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Resposta imune humoral e patologia hepática de camundongos desnutridos, infectados com Schistosoma mansoni / Humoral immune response and hepatic pathology in undernourished mice, infected with Schistosoma mansoniBarros, Andréia Ferreira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esquistossomose mansônica e desnutrição são importantes problemas de saúde pública no Brasil e em outros países do mundo. Embora a má nutrição associada à esquistossomose venha sendo estudada, a literatura é escassa a respeito da resposta imune no hospedeiro desnutrido e infectado pelo Schistosoma mansoni. O objetivo do presente trabalho foi investigar o perfil da resposta imune humoral e a patologia hepática em camundongos C57BL/6 desnutridos e infectados pelo S. mansoni, comparando-os com camundongos eutróficos submetidos à mesma infecção. Foram estudadas, também, a morfologia hepática, a carga parasitária (parasitos e ovos) e a produção de tecido fibroso hepático. Os estudos histopatológicos e morfológicos revelaram granulomas pequenos e esparsos no parênquima hepático, com ausência de fibrose periportal no grupo desnutrido. Camundongos eutróficos apresentaram uma tendência a desenvolver granulomas maiores, como também desenvolver fibrose hepática periportal (40por cento). No grupo eutrófico, o peso médio do fígado foi maior, resultado este atribuído ao teor protéico do fígado desses animais, associado à inflamação granulomatosa provocada pela esquistossomose. A esplenomegalia foi relacionada à infecção. O grupo desnutrido apresentou menor quantidade de parasitos que o eutrófico. As curvas ponderais dos grupos desnutridos foram inferiores e estatisticamente significativas em comparação com os grupos eutróficos, guardando relação, sobretudo, com o tipo de dieta consumida. Quanto à produção de tecido fibroso no fígado, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos desnutrido e eutrófico. Os níveis das imunoglobulinas IgG1, IgG2a, IgG2b, IgG3 e IgE detectados no grupo desnutrido foram significativamente menores, quando comparados aos do grupo eutrófico, evidenciando os efeitos negativos da deficiência protéica crônica sobre a capacidade de formação de anticorpos pelo organismo do hospedeiro desnutrido
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Alterações de enzimas de biotransformação de xenobióticos na fase inicial da esquistossomose mansônica murina / Alterations of enzymes of xenobiotics biotransformation in the initial phase of the schistosomiasis mansoni murineRocha, Dayse Aline Manhães January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Estudos em seres humanos e animais de laboratório têm indicado que infecções e estímulos inflamatórios alteram as atividades e a expressão de várias isoformas de citocromo P450 (CYP), e de outras enzimas envolvidas na biotransformação de xenobióticos, no fígado, nos rins e no cérebro. Sabe-se que o clearance de muitos fármacos depende do meolismo hepático e da atividade dos CYPs. Por outro lado, algumas drogas (pró-drogas) são convertidas por estas enzimas em meólitos farmacológica e toxicologicamente ativos (ativação meólica). Assim sendo, os fatores que modulam a atividade ou a expressão dos CYPs e das UDP-glicuronosiltransferases (UGTs), afetam também favorável ou negativamente os efeitos terapêuticos e adversos dos fármacos e a toxicidade de outros xenobióticos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar a ocorrência de alterações do conteúdo total de citocromo P450, e da atividade de enzimas hepáticas de biotransformação (CYP1A, CYP2A, CYP2B, CYP2E e UGT) durante a fase inicial da esquistossomose mansônica (15 e 30 dias pós-infecção), antes da deposição de ovos e do aparecimento de granulomas no fígado dos camundongos. Camundongos Swiss Webster e DBA/2, machos e fêmeas, foram expostos a 100 cercárias de Schistosoma mansoni aos 10 dias de vida e mortos, por deslocamento cervical, 15 e 30 dias após a infecção. Os fígados foram retirados para a preparação da fração microssomal e determinação do conteúdo total de CYPs, bem como das atividades da etoxiresorufina-O-desetilase (EROD), metoxiresorufina-O-desmetilase (MROD), benziloxiresorufina-O-desbenzilase (BROD), pentoxiresorufina-O-despentilase (PROD), nitrosodimetilamina-desmetilase (NDMA-d), cumarina 7-hidroxilase (COH) e UGT. Os resultados obtidos mostraram que, 15 dias após a infecção com S. mansoni, o conteúdo total de CYPs e as atividades de CYP1A, 2A, 2B e 2E, assim como da UGT, não estão alteradas. Mais tarde, 30 dias após a infecção, foram notadas, em alguns casos, modificações discretas das atividades de CYP1A, 2B e 2E, cujo sentido dependeu da linhagem e sexo dos animais.
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Alteraçöes de isoenzimas citocromo P450 hepáticas na esquistossomose mansônica murina / Alterations of isoenzimas citocromo P450 liverworts in esquistossomose mansônica murinaFidalgo Neto, Antonio Augusto January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Tem sido relatado que infecçöes e estímulos inflamatórios causam alteraçöes da atividade e dos níveis de expressäo de várias formas de citocromos P450 (CYP) hepáticos em animais de laboratório e em seres humanos. Estas alteraçöes podem ter reflexos tanto no clearance de fármacos quanto na ativaçäo meólica de pró-mutágenos, pró-carcinógenos e pró-teratógenos. Assim, infecçöes e processos inflamatórios estäo entre os fatores que modulam a atividade ou a expressäo dos CYP e podem alterar a cinética e a toxicidade de xenobióticos. Teve como objetivo avaliar os efeitos da infecçäo com S., mansoni sobre o conteúdo total de citocromos P450, as atividades de isoenzimas das subfamílias 1A, 2A e 2B, e os níveis de CYP10 e 2A5 na fraçäo microssomal hepática de camundongos das linhagens Swiss Webster e DBA/2. Avalia a evoluçäo da esquistossomose murina em Swiss Webster e DBA/2 comparando dois modelos de infecçäo experimental animais infectados com 100 cercárias aos 10 dias de vida (lactentes) ou na vida adulta (45 dias de vida). Foram determinados o peso corporal e de órgäos (fígado, baço e intestinos), o ganho ponderal, o índice de penetraçäo das cercárias, a mortalidade, a taxa de recuperaçäo de vermes após perfusäo sistêmica e o número de ovos no fígado e intestinos. Indica que na fase intermediária de evoluçäo da esquistossomose mansônica murina (55 dias pós infecçäo) há uma acentuada diminuiçäo dos níveis totais de CYP e de atividades relacionadas as subfamílias CYP1A e CYP2B. Por outro lado, contrastando com esta depressäo generalizada de CYPs, há um claro aumento de CoH, relacionada ao CYP2A5/2 infectados.
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Up-converting phosphor - lateral flow, kato-katz e poc-cca : uma análise comparativa no diagnóstico da infecção por Schistosoma mansoni em uma área de baixa endemicidade / Up-converting phosphor - lateral flow CAA, kato-katz and POC-CCA : a comparative analysis in Schistosoma mansoni infection diagnosis in a low endemic areaSousa, Mariana Silva January 2015 (has links)
Sousa, Mariana Silva. Up-converting phosphor - lateral flow CCA, kato-katz e POC-CCA : uma análise comparativa no diagnóstico da infecção por Schistosoma mansoni em uma área de baixa endemicidade. 2015. 126 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T13:28:43Z
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Previous issue date: 2015 / Schistosomiasis affects at least 230 million people and is associated with at least 200,000
deaths a year worldwide. The detection of
Schistos
oma
circulating antigens is becoming a
promising tool for the diagnosis of active infection. Serum levels of these antigens are related
to the parasite load and the intensity of infection and decrease rapidly after drug treatment,
demonstrating also be a u
seful approach of therapeutic response
evaluation.
It was evaluated
the prevalence of active
S. mansoni
infection by testing Up
-
Converting Phosphor Lateral
Flow (UCP
-
LF) for determination of Circulating Anodic Antigen (CAA) in urine and it was
compared wi
th the Kato
-
Katz's technique for detection of eggs in the feces and with the Point
-
of
-
Care
–
CCA (POC
-
CCA) test, which detects the Circulating Cathodic Antigen (CCA) in
the urine.
Moreover, the therapeutic response was evaluated by the methods that detect
circulating antigens six weeks after treatment.
The study was conducted in
Bananeira
́
s,
village
-
Capistrano town, an endemic area in the Ceara state. From 297 inhabitants of the
village
, 285 agreed to participate in the study, of whom 159 received treatme
nt. Of these, 128
returned
the required urine and feces before and after treatment and were evaluated by three methods. The UCP
-
LF CAA test detected 44 positive (34.4%). The Kato
-
Katz technique
revealed only two positive feces samples (1.6%) and POC
-
CCA de
tected 8 positive (6.2%).
The sensitivity of the different assays were determined against
a
combined infection
positive
("gold")
standard
, being higher for the test CAA UCP
-
LF (92%), followed by POC
-
CCA
(17%), while the Kato
-
Katz (three slides) had a very
low sensitivity (4%).The highest
prevalence rate was found active infections in people aged 30
-
39 years.
CAA concentrations
before treatment ranged from 0.16 to 61.12 pg CAA / ml of urine, with a significant decrease
in the levels of CAA after six weeks o
f treatment (Wilcoxon, p = 0.003).
Thus, given these
promising observations, the UCP
-
LF CAA showed a potential value to determine the
prevalence of schistosomiasis in low endemic areas; however, other larger studies are needed. / A esquistossomose acomete pelo menos 230 milhões de pessoas e está associada com pelo menos 200.000 mortes anualmente no mundo. A detecção dos antígenos circulantes de Schistosoma está se tornando uma ferramenta promissora para o diagnóstico de infecções ativas. Os níveis séricos desses antígenos estão relacionados com a carga parasitária e a intensidade de infecção e diminuem rapidamente após o tratamento medicamentoso, demonstrando ser uma abordagem útil também na avaliação da resposta terapêutica. Foi avaliada a prevalência da infecção ativa pelo S. mansoni através do ensaio Up- Converting Phosphor Lateral Flow (UCP-LF) para determinação do Antígeno Anódico Circulante (CAA) na urina e comparada com a da técnica de Kato-Katz para a detecção de ovos nas fezes e com a do teste Point-of-Care – CCA (POC-CCA), que detecta o Antígeno Catódico Circulante (CCA) na urina. Além disso, a resposta terapêutica foi avaliada pelos métodos que detectam os antígenos circulantes seis semanas após o tratamento. O estudo foi realizado na localidade de Bananeiras, Capistrano, uma área endêmica no Estado do Ceará. De 297 habitantes da localidade, 285 aceitaram participar do estudo, dos quais 159 receberam o tratamento. Destes, 128 entregaram as amostras de urina e fezes requisitadas antes e após o tratamento e foram avaliados pelos três métodos. O ensaio UCP-LF CAA detectou 44 positivos (34,4%). A técnica de Kato-Katz revelou apenas duas amostras de fezes positivas (1,6%) e o POC-CCA detectou 8 positivos (6,2%). As sensibilidades dos diferentes ensaios foram determinadas contra um padrão ("ouro") de positividade de infecção combinado, mostrando-se maior para o ensaio UCP-LF CAA (92%), seguido pelo POC-CCA (17%), enquanto o Kato-Katz (três lâminas) teve uma sensibilidade muito baixa (4%). A maior taxa de prevalência de infecções ativas encontrada foi em pessoas com idades de 30 a 39 anos. As concentrações de CAA antes do tratamento variaram de 0,16 a 61,12 pg CAA / ml de urina, havendo um decréscimo significativo dos níveis de CAA após seis semanas do tratamento (Wilcoxon, P = 0,003). Dessa maneira, tendo em conta essas observações promissoras, o UCP-LF CAA mostrou um valor potencial para a determinação da prevalência de esquistossomose mansoni em áreas de baixa endemicidade; contudo, outros estudos mais amplos são necessários.
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Avaliação de três métodos coproscópicos para diagnóstico da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade no Estado do Ceará / Evaluation of three methods for parasitological diagnosis of Schistosoma mansoni in low endemic in the State of CearáPinheiro, Marta Cristhiany Cunha January 2010 (has links)
PINHEIRO, Marta Cristhiany Cunha. Avaliação de três métodos coproscópicos para diagnóstico da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade no Estado do Ceará. 2010. 82 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-22T15:30:48Z
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Previous issue date: 2010 / The Schistosomiasis is endemic in 76 countries and territories. In mid 2003, it was estimated that 779 million people were within the population at risk for schistosomiasis, 207 million people were infected. The laboratory diagnosis of schistosomiasis can be accomplished through methods for parasites, ranging from classics (Kato-Katz), a few that are still undergoing validation. This study was conducted to evaluate two coproscopic new methods for diagnosis of Schistosomiasis in residents of an area of low endemicity in Maranguape-Ceará, using the Kato-Katz as a reference and serology (ELISA) for screening of patients. We developed the following steps: knowing the area and dissemination of the project with residents in the locality; Home visit to signing the consent form and interview to collect epidemiologic data, blood collection for performing the serological method, distribution of the bottles for feces, only for participants who were reactive in serological testing, collection of stool samples and carrying out the methods coproscopic and finally, delivery of results of examinations and treatment of positive individuals. Comparing the results obtained by the Kato-Katz method and salt gradient was seen that the 13 positive (23.2%) found by both, 10 (76.9%) were diagnosed only by the saline gradient. Even when we compared the method of Kato-Katz and Helmintex of the 32 samples analyzed, 16 were positive (50%) for both, however, 12 (75%) of these individuals were diagnosed only by Helmintex. And when comparing the method the saline gradient with Helmintex in 32 individuals who completed these, 17 (53%) were positive by both techniques, 11 (64.7%) positive only in Helmintex. Thus, the methods of the Saline Gradiente and Helmintex were more effective in the diagnosis of schistosomiasis in locus study, when compared to the Kato-Katz, but on the way of implementing the techniques, they may not be suitable for large surveys epidemiological, but for specific studies in areas where the driver fails to achieve the goals. / A Esquistossomose Mansônica é uma doença endêmica em 76 países e territórios. Em meados de 2003, calculou-se que 779 milhões de pessoas estavam dentro da população de risco para esquistossomose, e 207 milhões de pessoas estavam infectadas. O diagnóstico laboratorial dessa parasitose pode ser realizado através de métodos parasitológicos de fezes, desde os mais clássicos (Kato-Katz), a alguns que ainda estão em fase de validação. Este estudo foi realizado para avaliar dois novos métodos coproscópicos para diagnóstico da Esquistossomose Mansônica, em moradores de uma área de baixa endemicidade no Município de Maranguape, no Estado do Ceará, utilizando o método de Kato-Katz como referência e a sorologia (ELISA) para a triagem dos pacientes. Foram desenvolvidas as seguintes etapas: Reconhecimento da área e divulgação do projeto junto aos residentes na localidade; Visita domiciliar para assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido e entrevista para coleta de dados epidemiológicos; Coleta de sangue para realização do método sorológico; Distribuição dos frascos para coleta de fezes, somente para os participantes que foram reativos no teste sorológico; recebimento das amostras de fezes e realização dos métodos coproscópicos e por fim, entrega dos resultados dos exames e tratamento dos indivíduos positivos. Comparando-se os resultados obtidos pelo método do Kato-Katz e do Gradiente Salínico viu-se que dos 13 positivos (23,2%) encontrados por ambos, 10 (76,9%) foram diagnosticados apenas através do Gradiente Salínico. Já quando comparou-se o método do Kato-Katz e do Helmintex, das 32 amostras analisadas, 16 foram positivos (50%) por ambos, porém, 12 (75%) destes indivíduos foram diagnosticados apenas pelo Helmintex. E ao comparamos o método do Gradiente Salínico com o Helmintex, nos 32 indivíduos que realizaram estes, 17 (53%) foram positivos em ambas as técnicas, sendo 11 (64,7%) positivos só no Helmintex. Assim, os métodos do Gradiente Salínico e Helmintex mostraram-se mais efetivos no diagnóstico da esquistossomose mansônica na localidade em estudo, quando comparados ao Kato-Katz, porém diante da forma de execução das técnicas, as mesmas podem não ser adequadas para grandes inquéritos epidemiológicos, mas para estudos pontuais em áreas onde o programa de controle não consegue atingir os objetivos.
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Malacologia dos gêneros Lymnaea e Biomphalaria na Mesorregião Sul Espírito-santense, e a avaliação de extratos de Melia azedarach, Azadirachta indica, e Cymbopogon winterianus como agentes Moluscicidas.ALMEIDA, B. R. 27 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-27 / Moluscos do gênero Biomphalaria e Lymnaea possuem grande importância médica, por serem caracterizados como hospedeiros intermediários do parasito Schistosoma mansoni e do parasito Fasciola hepatica respectivamente. Neste estudo foi avaliada a presença desses moluscos em 14 municípios situados na mesorregião Sul Espiríto Santense, pertences às Bacias hidrográficas dos rios Itapemirim, Itabapoana e Benevente. Para a identificação dos moluscos foi utilizada avaliação morfológica e molecular. Para todos os 14 municípios georreferenciados foram encontrados moluscos da espécie B. tenagophila e L. columella. Entretanto, a preocupação com o desenvolvimento de resistência destes moluscos a substâncias moluscicidas e sua baixa seletividade ocasionam na busca de substâncias biodegradáveis de origem vegetal. Este estudo analisou então a eficácia de extratos fitoterápicos compostos de Melia azedarach var azedarach, Azadirachta indica A. Juss, e Cymbopogon winterianus como possíveis agentes moluscicidas. Foram testados extratos alcoólicos, acetato de etila e hexânicos extraídos de caules e folhas dos vegetais cinamomo, nim e citronela como agentes moluscicidas para a espécie Lymnaea columella, hospedeiro intermediário da Fasciola hepatica. Os extratos nim, cinamomo e citronela demonstraram-se eficazes no controle dos moluscos analisados em baixas concentrações, diluídos em etanol, acetato de etila e hexano, e, inibiram a ovoposição dos moluscos, impedindo sua reprodutibilidade, e, por conseguinte, a disseminação destas doenças parasitárias.
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Avaliação biológica de novos ftalil-tiazóis com Potencial atividade contra Schistosoma mansoniSantiago, Edna de Farias 27 February 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-11T17:10:41Z
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Previous issue date: 2014-02-27 / CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) / A esquistossomose mansônica é considerada um grave problema de saúde pública, afetando não só o bem estar social do indivíduo como a economia do país. Acredita-se que existam no Brasil no mínimo 2,5 milhões de portadores de esquistossomose mansoni e cerca de 25 milhões de indivíduos expostos aos riscos de contraí-la. O tratamento da esquistossomose é realizado basicamente com uma única droga, o praziquantel, e atualmente, a diminuição da susceptibilidade a este medicamento tem sido relatado em vários estudos. Diante desse novo panorama e da gravidade da doença, faz-se necessário estudo de novas moléculas com atividade esquistossomicida. Dentro deste contexto, o grupo de pesquisa do Laboratório de Planejameto em Química Medicial (LPQM/UFPE) tem sintetizado novas moléculas candidatas a agentes esquistossomicidas, obtidas apartir da ligação de grupos farmacofóricos como as ftalimidas, tiossemicarbazonas e seus bioisósteros cíclicos tiazois e tiazolidinonas, que apresentam um amplo espectro de atividades biológicas. Este estudo tem como objetivo a avaliação da atividade esquistossomicida de uma série de derivados das tiossemicarbazonas: fenoxi-tiossemicarbazonas (LPQM -01, LPQM-02 e LPQM-03), fenil-tiazóis (LPQM-14 e LPQM-17), ftalil-tiossemicarbazona (LPQM-38), ftalil-tiazóis (LPQM-43, LPQM-45 e LPQM-47) e ftalil-tiazolidinona (LPQM-40). Como controle utilizou-se o praziquantel (PZQ), o qual foi avaliado nas mesmas condições que as amostras. Os resultados revelaram que as séries derivadas dos compostos heterocíclos tiazoís apresentaram uma melhor atividade em relação às tiossemicarbazonas, demonstrando potencial terapêutico para o tratamento da esquistossomose mansônica. Dentre os tiazóis, a molécula LPQM-45 se destacou, levando a uma maior taxa de mortalidade em menor tempo e ocasionando alterações como descamação e formação de bolhas no tegumento do verme. Diante destes resultados compostos derivados do LPQM-45 (LPQM-39, LPQM-48, LPQM-37 e LPQM-PM02) foram testados revelando uma atividade esquistossomicida mais acentuada e evidenciando que os compostos heterocíclicos tiazóis podem atuar como protótipo a um novo fármaco esquistossomicida.
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Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de metodologias analíticas de doseamento da nova entidade química 3-(4-cloro-benzil)-5-(4- nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4)Silva, Keyla Emanuelle Ramos da 07 December 2012 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:39:35Z
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Previous issue date: 2012-12-07 / A esquistossomose mansonica, uma doença negligenciada, é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil. Apenas dois medicamentos – Praziquantel e Oxamniquina - estão disponíveis para o tratamento desta doença. O Praziquantel é o fármaco de primeira escolha, no entanto sua toxicidade associada a casos já registrados de resistência do parasita leva a procura por novas alternativas terapêuticas. O 3-(4-cloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilideno)-imidazolidina-2,4-diona (LPSF/FZ4), é um derivado imidazolidinico, que apresentou resultados promissores no combate ao S. mansoni. No entanto, esta nova entidade química possui limitada solubilidade aquosa (S ˂ 1μg/mL) o que constitui um sério problema para o desenvolvimento de formas farmacêuticas. O presente estudo abrangeu a caracterização físico-química, estabilidade térmica e compatibilidade fármaco-excipiente por técnicas espectroscópicas (UV, IV, RMN, MEV e MS), temoanalíticas (DTA, DSC e TG). Bem como técnicas para análise a nível particular e de seus aglomerados respectivamente (DRX, e determinações de tamanho de partícula e área superficial), além de ferramentas analíticas como equação de Van't Hoff e modelo de Ozawa para a avaliação da cinética de decomposição térmica. Foi desenvolvido e validado o método analítico de doseamento do LPSF/FZ4 por espectrofotometria de UV-Visível, e foi realizado o estudo de solubilidade de fases do LPSF/FZ4 frente aos polímeros hidrofílicos polivinilpirrolidona (PVP) K-30, Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), PEG 4000, PEG 6000 e os surfactantes/emulsionantes laurilsulfato de sódio (LSS); Polisorbato 80 e Myrj 52®. Os resultados obtidos da avaliação físico-química do LPSF/FZ4 frente a diferentes técnicas permitiu caracterizá-lo do ponto de vista morfológico e químico. O protótipo apresentou-se com 98 % de pureza, com ponto de fusão em 228°C (ΔH= -178 Jg-1) apresentando pico endotérmico de fusão característico de uma forma cristalina que foi corroborado pela difração de raio-X onde revelou o padrão cristalino do fármaco, o qual também foi demonstrado pela eletromicrografia, como cristais aciculares bem definidos. O composto manteve-se termicamente estável até 320 ºC onde a degradação térmica ocorreu em um estágio entre 320 – 370 ºC com perda de massa em torno de 60%. Foi considerado um pó finíssimo com tamanho de particula entre 10 e 100 μm, bem como uma área superficial em torno de 5.2277 m²/g. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL). Provavelmente devido a sua conformação estrutural apresentar fortes forças de atração interatômica. Com tudo, mostrou-se facilmente solúvel em acetona e acetonitrila. A equação Arrhenius e modelo de Ozawa mostrou um comportamento cinético de ordem um para a decomposição do protótipo, e um tempo de validade provisória calculado de quatro meses a 25°C. O estudo de compatibilidade evidenciou possíveis interações químicas entre o LSPF/FZ4 com a lactose e o polissorbato, ambas associadas à diminuição da estabilidade térmica do protótipo, com redução considerável da temperatura de degradação e de fusão. Os métodos desenvolvidos e validados apresentaram a confiabilidade requerida para um método analítico segundo a RE 899, de 2003, da ANVISA. No estudo de solubilidade de fases, o polímero hidrofílico e o surfactante/emulsionante que obtiveram o melhor desempenho foram o PVP K-30 e o polissorbato 80, respectivamente. Concluí-se que a realização de todas as análises utilizadas bem como o desenvolvimento e validação de um método analítico fornecem bases sólidas para que a nova entidade química possa vir a se tornar um medicamento, o que seria vir a ser uma nova alternativa terapêutica para a esquistossomose mansônica.
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Aspectos Epidemiológicos e Distribuição Espacial dos Portadores de Esquistossomose Atendidos no Hospital das Clínicas – Pernambuco no Período de 2010 a 2012CAMPOS, Julyana Viegas 30 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-30 / REUNI / No Estado de Pernambuco, a esquistossomose é historicamente endêmica na região rural,
porém vem ocorrendo contínua expansão da doença para áreas litorâneas e no agreste do
estado. Esta expansão territorial vem acarretando também uma mudança no perfil clínicoepidemiológico.
Em áreas rurais, a esquistossomose se apresenta predominantemente sob a
forma crônica, enquanto no litoral, a doença é representada por casos agudos. Apesar do
quadro de morbidade da Esquistossomose mansônica no Brasil apresentar um decréscimo,
ainda permanece a dúvida sobre a situação das formas graves da doença, diante deste fato, o
presente estudo busca conhecer a atual expressão das formas clínicas da Esquistossomose,
bem como sua expansão territorial. Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo e
exploratório com os registros de pacientes atendidos no Hospital das Clínicas nos anos de
2010 a 2012. Para a análise dos dados foram utilizadas medidas de tendência central e de
variabilidade, os casos foram distribuídos espacialmente no TerraView 4.2. Foram
identificados 436 pacientes no período estudado, 58,1% eram do sexo feminino, com média
de idade de 53 anos, variando de 12 a 96 anos (desvio-padrão =13,9), 81,4% dos casos
apresentavam a forma Hepatoesplênica da esquistossomose, considerada grave, seguida da
Esquistossomose Pulmonar, Esquistossomose Intestinal ou Hepatointestinal e nenhum
registro de Formas Acessórias da doença. O grau de fibrose hepática foi também
categorizado, 32 encontravam-se sem fibrose hepática, 134 estavam com o grau I de fibrose,
244 com o grau II e apenas 26 pacientes foram categorizados com o grau III. Quanto à
procedência, os municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão
apresentaram maior quantitativo de casos. As evidências desse estudo alertam sobre o
aumento da forma grave da esquistossomose em Pernambuco e distribuição dos casos
principalmente pelas regiões da zona da mata e agreste.
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Translocação bacteriana em camundongos infectados com Schistosoma mansoni submetidos à desnutrição neonatalGALVÃO, Bruno Henrique Andrade 25 February 2014 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2015-05-28T16:38:41Z
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Previous issue date: 2014-02-25 / CNPQ / Introdução: Desnutrição e esquistossomose são problemas de saúde pública que ocorrem simultaneamente em regiões endêmicas do mundo. Nessas zonas o Schistosoma mansoni, observa-se, frequentemente, uma sobreposição de desnutrição e infecção parasitária. As lesões intestinais causadas pela infecção parasitária e o efeito de uma nutrição deficiente na resposta imunológica intestinal, como ocorre na desnutrição, podem predispor ao desenvolvimento do processo de translocação bacteriana. Objetivo: Observar se em camundongos adultos na fase crônica da esquistossomose, submetidos à desnutrição no período do aleitamento, há diferença na ocorrência de translocação bacteriana em relação ao sexo. Métodos: Camundongos fêmeas Swiss webster (n=60) foram divididos, no período de aleitamento, em 2 grupos: Nutrido (N) e Desnutrido (D) – amamentados por mães alimentadas com dieta contendo 17% e 8% de proteína à base de caseína, respectivamente. Aos 35-45 dias de vida, 15 animais de cada grupo foram infectados com, em média, 30 cercárias de S. mansoni, constituindo os grupos: Nutrido Infectado (NI), Nutrido Não Infectado (NNI), Desnutrido Infectado (DI) e Desnutrido Não Infectado (DNI). O peso corporal (PC) dos animais foi mensurado diariamente no período de aleitamento e semanalmente a partir do 22º dia. 45 dias após a exposição cercariana, foi realizada a confirmação da infecção pelo método de Kato-katz. Aos 161 dias de vida, os animais foram eutanasiados para coleta de amostras biológicas para estudo da translocação bacteriana (TB), análises da microbiota e morfometria intestinal. Para estudo da TB, foram coletados sangue periférico e da veia porta, fragmentos de órgãos e linfonodos mesentéricos. Para a microbiota, as fezes foram coletadas da região média do intestino delgado. Segmentos desta região foram seccionados transversalmente e longitudinalmente para análise morfométrica. Resultados: Os animais do grupo D apresentaram um menor ganho de PC em relação ao grupo N a partir do 3º dia, diferença observada durante todo o período experimental. Verificou-se um maior índice de TB nos animais infectados, comparando-os aos não infectados. Entre os infectados, houve uma maior incidência de TB no grupo D comparado ao N, entretanto, a diferença não foi significativa quanto ao sexo. Observou-se um maior número de ovos e vermes recuperados no grupo N, entretanto não houve diferença na maturação de ovos na mucosa intestinal. Quanto a morfometria intestinal, houve diferença entre NI e NNI para altura e área da vilosidade, e apenas na altura para NI e DNI. Observamos uma maior diversidade de colônias nos grupos de animais desnutridos, controle e esquistossomóticos. Conclusões: A desnutrição modifica a resposta imune e pode favorecer translocação bacteriana em camundongos, em ambos os sexos e é mais intensa nos animais infectados por S. mansoni.
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