Sciences de l'ingénieur et technologie / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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