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Ecologia do Alouatta fusca em floresta de encosta e de restinga no Sul do BrasilFialho, Marcos de Souza 13 September 2000 (has links)
Orientador: Eleonore Zulnara Freire Setz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-26T22:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Neste estudo comparei a ecologia do A. fusca em mata de encosta e de restinga no município de Porto Alegre, próximo ao limite sul de distribuição da espécie. A mata de encosta diferencia-se da mata de restinga por se assentar sobre um escudo cristalino, apresentando maior riqueza, eqüidade, e conseqüente diversidade, e altura média das árvores superior. A mata de restinga ocupa os cordões arenosos às margens do Lago Guaíba, apresentando muitas epífitas e figueiras. Ficus organensis e Coussapoa microcarpa compreendem 55,3% de sua Dominância relativa. Em 1998 e 1999 acompanhamos dois bandos, um em cada fisionomia, utilizando o método scan samp/ing. No verão foram realizados 483 horas de observação (1448 scans) dos bandos, e no inverno, 386 horas (1160 scans). O bando da restinga, em números absolutos, se alimentou de menos espécies em ambas estações (contudo a diferença não foi significativa), mas consumiu mais frutos durante o verão (59% dos registros de alimentação vs. 39%, P=0,016), em sua maioria frutos de Moraceae. Além de diversas lianas não identificadas, as espécies mais utilizadas pelo bando da encosta no verão foram F. organensis e Lonchocarpus sp. (46, 7%). Na mata de restinga destacaram-se F. organensis e C. microcarpa (66,5%). Já no inverno, Zanthoxy/um spp. responde pela maior parte dos registros na encosta e Diospyrus inconstans na restinga. Com respeito ao orçamento de atividades, no verão o bando da encosta apresentou maior tempo gasto em movimento, 8% vs 5% na restinga (P=0,012) e socialização, 4% vs 2% (P=0,003), entretanto o tempo em forrageio na restinga foi maior, 35% vs 27% (P=0,001). No inverno, não houve diferença. Na encosta, a área do bando variou entre 6,4 e 6,15 ha, com um percurso médio de 774 (:t136, n=10) e 394 (:t126, n=10) metros durante o verão e inverno, respectivamente. O bando da restinga utilizou a emsma área em ambas estações (4 há), percorrendo em média 640 (:!:.,77 , n=9) metros no verão e 338 (:!:.,77 , n=10) metros no inverno. Em termos gerais, os bandos adotam um comportamento alimentar mais generalista no inverno, paralelamente à uma diminuição na importância de frutos na dieta e, nos custos de procura do alimento. Nesta estação, provavelmente devido à menor diferença na disponibilidade de recursos entre as matas, as diferenças ecológicas se amenizam entre os bandos / Abstract: I compared the activities in groups of the brown howler monkey A/ouatta fusca in forests growing on hillsides and on a sand flat bordering Lago Guaíba in Porto Alegre, RS, near its southern range limit. The hillside forest is taller and has a higher species diversity of trees and only two tree species Ficus organensis and Coussapoa microcarpa (Moraceae) comprised 53% of the sand forest vegetation. During 1998 and 1999 I conducted 1448 and 1160 scan samples (483 and 386 h observation) on two howler groups, one in each forest type. The troop in sand forest fed on fewer plant species both in summer and winter, and consumed fruits, especially Moraceae, more often during summer (59% vs. 39% winter, P = 0.016). During summer the occupying group hillside fed mainly on F. organensis and Lonchocarpus sp. (46%) along with several lianas, whereas in sand forest F. organensis and C. microcarpa (66.5%) predominated. In winter howlers favored Zanthoxy/um sp. (Rutaceae) on the hillside and Diospyrus inconstans in the sand forest. Calculated activity budgets showed that during the summer the hillside group spent more time in movement (8% vs. 5%, P = 0.012) and in grooming (4% vs. 2%, P = 0.003) whereas time spent feeding in the sand forest was proportionately greater (35% vs. 27%, P = 0.001). No time budget differences existed between the two groups in winter. Home range size of the hillside group varied between 6.40 (summer) and 6.15 ha (winter) with mean day ranges of 774 ( :t136, n=10) and 394 (:t126, n=10) m, respectively. The home range size of the sand forest howlers was approximately 4.0 ha independent of season and mean day ranges varied respectively from 640 (:t77 , n=9) to 338 (:t177, n=10) m in winter and summer. In general, the howlers reduced fruit consumption (availability) and were more generalist in their feeding during winter. During winter, perhaps because of the reduction in difference in resource availability, differenc.es in time budget and food specialization diminished. / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Desenvolvimento floral e expressão sexual em espécies de Ficus L. (Moraceae) / Floral development and sex expression in species of Ficus L. (Moraceae)Basso-Alves, João Paulo, 1985- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Simone de Pádua Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T14:54:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A ausência de um dos verticilos reprodutivos em algumas flores pode decorrer da perda ou supressão de primórdios, o que pode ser elucidado por meio de estudos morfológicos do desenvolvimento floral. Ficus L. é um ótimo modelo para estes estudos, uma vez que possui representantes com sistemas sexuais diversos. Assim, o presente trabalho teve por objetivo comparar a morfologia da flor em desenvolvimento em Ficus citrifolia (monóica), F. hispida (ginodióica), F. racemosa (monóica secundária) e F. religiosa (monóica), a fim compreender as vias ontogenéticas que promovem a condição flor imperfeita. Para tal, sicônios em diversos estádios de desenvolvimento foram coletados, fixados em FAA 50, dissecados em lupa e preparados para observações de superfície em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e histológicas em microscopia de luz. A organização dos meristemas florais e das flores no interior do sicônio é muito congesta na maioria das espécies estudadas, sendo menos acentuada em F. hispida (ginodióica). Diferenças no tempo de emergência dos meristemas e de alongamento do pedicelo em flores carpeladas foram observadas nas espécies monóicas (F. citrifolia, F. racemosa e F. religiosa) e parecem ser cruciais para a formação da heterostilia incompleta, típica de espécies monóicas deste gênero. As flores carpeladas de todas as espécies exibiram formação de sinestigma ao final do desenvolvimento (exceto aquelas do sicônio produtores de galha em F. hispida). Nossos dados, comparados aos de literatura, indicam que a ausência de estames nas flores carpeladas, tanto em espécies monóicas quanto em ginodióicas de Ficus, deve-se a um processo de perda, ou seja, os primórdios de estames não são iniciados no meristema floral. As flores estaminadas de F. hispida apresentaram supressão carpelar. A perda de primórdios estaminais é difundida no gênero e em Moraceae; já o carpelo pode ser perdido ou suprimido nestes grupos. Aspectos do desenvolvimento floral também são discutidos em relação à reprodução e biologia floral de Ficus / Abstract: The absence of reproductive organs in some flowers may ontogenetically arise by organ loss or suppression. Ficus L. is an interesting model for floral developmental studies, due to its diversity in sexual systems. The aim of this study was to compare the morphology of the floral development in Ficus citrifolia (monoecious), F. hispida (gynodioecious), F. racemosa (secondary monoecious) and F. religiosa (monoecious), to help understanding the ontogenetic pathways that promote the condition "imperfect flower". Thus, figs at various developmental stages were collected, fixed in FAA 50 and prepared for surface (scanning electron microscopy) and histological observations (light microscopy). The organization of the floral meristem and flowers inside the syconium is quite compressed, although F. hispida (gynodioecious) exhibits a less compressed floral arrangement inside the syconium. Variation in meristem inception time and pedicel elongation were observed in carpellate flowers of monoecious species (F. citrifolia, F. racemosa and F. religiosa) and should be crucial for establishment of incomplete heterostyly. The carpellate flowers of all species showed a sinstigma in the later developmental stages (except the gall-producing syconium in F. hispida). The staminate flowers of F. hispida showed carpel suppression. Our data, compared with those in the literature, indicate that the absence of stamens in carpellate flowers is due to loss of stamen primordium, both in gynodioecious and monoecious species. This condition is present in the genus and in Moraceae as a whole, while the carpel primordium may be lost or suppressed in this group. Aspects of floral development observed in Ficus are discussed in relation to their systematic and reproductive biology / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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