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Estudo comparativo das respostas ergoespirométricas em esteira de solo versus subaquática / Comparative study of ergospirometric parameters responses on land versus underwater treadmill exercise testes

Mauricio Koprowski Garcia 30 August 2016 (has links)
OBJETIVOS: Comparar as respostas do Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) em imersão, numa esteira subaquáticas, com as de solo; investigar e entender o desempenho cardiorrespiratório de coronariopatas (DAC) durante esforço em imersão comparando-os aos do grupo de indivíduos saudáveis. Entender os procedimentos, materiais e equipamentos necessários na realização do teste em imersão e na coleta de dados reprodutíveis e confiáveis. MÉTODOS: O estudo contou com 40 indivíduos, sendo: 20 pacientes com diagnóstico médico de DAC, 63,7 ± 8,89 anos de idade e classificação I e II segundo New York Heart Association (NYHA) e 20 sujeitos saudáveis, 64,7 ± 7,09 anos; realizaram dois testes ergoespirométricos em uma instalação equipada com esteira no solo, piscina aquecida, esteira subaquática, analisador de gases e Eletrocardiograma (ECG). Foi calculado o Poder Estatístico do teste para ANOVA com erro beta de 0.861. Por ser um exame normatizado tecnicamente e reconhecidamente seguro, o primeiro teste foi realizado em esteira no solo de 3 a 7 dias deste, o segundo teste foi realizado em esteira subaquática com imersão ao nível do manúbrio, em uma piscina com temperatura controlada entre 33 e 34°C. Os dados foram coletados em 5 momentos expressivos: 1- Repouso; 2- Limiar Anaeróbio; 3- Ponto de Compensação Respiratória; 4- Esforço Máximo e 5- Recuperação. RESULTADOS: A análise de variância deste estudo revelou haver efeito principal para DAC nas variáveis: FC, VO2 e VCO2; (p > 0.01) em relação ao ambiente. O teste em imersão apresentou significância nas variáveis FC, VO2, VCO2 e VO2/FC (p > 0.01). As interações com estágio caracterizam o comportamento dos sujeitos ao longo do experimento e neste contexto, as variáveis PEB, FC, VO2, VCO2 e VO2/FC (p > 0.01) mostraram interações significantes entre estágio e ambiente. Em adição, há interação significante entre etiologia e estágio para as variáveis FC, VO2 e VCO2 (p > 0.01). DAC e saudáveis possuem comportamentos diferentes no decorrer dos estágios do experimento em relação a estas variáveis. Alterações eletrocardiográficas compatíveis com isquemia miocárdica ou arritmia não foram observadas e a Pressão Arterial Sistólica e Diastólica (PAS/D) não se alterou significativamente. Os indivíduos deste estudo tiveram percepção de esforço na Escala de Borg menor na água em todos os estágios do que em terra (p > 0.01). CONCLUSÃO: Os achados deste estudo mostram que os procedimentos operacionais, materiais e equipamentos utilizados no TECP em piscina produziram dados reprodutíveis, confiáveis e que atenderam as determinações estabelecidas no \"Clinician´s Guide to Cardioplulmonary Exercice Testing in Adults\". O esforço foi bem tolerado por todos os participantes, sem ocorrência de evento adverso. As diferenças estatísticas observadas nos testes na água contra os de solo nos levam a entender que o exercício em imersão pode ser realizado por pacientes com DAC e que os efeitos fisiológicos da imersão não causam qualquer risco para este grupo. Conclui-se também que por ser reprodutível e confiável, o teste em imersão pode ser adotado para prognosticar capacidades individuais de pacientes coronariopatas ao exercício dinâmico em piscina / OBJECTIVES: To compare responses to a Cardiopulmonary Exercise Test (CPX) conducted in water, (on a underwater treadmill), with the responses to the same tests conducted on land, (on a land treadmill); to investigate and assess the cardiorespiratory performance of coronary artery disease (CAD) patients while immersed in warm water when compared to the performance of healthy individuals; to assess the procedures, feasibility, resources and equipment required for conducting a CPX in individuals in water so as to collect reliable and replicable data. METHODS: The sample was comprised by 40 subjects, 20 of whom diagnosed with coronary artery disease (CAD) and aged 63.7 ± 8.89, functional class I and II (in compliance with the New York Heart Association [NYHA]), and 20 healthy subjects aged 64.7 ± 7.09. Two CPX tests were conducted in a facility equipped with a land treadmill, a warm pool, an underwater treadmill, a gas analyzer and an electrocardiogram (ECG) device. The statistical significances were calculated through a ANOVA test with (1 - beta) power of 0.861. As CPX is technically regulated and acknowledged as safe the first test was conducted on a land treadmill and the second test was conducted 3-7 days later on an underwater treadmill. Subjects were submerged in a temperature-controlled pool (33-34oC) with water at manubrium level. Data were collected at 5 relevant test stages or cardiorespiratory levels: 1- Rest; 2- Anaerobic Threshold (AT); 3- Respiratory Compensation Point (RCP); 4- Maximum Effort (ME); and 5- Recovery (R). FINDINGS: ANOVA analysis showed a major significance for CAD subjects regarding variables HB, VO2 and VCO2 (p < 0.01) in relation to the environment. The test performed with submerged patients showed some significance for variables HB, VO2, VCO2 and VO2/HB (p < 0.01). The stages for data collected featured the subjects performance throughout this experiment, and within the given context, variables RPE, HB, VO2, VCO2 and VO2/HB (p < 0.01) showed significant interactions between test stage and environment. Additionally, there was a significant interaction between the etiology and the test stage for variables HB, VO2 and VCO2 (p < 0.01). CAD patients and healthy subjects showed different performances throughout the test stages in relation to the referred variables. Electrocardiographic (ECG) changes that are compatible with myocardial ischemia or arrhythmia were not observed. Systolic and diastolic blood pressure (SDBP) did not show significant changes. The subjects of this study showed lower rates of Borg\'s perceived exertion scale in the water than at every one of the test stages on land (p < 0.01). CONCLUSION: This study show that the procedures, resources and equipment used during CPX conducted in a warm pool demonstrated to be feasible and yielded replicable and reliable data, which complied with the provisions of the \"Clinician´s Guide to Cardiopulmonary Exercise Testing in Adults\". The effort exerted was well tolerated by all the participants without any adverse events. Statistical differences observed in water versus on land allow us to conclude that patients with CAD are able to carry out physical activities in water and that the physiological effects of immersion do not present any risk for such patients. We may also conclude that given its replicability and reliability, CPX conducted in water may be used to diagnose and to estimate the exertion capability of CAD patients to perform dynamic exercise in a warm pool
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Efeitos sequenciais do treinamento aeróbio sobre a microcirculação muscular esquelética, cardíaca e renal em ratos hipertensos espontâneos / Sequential effects of aerobic training on microcirculation of skeletal muscle, heart and kidney in hypertensive spontaneously rats

Tatiana Pereira Alves 13 March 2014 (has links)
Estudos demonstram que o treinamento aeróbio é capaz de reduzir a razão parede/luz (RP/L) de arteríolas musculares esqueléticas e reduzir a pressão arterial média, PAM (em hipertensos), além de causar bradicardia de repouso e aumentar a densidade de capilares e vênulas (em hipertensos e normotensos) após 13 semanas de treinamento. Investigamos em ratos normotensos (WKY, Wistar Kyoto) e hipertensos espontâneos (SHR) as alterações estruturais da microcirculação muscular esquelética, cardíaca e renal, relacionando-as aos valores de PAM e frequência cardíaca (FC) em diferentes fases de um protocolo de treinamento. Para tal, WKY e SHR (2 meses de idade) foram submetidos ao protocolo de treinamento físico de baixa intensidade por tempos crescentes (semanas 0, 1, 2, 4, 8 e 12) ou mantiveram-se sedentários (semanas 0 e 12). Ao final de cada tempo de estudo foram mensurados de modo direto a PAM e a FC e coletados coração, rim e músculos temporal, sóleo e gastrocnêmio. Realizou-se análise da RP/L e quantificação de capilares e vênulas (através do ácido periódico de Schiff). O treinamento aeróbio aumentou a densidade capilar e venular de WKY e SHR (apenas em territórios exercitados e com maior magnitude nos hipertensos), em seguida causou redução da razão parede/luz das arteríolas musculares esqueléticas (apenas em SHR, precocemente e em maior magnitude em territórios exercitados) e só então reduziu a PAM de SHR e a FC de WKY e SHR. A partir dos resultados obtidos, podemos dizer que alterações estruturais da microcirculação antecedem a melhora dos níveis pressóricos de hipertensos e ainda, são capazes de proporcionar melhoras vasculares aos normotensos / Previous observations have shown that aerobic training reduce the wall/lumen ratio (RW/L) of skeletal muscle arterioles and reduce mean arterial pressure (MAP) in hypertensive rats, cause bradycardia, and increase capillary and venular density also in hypertensive and normotensive rats after 13 weeks of training. We investigated simultaneously the time-course changes of arterioles remodeling, MAP, HR and capillary and venular density during the development of low-intensity exercise protocol. Normotensive rats (WKY, Wistar Kyoto) and spontaneously hypertensive (SHR), two-months old were submitted to aerobic training protocol (weeks 0, 1, 2, 4, 8 and 12) or remained sedentary (weeks 0 and 12). In each study time were measured the MAP and HR and collected heart, kidney, temporalis, soleus and gastrocnemius muscles to analyze the RW/L and quantificate capillaries and venules (by Periodic Acid-Schiff staining). Aerobic training increased capillary and venular density of WKY and SHR (only in exercised territories), caused a reduction of the RW/L of skeletal muscle arterioles (only in SHR, early and in greater magnitude in exercised territories) and only then reduced MAP of SHR and HR of WKY and SHR. The structural changes of microcirculation preceded improvement of blood pressure levels in hypertensive rats and provided vascular improvements to normotensive rats
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"Avaliação objetiva da isquemia de membros superiores: uso do dinamômetro isocinético" / Objective evaluation of upper limbs ischemia: use of isokinetic dynamometer

Livio Nakano 13 September 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho é apresentar o teste de esforço com o dinamômetro isocinético na avaliação objetiva da isquemia funcional da doença arterial oclusiva de membros superiores (DAOMS). Reuniu-se 23 pacientes com DAOMS unilateral, no grupo 1. Sete pacientes, sem DAOMS foram selecionados como o grupo controle (grupo 2). Os membros testados sem DAOMS do grupo 1 e do grupo 2 não apresentaram diferença estatística. A comparação de cada membro dos pacientes do grupo 1, com e sem DAOMS mostrou que os membros com DAOMS apresentaram desempenho significativamente menor que os membros sem lesão. Este teste permite a avaliação objetiva da limitação causada pela DAOMS de forma segura e objetiva / The objective of this work is to present the results of a stress test using an isokinetic dynamometer in patients with occlusive arterial disease in upper limbs (OADUL). Group 1 has 23 patients with unilateral subclavian occlusive disease. Seven patients, without OADUL, were included in a control group (group 2). No statistically difference was found in all parameters studied between limbs without OADUL in groups 1 and 2. So, each arm in group 1 (with and without OADUL) were tested. For all these parameters, the SOD limbs presented significantly lower values than the control limbs. This test gives an objective grade of limitation of the muscle function in patients with OADUL
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Expressão do precondicionamento isquêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e doença arterial coronariana / Ischemic preconditioning in patients with type 2 diabetes mellitus and coronary artery disease

Paulo Cury Rezende 02 October 2015 (has links)
Introdução: Acredita-se que o diabetes mellitus possa alterar mecanismos celulares do miocárdio tornando-o mais sensível a um insulto isquêmico, e que esta menor resistência do miocárdio isquêmico induzido pelo diabetes possa ser um dos motivos para o pior prognóstico observado em pacientes com doença arterial coronariana e diabetes. Um dos principais mecanismos adaptativos protetores do miocárdio é o precondicionamento isquêmico, sendo este desencadeado por curtos períodos de isquemia seguidos por reperfusão e que tornam o tecido mais resistente a um insulto isquêmico grave e prolongado. Em humanos, o precondicionamento isquêmico pode ser observado durante testes ergométricos sequenciais, nos quais a melhora em parâmetros isquêmicos no segundo teste ergométrico quando comparado ao primeiro é uma metodologia consagrada para o estudo clínico deste fenômeno. Estudos experimentais demonstram resultados controversos em relação à interferência do diabetes sobre o fenômeno do precondicionamento, e estudos com humanos são escassos e inconclusivos. Assim, ainda é incerto se o diabetes pode afetar a expressão do precondicionamento isquêmico em pacientes com doença arterial coronariana. Objetivos: Identificar se o diabetes mellitus interfere no fenômeno do precondicionamento isquêmico em pacientes com doença arterial coronariana. Métodos: Pacientes com doença arterial coronariana comprovada por cineangiocoronariografia diagnóstica, função ventricular sistólica preservada e com angina ou teste ergométrico positivo para isquemia miocárdica foram submetidos a dois testes ergométricos sequenciais com intervalo de 30 minutos. Parâmetros isquêmicos foram comparados entre pacientes com e sem diabetes mellitus. O precondicionamento isquêmico foi considerado presente quando o tempo para a depressão em 1,0 mm do segmento ST (T-1mm) foi maior no segundo teste sequencial comparado ao primeiro. Também se mensurou o duplo-produto (frequência cardíaca multiplicada pela pressão arterial sistólica) no momento do T- 1mm. Os testes foram analisados por dois cardiologistas experientes, independentes. Resultados: De 2.140 pacientes consecutivos com doença arterial coronariana, 361 apresentavam critérios para inclusão nesse estudo. Destes, 174 pacientes (64,2 ± 7,6 anos) foram submetidos aos testes ergométricos sequenciais para identificação e caracterização do precondicionamento isquêmico; 86 apresentavam diabetes mellitus (grupo 1) e 88 não apresentavam diabetes mellitus (grupo 2). Os dois grupos foram semelhantes em relação às principais características demográficas, com exceção de infarto do miocárdio prévio e perfil lipídico. No primeiro grupo, 62 pacientes (72,1%) manifestaram o precondicionamento isquêmico e no segundo, 60 (68,2%) manifestaram o precondicionamento isquêmico (P=0,62). Analisando-se os pacientes que expressaram o fenômeno, a melhora do T-1mm foi similar entre os dois grupos (média da melhora do tempo entre os testes 1 e 2: 79,4 ± 47,6 x 65,5 ± 36,4 segundos, respectivamente para os grupos 1 e 2, P=0,12). Em relação ao duploproduto no momento do T-1mm, os pacientes com diabetes apresentaram melhora expressiva em relação aos pacientes sem diabetes (média da melhora do duploproduto 3011 ± 2430 x 2081 ± 2139 bpm x mmHg, respectivamente para os grupos 1 e 2, P=0,01). A análise da melhora das arritmias e da morfologia da depressão do segmento ST nos testes ergométricos sequenciais não mostrou diferenças entre os dois grupos de pacientes. Conclusão: Neste estudo, o diabetes mellitus tipo 2 não impediu o surgimento do PI. Além disso, o diabetes esteve associado à melhora significativa do esforço cardíaco e do consumo miocárdico de oxigênio, caracterizados pelo duplo-produto . / Background: It\'s postulated that diabetes mellitus may impair myocardial cellular mechanisms turning it more sensitive to ischemic injuries, and that this lower resistance of the ischemic myocardium induced by diabetes may be one reason for the poor prognosis observed in patients with both coronary artery disease and diabetes. One major adaptive myocardial protective mechanism is ischemic preconditioning, which is triggered by brief ischemia followed by reperfusion that turns the myocardium more resistant to a prolonged ischemic insult. In humans, ischemic preconditioning can be observed during sequential exercise tests, in which the improvement in ischemic parameters in the second exercise test compared to the first is a methodology devoted to the clinical study of the phenomenon. However, experimental studies have shown conflicting results about the interference of diabetes on ischemic preconditioning, and the few human studies are scarce and inconclusive. Thus, it\'s still uncertain whether diabetes may affect ischemic preconditioning in coronary artery disease patients. Objectives: Identify whether type 2 diabetes mellitus intervenes on myocardial ischemic preconditioning in symptomatic coronary artery disease patients. Methods: Symptomatic multivessel coronary artery disease patients with preserved systolic ventricular function and a positive exercise test underwent two sequential exercise tests to demonstrate ischemic preconditioning. Tests were performed with a 30 minutes interval between them. Ischemic parameters were compared among patients with and without type 2 diabetes mellitus. Ischemic preconditioning was considered present when the time to 1.0 mm ST deviation (T-1mm) was greater in the second of 2 exercise tests. Rate pressure-product (heart rate multiplied by systolic arterial pressure) at T-1mm was also assessed. Sequential exercise tests were analyzed by 2 independent cardiologists. Results: Of the 2,140 consecutive coronary artery disease patients screened, 361 met inclusion criteria, and 174 patients (64.2 ± 7.6 years) completed the study protocol. Of these, 86 had the diagnosis of type 2 diabetes. The 2 groups were similar regarding the main demographic characteristics, except for the rate of previous myocardial infarction and lipid profile. Among diabetic patients, 62 (72.1%) manifested an improvement in ischemic parameters consistent with ischemic preconditioning, whereas among nondiabetic patients, 60 (68.2%) manifested ischemic preconditioning (P=0.62). The analysis of patients who demonstrated ischemic preconditioning showed similar improvement in the time to 1.0 mm ST deviation between diabetic and nondiabetic groups (79.4 ± 47.6 vs 65.5 ± 36.4 sec, respectively, P=0.12). Regarding rate pressure-product, the improvement was greater in diabetic compared to nondiabetic patients (3011 ± 2430 vs 2081 ± 2139 bpm x mmHg, respectively, P=0.01). The analysis of arrhythmias and ST-segment deviation morphology during sequential exercise tests did not show differences between the 2 groups of patients. Conclusion: In this study, type 2 diabetes mellitus did not prevent the occurrence of ischemic preconditioning. In addition, diabetes was associated with significant improvement in cardiac stress and myocardial oxygen consumption, characterized by rate pressure-product
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Avaliação da função ventricular sistólica e diastólica pelo ecocardiograma transesofágico e da capacidade funcional em ratos espontaneamente hipertensos submetidos à desnervação sino-aórtica / Evaluation of the systolic and diastolic ventricular function by transesophageal echocardiogram and functional capacity in spontaneously hypertensive rats submitted to sinoaortic denervation

Raquel de Assis Sirvente 06 October 2011 (has links)
INTRODUÇÂO: Durante o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) ocorre a hiperatividade simpática, que está relacionada ao comprometimento dos sistemas baro e quimiorreflexo arteriais e disfunção ventricular esquerda (VE). Entretanto, a função ventricular direita (VD) tem sido pouco avaliada no contexto da HAS associada à desnervação sino-aórtica (DSA). OBJETIVO: Avaliar a função biventricular de forma não-invasiva e invasiva, a capacidade funcional, a sensibilidade barorreflexa e o controle autonômico cardiovascular em ratos Wistar (W) e ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos ou não à DSA. MÉTODOS: Após 10 semanas de DSA, a função cardíaca foi avaliada pelo teste de esforço (TE), ecocardiograma transtorácico e transesofágico, e a pressão diastólica final biventricular; as funções hemodinâmica e autonômica foram avaliadas pelo registro da pressão arterial (PA) e da freqüência cardíaca (FC), variabilidade da PA e da FC e sensibilidade barorreflexa. Os ratos (n = 32) foram divididos em 4 grupos: 16 W com (n = 8) e sem DSA (n = 8), 16 SHR com (n = 8) ou sem DSA (n = 8). RESULTADOS: A PA e a FC não apresentaram alterações entre os grupos DSA e não-DSA, entretanto, os SHR apresentaram níveis mais elevados da PA comparado com W. O TE mostrou que os SHR apresentaram melhor capacidade funcional em relação ao DSA e SHRDSA (W: 1,16±0,3m/s, DSA: 0,9±0,15m/s, *SHR: 1,46±0,29m/s, SHR-DSA: 1,02±0,31, *p< 0,05 vs. DSA e SHRDSA). Os SHRs apresentaram aumento da variabilidade da PA comparados aos W. Após a DSA houve aumento da variabilidade PA em todos os grupos comparados ao W (W: 15±29 mmHg2, *DSA: 49±27 mmHg2, *SHR: 60±29 mmHg2, *SHR-DSA: 137±76 mmHg2, *p<0,05 vs. W). Foi observado hipertrofia concêntrica do VE; disfunção sistólica segmentar e diastólica global do VE; disfunção sistólica global e segmentar, e diastólica global do VD; sinais indiretos de hipertensão arterial pulmonar pela ecocardiografia, mas evidentes no grupo SHRDSA. A pressão diastólica final do VD mostrou aumento em todos os grupos comparados com W (W: 3±0.39mmHg, *DSA:4,7±0,52mmHg, *SHR: 6;6±1.1mmHg, *SHRDSA: 7,8±0.87mmHg, *p< 0,05 vs. W), enquanto a pressão diastólica final do VE mostrou aumento dos grupos SHR e SHRDSA em relação ao W, e dos SHRDSA em relação aos DSA (W: 5,83±0,19 mmHg, DSA: 8,98±1,2 mmHg, *SHR: 12,51±4,73 mmHg, *#SHRDSA: 14,57±2.52 mmHg, *p< 0,05 vs. W, #p< 0,05 vs. DSA). Houve relação entre medidas não- invasivas e invasivas do VD, mostrando uma boa acurácia das medidas ecocardiográficas. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que a disfunção baroreflexa compromete a função biventricular. Além disso, os achados observados nos índices ecocardiográficos do VD indicam que a DAS pode induzir a elevação da pressão arterial pulmonar, reforçando o papel da disfunção barorreflexa na patogênese da doença cardíaca hipertensiva / INTRODUCTION: During the development of hypertension, sympathetic hyperactivity commonly seems to be related to the left ventricular (LV) dysfunction and baro and chemoreflexes impairment. However, right ventricle (RV) function has not been evaluated specially regarding the association of hypertension and baroreflex dysfunction. OBJECTIVE: To evaluate noninvasively and invasively the biventricular myocardial function, the functional capacity, the baroreflex sensitivity and the cardiovascular autonomic control in Wistar (W) rats and spontaneously hypertensive rats (SHR) submitted or not to sinoaortic denervation (SAD). METHODS: Ten weeks after DSA, cardiac function was evaluated by the maximal exercise test (MET), by transthoracic (TT) and transesophageal echocardiography (TEE) and the biventricular end diastolic pressures (EDP). Additionally, hemodynamic and autonomic functions were evaluated by the blood pressure (BP) and heart rate (HR) records, BP and HR variability and baroreflex sensitivity. The rats (n=32) were divided in 4 groups: 16 Wistar (W) with (n=8) or without SAD (n=8) and 16 SHR, with (n=8) or without SAD (n=8). RESULTS: Blood pressure and HR did not show any change between the groups SAD and without SAD, although, SHR showed higher BP levels in comparison to W. MET results showed that SHR had better functional capacity compared to SAD and SHRSAD (W: 1,16±0,3m/s, DSA: 0,9±0,15m/s, *SHR: 1,46±0,29m/s, SHR-DSA: 1,02±0,31, *p< 0.05 vs. SAD and SHRSAD). BP variability was increased in SHR groups compared to W. After SAD, BP variability increased in all groups compared to W (W: 15±29 mmHg2, *DSA: 49±27 mmHg2, *SHR: 60±29 mmHg2, *SHR-DSA: 137±76 mmHg2, *p<0.05 vs. W). Left ventricular concentric hypertrophy; segmental systolic dysfunction and global diastolic LV dysfunction; segmental and global systolic dysfunction, and global diastolic RV dysfunction; indirect signals of pulmonary arterial hypertension were shown by echocardiography, mostly evident in SHRSAD. The RV-EDP increased in all groups compared to W (W: 3±0.39mmHg, *SAD:4.7±0.52mmHg, *SHR: 6.6±1.1mmHg, *SHRSAD: 7.8±0.87mmHg, *p<0.05 vs. W), and the LV-EDP increased in SHR and SHRSAD groups compared to W, and in SHRSAD compared to SAD (W: 5,83±0,19 mmHg, SAD: 8.98±1.2 mmHg, *SHR: 12.51±4.73 mmHg, *#SHRSAD: 14.57±2.52 mmHg, *p<0.05 vs. W, #p<0.05 vs. DSA). There was a relation between invasive or noninvasive measurements of the RV showing good accuracy of echocardiographic measurements. CONCLUSIONS: Our results suggest that baroreflex dysfunction impaired biventricular function. Moreover, the findings of RV echocardiographic indices indicate that SAD may lead to increased pulmonary artery pressure, supporting a role for baroreflex dysfunction in the pathogenesis of the hypertensive cardiac disease
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Efeito da terapêutica com beta-bloqueador na resposta dos quimiorreflexos e ergorreflexo em pacientes com insuficiência cardíaca / Effect of beta-blocker therapeutics on the chemoreflex and ergoreflex response in heart failure patients

Juliana Fernanda Canhadas Belli-Marin 04 April 2014 (has links)
A intolerância ao exercício físico na insuficiência cardíaca (IC) está relacionada a alterações hemodinâmicas e neurohumorais pela complexa interação dos reflexos cardiovasculares. Os quimiorreflexos central e periférico e o ergorreflexo estão envolvidos na hiperventilação de repouso e durante o exercício, contribuindo para intolerância ao esforço. Os objetivos do estudo foram avaliar o efeito da terapêutica com beta-bloqueador (betab) na resposta dos quimiorreflexos central e periférico e do ergorreflexo por meio das alterações da resposta ventilatória durante o teste de caminhada de seis minutos (T6M); e avaliar o efeito da sua otimização também sobre as catecolaminas plasmáticas e peptídeo natriurético do tipo B (BNP). Foram estudados 15 pacientes masculinos, 49.5 ± 2.5 anos, com diagnóstico de IC há mais de 3 meses, sem histórico de tratamento com betab, com fração de ejeção (FEVE) 25.9 ± 2.5%, classe funcional I-III (NYHA). Estes pacientes poderiam estar em uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores do receptor da angiotensina II e antagonista do receptor da aldosterona. Todos os indivíduos realizaram testes: ergoespirométrico em esteira segundo o protocolo de Naughton, três T6M em esteira com controle de velocidade pelo paciente randomizados (um com sensibilização dos quimiorreceptores centrais, um com sensibilização dos quimiorreceptores periféricos e um controle em ar ambiente - AA). Também realizaram T6M com e sem oclusão circulatória regional em membro inferior. Em relação aos exames laboratoriais, foram feitas análises de catecolaminas plasmáticas em repouso e BNP. Os pacientes foram então submetidos a tratamento medicamentoso padrão da Instituição, com introdução e otimização da terapêutica com ßb e, após seis meses, foram reavaliados. Após otimização do betab, houve melhora significativa na FEVE, de 26 ± 2,5 para 33 ± 2,6 (p < 0,05); diminuição de níveis de BNP (775 ± 163 para 257 ± 75; p < 0,01) e de catecolaminas plasmáticas (598 ± 104 para 343 ± 40; p < 0,05). Foi também observada diminuição significativa na frequência cardíaca de repouso, de 95.6 ± 4.5 para 69.0 ± 1.6 (p < 0,01), e aumento do pulso de O2 de repouso (3.7 ± 0.3 para 4.4 ± 0.3; p < 0,01) pós betab. Em relação ao pico do esforço, houve diminuição significativa da frequência cardíaca, de pico 144.0 ± 4.6 para 129.5 ± 4.2 (p < 0,05), aumento do pulso de O2 (11.9 ± 1.1 para 15.5 ± 0.8; p < 0,01), diminuição do VE/VCO2 slope 29.4(25.8-36.2) para 24.6 (22.5-27.5); p=0,03) e aumento do tempo de exercício (12.3 ± 1.3 para 16.1 ± 1.2; p=0,01), sem, entretanto, aumento do consumo de oxigênio. Houve diferença significativa em relação à distância percorrida no T6M entre os dois momentos (pré e pós) em todas as análises, tanto controle (AA) quanto para a sensibilização dos quimiorreceptores centrais e periféricos, além de diminuição da resposta ventilatória nas sensibilizações dos quimiorreflexos quando comparados com o controle. A otimização da terapêutica medicamentosa na IC, especialmente com betab, promove melhora hemodinâmica, metabólica e neurohormonal. O presente estudo, que examinou os efeitos da terapêutica com betab na resposta dos quimiorreflexos e ergorreflexo em pacientes com IC, documentou que o betab diminui a resposta dos quimiorreflexos durante o exercício em hipóxia e hipercapnia sem, entretanto, alterar a resposta dos ergorreflexos. Essa modulação reflexa pode ser responsável pelo aumento da tolerância ao esforço sem o aumento do consumo de oxigênio / In heart failure (HF), exercise intolerance is related to hemodynamic and neurohumoral alterations by the complex interaction of cardiovascular reflexes. The central and peripheral chemoreflex and the ergoreflex are involved in hyperventilation at rest and during exercise, contributing to exercise intolerance. The aims of the study were to assess the effect of beta-blocker (betab) therapy on the central and peripheral chemoreflexes and ergoreflex responses through ventilatory changes during the six-minute walk test (6MWT), and to assess the effect of betab optimized therapy on plasma catecholamines and B-type natriuretic peptide (BNP). We studied 15 male patients, 49.5 ± 2.5 years, diagnosed with HF for more than three months, never-treated with ßb, ejection fraction (LVEF) 25.9 ± 2.5%, functional class I-III (NYHA). These patients could be in use of angiotensin-converting enzyme inhibitors, angiotensin receptor blockers and aldosterone antagonists. All subjects underwent the following tests: cardiopulmonary exercise treadmill test according to the Naughton protocol, three randomized treadmill 6MWT with speed controlled by the patient (one with sensitization of central chemoreceptors, one with an awareness of peripheral chemoreceptors and another control in ambiental air - AA). Also all subjects underwent 6MWT with and without regional circulatory occlusion on the lower limb. Regarding laboratory tests, plasma catecholamines concentration at rest and BNP were also analyzed. Patients were then submitted to the institution standard drug therapy, with introduction and optimization of betab and were reassessed six months later. After optimization, there was a significant improvement in LVEF from 26 ± 2.5 to 33 ± 2.6 (p < 0.05); and a decrease in BNP levels (775 ± 163 to 257 ± 75, p < 0.01) and plasma catecholamines (598 ± 104 to 343 ± 40, p < 0.05). There was also a significant decrease in resting heart rate from 95.6 ± 4.5 to 69.0 ± 1.6 (p < 0.01) but O2 pulse at rest increased post optimization (3.7 ± 0.3 to 4.4 ± 0.3, p < 0.01). Regarding the peak exercise, there was a significant decrease in peak heart rate 144.0 ± 4.6 to 129.5 ± 4.2 (p < 0,05) and VE/VCO2 slope 29.4(25.8-36.2) to 24.6(22.5-27.5), p=0.03); and an increase in O2 pulse (11.9 ± 1.1 to 15.5 ± 0.8, p < 0.01), and exercise time (12.3 ± 1.3 to 16.1 ± 1.2, p=0.01), without, however, increasing oxygen consumption. There was significant difference in walked distance during the 6MWT between the two time points (before and after) in all analyzes, both control (AA) and for the sensitization of central and peripheral chemoreceptors. Also, there was a decreased ventilatory response in sensitization of chemoreflexes when compared with the control. The optimization of drug therapy in HF, especially with ßb, promotes hemodynamic, metabolic and neurohormonal improvements. This study, which examined the effect of therapy with betab on the response of the chemoreflexes and ergoreflex in HF patients, documented that ßb decreases the response of chemoreflexes during exercise in hypoxia and hypercapnia without, however, altering the ergoreflex response. This reflex modulation may be responsible for the increased exercise tolerance without increasing oxygen consumption
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Varijabilnost srĉane frekvencije tokom oporavka od testova za procenu energetskih kapaciteta uaerobnim i anaerobnim sportovima / Heart rate variability during recovery from tests for the assessment of energy capacity in aerobic and anaerobic sports

Andrić Lana 16 October 2019 (has links)
<p>Kardiovaskularni odgovor na različite fiziolo&scaron;ke stimuluse moguće je pratiti putem analize razlika utrajanju srčanih ciklusa &ndash; varijabilnosti srčane frekvencije (VSF). Ona ima &scaron;iroku primenu u oblasti sporta budući da je monitoring putem VSF krajnje bezbedan, jeftin i jednostavan za izvođenje. Njeni indeksi se razlikuju između treniranih i netreniranih, uvećavaju se u odgovoru na trening izdržljivosti, a padaju ukoliko dođe do pojave zamora i pretreniranosti. Cilj istraživanja je bio da se utvrdi da li postoji razlika između sportista iz grupe dominantno anaerobnih sportova (AN), sportista iz grupe dominantno aerobnih sportova (AE) i nesportista (NS) u VSF u miru i u autonomnom odgovoru nakon testova za ispitivanje aerobnog i anaerobnog energetskog kapaciteta, kao i da li postoji povezanost između rezultata ovih testova i parametara VSF unutar grupa. Ispitivanju je pristupilo 75 sportista koji su zatim razvrstani na osnovu dominantnih metaboličkih zahteva treniranog sporta tako da ih je u AN grupi bilo 36 (20.7&plusmn;2.4 god., 1.83&plusmn;0.07 cm, 83.5&plusmn;12.3 kg), a u AE grupi 39 (20.5&plusmn;1.9 god., 1.79&plusmn;0.06 cm, 75.6&plusmn;8.1 kg). U NS grupi bilo je 39 ispitanika (21.4&plusmn;1.8 god., 1.82&plusmn;0.06 cm, 83.1&plusmn;11.2 kg) iste uzrasne dobi i sličnih demografskih karakteristika sa sportistima. Ispitanici su u različitim danima bili podvrgnuti anaerobnom Vingejt testu (WanT) i inkrementalnom testu za određivanje maksimalne aerobne potro&scaron;nje (VO₂max). VSF je registrovana Polar pulsmetrom, a podaci su obrađeni u Polar ProTrainer 5 softveru. Sportisti iz AE grupe imali su vi&scaron;e vrednosti parametara SDNN (standardna devijacija NN intervala (interval između R zubca jednog do R zubca narednog, normalnog QRS kompleksa)) i RMSSD (kvadratni koren srednje vrednosti sume kvadrata razlika) merene u mirovanju u odnosu na ostale grupe. Razlike u VSF između grupa tokom oporavka od WanT i VO₂max testa nije bilo. U AN grupi parametar SDNN umereno negativno je korelirao sa vrednostima prosečne snage (eng. mean power, MP) i maksimalne snage (eng. peak power, PP) u VSF u miru i tokom oporavka od WanT. Parametar lnLF (prirodni logaritam vrednosti niskofrekventnog opsega spektra) pokazivao je istovetnu korelaciju u miru sa MP i PP, a tokom oporavka od Want umereno negativno je korelirao samo sa vrednosti PP. Parametar VSF u miru &ndash; lnHF (prirodni logaritam vrednosti visokofrekventnog opsega spektra) umereno negativno je korelirao sa MP. Odnos niskofrekventnog prema visokofrekventnom opsegu spektra (LF/HF) pokazivao je umerenu pozitivnu povezanost sa vrednosti maksimalne snage prema kilogramima telesne teţine (PP/kg) i u miru i tokom oporavka od WanT. U AE i NS grupi nisu uočene povezanosti sa rezultatima WanT u miru i oporavku. Kod AE sportista u miru vrednost prosečnog NN intervala (NNRR) umereno pozitivno je korelirala sa vr&scaron;nom vredno&scaron;ću VO₂ (VO₂ pik), a umerena negativna povezanost ispoljena je za vrednost maksimalnog broja otkucaja na kraju VO₂max testa (HRmax) sa SDNN, SD1 (kratkoročna varijabilnost Poenkareovog zapleta), RMSSD, pNN50 (procentualni udeo NN intervala duţih od 50 ms u ukupnom broju NN intervala), ukupnom snagom spektra (TP), vrednosti opsega spektra vrlo niskih frekvencija (VLF), vrednosti niskofrekventnog opsega spektra (LF), lnLF, vrednosti visokofrekventnog opsega spektra (HF) i lnHF. Umerena negativna korelacija postojala je i za vrednost srčane frekvencije na ventilatornom pragu (HRvt) sa vrednostima SDNN, SD1 i RMSSD. Tokom oporavka od VO₂max testa kod ovih sportista postojala je umerena negativna povezanost vrednosti VO₂pik sa lnHF, vrednosti visokofrekventnog opsega spektra izraženu u normalizovanim jedinicma (HFnu) i LF/HF, a VO₂pik je i umereno pozitivno korelirao sa HF. U NS grupi nagla&scaron;eni parasimpatički (PNS) markeri VSF (NNRR i pNN50) u miru dovođeni su u negativnu vezu sa progesijom srčanog ritma tokom VO₂max testa, a dominacija u niskofrekventnom opsegu spektra bila je u direktnom odnosu sa ostvarenim vr&scaron;nim vrednostima VO₂. U aerobnim sportovima u VSF u miru dominiraju PNS obeležja. Niska VSF u miru i u uslovima oporavka od WanT karakteristika je sportista iz anaerobne grupe sportova. Nagla&scaron;enost pojedinih PNS markera u miru i uslovima oporavka od VO₂max testa moguće ukazuje na bolji aerobni kapacitet u sportovima izdržljivosti. Među nesportistima bolju aerobnu izdržljivost imaju oni kod kojih u miru postoji dominacija u niskofrekventnom opsegu spektra.</p> / <p>Cardiovascular response to various physiological stimuli is possible to monitor through heart cycle length analysis &ndash; heart rate variability (HRV). HRV has a vast application in sport concerning that monitoring via HRV is absolutely safe, cheap and simple for use. HRV indexes are different among trained and untrained subjects, they are augmented in response to endurance training and lowered in the case of fatigue and overtraining. The goal of this research was to determine if there is a difference between athletes from dominantly anaerobic sports (AN), athletes from dominantly aerobic sports (AE) and non-athletes (NA) in resting HRV and in autonomic response after tests for determination of anaerobic and aerobic capacity, and also to examine if there is a correlation of results of these tests and HRV parameters intra-group. The research included 75 athletes who were classified in two groups according to the dominant metabolic demands of the trained sport &ndash; the AN group consisted of 36 athletes (20.7&plusmn;2.4 yrs, 1.83&plusmn;0.07 cm, 83.5&plusmn;12.3 kg), and the AE group consisted of 39 athletes (20.5&plusmn;1.9 yrs, 1.79&plusmn;0.06 cm, 75.6&plusmn;8.1 kg). In the NA group there were 39 participants (21.4&plusmn;1.8 yrs,1.82&plusmn;0.06 cm, 83.1&plusmn;11.2 kg) who were of same age and similar demographic characteristics as athletes. The examinees were subjected to anaerobic Wingate test (WanT) and incremental test for maximal aerobic expenditure (VO₂max) in different days. HRV was registered with Polar heart rate monitor and the data were analyzed in Polar Pro Trainer 5 software. Athletes from AE group had higher values of resting SDNN (standard deviation of NN intervals (normal-to-normal intervals &ndash; intervals from the peak of one R wave to the peak of subsequent R wave of normal QRS complexes) and RMSSD (root mean square of the successive squared differences) in regard to other two groups. We did not find any differences in HRV between groups during the recovery from WanT and VO₂max test. SDNN parameter correlated moderately negatively with mean power (MP) and peak power (PP) in rest and during recovery from WanT in AN group. The natural logarithm of low frequency spectral band (lnLF) showed the same type of correlation in rest with MP and PP, and it correlated moderately negatively with PP in recovery from WanT. The resting HRV parameter &ndash; lnHF (natural logarithm of high frequency spectral band) moderately negatively correlated with MP. The low frequency spectral band to high frequency spectral band relation (LF/HF) showed moderately positive correlation with PP in respect to kilograms of body weight (PP/kg) in rest and during recovery from WanT. In AE and NA group no correlations were seen with the results of WanT in HRV at rest and during recovery. In AE group resting NNRR (average NN interval) moderately positively correlated with peak VO₂ value(VO₂peak), and moderate negative correlation existed for maximal heart rate at the end of VO₂max test (HRmax) with SDNN, SD1 (short time variability of Pointcare plot), RMSSD, pNN50 (the percentage of NN intervals longer than 50 ms in overall number of NN intervals), total spectral power (TP), very low frequency spectral power (VLF), low frequency spectral power (LF), lnLF, high frequency spectral power (HF) and lnHF. Moderate negative correlation existed for heart rate at ventilatory treshold (HRvt) with the values of SDNN, SD1 and RMSSD. During recovery from VO₂max test athletes from AE group had moderately negative correlation of VO₂peak with lnHF, high frequency spectral power expressed in normalized units (HFnu) and LF/HF, аnd VO₂peak did moderately positively correlate with HF. In NA group augmented resting parasympathetic HRV markers (NNRR and pNN50) were in negative relation with heart rate progression during VO₂max test, and a dominance in low frequency spectral band was in direct relation with achieved values of VO₂peak. In aerobic sports PNS tone is marked. Reduced HRV in rest and during the recovery from WanT is seen in athletes from anaerobic sports. Augmentation of some PNS parameters in rest and recovery conditions from VO₂max test possibly suggests better aerobic capacity in endurance sports. Among non-athletes better aerobic endurance was reserved for the ones who showed dominance in low frequency spectral band in resting-state HRV.</p>
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Ein präventivmedizinisches Konzept zur Untersuchung der kardiovaskulären Gesundheit

Simon, Peter 10 November 2017 (has links)
Kardiovaskuläre Erkrankungen spielen eine immer dominanter werdende Rolle als Ursachen von Morbidität und Mortalität. Endotheliale Dysfunktion, Arteriosklerose und ischämische Herzerkrankungen sind unangefochten die häufigsten Todesursachen in hochentwickelten Ländern. Die Krankheitslast kardiovaskulärer Erkrankungen wird durch die globale Zunahme von Risikofaktoren wie Übergewicht, metabolischem Syndrom und Diabetes mellitus Typ 2 in Zukunft wohl weiter steigen. Keines der in der heutigen Form existierenden Gesundheitssysteme ist den gesundheitlichen Folgen dieser bedenklichen epidemiologischen Entwicklung gewachsen, ohne dafür beträchtliche Einschnitte in Qualität oder Quantität hinnehmen zu müssen. Präventivmedizinische Strategien haben im Vergleich zur Akutmedizin bisher eine wesentlich geringere Aufmerksamkeit erfahren. Aufgrund der weiterhin steigenden Krankheitslast werden gerade präventivmedizinische Strategien immer wichtiger. Die Ermittlung der individuellen kardiovaskulären Gesundheit beinhalten neben einer Untersuchung wichtiger physiologsicher Kernsysteme, einen besonderen Fokus auf die Stärkung der gesundheitlichen Eigenverantwortung durch Vermittlung entsprechender medizinischer Zusammenhänge. Dies kann durch geeignete und prognostisch wertvolle Untersuchungsmethoden und laienverständliche Interpretationen der komplexen kardiovaskulären Zusammenhänge realisiert werden. Mithilfe eines besseren Verständnisses für die eigene kardiovaskuläre Gesundheit und gezielter konkreter Hilfestellungen von ärztlicher Seite, können grundlegende Strukturen für einen achtsameren Umgang mit der eigenen Gesundheit geschaffen werden. Alltägliche körperliche Aktivität, Körperzusammensetzung, Gefäßsteifigkeit und die maximale Leistungsfähigkeit bilden aktuellen Studien zufolge vier relativ einfach zu erhebend Hauptdeterminanten kardiovaskulärer Gesundheit mit großer prädiktiver Vorhersagekraft für kardiovaskulärer Ereignisse. Die Einordnung der Untersuchungsbefunde unter Berücksichtigung altersentsprechender Referenzdaten bietet zusätzlich die Möglichkeit, chronologisches und biologisches Alter zu differenzieren. Darüber hinaus könnte das hier vorgestellte Untersuchungskonzept ebenso dafür eingesetzt werden, die Effektivität von zuvor eingeleiteten therapeutischen Strategien zu überprüfen und eine Übermedikation zu vermeiden. Ein stärkerer Fokus auf nachhaltige kardiovaskuläre präventivmedizinische Strategien birgt das Potential Morbidität und Mortalität zu Reduzieren und die Lebensqualität und Selbstbestimmung der Klienten zu steigern. / Nowadays endothelial dysfunction, arteriosclerosis and ischaemic heart disease depict major issues in most developed countries. Chronic diseases cause an increasing number of deaths worldwide. Responsible for approximately 30% of all deaths, this number is shocking despite the knowledge that these lives could be saved in a realistic point of view. However, disturbing global tendencies and the increase in epidemic overweight, obesity, glucose intolerance and diabetes mellitus type 2 seem to amplify cardiovascular diseases and deaths. No existing medical care system could ever sufficiently match these emergent burdens of global chronic diseases if these tendencies will continue to grow. Due to fatal epidemiological changes general practitioners will not only have to treat more diseases of elderly people, but also be the first contact person for enquiries about their health concerning the cardiovascular systems of younger and older generations. Strengthening prevention concerning cardiovascular diseases is probably the most efficient and only way to escape the vicious circle of pathophysiological processes. To implement cardiovascular prevention it is essential to focus on cardiovascular health rather than on cardiovascular disease. In order to master this challenge sufficiently a deliberate concept of preventive examinations for cardiovascular health is required to quantify cardiovascular wellness and sharpen the awareness of one’s health. Therefore, it is to establish precise, predictive and cost-efficient examination methods to quantify cardiovascular health and subclinical changes at early stages of a disease. Broader acceptance of the preventive potential and the use of modern technological advances could therefore be a powerful instrument to solve the growing global problem of chronic diseases. In this context the routine evaluation of daily physical activity, body composition, arterial stiffness and the maximum physical performance could be a starting point for a preventive diagnostic approach. They can serve as future parameters reflecting health, detecting subclinical diseases and encouraging people’s responsibility for their own health. Detailed information about the major cardiovascular parameters opens specific and efficient course of action to create multiple strategies for gaining or rehabilitating cardiovascular wellbeing
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Resposta cardiovascular ao teste ergométrico e a capacidade vasodilatadora periférica quanto a polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial e dos receptores alfa-adrenérgicos / Cardiovascular responses during treadmill exercise test, peripheral vasodilatation and genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase and alpha-adrenergic receptors

Nunes, Rafael Amorim Belo 10 March 2014 (has links)
Introdução: O desempenho cardiovascular durante o teste ergométrico varia entre indivíduos sem doença cardiovascular estabelecida. As variáveis que influenciam estas diferenças interindividuais na resposta ao exercício podem estar associadas à saúde cardiovascular. Formulamos a hipótese de que a resposta cardiovascular ao teste ergométrico possa variar quanto à capacidade de vasodilatação periférica e que ambas possam ser influenciadas por polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial, dos receptores alfaadrenérgicos e do receptor B2 da bradicinina. Objetivos: 1 - Estudar as associações entre variáveis da resposta cardiovascular ao teste ergométrico e a vasodilatação muscular do antebraço em homens e mulheres sem doença cardiovascular estabelecida; 2 - Estudar as associações de variáveis da resposta cardiovascular ao teste ergométrico e da vasodilatação muscular do antebraço com polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial, dos receptores alfa-adrenérgicos e do receptor B2 da bradicinina. Métodos: Seiscentos e oitenta e nove indivíduos de ambos os sexos, sem doença cardiovascular estabelecida, submetidos à avaliação médica cardiológica. O teste ergométrico foi realizado em esteira rolante e limitado por sintomas. A resposta cardiovascular ao teste ergométrico foi representada pelas seguintes variáveis: capacidade de exercício, reserva cronotrópica, recuperação da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica máxima, pressão arterial diastólica máxima e recuperação da pressão arterial sistólica. A capacidade vasodilatadora periférica foi estimada pela resposta da condutância vascular do antebraço ao exercício isométrico (área total sobre a curva e variação dos valores absolutos durante 3 minutos de exercício em relação ao basal) durante o exame de pletismografia de oclusão venosa. Os polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial (eNOS) 786T > C (rs2070744) e Glu298Asp (rs1799983), dos receptores alfa1A-adrenérgico (ADRA1A) Arg347Cys (rs1048101), alfa2A-adrenérgico (ADRA2A) 1780 C >T (rs553668), alfa2B-adrenérgico (ADRA2B) Ins/Del 301-303 (rs28365031) e do receptor B2 da bradicinina BK2R (rs5810761) foram genotipados por meio da técnica de High Resolution Melting. Modelos de regressão linear múltipla e modelos mistos estratificados para homens e mulheres foram utilizados na análise estatística. Resultados: As variáveis do teste ergométrico não se associaram ao aumento da condutância vascular do antebraço durante o exercício isométrico. O polimorfismo ADRA1A Arg347Cys associou-se com a pressão arterial sistólica máxima no sexo masculino (P = 0,049), o polimorfismo ADRA2A 1780 C > T associou-se à pressão arterial diastólica máxima no sexo masculino (P = 0,049) e à pressão arterial sistólica máxima em ambos os sexos (P = 0,009 nas mulheres, P = 0,022 nos homens), o polimorfismo ADRA2B Del 301-303 associou-se à pressão arterial sistólica máxima (P = 0,005) e à pressão arterial diastólica máxima (P = 0,043) no sexo feminino, e à recuperação da frequência cardíaca no sexo masculino (P = 0,041). A resposta da condutância vascular do antebraço durante o exercício isométrico associou-se ao polimorfismo eNOS 786T > C no sexo feminino (P = 0,043) e ao polimorfismo ADRA2A 1780 C > T no sexo masculino (P = 0,025). Conclusão: A resposta cardiovascular ao teste ergométrico não se associou à capacidade vasodilatadora periférica em indivíduos sem doença cardiovascular estabelecida. Em relação à resposta cardiovascular ao teste ergométrico, o polimorfismo ADRA1A Arg347Cys influenciou a pressão arterial sistólica máxima no sexo masculino; o polimorfismo ADRA2A 1780 C > T influenciou a pressão arterial sistólica máxima em ambos os sexos e a pressão arterial diastólica máxima no sexo masculino; o polimorfismo ADRA2B Del 301- 303 influenciou a pressão arterial sistólica máxima e a pressão arterial diastólica máxima no sexo feminino e a recuperação da frequência cardíaca no sexo masculino. A vasodilatação muscular do antebraço ao exercício isométrico foi influenciada pelos polimorfismos eNOS 786 T>C no sexo feminino e ADRA2A 1780 C > T no sexo masculino. Estes dados sugerem que polimorfismos genéticos associados aos receptores alfa-adrenérgicos e à enzima sintetase do óxido nítrico endotelial possam modular a resposta cardiovascular ao exercício e a capacidade vasodilatadora periférica. Variantes dos genes dos receptores alfa-adrenérgicos, em especial, parecem ser potenciais marcadores da resposta da pressão arterial durante o exercício / Purpose: The cardiovascular performance during exercise stress test may vary among individuals without overt cardiovascular disease. The variables associated with this variability between apparently healthy individuals may also influence the cardiovascular health. We hypothesized that cardiovascular responses during exercise stress test may vary according the peripheral vasodilator capacity and that both pathways may be influenced by genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase, alpha-adrenergic receptors and type B2 bradykinin receptor. Aim: 1- to study associations between the cardiovascular responses during exercise stress test and forearm muscle vasodilation in men and women without overt cardiovascular disease. 2- to study the influence of genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase, alpha adrenergic receptors and type B2 bradykinin receptor on the exercise test responses and forearm muscle vasodilation. Methods: Six hundred eighty nine individuals of both sexes, without overt cardiovascular disease, that underwent a cardiovascular check-up. The cardiovascular performance during exercise stress test was estimated by the following variables: exercise capacity, chronotropic reserve, heart-rate recovery, exercise systolic blood pressure, exercise diastolic blood pressure and systolic blood pressure recovery. The peripheral vasodilator capacity was estimated by forearm vascular conductance response to handgrip exercise (area under the curve and absolute changes during the 3-minute handgrip exercise) during venous occlusion plethysmography. The genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) 786T>C (rs2070744) and Glu298Asp (rs1799983), of adrenoceptors alpha1A (ADRA1A) Arg347Cys (rs1048101), alpha2A (ADRA2A) 1780 C>T (rs553668), alpha2B (ADRA2B) Ins/Del 301-303 (rs28365031) and of type B2 bradykinin receptor (rs5810761) were genotyped with High Resolution Melting. The statistical analysis was performed with multiple linear regression and linear mixed models for men and women. Results: Exercise test variables were not associated with forearm vascular conductance increase during handgrip exercise. The ADRA1A Arg347Cys was associated with exercise systolic blood pressure in men (P = 0.049), the ADRA2A 1780 C>T was associated with exercise diastolic blood pressure in men ( P = 0.049) and with exercise systolic blood pressure in both sexes (P = 0.009 for women, P = 0,022 for men), the ADRA2B Del 301-303 was associated with exercise systolic blood pressure (P = 0.005) and exercise diastolic blood pressure (0.043) in women, and with heart-rate recovery in men (P = 0.041). The forearm vascular conductance changes during handgrip exercise were associated with eNOS 786 T>C in women (P = 0.043) and with ADRA2A 1780 C>T in men (P = 0.025). Conclusions: The cardiovascular responses during treadmill exercise test were not associated with peripheral vasodilatory capacity in individuals without overt heart disease. The ADRA1A Arg347Cys polymorphism influenced exercise systolic blood pressure in men; the ADRA2A 1780 C >T polymorphism influenced exercise systolic blood pressure in both sexes and exercise diastolic blood pressure in men; and the ADRA2B Del 301-303 polymorphism influenced exercise systolic and diastolic blood pressures in women and heart-rate recovery in men. The exercise-induced muscle vasodilatation was influenced by the eNOS polymorphism 786 T > C in women and ADRA2A polymorphism 1780 C >T in men.These findings suggest that polymorphisms of genes coding alpha adrenergic receptors and endothelial nitric oxide synthase may play a role on the modulation of cardiovascular responses to exercise and peripheral vasodilatation. Particularly, genetic polymorphisms of alpha-adrenergic receptors appear to be potential markers of blood pressure response during exercise
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Caracterização do perfil da micro-alternância da onda T na cardiomiopatia hipertrófica / Characterization of the profile of microvolt T-wave alternans in hypertrophic cardiomyopathy

Antunes, Murillo de Oliveira 19 March 2014 (has links)
Introdução: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é definida, como a hipertrofia miocárdica ocorrida na ausência de doença cardíaca ou sistêmica, sendo a mais prevalente das cardiopatias de transmissão genética e a principal causa de morte súbita em jovens e atletas. A única opção de tratamento para prevenção dessa complicação é a indicação do cardiodesfibrilador implantável (CDI). Alguns marcadores de risco foram identificados, como: pacientes que sobreviveram à parada cardíaca por fibrilação ventricular, episódio de taquicardia ventricular sustentada; história familiar precoce de MSC; síncope inexplicada; espessura septal >= 30 mm; taquicardia ventricular não sustentada (TVNS) no Holter; queda da pressão sistólica (PAS) > 20 mmHg ou aumento < 20 mmHg no esforço. Entretanto, a sensibilidade e especificidade desses critérios são limitadas, tornando necessário o conhecimento de novos métodos diagnósticos com capacidade de predizer MSC. A micro-alternância da onda T (MAOT) é utilizada como ferramenta diagnóstica na estratificação de pacientes com riscos de desenvolver arritmias ventriculares malignas e MSC auxiliando na indicação do CDI. Na CMH há poucos estudos realizados com objetivos e resultados diferentes e, atualmente, uma nova metodologia na realização desses exames foi desenvolvida, não sendo testada nesta população. Os objetivos do presente estudo foram: caracterizar os valores da MAOT pela metodologia Média Móvel Modificada (MMM) e avaliar a associação de seus resultados com os fatores de risco clínicos para MSC. Metodologia: Foram selecionados 132 pacientes com CMH que foram divididos em dois grupos: 1) Alto Risco, 67 pacientes, que apresentavam, pelo menos, um fator de risco para morte súbita cardíaca (história familiar de morte súbita; síncope inexplicada; espessura septal do miocárdio >=30 mm; taquicardia ventricular não sustentada; queda da pressão sistólica no teste de esforço) e 2) Baixo Risco, 65 pacientes, sem fatores de risco. A idade média foi de 37 ± 11,3 anos, sendo 63% do sexo masculino. A média da espessura de septo interventricular foi 23,9 ± 6,2 mm, da fração de ejeção 72 ± 8,1% e 26% apresentavam forma obstrutiva da doença. A MAOT foi avaliada pelo teste ergométrico com protocolo Naughton modificado, com dois fatores de atualização (FaT) 1/8 e 1/32, de forma quantitativa e qualitativa (positivo e negativo) e com três formas de análises: considerando todas as derivações do eletrocardiograma (plano periférico, frontal e ortogonal); desconsiderando os resultados do plano periférico e desconsiderando as derivações ortogonais. Resultados: A aferição da MAOT com FaT 1/8 apresentou maior sensibilidade em comparação com FaT 1/32 (FaT 1/8 MAOTméd. = 69,2 uV a 78,2 uV vs FaT 1/32 MAOTméd. = 33,2 uV a 38,7 uV, p < 0,01), resultando nas análises quantitativas de valores maiores da micro-alternância (MAOTmáx. - FaT 1/8 = 528 uV vs 124 uV = FaT 1/32, p < 0,01) e na análise qualitativa maior número de exames positivos (MAOT positiva - FaT 1/8 = 57,5% vs 19,0% = FaT 1/32). Os pacientes do grupo Alto risco apresentavam maiores valores de MAOT (Alto Risco MAOT média = 101,4 uV vs 54,3 uV Baixo Risco, p < 0,001) e 84% apresentavam exame positivo (56/67). A MAOT mostrou associação significativa com os fatores de risco para MSC: espessura septal >= 30 mm (p < 0,001), TVNS no Holter 24 h (p = 0,001), história familiar de MSC (p = 0,006) e queda da pressão arterial no esforço (p = 0,02). No rastreamento de pacientes de Alto risco, com ponto de corte de 53 uV o teste apresentou sensibilidade e especificidade de 84% e 71%, com acurácia de 0,77 (IC de 95%: 0,69 a 0,86). Conclusões: Os melhores resultados da MAOT pela metodologia Média Móvel Modificada foram encontrados analisando todas as derivações eletrocardiográficas (plano periférico, horizontal e derivações ortogonais), realizados de forma quantitativa, com Fator de Atualização 1/8 e ponto de corte para positividade 53 uV. A MAOT demonstrou associação significativa com a maioria dos fatores de risco clínicos apresentando boa acurácia no rastreamento dos pacientes de Alto Risco para MSC / Introduction: Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is defined as the myocardial hypertrophy in the absence of cardiac or systemic disease, being the most common genetic transmission cardiopathy and responsible for sudden cardiac death (SCD) in young adults and athletes. The first-line treatment option for prevention of SCD is the implantable cardioverter-defibrillator (ICD). Some clinical factors have been identified as high risk for the occurrence of SCD: history of cardiac resuscitation for ventricular fibrillation, episode of sustained ventricular tachycardia, family history of premature SCD, unexplained syncope, ventricular septal thickness >= 30 mm; nonsustained ventricular tachycardia (NSVT) in Holter and inadequate response of blood pressure to exercise: decrease in systolic blood pressure (SBP) > 20 mmHg or increase < 20 mmHg during effort. These criteria, however, are limited in sensitivity and specificity and new diagnostic methods have been required. The microvolt T-wave alternans (MTWA) is used as a diagnostic tool to identify high-risk patients predisposed to malignant ventricular arrhythmias and SCD. Therefore, MTWA may be helpful to indicate ICD. There are no reports in the literature concerning the use of MTWA in HCM. This research aims to evaluate the values of MTWA by modified moving average (MMA) method and the association with clinical factors for SCD. Methods: We enrolled 132 patients with HCM that were divided into two groups: 1) High Risk (HR) group, 67 patients, that had at least one risk factor for sudden cardiac death (family history of SCD; unexplained syncope; ventricular septal thickness >= 30 mm; nonsustained ventricular tachycardia; inadequate response of blood pressure to exercise) and 2) Low Risk (LR) group, 65 patients, without risk factors. The most participants were male (63%) and their mean age was 37 (± 11.3) years. All individuals were evaluated by echocardiography: 23,9 ± 6,2 mm interventricular septal thickness; 72 ± 8.1% ejection fraction and 26% left ventricular outflow gradient of more than 30 mmHg. Patients performed exercise stress testing with modified Naughton Protocol. In the present study, MTWA was assessed with the MMA method, updating factor (UF) 1/8 and 1/32, quantitative and qualitative way (positive and negative). In addition, the values of the MTWA were evaluated in three ways: all the leads of electrocardiogram; disregarding the leads of peripheral plane; disregarding the orthogonal leads. Results: The analysis of MTWA with UF 1/8 showed greater sensitivity compared with UF 1/32 (Mean MTWA, UF 1/8 = 69.2 uV to 78.2 uV vs UF 1/32 = 33.2 uV to 38.7 uV, p < 0.01). Like this, in quantitative and qualitative (positive and negative) analysis of MTWA, the values were larger in the group of UF 1/8 (UF1/8 = 528 uV vs UF 1/32 = 124 uV, p < 0.01/ Positive MTWA, UF 1/8 = 57.5% vs UF 1/32 = 19.0%, p < 0.01). The patients of High Risk group presents higher values of MTWA (HR = 101.4 uV vs LR = 54.3 uV, p < 0.001) and 84% had the positive test. The MTWA was significantly associated with risk factors for SCD: ventricular septal thickness >= 30 mm (p < 0.001), NSVT (p = 0.001), family history of SCD (p = 0.006), inadequate response of blood pressure to exercise (p = 0.02). In the analysis of high risk group, using a cutoff value of 53 uV, we observed a sensitivity of 84%, specificity of 71% and accuracy of 0.77 (95% confidence interval: 0.69 to 0.86). Conclusions: The best results of MTWA by MMA method were found by analyzing all lead ECG (frontal and peripheral plane and orthogonal leads), using UF 1/8, quantitative analysis and cut-off value 53 uV. The MTWA was significantly associated with clinical risk factors, showing a good accuracy, and can be used to effectively select high-risk patients for SCD

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