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Avaliação das atividades antimicrobiana, antisséptica e esterilizante de extratos e metabólitos de Baccharis dracunculifolia D. C. e Pinus elliottii Engelm / Evaluation of the antimicrobial, antiseptic and sterilant activities of extracts and metabolites from Baccharis dracunculifolia DC and Pinus elliottii EngelmBernardes, Cristiane Teixeira Vilhena 19 September 2014 (has links)
Baccharis dracunculifolia, conhecida popularmente como \"alecrim do campo\" é um arbusto lenhoso, nativo das regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, muito utilizada na medicina popular como agente anti-inflamatório e no tratamento de doenças gastrointestinais e úlceras, sendo relatadas ainda atividades antibacteriana, antifúngica e antiparasitária. Pinus elliottii é uma espécie exótica, que foi introduzida no sudeste brasileiro como espécie de reflorestamento e se espalhou rapidamente. As plantas desse gênero são ricas em componentes fenólicos e terpenos, dos quais alguns diterpenos apresentam atividade antimicrobiana. Com a ressurgência de micro-organismos resistentes à ação dos antimicrobianos, há interesse em se investigar novas substâncias para o tratamento de infecções tópicas e sistêmicas, bem como o desenvolvimento de produtos antissépticos ou esterilizantes, para serem empregados em ambientes domésticos, industriais e hospitalares. No presente estudo foram obtidos os extrato das partes aéreas e raízes de B. dracunculifolia (Extrato BD e BD-R) por meio de processo de maceração em solução hidroalcoólica 96:4 e o extrato do lavado glandular das folhas de B. dracunculifolia (BD-L). Os extratos foram submetidos a diferentes modalidades cromatográficas e avaliações antimicrobianas. O Extrato BD foi submetido a fracionamento em HSCCC (cromatografia de contracorrente em alta velocidade) associado a CLAE-PREP, fornecendo a flavona hispidulina, o flavononol aromadendrina 4\'-O-metil éter e o fenilpropanoide ácido p-cumárico. A Fração BD-RH foi submetida a fracionamento por coluna clássica e duas das frações resultantes foram submetidas a processo de recristalização fornecendo os triterpenos óxido de baccharis e o friedelanol. Frações do extrato BD-L foram submetidas a fracionamento por cromatografia líquida a vácuo (CLV) e coluna clássica, resultando em 30 frações que foram submetidas a CLAE-PREP, fornecendo a flavanona isosakuranetina e o flavonol 3- O - metil - kaempferol. Obteve-se também o extrato da resina de P. elliottii que foi submetido à hidrodestilação em Clevenger para a retirada de sua fração volátil e o decocto restante foi particionado com AcOEt o que possibilitou a obtenção do extrato da resina de P. elliottii (extrato PE). O extrato foi submetido a CLAE-PREP fornecendo o ácido deidroabiético. Para os extratos BD e PE foram determinadas as atividades frente as micobactérias M. avium, M. kansasii, M. smegmatis, M. tuberculosis e M. bovis, utilizando-se a metodologia para determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Ambos os extratos apresentaram-se ativos frente as micobactérias testadas, exceto o extrato de B. dracunculifolia frente a M. smegmatis. Avaliaram-se também as atividades antibacteriana e antifúngica do extrato das folhas de B. dracunculifolia, suas frações e substâncias isoladas, bem como de padrões comerciais de B. dracunculifolia. Foram também avaliados o extrato BD-L e o extrato BD-R, bem como o extrato PE e a substância majoritária isolada do mesmo. As atividades foram avaliadas para determinação da CIM frente às bactérias S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis, E. coli, B. subtilis, H. pylori e aos fungos T. mentagrophytes e C. albicans. Nenhum extrato, ou fração de B. dracunculifolia foi ativo frente às bactérias Gram negativas e somente a substância isosakuranetina foi ativa frente a S. choleraesuis, mas sem capacidade bactericida. O extrato PE foi ativo frente a todos os micro-organismos avaliados, exceto E. coli. O ácido deidroabiético, isolado do mesmo, foi ativo frente a todos os micro-organismos, exceto as bactérias Gram negativas. Avaliou-se também a associação dos extratos de B. dracunculifolia, suas frações, bem como o extrato de P. elliottii, em concentrações sub-inibitórias em associação aos antimicrobianos de uso comercial, frente aos mesmos micro-organismos avaliados para a determinação da CIM. Observou-se uma interação negativa dos extratos e frações de B. dracunculifolia com o antifúngico cetoconazol ii que apresentou valores de CIM mais elevados quando associado aos extratos e frações em comparação ao observado sem a associação. Apenas o extrato da resina de PE reduziu os valores de CIM quando associado ao cetoconazol. Já quando associados ao antifúngico fluconazol observou-se uma interação benéfica entre todos os extratos e frações avaliados, observando-se como melhor resultado a redução dos valores de CIM de 512 ?g/mL para 2 ?g/mL quando o fluconazol foi associado à fração F. AcOEt BD (50 ?g/mL), reduzindo também os valores de CFM de 512 ?g/mL para 64 ?g/mL, o que indica a possibilidade de associação entre o antifúngico comercial e os extratos BD e PE como uma nova abordagem frente a crescente resistência aos antimicrobianos disponíveis no mercado. Avaliou-se também o potencial desinfetante bactericida da solução hidroalcoólica de B. dracunculifolia a 0,2% em álcool 40º GL, a qual foi efetiva frente às bactérias S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis e E. coli. Avaliou-se também a atividade desinfetante fungicida frente a T. mentagrophytes, das soluções hidroalcoólicas a 0,2% à 40ºGL de B. dracunculifolia e de P. elliotti, bem como da solução hidroalcoólica 40ºGL, como controle. Ambas apresentaram-se ativas e o controle não foi ativo contra os micro-organismos avaliados. Os extratos a 0,2% em álcool 40ºGL foram melhores do que os observados na determinação da CIM. Portanto, sugere-se que o álcool 40ºGL esteja agindo como um adjuvante possibilitando melhor atividade ao extrato. As soluções de B. dracunculifolia e de P. elliotti separadas e em associação foram avaliadas para determinar a atividade desinfetante esporocida frente aos micro-organismos B. subtilis e C. sporogenes, mas não foram ativas. Conclui-se que as duas plantas avaliadas apresentam potencial para o desenvolvimento de produtos antimicrobianos, destacando-se o efeito sinérgico dos extratos em associação com o fluconazol. / Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) popularly known as \"alecrim do campo\" is a woody shrub, native from the southeast of Brazil, widely used in folk medicine for the treatment of inflammatory and gastrointestinal diseases. Antibacterial, antifungal and anti-parasitic activities were also reported. Pinus elliottii is an exotic species that was introduced in southeast of Brazil as a reforestation specie and spread rapidly. Pinus plants are rich in phenolic components and terpenes, and some diterpenes display antimicrobial activity. With the resurgence of antimicrobial resistant microorganisms, there is a growing interest in investigating new substances for the treatment of topical and systemic infections, as well as the development of sterilizing or antiseptic products to be used in domestic, industrial and hospital. In the present study we have obtained the extracts of aerial parts (BD) and roots (BD-R) of B. dracunculifolia, by maceration process using aqueous ethanol 96:4, along with its leaves rinsed extract (BD- L). The extracts were submitted to different chromatographic techniques and the obtained fractions and isolated compounds were submitted to antimicrobial evaluation. The BD extract was partitioned using an apparatus for high-speed countercurrent chromatography, followed by preparative HPLC, furnishing the flavone hispidulin, flavononol aromadendrin-4-O-metyl-ether and the phenylpropanoid p-coumaric acid. The BD-RH fraction was subjected to fractionation by classical column and two of the resulting fractions were subjected to recrystallization process furnishing the triterpenes baccharis oxide and friedelinol. Fractions from BD-L extract were submitted to fractionation by vacuum liquid chromatography (CLV), classical column and preparative HPLC furnishing the flavanone isosakuranetin and flavonol 3 - O - methyl - kaempferol. The P. elliottii the resin was subjected to hydrodistillation in Clevenger for the separation of its volatile fraction, and decoction water was partitioned with EtOAc to furnish the fixed components fraction of P. elliottii resin (PE extract), which was submitted to preparative HPLC to furnish dehydroabietic acid. The activity of BD and PE extracts were determined against Mycobacterium avium, M. kansasii, M. smegmatis, M. tuberculosis and M. bovis, using the methodology for determining the minimum inhibitory concentration (MIC). Both extracts showed activity against all mycobacteria tested, except for the BD extract against M. smegmatis. It was also evaluated the antibacterial and antifungal activities of the B. dracunculifolia extract, fractions, isolated and commercial available compounds along with BD-R, BD-L and dehydroabietic acid. The antimicrobial activities were evaluated by MIC determination against the bacterias S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis, E. coli, B. subtilis, H. pylori and fungi T. mentagrophytes and C. albicans. Neither extract nor B. dracunculifolia fraction were active against Gram negative microorganisms, except isosakuranetin that was active against S. choleraesuis, but not with bactericidal activity. PE extract was active against all microorganisms assessed, except for E. coli. The dehydroabietic acid was active against all microorganisms except for Gram negative bacteria. B. dracunculifolia extract were combined with P. elliottii extract, as well as in sub-inhibitory concentrations, in combination with antimicrobial drugs, against the same tested microorganisms. It was observed a negative interaction of all extracts and fractions of B. dracunculifolia with the antifungal ketoconazole, which displayed higher MIC values when combined. Only PE extract lead to a reduction in MIC values in combination with ketoconazole. However, for antifungal fluconazole all samples diminished the MIC values. The best result iv was observed when fluconazole was associated with BD EtOAc fraction (50 ?g/mL) leading to a reduction of MIC values from 512 ?g/mL to 2 ?g/mL, which should be consider for further development to face antimicrobial resistance. It was assessed the potential bactericidal disinfectant potential of B. dracunculifolia extract 0.2% in 40 ºGL alcohol, which was effective against S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis and E. coli. I was also evaluated the disinfectant fungicidal activity of the hydroalcoholic solutions of 0.2% B. dracunculifolia and. P. elliottii, extracts in 40º GL, as well as the 40 ºGL alcohol solution as control. Both extracts solutions were active against T. mentagrophytes, and the control was not active. The activities of 0.2% extracts in alcohol 40 º GL were better than those observed in the MIC determination without ethanol. Therefore, it is suggest that ethanol 40º GL is acting as an adjuvant allowing better activity of the extract. Solutions of B. dracunculifolia and P. elliottii extracts, alone and in combination were inactive in the sporicidal disinfectant assay against B. subtilis and C. sporogenes. Overall, the two plants have the potential for the development of antimicrobial products, especially with regards to the synergistic effect of the extracts in combination with fluconazole.
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Avaliação das atividades antimicrobiana, antisséptica e esterilizante de extratos e metabólitos de Baccharis dracunculifolia D. C. e Pinus elliottii Engelm / Evaluation of the antimicrobial, antiseptic and sterilant activities of extracts and metabolites from Baccharis dracunculifolia DC and Pinus elliottii EngelmCristiane Teixeira Vilhena Bernardes 19 September 2014 (has links)
Baccharis dracunculifolia, conhecida popularmente como \"alecrim do campo\" é um arbusto lenhoso, nativo das regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, muito utilizada na medicina popular como agente anti-inflamatório e no tratamento de doenças gastrointestinais e úlceras, sendo relatadas ainda atividades antibacteriana, antifúngica e antiparasitária. Pinus elliottii é uma espécie exótica, que foi introduzida no sudeste brasileiro como espécie de reflorestamento e se espalhou rapidamente. As plantas desse gênero são ricas em componentes fenólicos e terpenos, dos quais alguns diterpenos apresentam atividade antimicrobiana. Com a ressurgência de micro-organismos resistentes à ação dos antimicrobianos, há interesse em se investigar novas substâncias para o tratamento de infecções tópicas e sistêmicas, bem como o desenvolvimento de produtos antissépticos ou esterilizantes, para serem empregados em ambientes domésticos, industriais e hospitalares. No presente estudo foram obtidos os extrato das partes aéreas e raízes de B. dracunculifolia (Extrato BD e BD-R) por meio de processo de maceração em solução hidroalcoólica 96:4 e o extrato do lavado glandular das folhas de B. dracunculifolia (BD-L). Os extratos foram submetidos a diferentes modalidades cromatográficas e avaliações antimicrobianas. O Extrato BD foi submetido a fracionamento em HSCCC (cromatografia de contracorrente em alta velocidade) associado a CLAE-PREP, fornecendo a flavona hispidulina, o flavononol aromadendrina 4\'-O-metil éter e o fenilpropanoide ácido p-cumárico. A Fração BD-RH foi submetida a fracionamento por coluna clássica e duas das frações resultantes foram submetidas a processo de recristalização fornecendo os triterpenos óxido de baccharis e o friedelanol. Frações do extrato BD-L foram submetidas a fracionamento por cromatografia líquida a vácuo (CLV) e coluna clássica, resultando em 30 frações que foram submetidas a CLAE-PREP, fornecendo a flavanona isosakuranetina e o flavonol 3- O - metil - kaempferol. Obteve-se também o extrato da resina de P. elliottii que foi submetido à hidrodestilação em Clevenger para a retirada de sua fração volátil e o decocto restante foi particionado com AcOEt o que possibilitou a obtenção do extrato da resina de P. elliottii (extrato PE). O extrato foi submetido a CLAE-PREP fornecendo o ácido deidroabiético. Para os extratos BD e PE foram determinadas as atividades frente as micobactérias M. avium, M. kansasii, M. smegmatis, M. tuberculosis e M. bovis, utilizando-se a metodologia para determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Ambos os extratos apresentaram-se ativos frente as micobactérias testadas, exceto o extrato de B. dracunculifolia frente a M. smegmatis. Avaliaram-se também as atividades antibacteriana e antifúngica do extrato das folhas de B. dracunculifolia, suas frações e substâncias isoladas, bem como de padrões comerciais de B. dracunculifolia. Foram também avaliados o extrato BD-L e o extrato BD-R, bem como o extrato PE e a substância majoritária isolada do mesmo. As atividades foram avaliadas para determinação da CIM frente às bactérias S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis, E. coli, B. subtilis, H. pylori e aos fungos T. mentagrophytes e C. albicans. Nenhum extrato, ou fração de B. dracunculifolia foi ativo frente às bactérias Gram negativas e somente a substância isosakuranetina foi ativa frente a S. choleraesuis, mas sem capacidade bactericida. O extrato PE foi ativo frente a todos os micro-organismos avaliados, exceto E. coli. O ácido deidroabiético, isolado do mesmo, foi ativo frente a todos os micro-organismos, exceto as bactérias Gram negativas. Avaliou-se também a associação dos extratos de B. dracunculifolia, suas frações, bem como o extrato de P. elliottii, em concentrações sub-inibitórias em associação aos antimicrobianos de uso comercial, frente aos mesmos micro-organismos avaliados para a determinação da CIM. Observou-se uma interação negativa dos extratos e frações de B. dracunculifolia com o antifúngico cetoconazol ii que apresentou valores de CIM mais elevados quando associado aos extratos e frações em comparação ao observado sem a associação. Apenas o extrato da resina de PE reduziu os valores de CIM quando associado ao cetoconazol. Já quando associados ao antifúngico fluconazol observou-se uma interação benéfica entre todos os extratos e frações avaliados, observando-se como melhor resultado a redução dos valores de CIM de 512 ?g/mL para 2 ?g/mL quando o fluconazol foi associado à fração F. AcOEt BD (50 ?g/mL), reduzindo também os valores de CFM de 512 ?g/mL para 64 ?g/mL, o que indica a possibilidade de associação entre o antifúngico comercial e os extratos BD e PE como uma nova abordagem frente a crescente resistência aos antimicrobianos disponíveis no mercado. Avaliou-se também o potencial desinfetante bactericida da solução hidroalcoólica de B. dracunculifolia a 0,2% em álcool 40º GL, a qual foi efetiva frente às bactérias S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis e E. coli. Avaliou-se também a atividade desinfetante fungicida frente a T. mentagrophytes, das soluções hidroalcoólicas a 0,2% à 40ºGL de B. dracunculifolia e de P. elliotti, bem como da solução hidroalcoólica 40ºGL, como controle. Ambas apresentaram-se ativas e o controle não foi ativo contra os micro-organismos avaliados. Os extratos a 0,2% em álcool 40ºGL foram melhores do que os observados na determinação da CIM. Portanto, sugere-se que o álcool 40ºGL esteja agindo como um adjuvante possibilitando melhor atividade ao extrato. As soluções de B. dracunculifolia e de P. elliotti separadas e em associação foram avaliadas para determinar a atividade desinfetante esporocida frente aos micro-organismos B. subtilis e C. sporogenes, mas não foram ativas. Conclui-se que as duas plantas avaliadas apresentam potencial para o desenvolvimento de produtos antimicrobianos, destacando-se o efeito sinérgico dos extratos em associação com o fluconazol. / Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) popularly known as \"alecrim do campo\" is a woody shrub, native from the southeast of Brazil, widely used in folk medicine for the treatment of inflammatory and gastrointestinal diseases. Antibacterial, antifungal and anti-parasitic activities were also reported. Pinus elliottii is an exotic species that was introduced in southeast of Brazil as a reforestation specie and spread rapidly. Pinus plants are rich in phenolic components and terpenes, and some diterpenes display antimicrobial activity. With the resurgence of antimicrobial resistant microorganisms, there is a growing interest in investigating new substances for the treatment of topical and systemic infections, as well as the development of sterilizing or antiseptic products to be used in domestic, industrial and hospital. In the present study we have obtained the extracts of aerial parts (BD) and roots (BD-R) of B. dracunculifolia, by maceration process using aqueous ethanol 96:4, along with its leaves rinsed extract (BD- L). The extracts were submitted to different chromatographic techniques and the obtained fractions and isolated compounds were submitted to antimicrobial evaluation. The BD extract was partitioned using an apparatus for high-speed countercurrent chromatography, followed by preparative HPLC, furnishing the flavone hispidulin, flavononol aromadendrin-4-O-metyl-ether and the phenylpropanoid p-coumaric acid. The BD-RH fraction was subjected to fractionation by classical column and two of the resulting fractions were subjected to recrystallization process furnishing the triterpenes baccharis oxide and friedelinol. Fractions from BD-L extract were submitted to fractionation by vacuum liquid chromatography (CLV), classical column and preparative HPLC furnishing the flavanone isosakuranetin and flavonol 3 - O - methyl - kaempferol. The P. elliottii the resin was subjected to hydrodistillation in Clevenger for the separation of its volatile fraction, and decoction water was partitioned with EtOAc to furnish the fixed components fraction of P. elliottii resin (PE extract), which was submitted to preparative HPLC to furnish dehydroabietic acid. The activity of BD and PE extracts were determined against Mycobacterium avium, M. kansasii, M. smegmatis, M. tuberculosis and M. bovis, using the methodology for determining the minimum inhibitory concentration (MIC). Both extracts showed activity against all mycobacteria tested, except for the BD extract against M. smegmatis. It was also evaluated the antibacterial and antifungal activities of the B. dracunculifolia extract, fractions, isolated and commercial available compounds along with BD-R, BD-L and dehydroabietic acid. The antimicrobial activities were evaluated by MIC determination against the bacterias S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis, E. coli, B. subtilis, H. pylori and fungi T. mentagrophytes and C. albicans. Neither extract nor B. dracunculifolia fraction were active against Gram negative microorganisms, except isosakuranetin that was active against S. choleraesuis, but not with bactericidal activity. PE extract was active against all microorganisms assessed, except for E. coli. The dehydroabietic acid was active against all microorganisms except for Gram negative bacteria. B. dracunculifolia extract were combined with P. elliottii extract, as well as in sub-inhibitory concentrations, in combination with antimicrobial drugs, against the same tested microorganisms. It was observed a negative interaction of all extracts and fractions of B. dracunculifolia with the antifungal ketoconazole, which displayed higher MIC values when combined. Only PE extract lead to a reduction in MIC values in combination with ketoconazole. However, for antifungal fluconazole all samples diminished the MIC values. The best result iv was observed when fluconazole was associated with BD EtOAc fraction (50 ?g/mL) leading to a reduction of MIC values from 512 ?g/mL to 2 ?g/mL, which should be consider for further development to face antimicrobial resistance. It was assessed the potential bactericidal disinfectant potential of B. dracunculifolia extract 0.2% in 40 ºGL alcohol, which was effective against S. aureus, P. aeruginosa, S. choleraesuis and E. coli. I was also evaluated the disinfectant fungicidal activity of the hydroalcoholic solutions of 0.2% B. dracunculifolia and. P. elliottii, extracts in 40º GL, as well as the 40 ºGL alcohol solution as control. Both extracts solutions were active against T. mentagrophytes, and the control was not active. The activities of 0.2% extracts in alcohol 40 º GL were better than those observed in the MIC determination without ethanol. Therefore, it is suggest that ethanol 40º GL is acting as an adjuvant allowing better activity of the extract. Solutions of B. dracunculifolia and P. elliottii extracts, alone and in combination were inactive in the sporicidal disinfectant assay against B. subtilis and C. sporogenes. Overall, the two plants have the potential for the development of antimicrobial products, especially with regards to the synergistic effect of the extracts in combination with fluconazole.
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