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[en] MIRRORS OF TIME: TRAVEL AND TRANSIENCE IN CINEMA NARRATIVES / [pt] ESPELHOS DO TEMPO: VIAGEM E TRANSITORIEDADE NAS NARRATIVAS CINEMATOGRÁFICASMARINA DE CASTRO FRID 24 August 2018 (has links)
[pt] A presente tese analisa as representações de viagens no tempo em um conjunto de produções da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. O objetivo do estudo é compreender as concepções sobre o tempo elaboradas nos filmes selecionados e como estas se relacionam com o pensamento e as práticas do Ocidente moderno-contemporâneo. Especificamente, a investigação foca em filmes nos quais personagens rompem com a cronologia de uma sequência de eventos ou vivenciam determinados momentos repetidas vezes. A expressão viagem no tempo envolve significados diversos. Portanto, o esforço de pesquisa começa por entender suas possíveis definições. O primeiro capítulo faz uma revisão de algumas
das vertentes teóricas sobre o tempo na tradição filosófica-científica ocidental. Já o segundo capítulo explora interpretações sobre o fenômeno do mito e, além disso, examina o histórico da ficção científica. Após delimitar e detalhar o material selecionado no terceiro capítulo, a tese se volta para a análise textual dos filmes. O exame do conjunto indica três grandes questões atreladas às viagens no tempo: as cosmologias e imagens do fim do mundo; a demarcação e conexão de diferentes tempos por meio de objetos; e a problematização das relações sociais, sobretudo, o parentesco. Cada uma dessas questões é analisada no quarto capítulo. A tese demonstra como os filmes traduzem o tempo em termos concretos através das trajetórias dos personagens e seus artefatos, que, ao desconhecerem a ordem histórica, geram paradoxos, encontros e desencontros na vida social. / [en] This thesis analyzes representations of time travel in an ensemble of productions from the United States film industry. The purpose of this study is to understand the notions of time portrayed in the selected films and how these are related to modern-contemporary Western thought and practices. Specifically, the
investigation focuses on movie pictures in which characters break from the chronology of a sequence of events or experience the same moment repeatedly. The term time travel involves diverse meanings. Therefore, the research effort begins by understanding its possible definitions. The first chapter reviews some of the theoretical strands about time in Western philosophical and scientific traditions. The second chapter explores interpretations about the phenomenon of myth and the history of science fiction. After delimiting and describing the selected material in the third chapter, the thesis proceeds to the textual analysis of films. The examination of the ensemble indicates three main issues related to time travel:
cosmologies and images of the end of the world; objects as markers of and connections between different temporalities, and the questioning of social relations, above all, kinship. Each one of these issues is analyzed in the fourth chapter. The thesis demonstrates how films translate time in concrete terms through the trajectories of characters and their artifacts that, unbounded by the historical order, engender paradoxes, meetings, and mismatches in social life.
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Carl Sagan: a exploração e colonização de planetas - ficção científica,cência e divulgaçãoSouza, Carlos A. Loiola de 29 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-29 / Sci - fi books depending on how they are structured by their authors, might be in our
case, the astronomer Carl Sagan, be used as reference texts in Science History by his
indisciplinity. The specific case of interplanetary trips, theorized and thought scientificaly and
advertised under a sci - fi language in books of Carl Sagan, is what this dissertation talks
about.The authors of fiction texts, such as Sagan Arthur Charles Clarke and Issac Asimov, try
to found their extrpolate in careful notes of trends that happen in society and science, and
develop the ( narration, in Asmov and Clarke´s case ) implication or advertising with rigidity
and consistency.On the other hand, part of the futuristic literature would be an important
History of Science analysis instrument, for it to be possible of thinking in alternative
proposals for a scientific policy and taught which may have a social reach. A kind of
experiment or imaginary exercise.
In other words, what is studied here, is the relation between sci - fi and science, which
talks about interplanetary trips, and how they are explained in Sagan´s books. However, the
dissertation, delimitates, in the first instance, must be considered about interplanetary trips,
its dissimilation from the 30´s to the 60´s and the adverstising through two of the best sci - fi
writers of the twentieth century, whose work was to advertise scientific ideas or Astronautic
for a better understanding of the science, its role and the impact of science and technology, in
a society which moves really fast, but without many details. After all, as it was a relevant
realization of some of these realized fantasies by Carl Sagan´s commitment, initially, with the
American industial military complexduring the Cold War against USSR, and after that by
NASA.And what we have learned scientifically from the exploration of the Solar Sistem and
the nearest planets, in a way that the results of this spacial exploration could be advertised
with the help from literature and fiction, in a type of alert about the problems that we will
have to face in a near future.
At last, the mankind destiny, imagined by Sagan in a kind of manifest advertised by
himself in his main books and analysed here for it to be possible to keep its parallelism of
contents and trends between sci - fi books and the academic literatureabout the development
of science and technology and the destiny of mankind and the individuals that make itself.
This is a conclusion that History students having a beginning or complementary graduation in
humanities, will be able to find on the shelves of science history, a worthy manifest for an
unexpective reflection or for a militancy / Obras de ficção científica podem, dependendo de como estiverem estruturadas por
seus autores, em nosso caso, o astrônomo Carl Sagan, ser usadas como textos de referência
em História da Ciência por sua interdisciplinaridade. O caso específico das viagens
interplanetárias, pensadas e teorizadas cientificamente e divulgadas sob a linguagem da ficção
científica nos livros de Carl Sagan, é o de que se ocupa esta dissertação.
Os autores de textos de ficção, como os colegas de Sagan Arthur Charles Clarke e
Isaac Asimov, procuram, como acontece com textos teóricos acadêmicos, assim como
também eram alguns dos textos de Sagan, fundamentar suas extrapolações em observações
cuidadosas de tendências em ação na sociedade e na ciência e desenvolver sua (narração, no
caso de Asimov e Clarke) implementação ou divulgação com rigor e consistência. Ou seja,
parte da literatura futurística seria um instrumento importante de análise de História da
Ciência para que esta possa pensar em propostas alternativas para uma política científica e de
ensino científico que tenha um alcance social. Uma espécie de experimento ou exercício
imaginário.
Em outras palavras, o que aqui se estuda é a relação entre ficção científica e ciência
que fale das viagens interplanetárias e como elas estão expressas nas obras de Sagan.
Portanto, a dissertação delimita o que, em primeiro lugar, deve-se considerar sobre as viagens
interplanetárias, sua disseminação nos anos de 1930 a 1960 e sua divulgação através de dois
dos melhores escritores de ficção científica do século XX, que se empenharam em divulgar
idéias científicas ou de Astronáutica para uma melhor compreensão da ciência, do papel da
ciência e do impacto da ciência e tecnologia numa sociedade com uma velocidade em
movimento rápido, mas sem muitos detalhes. Depois, como foi a realização primordial de
algumas dessas fantasias realizadas pelo envolvimento de Carl Sagan, inicialmente, com o
complexo militar industrial dos Estados Unidos da América durante a Guerra Fria com a
URSS e depois pela NASA. E o que se aprendeu, cientificamente, com a exploração de nosso
sistema solar e de nossos planetas mais próximos, de maneira que esses resultados da
exploração espacial pudessem ser divulgados com a ajuda da literatura de ficção em forma de
alerta sobre os problemas que teremos de enfrentar num futuro bem próximo.
E, por último, o destino da humanidade imaginado por Sagan numa espécie de
manifesto divulgado por ele mesmo em seus principais livros e aqui analisado para que se
pudesse manter o paralelismo de conteúdo e tendências entre as obras de ficção e a literatura
acadêmica sobre o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e o destino da humanidade e
dos indivíduos que a compõem.
Isto nos leva a concluir que o estudante de História da Ciência, tendo uma formação
inicial ou complementar em humanidades, poderá encontrar na estante de História da Ciência
um valioso manifesto para uma reflexão despretensiosa ou para a militância
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