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Ação de diferentes isoformas do FSH sobre o potencial de membrana das células da granulosa do Cumulus oophorus humanoAyres, Laura Silveira January 2013 (has links)
As células do cumulus oophorus são firmemente conectadas umas às outras e ao oócito e participam ativamente do amadurecimento oocitário. Essas células apresentam abundância de receptores para o FSH. Os carboidratos da molécula do FSH podem terminar em resíduos de ácido siálico, permitindo que ele exista em numerosas isoformas. As isoformas mais ácidas do FSH contêm mais resíduos de ácido siálico. Os níveis dessas isoformas variam na fase folicular do ciclo menstrual e possuem diferentes capacidades de estímulo ovariano, sendo as menos ácidas mais potentes e de curta meia-vida plasmática. Objetivo: padronizar a técnica de registro eletrofisiológico intracelular para as células do cumulus oophorus humanas e verificar a ação de uma isoforma menos ácida do FSH, a Folitropina Beta (Puregon®) sobre o potencial de membrana dessas células, comparando com a ação de um FSH com menor grau de pureza e mais ácido (FSH ovino). Metodologia: o potencial de membrana foi registrado utilizando células de cumulus oophorus de pacientes encaminhadas ao procedimento de injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI). As células do cumulus foram cultivadas em placas de cultura com meio HTF (Life Global® - Guilford, CT USA) acrescido de 10% de Soro Sintético (SSS- Life Global® - Guilford, CT USA) por 24 a 48 horas. Durante o experimento eletrofisiológico, a placa foi perfundida com o fluxo de 1 mL/min de meio de Hank´s acrescido de Hepes com 10% de Soro Sintético (SSS- Life Global® - Guilford, CT USA) mantido a 37º C. O registro intracelular foi realizado com microeletrodos preenchidos com KCl 3 M com uma resistência de 15 a 25 MΩ e acoplados a um eletrômetro. A resistência da membrana ao fluxo de cargas foi avaliada com a aplicação de pulsos quadrados de corrente (0,5 nA, 0,5 Hz e 200 ms) através do eletrodo de registro. Os hormônios testados (FSH ovino e Folitropina Beta) foram aplicados topicamente na placa. Para a análise estatística foi utilizado o teste de Anova de duas vias (seguido do pós-teste de Bonferroni) ou o teste exato de Fischer. Resultados: Foi realizada a padronização da técnica de registro eletrofisiológico para as células do cumulus e o potencial de membrana médio em repouso obtido foi de -34,02 mV, com desvio-padrão de ± 6,46 e erro-padrão da média de ± 2,04. A resistência média das membranas ao fluxo de íons foi de 16,5 MΩ, com desvio-padrão de ± 4,03 e erro-padrão da média de ± 1,8. A aplicação do FSH Ovino (1 μM) causou uma lenta despolarização, estatisticamente significativa 180 segundos após a aplicação do hormônio (P<0,01). A aplicação da Folitropina Beta (Puregon® 1 μM) causou uma lenta despolarização, estatisticamente significativa 120 e 180 segundos após a aplicação do hormônio (P<0,001). O padrão de despolarização foi semelhante entre as duas isoformas, sendo o efeito da Folitropina Beta mais imediato que o do FSH Ovino aos 120 segundos. Conclusões: A partir da padronização da técnica de registro eletrofisiológico intracelular para as células do cumulus oophorus humanas, registrou-se o potencial médio de membrana em repouso (-34,02 mV) e a resistência média da membrana ao fluxo de íons (16,5 MΩ). O FSH Ovino (1 μM) e a Folitropina Beta (Puregon®) (1 μM) possuem uma ação despolarizante sobre o potencial de membrana das células do cumulus. Para o FSH Ovino, essa despolarização foi significativa 180 segundos após a aplicação do hormônio e para a Folitropina Beta, a despolarização foi significativa já aos 120 segundos após a aplicação. Há uma semelhança no padrão de despolarização produzida pelo FSH Ovino e pela Folitropina Beta. Um melhor entendimento das diferenças no funcionamento das isoformas do FSH pode proporcionar o desenvolvimento de melhores protocolos de tratamento para as pacientes, com menos efeitos colaterais. Esse conhecimento também pode ser utilizado para o aprimoramento das técnicas de maturação in vitro dos oócitos, que podem poupar as pacientes dos efeitos colaterais e dos altos custos da estimulação exógena com gonadotrofinas. / The cumulus oophorus cells are firmly connected to each other and to the oocyte and they take an important part on the oocyte maturation. These cells present numerous FSH receptors. The carbohydrates present in the FSH molecule may end in sialic acid residues, allowing FSH to exist in various isoforms. The more acidic isoforms present more sialic acid residues in their carbohydrate moieties. These isoforms exhibit fluctuations in the follicular phase of the menstrual cycle and possess different capabilities of ovarian stimulation, with the least acidic isoform having higher potency and lower plasmatic half-life. Objective: The aim of this study was to standardize the intracellular electrophysiology register technique to the human cumulus oophorus cells and to investigate the membrane potential action of a less acidic FSH isoform (Puregon™), comparing with the membrane action using a less purified, more acidic FSH isoform (sheep FSH). Methods: The membrane potential was registered in cumulus oophorus cells from patients assigned to the intracytoplasmatic sperm injection (ICSI) technique. The cumulus cells were cultured in plates with HTF medium for 24 to 48 hours. During the electrophysiological experiment, the plate was superfused with 1 mL/min of Hank`s medium supplemented with Hepes, maintained at 37º C. The intracellular register was performed with microcapillaries filled with 3 M KCl with resistance ranging between 15 and 25 MΩ, and coupled to an electrometer. The membrane resistance to the ion flow was assessed by the application of square current pulses (0,5 nA, 0,5 Hz and 200 ms) through the register electrode. The tested hormones (sheep FSH and Beta Follitropin Puregon™) were applied topically onto the plate. Statistical analysis was performed using the ANOVA test for repeated measures (with Bonferroni post-test) or Fischer´s exact test. Results: the standardization of the electrophysiological register technique for the cumulus cells was successfully achieved and the mean resting membrane potential obtained was -34,02 ± 2,04 mV (SEM). The mean resistance of the membrane to the ion flow was 16,5 ± 1,8 MΩ (SEM). The sheep FSH application (1 μM) led to a slow depolarization, statistically significant 180 seconds after the hormone application (P<0,01). Beta Follitropin administration (1 μM) led to a slow depolarization, statistically significant 120 and 180 seconds after the hormone application (P<0,001). The depolarization pattern was similar between both isoforms, being that Beta Follitropin`s effect was more immediate than sheep FSH`s. Conclusion: With the electrophysiological intracellular register technique standardization to the human cumulus cells, the mean resting membrane potential was registered (-34,02 mV) and the mean membrane resistance to the ion flow was obtained (16,5 MΩ). Sheep FSH (1 μM) and Beta Follitropin (Puregon™) (1 μM) prompted a depolarizing action in the membrane potential of cumulus cells. Sheep FSH depolarization was significant at 180 seconds after the hormone application and Beta Follitropin depolarization was significant at 120 seconds after its application. Both isohormones have similar depolarization patterns. A better understanding of the differences in the action of both FSH isoforms shall make it possible to develop better hormone induction protocols in fertility treatments, with less side effects for the patients. This knowledge will potencially also make it possible to improve the in vitro oocyte maturation techniques, sparing patients of the hormone treatment side effects and of the high financial costs of the exogenous gonadotrophins administration.
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Papel dos canais K+ATP na resposta eletrofisiológica ao FSH e ao isoproterenol em células de SertoliOliveira, Lauren de Souza January 2011 (has links)
O hormônio folículo-estimulante (FSH) produz um efeito dual sobre o potencial de membrana das células de Sertoli, com uma fase inicial rápida, que compreende uma hiperpolarização, por um período de segundos e uma fase de despolarização, que ocorre mais lentamente, por um período de minutos. A fase de despolarização envolve um mecanismo relacionado à entrada de cálcio estimulada pelo FSH. O Isoproterenol, um agonista de receptores β-adrenérgicos, induz uma hiperpolarização imediata e prolongada na membrana de células de Sertoli de ratos imaturos. Este efeito é provavelmente resultante da queda de [ATP]i a qual libera a inibição exercida pelo nucleotídeo sobre o canal de K+ATP. Dessa forma, objetivou-se estudar a ação do Isoproterenol sobre o potencial de membrana das células de Sertoli para melhor avaliar o componente hiperpolarizante produzido por FSH nas células de Sertoli, além de estudar a captação de Ca2+ estimulada pelo FSH e pelo isoproterenol. O potencial de membrana foi registrado utilizando túbulos seminíferos isolados de testículos de ratos Wistar machos de 15 dias de idade. O registro intracelular da célula de Sertoli foi realizado utilizando microcapilares preenchidos com KCl 3mmol/L acoplados a um eletrômetro. Foi realizada a aplicação tópica isolada de FSH (4mU/mL) e Isoproterenol (2μM). Depois, em experimentos individuais, foram aplicados topicamente, FSH e isoproterenol, 5 minutos após a aplicação tópica da Tolbutamida (10μM) e Glibenclamida (10μM), sulfonilureias de ação hipoglicemiante, que exercem efeito de fechamento dos canais de K+ATP. A Tolbutamida (10μM), ainda, foi perfundida 15 minutos antes da aplicação do Isoproterenol, a fim de testar se esta sulfoniluréia impediria de forma mais significativa a ação deste. Na técnica de captação de Ca2+, utilizou-se FSH e isoproterenol com toxina pertussis (PTX), bloqueador da subunidade Gi da proteína G para avaliar o seu envolvimento na captação de Ca2+ nas células de Sertoli de ratos imaturos. Utilizou-se a toxina colérica, estimulador da proteína Gs, para avaliar o envolvimento do AMPc na captação de Ca2+ nas células de Sertoli de ratos imaturos. Fez-se uso de SQ22536, inibidor da enzima adenilato ciclase, para avaliar o envolvimento dessa enzima na ação estimulante do FSH nas células de Sertoli de ratos imaturos. Os resultados foram dados como média ± SEM. Os dados da variação do potencial de membrana foram analisados pelo teste ANOVA para medidas repetidas com o pós-teste de Bonferroni. O FSH teve sua hiperpolarização inibida quando foi aplicado tolbutamida (10μM) anteriormente. O SQ22536 também aboliu a hiperpolarização causada pelo FSH. O Isoproterenol, quando aplicado isoladamente produziu uma resposta hiperpolarizante sobre o potencial de membrana, alterando de – 32,4mV ± 1,32 mV para -40,0 ± 0,78 mv, aos 60 segundos após a sua aplicação (*p<0,001) (n=6 células de Sertoli). A aplicação tópica de Tolbutamida (10 μM) bloqueou a ação do Isoproterenol (2μM), causando uma despolarização de –41,0± 0,47mV variou até -39,0 ± 2,02mV, aos 120 segundos após a aplicação do Isoproterenol (p>0,05) (n=6 células de Sertoli). A perfusão com Tolbutamida foi mais eficaz no bloqueio da resposta beta-adrenérgica, causando uma despolarização de -41,6 ±1,21 mV para -35,4 ± 0,98 mV, aos 120 segundos após a aplicação tópica do Isoproterenol (p>0,05) (n=9 células de Sertoli). A aplicação tópica de Glibenclamida (10μM), a qual é um inibidor do canal de k +ATP, bloqueou a ação do Isoproterenol (2μM), causando despolarização, demonstrando que a hiperpolarização do isoproterenol está relacionada com a abertura desses canais. A tolbutamida (10μM), quando aplicada topicamente, impediu a fase de hiperpolarização característica causada pelo FSH (4mU/mL), causando despolarização do potencial de membrana das células de Sertoli de ratos imaturos. O Isoproterenol apresentou uma resposta hiperpolarizante rápida sobre o potencial de membrana, causada, provavelmente, por uma abertura dos canais de K+ATP na membrana das células de Sertoli de testículos de ratos imaturos. PTX quando aplicada topicamente e anteriormente à aplicação de isoproterenol não impediu a hiperpolarização característica causada por isoproterenol. A ação hiperpolarizante de isoproterenol independe de proteína Gi. PTX não impede a captação de 45Ca2+ estimulada pelo isoproterenol. A toxina colérica, que estimula proteína Gs, não estimula a captação de 45Ca2+ nas células de Sertoli de ratos imaturos. / Follicle-stimulating hormone (FSH) produces a dual effect on the membrane potential of Sertoli cells, with an initial rapid phase, which comprises a hyperpolarization for a period of seconds and a depolarization phase, wich occurs more slowly, within minutes. The depolarization phase involves calcium entry stimulated by FSH. Isoproterenol, an agonist of β-adrenergic receptors, induces an immediate and prolonged hyperpolarization on the membrane of Sertoli cells from immature rats. The aim of this work is to study the involvement of K+ATP channels in the hiperpolarization effect of isoproterenol on the membrane of Sertoli cells. This work also aimed to study the action of Isoproterenol on the membrane potential of Sertoli cells to better understanding the hyperpolarizing component produced by FSH in Sertoli cells, in addition to study the Ca2+ uptake stimulated by FSH and by isoproterenol. Membrane potential was recorded using isolated seminiferous tubules of testes of 15 days-old rats. The record of intracellular Sertoli cell was performed using microcapillary filled with KCl3 mmol/L coupled to an electrometer. We performed a single topical application of FSH(4mU/mL) and Isoproterenol (2μM). Then, inindividual experiments were applied topically, FSH and isoproterenol, 5 minutes after topical application of Tolbutamide (10μM) and glibenclamide(10μM), sulfonylurea a hypoglycemicaction, exercising effect closing of K+ channels ATP. The Tolbutamide (10μM) also was infused 15 minutes before application of Isoproterenol in order totest whether this would prevents ulfonylurea most significantly to the action of isoproterenol. In the technique of 45Ca2+ uptake, we used FSH and isoproterenol with pertussis toxin (PTX), blocking the G protein subunit Gi to evaluate its involvementon Ca2+ uptake in Sertoli cells from immature rats. We used the cholera toxin, a stimulator of Gs protein, to evaluate the involvement of AMPc on Ca2+ uptake in Sertoli cells from immature rats. SQ22536, an inhibitor of the enzyme adenylate cyclase, was used to evaluate the involvement this enzyme in the stimulatory action of FSH in Sertoli cells from immature rats. The results were given as mean ± SEM. The data of the change in membrane potential were analyzed by ANOVA for repeated measures with Bonferroni post-test. The hyperpolarization produced by FSH was inhibited when tolbutamide was applied (10μM). The SQ22536 also abolished the hyperpolarization caused by FSH. The Isoproterenol when used alone produced a hyperpolarizing response on the membrane potential , changing from -32.4mV±1.32 mV to -40.0±0.78 mV at 60 seconds after its application (*p<0.001) (n=6Sertoli cells). Topical application of Tolbutamide (10μM) blocked the action of Isoproterenol (2μM), causing a depolarization of -41.0±0.47 mV ranged up to-39.0± 2.02 mV at 120 seconds after application of Isoproterenol (p>0.05) (n=6Sertoli cells). The Tolbutamide infusion was more effective inblocking beta-adrenergic response, causing a depolarization of -41,6 ±1,21 mV to -35,4 ± 0,98 mV at 120seconds after the topical application of Isoproterenol (p>0.05) (n=9Sertoli cells). Isoproterenol produces a rapid hyperpolarization on membrane potential of Sertoli cells. This effect was blocked by tolbutamide, indicating that the activation of beta-adrenergic receptors involves opening of K+ATP channels in the membrane of Sertoli cells from immature rat testes. PTX,when applied topically prior to application of isoproterenol did not prevent the characteristic hyperpolarization caused by isoproterenol. The hyperpolarizing action of isoproterenol is independent of Gi protein. PTX does not prevent the uptake of 45Ca2+ stimulated by isoproterenol. The cholera toxin, which stimulates Gs protein, does not stimulate 45Ca2+ uptake in Sertoli cells from immature rats.
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Supressão do FSH na transição lúteo-folicular com anticoncepcional oral : efeitos sobre a coorte folicular e os níveis séricos do fator anti-müllerianoArbo, Elisangela January 2006 (has links)
Objetivo: avaliar o efeito da supressão do FSH na fase lútea tardia do ciclo menstrual com anticoncepcional oral (ACO) sobre os níveis do hormônio anti-mülleriano (HAM) e sobre a coorte folicular ovariana (principalmente seu número, diâmetros e homogeneidade) Delineamento: estudo clínico prospectivo. Metodologia: foram incluídas no estudo 20 mulheres normoovulatórias, selecionadas no Ambulatório do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tinham como causa de infertilidade obstrução tubária bilateral ou infertilidade de causa masculina. No terceiro dia de um ciclo menstrual espontâneo foram realizadas ecografia transvaginal e coleta de sangue para as dosagens hormonais. A partir do vigésimo dia desde ciclo menstrual as pacientes ingeriram diariamente um ACO contendo 0.03 mg de etinil estradiol e 0,15 mg de desogestrel. No terceiro dia do ciclo seguinte, as medidas foram repetidas.Resultados: a média de idade das pacientes foi de 29 anos (23-35). Após o uso do ACO os níveis de FSH e estradiol foram significativamente reduzidos (P<0,001). O número de folículos antrais medidos nos dois momentos não diferiu (15,8 + 4,7 antes e 16,6 + 3,6 após o uso do ACO), embora após o uso do ACO os folículos apresentaram diâmetros significativamente menores (médias de 4,4 + 1,7 antes e de 3,5 + 1,2 após, P<0,001). Os níveis do HAM foram significativamente reduzidos após o bloqueio hipofisário, com respectivas medianas (intervalo interquartil) de 3,02 ng/mL (1,21 – 6,39) antes do uso do ACO e 2,22 ng/mL (0,9 – 3,11) após, P=0,04. Não encontramos correlação entre os níveis de HAM e de FSH. Conclusão: o uso de ACO na fase lútea tardia foi eficaz em inibir a secreção hipofisária de FSH, o que levou a uma coorte folicular mais homogênea, com folículos de menordiâmetro. A diminuição dos níveis do HAM verificados após o uso do ACO não tiveram correlação com a inibição do FSH. / Objective: evaluate the effect of FSH suppression in the late luteal phase of menstrual cycle with oral contraceptives pills (OCP) on anti-mullerian factor (AMH) levels and on the follicular cohort (number, diameter and homogeneity of measurable antral follicles). Design: a prospective trial Materials and methods: We included in our trial 20 normovulatory infertile women from the ambulatory of the Obstetrics and Gynecology Department of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, with tubal obstruction or male infertility. On the third day of a spontaneous menstrual cycle, they were submitted to a transvaginal ultrasound examination and blood sample collect. All antral follicles greater than 2 mm were noticed. From the 20th day of this menstrual cycle, the patients took daily OCP, containing 0.03 mg of ethinil-estradiol plus 0,15 mg of desogestrel. On the third day of the following cycle, the measurements were repeated. Results: The patients’ mean age was 29 years (23 to 35). After OCP use the levels of FSH and estradiol were significantly reduced (P<0.001). The number of antral follicles measured at both moments did not differ (15.8 + 4.7 before and 16.6 + 3.6 after, P=0.44), although after OCP the follicles presented significant lower diameters (means of 4.4 + 1.7 mm before versus 3.5 + 1.2 mm after, P<0.001). The levels of AMH were significantly reduced after pituitary down-regulation, with medians (interquartille range) of 3.02 ng/mL (1.21 – 6.39) before OCP use and 2.22 ng/mL (0.9 – 3.11) after it, P=0.04. We found no correlation between AMH and FSH levels. Conclusions: The short administration of OCP in late luteal phase was able to inhibit pituitary secretion of FSH during the inter-cycle transition, leading to a more homogeneous follicular cohort. The decrease in AMH levels verified after OCP administration had no correlation with the FSH decrease.
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Supressão do FSH na transição lúteo-folicular com anticoncepcional oral : efeitos sobre a coorte folicular e os níveis séricos do fator anti-müllerianoArbo, Elisangela January 2006 (has links)
Objetivo: avaliar o efeito da supressão do FSH na fase lútea tardia do ciclo menstrual com anticoncepcional oral (ACO) sobre os níveis do hormônio anti-mülleriano (HAM) e sobre a coorte folicular ovariana (principalmente seu número, diâmetros e homogeneidade) Delineamento: estudo clínico prospectivo. Metodologia: foram incluídas no estudo 20 mulheres normoovulatórias, selecionadas no Ambulatório do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tinham como causa de infertilidade obstrução tubária bilateral ou infertilidade de causa masculina. No terceiro dia de um ciclo menstrual espontâneo foram realizadas ecografia transvaginal e coleta de sangue para as dosagens hormonais. A partir do vigésimo dia desde ciclo menstrual as pacientes ingeriram diariamente um ACO contendo 0.03 mg de etinil estradiol e 0,15 mg de desogestrel. No terceiro dia do ciclo seguinte, as medidas foram repetidas.Resultados: a média de idade das pacientes foi de 29 anos (23-35). Após o uso do ACO os níveis de FSH e estradiol foram significativamente reduzidos (P<0,001). O número de folículos antrais medidos nos dois momentos não diferiu (15,8 + 4,7 antes e 16,6 + 3,6 após o uso do ACO), embora após o uso do ACO os folículos apresentaram diâmetros significativamente menores (médias de 4,4 + 1,7 antes e de 3,5 + 1,2 após, P<0,001). Os níveis do HAM foram significativamente reduzidos após o bloqueio hipofisário, com respectivas medianas (intervalo interquartil) de 3,02 ng/mL (1,21 – 6,39) antes do uso do ACO e 2,22 ng/mL (0,9 – 3,11) após, P=0,04. Não encontramos correlação entre os níveis de HAM e de FSH. Conclusão: o uso de ACO na fase lútea tardia foi eficaz em inibir a secreção hipofisária de FSH, o que levou a uma coorte folicular mais homogênea, com folículos de menordiâmetro. A diminuição dos níveis do HAM verificados após o uso do ACO não tiveram correlação com a inibição do FSH. / Objective: evaluate the effect of FSH suppression in the late luteal phase of menstrual cycle with oral contraceptives pills (OCP) on anti-mullerian factor (AMH) levels and on the follicular cohort (number, diameter and homogeneity of measurable antral follicles). Design: a prospective trial Materials and methods: We included in our trial 20 normovulatory infertile women from the ambulatory of the Obstetrics and Gynecology Department of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, with tubal obstruction or male infertility. On the third day of a spontaneous menstrual cycle, they were submitted to a transvaginal ultrasound examination and blood sample collect. All antral follicles greater than 2 mm were noticed. From the 20th day of this menstrual cycle, the patients took daily OCP, containing 0.03 mg of ethinil-estradiol plus 0,15 mg of desogestrel. On the third day of the following cycle, the measurements were repeated. Results: The patients’ mean age was 29 years (23 to 35). After OCP use the levels of FSH and estradiol were significantly reduced (P<0.001). The number of antral follicles measured at both moments did not differ (15.8 + 4.7 before and 16.6 + 3.6 after, P=0.44), although after OCP the follicles presented significant lower diameters (means of 4.4 + 1.7 mm before versus 3.5 + 1.2 mm after, P<0.001). The levels of AMH were significantly reduced after pituitary down-regulation, with medians (interquartille range) of 3.02 ng/mL (1.21 – 6.39) before OCP use and 2.22 ng/mL (0.9 – 3.11) after it, P=0.04. We found no correlation between AMH and FSH levels. Conclusions: The short administration of OCP in late luteal phase was able to inhibit pituitary secretion of FSH during the inter-cycle transition, leading to a more homogeneous follicular cohort. The decrease in AMH levels verified after OCP administration had no correlation with the FSH decrease.
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Ação de diferentes isoformas do FSH sobre o potencial de membrana das células da granulosa do Cumulus oophorus humanoAyres, Laura Silveira January 2013 (has links)
As células do cumulus oophorus são firmemente conectadas umas às outras e ao oócito e participam ativamente do amadurecimento oocitário. Essas células apresentam abundância de receptores para o FSH. Os carboidratos da molécula do FSH podem terminar em resíduos de ácido siálico, permitindo que ele exista em numerosas isoformas. As isoformas mais ácidas do FSH contêm mais resíduos de ácido siálico. Os níveis dessas isoformas variam na fase folicular do ciclo menstrual e possuem diferentes capacidades de estímulo ovariano, sendo as menos ácidas mais potentes e de curta meia-vida plasmática. Objetivo: padronizar a técnica de registro eletrofisiológico intracelular para as células do cumulus oophorus humanas e verificar a ação de uma isoforma menos ácida do FSH, a Folitropina Beta (Puregon®) sobre o potencial de membrana dessas células, comparando com a ação de um FSH com menor grau de pureza e mais ácido (FSH ovino). Metodologia: o potencial de membrana foi registrado utilizando células de cumulus oophorus de pacientes encaminhadas ao procedimento de injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI). As células do cumulus foram cultivadas em placas de cultura com meio HTF (Life Global® - Guilford, CT USA) acrescido de 10% de Soro Sintético (SSS- Life Global® - Guilford, CT USA) por 24 a 48 horas. Durante o experimento eletrofisiológico, a placa foi perfundida com o fluxo de 1 mL/min de meio de Hank´s acrescido de Hepes com 10% de Soro Sintético (SSS- Life Global® - Guilford, CT USA) mantido a 37º C. O registro intracelular foi realizado com microeletrodos preenchidos com KCl 3 M com uma resistência de 15 a 25 MΩ e acoplados a um eletrômetro. A resistência da membrana ao fluxo de cargas foi avaliada com a aplicação de pulsos quadrados de corrente (0,5 nA, 0,5 Hz e 200 ms) através do eletrodo de registro. Os hormônios testados (FSH ovino e Folitropina Beta) foram aplicados topicamente na placa. Para a análise estatística foi utilizado o teste de Anova de duas vias (seguido do pós-teste de Bonferroni) ou o teste exato de Fischer. Resultados: Foi realizada a padronização da técnica de registro eletrofisiológico para as células do cumulus e o potencial de membrana médio em repouso obtido foi de -34,02 mV, com desvio-padrão de ± 6,46 e erro-padrão da média de ± 2,04. A resistência média das membranas ao fluxo de íons foi de 16,5 MΩ, com desvio-padrão de ± 4,03 e erro-padrão da média de ± 1,8. A aplicação do FSH Ovino (1 μM) causou uma lenta despolarização, estatisticamente significativa 180 segundos após a aplicação do hormônio (P<0,01). A aplicação da Folitropina Beta (Puregon® 1 μM) causou uma lenta despolarização, estatisticamente significativa 120 e 180 segundos após a aplicação do hormônio (P<0,001). O padrão de despolarização foi semelhante entre as duas isoformas, sendo o efeito da Folitropina Beta mais imediato que o do FSH Ovino aos 120 segundos. Conclusões: A partir da padronização da técnica de registro eletrofisiológico intracelular para as células do cumulus oophorus humanas, registrou-se o potencial médio de membrana em repouso (-34,02 mV) e a resistência média da membrana ao fluxo de íons (16,5 MΩ). O FSH Ovino (1 μM) e a Folitropina Beta (Puregon®) (1 μM) possuem uma ação despolarizante sobre o potencial de membrana das células do cumulus. Para o FSH Ovino, essa despolarização foi significativa 180 segundos após a aplicação do hormônio e para a Folitropina Beta, a despolarização foi significativa já aos 120 segundos após a aplicação. Há uma semelhança no padrão de despolarização produzida pelo FSH Ovino e pela Folitropina Beta. Um melhor entendimento das diferenças no funcionamento das isoformas do FSH pode proporcionar o desenvolvimento de melhores protocolos de tratamento para as pacientes, com menos efeitos colaterais. Esse conhecimento também pode ser utilizado para o aprimoramento das técnicas de maturação in vitro dos oócitos, que podem poupar as pacientes dos efeitos colaterais e dos altos custos da estimulação exógena com gonadotrofinas. / The cumulus oophorus cells are firmly connected to each other and to the oocyte and they take an important part on the oocyte maturation. These cells present numerous FSH receptors. The carbohydrates present in the FSH molecule may end in sialic acid residues, allowing FSH to exist in various isoforms. The more acidic isoforms present more sialic acid residues in their carbohydrate moieties. These isoforms exhibit fluctuations in the follicular phase of the menstrual cycle and possess different capabilities of ovarian stimulation, with the least acidic isoform having higher potency and lower plasmatic half-life. Objective: The aim of this study was to standardize the intracellular electrophysiology register technique to the human cumulus oophorus cells and to investigate the membrane potential action of a less acidic FSH isoform (Puregon™), comparing with the membrane action using a less purified, more acidic FSH isoform (sheep FSH). Methods: The membrane potential was registered in cumulus oophorus cells from patients assigned to the intracytoplasmatic sperm injection (ICSI) technique. The cumulus cells were cultured in plates with HTF medium for 24 to 48 hours. During the electrophysiological experiment, the plate was superfused with 1 mL/min of Hank`s medium supplemented with Hepes, maintained at 37º C. The intracellular register was performed with microcapillaries filled with 3 M KCl with resistance ranging between 15 and 25 MΩ, and coupled to an electrometer. The membrane resistance to the ion flow was assessed by the application of square current pulses (0,5 nA, 0,5 Hz and 200 ms) through the register electrode. The tested hormones (sheep FSH and Beta Follitropin Puregon™) were applied topically onto the plate. Statistical analysis was performed using the ANOVA test for repeated measures (with Bonferroni post-test) or Fischer´s exact test. Results: the standardization of the electrophysiological register technique for the cumulus cells was successfully achieved and the mean resting membrane potential obtained was -34,02 ± 2,04 mV (SEM). The mean resistance of the membrane to the ion flow was 16,5 ± 1,8 MΩ (SEM). The sheep FSH application (1 μM) led to a slow depolarization, statistically significant 180 seconds after the hormone application (P<0,01). Beta Follitropin administration (1 μM) led to a slow depolarization, statistically significant 120 and 180 seconds after the hormone application (P<0,001). The depolarization pattern was similar between both isoforms, being that Beta Follitropin`s effect was more immediate than sheep FSH`s. Conclusion: With the electrophysiological intracellular register technique standardization to the human cumulus cells, the mean resting membrane potential was registered (-34,02 mV) and the mean membrane resistance to the ion flow was obtained (16,5 MΩ). Sheep FSH (1 μM) and Beta Follitropin (Puregon™) (1 μM) prompted a depolarizing action in the membrane potential of cumulus cells. Sheep FSH depolarization was significant at 180 seconds after the hormone application and Beta Follitropin depolarization was significant at 120 seconds after its application. Both isohormones have similar depolarization patterns. A better understanding of the differences in the action of both FSH isoforms shall make it possible to develop better hormone induction protocols in fertility treatments, with less side effects for the patients. This knowledge will potencially also make it possible to improve the in vitro oocyte maturation techniques, sparing patients of the hormone treatment side effects and of the high financial costs of the exogenous gonadotrophins administration.
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Influência do FSH sobre os aspectos celulares e moleculares na maturação in vitro de complexos cumulus-ovócitos de bovinosCANTANHÊDE, Ludymila Furtado 23 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Biotechniques applied to bovine reproduction still have limitations and many are linked to a lack of knowledge about an update of macromolecules added to the medium of in vitro oocyte maturation (IVM), embryonic development process and cell difference, as well as genes of inhibitors related to pluripotency in in vitro production in this species. Follicle stimulating hormone (FSH) is present in most IVM protocols because of its importance in large cumulus cells, estradiol synthesis and cytoplasmic and nuclear maturation of the oocyte. However, few studies report an influence of FSH on gene activity during maturation. Considering the identification and modification of the biochemistry of the medium and mechanisms of action of the genes contributed to improvements in the various biotechniques applied to the reproduction to increase the production of animals of high genetic value, this work had the objective of evaluating an influence of FSH in cumulus during maturation of bovine oocytes. Hormonal and biochemical analyzes of the in vitro maturation medium before and MAB, with and FSH (G-FSH, G-FSHIN, G-CTL, G-CTLIN), as well as an analysis of the expression of pluripotency related genes in cumulus of cattle matured with and without FSH (G-FSH and G-CTL) collected in slaughterhouses of the Zona da Mata and Agreste of Pernambuco. A concentration of estradiol was observed by immunoassay and concentration of protein, glycogen, sugar and lipid (biochemical analysis) through a spectrophotometer in the analysis of real-time PCR (RT-qPCR). For statistical analysis, normality was assessed by Shapiro-Wilk test to be submitted to analysis of variance (Test F) and, or Tukey HSD test, level of significance of 5.0%. Increased cumulus cell amplitudes were observed during maturation in the FSH medium when compared to the non-FSH medium. In addition, FSH influences glycogen consumption by cells, decreasing their concentration not medium, due to the need for high energy demand for the process. Influence was observed in the expression of RONIN and CMYC, in which the hormone stimulates RONIN activity and represses CMYC. Thus, FSH influences a maturation of oocytes, besides also acting in the energetic activity of the cumulus-oocyte complex of bovine without cellular and molecular physics. / As biotécnicas aplicadas à reprodução de bovinos ainda possuem limitações e muitas estão ligadas a falta de conhecimento sobre a atuação de macromoléculas adicionadas ao meio de maturação ovocitária in vitro (MIV), ao processo de desenvolvimento embrionário e diferenciação celular, bem como as alterações de genes relacionados à pluripotência na produção in vitro nesta espécie. O hormônio folículo estimulante (FSH) está presente na maioria dos protocolos de MIV, devido a sua importância na expansão das células do cumulus, síntese de estradiol e maturação citoplasmática e nuclear do ovócito. Porém, poucos estudos relatam a influência do FSH na atividade gênica durante a maturação. Visto que a identificação e elucidação das modificações bioquímicas do meio e dos mecanismos de ação desses genes contribuiriam para melhorias nas diversas biotécnicas aplicadas à reprodução e para o aumento da produção de animais de alto valor genético, este trabalho teve como objetivo avaliar a influencia do FSH em células do cumulus durante a maturação de ovócitos bovinos. Foram feitas análises hormonal e bioquímicas do meio de maturação in vitro antes e após a MIV, com e sem FSH (G-FSH, G-FSHIN, G-CTL, G-CTLIN) bem como a análise da expressão de genes relacionados à pluripotência em células do cumulus de bovinos maturados com e sem FSH (G-FSH e G-CTL) coletados em abatedouros da região da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. Foi observada a concentração de estradiol por imunoensaio e concentração de proteína, glicogênio, açúcar e lipídeo (análise bioquímica) através de espectofotômetro na análise de expressão relativa por PCR em tempo real (RT-qPCR). Para análise estatística avaliou-se a normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk para serem então submetidos à análise de variância (ANOVA), Teste F e, posteriormente o teste de Tukey HSD, nível de significância de 5,0%. Foi observada maior expansão das células do cumulus durante a maturação em meio contendo FSH, quando comparado ao meio sem FSH. Além disso, o FSH influenciou o consumo de glicogênio pelas células, diminuindo sua concentração no meio, sugerindo grande demanda de energia para o processo. Observou-se influência do FSH sobre a expressão de RONIN e CMYC, nos quais o hormônio estimula a atividade de RONIN e reprime CMYC. Dessa forma, o FSH influencia a maturação de ovócitos bovinos, além de atuar também na atividade energética do complexo cumulus-ovócito de nos níveis celulares e moleculares.
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Desempenho de protocolos de estimulação ovariana para inseminação artificialKotecki, Jose Aldair 19 November 2004 (has links)
Orientador: Luis Guillermo Bahamondes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:28:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: o objetivo deste estudo foi avaliar cinco protocolos de estimulação ovariana utilizadosem 638 ciclos para inseminação intra-uterina.Os casais inférteis foram alocados para receberum dos protocolos de estimulaçãoovariana em cada ciclo: 1 - Citrato de Clomifeno + hMG; 2 - hMG; 3 - FSH - HP; 4 - Acetato de Leuprolide (Flare-up) + hMG; 5 - Acetato de Leuprolide (Flare-up) + FSH-HP. A inseminação foi realizada 36 horas após a administração de 5000UI de hCG para a maturação oocitária. Foram avaliadas as taxas de gravidez por ciclo, o número de ciclos cancelados, controlando pela idade das pacientes em cada protocolo e características do sêmen. A análise dos dados mostrou não haver diferenças significativas entre as taxas de gravidez para cada protocolo.A taxa média de gravidez associando os cinco protocolos foi de 10,5 %. A taxa de gravidez para cada protocolo foi: 1 - 10,8%; 2 - 10,2%; 3 -11,6%; 4 - 9,2%; 5 - 9,1%. O protocolo 1 obteve menor taxa de cancelamento analisandoos ciclos cancelados por falta de resposta.As mulheres abaixo de 30 anos obtiveram taxa de gravidez significativamente maior. A regressão logística identificoucomo variáveis associadas com as taxas de gravidez a maior
concentração de espermatozóides móveis, a menor idade da mulher, a maior espessura do endométrio, a esterilidade primária e o fator hormonal de esterilidade. Em conclusão, os protocolos de estimulação ovariana não influenciaram significativamente as taxas de gravidez / Abstract: The objective of this study was evaluating five protocols of ovarian stimulation used in 638 cycles for intrauterine insemination. Infertile couples were allocated to receive one of 5 ovarian stimulation protocols in each cycle: 1 - Clomiphene Citrate + hMG; 2 - hMG; 3 - FSH - HP; 4 - Leuprolide Acetate (Fiare up) + hMG; 5 - Leuprolide Acetate (Fiare up) + FSH-HP. Oocyte maturation was gotten administering hCG 5000 lU and the insemination were perfomed 36 hours later. They were appraised the gestation rates per cycle and the number of canceled cycles, controlling by characteristics of the semen and the patient's age in relation to each protocol.Data analysisfound no significantdifferencesamong the pregnancyrates for each protoco!. The median rate of pregnancyassociating the 5 protocols was of 10,5%.Pregnancy rates for each protocol was: 1 - 10,8%; 2 - 10,2%; 3 - 11,6%; 4 - 9,2%; 5 - 9,1%. Protocol 1 obtained the smallest cancellation rate for answer lack. The logistic regression identified that the largest concentration of motile sperm, woman's low age, endometrium thickness, type of infertility and factor of infertility as variables associated with pregnancy. In conclusion the protocols of
ovarian stimulation didn't have influence in the pregnancy rate and the variables associated with the pregnancy rates were the identified ones with logistic regression / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Relação da concentração do hormônio antimulleriano com população folicular e fertilidade em fêmeas bovinas /Pupulim, Antônio Guilherme Roncada. January 2013 (has links)
Orientador: Ciro Moraes Barros / Banca: Ronaldo Luiz Ereno / Banca: João Carlos Ferreira / Resumo: O crescimento folicular em bovinos ocorre em um padrão de ondas que pode variar de 2 a 3 por ciclo estral e caracteriza-se pelo crescimento sincrônico de um grupo de folículos antrais, onde apenas um se tornará dominante. A quantidade de folículos recrutados é variável entre os animais, porém apresenta alta repetibilidade entre os indivíduos. Animais Bos indicus apresentam maior quantidade de folículos recrutados por onda que animais Bos taurus. Objetivou-se com o presente trabalho, (1) identificar fêmeas das raças Nelore (Bos indicus) e Aberdeen Angus (Bos taurus), que possuam elevado ou reduzido número de folículos recrutados por onda e relacionar o número de folículos à concentração plasmática do hormônio anti-mulleriano (AMH); (2) relacionar o numero de folículos antrais à fertilidade de fêmeas Nelore e; (3) determinar se o tratamento superestimulatório altera as concentrações plasmáticas de AMH em vacas Nelore. No experimento 1, contagem do numero de folículos antrais das fêmeas Nelore (n=20) e Angus (n=30) foi feita por duas avaliações ultrassonográficas (US). Considerando a média EPM da contagem de folículos antrais de cada raça, as novilhas foram classificas em alta contagem folicular (ACF; n= 9 novilhas Nelore e 15 Angus) ou baixa contagem folicular (BCF; n= 11 novilhas Nelore e 15 Angus). O AMH foi mensurado por Elisa em uma amostra de sangue coletada durante a ultima US. No experimento 2, foram utilizadas novilhas da raça Nelore (n=86) submetidas a um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). As novilhas foram classificadas (avaliação US no D0 da IATF) em 3 grupos: ACF (>40 folículos; n=29), intermediário (ICF;>20 e <40 folículos; n=34) e BCF (<20 folículos; n=23). No experimento 3, foram utilizadas 20 vacas da raça Nelore de ICF e ACF. Os animais foram separados pela contagem folicular e distribuídos em 2 grupos: Grupo controle IATF (n=9) e grupo P36 (superestimuladas ... / Abstract: In bovines follicular development happens in a wave pattern that can vary from two to three waves per estral cycle with a group of follicles growing simultaneously but with only ano becoming the dominat follicle. The number of recruited follicle is highly variable between animal; however it is highly repeatable within an animal. Bos indicus animals present greater number of follicles per wave than Bos taurus animals. The objective of the present study was 1) identify animals from the Nelore and Abeerden Angus breed that have high or low number of follicles recruited per follicle wave and relate the number of follicles with AMH concentration; 2) to relate the number of antral follicles with the fertility of Nelore females; 3) to determine if the superstimulatory treatment alters the plasmatic concentrations of AMH. In experiment 1 the follicle count in Nelore and Angus heifers was done through two ultrasound examinations (US). Considering the mean + SEM of the follicle count in each breed, the heifers were grouped in high (HFC) or low (LFC) follicle count. Plasmatic AMH was measured in a blood smple drawn at the last US. In Experiment 2, there were used Nelore heifers submitted to a TFAI protocol. Heifers were grouped in HFC (>40 follicles), intermediary (>20 an <40 follicle) and LFC (<20 follicle). In experiment 3, Nelore cows with high and intermediary follicles counts were used. Animals were separated in control TFAI group and P36 group. Blood samples for AMH measurement were collected on day 5 (P36) and on day 8 (TFAI and P36). Result from experiment 1 were analyzed using ANOVA. Experiment 2 was analyzed using a logistic regression and experiment 3 was ... / Mestre
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Características qualitativas de oócitos obtidos por Laparoscopic Ovum Pick-up (LOPU) e da maturação nuclear em ovinos /Denadai, Renan. January 2013 (has links)
Orientador: Sony Dimas Bicudo / Banca: Eunice Oba / Resumo: O presente estudo visou avaliar a resposta ovariana a superestimulação utilizando 80UI de FSH e 300UI de eCG após ablação por laparoscopic ovum pic-up (LOPU1) de todos os folículos visíveis presentes em ambos os ovários. Determinar o melhor momento para realização de uma nova LOPU (LOPU2), mediante a avaliação ultrassonográfica dos ovários a cada 12 horas após LOPU1. E comparar a respostas ovariana do tratamento Duplo LOPU (DLOPU) com o tratamento One Shot adaptado de Baldassarre (1996), quanto a quantidades dos Complexos Cumulos-Oócito (COCs), e qualidade das estruturas obtidas e após processo de maturação in vitro (MIV) por 24 horas. Foi determinado o momento para realização da LOPU2 em 36 horas após a superestimulação. A média de folículos presentes na avaliação ultrassonográfica imediatamente antes a LOPU em ambos os tratamentos foi cerca de 9 estruturas, não diferindo da media de folículos aspirados, a taxa de recuperação comum aos dois tratamentos foi de 62,5%. A avaliação imediata das estruturas obtidas bem como a após 24 de MIV demonstrou que não houve diferença qualitativa COCs entre os tratamentos / Abstract: The present study aimed to evaluate the ovarian response to superstimulation using 80UI FSH and eCG 300UI after ablation LOPU (LOPU1) of all follicles present in both ovaries. Determine mlehor time to make a new LOPU (LOPU2) by ultrasound evaluation of the ovaries every 12 hours LOPU1. And comparing the responses ovarian DLOPU treatment with the treatment Ono Shot adapted Baldassarre (1996) with the DLOPU described here, the amounts of COC and quality of the structures obtained after process and IVM for 24 hours. It was determined the time for completion of LOPU2 in 36 hours after the overstimulation. The mean number of follicles present in the ultrasonographic evaluation immediately before the LOPU in both treatments was about 9 structures did not differ from follicles aspirated media, the recovery rate common to the two treatments was 62.5%. Immediate assessment of the structures obtained as well as after 24 IVM demonstrated that COCs do not hear qualitative difference between treatments / Mestre
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Relação da concentração do hormônio antimulleriano com população folicular e fertilidade em fêmeas bovinasPupulim, Antônio Guilherme Roncada [UNESP] 23 May 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-05-23Bitstream added on 2014-08-13T18:00:35Z : No. of bitstreams: 1
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000758023.pdf: 922794 bytes, checksum: bee1fddc26f377d60fa6ac89017b5dc1 (MD5) / O crescimento folicular em bovinos ocorre em um padrão de ondas que pode variar de 2 a 3 por ciclo estral e caracteriza-se pelo crescimento sincrônico de um grupo de folículos antrais, onde apenas um se tornará dominante. A quantidade de folículos recrutados é variável entre os animais, porém apresenta alta repetibilidade entre os indivíduos. Animais Bos indicus apresentam maior quantidade de folículos recrutados por onda que animais Bos taurus. Objetivou-se com o presente trabalho, (1) identificar fêmeas das raças Nelore (Bos indicus) e Aberdeen Angus (Bos taurus), que possuam elevado ou reduzido número de folículos recrutados por onda e relacionar o número de folículos à concentração plasmática do hormônio anti-mulleriano (AMH); (2) relacionar o numero de folículos antrais à fertilidade de fêmeas Nelore e; (3) determinar se o tratamento superestimulatório altera as concentrações plasmáticas de AMH em vacas Nelore. No experimento 1, contagem do numero de folículos antrais das fêmeas Nelore (n=20) e Angus (n=30) foi feita por duas avaliações ultrassonográficas (US). Considerando a média EPM da contagem de folículos antrais de cada raça, as novilhas foram classificas em alta contagem folicular (ACF; n= 9 novilhas Nelore e 15 Angus) ou baixa contagem folicular (BCF; n= 11 novilhas Nelore e 15 Angus). O AMH foi mensurado por Elisa em uma amostra de sangue coletada durante a ultima US. No experimento 2, foram utilizadas novilhas da raça Nelore (n=86) submetidas a um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). As novilhas foram classificadas (avaliação US no D0 da IATF) em 3 grupos: ACF (>40 folículos; n=29), intermediário (ICF;>20 e <40 folículos; n=34) e BCF (<20 folículos; n=23). No experimento 3, foram utilizadas 20 vacas da raça Nelore de ICF e ACF. Os animais foram separados pela contagem folicular e distribuídos em 2 grupos: Grupo controle IATF (n=9) e grupo P36 (superestimuladas ... / In bovines follicular development happens in a wave pattern that can vary from two to three waves per estral cycle with a group of follicles growing simultaneously but with only ano becoming the dominat follicle. The number of recruited follicle is highly variable between animal; however it is highly repeatable within an animal. Bos indicus animals present greater number of follicles per wave than Bos taurus animals. The objective of the present study was 1) identify animals from the Nelore and Abeerden Angus breed that have high or low number of follicles recruited per follicle wave and relate the number of follicles with AMH concentration; 2) to relate the number of antral follicles with the fertility of Nelore females; 3) to determine if the superstimulatory treatment alters the plasmatic concentrations of AMH. In experiment 1 the follicle count in Nelore and Angus heifers was done through two ultrasound examinations (US). Considering the mean + SEM of the follicle count in each breed, the heifers were grouped in high (HFC) or low (LFC) follicle count. Plasmatic AMH was measured in a blood smple drawn at the last US. In Experiment 2, there were used Nelore heifers submitted to a TFAI protocol. Heifers were grouped in HFC (>40 follicles), intermediary (>20 an <40 follicle) and LFC (<20 follicle). In experiment 3, Nelore cows with high and intermediary follicles counts were used. Animals were separated in control TFAI group and P36 group. Blood samples for AMH measurement were collected on day 5 (P36) and on day 8 (TFAI and P36). Result from experiment 1 were analyzed using ANOVA. Experiment 2 was analyzed using a logistic regression and experiment 3 was ...
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