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Efeito do treinamento resistido na taxa de desenvolvimento de força: revisão sistemática e meta-análise / Effect of resistance training on rate of force development: systematic review and meta-analysisGuizelini, Pedro de Camargo [UNESP] 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / A inclinação da curva força-tempo, obtida durante contrações voluntárias explosivas é definida como taxa de desenvolvimento de força (TDF). Como a TDF reflete a capacidade de desenvolver rapidamente força muscular, ela tem sido considerada uma importante ferramenta para a análise de performance desportiva, principalmente em esportes onde contrações explosivas e/ou ações funcionais (locomoção e manutenção do equilíbrio) são necessárias. Vários protocolos de treinamento com diferentes características (intensidade, número de series, número de repetições, duração) têm produzido melhora significante na TDF. Nesses estudos, vários mecanismos fundamentais para a melhora da TDF foram identificados. No entanto, não há clareza sobre os efeitos que diferentes aspectos do treinamento – tais como o tipo de contração, a velocidade da contração, especificidade de posição corporal entre teste e treinamento e a duração do treinamento - têm sobre a melhora da TDF. Sendo assim, esses aspectos continuam elusivos e são necessárias mais evidências. Então, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a influência do treinamento resistido na TDF em adultos. Adicionalmente, o objetivo da presente meta-análise foi investigar, através da meta regressão, os efeitos das variáveis específicas de treinamento: 1) intenção de realizar o movimento de forma explosiva, independente da velocidade; 2) tipo de treinamento; 3) especificidade; 4) duração total do treinamento na TDF. A busca sistemática na literatura foi realizada em bases de dados eletrônicas desde o início até Marco de 2017, e os estudos descrevendo o efeito do treinamento resistido na TDF em adultos saudáveis foram considerados elegíveis. Dezoito estudos relevantes foram incluídos após a revisão sistemática, compreendendo um total de 527 indivíduos saudáveis. O treinamento resistido proporcionou um efeito benéfico moderado na TDF (% mudança = 27,17, 95%LC 18,22 a 36,81, p < 0,001). O treinamento resistido realizado com ações musculares explosivas e alta velocidade de contração (i.e.,treinamento explosivo) teve um efeito superior na melhora da TDF quando comparado ao treinamento isométrico e de força. No entanto, as contrações musculares explosivas realizadas durante o treinamento de força (i.e., alta carga e baixa velocidade) e o treinamento isométrico não parecem ser capazes de induzir a uma maior melhora de TDF do que o treinamento sem contrações musculares explosivas. Assim, até o momento, ainda não é possível se identificar se a elevada TDF contrátil por si só é o principal estímulo do treinamento para a melhora da TDF na fase inicial da contração (i.e., < 100 ms). / The slope of the moment (force)-time curve recorded during explosive voluntary contractions has been defined as the rate of force development (RFD). The RFD can be measured at different time intervals from the onset of the muscle contraction, and has been classified as RFD early (< 100 ms) and RFD late (> 100 ms). Since RFD reflects the capacity to rapidly develop muscle force, it has been considered an important tool for the analysis of sports performance, specifically in explosive-type sports and functional tasks (e.g. locomotion and postural balance). Several training protocols with different characteristics (intensity, number of sets, number of repetitions, duration) have produced significant improvement in RFD. In these studies, mechanisms have been identified that are important for RFD enhancement after different resistance training protocols. However, there is no clarity about the effects of different training variables – such as contraction type, contraction speed, body position specificity between training and testing and training duration – on RFD. Therefore, these aspects remain elusive and more data is needed. Thus, the purpose of the present systematic review and meta-analysis is to determine the general effects of resistance training on RFD in adults. Furthermore, the present meta-analysis, using meta-regression, examines how specific training variables, such as: 1) intention of performing explosive muscle actions irrespective of high velocity movements; 2) training type; 3) specificity; and 4) total training duration affect RFD. A systematic literature search on electronic databases was performed up to March 2017, and the studies describing the resistance training effect on RFD in healthy adults were considered eligible. Eighteen relevant studies were included after systematic review, comprehending a total of 527 healthy individuals. Resistance training yielded a moderate beneficial effect on RFD (% change = 27,17, 95%CI 18,22 to 36,81, p < 0,001). Resistance training performed with explosive muscle actions and high contraction velocity (i.e., explosive training) had a superior effect on RFD improvement, when compared to isometric and strength training. However, explosive muscle contractions performed during strength training (i.e., high loads and low velocity) and isometric training don’t seem to be able to induce a higher RFD improvement when compared to training without explosive muscle contractions. Thus, the actual data does not allow identifying the high contractile RFD per se, as the main training stimulus for early RFD enhancement. (i.e., < 100 ms).
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Efeitos da suplementação de creatina associada ao exercício resistido na função renal, hepática e na composição corporalFerreira, Ana Paula Perillo January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Kelly Marques (pereira.kelly@gmail.com) on 2009-11-17T19:43:07Z
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Previous issue date: 2008 / A creatina como suplementação nutricional tem se popularizado e sido indiscriminadamente utilizada por apresentar ganho de massa magra e melhora do desempenho de atividades que envolvam exercícios de curta duração e alta intensidade. Porém, as intercorrências advindas do seu uso não estão totalmente elucidadas. Os efeitos adversos, principalmente em relação à sobrecarga renal e/ou hepática, foram tratados neste estudo através de avaliações bioquímicas sobre uma amostra de 35 desportistas divididos em três grupos de consumo (PLA: placebo, CRE1: 0,03g de creatina por kg de massa corporal por dia e CRE2: 5g de creatina por dia) durante oito semanas de treinamento. Os voluntários foram avaliados, através de medidas antropométricas, quanto ao ganho de massa magra e composição corporal. Para avaliação da composição corporal utilizou-se o protocolo de sete dobras e os perímetros de braço e coxa. Os participantes foram submetidos a um programa de treinamentocom exercícios resistidos constituídos de três séries, variando entre 8 a 12 repetições em cada série, com intervalo de um minuto, quatro ou mais vezes por semana e não sofreram intervenção na composição de suas dietas, que foram registradas e analisadas. Houve ganho ponderal, de 2,1% (CRE1) e 3,5% (CRE2) e a massa corporal magra aumentou significativamente entre os grupos PLA–CRE1 e PLA–CRE2 (P<0,01). Entre o PRÉ e o PÓStreinamento foi registrado aumento das circunferências de braço tenso, coxa, circunferência muscular do braço e da perna e índice de massa magra do braço nos tratamentos CRE1 e CRE2 (P<0,01). Todos os resultados dos exames bioquímicos realizados permaneceram dentro das faixas de normalidade. Quanto à função renal a creatinina aumentou significativamente nos grupos suplementados com creatina, porém sem sair dos valores de normalidade. Os valores dos exames da função hepática diminuíram em quase todas as frações, em todos os tratamentos, entretanto sem significância estatística. Estes resultados contribuíram no esclarecimento dos efeitos advindos do uso de creatina, permitindo o uso mais seguro deste suplemento nutricional. Concluiu-se que ocorreu ganho de massa magra para os grupos suplementados com creatina, independentemente das dosagens oferecidas, e de forma segura, não encontrando efeitos adversos nas funções hepáticas e renais. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The use of creatine as nutritional supplement has become popular and has been widely used because of its effect on mass gain and as a performance-enhancing supplement on short duration, high intensity exercises. The intercurrence of its usage has yet to be clarified. The adverse effects, especially in relation to kidney and liver overload, were treated on this study through biochemical analysis on 35 volunteers, divided in 3 study groups (PLA: Placebo, CRE1:daily ingestion 0,03g creatine/kg of bodyweight, CRE2: daily ingestion of 5g creatine/kg of bodyweight) during a 8 week period. The volunteers were submitted to anthropometric measurements in relation to muscle mass and body composition (skinfolds, arm and anterior thigh circumferences). The volunteers were in a resistance exercise program and did not have a dietary change (observed). The exercise program consisted in 3 sets, with 8 to 12 repetitions each, and a minute break between sets, 4 times a week. The overall gain was of 2.1% (CRE1) and 3.5% (CRE2) and the fat-free mass gain was significant among the supplemented groups compare to placebo (P<0.01). Between the pre and post treatments an increase in the arm and leg circumferences in both treatments CRE1 and CRE2 was found (P<0.01). All the biochemical tests made throughout the study were within the normality range. The kidney function had a significant increase with the creatine but without being abnormal. In relation to the liver function, it presented lower performance in all treatments without statistical significance. The results contributed to the enlightment on the usage of creatine supplementation allowing a safer use. In conclusion the fat-free mass increased in creatine supplemented groups, independent of the dosage used and in a safe manner without adverse affects on liver and kidney functions.
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Efeito do exercício concorrente no consumo de oxigênio e no sinal eletromiográfico dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral analisados durante o exercício aeróbio no cicloergômetro / The effect of concurrent training on oxygen uptake and on vastus lateralis, vastus medialis and rectus femoris electromyography analyzed during aerobic exercise on cycle ergometerLuísa Cedin 31 August 2015 (has links)
O exercício concorrente atualmente tem sido muito utilizado nas prescrições de treinamento físico para emagrecimento e condicionamento físico. No entanto, pouco ainda é conhecido sobre o efeito de uma das modalidades (exercício resistido ou aeróbio) sobre a outra quando realizadas em uma única sessão. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de uma sessão de musculação de alta intensidade no consumo de oxigênio (VO2) e nos valores da raiz quadrada média (RMS) da electromiografia ao longo do exercício aeróbio na intensidade do limiar anaeróbio (AT). Oito voluntários do sexo masculino, saudáveis e treinados em academia compareceram ao laboratório no mínimo cinco vezes para realizar os seguintes procedimentos em dias distintos com intervalo mínimo de 48 horas: teste de uma repetição máxima (1RM) em oito exercícios de musculação (leg press, supino, agachamento, puxador frontal, cadeira flexora, tríceps pulley, cadeira extensora e bíceps na rosca \'W\'); confirmação dos valores de 1RM; teste ergoespirométrico em cicloergômetro; Protocolo A (apenas 20 minutos pedalando no cicloergômetro na intensidade do AT) e, finalmente, Protocolo M+A (sessão de musculação nos oito exercícios, sendo três séries de dez repetições à 70% de 1RM com 2 minutos de intervalo entre eles, seguida do exercício em cicloergômetro durante 20 minutos na intensidade do AT, com 10 minutos de recuperação entre as duas modalidades). Foram obtidos os valores de VO2 e de RMS dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral ao longo do exercício aeróbio. Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores de RMS dos músculos avaliados entre os Protocolos A e M+A. Houve uma diferença significativa para os valores de VO2, sendo estes mais elevados no Protocolo M+A ao longo do exercício aeróbio. Notou-se uma diferença significativa na relação RMS/VO2 apenas para o músculo vasto medial, sendo estes menores no Protocolo M+A. Observou-se que o recrutamento das unidades motoras ocorreu independentemente da demanda metabólica promovida pelo exercício prévio. Assim, concluiu-se que o exercício resistido prévio não interferiu na atividade neuromuscular no exercício aeróbio para esta amostra, permitindo a realização deste após a sessão de musculação sem promover ajustes no recrutamento neuromuscular. / Concurrent exercise has been used commonly in physical fitness training and weight loss programs. However, it is unclear what is the effect of one of the modalities (resistance or aerobic exercise) over the other when they are performed in a single session. Thus, the aim of this study was to analyze the effect of a high intensity resistance exercise on oxygen uptake (VO2) and electromyography root mean square (RMS) during an aerobic exercise performed at anaerobic threshold (AT). Eight healthy and well-trained male subjects visited the laboratory at least six times to perform the tests in different days with 48-hours interval. The procedures consisted of one repetition maximum test (1RM) in eight weight lifting exercises (leg press, bench press, squat, front pulldown, leg curl, triceps pushdown, leg extension machine and biceps curl); confirmation of the 1RM values; ergoespirometric test on cycle ergometer; Protocol A (only 20 minutes of cycling at AT intensity); and Protocol M+A (resistance exercise session consisted of eight exercises performed three sets of ten repetitions at 70% of 1RM with 2 minutes rest interval, followed by aerobic exercise during 20 minutes at AT intensity, with 10 minutes of interval between the two modalities). The VO2 and RMS values from vastus lateralis, vastus medialis and rectus femoris were obtained during the aerobic exercise on cycle ergometer. There was no significant difference on RMS values from the analyzed muscles between the protocols. A significant difference was found on VO2 values between the protocols, where these values were significantly more elevated on Protocol M+A. Only RMS/VO2 from vastus medialis presented a significant difference on its values, when the subjects were submitted on Protocol M+A, the RMS/VO2 values for this muscle were smaller compared to Protocol A. We could observe that the motor units recruitment was not dependent on the metabolic demand promoted by the previous exercise. Thus, the data presented indicated that the preceding resistance exercise did not alter the neuromuscular activity during aerobic exercise for this sample, which infers that performing a resistance exercise session will not promote adjustments on neuromuscular recruitment.
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Dano muscular induzido pelo sistema de treinamento de cargas descendentes em exercício resistido / Muscle damage induced by drop set training system in resistance exerciseGiovanna Benjamin Togashi 17 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) em humanos ocorre quando o indivíduo realiza exercícios não-habituais, muito intensos ou de longa duração. Muitos protocolos experimentais têm se dedicado ao estudo do DMIE, porém poucos deles, principalmente aqueles com ações excêntricas, reproduzem uma situação real de treinamento físico. OBJETIVO: O objetivo geral desta pesquisa é verificar e comparar a ocorrência de dano muscular nos flexores do cotovelo induzido pelo sistema de treinamento de cargas descendentes em exercício resistido em duas diferentes intensidades por meio de marcadores indiretos de dano muscular: creatina quinase (CK), mioglobina (Mio), dor e torque muscular. MÉTODO: Foram voluntários 9 indivíduos do gênero masculino com idade média (\'+ OU -\' desvio padrão) de 26,78 \'+ OU -\' 4,32 anos, peso médio 84,02 \'+ OU -\' 13,88 quilos e altura média 181,33 \'+ OU -\' 8,46 centímetros. Os indivíduos realizaram dois protocolos de exercício resistido com ações concêntricas e excêntricas dos flexores do cotovelo nos exercícios rosca Scott e rosca direta com cargas descendentes em diferentes intensidades, uma iniciada em 90% de 1-RM (PROTOCOLO 90%) e outra iniciada em 75% de 1-RM (PROTOCOLO 75%). Os marcadores de dano muscular CK, Mio, dor e torque muscular foram avaliados previamente ao exercício, imediatamente após o exercício, 24, 48, 96 e 168 horas após o exercício. RESULTADOS: O pico de concentração de CK ocorreu 24 horas após a sessão de exercício dos PROTOCOLOS 75% e 90%, sem diferenças significativa entre os valores (p < 0,05). O pico de concentração de Mio ocorreu imediatamente após a sessão de exercício dos PROTOCOLOS 75% e 90%, sem diferenças significativa entre os valores (p < 0,05). O pico de dor ocorreu 24 horas após a sessão de exercício do PROTOCOLO 75% e permaneceu com o mesmo valor 48 horas após, com percepção referente à \"dor um pouco forte\" indicada na escala de Borg e no PROTOCOLO 90% obteve o pico imediatamente após o esforço com percepção referente à \"dor moderada\". A maior diminuição do torque muscular ocorreu imediatamente após a sessão de exercício dos PROTOCOLOS 75% e 90% sem diferenças significativa entre os valores (p < 0,05). CONCLUSÃO: Foi possível sugerir a ocorrência do dano muscular e ambos os protocolos pelas variáveis investigadas. O torque muscular demonstrou ser o melhor marcador do dano muscular por avaliar de forma não-invasiva a funcionalidade e restabelecimento das estruturas do músculo. O PROTOCOLO 90% parece ser mais vantajoso praticamente por demonstrar as mesmas características nas variáveis CK, Mio e torque muscular com menor percepção de dor. Porém, pesquisas com adaptações ao treinamento crônico são necessárias para fortalecer estas afirmações. / INTRODUCTION: Exercise-induced muscle damage (EIMD) in humans occurs after unaccustomed or vigorous exercise. Various experimental models was dedicated to EIMD, however few studies, essential those with eccentric action, replicated action that commonly occur during real physical training. PURPOSE: The general purpose of this research was to verify and to compare changes in indirect markers of muscle damage (Creatine Kinase (CK), myoglobin (Myo), pain and muscle torque) on the elbow flexors following training system of drop set in resistance exercise in two different intensities. METHODS: 9 young men (age: 26,78 \'+ OU -\' 4,32 years, height: 181,33 \'+ OU -\' 8,46 cm, body mass: 84,02 \'+ OU -\' 13,88 Kg) performed two exercise protocols of drop set resistance exercise with actions concentric and eccentric of the elbow flexors in Scott arm curl and direct arm curl of 90% (PROTOCOL 90%) and 75% (PROTOCOL 75%) of one maximal repeated. The indirect markers was obtained before, immediately after, and 24, 48, 96 and 168 hours after exercise. RESULTS: The CK\'s concentration peak occurs 24 hours after exercise in both protocols, without significant differences (p < 0.05). The Myo\'s concentration peak occurs 24 immediately after the exercise in both protocols, without any significant differences (p < 0.05). The pain peak 24 hours after the exercise of PROTOCOL 75% and continued in the same value 48 hours later, with pain perception of \"pain a little strong\", indicated in Borg\'s Scale. In the PROTOCOL 90% obtained a peak immediately after exercise with perception of \"moderate pain\". The greater reduction of the muscle torque occurs immediately after the exercise in both protocols, without any significant difference (p < 0.05). CONCLUSION: It was possible suggest, through of indirect markers, that both protocols induced a muscle damage. The muscle torque shown to be a better marker of muscle damage because is a non-invasive way to evaluate the functionality of muscle structure. The PROTOCOL 90% seem to be more profitable in the practice because of magnitude pain perception.
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Análise de existência de máxima fase estável de lactato em exercício resistido em população jovem e idosa / Maximal lactate steady analysis in resistance exercise in young and older groupsSousa, Nuno Manuel Frade de 27 October 2010 (has links)
A máxima fase estável do lactato (MFEL) é considerada uma intensidade critica em exercício dinâmico e sua intensidade é específica do grupo etário. No entanto, apesar da relação existente entre a intensidade de esforço e os ajustes cardiovasculares, metabólicos e ventilatórios durante o exercício resistido, a MFEL foi muito pouco estudada neste tipo de exercício. O objetivo do estudo foi verificar e comparar a existência de MFEL nos exercícios leg press (LP) e supino reto (SR) em dois grupos: jovens e idosos. Além disso, analisar o comportamento das variáveis ergoespirométricas (VE, VO2 e VCO2), lactacidemia, freqüência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e percepção subjetiva de esforço (PSE) na intensidade da MFEL. Foram avaliados 13 homens jovens (26,1 +/- 2,9 anos) e 11 idosos (68,9 +/- 4,0 anos) saudáveis e com experiência mínima de 6 meses em treinamento resistido, que passaram por teste de 1 repetição máxima (1RM), teste crescente para determinação do limiar anaeróbio (LAn) e mais três sessões para a determinação da MFEL. Todas as sessões foram realizadas no mesmo horário do dia, separadas por 48 a 72 horas de intervalo. O LAn, expresso em %1RM, foi significativamente superior no LP em relação ao SR para os dois grupos estudados (LP: 27,8 +/- 3,6 %1RM nos jovens e 27,9 +/- 5,0% 1RM nos idosos; SR: 24,0 +/- 3,0% 1RM nos jovens e 21,5 +/- 3,1% 1RM nos idosos). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na intensidade do LAn entre os grupos em cada aparelho. A lactacidemia na intensidade do LAn foi significativamente inferior no LP (1,86 +/- 0,63 mmol/L nos jovens e 1,23 +/- 0,34 mmol/L nos idosos) em relação ao SR (2,08 +/- 0,41 mmol/L nos jovens e 1,91 +/- 0,40 mmol/L nos idosos). A intensidade da MFEL no grupo de jovens foi 29,2 +/- 6,7% 1RM no LP e 21,7 +/- 4,4% 1RM no SR. No grupo e idosos, a MFEL ocorreu a 30,9 +/- 4,9% 1RM no LP e 23,3 +/- 6,6% 1RM no SR. A MFEL ocorre em intensidade significativamente menor no aparelho SR para os dois grupos (p < ou = 0,05), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Não houve diferença significativa entre as intensidades do LAn e da MFEL para os dois grupos nos dois aparelhos. Durante a realização do exercício na MFEL, ocorreu a estabilização dos parâmetros ergoespirométricos, FC, PA e PSE entre a série 9 e série 15. Estes resultados demonstram que é possível determinar MFEL nos exercícios LP e SR para as duas populações estudadas. A MFEL ocorre em intensidades superiores no exercício LP. A intensidade da MFEL, expressa em percentual de 1RM, é semelhante à intensidade do LAn. / The maximal lactate steady state (MLSS) is considered a critical intensity of dynamic exercise and its intensity is specific to the age group. However, despite the relationship between exercise intensity and cardiovascular, metabolic and ventilatory adjustments during resistance exercise, the MLSS was unknown in this type of exercise. The purpose of the study was to verify and to compare if there is a maximal lactate steady state (MLSS) for leg press (LP) and bench press (BP) exercises in two different groups: young and older people. Furthermore, to evaluate the ventilatory responses (VE, VO2 e VCO2, blood lactate concentration (BLC), heart rate (HR), blood pressure and rate of perceived exertion (RPE) to those exercises performed on MLSS intensity. 13 young men (26,1 +/- 2,9 years) and 11 elderly healthy men (68,9 +/- 4,0 years) with a minimal experience of 6 months of resistance training volunteered for the study. Volunteers underwent a 1 repetition maximum test (1RM), an incremental test to determine anaerobic threshold (AT) and three more sessions to determine MLSS. Session were performed on the same time of day and separated by a 48-72 h interval. AT intensity (%1RM) was significantly higher for LP than BP for the two groups studied (LP: 27,8 +/- 3,6% 1RM for young group and 27,9 +/- 5,0% 1RM for elderly; BP: 24,0 +/- 3,0%1RM for young group and 21,5 +/- 3,1%1RM for elderly). There was no significant difference between groups in the AT intensity. BLC on AT was significantly lower for LP (1,86 +/- 0,63 mmol/L for young group and 1,23 +/- 0,34 mmol/L for elderly) than BP (2,08 +/- 0,41 mmol/L for young and 1,91 +/- 0,40 mmol/L for elderly). MLSS intensity for young group was 29,2 +/- 6,7% 1RM in LP and 21,7 +/- 4,4% 1RM in BP. For elderly, MLSS was 30,9 +/- 4,9% 1RM in LP and 23,3 +/- 6,6% 1RM in BP. MLSS intensity was significantly lower in BP for both groups (p < or = 0,05), with no statistical differences between groups. There was no significant difference between AT and MLSS intensities on both groups. During exercise on MLSS, ventilatory parameters, HR, blood pressure and RPE stabilized between set 9 and set 15. These results show that it is possible to identify MLSS on the LP and BP exercises for both populations. MLSS intensity is higher in LP exercise, when compared to BP. MLSS intensity is similar to the AT intensity.
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Hipotensão pós-exercício resistido em homens hipertensos: influência do uso de captopril / Post-resistance exercise hypotension in hypertensive men: influence of captopril treatmentAndreia Cristiane Carrenho Queiroz 19 June 2013 (has links)
Uma sessão de exercícios resistidos promove hipotensão pós-exercício em hipertensos (HT). Devido às alterações cardiovasculares impostas pela doença, é possível que os HT apresentem mecanismos hipotensores diferentes dos observados em normotensos (NT). Além disso, os HT utilizam medicamentos anti-hipertensivos que podem afetar as respostas fisiológicas pós-exercício. O objetivo desta tese foi avaliar, em homens HT, o efeito de uma sessão de exercício resistido sobre a pressão arterial (PA) e seus os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos, comparando este efeito com o observado em NT e verificando o efeito do uso do captopril sobre estas respostas. Participaram do estudo, 12 HT (50±3anos) e 14 NT (44±3anos). Os hipertensos foram estudados em duas situações: após 4 semanas de placebo ou captopril (3 x 50mg/dia) administrados em formato crossover e de forma duplo-cega. Os NT foram estudados apenas 1 vez sem nenhum medicamento. Em cada grupo/situação experimental os voluntários realizaram 2 sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória: Controle (repouso) e Exercício (6 exercícios, 3 séries até a fadiga moderada, 50% de 1RM). As variáveis foram medidas antes e em 2 momentos pós-intervenções: Pós1 (entre 30-80min) e Pós2 (após 7h). Além disso, a PA foi medida por 24h em condições ambulatoriais. No Pós1, a PA sistólica diminuiu de forma similar nos grupos/situações (NT=-8±2; HT não medicado=-13±2; HT medicado=-12±2mmHg). A PA diastólica também diminuiu, mas a queda foi maior nos HT não medicados em comparação com os NT (-9±1 vs. -4±1mmHg, respectivamente) e foi igual nos hipertensos com e sem medicamento. Em cada grupo/situação, a hipotensão pós-exercício se acompanhou de redução do débito cardíaco (DC) em parte dos voluntários e da resistência vascular periférica (RVP) na outra parte. O volume sistólico (VS) diminuiu (NT=-14±5; HT não medicado=-11±5; HT medicado=-17±5ml) e a FC aumentou (NT=+13±3; HT não medicados=+13±2; HT medicados=+13±2bpm) pós-exercício de forma similar nos grupos/situações. Também de forma similar, o balanço simpatovagal cardíaco aumentou (NT=+1,9±0,4; HT não medicados=+1,4±0,3; HT medicados=+1,8±0,3) e a sensibilidade barorreflexa diminuiu (NT=-5±1; HT não medicados=-4±2; HT medicados=+3±1mmHg/bpm) pós-exercício. No Pós2, não houve efeito do exercício sobre nenhuma variável. A PA ambulatorial foi semelhante em todos os grupos/situações. Em conclusão, uma sessão de exercício resistido promove efeito hipotensor no ambiente laboratorial em NT e HT medicados ou não, mas este efeito não se mantém em condições ambulatoriais. Nos HT, a magnitude de queda da PA diastólica é maior que nos NT. Os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos da hipotensão pós-exercício são semelhantes em NT e HT medicados ou não. O determinante hemodinâmico (DC ou RVP) da hipotensão pós-exercício varia de um indivíduo para outro, mas a redução da PA se acompanha de redução do VS e aumento da FC, sendo este último resultante do aumento do balanço simpatovagal cardíaco e da redução da SB / A session of resistance exercise promotes post-exercise hypotension in hypertensive subjects (HT). Due to the cardiovascular alterations imposed by the disease, it is possible that HT present hypotensive mechanisms different from those observed in normotensive subjects (NT). Moreover, HT frequently receive antihypertensive medications that might affect post-exercise responses. The aim of this thesis was to evaluate, in HT men, the effects of resistance exercise session on blood pressure (BP) and its hemodynamic and neural mechanisms, comparing these effects with the responses observed in NT and verifying the effect of captopril use on these responses. Twelve HT (50±3 years) and 14 NT (44±3 years) participated in the study. HT were studied in two situations, after 4 weeks of placebo and captopril (3 x 50mg/day) administered in a crossover double-blind design. NT was studied only once without any medication. At each group/situation, subjects underwent 2 experimental sessions performed in a random order: Control (rest) and Exercise (6 resistance exercises, 3 sets until moderated fatigue, 50% of 1RM). Measurements were taken before and in 2 post-intervention moments (Post1 - between 30-80min and Post2 - after 7pm). Moreover, ambulatory BP was measured after the sessions. In Post1, systolic BP decreased similarly in all groups/situations (NT=-8±2; unmedicated HT=-13±2; medicated HT=-12±2mmHg). Diastolic BP also decreased, but this decrease was greater in unmedicated HT compared with NT (-9±1 vs. -4±1mmHg, respectively), and were similar in HT with and without medication. Regardless of group/situation, exercise promoted a decrease in cardiac output (CO) in some subjects and a reduction in systemic vascular resistance (SVR) in others. Stroke volume (SV) decreased (NT=-14±5; unmedicated HT=-11±5; medicated HT=-17±5ml) and HR increased (NT=13±3; unmedicated HT=13±2; medicated HT=13±2bpm) after exercise similarly in all groups/situations. Also similarly between groups/situations, cardiac sympathovagal balance increased (NT=+1,9±0,4, unmedicated HT=+1.4±0.3, medicated HT=+1,8±0,3) and BS decreased (NT=-5±1; unmedicated HT=-4±2; medicated HT=+3±1mmHg/bpm) post-exercise. In Post2, in all groups/situations, exercise did not affect any variable. In addition, ambulatory BP was similar after the control and exercise sessions in all group/situation. In conclusion, a single bout of resistance exercise session promotes post-exercise hypotension in the laboratory in NT and HT subjects receiving or not captopril, but this hypotensive effect is not maintained under ambulatory conditions. The magnitude of BP decrease is greater in non-medicated HT than in NT, and it was not changed by captopril. Autonomic and hemodynamic mechanisms of post-exercise hypotension are similar in NT and HT receiving medication or not. The hemodynamic determinant (CO or SVR) of post-exercise hypotension varies from one subject to another. However, BP reduction is accompanied by decrease in SV and an increase in HR that results from an increase in cardiac sympathovagal balance and decrease in BS
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Análise de existência de máxima fase estável de lactato em exercício resistido em população jovem e idosa / Maximal lactate steady analysis in resistance exercise in young and older groupsNuno Manuel Frade de Sousa 27 October 2010 (has links)
A máxima fase estável do lactato (MFEL) é considerada uma intensidade critica em exercício dinâmico e sua intensidade é específica do grupo etário. No entanto, apesar da relação existente entre a intensidade de esforço e os ajustes cardiovasculares, metabólicos e ventilatórios durante o exercício resistido, a MFEL foi muito pouco estudada neste tipo de exercício. O objetivo do estudo foi verificar e comparar a existência de MFEL nos exercícios leg press (LP) e supino reto (SR) em dois grupos: jovens e idosos. Além disso, analisar o comportamento das variáveis ergoespirométricas (VE, VO2 e VCO2), lactacidemia, freqüência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e percepção subjetiva de esforço (PSE) na intensidade da MFEL. Foram avaliados 13 homens jovens (26,1 +/- 2,9 anos) e 11 idosos (68,9 +/- 4,0 anos) saudáveis e com experiência mínima de 6 meses em treinamento resistido, que passaram por teste de 1 repetição máxima (1RM), teste crescente para determinação do limiar anaeróbio (LAn) e mais três sessões para a determinação da MFEL. Todas as sessões foram realizadas no mesmo horário do dia, separadas por 48 a 72 horas de intervalo. O LAn, expresso em %1RM, foi significativamente superior no LP em relação ao SR para os dois grupos estudados (LP: 27,8 +/- 3,6 %1RM nos jovens e 27,9 +/- 5,0% 1RM nos idosos; SR: 24,0 +/- 3,0% 1RM nos jovens e 21,5 +/- 3,1% 1RM nos idosos). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na intensidade do LAn entre os grupos em cada aparelho. A lactacidemia na intensidade do LAn foi significativamente inferior no LP (1,86 +/- 0,63 mmol/L nos jovens e 1,23 +/- 0,34 mmol/L nos idosos) em relação ao SR (2,08 +/- 0,41 mmol/L nos jovens e 1,91 +/- 0,40 mmol/L nos idosos). A intensidade da MFEL no grupo de jovens foi 29,2 +/- 6,7% 1RM no LP e 21,7 +/- 4,4% 1RM no SR. No grupo e idosos, a MFEL ocorreu a 30,9 +/- 4,9% 1RM no LP e 23,3 +/- 6,6% 1RM no SR. A MFEL ocorre em intensidade significativamente menor no aparelho SR para os dois grupos (p < ou = 0,05), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Não houve diferença significativa entre as intensidades do LAn e da MFEL para os dois grupos nos dois aparelhos. Durante a realização do exercício na MFEL, ocorreu a estabilização dos parâmetros ergoespirométricos, FC, PA e PSE entre a série 9 e série 15. Estes resultados demonstram que é possível determinar MFEL nos exercícios LP e SR para as duas populações estudadas. A MFEL ocorre em intensidades superiores no exercício LP. A intensidade da MFEL, expressa em percentual de 1RM, é semelhante à intensidade do LAn. / The maximal lactate steady state (MLSS) is considered a critical intensity of dynamic exercise and its intensity is specific to the age group. However, despite the relationship between exercise intensity and cardiovascular, metabolic and ventilatory adjustments during resistance exercise, the MLSS was unknown in this type of exercise. The purpose of the study was to verify and to compare if there is a maximal lactate steady state (MLSS) for leg press (LP) and bench press (BP) exercises in two different groups: young and older people. Furthermore, to evaluate the ventilatory responses (VE, VO2 e VCO2, blood lactate concentration (BLC), heart rate (HR), blood pressure and rate of perceived exertion (RPE) to those exercises performed on MLSS intensity. 13 young men (26,1 +/- 2,9 years) and 11 elderly healthy men (68,9 +/- 4,0 years) with a minimal experience of 6 months of resistance training volunteered for the study. Volunteers underwent a 1 repetition maximum test (1RM), an incremental test to determine anaerobic threshold (AT) and three more sessions to determine MLSS. Session were performed on the same time of day and separated by a 48-72 h interval. AT intensity (%1RM) was significantly higher for LP than BP for the two groups studied (LP: 27,8 +/- 3,6% 1RM for young group and 27,9 +/- 5,0% 1RM for elderly; BP: 24,0 +/- 3,0%1RM for young group and 21,5 +/- 3,1%1RM for elderly). There was no significant difference between groups in the AT intensity. BLC on AT was significantly lower for LP (1,86 +/- 0,63 mmol/L for young group and 1,23 +/- 0,34 mmol/L for elderly) than BP (2,08 +/- 0,41 mmol/L for young and 1,91 +/- 0,40 mmol/L for elderly). MLSS intensity for young group was 29,2 +/- 6,7% 1RM in LP and 21,7 +/- 4,4% 1RM in BP. For elderly, MLSS was 30,9 +/- 4,9% 1RM in LP and 23,3 +/- 6,6% 1RM in BP. MLSS intensity was significantly lower in BP for both groups (p < or = 0,05), with no statistical differences between groups. There was no significant difference between AT and MLSS intensities on both groups. During exercise on MLSS, ventilatory parameters, HR, blood pressure and RPE stabilized between set 9 and set 15. These results show that it is possible to identify MLSS on the LP and BP exercises for both populations. MLSS intensity is higher in LP exercise, when compared to BP. MLSS intensity is similar to the AT intensity.
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Hipotensão pós-exercício resistido em homens hipertensos: influência do uso de captopril / Post-resistance exercise hypotension in hypertensive men: influence of captopril treatmentQueiroz, Andreia Cristiane Carrenho 19 June 2013 (has links)
Uma sessão de exercícios resistidos promove hipotensão pós-exercício em hipertensos (HT). Devido às alterações cardiovasculares impostas pela doença, é possível que os HT apresentem mecanismos hipotensores diferentes dos observados em normotensos (NT). Além disso, os HT utilizam medicamentos anti-hipertensivos que podem afetar as respostas fisiológicas pós-exercício. O objetivo desta tese foi avaliar, em homens HT, o efeito de uma sessão de exercício resistido sobre a pressão arterial (PA) e seus os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos, comparando este efeito com o observado em NT e verificando o efeito do uso do captopril sobre estas respostas. Participaram do estudo, 12 HT (50±3anos) e 14 NT (44±3anos). Os hipertensos foram estudados em duas situações: após 4 semanas de placebo ou captopril (3 x 50mg/dia) administrados em formato crossover e de forma duplo-cega. Os NT foram estudados apenas 1 vez sem nenhum medicamento. Em cada grupo/situação experimental os voluntários realizaram 2 sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória: Controle (repouso) e Exercício (6 exercícios, 3 séries até a fadiga moderada, 50% de 1RM). As variáveis foram medidas antes e em 2 momentos pós-intervenções: Pós1 (entre 30-80min) e Pós2 (após 7h). Além disso, a PA foi medida por 24h em condições ambulatoriais. No Pós1, a PA sistólica diminuiu de forma similar nos grupos/situações (NT=-8±2; HT não medicado=-13±2; HT medicado=-12±2mmHg). A PA diastólica também diminuiu, mas a queda foi maior nos HT não medicados em comparação com os NT (-9±1 vs. -4±1mmHg, respectivamente) e foi igual nos hipertensos com e sem medicamento. Em cada grupo/situação, a hipotensão pós-exercício se acompanhou de redução do débito cardíaco (DC) em parte dos voluntários e da resistência vascular periférica (RVP) na outra parte. O volume sistólico (VS) diminuiu (NT=-14±5; HT não medicado=-11±5; HT medicado=-17±5ml) e a FC aumentou (NT=+13±3; HT não medicados=+13±2; HT medicados=+13±2bpm) pós-exercício de forma similar nos grupos/situações. Também de forma similar, o balanço simpatovagal cardíaco aumentou (NT=+1,9±0,4; HT não medicados=+1,4±0,3; HT medicados=+1,8±0,3) e a sensibilidade barorreflexa diminuiu (NT=-5±1; HT não medicados=-4±2; HT medicados=+3±1mmHg/bpm) pós-exercício. No Pós2, não houve efeito do exercício sobre nenhuma variável. A PA ambulatorial foi semelhante em todos os grupos/situações. Em conclusão, uma sessão de exercício resistido promove efeito hipotensor no ambiente laboratorial em NT e HT medicados ou não, mas este efeito não se mantém em condições ambulatoriais. Nos HT, a magnitude de queda da PA diastólica é maior que nos NT. Os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos da hipotensão pós-exercício são semelhantes em NT e HT medicados ou não. O determinante hemodinâmico (DC ou RVP) da hipotensão pós-exercício varia de um indivíduo para outro, mas a redução da PA se acompanha de redução do VS e aumento da FC, sendo este último resultante do aumento do balanço simpatovagal cardíaco e da redução da SB / A session of resistance exercise promotes post-exercise hypotension in hypertensive subjects (HT). Due to the cardiovascular alterations imposed by the disease, it is possible that HT present hypotensive mechanisms different from those observed in normotensive subjects (NT). Moreover, HT frequently receive antihypertensive medications that might affect post-exercise responses. The aim of this thesis was to evaluate, in HT men, the effects of resistance exercise session on blood pressure (BP) and its hemodynamic and neural mechanisms, comparing these effects with the responses observed in NT and verifying the effect of captopril use on these responses. Twelve HT (50±3 years) and 14 NT (44±3 years) participated in the study. HT were studied in two situations, after 4 weeks of placebo and captopril (3 x 50mg/day) administered in a crossover double-blind design. NT was studied only once without any medication. At each group/situation, subjects underwent 2 experimental sessions performed in a random order: Control (rest) and Exercise (6 resistance exercises, 3 sets until moderated fatigue, 50% of 1RM). Measurements were taken before and in 2 post-intervention moments (Post1 - between 30-80min and Post2 - after 7pm). Moreover, ambulatory BP was measured after the sessions. In Post1, systolic BP decreased similarly in all groups/situations (NT=-8±2; unmedicated HT=-13±2; medicated HT=-12±2mmHg). Diastolic BP also decreased, but this decrease was greater in unmedicated HT compared with NT (-9±1 vs. -4±1mmHg, respectively), and were similar in HT with and without medication. Regardless of group/situation, exercise promoted a decrease in cardiac output (CO) in some subjects and a reduction in systemic vascular resistance (SVR) in others. Stroke volume (SV) decreased (NT=-14±5; unmedicated HT=-11±5; medicated HT=-17±5ml) and HR increased (NT=13±3; unmedicated HT=13±2; medicated HT=13±2bpm) after exercise similarly in all groups/situations. Also similarly between groups/situations, cardiac sympathovagal balance increased (NT=+1,9±0,4, unmedicated HT=+1.4±0.3, medicated HT=+1,8±0,3) and BS decreased (NT=-5±1; unmedicated HT=-4±2; medicated HT=+3±1mmHg/bpm) post-exercise. In Post2, in all groups/situations, exercise did not affect any variable. In addition, ambulatory BP was similar after the control and exercise sessions in all group/situation. In conclusion, a single bout of resistance exercise session promotes post-exercise hypotension in the laboratory in NT and HT subjects receiving or not captopril, but this hypotensive effect is not maintained under ambulatory conditions. The magnitude of BP decrease is greater in non-medicated HT than in NT, and it was not changed by captopril. Autonomic and hemodynamic mechanisms of post-exercise hypotension are similar in NT and HT receiving medication or not. The hemodynamic determinant (CO or SVR) of post-exercise hypotension varies from one subject to another. However, BP reduction is accompanied by decrease in SV and an increase in HR that results from an increase in cardiac sympathovagal balance and decrease in BS
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Influência de dois programas distintos de atividade física sobre variáveis fisiológicas, antropométricas e de capacidades físicas, em pessoas com idade superior a 50 anos / Influence of two different programs of physical activity on the behavior of the physiological variables and anthropometrical and physical capabilities of people over 50 years of ageGreve, Patricia 17 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study aimed to compare the effects of a conventional program of exercises in groups with a program of resistance exercises, with respect to the following variables: systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), body mass index (BMI), waist circumference (WC), flexibility, handgrip strength and strength of lower limbs in knee extension. A total of 60 individuals participated in the present investigation, residents of São Carlos, of both sexes and aged over 50 years. The subjects were sampled by convenience and were divided into three groups: Control Group (GC), composed of 22 people who doesn t were engaged in any
monitored and supervised physical activity, Group A (GA) formed by 21 subjects who underwent a program of physical activity in a conventional group, and Group B (GB) consisting of 22 individuals who participated in a program of resistance exercises. The measurements were made using a stethoscope and blood pressure gauges for measuring the BP, an anthropometric scale for measuring weight and height, a tape measure to check the CA, Bank of Wells for flexibility, and a manual dynamometer and isokinetic dynamometer to measure the handgrip muscular strength and knee extension, respectively. All subjects underwent an initial evaluation that consisted of: history, blood pressure measurement, body
mass index calculation, measurement of CA, flexibility and muscle strength. Having been assessed, the volunteers in Group A began a program of exercises in the conventional group, which aimed to develop physical abilities such as flexibility, aerobic endurance, muscular strength and coordinating skills involving balance, agility and pace. This program was performed three times per week, each session lasting 50 to 55 minutes. The volunteers in Group B participated in a program of physical resistance exercises. The machines were the leg press, calf, back extension, abdominal, bench Press and rowing, and were used according to the periodicity of the training, with a frequency of three times per week and duration of 50 minutes per session. New measures were taken after intervals of three and six months as from the initial assessment of all groups. The statistical analysis was performed by way of a nonparametric analysis using the Kruskal-Wallis, Friedmam test, Wilcoxson test and Friedmam test replicated to two factors. As a result it was possible to observe a significant reduction in the SBP, DBP and BMI in Group B, significant reduction of WC in Groups A and B, increase in muscle handgrip strength after three months in Group A and after six months in Group B, significant increase in flexibility in both Groups A and B and significant reduction in strength in the knee extension at 60°/sec in Group A. Thus it was concluded that for all the variables,
except for the strength of knee extension, at least one of the groups that underwent intervention showed significant improvements when compared to the control group. When the
two programs were compared, the Geriatric Revitalization program was more effective for the variables of handgrip force and knee extension at 60º/sec. and at 180°/sec., while the program of resistance exercises generated better responses for SBP, DBP, BMI and WC. / Este trabalho teve como objetivo comparar os efeitos entre um programa convencional de exercícios em grupo e um programa de exercícios resistidos nas seguintes variáveis: pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), flexibilidade, força muscular (FM) de preensão manual e força de membros inferiores em extensão de joelho. Participaram 65 indivíduos residentes na cidade de São Carlos, de ambos os sexos, com idade superior a 50 anos. Eles foram
selecionados por amostragem de conveniência e divididos em três grupos: Grupo Controle (GC), composto por 22 pessoas que não praticavam atividade física controlada e supervisionada; Grupo A (GA) formado por 21 sujeitos que foram submetidos a um programa convencional de atividade física em grupo, Grupo B (GB) formado por 22 indivíduos que
participaram de um programa de exercícios resistidos. Todos os sujeitos foram submetidos a uma avaliação inicial que constou de: anamnese, aferição da pressão arterial, cálculo do índice de massa corpórea, medição da CA, da flexibilidade e da força muscular. As medidas foram tomadas utilizando esfignomanômetro e estetoscópio para aferição da PA, balança
antropométrica para medição de peso e estatura, fita métrica para verificação da CA, Banco de Wells para flexibilidade, dinamômetro manual e dinamômetro isocinético para quantificar a força muscular de preensão manual e de extensão de joelho, respectivamente. Tendo sido avaliados, os voluntários do Grupo A iniciaram um programa convencional de exercícios em grupo, que abordou o desenvolvimento das capacidades físicas como flexibilidade, resistência aeróbia, força muscular e capacidades coordenativas envolvendo equilíbrio, agilidade e ritmo; o programa foi realizado três vezes por semana com duração de 50 a 55 minutos cada sessão. Os voluntários do Grupo B participaram de um programa de exercícios físicos resistidos onde se exercitavam em seis aparelhos (Leg Press, Panturrilha, Extensão Lombar, Abdominal, Press Peitoral, e Remada) de acordo com a periodização de treinamento proposto, com freqüência de três vezes por semana e duração de 50 minutos cada sessão. Novas medidas foram tomadas em intervalos de três e seis meses após a avaliação inicial em todos os grupos. A análise estatística foi feita por uma análise não-paramétrica por meio dos testes de Kruskal-Wallis, do teste de Friedmam, do teste de Wilcoxson e do teste de Friedmam replicado a dois fatores. Como resultado foi possível observar redução significativa dos valores de PAS, PAD e IMC no Grupo B; redução significativa da CA nos Grupos A e B; aumento significativo da força muscular de preensão manual após três meses no Grupo A e após seis meses no Grupo B; aumento significativo da flexibilidade em ambos os Grupos A e B e redução significativa
da FM em extensão de joelho a 60 º/seg no Grupo A. Como conclusão, foi possível notar que em todas as variáveis, com exceção da força de membros inferiores, pelo menos um dos
grupos que se submeteu à intervenção apresentou melhoras significativas quando comparado ao Grupo Controle e que quando comparados os dois programas, o programa de Revitalização Geriátrica foi mais eficaz para as variáveis Força de preensão manual e Força de membros inferiores tanto em 60º/seg. quanto em 180º/seg., enquanto que o Programa de exercícios resistidos gerou melhores respostas na PAS, PAD, IMC e CA.
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Exercício resistido na composição corporal, perfil lipídico, glicemia e aptidão física de mulheres obesasTakehara, Júlio César 28 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-28 / Centro Universitário Votuporanga / Currently there is a lot of knowledge about the effects of non resistant cyclic exercises such as the racing, the swimming, and the cycling. However the resistant exercises even though more practiced (the working out) still need more scientific explanation, mainly concerning to the obese population. The goal of this research is to determine the effect of the resisted exercise practice in different intensities on the corporeal composition and the physical capability in obese women. Thirty three volunteers of the female gender participated from this research, thirteen of them working out in low intensity (Lower RER group L), fourteen working out in moderate intensity (threshold anaerobic group M) and six that were part of the control group. All the volunteers went through a corporeal composition evaluation, maximum consumption of oxygen, maximum muscular strength, yet increasing test in resistant exercises were taken besides pre and pos working out practice clinic exams. Media descriptive statistics was used and pattern deviation to demonstrate the data and it was opted by the curtose and asymmetry analysis, after the one way Anova variance analysis was performed at every variance and to those which were considered significant as post hoc the Tukey test. It was established for the rejection the hypothesis of nullity (H0) p < 0, 05. There can be observed decrease in the following variances: corporeal weight 7% to group L and 10,5% to group M; BMI of 7,8% to group L and 10,5% to group M; %F 11,8% to group L and 24,1% to group M; FM 19% to group L and 32,3% to group M. Yet, increase was gotten to the following variances: FFM 5,6% to group M; VO2 max. of 51,8% to group L and 63,4% to group M. Regarding to the muscular strength to the superior members there was an improvement of 45,6% to group L and of 68,8% to group M, then to the inferior members there was an improvement of muscular strength of 49,9% to group L and of 68,9% to group M. According to these results it follows that even with the improvements of the corporeal composition, physical capability level and muscular strength to both working out practice intensities, it is important to remind that initiating a physical working out practice mainly to sedentary people it is necessary a postural adaptation to this kind of working out practice, so that lesions won t occur. Thus the lowest intensity is easier to correct the posture in the various working out equipments. / Atualmente muito se sabe sobre os efeitos dos exercícios cíclicos não resistidos como, por exemplo, a corrida, a natação e o ciclismo. Entretanto, apesar de muito praticado, os exercícios resistidos (musculação) ainda carecem de maior esclarecimento científico, principalmente no que tange a população obesa. O objetivo desta pesquisa é determinar o efeito da prática de exercício resistido em diferentes intensidades sobre a composição corporal e aptidão física em mulheres obesas. Participaram da pesquisa 33 voluntários do sexo feminino, sendo 13 treinando em intensidade baixa (menor QR grupo L), 14 treinado em intensidade moderada (limiar anaeróbio grupo M) e 6 que fizeram parte do grupo controle. Todas as voluntárias realizaram avaliação da composição corporal, do consumo máximo de oxigênio, da força muscular máxima, ainda, realizaram teste crescente em exercício resistido e exames clínicos pré e pós-treinamento. Utilizou-se da estatística descritiva média e desvio padrão para demonstrar os dados e optou-se pela analise da curtose e assimetria, depois realizou análise de variância one-way Anova em todas as variáveis e para aquelas significantes foi utilizado como post-hoc o teste de Tukey. Foi estabelecido para rejeição da hipótese de nulidade (Ho) p<0,05. Podem ser observadas diminuições nas seguintes variáveis: peso corporal 7% para o grupo L e 10,5% para o grupo M; IMC de 7,8% para o grupo L e 10,5% para o grupo M; %G 11,8% para o grupo L e 24,1% para o grupo M; MG 19% para o grupo L e 32,3% para o grupo M. Ainda, obtiveram-se aumentos nas seguintes variáveis: MM 5,6% para o grupo M; VO2 máx. de 51,8% para o grupo L e 63,4% para o grupo M. Quanto a força muscular para membros superiores houve melhora de 45,6% para o grupo L e de 68,8% para o grupo M; já para membros inferiores houve melhora na força muscular de 49,9% para o grupo L e de 68,9% para o grupo M. Com estes resultados conclui-se que mesmo com as melhoras na composição corporal, nível de aptidão física e força muscular em ambas as intensidades de treinamento, é importante lembrar que ao iniciar um programa de treinamento físico principalmente com pessoas sedentárias é necessário uma adaptação postural a esse tipo de treinamento, para que não ocorra lesões. Assim a intensidade mais baixa é mais fácil de corrigir as posturas nos diversos aparelhos de musculação.
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