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Avaliação pulmonar funcional, tomográfica e de escores de gravidade de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) / Assessment of pulmonary function, tomographic findings, and severity scores in children and adolescents with childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE)

Claudine Sarmento da Veiga 19 May 2015 (has links)
Introdução: Alterações pulmonares podem ocorrer no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e estar relacionadas com a morbidade e mortalidade. Os objetivos deste estudo foram analisar a função pulmonar de pacientes com LESJ e identificar possíveis correlações com escore da tomografia de alta resolução (TCAR) do tórax, escore de atividade da doença, dano cumulativo da doença e qualidade de vida dos pacientes. Métodos: Quarenta pacientes com LESJ, de 7,4 a 17,9 anos (mediana: 14,1 anos), foram submetidos a espirometria e pletismografia. Difusão de monóxido de carbono (DLCO), TCAR do tórax, teste da caminhada de 6 minutos (TC6M), atividade da doença, dano cumulativo da doença e qualidade de vida também foram avaliados. Resultados: Alterações subclínicas foram observadas em 19/40 (47,5%) pacientes com LESJ na espirometria/DLCO. O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%) foi o parâmetro mais afetado (30%). A TCAR de tórax estava alterada em 22/30 (73,3%) pacientes, sendo alterações mínimas em 43%. Sinais de envolvimento de vias aéreas foram observados em 50% dos casos. Doze pacientes (30%) foram hospitalizados por complicações pulmonares decorrentes do LESJ, com alta hospitalar há pelo menos 11 meses antes do início do estudo (mediana da alta: 2,1 anos). Capacidade pulmonar total (CPT%), capacidade vital (CV%), capacidade vital forçada (CVF%) e VEF1% foram menores no grupo que foi hospitalizado quando comparado com o grupo sem hospitalização por complicações pulmonares (p < 0,05). Houve correlação entre o escore da TCAR com VEF1/VC (r=-0.63; p=0.0002), VEF1 (r=-0.54; p=0.018), FEF25-75% (r=-0.67; p < 0.0001) e resistência das vias aéreas (r=+0.49; p=0.0056). A DLCO apresentou correlação com o tempo de doença (r=+0.4; p=0.01). Conclusão: Aproximadamente metade dos pacientes com LESJ apresentaram alterações funcionais significativas independentemente da atividade da doença e do dano cumulativo. Alterações de vias aéreas foram predominantes, especialmente na TCAR. A correlação positiva entre a DLCO e duração da doença provavelmente está relacionada com a melhora decorrente do tratamento. Complicações pulmonares decorrentes do LESJ podem determinar dano funcional / Introduction: Pulmonary abnormalities can occur in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) and can affect both morbidity and mortality. The aims of this study were to analyze the pulmonary function of cSLE patients and to identify possible correlations with the high-resolution computed chest tomography (HRCT) score, disease activity, disease cumulative damage and the participants\' quality of life. Methods: Forty cSLE patients, median age: 14.1 years (range: 7.4-17.9), underwent spirometry and plethysmography. Carbon monoxide diffusing capacity (DLCO), HRCT, 6-minute walk test (6MWT), disease activity, disease cumulative damage and quality of life were assessed. Results: Subclinical abnormalities were evident in 19/40 (47,5%) cSLE patients according to spirometry/DLCO. Forced expired volume in one second (FEV1%) was the parameter most affected (30%). The HRCT showed some abnormality in 22/30 patients (73,3%), which were minimal in 43%. Signs of airway affection were found in 50%. Twelve patients (30%) were hospitalized due to cSLE-related pulmonary complications, at least 11 month before the study began (median discharge: 2.1years earlier). Total lung capacity (TLC%), vital capacity (VC%), forced vital capacity (FVC%), and FEV1% were lower in the group with hospitalization (p < 0.05). The HRCT-score was correlated with FEV1/VC (r=-0.63; p=0.0002), FEV1 (r=-0.54; p=0.018), FEF25-75% (r=-0.67; p < 0.0001), and resistance (r =+ 0.49; p=0.0056). DLCO was correlated with disease duration (r =+ 0.4; p=0.015). Conclusions: Almost half of patients with cSLE exhibited significant functional abnormalities, regardless of the disease activity and disease cumulative damage. Airway abnormalities were predominant, especially in the HRCT. The positive correlation between DLCO and duration of disease is most likely related to improvement resulting from treatment. The cSLE-related pulmonary complications can determine functional damage
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Influências do consumo de café em diferentes torras em variáveis cardiológicas de voluntários com doença coronariana crônica / Effects of two roasts of coffee consumption on cardiological parameters in volunteers with coronary artery disease

Bruno Mahler Mioto 11 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos do consumo de café na frequência e ritmo cardíaco, na pressão arterial e risco cardiovascular permanecem um assunto controverso. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do consumo de café filtrado nas torra escura e média na frequência cardíaca (FC), na frequência de extrassístoles, na variabilidade de frequência cardíaca (VFC), na pressão arterial, na tolerância ao exercício e em isquemia e angina em voluntários com doença arterial coronariana (DAC). MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado e com crossover, comparamos o efeito do consumo de 450 a 600 ml de café nas torras escura e média em 41 voluntários com DAC, com idade média de 64,5 ± 6,7 anos, sendo que 33 eram do sexo masculino (80,5%). Após período de washout (período basal) e após cada período de quatros semanas de consumo de café (em ambas torras), os voluntários foram submetidos a teste ergométrico (TE), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica (Holter). RESULTADOS: O consumo contínuo de café não exerceu nenhum efeito deletério na isquemia miocárdica desencadeada por esforço no teste ergométrico. O tempo total de exercício (deltaT Exercício) foi de 566,59 ± 192,40, 599,39 ± 205,60 e 602,22 ± 210,24 segundos (s), respectivamente para o momento basal (após washout), após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média (média ± DP, p = 0,002). Na MAPA, as variáveis encontradas após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média foram, respectivamente: pressão arterial sistólica (PAS) de 110,59 ± 12,05, 111,83 ± 12,89 e 114,32 ± 11,89 mmHg (média ± DP, p = 0,065); e pressão arterial diastólica (PAD) de 64,10 ± 8,99, 64,85 ± 9,31 e 66,27 ± 9,59 mmHg (média ± DP, p = 0,143). Os valores a seguir foram obtidos através do Holter após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média, respectivamente: FC Média de 67,38 ± 8,44, 66,51 ± 8,11, e 67,44 ± 8,54 (média ± DP, p = 0,59); frequência de extrassístoles supraventriculares (ESV) de 21 (75), 22 (59), e 18 (85) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,77]; frequência de extrassístoles ventriculares (EV) de 8 (426), 10 (123), e 8 (36) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,17]; e desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) de 129,87 ± 32,82, 134,74 ± 30,90, e 128,31 ± 28,12 (média ± DP, p = 0,16). CONCLUSÕES: Neste estudo, o consumo contínuo de café aumentou a tolerância ao exercício, não afetou de forma significativa a pressão arterial, o ritmo e a frequência cardíaca e não aumentou a frequência de extrassístoles ventriculares e supraventriculares. Com relação a presença de isquemia e/ou angina no TE, não ocorreram modificações relacionadas ao consumo de café em ambas torras / BACKGROUND: The effect of coffee on heart rate (HR), cardiac rhythm, blood pressure (BP) and cardiovascular risk has long been a controversial issue. The aim of this study was to compare the effects of dark roast (DR) and medium-dark roast (MDR) paper-filtered coffee on HR, premature complexes, heart rate variability (HRV), BP, total exercise time (deltaT Exercise) and exercise-induced angina pectoris in volunteers with coronary artery disease (CAD). METHODS: In a randomized crossover trial, we compared the effects of consuming three to four cups (150 mL) of DR and MDR coffee per day for 4 weeks in 41 volunteers with CAD, with 64.5 ± 6.7 years old, 33 men (80.5%). At baseline and after each 4-week period of drinking, the subjects were submitted to treadmill test, ambulatory blood pressure monitoring (24-h ABPM) and 24-hour Holter electrocardiograms (24-h Holter). RESULTS: The continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris on treadmill test. The deltaT Exercise at baseline and after ingesting DR and MDR were 566.59 ± 192.40, 599.39 ± 205.60 and 602.22 ± 210.24 seconds, respectively (mean ± SD, p = 0.002). The analyzed parameters on 24-h ABPM at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption were, respectively: systolic BP of 110.59 ± 12.05, 111.83 ± 12.89 and 114.32 ± 11.89 mmHg (mean ± SD, p = 0.065); and diastolic BP of 64.10 ± 8.99, 64.85 ± 9.31 e 66.27 ± 9.59 mmHg (mean ± SD, p = 0,143). The following values were obtained on 24-h Holter at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption, respectively: average HRs of 67.38 ± 8.44, 66.51 ± 8.11, and 67.44 ± 8.54 (mean ± SD, p = 0.59); premature atrial complexes of 21 (75), 22 (59), and 18 (85) [median (IQR), p = 0.77]; premature ventricular complexes of 8 (426), 10 (123), and 8 (36) [median (IQR), p = 0.17]; and standard deviations of normal to normal R-R intervals (SDNNs) of 129.87 ± 32.82, 134.74 ± 30.90, and 128.31 ± 28.12 (mean ± SD, p = 0.16). CONCLUSIONS: In this study, continuous coffee consumption increased total exercise time, did not significantly affect blood pressure, HR or HRV and did not increase the frequency of premature complexes in volunteers with CAD. Furthermore, continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris
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Teste cardiopulmonar de exercício em pacientes com fibromialgia juvenil / Cardiopulmonary Exercise Test in patients with Juvenile fibromyalgia syndrome

Magda Maria Maia 10 January 2017 (has links)
Introdução: A disfunção do sistema nervoso autônomo (disfunção autonômica ou dissautonomia) tem sido associada à fisiopatologia da fibromialgia em pacientes adultos. A modulação cardíaca em resposta ao exercício foi demonstrada em uma série de estudos em adultos com fibromialgia que evidenciaram reduzida capacidade aeróbia, assim como o comprometimento autonômico cardíaco e incompetência cronotrópica, que é a incapacidade de aumentar a frequência cardíaca concomitante ao aumento da intensidade do exercício. No entanto, a capacidade aeróbica e a disautonomia, definidas a partir da avaliação dos parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar, não foram estudadas em pacientes adolescentes com síndrome da fibromialgia (FMJ). Objetivo: Avaliar os parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar em pacientes com FMJ e controles saudáveis e as possíveis correlações entre estes parâmetros e a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), capacidade funcional e dor nos pacientes FMJ. Métodos: Estudo transversal multicêntrico incluindo 25 pacientes com FMJ e 25 controles saudáveis. Ambos os grupos participavam somente das aulas de educação física na escola. O teste de exercício cardiopulmonar de esforço em esteira permitiu avaliar a resposta cardiorrespiratória durante o exercício. A resposta cronotrópica foi avaliada pela medida da reserva cronotrópica. Foram avaliados dor, capacidade funcional e QVRS. Resultados: A mediana da idade atual foi similar nos pacientes com FMJ e controles saudáveis (15 vs. 15 anos, p=0,890), assim como o índice de massa corporal (p=0,332), gênero feminino (p=1,000) e estágios de Tanner (p=0,822). A mediana dos parâmetros da QVRS (escore total de saúde física e saúde psicossocial) foi significativamente menor nos pacientes com FMJ versus controles, de acordo com o autorrelato dos pacientes e de seus pais (p < 0,001). A mediana do pico FC [181 (150-198) vs. 197 (181-202) bpm, p < 0,001], da reserva cronotrópica (RC) [84 (53-98) vs. 99 (84-103) %, p < 0,001] e da FC de repouso à FC de pico [96 (65-181) vs. 127 (61-185) bpm, p=0,010] foram significantemente menores nos pacientes com FMJ quando comparados aos controles saudáveis. A mediana do ?FCR1 [15 (3-39) vs. 35 (9-52) bpm, p < 0,001], deltaFCR2 [37 (20-57) vs. 51 (32-94) bpm, p < 0,001], VO2 de pico [32.34 (24.24-39.65) vs. 36.4 (28.56-52.71) ml/kg/min, p=0,005], velocidade máxima [5 (4-6.3) vs. 5.9 (4.0-6.3) mph, p=0,001], tempo de exaustão [11.5 (8.5-14.5) vs. 14 (11-18) minutos, p < 0,001] e capacidade de trabalho [3.37 (2.04-5.6) vs. 3.89 (2.91-6.55) W/kg, p=0,006] foram significativamente menores nos pacientes com FMJ quando comparados aos controles. A frequência da incompetência cronotrópica (<= 80%) foi significativamente maior nos pacientes com FMJ versus controles (p=0,0006). Conclusões: Este estudo identificou incompetência cronotrópica e recuperação atenuada da FC em pacientes com FMJ, indicando disfunção autonômica / Introdução: Autonomic nervous system dysfunction (also named autonomic disturbance or dysautonomia) has been linked to physiopathology of adult patients with fibromyalgia. Cardiac modulation in response to exercise in case series of adult fibromyalgia revealed reduced aerobic capacity, as well as cardiac autonomic impairment and chronotropic incompetence, which is the inability to increase heart rate with an increase in exercise intensity. However, to our knowledge treadmill cardiorespiratory test and to assess aerobic capacity and dysautonomia has not been studied in adolescents with JFM patients. Objective: To assess cardiorespiratory exercise test parameters in Juvenile fibromyalgia syndrome (JFM) patients and healthy controls and possible correlations between these parameters and health-related quality of life (HRQL), functional ability and pain in JFM patients. Methods: A multicenter cross-sectional study included 25 JFM patients and 25 healthy controls. Both groups were engaged only in the physical education classes in school. A treadmill graded cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve (CR). Pain, functional ability and HRQL were assessed. Results: The median current age was similar in JFM and controls (15 vs. 15years, p=0.890), as well as body mass index (p=0.332), female gender (p=1.000) and Tanner stages (p=0.822). The medians of HRQL parameters (total score/physical health/psychosocial health) were significantly lower in JFM versus controls according to patient and parent self-reports (p<0.001). The median of peak HR [181 (150-198) vs. 197 (181-202) bpm, p < 0.001], chronotropic reserve [84 (53-98) vs. 99 (84-103)%, p < 0.001] and resting to peak [96 (65-181) vs. 127 (61-185) bpm, p=0.010] were significantly lower in JFM compared to controls. The median of ?HRR1 [15 (3-39) vs. 35 (9-52) bpm, p < 0.001], deltaHRR2 [37 (20-57) vs. 51 (32-94) bpm, p < 0.001], peak VO2 [32.34 (24.24-39.65) vs. 36.4 (28.56-52.71) ml/kg/min, p=0.005]; peak speed [5 (4-6.3) vs. 5.9 (4.0-6.3) km/h, p=0.001], time to exhaustion [11.5 (8.5-14.5) vs. 14 (11-18) minutes, p < 0.001] and working capacity on power [3.37 (2.04-5.6) vs. 3.89 (2.91-6.55) W/kg, p=0.006] were significantly lower in JFM compared to controls. The frequency of chronotropic incompetence ( <= 80%) was significantly higher in JFM versus controls (p=0.0006). Conclusions: This study identified chronotropic incompetence and delayed HR recovery in JFM patients, indicating autonomic dysfunction
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Efeito de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado em crianças com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Exercise training in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a controlled randomized trial

Danilo Marcelo Leite do Prado 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é considerado como um importante recurso terapêutico no que concerne a melhora da disfunção física observada em adultos com lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, até o momento não há estudos longitudinais que avaliaram os possíveis efeitos terapêuticos de um programa de treinamento físico em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LES-J). OBJETIVO avaliar a segurança e a eficácia de um de um programa de treinamento físico aeróbio supervisionado de 12 semanas no aumento da capacidade cardiorrespiratória em pacientes com LES-J. MÉTODOS: Dezenove crianças e adolescentes com LES-J foram aleatoriamente randomizadas em dois grupos: treinamento físico aeróbio (LESJ TF, n=10; 12,9 + 2,3 anos) e grupo controle (LES-J C, n=9; 13,0 + 1,8 anos). Dez crianças saudáveis (CS) pareadas por idade e peso corporal foram recrutadas como controle. As crianças foram submetidas a um teste de esforço cardiorrespiratório máximo em esteira ergométrica antes e após 12 semanas de intervenção para determinação do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), reserva cronotrópica (RC) e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo minuto (deltaFCR2) após exercício. RESULTADOS: Os pacientes com LES-J que não realizaram treinamento físico aeróbio não apresentaram alteração em qualquer dos parâmetros cardiorrespiratórios analisados (p > 0,05). Por outro lado, os pacientes com LES-J que foram submetidos ao programa de treinamento físico aeróbio demonstraram um aumento significativo no tempo de exercício (p = 0,01; TE = 1,07), na velocidade de pico (p = 0,01; TE = 1,08), no VO2 pico (p = 0,04; TE = 0,86), na RC (p = 0,06; TE = 0,83), e na deltaFCR1 e deltaFCR2 (p = 0,003; TE = 1,29 e p = 0,0008; TE = 1,36, respectivamente). Além disso, os parâmetros cardiorrespiratórios foram comparáveis após o período de intervenção entre os pacientes com LES-J submetidos ao treinamento físico aeróbio e os CS, tal como evidenciado pela análise ANOVA (p > 0,05, LES-J TF vs CS). O índice de atividade da doença SLEDAI-2K manteve-se estável ao longo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou pela primeira vez que um programa de treinamento físico aeróbio de intensidade moderada sob supervisão pode ser seguro e eficaz no aumento da capacidade cardiorrespiratória e do controle autonômico cardíaco em pacientes com LES-J / INTRODUCTION: Exercise training has emerged as a promising therapeutic strategy to counteract physical dysfunction in adult systemic lupus erythematosus. However, no longitudinal studies have evaluated the effects of an exercise training program in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. PURPOSE: To evaluate the safety and the efficacy of a supervised aerobic training program in improving the cardiorespiratory capacity in childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. METHODS: Nineteen physically inactive C-SLE patients were randomly assigned into two groups: trained (TR, n=10, supervised moderate-intensity aerobic exercise program) and non-trained (NT, n=9). Gender-, BMI- and age-matched healthy children were recruited as controls (C, n=10) for baseline (PRE) measurements only. C-SLE patients were assessed at PRE and after 12 weeks of training (POST). Main measurements included exercise tolerance and cardiorespiratory measurements in response to a maximal exercise (i.e.: peak VO2, chronotropic reserve [CR], and the heart rate recovery [deltaHRR] (i.e. the difference between HR at peak exercise and at both the first [deltaHRR1] and second [deltaHRR2] minutes of recovery after exercise). RESULTS: The C-SLE NT patients did not present changes in any of the cardiorespiratory parameters at POST (p > 0.05). In contrast, the exercise training program was effective in promoting significant increases in time-to-exhaustion (p=0.01; ES=1.07), peak speed (p=0.01; ES=1.08), peak VO2 (p=0.04; ES=0.86), CR (p=0.06; ES=0.83), and in deltaHRR1 and delta HRR2 (p=0.003; ES=1.29 and p=0.0008; ES=1.36, respectively) in the CSLE TR when compared with the NT group. Moreover, cardiorespiratory parameters were comparable between C-SLE TR patients and C subjects after the exercise training intervention, as evidenced by the ANOVA analysis (p > 0.05, TR vs. C). SLEDAI-2K scores remained stable throughout the study. CONCLUSION: A 3-month aerobic exercise training was safe and capable of ameliorating the cardiorespiratory capacity and the autonomic function in C-SLE patients
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Comparação de diferentes testes funcionais e suas relações com estado funcional e qualidade de vida em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Pessoa, Bruna Varanda 29 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1715.pdf: 1720127 bytes, checksum: fc1c815a998967a82188d3aba2a3cb89 (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / Objectives: to evaluate and compare the responses to the various functional tests, and the concordance between the six-minute walk test in hallway (6MWT) and the of oval track (6MWToT), of treadmill (6MWTT), and of treadmill with inclination (6MWTTI), the six-minute step test (6MST) and the two-minute chair test (2MCT), in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD), and to correlate the responses with functional state and quality of life. Methods: Ten patients with COPD (72±7years, 30%<FEV1<80%predicted) were assessed using the functional tests. A dyspnea was assessed using the London Chest Activity of Daily Living and the Medical Research Council scales; and the quality of life was assessed using the St George s Respiratory Questionnaire (SGRQ). Results: In the interests analysis, there was lower walking distance in the 6MWTT and 6MWTTI was observed, to compare in the 6MWT and 6MWToT; the &#8710;Sp,O2 (delta of arterial oxygen saturation measured by pulse oximeter) in the 6MWTTI was significantly greater that in the 6MWT, but not between to change in dyspnea and fatigue/pain in the lower-limbs between rest and exercise of peak (&#8710;). Concordance and correlation was observed between the lower Sp,O2 of the 6MWT with the 6MWToT, 6MWTT, 6MWTTI, 6MST and 2MCT. Strong correlations was observed between the performances on the 6MST and 6MWT, 6MWToT and 6MWTT; and between the physical activity domain of the SGRQ with the performances in the 6MWT, 6MWToT, 6MWTT, 6MST and 2MCT. Conclusion: The functional tests produced similar subjective responses; however, the 6MWTTI caused greater desaturation that 6MWT. The concordance between the 6MWT and the tests performed, suggests acceptable use of any these tests in the physiotherapeutic clinical routine of the individuals COPD. The tests performed, except the 6MWTTI, shown to be indicators of the quality of life (physical activity domain) / Objetivos: avaliar e comparar, em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), as respostas aos vários testes funcionais, e a concordância entre o teste de caminhada de seis minutos em corredor (TC6 ) e o de pista oval (TC6Po), de esteira (TC6E), de esteira com inclinação (TC6E-Incl), do degrau de seis minutos (TD6 ) e da cadeira de dois minutos (TCad-2min). Correlacionar essas respostas com estado funcional e qualidade de vida. Métodos: Foram avaliados 10 indivíduos com DPOC (72±7anos, 30%<VEF1<80%previsto) através dos testes; escalas London Chest Activity of Daily Living e Medical Research Council e St George s Respiratory Questionnaire (SGRQ). Resultados: Na análise inter-testes, observou-se menor distância percorrida no TC6E e TC6E-Incl comparado ao TC6 e TC6Po; o &#8710;SpO2 (delta da saturação periférica de oxigênio) no TC6E-Incl foi significantemente maior que no TC6 , mas não entre os deltas da dispnéia e cansaço/dor nas pernas. Observou-se concordância e correlação entre a menor SpO2 do TC6 com o TC6Po, TC6E, TC6E-Incl, TD6 e TCad-2min. Encontraramse fortes correlações entre os desempenhos no TD6 e TC6 , TC6Po e TC6E; e entre SGRQ domínio atividade física com os desempenhos nos TC6 , TC6Po, TC6E, TD6 e TCad-2min. Conclusão: Os testes funcionais produziram respostas subjetivas similares; entretanto, o TC6E-Incl ocasionou maior dessaturação que o TC6 . A concordância entre o TC6 e os testes realizados, sugere aceitável utilização de qualquer um desses testes na rotina clínica fisioterapêutica dos indivíduos com DPOC. Os testes realizados, exceto o TC6E-Incl, mostraram ser indicadores da qualidade de vida (domínio atividade física)
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O teste do degrau de seis minutos avalia a capacidade funcional aeróbia de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica?

Takara, Glaucia Nency 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3462.pdf: 1115624 bytes, checksum: 922f1de495cfca273a837f049f67e6f2 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Objective: To assess the six-minute step test (6MST) in terms of its ability to evaluate the aerobic functional capacity of COPD patients. In addition to compare, correlate and verify if there is an agreement between the metabolic (oxygen uptake-VO2), ventilatory (minute ventilation-VE) and cardiovascular variables (heart rate-HR), and perceived exertion of the 6MST and the incremental cardiopulmonary exercise test (ICPET). Methods: Metabolic and ventilatory variables, heart rate, dyspnea and lower limb (LL) fatigue were recorded from 18 COPD patients (five had mild COPD, five moderate, six severe and two very severe) performing the 6MST and the submaximal ICPET on cycle ergometer (work rate was increased by 5-10 watts) on different and not consecutive days. Results: There were no significant differences between VO2, HR, VE, dyspnea and LL fatigue mean values at the peak of both tests. Moderate correlations were found between the 6MST performance and ICPET s VO2 (r=0.49;p=0.05) and performance (r=0.63;p=0.005), high correlations were found between both VO2 (L/min and mL/kg/min) (r=0.76 and r=0.77;p=0.001), and moderate correlations were found between HR (r=0.68;p=0.002) and LL fatigue (r=0.59;p=0.011) between the tests. There was no agreement between VO2, HR and LL fatigue values between the tests. Conclusion: The 6MST has the ability to assess aerobic functional capacity and presents cardiorespiratory responses and perceived exertion similar to the ICPET in magnitude, however it cannot replace the ICPET, since the 6MST assesses and demands greater and more localized work from peripheral muscles, thus not reflecting the same ICPET cardiorespiratory capacity. / Objetivo: Verificar se o teste do degrau de seis minutos (TD6) permite avaliar a capacidade funcional aeróbia de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) além de comparar, correlacionar e verificar se há concordância entre as variáveis metabólica (consumo de oxigênio-VO2), ventilatória (ventilação minuto-VE), cardiovascular (frequência cardíaca- FC) e de percepção de esforço entre o TD6 e o teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECPI). Métodos: 18 pacientes com DPOC (cinco com obstrução leve, cinco moderada, seis grave e dois muito grave) executaram o TD6 e o TECPI submáximo em cicloergômetro (incrementos de 5 a 10W) em dias não coincidentes e não consecutivos. O TD6 foi realizado em um degrau cuja altura media 20cm e durante seis minutos os pacientes foram orientados a subir o mais rápido possível em cadência livre. Durante os testes foram avaliados o VO2, a VE, a FC, a sensação de dispneia (SD) e a sensação de fadiga de membros inferiores (SFMMII), por meio da escala de Borg. Resultados: Não houve diferenças significativas entre as médias dos valores de VO2, FC, VE, SD e SFMMII no pico de ambos os testes. Observaram-se correlações moderadas entre o desempenho no TD6 (número total de subidas no degrau) e o VO2 no TECPI (r=0,49;p=0,05) e entre o desempenho no TD6 com o desempenho no TECPI (r=0,63;p=0,005); correlações fortes entre os VO2 (L/min e mL/kg/min) (r=0,76 e r=0,77;p=0,001) e correlações moderadas das FC (r=0,68;p=0,002) e das SFMMII (r=0,59;p=0,011) entre os testes. Não se observou concordância entre os valores de VO2, FC e SFMMII entre os testes. Conclusão: O TD6 pode avaliar a capacidade funcional aeróbia e apresenta respostas cardiorrespiratórias e de percepção de esforço semelhantes ao TECPI em magnitude, porém não substitui o TECPI, uma vez que o TD6 não reflete a mesma capacidade cardiorrespiratória do TECPI por ser um teste que avalia e exige um trabalho maior e mais localizado da musculatura periférica.
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Avaliação cardiovascular, pulmonar e musculoesquelética em pacientes com fisiologia univentricular no período pós-operatório tardio da cirurgia de Fontan / Cardiovascular, pulmonary and skeletal muscle evaluation in patients with univentricular physiology in the late postoperative period of the Fontan surgery

Aida Luiza Ribeiro Turquetto 27 April 2017 (has links)
INTRODUCÃO: A cirurgia de Fontan ou conexão cavo-pulmonar total é o último procedimento de uma estratégia estadiada, empregada no tratamento de cardiopatias congênitas complexas com ventrículo único anatômico ou funcional (também chamada de cardiopatia congênita com coração univentricular). Pacientes com um único ventrículo, situação incompatível com a vida, passaram a sobreviver até a idade adulta após a realização dessa cirurgia. A conexão direta da cavas com as artérias pulmonares, exclui do sistema circulatório o ventrículo subpulmonar, criando nesses indivíduos uma circulação do tipo univentricular. A falta do ventrículo subpulmonar e a subsequente ausência de fluxo sanguíneo pulsátil no pulmão, reduz o volume de enchimento do ventrículo único e consequentemente, o débito cardíaco. Mecanismos adaptativos do sistema periférico são desencadeados para garantir uma adequada redistribuição do fluxo sanguíneo para órgãos vitais, porém não são suficientes para garantir uma capacidade funcional adequada nesses indivíduos. Acreditamos que, uma análise detalhada dessas alterações e seus respectivos mecanismos adaptativos, possam contribuir na avaliação e entendimento dessa complexa fisiologia. A interferência nos componentes relacionados a baixa capacidade física, poderiam em teoria, modificar a história natural da doença nesses indivíduos, submetidos a cirurgia de Fontan. OBJETIVOS: 1. Comparar variáveis do sistema cardiovascular, pulmonar e músculo esquelético de pacientes com idade entre 12 e 30 anos, submetidos a cirurgia de Fontan com 5 anos ou mais de evolução pós-operatória com indivíduos saudáveis. 2. Correlacionar variáveis do sistema cardiovascular, pulmonar e músculo esquelético com a capacidade funcional no grupo de pacientes com cirurgia de Fontan. 3. Identificar as variáveis preditoras de baixa capacidade funcional nesta população. MÉTODOS: Estudo transversal, tipo caso-controle. Foram incluídos 30 pacientes no Grupo Fontan (GF) e 27 indivíduos saudáveis, que compuseram o grupo controle (GC). Os indivíduos foram submetidos à ressonância magnética cardiovascular, ecodopplercardiografia, teste de esforço cardiopulmonar, prova de função pulmonar completa, microneurografia direta no nervo fibular, pletismografia de oclusão venosa, dosagem plasmática de catecolaminas e peptídeo natriurético cerebral, teste de caminhada de seis minutos, espectroscopia de fósforo por ressonância magnética do quadríceps femoral, imagem musculoesquelética por ressonância magnética da musculatura da coxa e avaliação da qualidade de vida pelo questionário SF-36 (Short-Form Health Survey). Foram realizadas análises comparativas entre os grupos nos diferentes sistemas e posteriormente, testes para identificar os preditores de baixa capacidade funcional no GF. RESULTADOS: O consumo máximo de oxigênio (VO2 pico) no GF foi menor comparada ao GC, em valores absolutos, relativo ao peso corpóreo e em porcentagem do predito para sexo e idade. [1,65 (±0,54) vs 2,81 (±0,77) L/min p < 0,001]; [29,3 (±6,0) vs 41,5 (±9,2) mL/kg/min p < 0,001] e [70 (±14) vs 100% do predito (±20) p < 0,001] respectivamente. Os volumes e capacidades pulmonares foram significativamente menores no GF comparados ao GC, e demonstraram correlação positiva com o VO2 absoluto [capacidade vital forçada (CVF) r=0,836 p < 0,001; capacidade pulmonar total (CPT) r=0,730 p < 0,001 e capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO) r=0,539 p=0,002], mas foram preditores de baixa capacidade funcional, a CVF (Constante= -0,306; B=0,393; IC=0,272-0,513 e p<0,001) e a DLCO (Constante= - 0,306; B=0,042; IC= 0,018-0,067; e p=0,002). O diâmetro da artéria pulmonar esquerda, também foi identificado como preditor de baixo VO2 (Constante=0,274; B=0,111; IC=0,061-0,161 e p < 0,001). E pela análise de periférica, a área seccional transversa da musculatura da coxa foi significativamente menor no GF, demonstrando ser mais um preditor de baixa capacidade funcional nesta população (Constante: 0,380; B=0,024; IC=0,018-0,030; p < 0,001). A atividade nervosa simpática muscular foi maior no GF [30 (±4) vs 22 (±3) disparos/min p < 0,001] e o fluxo sanguíneo muscular menor [1,59 (±0,3) vs 2,17 (±0,5) mL/min/100mL p < 0,001] comparados ao GC, porém estas variáveis não foram preditoras de baixa capacidade funcional. Em relação ao metabolismo oxidativo muscular, o GF apresentou menor amplitude de pico da fosfocreatina comparado ao GC [0,43 (0,41-0,45) vs 0,45 (0,42-0,50) p=0,023]. Porém essas alterações não se correlacionaram com o VO2 pico. CONCLUSÕES: Concluímos que a função pulmonar, o controle neurovascular e a capacidade funcional de pacientes com ventrículo único funcional, clinicamente estáveis, encontram-se comprometidas quando comparadas com indivíduos saudáveis. O menor diâmetro da artéria pulmonar esquerda, a capacidade vital forçada diminuída, a capacidade de difusão do monóxido de carbono comprometida e a área seccional transversa da musculatura da coxa reduzida foram os preditores de baixa capacidade funcional na população estudada / BACKGROUND: The Fontan operation or total cavo-pulmonary connection is the last procedure of a staged strategy, performed to treat complex congenital heart diseases in patients with a functional or anatomic single ventricle, also known as a univentricular heart. After the inception of the Fontan procedure, patients are surviving to adulthood due this remarkable technique. This operation, creates a direct connection of the superior and inferior vena cava with the pulmonary arteries, excluding the subpulmonary ventricle of the circulatory system an univentricular circulation. The lack of a subpulmonary ventricle and subsequent absence of pulsatile blood flow in the lungs, reduce the filling volume of the single ventricle and consequently the cardiac output. Although some adaptive mechanisms at the peripheral system are triggered to ensure an adequade blood flow to vital organs, they are not enough for an adequate functional capacity in these patients. A detailed analysis and evaluation of these changes and their respective mechanisms may contribute to understand this complex physiology. Hopefully, it might be possible to modify and improve the long term outcomes of these individuals. The aims of the study were: 1. To compare the variables of the cardiovascular, pulmonary and musculoskeletal systems in clinically stable Fontan patients with a control group. 2. To correlate the variables of the cardiovascular, pulmonary and skeletal muscle with the functional capacity in Fontan patients. 3. To identify predictors of low functional capacity in this population. METHODS: A prospective cross-sectional study of 30 FP of (20 +/- 6 years) and 10 (8-15) years of follow-up and 27 healthy controls (HC) (22 +/- 5years) was performed. They underwent cardiovascular magnetic resonance, echocardiography, cardiopulmonary exercise test, complete lung function, catecholamine and B-type natriuretic peptide (BNP) plasmatic levels, microneurography, venous occlusion plethismography, six-minute walk test, phosphorus magnetic resonance spectroscopy (31P MRS) and magnetic resonance imaging (MRI) of skeletal muscle and quality of life (QoL) using the Short Form Health Survey (SF36). Comparative analyzes of the different systems of two groups were done as well as tests to identify the predictors of low functional capacity in Fontan groups (FG). RESULTS: The maximal oxygen consumption (VO2) in the FG was lower compared to control group (CG), in absolute values, relative to body weight and percentage predicted for gender and age [1,65 (±0,54) vs 2,81 (±0,77) L/min p < 0,001]; [29,3 (±6,0) vs 41,5 (±9,2) mL/kg/min p < 0,001] e [70 (±14) vs 100% of the predicted value (±20) p < 0,001] respectively. Pulmonary volumes and capacities were also significantly lower in FG compared to CG, and demonstrated a positive correlation with absolute peak VO2 [Forced vital capacity (FVC) r=0,836 p < 0,001; total lung capacity (TLC) r=0,730 p < 0,001 and carbon monoxide diffusion capacity (DLCO) r=0,539 p=0,002]. But, the FVC and DLCO were predictors of reduced VO2 (Constant= -0,306; B=0,393; CI=0,272-0,513 e p < 0,001) and (Constant= -0,306; B=0,042; CI=0,018-0,067; e p=0,002) respectively. The diameter of the left pulmonary artery was also other of the predictors of low functional capacity (Constant=0,274; B=0,111; CI=0,061-0,161 e p < 0,001). Analyzing the volume of the thigh muscles, a significant difference between the groups was found, and the transversal sectional area of this muscle was a predictor of low functional capacity (Constant: 0,380; B=0,024; CI=0,018-0,030; p < 0,001). Muscle sympathetic nerve activity was higher in FG [30 (±4) vs 22 (±3) burst/min p < 0,001] and forearm blood flow was lower [1,59 (±0,3) vs 2,17 (±0,5) mL/min/100mL p < 0,001] compared with CG, however, these variables were not predictive of low functional capacity. Muscle oxidative metabolism showed difference in the intracellular pH value and the peak amplitude of phosphocreatine between the groups. The peak amplitude of phosphocreatine was lower in FG compared CG [0,43 (0,41-0,45) vs 0,45 (0,42-0,50) p=0,023] however, there were no correlation with the functional capacity. CONCLUSIONS: Pulmonary function, neurovascular control and functional capacity of clinically stable Fontan patients were impaired when compared to healthy subjects. Lower diameter of the left pulmonary artery, decreased forced vital capacity, impaired carbon monoxide diffusion capacity, and reduced transverse sectional area of the thigh musculature were the predictors of low functional capacity in the study population
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Escore de cálcio e redução luminal associado a funcionalidade e capacidade física em pacientes com doença arterial coronária / Coronary artery calcium score and luminal reduction associated with functionality and physical capacity in patients with coronary arterial disease

Matos, Carlos José Oliveira de 22 December 2017 (has links)
INTRODUCTION: The coronary computed tomography angiography (CTA) with evaluation of coronary artery calcium score (CACS) and coronary stenosis by reducing luminal is a method that enables evaluation of cardiovascular risk in patients with subclinical atherosclerosis. The diagnosis of coronary artery disease (CAD) may contribute to the perception of possible impact on daily activities that affect the autonomy of the person. OBJECTIVE: To evaluate the functionality and physical ability and your association with CACS and coronary stenosis in patients with CAD. METHODOLOGY: Cross-sectional study with 208 consecutive patients, both genders, in two hospitals that perform CTA in Aracaju/Brazil. Patients underwent the assessment functional through the functional independence measure (FIM), Katz index modified, Barthel index and the 6-minute walk test. Then, patients underwent CTA for quantification of CACS and the degree of coronary stenosis and the number of vessels affected. We used the chi-square test, ANOVA and Tukey for analysis between intra-group, and linear regression to assess association between variables. A significance level of 5% using the SPSS 21.0. RESULTS: The mean age was 57.0±11.2 years, with 61.5% female. The most frequent risk factors were high blood pressure (78.4%), followed by family history (72.1%). 9.9% of the sample had previous CAD. The most frequent symptoms was typical precordialgia (39%). The CACS was changed in 49.5% of the patients, being the group of CACS intermediate (23.8%). The FIM presented 81% of the maximum value, and the distance traveled of 67.9% of the predicted distance, and difference was observed between the distance travelled between the CACS groups (p = 0.03). The functional dependence showed dependence of with the sedentary lifestyle (p=0.007), and dyspnea (p=0.008), while the physical capacity independently influence presented with dyspnea (p=0.03). CONCLUSION: Reduction in physical capacity was associated with a higher increase in the CACS and greater luminal reduction in patients with CAD, and functionality reduced in the higher CACS groups, presenting sedentary lifestyle and dyspnea as independent associated factors, which suggests a greater impact functional in these patients. / Introdução: A angiotomografia computadorizada de coronárias (ATCC) com avaliação do escore de cálcio coronário (EC) e estenose coronariana, através da redução luminal é um método que possibilita avaliação de risco cardiovascular em pacientes com aterosclerose subclínica. O diagnóstico da doença arterial coronária (DAC) pode contribuir para percepção de possível impacto nas atividades diárias que afetam a autonomia da pessoa. OBJETIVO: Avaliar a funcionalidade e capacidade física e sua associação com EC e redução luminal de pacientes com DAC. METODOLOGIA: Estudo transversal com 208 pacientes consecutivos, ambos os sexos, em dois hospitais que realizam exame de ATCC em Aracaju/Brasil. Os pacientes foram submetidos a avaliação funcional através da medida de independência funcional (MIF), índice de Katz modificado, índice de Barthel e o teste de caminhada de 6 minutos. Em seguida, os pacientes foram submetidos a ATCC para a quantificação do EC e o grau de estenose coronariana e o número dos vasos afetados, sendo separado por grupos de EC. Usamos o teste do qui-quadrado, ANOVA e Tukey para análise intragrupo e regressão linear para avaliar a associação entre as variáveis. Utilizado o software SPSS 21.0 e nível de significância de 5%. RESULTADOS: A idade média foi de 57.0±11.2 anos, com 61,5% do sexo feminino. Os fatores de risco mais frequentes foram hipertensão arterial (78,4%), seguido por história familiar (72,1%). 9,9% da amostra já apresentava DAC prévia. O sintoma mais frequente foi precordialgia típica (39%). O EC foi alterado em 49,5% dos pacientes, sendo o EC intermediário (101-400) apresentou 23,8%. A MIF apresentou 81% do valor máximo e a distância percorrida de 67,9% da distância prevista, e foi observada diferença entre a distância percorrida entre os grupos de centros (p=0,03). A análise da funcionalidade mostrou dependência de com o sedentarismo (p=0,007) e a dispneia (p=0,008), enquanto a capacidade física apresentou influência com a dispneia, de forma independente (p=0,03). CONCLUSÃO: A redução da capacidade física foi associada a maior elevação do EC e a maior redução luminal em pacientes com DAC, sendo que a funcionalidade reduziu nos grupos de EC mais elevados, apresentando o sedentarismo e a dispneia como fatores independentes associados, o que sugerem maior impacto funcional nestes pacientes. / Aracaju
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Efeitos de um programa de treinamento físico na capacidade física, broncoespasmo induzido pelo exercício e qualidade de vida de crianças com asma persistente moderada e grave / Effects of a physical training program on physical capacity, exercise-induced bronchoconstriction and quality of life of children with moderate and severe persistent asthma

Adriana Fanelli Galvani 30 August 2004 (has links)
A maioria das crianças asmáticas apresenta dispnéia ao realizar exercícios, fazendo com que elas evitem a prática esportiva e apresentem uma redução no condicionamento físico. Isto, por sua vez, restringe a sua independência física e emocional, podendo, assim, deteriorar a sua qualidade de vida. Em vista disto, o presente estudo tem por objetivo avaliar: a capacidade física, a broncoconstrição induzida pelo exercício, a qualidade de vida e a ingesta de medicamentos. Foram estudadas 38 crianças, de ambos os sexos, divididas em dois grupos: um composto de crianças com asma moderada/grave corticóide dependentes, submetidas a um programa de educação (grupo controle), e o outro constituído de crianças, de mesmas características, submetidas a um programa de educação e a um outro de treinamento físico (grupo treinado). O programa educacional para crianças e pais ou responsáveis teve duração total de quatro horas, distribuídas em duas sessões de duas horas cada. Antes do período educacional, elas foram clinicadas e medicadas por um pneumologista que adequou o tratamento medicamentoso até estabilizar o quadro clínico dos pacientes. Foram avaliados: a performance aeróbica avaliada pelo teste ergoespirométrico, o \"endurance\" muscular nos membros superiores e inferiores, o Broncoespasmo Induzido pelo Exercício (BIE), a qualidade de vida, a ingesta de medicação e prova de função pulmonar, além do desconforto respiratório. O treinamento físico teve a duração 16 semanas consecutivas, duas vezes por semana e 90 minutos por dia. O treinamento será dividido em quatro etapas de 15, 30, 30, 15 minutos cada respectivamente, sendo que, na primeira, os pacientes serão submetidos a exercícios de alongamento e mobilização articular, na segunda, serão realizados exercícios aeróbicos em bicicleta e esteira ergométrica e, na terceira, realizarão exercícios de \"endurance\" muscular, visando trabalhar grandes grupamentos musculares para membros superiores e abdomem, e na última exercícios de alongamento globais. As crianças foram avaliadas em dois momentos distintos: um anterior ao programa de educação e outro após o período de treinamento, sendo que as crianças do grupos controle foram avaliados nos mesmos intervalos de tempo. Os resultados mostraram que os parâmetros iniciais de ambos os grupos foram similares. Houve um incremento da capacidade aeróbica do grupo treinado de 3,25mLO2/kg/min e carga máxima de 17 watts. Da mesma forma, na avaliação do \"endurance\" dos membros superiores e inferiores, foi verificado um aumento de 0,25 Kg para o primeiro e 14 watts para o segundo. As crianças do grupo treinado apresentaram melhora na BIE tanto na obstrução (11,6%) quanto na dispnéia (-2,22). Esse grupo ainda apresentou uma redução do escore de gravidade de vida (-64%) superior àqueles obtidos no grupo controle. Das crianças treinadas, 52% tiveram uma redução na medicação contra 30% do grupo controle, redução esta sem relevância estatística. Nossos resultados sugerem que o treinamento físico deve ser considerado como modalidade terapêutica para o tratamento das crianças asmáticas com graus moderado e grave / Most of the asthmatic kids present dyspnoea while working out, what make them avoid the sports training and stop having physical conditioning. On its side, this reduces their physical and emotional independence, hence ruining their life quality. Thus, the present trial purpose is to evaluate the physical capacity, the bronchus-constrictor induced by exercises, the life quality and the drugs ingestion. Thirty eight children were studied, both sexes, divided into two groups: one made of kids having moderate/severe asthma, being corticoid dependents, submitted to an educative program (control-group), and the other made of kids presenting the same conditions, submitted to an educative program and to a physical training (trained group). The educational program for kids, parents or their representatives, had total four-hour duration, divided into 2 two-hour sessions each. Prior the educational period a pneumologist treated and medicated them and who adapted a medical treatment up to the stabilization of the patients\' clinical condition. The aerobic performance was evaluated by an ergoespirometric test, by the upper and lower member muscle endurance, the bronchusspasm induced by exercise (BIE), the life quality, the drugs ingestion and the pulmonary function trial, besides the respiratory discomfort. The physical training had 16 weeks consecutive duration, twice a week and 90 minutes per day. The training will be divided into four stages of 15, 30, 30, 15 minutes each, respectively. During the first stage patients will be submitted to expansion exercises and articulation mobilization; during the second stage, aerobic exercises will be performed in ergometric bicycle and treadmill; during the third stage muscle endurance exercises will be performed, in order to work big muscle groups for the upper members and abdomen, and during the last stage global expansion exercises will be performed. Kids will be evaluated in two different moments: one prior to the educational program and the other after the training period; the control groups will be evaluated in the same lapse of time. Results showed that the initial parameters of both groups were similar. The aerobic capacity of the trained group developed from 3.25mLO2/kg/min, and maximum load of 17 watts. In the same way, in the member endurance, a 0.25kg increase was verified for the upper members and of 14 watts for the lowers. Kids from the trained group presented an improvement in the BIE both in obstruction (11,6%) and in dyspnoea (-2,22). Still, this group presented a life gravidity score reduction (-64) higher than those got from the control group. Among the trained kids, 52% had a medication reduction, against 30% from the control group; this reduction has no statistic relevance. Hence, the conclusion is that the physical conditioning training incised in the physical improvement, in the BIE reduction, in the life quality without any expressive medicine reduction in the medication for kids having persistent moderate - severe asthma
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Resposta hemodinâmica, metabólica e ventilatória durante esforço progressivo máximo em pacientes com síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono / Hemodymanic response, metabolic and ventilatory during efforts in patients with metaboli syndrome and obstructive sleep apnea

Felipe Xerez Cepêda Fonseca 03 October 2014 (has links)
Introdução. A síndrome metabólica (SMet) diminue a capacidade funcional (VO2pico). A apneia obstrutiva do sono (AOS), uma comorbidade frequentemente encontrado nos pacientes com SMet, causa um aumento adicional na atividade nervosa simpática. Testamos as hipóteses que: 1) A sobreposição da SMet e AOS prejudica o VO2pico e as respostas hemodinâmicas, metabólicas e ventilatória durante o teste de esforço cardiopulmonar máximo (TECP); e 2) A hiperativação simpática está envolvida no prejuízo dessas respostas. Métodos. Foram estudados 60 pacientes recém diagnosticados com SMet segundo o ATP-III, sedentários, não medicados, divididos em 2 grupos pelo corte do indíce de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/h: SMet+AOS (49±1,7 anos, n=30), e SMet-AOS (46±1,4 anos, n=30). Um grupo controle saudável pareado por idade foi arrolado (C, 46±1,7 anos, n=16). O IAH foi avaliado pela polissonografia noturna e a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) pela microneurografia. No TECP foram avaliados: VO2pico, FC reserva (FCpico-FCrepouso), atenuação da FC na recuperação (deltaFCrec =FCpico-FC no 1º, 2º, 4º e 6º min), comportamento da pressão arterial (PA), duplo produto (PASxFC), ventilação (VE), pulso de oxigênio (VO2/FC), equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) e equivalente ventilatório de gás carbônico (VE/VCO2). Resultados. SMet+AOS e SMet-AOS foram semelhantes nas características físicas e nos fatores de risco da SMet. Ambos os grupos com SMet apresentaram maior ANSM comparados com C, sendo que esses níveis foram maiores no SMet+AOS do que no SMet-AOS. O TECP não revelou diferenças nas variáveis ventilatórias e metabólicas entre os grupos. Entretanto, ambos os grupos com SMet apresentaram maiores valores de FCrep e de PAS e PAD (no repouso, durante o exercício, no pico e na recuperação), assim como menor VO2pico e pulso de O2pico, comparados ao C. Ambos os grupos com SMet apresentaram diminuição da FC reserva comparados com C, sendo menor no SMet+AOS comparado com SMet-AOS. SMet+AOS apresentou prejuízo no ?FCrec no 1º (16±2, 18±1 e 24±2 bpm impulsos/min, interação P=0,008), 2º (26±2, 32±2 e 40±3 bpm impulsos/min, interação P < 0,001), 4º (40±2, 50±2 e 61±3 bpm, interação P < 0.001) e 6º min (48±3, 58±2 e 65±3 impulsos/min, interação P < 0,001), enquanto SMet-AOS apresentou prejuízo no ?FCrec no 2º e 4º min comparado com C. Além disso, SMet+AOS apresentou menores valores de deltaFCrec 4º e 6º min comparado ao SMet-AOS. Análises adicionais mostraram uma correlação entre a ANSM e a FCrep (R=-0,37; P < 0,001) e entre a ANSM e o deltaFCrec no 1º (R=-0,35; P=0,004), 2º (R=-0,42; P < 0,001), 4º (R=-0,47; P < 0,001) e 6ºmin (R=-0,35; P=0,006). Conclusão. A sobreposição da AOS diminue o VO2pico e potencializa o prejuízo nas respostas hemodinâmicas durante o exercício e em pacientes com SMet, o que parece ser explicado, pelo menos em parte, pela hiperativação simpática. Portanto, a AOS é uma comorbidade que pode piorar o prognóstico de pacientes com SMet / Introduction. Metabolic syndrome (MetS) decreases functional capacity (peakVO2). Obstructive sleep apnea (OSA), a comorbidity often found in patients with MetS, leads to an additional increase in the sympathetic nerve activity. We tested the hypotheses that: 1) The overlap of MetS and OSA impairs peakVO2 and hemodynamic, metabolic and ventilatory responses during maximal cardiopulmonary exercise testing (CPET); and 2) Sympathetic hyperactivation is involved in this impairment. Methods. We studied 60 newly diagnosed MetS outpatients (ATP III), sedentary, untreated, divided in 2 groups by the cut off the apnea-hypopnea index of (AHI) >= 15 events/h: MetS+OSA (49±1.7yr, n=30), and MetS-OSA (46±1.4yr, n=30). A healthy age-matched control group was also enrolled (C, 46±1.7yr, n=16). The AHI was evaluated by polysomnography and muscle sympathetic nerve activity (MSNA) by microneurography. The variables evaluated from CEPT were: peakVO2, HR reserve (peakHR-restHR), attenuation of HR recovery (deltaHRR=peakHR-HR at 1st, 2nd, 4th and 6th min), blood pressure response (BP), double product (SBPxHR), ventilation (VE), O2 pulse (VO2/HR), ventilatory equivalent ratio for oxygen (VE/VO2) and ventilatory equivalent ratio for carbon dioxide (VE/VCO2). Results. MetS+OSA and MetS-OSA were similar in physical characteristics and risk factors of MetS. Both groups with MetS had higher MSNA compared with C, and these levels were higher in the MetS+OSA compared to MetS-AOS. No differences among groups were found in the CPET on ventilatory and metabolic variables. However, both groups with MetS showed higher restHR, SBP and DBP (at rest, during exercise and at recovery) and lower peakVO2 and peak O2 pulse compared to C. Both MetS groups had lower HR reserve compared with C, with lower levels on MetS+OSA compared with MetS-OSA. MetS+OSA had lower deltaHRR at 1st (16±2, 18±1 and 24±2 bpm, interaction P=0.008), 2nd (26±2, 32±2 and 40±3 bpm, interaction P < 0.001), 4th (40±2, 50±2 and 61±3 bpm, interaction P < 0.001) and 6th min (48±3, 58±2 e 65±3 bpm, interaction P < 0.02), whereas MetS-OSA had lower deltaHRR at 2nd and 4th compared to C. In addition, MetS+OSA had lower deltaHRR at 4th and 6th min compared to MetS-AOS. Further analysis showed association between MSNA with restHR (R=-0,37; P < 0,001) and between MSNA and deltaHRR at 1st (R=-0.35; P=0.004), 2nd (R=-0.42; P < 0.001) 4th (R=-0,47; P < 0,001) and 6thmin (R=-0,35; P=0,006). Conclusion. The overlap of OSA decreases peakVO2 and potentiates the impairement over hemodynamic responses during exercise in patients with MetS, which may be explained, at least in part, by sympathetic hyperactivation. Therefore, OSA is a comorbidity that could worsen the prognosis in MetS patients

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