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Estudo em ratos jovens consumindo alimentos nordestinos adicionados com suplemento protéico e submetidos ao exercício físicoGonçalves Wanderley, Luciana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho teve como objetivo: estudar, em ratos jovens, os efeitos da ingestão de Nutri
Whey Protein® sobre alguns metabólitos e na composição corporal dos animais, como também
em substituição à proteína convencional. A dissertação inclui dois artigos: um de revisão da
literatura e outro original. O primeiro, composto por uma revisão sistemática da literatura, em
periódicos especializados impressos e eletrônicos, onde identificou-se que é idéia corrente
entre os praticantes de exercício físicos que é necessário consumir mais nutrientes do que o
recomendado sendo destacado o consumo do whey protein. No segundo artigo, 108 ratos,
com 60 dias de idade foram alimentados com três dietas: padrão (com 17% de proteínas) e
suplementadas com 5 e 10% de whey protein (ambas com 22% de proteínas); e submetidos ou
não ao exercício (sedentários, natação sem e com carga), divididos em nove grupos (n=12): S,
sedentário-dieta padrão; E, exercitado-dieta padrão; EC, exercitado com carga-dieta padrão;
S-5, sedentário-dieta suplementada com 5% de whey protein; E-5, exercitado-dieta
suplementada com 5% de whey protein; EC-5, exercitado com carga-dieta suplementada com
5% de whey protein; S-10, sedentário-dieta suplementada com 10% de whey protein; E-10,
exercitado-dieta suplementada com 10% de whey protein; EC-10, exercitado com carga-dieta
suplementada com 10% de whey protein. Determinou-se: ganho de peso, ingestão alimentar,
gordura da carcaça, uréia, creatinina, alanina (ALT) e aspartato aminotransferase (AST).
Resultados: Tanto o exercício quanto a suplementação promoveram aumento significativo no
consumo alimentar sendo mais pronunciado nos grupos exercitados com carga. Houve
alteração nos pesos dos exercitados com carga (EC, EC5 e EC10), que se apresentaram
significativamente menores que os demais grupos. Ocorreu interação entre a dieta e o exercício
no sentido de diminuição no ganho de peso. No caso da gordura coporal os grupos E, E5 e
E10, apresentaram aumento significativo, independentemente da dieta consumida. EC5 e EC10
apresentaram uma elevação significativa na concentração sérica da uréia (U) quando
comparados ao grupo S, onde exercício e dieta interferiram significativamente no aumento da
uréia. Quanto à creatinina (CR) foi verificado que as dietas suplementadas (5% e 10%)
promoveram aumento significativo neste metabólito, independentemente da intensidade do
exercício executado. A AST apresentou aumento significativo em todos os grupos submetidos
ao exercício com carga (EC, EC5 e EC10), intensificado pela suplementação de 10% do whey
protein. No caso da ALT, o comportamento em relação ao exercício físico foi semelhante nas
três dietas, verificando-se aumento significativo nos grupos exercitados com carga (EC, EC5 e
EC10) em comparação aos demais. Os resultados levam a concluir que: é de suma
importância, para praticantes de atividades físicas, a ingestão de uma alimentação adequada;
faz-se necessária a revisão do conceito de suplementos, como também alertar sobre os que
apresentam risco ou ineficiência, devendo-se respeitar uma ingestão até 2,0g de proteína/kg de
peso corporal/dia. É imprescindível a fiscalização, regulação da comercialização e publicidade
dos suplementos pelo Ministério da Saúde, bem como a intervenção do nutricionista na
prescrição e acompanhamento do seu uso. O whey protein foi pouco efetivo na melhoria da
composição corporal, sendo contra-indicado para sedentários. Quanto aos parâmetros
bioquímicos, tanto a suplementação quanto o exercício podem ter promovido um desequilíbrio
no metabolismo, podendo causar danos à saúde
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