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Natação de alta intensidade reduz nocicepção somática induzida por glutamato pela ativação de receptores acoplados a proteína G / inibição da proteína cinase A

Siteneski, Aline January 2015 (has links)
Introduction: The excitatory neurotransmitter glutamate is widely distributed throughout mammals' nervous system. Glutamatergic pathways have been associated with different kinds of pain. Analgesia induced by exercise is a phenomenon observed in preclinical and clinical studies. However, the analgesia associated with this neurobiological mechanism has not been fully elucidated. Goal: To evaluate the effect of high-intensity swimming in the somatic hyperalgesia and nociception induced by glutamate analyzing the role of different receptors and pathways involved in it. Methodology: This study was approved by the Ethics Committee on Animal Use (CEUA /Unisul in the Portuguese acronym) under the number 13.020.4.06.IV. Swiss male mice were submited to one or two weeks of high-intensity swimming and compared to mice that did not exercise. The somatic nociception and hyperalgesia was induced by intraplantar injection (i.pl.) of glutamate (GLU). The paw response (licking time or removal frequency) against noxious stimuli was tested. Because paw (peripheral) and spinal cord (central) modulation are important sites for pain control, the involment of receptors of the main endogenous systems (opioid adenosinergic and cannabinoid) and the expression of protein kinase A (PKA) phosphorylated were evaluated by, respectively, specific antagonists of these systems and by Western blotting. Results: It was concluded that central and peripheral opioid and adenosinergic (A1) receptors are part of the spinal analgesia induced by high intensity swimming. In addition, spinal but not peripheral cannabinoid receptors CB1 are involved in this effect. An increased expression of phosphorylated PKA was induced by i.pl. injection of GLU, that was significantly reduced by swimming, was also found on both sites (paw and spinal cord). Coclusion: High intensity swimming reduces somatic nociception and hyperalgesia induced by glutamate. Inhibition of PKA phosphorylation by the activation of opioid, cannabinoid and adenosinergic receptors seem at least partially, to mediate this effect. / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2017-10-23T17:17:35Z No. of bitstreams: 1 111846_Aline.pdf: 1636563 bytes, checksum: e2c62638d6b11fb08a152914d2c00176 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2017-10-23T20:16:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 111846_Aline.pdf: 1636563 bytes, checksum: e2c62638d6b11fb08a152914d2c00176 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-23T20:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 111846_Aline.pdf: 1636563 bytes, checksum: e2c62638d6b11fb08a152914d2c00176 (MD5) Previous issue date: 2015-08 / Introdução: O neurotransmissor excitatório glutamato é amplamente distribuído pelo sistema nervoso de mamíferos. Vias glutamatérgicas tem sido associadas a diferentes tipos de dor. Analgesia induzida pelo exercício físico é um fenômeno observado em estudos pré-clínicos e clínicos. No entanto, o mecanismo neurobiológico adjacente a esta analgesia ainda não foi totalmente elucidado. Objetivo: Avaliar o efeito da natação de alta intensidade na nocicepção somática e hiperalgesia induzida pelo glutamato, analisando o papel de diferentes receptores e vias envolvidas neste efeito. Métodos: O presente estudo foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Unisul) sob o número 13.020.4.06.IV. Foram utilizados camundongos Swiss machos. Animais foram submetidos à uma ou duas semanas de natação de alta intensidade e comparados à camundongos não exercitados. A nocicepção e hiperalgesia mecânica somática foram induzida por uma injeção intraplantar (i.pl.) de glutamato (GLU). Testou-se a resposta da pata (tempo de licking) ou (frequência de retirada) frente a estímulos nocivos. Pelo fato da pata (periférico) e da medula espinal (central) serem sítios de modulação importantes no controle da dor, a participação dos receptores dos principais sistemas endógenos (opióde, adenosinérgico e canabinóide) e a expressão da proteína cinase A (PKA) fosforilada foram avaliados nestes locais, por meio de antagonistas específicos dos referidos sistemas e por Western Blotting, respectivamente. Resultados: Observou-se que receptores opióides e adenosinérgicos (A1) periféricos e espinais participam da analgesia induzida pela natação de alta intensidade. Além disso, receptores canabinóides CB1 espinais, mas não periféricos, também estão envolvidos neste efeito. Paralelo a estes resultados, também foi encontrado aumento na expressão de PKA fosforilada induzido pela injeção i.pl. de GLU, o qual foi reduzido significativamente pela natação, em ambos sítios, pata e medula espinal. Conclusão: Natação de alta intensidade reduz nocicepção somática e hiperalgesia induzida pelo glutamato. A inibição da fosforilação de PKA pela ativação de receptores opióides, adenosinérgicos e canabinóides parece, pelo menos em parte, mediar este efeito.
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Macrófago peritoneal : do estado quiescente para um perfil pró-inflamatório; modulação α-adrenérgica mediada pelo exercício físico

Schöler, Cinthia Maria January 2016 (has links)
Em tempos atuais, com diversas síndromes/patologias relacionadas ao nosso sistema imunológico é imprescindível praticar exercícios que sejam imunoestimulantes, levando em consideração a influência de diversos hormônios e citocinas. Dentre esses, destacam-se as catecolaminas, que além de atuarem no aumento dos leucócitos circulantes, pela maior liberação de células da medula óssea e de órgãos linfoides, também influenciam as funções das células imunológicas. Surpreendentemente, pouco se sabe do efeito da intensidade do exercício físico sobre a resposta de células imunológicas teciduais, apesar de sua extrema importância, tanto na mobilização como na possível comunicação com outros órgãos. Essas células sofrem influência da intensa inervação, além da produção autógena de catecolaminas, estabelecendo um processo de neuroimunomodulação local e alterando seu fenótipo de acordo com o microambiente. Assim, o presente trabalho objetivou investigar se a estimulação adrenérgica afeta o perfil inflamatório de macrófagos residentes no peritônio de ratos, por meio de diferentes intensidades de exercício físico agudo. Ratos Wistar foram submetidos a uma sessão aguda de natação com três intensidades de exercício (conforme sobrepeso atado à base da cauda, como porcentagem da massa no animal): repouso (20 min), 4 % (20 min) ou 8 % (até a exaustão). Trinta minutos antes das sessões de exercício, os animais receberam (i.p.) bloqueadores adrenérgicos [prazosina (a1), ioimbina (a2), metoprolol (b1), propranolol (b inespecífico) e duplo bloqueio (a1, a2 e b)], ou PBS como controle, sendo mortos imediatamente após o exercício ou depois de 6, 12 ou 24 h após as sessões de nado. Determinou-se uma curva intensidade de exercício-resposta em função do tempo sendo avaliada a função dos macrófagos por meio da capacidade fagocítica e de produção de óxido nítrico (NO, pela medida de nitritos em meio de incubação). Os dados mostraram que a maior influência do exercício sobre estas variáveis do macrófago dá-se 6 h após a sessão e que estas respostas são dependentes da carga e de estimulação a-adrenérgica. Entretanto, o aumento na produção de NO não foi devido nem a incrementos na quantidade de moléculas da enzima NO sintase induzível (iNOS) nem de seu RNA mensageiro e nem da arginase-1 (proteína e RNAm) que compete pela arginina com a iNOS. A redução na quantidade de moléculas de proteínas de choque térmico de 70 kDa (HSP70), que reprimem a expressão de iNOS, também não foi observada. Em conclusão, a modulação do perfil pró-inflamatório dos macrófagos peritoneais com o exercício é dependente da carga e da estimulação a-adrenérgica. / In current times, with the prevalence of several syndromes/pathologies related to our immune system, it is essential to practice exercises that are immunostimulants, taking into account the influences of various hormones and cytokines. Among these, catecholamines, which rise circulating leukocyte counts through increased release of bone marrow cells and lymphoid organs as well as influence the functions of immune cells. Surprisingly, there are a few studies about the effect of physical exercise load on the responses of tissue immune cells, which are extremely important, both in the mobilization as well as in the possible cross-talk with other organs. These cells are influenced by extensive innervation, besides their autogenic production of catecholamines, establishing a local neuroimmunomodulation and changing their phenotype according with microenvironment. Therefore, the present study aimed at investigating how adrenergic stimulation affects the inflammatory profile of rat peritoneal resident macrophages under different intensities of acute exercise. Wistar rats were submitted to a session of acute swimming with three exercise intensities (by an overweight attached to the base of the tail, as a percentage of animal body weight): rest (20 min), 4 % (20 min) or 8 % (to the point of exhaustion). Thirty minutes before the exercise sessions, the animals received (i.p.) adrenergic blockers [prazosin (a1), yohimbine (a2), metoprolol (b1), propranolol (b unspecific) and double blockade (a1 a2 and b)], or PBS as control, being killed immediately after exercise or after 6, 12 or 24 h after the sessions. It was prepared an exercise intensity-response curve as a function of time, being evaluated the function of macrophages through the phagocytic capacity and production of nitric oxide (NO, by the measurement of nitrite in the incubation media). The data showed that the highest influence of exercise on these variables occurred 6 h after the session and that these responses are dependent on exercise load and of a-adrenergic stimulation. However, the increase in the production of NO was not due nor to the increments in the number of molecules of the enzyme inducible NO synthase (iNOS), nor to its messenger RNA and neither to the arginase- 1 (protein and mRNA) that competes for arginine with NOS. A possible reduction in the amount of molecules of the 70 kDa heat shock proteins (Hsp70), which suppress iNOS expression was also not observed. In conclusion, the modulation of peritoneal macrophage pro-inflammatory profile with exercise is dependent on exercise load and a-adrenergic stimulation.
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Programa de aptidão física para a prevenção e reabilitação de cardiopatia isquêmica : a necessidade de uma pedagogia generalista

Gaya, Adroaldo Cezar Araujo January 1987 (has links)
O objetivo deste trabalho é o de propor alternativas para uma concepção diferenciada dos programas de aptidão física para adultos sedentários e coronariopatas. Partimos do pressuposto que os programas de exercícios físicos, normalmente são planejados e executados sobre aspectos puramente técnicos e metodológicos. As preocupações de tais programas, elaborados sobre um enfoque que denominamos pedagógico tradicional, sugerem uma visão cartesiana de homem. Um homem dividido em partes que podem ser interpretadas isoladamente. E nesta divisão do homem em partes, parece, coube à educação física a tarefa de cuidar do corpo. Um corpo físico ao qual se adestra, se treina, mas não se interpreta na verdadeira corporeidade que ele representa. Nesta pedagogia tradicional estudamos fisiologia, anatomia, biometria, bioquímica, metodologia do treinamento físico, ginástica, e não consideramos outros aspectos, também importantes que representam a totalidade do ser humano, como a dorninio psicológico, cognitivo e social. O que propomos com este estudo, é uma nova alternativa. Um programa de aptidão física de concepção generalista, que possa agir sobre o homem integral e não apenas sobre o seu corpo mecânico. Para isto, nossa tese apresenta um marco teórico que discute os diversos aspectos do programa de treinamento,apresenta resultados de pesquisas que demonstram a efetividade de programas já em andamento e sugere estratégias que possam operacionalizar a intenção de através da educação fisica atender homens e mulheres em seus aspectos biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais. Enfim, propomos alternativas para a elaboração de um programa de aptidão fisica para adultos sedentários e coronário patas dentro de uma concepção holistica do homem, onde ele é entendido como um ser integral em todas suas relações com o mundo.
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Efeito neuroprotetor de diferentes programas de exercício físico regular forçado em modelo de isquema in vitro

Cechetti, Fernanda January 2007 (has links)
Evidências sugerem que o exercício físico pode ajudar a manter a saúde cerebral e suas funções. Os mecanismos moleculares pelos quais o exercício afeta a função cerebral ainda não estão estabelecidos, porém sugere-se que ocorra ativação de vias celulares e moleculares que contribuam a neuroproteção. Nosso objetivo foi avaliar o efeito do exercício físico regular moderado em diferentes frequências/intensidades sobre a integridade hipocampal após uma injúria isquêmica in vitro, e investigar seu possível mecanismo de neuroproteção atrvés da quantificação do BDNF. O trabalho foi dividido em duas etapas. No primeiro trabalho um grupo de animais foi treinado durante 3 semanas, 2 vezes ao dia e outro grupo treinado cronicamente (12 semanas, durante 20 minutos), contudo com diferentes freqüências na realização da atividade física, que ocorreram 1 ou 3 vezes por semana. O grupo sedentário foi submetido à esteira sem movimento durante 3 minutos. Os animais foram decapitados cerca de 16 horas após a última sessão de treino. Os cérebros forma dissecados, o hipocampo imediatamente fatiado em “chopper” e s fatias randomizadas em duas placas controle (NPOG) e privada de oxigênio e glicose (POG). Após 3 h de reoxigenação, foram realizados os ensaios de avaliação da viabilidade celular, através da atividade mitocondrial, e de lise celular, pela determinação da liberação da enzima citosólica lactato desidrogenase. A POG significativamente reduziu a viabilidade celular em aproximadamente 40%, mas não houve diferença entre os grupos exercitados e o grupo sedentário. A POG aumentou a lise celular, não havendo diferença significativa entre o grupo sedentário e os exercitados uma vez por semana. Por outro lado, o exercício realizado 3 vezes por semana reverteu parcialmente o aumento do dano celular causado pela isquemia. No segundo trabalho, o hipocampo não utilizado para o ensaio da POG, foi utilizado para a quantificação do BDNF(Kit ELISA - BDNF Emax® ImmunoAssay System), a fim de relacionar o possível mecanismo de ação deste protocolo. Também, realizamos outro tipo de treino com diferente freqüência (2 semanas, com treinos diários de 20 minutos), o qual já demonstrou seu efeito neuroprotetor em outro trabalho realizado em nosso laboratório (Scopel et al., 2006), portanto, também realizamos o ensaio do BDNF neste protocolo nas estruturas: hipocampo, estriado, córtex e cerebelo. Surpreendentemente, tanto o exercício realizado cronicamente (1 e 3 vezes por semana), quanto o realizado diariamente durante 2 semanas, não alteraram os níveis de BDNF. Corroborando achados da literatura, o BDNF está presente em altas concentrações no hipocampo quando comparados a outras estruturas estudadas. Nossos dados demonstram que as células hipocampais frente ao exercício moderado apresentam baixa susceptibilidade ao dano isquêmico, e que o exercício com intensidade moderada realizado três vezes por semana reduz o dano produzido pela isquemia in vitro. Em relação ao possível mecanismo de ação envolvido neste processo, nossos dados sugerem que possivelmente o BDNF não está diretamente envolvido com o efeito neuroprotetor deste protocolo.
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Exercício físico melhora a memória espacial e as alterações astrogliais no hipocampo de ratos diabéticos

Senna, Priscylla Nunes de January 2011 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) está associado a disfunções neurocognitivas e à astrogliose. Por outro lado, o exercício físico é capaz de prevenir danos cognitivos e de induzir importantes modificações no sistema nervoso central. Assim, o objetivo de nosso estudo foi investigar o efeito do exercício físico em esteira sobre a memória espacial e sobre a resposta de astrócitos no hipocampo de um modelo de DMT1. Cinqüenta e sete animais foram divididos em quatro grupos: controle treinado (TC) (n=15), controle não-treinado (NTC) (n=13), diabético treinado (TD) (n=14) e diabético não-treinado (NTD) (n=15). Um mês após a indução do diabetes pela estreptozotocina, os grupos treinados foram submetidos a cinco semanas de exercício físico, e então, todos os grupos foram avaliados na tarefa de reconhecimento do objeto reposicionado. A atividade locomotora foi avaliada em campo aberto e analisada pelo programa Anymaze. As expressões da proteína fibrilar glial ácida no hipocampo (GFAP) e da proteína S100B no hipocampo e no líquido cérebro-espinal foram mensuradas através do método de ELISA, e a imunorreatividade para GFAP hipocampal avaliada por imunoistoquímica associada à densitometria. Nossos resultados demonstraram que o exercício físico preveniu e/ou reverteu danos na memória espacial observado nos animais do grupo NTD. Diminuição na atividade locomotora foi observada em ambos os grupos NTD e TD quando comparado aos controles. As análises por ELISA e por imunoistoquímica mostraram que o os animais NTD apresentaram uma redução nos níveis de GFAP no hipocampo. Aumento nos níveis de S100B no líquido cérebroespinal foi observado no grupo NTD quando comparada a todos os demais, indicando que o exercício físico evitou essas alterações. Desse modo, nossos achados indicaram que o exercício físico evitou os déficits cognitivos e as alterações nos astrócitos induzidas pelo DMT1. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is associated with neurocognitive dysfunction and astrogliosis. Physical exercise prevents cognitive impairments and induces important brain modifications. Thus, the aim of our study was to investigate the effect of treadmill exercise on spatial memory and astrocytic function in the hippocampus of a T1DM model. Fifty-seven Wistar rats were divided into four groups: trained control (TC) (n=15), non-trained control (NTC) (n=13), trained diabetic (TD) (n= 14) and nontrained diabetic (NTD) (n=15). One month after streptozotocin-induced diabetes, exercise groups were submitted to five weeks of physical training, and then, all groups were assessed in the novel object-placement recognition task. Locomotor activity was analyzed in the open field apparatus using Any-maze software. The expression of glial fibrillary acidic protein (GFAP) and S100B in hippocampus and cerebrospinal fluid were measured using ELISA assay, and hippocampal GFAP immunoreactivity was evaluated by means of immunohistochemistry and optical densitometry. The results showed that physical exercise prevents and/or reverts spatial memory impairments observed in NTD animals (P<0.01). Decreased locomotor activity was observed in both the NTD and TD groups when compared with controls (P<0.05). ELISA and immunohistochemistry analyzes showed there was a reduction in GFAP levels in the hippocampus of NTD animals, which was not found in TD group. ELISA also showed an increase in S100B levels in the cerebrospinal fluid from the NTD group (P<0.01) and no such increase was found in the TD group. Our findings indicate that physical exercise prevents and/or reverts the cognitive deficits and astroglial alterations induced by T1DM.
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Efeito de compostos organocalcogênios e do exercício físico em dois modelos experimentais de estresse oxidativo

Soares, Júlio César Mendes January 2005 (has links)
O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica e, esta por sua vez, contribui para o desenvolvimento das complicações secundárias freqüentemente observadas nos pacientes diabeticos. O estresse oxidativo decorrente dessa hiperglicemia é um dos principais fatores envolvidos na fisiopatologia dessas complicações. Vários estudos comprovam o efeito nocivo in vivo e in vitro de concentrações altas de glicose sobre diferentes tecidos e órgãos. Enzimas sulfidrílicas como δ-aminolevulinato desidratase (δ-ALAD), lactato desidrogenase (LDH) e succinato desidrogenase (SDH), são altamente sensíveis a elementos pró-oxidantes. Uma freqüente coexistência entre Diabetes mellitus e porfiria tem sido observada em humanos e em animais experimentais, o que pode estar ligado à inibição da δ-ALA-D observada em diabéticos. Este estudo tem como objetivos induzir estresse oxidativo in vivo com exercício físico intenso ou dieta contendo altos níveis de sacarose e in vitro e com altas concentrações de açúcares redures e avaliar seus efeitos sobre os níveis de lipoperoxidação, fragilidade osmótica dos eritrócitos, atividade de enzimas antioxidantes (catalase e superóxido dismutase) e enzimas sulfidrílicas (δ-ALA-D, LDH e SDH), verificar o efeito de um antioxidante seleno-orgânico (ebselen) e a suplementação de selênio sobre a atividade destas enzimas, bem como avaliar o possível papel terapêutico do ebselen sobre a fragilidade osmótica dos eritrócitos. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que eritrócitos de pessoas com diabetes descontrolado são mais sensíveis ao choque osmótico que eritrócitos de pacientes com diabetes controlado e eritrócitos de pessoas saudáveis. Além disso, uma função protetora do ebselen contra a fragilidade osmótica, indica que eritrócitos de pessoas com diabetes descontrolada estão expostos a um aumento na produção de radicais livres in vivo. O ebselen também apresentou propriedade de inibir a glicação in vitro. O exercício físico intenso associado à deficiência de selênio, é capaz de diminuir a atividade das enzimas sulfidrílicas. No entanto, exercício físico moderado de menor intensidade melhora a sencibilidade à insulina em camundongos com resistência à insulina, previne contra fatores nocivos comumente encontrados no diabetes como ganho de peso corporal e acúmulo de gordura abdominal não é capaz de afetar atividade da -ALA-D. Através dos 2 modelos experimentais utilizados, modelo de indução de peroxidação lipídica em eritrócitos incubados com concentrações elevadas de açúcares redutores in vitro e modelo de indução de resistência à insulina em animais treinados e sedentários, pode-se concluir que: A incubação de eritrócitos in vitro com altas concentrações de glicose ou frutose leva a um aumento na lipoperoxidação e contribui para a diminuição da atividade de enzimas tiólicas provavelmente por oxidação dos seus grupos –SH. O exercício físico associado com baixos níveis de selênio na dieta prejudica a atividade de enzimas tiólicas como -ALA-D e SDH. O exercício físico de intensidade moderada aumenta a sensibilidade à insulina em camundongos com resistência à insulina induzida pela dieta com sacarose e previne contra o ganho de peso corporal e aumento do índice de gordura abdominal.
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O exercício físico aeróbico agudo (natação) estimula a funcionalidade imunológica e inflamatória de monócitos circulantes em ratos

Silveira, Elza Maria Santos da January 2006 (has links)
A atividade física moderada regular apresenta uma série de efeitos benéficos para a fisiologia do organismo, particularmente no tocante à atividade do sistema imunológico. O exercício físico promove aumento da resistência a infecções por agentes virais e bacterianos, reduz a incidência de certos tipos de câncer, reduz enormemente os riscos de doenças cardiovasculares agudas e crônicas e melhora a qualidade de vida de uma maneira geral. Contudo, os mecanismos pelos quais o exercício físico regular melhora a performance do sistema imunológico não estão completamente elucidados. Particularmente em relação às alterações imunológicas observadas em sessões agudas de exercício moderado, pouco se sabe. Neste trabalho foi estudado o efeito de sessões agudas de exercício de natação em ratos (1 h, em água aquecida a 30ºC, com sobrepeso de 5% ligado à cauda) sobre a funcionalidade imunológica e inflamatória de macrófagos obtidos a partir de monócitos circulantes destes animais. Os resultados mostraram que o exercício induz uma intensa ativação na capacidade fagocitária (2,4 vezes maior que nos controles P = 0,0041), na produção basal de NO avaliada pelo acúmulo de NO3-, NO2- e NOx- total em macrófagos incubados por 1 h (até 95,5% de aumento P = 0,0220) e na produção de H2O2 estimulada pelo éster de forbol PMA (9,6 vezes maior que nos controles, P = 0,0022). O aumento na capacidade basal de produção parece estar associado à expressão da isoforma induzível da NO sintase (iNOS = NOS-2), já que o exercício provocou uma expressiva indução na expressão da enzima (P = 0,0319). Embora a indução da expressão da iNOS esteja relacionada à ativação da via do fator nuclear κB (NF-κB) o que, por sua vez, está normalmente associado ao estresse oxidativo, vários parâmetros sugerem que a ativação dos monócitos/macrófagos deva ter ocorrido localmente a despeito de qualquer alteração redox sistêmica, já que o exercício não levou a qualquer alteração na quantidade de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) plasmáticas ou no índice de estado redox eritrocitário, avaliado pela relação entre as concentrações intracelulares de dissulfeto de glutationa e glutationa. Também não houve alteração na expressão das proteínas de choque térmico da família das HSP70, o que sugere que o exercício não tenha provocado nenhuma sorte de estresse pronunciado sobre os macrófagos. Somados, os dados sugerem que o exercício agudo moderado possa desempenhar importante papel na ativação de certos mecanismos imunológicos e inflamatórios em monócitos/macrófagos e que algum fator neural ou humoral, que não o estresse oxidativo, possa mediar esta resposta.
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Indução da síntese de proteínas de choque térmico (HSP) mediada pelo óxido nítrico em resposta ao exercício de resistência

Oliveira Junior, Lino Pinto de January 2005 (has links)
A indução de proteínas de choque térmico (HSP) é fundamental nos processos de reparo que seguem diferentes tipos de dano celular. O exercício físico é capaz de induzir a síntese de HSP, o que parece estar relacionado com a prevenção de desnaturação protéica por radicais livres, provável causa dos efeitos duradouros da fadiga de baixa freqüência. Por sua vez, a formação de óxido nítrico (NO) também aumenta nas células musculares em contração, podendo determinar estresse oxidativo, ativação do fator nuclear κB (NF-κB) e injúria tecidual. No entanto, o NO também induz a síntese de HSP, o que deve causar citoproteção pela inibição da ativação do NF-κB. Portanto, a geração de NO durante o exercício pode desempenhar um duplo papel, a saber: induzir injúria tecidual ligada à ativação do NF-κB e; proteger contra a mesma pela indução de HSP que bloqueiam a ativação do primeiro. Neste trabalho investigamos o papel do NO na indução de HSP70 em resposta ao exercício agudo. Com base nos nossos resultados e nas informações disponíveis a partir de outros estudos, podemos concluir que o exercício de natação com uma sobrecarga de 5 % do peso corporal preso ao animal é capaz de aumentar o conteúdo de HSP70 (em até 33%, p < 0,05) no músculo esquelético e que este aumento está associado a estresse oxidativo (aumento de 2,4 vezes no índice de estado redox), depleção de reservas energéticas (redução de 47% no conteúdo de glicogênio, p <0,05) e maior produção de NO pelos músculos (em até 1,7 vezes, p<0,05). A administração de L-NAME foi capaz de impedir o aumento no conteúdo de HSP70 induzido pelo exercício, sugerindo que o NO seja um importante mecanismo de indução destas proteínas em resposta ao exercício. No entanto, estudos adicionais são necessários para validar a hipótese de que o NO seja responsável pela indução da síntese de HSP70 em resposta ao exercício de resistência.
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Programa de aptidão física para a prevenção e reabilitação de cardiopatia isquêmica : a necessidade de uma pedagogia generalista

Gaya, Adroaldo Cezar Araujo January 1987 (has links)
O objetivo deste trabalho é o de propor alternativas para uma concepção diferenciada dos programas de aptidão física para adultos sedentários e coronariopatas. Partimos do pressuposto que os programas de exercícios físicos, normalmente são planejados e executados sobre aspectos puramente técnicos e metodológicos. As preocupações de tais programas, elaborados sobre um enfoque que denominamos pedagógico tradicional, sugerem uma visão cartesiana de homem. Um homem dividido em partes que podem ser interpretadas isoladamente. E nesta divisão do homem em partes, parece, coube à educação física a tarefa de cuidar do corpo. Um corpo físico ao qual se adestra, se treina, mas não se interpreta na verdadeira corporeidade que ele representa. Nesta pedagogia tradicional estudamos fisiologia, anatomia, biometria, bioquímica, metodologia do treinamento físico, ginástica, e não consideramos outros aspectos, também importantes que representam a totalidade do ser humano, como a dorninio psicológico, cognitivo e social. O que propomos com este estudo, é uma nova alternativa. Um programa de aptidão física de concepção generalista, que possa agir sobre o homem integral e não apenas sobre o seu corpo mecânico. Para isto, nossa tese apresenta um marco teórico que discute os diversos aspectos do programa de treinamento,apresenta resultados de pesquisas que demonstram a efetividade de programas já em andamento e sugere estratégias que possam operacionalizar a intenção de através da educação fisica atender homens e mulheres em seus aspectos biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais. Enfim, propomos alternativas para a elaboração de um programa de aptidão fisica para adultos sedentários e coronário patas dentro de uma concepção holistica do homem, onde ele é entendido como um ser integral em todas suas relações com o mundo.
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Efeito neuroprotetor de diferentes programas de exercício físico regular forçado em modelo de isquema in vitro

Cechetti, Fernanda January 2007 (has links)
Evidências sugerem que o exercício físico pode ajudar a manter a saúde cerebral e suas funções. Os mecanismos moleculares pelos quais o exercício afeta a função cerebral ainda não estão estabelecidos, porém sugere-se que ocorra ativação de vias celulares e moleculares que contribuam a neuroproteção. Nosso objetivo foi avaliar o efeito do exercício físico regular moderado em diferentes frequências/intensidades sobre a integridade hipocampal após uma injúria isquêmica in vitro, e investigar seu possível mecanismo de neuroproteção atrvés da quantificação do BDNF. O trabalho foi dividido em duas etapas. No primeiro trabalho um grupo de animais foi treinado durante 3 semanas, 2 vezes ao dia e outro grupo treinado cronicamente (12 semanas, durante 20 minutos), contudo com diferentes freqüências na realização da atividade física, que ocorreram 1 ou 3 vezes por semana. O grupo sedentário foi submetido à esteira sem movimento durante 3 minutos. Os animais foram decapitados cerca de 16 horas após a última sessão de treino. Os cérebros forma dissecados, o hipocampo imediatamente fatiado em “chopper” e s fatias randomizadas em duas placas controle (NPOG) e privada de oxigênio e glicose (POG). Após 3 h de reoxigenação, foram realizados os ensaios de avaliação da viabilidade celular, através da atividade mitocondrial, e de lise celular, pela determinação da liberação da enzima citosólica lactato desidrogenase. A POG significativamente reduziu a viabilidade celular em aproximadamente 40%, mas não houve diferença entre os grupos exercitados e o grupo sedentário. A POG aumentou a lise celular, não havendo diferença significativa entre o grupo sedentário e os exercitados uma vez por semana. Por outro lado, o exercício realizado 3 vezes por semana reverteu parcialmente o aumento do dano celular causado pela isquemia. No segundo trabalho, o hipocampo não utilizado para o ensaio da POG, foi utilizado para a quantificação do BDNF(Kit ELISA - BDNF Emax® ImmunoAssay System), a fim de relacionar o possível mecanismo de ação deste protocolo. Também, realizamos outro tipo de treino com diferente freqüência (2 semanas, com treinos diários de 20 minutos), o qual já demonstrou seu efeito neuroprotetor em outro trabalho realizado em nosso laboratório (Scopel et al., 2006), portanto, também realizamos o ensaio do BDNF neste protocolo nas estruturas: hipocampo, estriado, córtex e cerebelo. Surpreendentemente, tanto o exercício realizado cronicamente (1 e 3 vezes por semana), quanto o realizado diariamente durante 2 semanas, não alteraram os níveis de BDNF. Corroborando achados da literatura, o BDNF está presente em altas concentrações no hipocampo quando comparados a outras estruturas estudadas. Nossos dados demonstram que as células hipocampais frente ao exercício moderado apresentam baixa susceptibilidade ao dano isquêmico, e que o exercício com intensidade moderada realizado três vezes por semana reduz o dano produzido pela isquemia in vitro. Em relação ao possível mecanismo de ação envolvido neste processo, nossos dados sugerem que possivelmente o BDNF não está diretamente envolvido com o efeito neuroprotetor deste protocolo.

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