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Un lugar en el mundo: palabra, saberes musicales e identidad en el Perú del siglo XVII / Un lugar en el mundo: palabra, saberes musicales e identidad en el Perú del siglo XVIIVéliz Cartagena, Mauricio 12 April 2018 (has links)
This article examines the representation of musical culture in three Peruvian authors of the seventeenth century. Analysis of their written works highlights the presence and usage of musical knowledge through which these historical actors demonstrate a capacity to construct in writing an individual and collective identity in colonial society. / El presente artículo examina la forma por la cual se hace presente una cultura musical en tres personajes históricos del Perú del siglo XVII. A partir del análisis de algunos textos producidos por estos, se constata la presencia y utilización de un conjunto de saberes musicales por medio de los que se demuestra la capacidad de estos personajes para construir, desde la palabra, una identidad de orden individual y colectiva en la sociedad de la época.
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Reich, Espinosa e a educação / Reich, Espinosa, and the EducationDaniel Camparo Avila 13 December 2010 (has links)
Wilhelm Reich (1897-1957), psicanalista dissidente austríaco, e Benedictus de Espinosa (1632- 1677), filósofo holandês, são autores cujas obras convergem na luta por um ser humano livre e ativo, contribuindo à composição de perspectivas educacionais voltadas ao desenvolvimento da potência humana. Este estudo teórico focaliza, no âmbito da educação, as ideias deixadas por esses dois pensadores. Para tanto, realizou-se, em especial, a leitura da Ética e do Tratado Teológico-Político, de Espinosa, e de Os pais como educadores I: a compulsão a educar e suas causas, Sobre o onanismo, A função do orgasmo e Psicologia de massa do fascismo, de Reich. Realizou-se, também, a tradução do artigo The parental attitude toward infantile masturbation, de Reich, assim como o acompanhamento de comentadores de ambos os autores. Reich e Espinosa denunciam uma vida tomada pelo medo irracional, que, todavia, persevera em existir no abandono de sua potência. O medo, portanto, não seria apenas um afeto útil à preservação da vida frente aos perigos, como também estaria envolvido na produção do desejo de submissão e da tendência à obediência, de modo que diferenciamos, acompanhando os autores, o medo de um mais-medo. Com relação à origem do estímulo, o medo corresponde a um perigo externo e real que ameaça a vida, e o mais-medo a um perigo interior e imaginário, relativo à satisfação do desejo. Quanto à determinação dessas reações, o medo constitui uma reação ativa, pois decorre da natureza mesma do sujeito. O mais-medo, por sua vez, é uma reação passiva, determinada por um processo de produção social e contraditório à sua natureza. O medo, portanto, não deve ser considerado uma fraqueza, mas expressão da potência natural do ser humano, ao passo que o mais-medo escraviza essa força promovendo impotência. Uma perspectiva educacional vinculada à moral autoritária e ao imaginário do sistema do medo só pode, portanto, contribuir à formação de indivíduos fragilmente constituídos, expropriados de sua potência de vida e desejosos de servir a qualquer um que se apresente como portador de uma força capaz de lhes garantir a própria existência. Nesse horizonte, uma educação para a potência não consiste em uma educação contra o medo, tarefa que abrigaria a abdicação a uma capacidade essencial humana. Pelo contrário, trata-se de uma formação pautada pela experiência e conhecimento de si, descoberta dos medos reais e combate ao mais-medo / Wilhelm Reich (1897-1957), Austrian dissentient psychoanalyst, and Benedictus de Spinoza (1632-1677), Dutch philosopher, are authors which works converge at the struggle for a free and active man, leading to the composition of educational perspectives heading human power. This theoretical study focus on the contributions, by both these thinkers, at the educational ambit. Thus, we have read Spinozas Theological-Political Treatise and Ethics and Reichs Parents as educators I: the compulsion to educate and its causes, About masturbation, The function of orgasm and Mass Psychology of fascism, as well as commentators of both authors. We have also translated Reichs article The parental attitude toward infantile masturbation. Reich and Spinoza denounce a life taken by fear, that strains yet in existing through the abandon of its power. Fear, therefore, is not only an useful affect in life preservation against dangers, but is also involved in the production of submission desire and the trend to obey, by which we differ, following the authors, the fear of a plus-fear. In relation to the stimulus origin, fear matches a real and external danger that threatens life, while plus-fear addresses an imaginary and internal fear, related to the satisfaction of desire. As to the determination of these reactions, fear constitutes an active reaction, as it follows the nature of the individual. Plus-fear, on the other hand, is a passive reaction determined by a process of social production, and contradictious to its nature. Fear, therefore, must not be considered a weakness but an expression of human being natural power, whilst plus-fear enslaves this power bringing about impotency. An educational perspective linked to the authoritarian moral and the images of the fear system can only, thus, contribute to the formation of fragile individuals expropriated of their life power and wishful of serving anyone that presents himself as conveying a transcendental power liable to guarantee his existence. In this horizon, an education to the power does not consist in an education against fear, assignment that would shelter the abdication of a essential human ability. On the contrary, it refers to a formation driven by experience and self knowledge, discovery of the real fears, and the struggle against plus-fear
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Néoréalisme et cinéma cubain : une influence à l'épreuve de la Révolution (1951-1962) / Neo-realism and Cuban cinema : an influence put to the test of the Revolution (1951-1962)Poirier, Emilie 26 November 2014 (has links)
Entre le début des années cinquante et la fin des années soixante, nombre de réalisations symptomatiques des nouveaux cinémas latino-américains se trouvent influencées par le néoréalisme italien. Le cinéma cubain est généralement associé à ce phénomène, et les relations privilégiées entretenues avec le scénariste italien Cesare Zavattini participent pour beaucoup à confirmer cet état de fait. Pourtant, après 1959, de multiples contradictions viennent remettre en question cette filiation néoréaliste supposée et maintes fois réaffirmée. L’étude menée cherche ainsi à reconsidérer l’allégation de départ et à mesurer l’impact de la Révolution cubaine sur cette interrelation cinématographique / From the early fifties to the late sixties, a certain number of films, representing the new paths of latin-american cinema, were influenced by the italian neo-realism. Cuban cinema is usually perceived as a part of this phenomenon and, mainlyamongst other things, the privileged relations with the italian screenwriter Cesare Zavattini tend to confirm this statement. However, after 1959, many contradictions rise up and lead to question this so-called filiation, still many times re-affirmed. It is the aim of the present study to question the former statement and measure the impact of the Cuban Revolution on this cinematographic inter-relation
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Pax spinozana: direito natural e direito justo em Espinosa / Pax spinozana: natural law and just law in SpinozaAndrade, Fernando Dias 14 February 2001 (has links)
Esta pesquisa defende especialmente quatro teses: primeiro, a idéia de que a filosofia polí-tica de Espinosa exprime uma filosofia do direito, e que é necessário considerar o Espinosa filósofo da política não apenas um pensador do direito e da lei, como um autêntico jurista que dialoga com as teorias jurídicas do seu tempo e mesmo anteriores à tradição jusnatura-lista moderna (e que também, no que isto é relevante, torna-se um precursor da teoria jurí-dica contemporânea); segundo, a idéia de que Espinosa elabora uma teoria do direito natural e do direito civil que esvazia por completo a legitimidade dos termos centrais do jusnatura-lismo e produz, com isto, uma aniquilação do jusnaturalismo em seu pleno auge (basta lembrar que é o momento em que Pufendorf está elaborando os seus primeiros textos so-bre o direito natural e das gentes), o que exige uma linguagem jurídica e política que extingue a conceitografia jusnaturalista, e que também torna Espinosa um antijusnaturalista antes de Hegel; terceiro, a idéia de que a sua teoria político-jurídica antijusnaturalista é uma teoria da política enquanto democracia e da legitimidade enquanto justiça ou justeza na democracia, o que também o torna uma referência antipositivista antes, por exemplo, de John Rawls, e um jurista do direito justo antes, por exemplo, de Stammler; finalmente, a idéia de que a teo-ria espinosana da democracia exprime um pacifismo teórico em termos seiscentistas (não na perspectiva de uma ciência política acerca da guerra e da paz, na perspectiva ética e ontológica da experiência política: uma ética jurídica ou uma teoria da justiça, em termos espinosanos). Realizado, este projeto permite não apenas a sistematização da filosofia jurí-dica de Espinosa, como permite também uma análise inspirada em Espinosa dos funda-mentos da ordem jurídica, assim como de todo o pensamento atrelado a essa prática. Tal análise, a propósito, não é uma excentricidade filosófica por dois motivos: primeiro, por-que é exatamente o que o próprio Espinosa havia reservado para os últimos capítulos de seu Tratado político; segundo, porque em não poucos aspectos a prática jurídica contempo-rânea está equivocadamente distante da idéia espinosana do direito enquanto direito democrático, concepção produzida por um racionalismo jurídico que deseja dar acesso simultaneamente ao verdadeiro e ao pacífico. / There are four main ideas in this thesis: first, the idea that Spinozas political philosophy expresses a philosophy of law, and that it is necessary to consider Spinoza as a political philosopher not only as a thinker about right and law but also as an authentic jurist who has a dialogue with the legal theories of his time and even with those who came before the modern jusnaturalist tradition (and who also in what is relevant, becomes a pioneer of con-temporary legal theory); second, the idea that Spinoza formulates a theory of natural right and civil right that totally discredits the legitimacy of the core terms of jusnaturalism in its prime (this is the time when Pufendorf is preparing his first writings about natural right and peoples right), which demands a juridical and political language that abolishes the jusnaturalist concepts, and which also makes Spinoza an anti-jusnaturalist before Hegel; third, the idea that his anti-jusnaturalist political-legal theory is a theory of politics as de-mocracy and of legitimacy as justice or fairness in democracy, which also makes him an an-ti-positivist reference before, for example, John Rawls, and a jurist of the fair right before, for example, Stammler; and finally, the idea that the Spinozian theory of democracy ex-presses a theoretical pacifism in sixteenth century terms (not in the perspective of a politi-cal science abut war and peace, but in the ethical and ontological perspective of political experience: a juridical ethics or a theory of justice, in Spinozian terms). Implemented, this project allows not only the systematization of the Spinozian legal philosophy, but also an analysis (inspired in Spinoza) of the foundations of the juridical order, as well as an analysis of all the thinking related to this practice. This analysis is not a philosophical eccentricity for two reasons: first, because it is exactly what Spinoza himself had left to the last chapters of his Political treatise; second, because in no few aspects the contemporary juridical practice is wrongly far from the Spinozian idea of right as democratical right concept produced by a jurid-ical rationalism that wants to lead simultaneously to the truthful and the peaceful.
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Eternidade sob a duração das palavras - simultaneidade, geometria e infinito na ética de Espinosa / Eternity under the Duration of Words Simultaneity, Geometry and Infinite Ethics of SpinozaXavier, Henrique Piccinato 13 August 2008 (has links)
Pretendemos entender a filosofia de Espinosa, em especial, a sua Ética ordine geometrico demonstrata, a partir de uma operação conflituosa bem específica entre, por um lado, a perspectiva do transcendente (ou a teologia racional) e, por outro, um desejo de salvação mundana; entre o projeto da filosofia imanentista de Espinosa e um mundo submetido ao poder teológico-político; e entre o texto teológico e o método da escrita da filosofia de Espinosa. Tais operações estruturam o cerne de nosso trabalho, no qual visamos entender o nexo causal na passagem de um Deus sive natura absolutamente infinito para nós, os modos finitos desta mesma natureza, de maneira a chegarmos a um entendimento que possa nos garantir não apenas ser, mas tomar parte ativamente neste absolutamente infinito. Não só procuraremos caminhar neste solo conflituoso, mas ainda proporemos tratá-lo com um procedimento que em si enfatiza conflitos, pois visamos responder às nossas questões acerca da filosofia da imanência, de Deus, da passagem do infinito ao finito a partir de uma aproximação entre a obra de Espinosa e o complexo universo artístico da literatura, das artes plásticas e da música do século XVII barroco. Além disto, procuramos demonstrar a hipótese de que a singularidade da Ética enquanto texto, expressa por uma forma textual filosófica sem precedentes, produz uma questão conceitual extremamente complexa que se funde à própria idéia do absolutamente infinito. Pois se a síntese da geometria dos indivisíveis, do século XVII, fornece-nos uma nova idéia de infinito (como amplamente discutiremos) e se a ordem geométrica da demonstração da Ética é fruto desta mesma síntese, então o livro deve necessariamente trazer, já, em sua fartura textual esta idéia de infinito. (Continua) / We intended to understand Espinosa\'s philosophy, especially, his Ethics ordine geometrico demonstrata, starting from a very specific conflicting operation against, on one side, the perspective of the transcendent (or the rational theology) and, on other, a desire for a mundane salvation; between the project of Espinosa\'s immanentist philosophy and a world submitted to the theological-political power; and between the theological text and the method of writing of Espinosa\'s philosophy. Such operations structure the core of our work, in which we seek to understand the causal connection in the passage from a God sive natura, absolutely infinite, to us, the finite manners of his same nature, in way that we can arrive to an understanding that can guarantee to us not to be a part, but to take part actively in this absolutely infinite. Not only we will try to walk in this conflicting path, but we intend to treat it with a procedure that emphasizes conflicts in itself, for we aim to answer our subjects - concerning the philosophy of the immanence, God, and the passage from the infinite to the finite - dealing with an approach between Espinosa\'s work and the complex artistic universe of literature, visual arts and music from the Baroque XVII century. Farther, we intend to demonstrate the hypothesis that the singularity of the Ethics while a text, expressed by an unprecedented philosophical textual form, produces an extremely complex conceptual subject that merges to the same idea of the absolutely infinite present in the Ethics. For if the synthesis from the geometry of the indivisibles, of the XVII century, provide us a new idea of the infinite (as we will extensively discuss) and if the geometric order on the demonstration of the Ethics is a fruit of this same synthesis, then the book should necessarily bring, already, in its textual profusion 7 this idea of the infinite. In other words, the idea of the geometric-synthetic order, key to the formulation of the absolutely infinite, already takes place in the textual structure ordine geometric demonstrata of the Ethics. Thus, we look forward to demonstrate that the order of exposition of the text in the Ethics operates with the same idea expressed by its ontology (the idea that is also expressed in mathematics by the geometrical synthesis). Farther on, we will insist that the formal articulation of the Ethics renders to us patent the fruition of the infinite, because we believe that such work while a text and as text, already expresses to its reader the experience of this new synthesis of an indivisible absolutely infinite.
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Unidade e diversidade no espinosismo: o atributo como infinita expressividade da substância única / Unité et diversité dans spinozisme: lattribut comme infinite expressivité de la substance uniqueSantos, Claudia Ferreira dos 07 March 2013 (has links)
O que é o atributo? Qual é a relação entre atributo e Deus? O atributo é essência de Deus? O intelecto humano pode alcançar a essência de Deus? De que maneira infinitos atributos realmente diversos constituem a essência divina? Deus pode ser dito ao mesmo tempo uno e diverso? Para responder a estas questões, investigaremos não só os conceitos de Deus, de atributo, de essência, de unidade e diversidade presentes na Ética de Espinosa, mas também examinaremos a maneira como o filósofo holandês dialoga, a partir de tais conceitos, com a tradição escolástica, de modo especial, com Tomás de Aquino. / Quest lattribut? Quelle est la relation entre lattribut et Dieu? Lattribut est lessence de Dieu? Lintellect humain peut saisir lessence de Dieu? De quelle manière infinits attributs réellement divers constituent lessence divine? Dieu peut être dit au même temps un e divers? Pour répondre à ces questions, nous investiguerons non seulement les concepts de Dieu, dattribut, dessence, dunité e de diversité dans lÉthique de Spinoza, mais aussi nous examinerons la manière comme le philosophe hollandais dialogue, à partir de tels concepts, avec la tradition scolastique, en particulier, avec Thomas dAquin.
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Identidade entre ideia e volição: a crítica à imagem do livre-arbítrio em Espinosa / Identité entre l\'idée et volition: la critique à l\'image du libre arbitre chez SpinozaRodrigues, Juarez Lopes 11 February 2014 (has links)
O escopo dessa dissertação é explicitar, na medida do possível, as críticas formuladas por Espinosa em relação a Descartes, notadamente em sua doutrina do livre-arbítrio. Compreendendo a noção de livre-arbítrio cartesiano, tentaremos precisar a ruptura existente entre os dois filósofos. Analisaremos na Ética e no Tratado da emenda do intelecto a concepção da natureza da ideia e a sua distinção entre ideias adequadas e inadequadas, o que nos levará à sua crítica da faculdade da vontade livre. Essa análise se deterá especialmente na identificação que Espinosa realiza entre ideia e volição, sendo a ideia concebida como um ato de afirmação ou negação, de modo que a volição é constitutiva da ideia. É em virtude dessa identidade que Espinosa afirmará que o verdadeiro e o falso não se referem a um juízo exterior às ideias, mas a um juízo que opera internamente, nas próprias ideias. Com essa análise, tentaremos evidenciar que a identidade entre ideia e volição não elimina o caráter voluntário da ação cognitiva do homem na filosofia espinosana. A crítica de Espinosa em relação ao conceito de vontade, entendida como uma faculdade abstrata, isto é um universal abstrato, visa a romper com a ideia de que a vontade é absolutamente livre. A vontade deixa de ser a faculdade que afirma a liberdade entre contrários e torna-se a afirmação da livre necessidade. É essa concepção de uma faculdade universal e abstrata que acarretará ilusão do livre-arbítrio. / Le but de cette dissertation est dexpliciter, autant que possible, les critiques formulées par Spinoza par rapport à Descartes, en particulier sa doctrine du libre arbitre. En comprenant la notion cartésienne de volonté libre, nous essayons de préciser la rupture existante entre les deux philosophes. Nous analyserons dans lÉtique et dans le Traité de la Reforme de lEntendiment la conception de la nature de lidée et sa distinction entre des idées adéquates et inadéquates, qui nos conduira à sa critique de la faculté de la volonté libre. Cette analyse se detient en particulier sur lidentification que Spinoza fait entre lidée et volition, étant lidée conçue comme un acte daffirmation ou de négation, de sorte que la volition est constitutive de lidée. Cest en vertu de cette identité que Spinoza affirmera que le vrai et le faux ne se réfèrent pas à un jugement extérieure aux idées, mais à un jugement qui opère internement, dans les idées elles-mêmes. Avec cette analyse, nous essaieront de montrer que lidentité entre lidée et volition nélimine pas le caractère volontaire de laction cognitive de lhomme dans la philosophie spinoziste. La critique de Spinoza à la notion de volonté, comprise comme une faculté abstraite, cest à dire, un universel abstrait, vise à rompre avec lidée que la volonté est absolument libre. La volonté cessera dêtre la faculté qui affirme à partir de lindétermination entre contraires et deviendra laffirmation de la libre necessité. Par contre, cest la conception dune faculté universelle et abstraite qui donnera lieu à lilusion du libre arbitre.
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A construção do conhecimento em Espinosa e Piaget: da natureza à ética / The construction of knowledge in Spinoza and Piaget: from Nature to EthicsBalila, Douglas 07 August 2014 (has links)
O propósito deste ensaio teórico é investigar a possibilidade da ampliação da compreensão do processo de embriogênese mental estudado pela Epistemologia Genética de Jean Piaget, como uma expressão determinada da noção do esforço de perseveração, conatus, da Philosophia de Baruch Espinosa, com o fim de investigar suas possíveis relações e desdobramentos para a compreensão da experiência ética espinosana. O resultado obtido até aqui indica o conceito de implicação significante da Epistemologia Genética como a noção vinculante entre o processo de embriogênese mental e o esforço de perseveração. Ao considerarmos que a implicação significante constitui o processo de elaboração gradual do necessário, imprescindível à compreensão da experiência da Liberdade na Ética, torna-se relevante a continuidade das investigações sobre as suas implicações para este tema essencial da Philosophia de Espinosa / This paper aims to investigate the possibility of increase the understanding of mental embryogenesis (as defined in Jean Piagets Genetic Epistemology) as a particular case of the striving for perseveration (conatus) of Baruch Spinozas Philosophia, in order to investigate their purported relations and possible consequences for the understanding of Spinozas ethical experience. Results obtained so far support the idea of \"significant implication\", as defined by the Genetic Epistemology, as a binding concept between the mental process of embryogenesis and the striving for perseveration. Assuming that the \"significant implication\" is the process of gradual elaboration of the idea of \"necessity\", vital to understanding the ethical experience of freedom, the research on the implications for this essential issue of Spinozas Philosophia becomes relevant
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Intellectus Fabrica: um ensaio sobre a teoria da definição no Tractatus de Intellectus Emendatione de Espinosa / Intellectus Fabrica: un essai sur la théorie de la définition dans Tractatus de Intellectus Emendatione de SpinozaRezende, Cristiano Novaes de 16 March 2009 (has links)
O presente trabalho é um ensaio sobre a teoria da definição desenvolvida por Espinosa no Tractatus de Intellectus Emendatione. Através do exame dessa teoria, pretendese demonstrar a tese de que a modelagem conferida por Espinosa à definição perfeita constitui a estrutura elementar de uma lógica da imanência, apta a presidir, na modernidade, a elaboração de uma ontologia que enfrenta o clássico problema do uno e do múltiplo, reformulado em termos de compatibilização entre a afirmação da unidade e unicidade substanciais e a afirmação de que, não obstante, da natureza dessa mesma substância una e única, seguem-se necessariamente infinitos entes singulares reais. A articulação entre definição e imanência é investigada principalmente através da noção de causalidade, que toma parte tanto do trabalho definicional por isso caracterizado como um trabalho construtivo ou genético quanto da gênese ontológica do mundo físico. Demonstrar essa tese conceitual equivale, numa chave histórica, a refutar a tradição interpretativa iniciada já com os interlocutores contemporâneos de Espinosa mas que interferirá em toda recepção futura de sua obra que considera a filosofia espinosana como uma sorte de eleatismo moderno. Para tanto, examina-se preferencialmente a teoria da definição apresentada no Tractatus de Intellectus Emendatione, pois que esta obra, organizada conforme uma perspectiva própria de valorização da finitude, além de empreender uma detalhada exposição das condições definicionais, também comporta uma acentuada crítica ao terceiro modo de percepção a razão , que se articula com as críticas espinosanas à lógica escolástica, de inspiração aristotélica, em cujo cerne está a definição por gênero e diferença específica. Demonstrando, a partir da teoria da definição, que certas acusações feitas pela posteridade já se encontravam implicitamente respondidas no debate espinosano com a escolástica de inspiração aristotélica, ambiciona-se, destarte, fornecer subsídios para uma revisão crítica da recepção da obra de Espinosa, caracterizando sua filosofia imanentista como uma possibilidade do racionalismo moderno historicamente mal compreendida e, por isso, talvez capaz de exigir alguma ampliação dos próprios conceitos de racionalismo e de modernidade. / Ce texte est un essai sur la théorie de la définition telle que développée par Spinoza dans le Tractatus de Intellectus Emendatione. En examinant cette théorie, on prétend démontrer la thèse selon laquelle le modelage attribué par Spinoza à la définition parfaite constitue la structure élémentaire d´une logique de l´immanence, apte à présider, dans la modernité, l´élaboration d´une ontologie qui fait face au problème classique de l´un et du multiple, reformulé en des termes tels qu´ils rendent compatibles l´affirmation de l´unité et de l´unicité substantielles avec l´affirmation selon laquelle, pourtant, de la nature de cette même substance une et unique, s´ensuivent d´infinis êtres singuliers et réels. L´articulation entre définition et immanence est recherchée surtout au moyen de la notion de causalité, qui prend part aussi bien au travail de définir et par là même caractérisé comme un travail constructif ou génétique qu`à la genèse ontologique du monde physique. Démontrer cette thèse conceptuelle équivaut, dans une approche historique, à réfuter la tradition interprétative débutée déjà avec les interlocuteurs contemporains de Spinoza, mais qui aura des interférences sur toute réception future de son oeuvre et qui considère la philosophie spinoziste comme une sorte d´éléatisme moderne. Pour cela on examine de préférence la théorie de la définition présente au Tractatus de Intellectus Emendatione, étant donné que cette oeuvre, organisée selon une perspective propre de valorisation de la finitude, en plus d´entreprendre une exposition détaillée des conditions définitionnelles, comporte également une critique accentuée au troisième mode de perception la raison qui s´articule avec les critiques spinozistes de la logique scolastique d´inspiration aristotélicienne, au sein de laquelle se trouve la définition par le genre et la différence spécifique. Cette version de mon essai cest un version beta. En démontrant, à partir de la théorie de la définition, que certaines accusations faites par la postérité se trouvaient déjà implicitement répondues dans le débat spinoziste avec la logique d´inspiration aristotélicienne, on prétend par là même, fournir des apports pour une révision critique de la réception de l´oeuvre de Spinoza, en caractérisant sa philosophie immanentiste comme une possibilité de rationalisme moderne, historiquement mal comprise, et, par là même, peut être, comme capable d´exiger une certaine ampliation des concepts eux-mêmes de rationalisme et de modernité.
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A QUESTÃO DA SUPERSTIÇÃO EM ESPINOSA / The question of superstition in Spinoza.Passos, Enilton Caiana dos 01 July 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-08-02 / This treatise is concerned with question of superstition in Spinoza (1632-1677),
it is inserted in the rationalistic context of the seventeenth century and extends
to the political theological foundations of the same century. It is thus that
Spinoza´s opus radically breaks with the theological-metaphysical tradition of
Western culture founded upon a superstitious and delirious image of God. In
respect to this problem, Spinoza establishes a very strict order, he sustains that
Scripture has nothing rigorously in common with Philosophy and that Revelation
has only obedience as its scope. Consequently, there is no relationship as well
as any affinity between faith and science according to Spinozian thought. For
Spinoza, the goal of Philosophy is truth, and in the case of faith, specifically,
obedience. In conclusion, Spinoza the philosopher, points out that liberty of
thought cannot be threatened without also threatening the freedom of the State
since the renunciation of liberty of thought would entail reductio ad absurdum of
one´s nature. / Esta dissertação se ocupa da questão da superstição em Espinosa (1632-
1677), cuja abordagem se insere no contexto racionalista do século XVII e se
estende aos fundamentos teológicos da política seiscentista. Deste modo, o
opus espinosano rompe radicalmente com a tradição teológico-metafísica da
cultura Ocidental, fundada numa imagem supersticiosa e delirante de Deus. A
respeito desta problemática, Espinosa estabelece uma ordem bem estrita,
sustentando que a Escritura não tem rigorosamente nada em comum com a
filosofia e que o conhecimento revelado só tem por escopo a obediência.
Conseqüentemente, entre saber e fé não há, segundo o pensamento
espinosano, nenhuma relação e nenhuma afinidade. Para ele, o objetivo da
filosofia é a verdade, e o da fé é exatamente a obediência. Por fim, o filósofo
Espinosa aponta que a liberdade de pensar não pode ser ameaçada sem que a
liberdade do Estado também o seja, visto que renunciar à liberdade de pensar
levaria ao absurdo de renunciar a sua natureza.
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