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Diversidade genética e agressividade de isolados de Calonectria pteridis no Brasil / Genetic diversity and aggressiveness of Calonectria pteridis isolates in BrazilFreitas, Rodrigo Galvão de 27 July 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-06-22T11:26:41Z
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Previous issue date: 2016-07-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A mancha-de-pteridis, causada por Calonectria pteridis, é, atualmente, uma das principais doenças foliares em plantações de eucalipto no Brasil. Em regiões de clima quente e úmido, a doença pode ser um fator limitante para o plantio de genótipos suscetíveis. O método mais eficaz de controle da doença no campo é o plantio de material resistente, o que requer o conhecimento da variabilidade genética e fisiológica na população do patógeno para a seleção de plantas. Neste trabalho avaliaram-se a diversidade genética e a agressividade de C. pteridis obtidos de vários clones de eucalipto em diferentes regiões do Brasil. Estudaram-se 90 isolados provenientes principalmente dos estados do Pará e Maranhão. Para o estudo da diversidade genética, dentre os 16 primers ISSR testados, empregaram-se cinco que foram polimórficos e reprodutíveis. Análises de diversidade genética permitiram identificar 33 genótipos entre os 90 isolados estudados, porém geneticamente próximos, indicando uma baixa diversidade entre eles. Para o estudo da agressividade inocularam-se em dois clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. urophylla, sob condições controladas, 16 isolados selecionados com base na origem geográfica e na diversidade genética. A avaliação da severidade foi feita através do percentual de desfolha e por atribuição de notas de acordo com uma escala diagramática, sendo analisada a correlação entre elas. Não houve correlação entre a variabilidade genética e fisiológica, pois os indivíduos diferiram em agressividade. Houve uma alta correlação entre as duas formas de avaliação para apenas um dos clones utilizados. Os isolados GFP004, LPF059 e LPF294 foram os mais agressivos e devem ser empregados nas inoculações para selecionar plantas resistentes à mancha-de-pteridis. / Calonectria leaf blight caused by Calonectria pteridis, is, currently, one of the major foliar diseases of eucalyptus plantations in Brazil. In humid and warm regions, it may be a limiting factor for growing suscetible genotypes. The most effective method of disease control in the field is by planting resistant plant material, which requires knowledge of the genetic and physiological variability in the pathogen population for screening for plants. In this work we evaluated the genetic diversity and the aggressiveness of C. pteridis obtained by several eucalyptus clones in different regions of Brazil. We studied 90 isolates collected mainly from the states of Pará and Maranhão. To study the genetic diversity, among 16 ISSR primers tested, five who were polymorphic and reproducible were used. Genetic diversity analysis have identified 33 genotypes among the 90 isolates studied, but genetically related, indicating a low diversity among them. To study the aggressiveness, we inoculated into two hybrid clones of Eucalyptus grandis x E. urophylla, under controlled conditions, 16 isolates selected based on the geographic origin and genetic diversity. The severity assessment was performed using the percentage of defoliation and attribution of notes through a diagrammatic scale, and subsequently analyzed the correlation between them. There was no correlation between the genetic and physiological variability, because individuals differ in aggressiveness. There was a high correlation between the two forms of evaluation to only one of the clones used. The GFP004, LPF059 and LPF294 isolates were the most aggressive and should be used in inoculations to select plants resistant to Calonectria leaf blight.
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Histopatologia e identificação de genes diferencialmente expressos durante a interação Ceratocystis fimbriata - Eucalyptus spp / Histopathology and identification of genes differentially expressed during the Ceratocystis fimbriata - Eucalyptus spp. interactionLeguízamo Betancourth, Blanca Mercedes 19 July 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-02-08T16:07:29Z
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Previous issue date: 2016-07-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com o aumento das áreas plantadas surgem as doenças que incidem na cultura do eucalipto. A murcha-de-Ceratocystis, causada por Ceratocystis fimbriata, é atualmente uma das doenças mais importantes no Brasil. Esse patógeno é um fungo do solo que pode infectar seus hospedeiros por meio de ferimentos no caule e nas raízes, onde coloniza principalmente os tecidos vasculares e causa escurecimento do lenho e morte das plantas. Uma alteração contínua na resistência de Eucalyptus à murcha-de-Ceratocystis tem sido observada, variando de altamente suscetível a altamente resistente, o que indica um padrão típico de resistência horizontal. Devido a isto, tem sido sugerido um alto grau de controle genético aditivo e uma baixa influência de dominância alélica. A alta variação genética entre e dentro das famílias parece estar associada com as contribuições para a alta herdabilidade e ganho genético para resistência à murcha-de-Ceratocystis. Em Eucalyptus, a existência dessa ampla variabilidade inter e intraespecífica para resistência a essa doença torna a seleção de genótipos resistentes a melhor estratégia de controle. No entanto não se conhece, em nível histopatológico, a colonização do patógeno nos tecidos de clones resistentes e suscetíveis e nem os genes que conferem resistência a esse patógeno, informação que é fundamental para obtenção de genótipos com resistência durável. Assim, no presente trabalho objetivou-se comparar, em nível histopatológico, e estudar o transcriptoma durante o processo infeccioso de C. fimbriata. Em geral, foram constatadas as mesmas reações em ambos os clones, mas houve variação na intensidade e velocidade da resposta, sendo maior em plantas do clone resistente, capaz de limitar a colonização do fungo nos seus tecidos. Entre essas respostas estiveram a formação de tiloses, o acúmulo de compostos fenólicos e cristais de oxalato, o fechamento de pontuações nos vasos do xilema, entre outras. Além disso, foram identificados vários genes expressos diferencialmente entre os dois clones testados, tendo sido induzido um maior número desses genes no pool R às primeiras horas da interação. Entre eles foram constatados genes codificadores de receptores de membrana, genes relacionados com a sinalização dependente de cálcio e hormônios, fatores de transcrição, genes de proteínas de parede celular, genes envolvidos no sistema redox e na resposta sistêmica adquirida e outros genes de defesa. Desse modo, a resistência à murcha-de-Ceratocystis em Eucalyptus pode estar relacionada com a velocidade e a intensidade da resposta de defesa ao patógeno. / With the increase in planted areas, arise diseases that affect the eucalyptus culture. Among these diseases, Ceratocystis wilt caused by Ceratocystis fimbriata is currently one of the most important in Brazil. This pathogen is a soil fungus that can infect their hosts through wounds in the stem and roots, which mainly colonizes the vascular tissues and causes wood darkening and plant death. It has been observed a continuous variation in Eucalyptus resistance to the Ceratocystis wilt, ranging from highly susceptible to highly resistant, which indicates a typical pattern of horizontal resistance. Due to this, it has suggested a high degree of genetic control additive and a low allelic dominance influences. The high genetic variation between and within families appears to be associated with contributions to the high heritability and genetic gain for Ceratocystis wilt resistance. The existence in Eucalyptus, of that extensive inter and intraspecific variability for resistance to this disease makes the selection of resistant genotypes to better control strategy. However it is not known, in a histopathological level, the pathogen colonization in tissues of susceptible and resistant clones and even genes that confer resistance to this pathogen, key information for obtaining durable resistance genotypes. Thus, this study aimed to compare, in the histopathological level, and study the transcriptoma during the infection process of C. fimbriata. In general, the same reactions in both clones were observed, but there was variation in the intensity and velocity of response, being higher in the resistant clone plants, able to limit the colonization of the fungus in their tissues. Among these responses were the formation of tyloses, accumulation of phenolic compounds and oxalate crystals, xylem vessels pores closing, among others. Moreover, several defense genes differentially expressed between the two clones tested were identified, being induced more of these genes in R pool at the early hours of interaction. Among these genes were genes coding for membrane receptors, genes related to calcium and hormones-dependent signaling, transcription factors, cell wall protein genes, genes involved in the Redox system and the systemic acquired response and other defensive genes. Thus, resistance to Ceratocystis wilt in Eucalyptus may be related to the speed and intensity of the pathogen defense response.
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