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Aspectos da biologia floral e da polinização do adubo verde Mucuna pruriens (L.) DC.(Leguminosae, Faboideae)

Santos, Thalita Cristina Silva dos 29 March 2016 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-10-11T19:10:08Z No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-10-14T17:55:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-10-14T17:55:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-14T18:07:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Green manure is considered a viable and sustainable alternative to agricultural land. The positive highlight this practice results from the proof of the harmful effects of joint-soluble fertilizers with high oil costs and industrial fertilizers. Thus Leguminosae family has been the most used as green manure, as it brings many advantages for both the soil and to the plants. In this family there is the Mucuna pruriens (L.) DC. (Leguminosae, Faboideae) species as one of the most used for this practice. However knowledge about their biology and especially in relation to aspects of floral biology and their pollinators about various species used as green manure are scarce. This study aimed to verify aspects of floral biology and pollination that influence the reproduction of green manure Mucuna pruriens. For this, we inventoried the wealth of floral visitors and pollinators; verified as morphology and floral biology influence the pollinator behavior and/or floral visitor; and analyzed the M. pruriens fertility components through its fruiting rates and seed formation. To study the floral biology flowers were observed as to their flowering time and duration of anthesis. Visa also is change of color in the floral parts and stigmatic receptivity at all stages of flower development. Morphometry of flowers by the material preserved in FAA and in natura was verified. For the morphological and anatomical study of the keel light microscopy and scanning electron microscopy was used. The floral visitors were observed during their foraging activities and made autogamy test for the presence of spontaneous self. For fertility components was observed a difference in fruit development positions in the basal, middle and apical inflorescence and the difference in the formation of seeds in the fruits positions. The M. pruriens flower anthesis have seven days. Are heteroclamídeas with purplish corolla dialipetala and zigomorfa. It is a monoecious plant with androecium and gynoecium diadelfo simple. The gynoecium and androecium are tensioned and confined inside the keel. In Keel apex petals are joined and lignified presenting a membrane that is different from petalar tissue. Were observed individuals Trigona spinipes (Fabr.) (Hymenoptera: Apidae) and Vespidae of individuals presenting looting behavior. There was no significant difference between the number of fruits developed in relation to the position in the inflorescence. Selective abortions occurred at a higher frequency in the basal region of the pods of Mucuna pruriens. Mucuna pruriens, presented characteristics that distinguishes it from other species of the genus, since, it showed no need for pollinators for reproduction by the presence of autogamy. The presence of the membrane in Keel vertex possibly be the difference that provides the reproduction of this species. Before the study of fertility components, it is possible to detect certain reproductive problems. There is a great investment in production M. pruriens little flowers to fruit formation occurring a great loss of energy descent to ensure species. / A adubação verde é considerada uma alternativa viável e sustentável aos solos agrícolas. O destaque positivo dessa prática resulta da comprovação dos efeitos danosos dos adubos solúveis em junção com os elevados custos do petróleo e fertilizantes industriais. Diante disso Leguminosae tem sido a família mais utilizada como adubo verde, pois traz muitas vantagens tanto para o solo quanto para as plantas. Nesta família destaca-se a espécie Mucuna pruriens (L.) DC. (Leguminosae, Faboideae) como uma das mais utilizadas para esta prática. Entretanto o conhecimento sobre sua biologia e principalmente em relação aos aspectos da biologia floral e de seus agentes polinizadores acerca de várias espécies utilizadas como adubo verde são escassos. Assim este trabalho objetivou verificar aspectos da biologia floral e da polinização que influenciam a reprodução do adubo verde Mucuna pruriens. Para isso, foi inventariada a riqueza de visitantes florais e de polinizadores; verificada como a morfologia e a biologia floral influenciam no comportamento do polinizador e/ou visitante floral; e analisados os componentes de fecundidade de M. pruriens através de suas taxas de frutificação e formação de sementes. Para o estudo da biologia floral as flores foram observadas quanto ao seu período de floração e duração da antese. Visto também se ocorre mudança de coloração nas partes florais e receptividade estigmática em todos os estágios de desenvolvimento floral. Foi verificada a morfometria das flores mediante material preservado em FAA e in natura. Para o estudo morfo-anatômico da quilha foi utilizada a microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Os visitantes florais foram observados durante suas atividades de forrageamento e feito teste de autogamia para verificar a presença de autopolinização espontânea. Para os componentes de fecundidade foi verificada a diferença no desenvolvimento de frutos nas posições basal, mediana e apical das inflorescências, bem como a diferença na formação de sementes nas posições dos frutos. As flores de M. pruriens possuem antese de sete dias. São heteroclamídeas, com corola violácea, dialipétala e zigomorfa. É uma planta monóica com androceu diadelfo e gineceu simples. O gineceu e androceu ficam tensionados e confinados no interior da quilha. No ápice da quilha as pétalas são unidas e lignificadas apresentando uma membrana que se diferencia do tecido petalar. Foram observados indivíduos de Trigona spinipes (Fabr.) (Hymenoptera:    Apidae)    e indíviduos de Vespidae apresentando comportamento de pilhagem. Não houve diferença significativa entre o número de frutos desenvolvidos em relação à posição na inflorescência. Os abortos seletivos ocorreram em maior frequência na região basal das vagens de Mucuna pruriens. Mucuna pruriens, apresentou características que a distingue de outras espécies do gênero, uma vez que, não evidenciou necessidade de polinizadores para reprodução pela presença de autogamia. A presença da membrana no vértice da quilha, possivelmente ser o diferencial que proporciona a reprodução dessa espécie. Diante do estudo dos componentes de fecundidade, é possível detectar determinados problemas reprodutivos. Existe um grande investimento da M. pruriens na produção de flores para pouca formação de frutos ocorrendo uma grande perda de energia para garantir descendentes da espécie.
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Aspectos da biologia floral e da polinização do adubo verde Mucuna pruriens (L.) DC. (Leguminosae, Faboideae)

Santos, Thalita Cristina Silva dos 29 March 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2016-10-21T12:47:12Z No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-04-03T13:57:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-04-03T13:57:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T13:58:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Green manure is considered a viable and sustainable alternative to agricultural land. The positive highlight this practice results from the proof of the harmful effects of joint-soluble fertilizers with high oil costs and industrial fertilizers. Thus Leguminosae family has been the most used as green manure, as it brings many both the soil and to the plants. In this family there is the Mucuna p ruardievanns ta(Lg.e) sD fCor. (Leguminosae, Faboideae) species as one of the most used for this practice. However knowledge about their biology and especially in relation to aspects of floral biology and their pollinators about various species used as green manure are scarce. rTehpisro sdtuucdtyio ani mofe gdr etoe nv emraifyn uarsep Mecutcsu onfa fplorruarli ebniosl.o Fgoyr athnids , pwoell ininavteionnto trhieadt itnhfelu wenecaelt ht hoef fploorllainl avtiosrit obrse haanvdi opro lalinnadt/oorrs ; flvoerarilf ievdi saitso rm; oarnpdh olaongayl yaznedd flothrael bMio.l opgryu rinieflnuse nfceer titlhitey components through its fruiting rates and seed formation. To study the floral biology flowers were observed as to their flowering time and duration of anthesis. Visa also is change of color in the floral parts and stigmatic receptivity at all stages of flower development. Morphometry of flowers by the material preserved in FAA and in natura was verified. For the morphological and anatomical study of the keel light microscopy and scanning electron microscopy was used. The floral visitors were observed during their foraging activities and made autogamy test for the presence of spontaneous self. For fertility components was observed a difference in fruit development positions isne ethdes bina sthael, fmruiditsd lep oasnitdio nasp.i cTahl ein Mflo.r epsrucreiennces falonwd etrh ea ndthiffeesriesn hcaev ien stheeve fno rdmaaytsio. nA roef heteroclamídeas with purplish corolla dialipétala and zigomorfa. It is a monoecious aplnadnrto ewciiuthm aanred roteencsiuiomn eda nadn dg ycnooneficnieudm indsiiaddee tlfhoe skiemepl.l eI.n TKheee l gaypneoxe pcieutmal s aanrde joobinseedrv aendd i nlidginviifdieuda lsp rTesriegnotninag s ap imniepmesb r(aFnaeb rt.h) a(tH isym deiffneorpetnetr far:o mAp pideatael)a ra ntidss Vuee.s pWidearee of individuals presenting looting behavior. There was no significant difference between the number of fruits developed in relation to the position in the ionff lothrees cpeondcse .o fS eMleucctuivnea apbrourrtiieonnss. oMccuucrurenda aptr uar hieingsh,e rp frreesqeunetnecdy cinh atrhaec tbearissatilc rse gthioant distinguishes it from other species of the genus, since, it showed no need for pollinators for reproduction by the presence of autogamy. The presence of the membrane in Keel vertex possibly be the difference that provides the reproduction of trheipsr osdpuecctiievse. pBreofbolreem tsh.e Tshtuedrey oisf afe rgtirleitya t cionmvepsotnmeenntst ,i nit pisr opdouscstiibolne Mto. dpertuerciet ncse rltiattilne flowers to fruit formation occurring a great loss of energy descent to ensure species. / A adubação verde é considerada uma alternativa viável e sustentável aos solos agrícolas. O destaque positivo dessa prática resulta da comprovação dos efeitos danosos dos adubos solúveis em junção com os elevados custos do petróleo e fertilizantes industriais. Diante disso Leguminosae tem sido a família mais utilizada como adubo verde, pois traz muitas vantagens tanto para o solo plantas. Nesta família destaca-se a espécie Mucuna pruriens (L.) DC .q (uLaengtuom pinaoras aaes, Faboideae) como uma das mais utilizadas para esta prática. Entretanto o conhecimento sobre sua biologia e principalmente em relação aos aspectos da biologia floral e de seus agentes polinizadores acerca de várias espécies utilizadas como adubo verde são escassos. Assim este trabalho objetivou verificar aspectos da bMioulcougniaa fplorurarile nes . dPa arpao liinssizoa,ç ãfooi iqnuvee ntinafrliuaednac iaa mri qau erzeap rdoed uvçiãsiota ndtoe sa fdlourbaois vee rddee polinizadores; verificada como a morfologia e a biologia floral influenciam no fceocmupnodridtaamdee ndtoe dMo. pporluinriizeandso ra tera/ovué sv isdieta nstuea fslo traaxl;a es adnea lfirsuatdifoicsa çoãso c oem fpoormneançtãeos ddee sementes. Para o estudo da biologia floral as flores foram observadas quanto ao seu período de floração e duração da antese. Visto também se ocorre mudança de coloração nas partes florais e receptividade estigmática em todos os estágios de desenvolvimento floral. Foi verificada a morfometria das flores mediante material preservado em FAA e in natura. Para o estudo morfo-anatômico da quilha foi utilizada a microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Os visitantes florais foram observados durante suas atividades de forrageamento e feito teste de autogamia para verificar a presença de autopolinização espontânea. Para os cnoams ppoonseiçnõteess bdaes faelc, umneddidiaandae efo ai pveicraifli cdaadsa inaf ldoirfeesrecnêçnac inaos, dbeesmen cvoomlvoim ae ndtiofe rdeen fçrau tnoas formação de sementes nas posições dos frutos. As flores de M. pruriens possuem antese de sete dias. São heteroclamídeas, com corola violácea, dialipétala e zigomorfa. É uma planta monóica com androceu diadelfo e gineceu simples. O gineceu e androceu ficam tensionados e confinados no interior da quilha. No ápice ddiafe qreunilhcaia adso p étteacliadso sãpoe taulnaird.a sF oer alimgn ifoicbasdearvsa adporse sienndtiavíndduoo su mdae mTermigobnraan as pqiuneip eses (Fabr.) (Hymenoptera: Apidae) e indíviduos de Vespidae apresentando comportamento de pilhagem. Não houve diferença significativa entre o número de forcuotorrse rdaemse enmvo mlvaidioors freemqu rêenlacçiaã noa à r epgoiãsioç ãboa snaal dinafslo vraegsceênnsc diae. MOusc uanbao rptorusr iseenlse.t ivos Mucuna pruriens, apresentou características que a distingue de outras espécies do gênero, uma vez que, não evidenciou necessidade de polinizadores para reprodução pela presença de autogamia. A presença da membrana no vértice da quilha, possivelmente ser o diferencial que proporciona a reprodução dessa espécie. Diante dproo belestmudaos rdeopsro dcuotmivpoosn. eEnxtiestse duem fgercaunnddei diandvees, tiém epnotsos dívae lM d. eptreucrtieanr sd neate prmroindaudçãoos de flores para pouca formação de frutos ocorrendo uma grande perda de energia para garantir descendentes da espécie.
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Terapia floral: significado da participação em pesquisa clínica para ansiosos com sobrepeso ou obesidade / Floral therapy: Meaning of overweight or obese anxious individuals in participating of a clinical research trial

Pancieri, Ana Paula 27 February 2018 (has links)
Submitted by Ana Paula Pancieri (appancieri@yahoo.com.br) on 2018-04-26T15:19:35Z No. of bitstreams: 1 Pancieri_AP__Terapia_floral__ significado_da_participação_em_pesquisa_clínica_para_ansiosos_com_sobrepeso_ou_obesidade.pdf: 2093576 bytes, checksum: e630d6c86e93f9aa2ae171d5eb2bb8de (MD5) / Approved for entry into archive by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br) on 2018-04-26T20:16:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pancieri_ap_me_bot_int.pdf: 2093576 bytes, checksum: e630d6c86e93f9aa2ae171d5eb2bb8de (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-26T20:16:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pancieri_ap_me_bot_int.pdf: 2093576 bytes, checksum: e630d6c86e93f9aa2ae171d5eb2bb8de (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 / A Organização Mundial da Saúde reconhece a importância das práticas integrativas e complementares em saúde e recomenda que estudos sejam realizados para o avanço deste modo de cuidar, como é o caso do ensaio clínico randomizado, uma poderosa ferramenta para avaliação de intervenções na área da saúde. Dentre as práticas, surge a terapia floral como parte de um campo de terapias vibracionais, de características não invasivas, simples e naturais, que atuam curando e harmonizando sem que haja a possibilidade de efeitos colaterais e incompatibilidade com outros tratamentos. Desta forma, o objetivo desse estudo é compreender a experiência do participante de uma pesquisa clínica, que teve como intervenção a terapia floral, para ansiedade de indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, vinculado ao projeto intitulado “Efetividade da terapia floral na ansiedade de adultos com sobrepeso ou obesidade”. A pesquisa foi realizada em uma Instituição Pública de Saúde com 42 indivíduos de ambos os sexos, no período de junho a novembro de 2016. A coleta de dados foi realizada após o término da participação na pesquisa clínica originária, por meio de uma entrevista semiestruturada. O referencial teórico que alicerça essa pesquisa são as publicações de Edward Bach. Para organização e análise dos dados qualitativos foi adotado como referencial metodológico a Análise de Conteúdo segundo Bardin, resultando em duas categorias que emergiram dos discursos dos participantes: “Significado da participação na pesquisa clínica” e “Percepção sobre a ação da terapêutica utilizada”. Os resultados deste estudo demonstram a intenção dos participantes na busca por alternativas naturais para auxiliar o controle da ansiedade e obesidade, e mostram que conseguiram atingir o autocontrole na alimentação e nas relações pessoais. Essa busca se consolida principalmente pelo benefício que observaram durante o uso da terapia complementar para si mesmo ou nos indivíduos do seu círculo de relações. Os participantes identificaram na terapia floral autoconhecimento e tranqüilidade, pois passaram a compreender melhor as pequenas alterações que aconteceram com seu corpo, inclusive na qualidade do sono e na compulsão alimentar. O equilíbrio das emoções e sintomas ansiosos relatados demonstra que os participantes foram capazes de enfrentar com sucesso suas decepções passadas que causavam sofrimento, mostrando a efetividade da terapia floral neste contexto. Este estudo contribui para uma melhor perspectiva de participação em estudos clínicos com terapia floral e placebo, pois no reconhecimento de suas possibilidades, a aceitação da terapia floral pela comunidade e profissionais de saúde pode tornar-se facilitada. Além disso, os resultados positivos destes estudos motivam para maior adesão e busca por conhecimento sobre as práticas integrativas e complementares em saúde e direcionam indivíduos e profissionais de saúde a novos caminhos para a melhoria na qualidade de vida dos seres humanos. / The World Health Organization acknowledges the importance of integrative and complementary health practices and recommends that studies are carried out to advance them, using, for example, randomized clinical trials, powerful tool to evaluate health interventions. Among these practices, floral therapy emerges in the field of vibrational therapies, with simple and natural non-invasive characteristics that heals and harmonizes without side-effects or incompatibility to other treatments. Thus, the objective of this study was to understand the experience of overweight or obese anxious individuals in participating of a clinical research trial that used floral therapy as health intervention. This is a qualitative study linked to the project entitled "Effectiveness of floral therapy on anxiety of overweight or obese adults". Forty-two overweight and obese individuals of both sexes were enrolled in this study between June and November of 2016 for a semi-structured interview after termination of the primary clinical trial conducted in an institute of public health. Data collected from interviews were qualitatively organized and analyzed according to Content Analysis from Bardin, separated in two categories that emerged from participants' speeches: “Meaning of participating in a clinical research trial” and “Perception of the action of the therapy used”. Publications from Edward Bach were used as theoretical basis for this study. Results showed that overweight or obese anxious individuals sought natural alternatives to control their anxiety and obesity, and they managed to achieve self-control during meals and in personal relationships, which was mainly strengthened by the benefits observed in their own or in people of their circle of relationships. The participants identified in floral therapy self-knowledge and tranquility, as they could better understand the small changes happening to their bodies, including sleep quality and compulsive feeding behavior. Reported equilibrium in emotions and anxiety indicates that participants were able to successfully face previous disappointments that caused sorrow, in which floral therapy revealed to be effective on. This study contributes to the perspective of participating in clinical research trials involving floral therapy and placebo, once deeper knowledge on floral therapy can facilitate it to be accepted as medical treatment by potential patients and health professionals. In addition, results of this study encourage supporting integrative and complementary health practices, directing patients and health professionals to novel alternatives to improve quality of life.
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Biologia floral e reprodutiva de duas espÃcies de Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae) / Floral biology and reproductive two species Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae)

Dayse Maria Teixeira dos Santos 16 September 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As flores podem exibir mecanismos estruturais complexos de separaÃÃo das funÃÃes sexuais, que auxiliam a polinizaÃÃo cruzada e o fluxo gÃnico. Dentre esses mecanismos destaca-se a heterostilia, um polimorfismo floral geneticamente controlado e frequentemente associado à incompatibilidade genÃtica, encontrado em duas condiÃÃes diferentes: distilia e tristilia. Esse trabalho teve como objetivo conhecer os mecanismos reprodutivos de duas espÃcies do gÃnero Erythroxylum (Erythroxylaceae), atravÃs da avaliaÃÃo dos aspectos da biologia floral e reprodutiva e da ecologia da polinizaÃÃo. O estudo foi realizado na Reserva Particular do PatrimÃnio Natural Serra das Almas no municÃpio de CrateÃs â CE, no perÃodo de fevereiro/2014 a abril/ 2015. Foi feito o acompanhamento mensal da fenologia de Erythroxylum bezerrae Plowman e E. laetevirens O.E.Schulz, nesse perÃodo botÃes florais e flores foram coletados e armazenados em Ãlcool 70% para anÃlise da morfomertia floral e polÃnica. Quatro testes de sistema reprodutivo foram realizados. Os visitantes florais foram coletados, etiquetados e identificados. A emissÃo dos botÃes florais em E. laetevirens teve inÃcio em fevereiro e estendeu-se atà inÃcio de abril, com pico no mÃs de marÃo. Os botÃes florais de E. bezerrae comeÃaram a surgir em dezembro/2014 e o pico de floraÃÃo ocorreu em janeiro/2015. A razÃo pÃlen/Ãvulo e a viabilidade polÃnica de ambas as espÃcies foram consideradas altas, sendo classificadas como xenogÃmicas. Nas duas espÃcies, os grÃos de pÃlen dos morfos brevistilos sÃo maiores que os dos morfos longistilos. Erythroxylum bezerrae e E. laetevirens nÃo apresentam reciprocidade exata e foram consideradas distÃlicas tÃpicas, pois suas populaÃÃes sÃo isoplÃticas. E. laetevirens à auto e intramorfo incompatÃvel. As flores das espÃcies foram visitadas por insetos das ordens Hymenoptera, Diptera e Lepidoptera. / Flowers can show complex structural mechanisms of sexual segregation, allowing cross pollination and genetic flow. One of these mechanisms is heterostyly, a floral polymorphism under genetic control frequently linked to genetic incompatibility, being found in two different conditions: distyly e tristyly. This study aimed to know the reproductive mechanisms of two species Erythroxylum (Erythroxylaceae), by assessing the aspects of floral and reproductive biology and pollination ecology. The study was conducted in the Private Natural Heritage Reserve Serra das Almas in the municipality of CrateÃs - CE, from february / 2014 to april / 2015. It was made the monthly monitoring of the phenology of Erythroxylum bezerrae Plowman and E. laetevirens O.E. Schulz, this period flower buds and flowers were collected and stored in ethanol 70% (v/v) for analysis of floral morphology and pollen. It was done four tests of reproductive system. The floral visitors were collected, labeled and identified. In the data achievement period, the emission of floral buttons in E. laetevirens initiated in february and extended up april beginning, with peak in march. The floral buttons of E. bezerrae first apPeared in december/2014 and the flowering peak was in january/2015. The pollen/ovule rate and pollen viability of the species were high, which were classified as xenogamous. In both species, the S-morph pollen grains were bigger than L-morph ones. Taking into account the morphs rate, distylous populations were isoplethic. Erythroxylum bezerrae and E. laetevirens did not show an exact reciprocity and they were considered typical distylous species, once their populations are isoplethics and E. laetevirens is intra- and self-incompatible. The flowers of the species were visited by Hymenoptera, Diptera and Lepidoptera insects.
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Efeito de plantas exóticas sobre a fidelidade de polinizadores e a qualidade do serviço de polinização

Valente, Cristiele Barbosa 25 February 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-18T14:30:50Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-18T14:31:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T14:31:35Z (GMT). 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In addition, exotic plant species are expected to be pollinated by abundant generalist pollinators whose interactions are phylogenetically constrained compared to specialists pollinators. To evaluate these issues, we compiled 28 plant-pollinator networks with 778 plant species (10% alien) and 3019 pollinator species, comprising 7919 interactions. We expected that: (a) exotic plants tend to be visited by more generalist pollinator species compared to the co-occurring native plant species; (b) an increase in the proportion of exotic plants in the plant-pollinator networks promotesan increase in the global connectivity and nestednessof the interactions. If these predictions are correct, then the introduction of plants should also promote an increase in the risk of heterospecific pollen deposition on native plants. We found that exotic and native plants did not differ in the average degree of specialization of their pollinators. Moreover, an increase in the proportion of alien plants did not affecteither structure or the connectivity of networks. On the other hand, there was an increase in the risk of heterospecific pollen deposition on native plant stigmas when the proportion of exotic plants increases to about 1/3 of the flora pollinated by animals.However, above this percentage the relationship is reversed. This result may be a consequence of progressive decrease in pollinator fidelity of native plants in habitats with low-levels of invasion by exotic species, reducing the amount of shared pollen due to the impoverished pollinator fauna. / A invasão de habitats terrestres por plantas exóticas geralmente tem efeitos negativos sobre o crescimento e reprodução das plantas nativas. Além disso, plantas exóticas podem promover alterações no comportamento dos polinizadores e na dinâmica de interações das assembleias locais. Devido à ausência de uma história evolutiva entre plantas exóticas e polinizadores locais, é provável que as restrições morfológicas, fenológicas e comportamentais atuem de modo mais severo sobre interações envolvendo plantas exóticas e polinizadores nativos especialistas. Além disso, quando uma planta coloniza uma nova área, espera-se que ela interaja com maior probabilidade com os polinizadores generalistas devido, entre outros fatores, à maior abundância e menor seletividade dos mesmos. Assim, esperamos que: (a) em redes de interação planta-polinizador, os visitantes florais das plantas exóticas sejam mais generalistas do que aqueles que visitam plantas nativas; (b) a introdução de plantas exóticas promova um aumento na conectividade e no aninhamento das redes de interações planta-polinizador. Consequentemente, a introdução de plantas deve promover também um aumento no risco das plantas nativas receberem pólen heteroespecífico. Para avaliar as expectativas acima, compilamos 28 redes de interações planta-polinizador com 778 espécies de plantas (10% exóticas) e 3019 espécies de polinizadores, compreendendo 7919 interações. Em assembleias locais, as plantas exóticas e nativas não diferiram quanto ao grau de especialização de seus polinizadores. Além disso, um aumento na proporção de plantas exóticas não promoveu alterações na conectividade e estrutura das redes de interações. Por outro lado, há um aumento no risco das plantas nativas serem contaminadas por pólen heteroespecífico (Rphr) quando a porcentagem de plantas exóticas aumenta até atingir cerca de 13 da flora polinizada por animais. Isso pode ser uma consequência da diminuição na fidelidade dos polinizadores das plantas nativas em ambientes pouco invadidos. No entanto, acima desse percentual a relação é inversa, o que pode ser consequência da redução na quantidade de pólen compartilhado devido à perda de parte da fauna de polinizadores.
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Polinização em genótipos de girassol (Helianthus annuus L.) / Pollination in sunflower genotypes (Helianthus annuus L.)

Chambó, Emerson Dechechi 02 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:48:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Emerson_Dechechi_Chambo.pdf: 1181208 bytes, checksum: 9f416b41d3821a87e29b1f896bffd971 (MD5) Previous issue date: 2010-03-02 / The Research consisted of three experiments in Marechal Cândido Rondon city - PR, Brazil. In the first experiment the objective was to verify the influence of Apis Mellifera L. pollination on productive and physiological traits in sunflower achenes. The treatments were constituted by the combination of eight sunflower genotypes (Multissol, M734, Catissol 01, Charrua, MG2, Aguará, Helio 360 and Embrapa 122) and two tests of pollination, i) the flowers were free to insect visitation and ii) pollinators were restricted to visiting only inflorescences protected with gauze. The parameters analyzed were total productivity of seeds (PS), number of achenes per inflorescence (NA), mass of achenes per inflorescence (MA), mass of chapters (MC), chapter diameter (CD), ether extract in the achenes (EE), germination (GE), and mass of 1000 achenes (M1000). It was verified that the sunflower plants of the hybrid M734, exposed to insect pollination, showed PS and NA equal to 91,07% and 42,03%, respectively higher (p<0,05) than the plants of this hybrid with inflorescences protected with gauze. The chapters of the Catissol 01 cultivar exposed to insect pollination showed MA, MC and CD respectively, 150,52%, 130,28% e 35,06%, higher than the chapters of this cultivar protected with gauze. Inflorescences of the Embrapa 122 cultivar, free to insect visitation, presented EE and GE respectively, 52,63% e 134,29%, higher (p<0,05), than the inflorescences of this cultivar protected with gauze. Sunflower plants pollinated by Apis Mellifera presented average percentage of M1000 of 22,32% higher (p<0,05) than the plants protected with gauze, regardless of which genotype was being studied. In general, the pollination by insects enhances the productive traits and the quality of the seeds of sunflower genotypes. The second experiment was carried out with the objective of observing the type of food that africanized honey bees collect (pollen or nectar) at different times of day during the flowering period of five sunflower genotypes. The experimental design was arranged in randomized blocks split-plots scheme, with 100 treatments, four replications and two plants per experimental unit. The treatments were constituted by the combination of five genotypes of sunflower and (Helio 360, Helio 251, Charrua, Aguará e Multissol) allocated to plots and five days of observation and four time slots arranged in subplots. It could be seen that on the second and third days of sunflowers flowering there was a higher number of visits of Apis mellifera collecting nectar. It was observed that the honey bees collect pollen and nectar all they long, with peaks of collections from 7 to 8:30AM. The average density of honey bees throughout the day was 2.27 to 2.94 bees per inflorescence, and the honey bees collecting nectar were more frequent (2.28 bees / inflorescence) than honey bees collecting pollen (0.40 bees/inflorescence) on flowering days 2,94 and 2,96, respectively, and during the most visited time in the culture (7: 00 to 8:30 AM). On the third day of flowering, the hybrid Helio 360 and Aguará showed no differences amongst each other, and also showed higher (p <0.05) number of visitations of honey bees per inflorescence as compared to the other genotypes analyzed in the present study. It can be concluded that the africanized honey bees prefer to do their work of collecting food between the second and third day of flowering, between 7:00 to 8:30AM. Moreover, the hybrids Helio 360 and Aguará are more attractive to honeybees and should be recommended for maintenance and increase of number of pollinators in cultivated areas and to expand programs of honeybees pasture in the western of Paraná state, Brazil. The third experiment was carried out to evaluate the effect of the use of insecticide imidacloprid + beta-cyfluthrin on the number of visits by Apis mellifera bees to four sunflowers during the flowering season. Five plants were marked before the period of flowering of hybrids M734, Charrua, Helio 250 e Aguará, with four repetitions. Two observers remained two minutes on each plant, counting the number of honeybees in two intervals of time (from 8:30 AM to 10:00 AM and from 3:30 PM to 5:00 PM). The counting took place before the application of insecticide and twelve hours after the use of the product. It was verified that there was a significant negative effect of insecticide on the bees visitation considering the data of all hybrids, the hybrid of the M734 and Aguará. There was no effect of insecticide on the visit considering the data of the hybrid Charrua and Helio 250. It was also verified that the insecticide imidacloprid + beta-cyfluthrin causes repellence of Apis mellifera in sunflower crop. Moreover, the insecticide imidacloprid + beta-cyfluthrin was harmless to adults of Apis mellifera during blooming period for sunflowers, when applied to the lower middle third of the plants and the period in which these honeybees were not foraging. It would be necessary to assess their possible effects on young stages for further use in programs of integrated pest management in sunflower crop / A pesquisa constou de três experimentos, no município de Marechal Cândido Rondon, Paraná. No experimento I, objetivou-se verificar a influência da polinização realizada por Apis mellifera L. sobre características produtivas e fisiológicas em aquênios de girassol. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de oito genótipos de girassol (Multissol, M734, Catissol 01, Charrua, MG2, Aguará, Helio 360 e Embrapa 122), casualizados nas parcelas, e dois testes de polinização, um livre a ação de insetos e o outro restringindo os polinizadores com sacos de filó, que foram alocados nas subparcelas. Os parâmetros analisados foram produtividade total de grãos (PT), número de aquênios por inflorescência (NA), massa de aquênios por inflorescência (MA), massa de capítulo (MC), diâmetro de capítulo (DC), teor de extrato etéreo em aquênios (EE), germinação (GE) e massa de 1000 aquênios (M1000). Verificou-se que as plantas de girassol do híbrido M734 expostas à polinização entomófila apresentaram PT e NA de 91,07% e 42,03%, respectivamente maiores (p<0,05) do que as plantas desse híbrido com inflorescências protegidas com filó. Os capítulos de girassol da variedade Catissol 01 expostos à polinização entomófila apresentaram MA, MC e DC de 150,52%, 130,28% e 35,06%, respectivamente maiores (p<0,05) do que os capítulos dessa variedade protegidos com filó. Inflorescências de girassol da variedade Embrapa 122 que ficaram livres a ação de insetos apresentaram EE e GE de 52,63% e 134,29%, respectivamente maiores (p<0,05) do que as inflorescências dessa variedade protegidas com filó. Plantas de girassol polinizadas por insetos apresentaram porcentagem média de M1000 de 22,32% maior (p<0,05) do que as plantas restringidas aos polinizadores por filó, independentemente do híbrido estudado. De maneira geral, a polinização entomófila aumenta as características produtivas e qualidade fisiológica em aquênios de girassol. O ensaio II foi conduzido com o objetivo de observar o comportamento de coleta de alimentos (néctar e pólen) de A. mellifera em cinco genótipos de girassol, em diferentes horários do dia, durante o período de florescimento da cultura. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados completos em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com 100 tratamentos, quatro repetições e duas plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco genótipos de girassol (Helio 360, Helio 251, Charrua, Aguará e Multissol), alocados nas parcelas e cinco dias de observação e quatro intervalos de tempo arranjados nas subparcelas. Verificou-se pico de visitas de A. mellifera para coleta de néctar entre o segundo e terceiro dia de florescimento na cultura do girassol. Observou-se que as abelhas realizam coletas de pólen e néctar ao longo de todo o dia, com pico de coleta no período das 7 às 8h30min. A densidade média de A. mellifera ao longo do dia foi de 2,27 a 2,94 abelhas por inflorescência, sendo as abelhas coletoras de néctar mais frequentes (2,28 abelhas/inflorescência) do que as coletoras de pólen (0,40 abelhas/inflorescência) no dia de florescimento 2,94 e 2,96, respectivamente e no horário de maior visitação na cultura (7h às 08h30min). No terceiro dia do florescimento, os híbridos Helio 360 e Aguará não diferiram entre si e apresentaram maiores (p<0,05) números de visitas de abelhas por inflorescência em relação aos demais genótipos estudados. As abelhas africanizadas preferem realizar suas coletas de néctar e pólen entre o segundo e terceiro dia do florescimento do girassol, no horário das 7 às 8h30min. Os híbridos de girassol Helio 360 e Aguará são mais atrativos à A.mellifera e devem ser recomendados para manutenção e aumento de polinizadores em áreas cultivadas, bem como para pasto apícola na região Oeste do Paraná. No terceiro experimento objetivou-se verificar o efeito da aplicação do inseticida imidacloprido + beta-ciflutrina sobre a visitação de abelhas às inflorescências de quatro híbridos de girassol, durante o florescimento da cultura. Foram marcadas cinco plantas antes do período de florescimento dos híbridos M734, Charrua, Aguará e Helio 250, com quatro repetições. Dois observadores permaneceram dois minutos em cada inflorescência, contando o número de abelhas visitantes em dois intervalos de tempo (8h30min às 10h e 15h30min ás 17h). A contagem ocorreu antes da aplicação do inseticida e 12 horas após a utilização do produto na plantação. Houve efeito significativo de inseticida sobre a visitação de abelhas considerando os dados de todos os híbridos, do híbrido M734 e Aguará, sendo menor o número de visitas de abelhas africanizadas às inflorescências após a aplicação do produto. Não houve efeito de inseticida sobre a visitação nos híbridos Charrua e Helio 250. Constatou-se que o inseticida imidacloprido + beta-ciflutrina causa repelência a A. mellifera na cultura do girassol. Além disso, o inseticida imidacloprido + beta-ciflutrina foi inofensivo aos adultos de A. mellifera, durante o florescimento do girassol, quando aplicado no terço médio inferior das plantas e no período em que essas abelhas não estavam forrageando, sendo necessária a avaliação de seus possíveis efeitos em fases jovens para posterior utilização em programas de manejo integrado de pragas na cultura do girassol
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Interações entre Protodiscelis (Colletidae, Neopasiphaeinae) e plantas aquáticas e a importância de odores florais na atração de polinizadores. / Interactions between bees of Protodiscelis (Colletidae, Neopasiphaeinae) and aquatic plants, and the importance of odors to locating flowers.

Carvalho, Airton Torres 25 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 3846399 bytes, checksum: ab31b9a3c4617a2b39ee0a454b0d1a71 (MD5) Previous issue date: 2012-06-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Bees are the main pollinators in terrestrial environments. Plants are sessile organisms that only attain cross-sexual reproduction through the activity of pollen vectors. As such, flowers offer hints for the interspecific encounter; they obtain pollination services and in exchange, usually, they provide floral resources to pollinators. The main resource sought by bees is pollen, which is used as larval nourishment. From the plants standpoint, however, there must be a balance between the offered resource and the amount of pollen grains effectively transferred to the stigmas. Such balance is dictated by a number of variables; pollinator attractivity, pollinator effectiveness, quantity of pollen exported/received and the energy allotted in the reproductive process. Aware of this paradox and observing that flowers exhibit specific traits associated with certain groups of pollinators (floral syndromes), there has been a tendency among researchers to evaluate flower evolution as if it were directed towards specialization. Nonetheless, specialization is associated to the referential group and behaves within a continuum of plain generalization and high specialization. I have studied two groups of bees: one a specialist and the other a generalist, although adapted to a rare niche among bees the nocturnal habit. I studied specialized bees of the genus Protodiscelis (Colletidae, Neopasiphaeinae), a group that exhibits feeding habit specialization, and their interaction with flowers. Protodiscelis bees are oligolectic, meaning that they are genetically determined to collect pollen grains for larval provisioning among phylogenetically constraint plant taxa. These bees will only gather pollen from species of the family Alismataceae, a group comprised of aquatic herbs common to lentic ecosystems. I investigated the pollination of four species belonging to this family and aimed to understand the plant-pollinator interactions within a spatial and morphofunctional frame, which also involves the floral cues used by the bees in order to find they preferred host flowers. I divided the obtained results into three upcoming publications, each dealing with one of the analyzed themes. The pollination of Echinodorus palaefolius was studied in several flooded areas in the Caatinga. Additionally I investigated the relationships between bees and flowers of five other species of the same genus (E. subalatus, E. glandulosus, E. paniculatus, E. pubescens e Echinodorus sp.). Echinodorus palaefolius is self-incompatible and relied on pollinators to develop fruits. The phenology of the species is dictated by the rain regime and flowers were visited by three bee species alone: Protodiscelis alismatis, Apis mellifera and Trigona spinipes. Surprisingly, the morphologically generalist flowers of this plant species are visited by an oligolectic bee (P. alismatis) and by the two among the most generalist of bees (A. mellifera and T. spinipes). The oligolectic species, however, was accounted with over 80% of flower visits. Bees of P. alismatis exhibit clear behavioral and morphological adaptations, such as extremely plumose setae that can hold the small pollen grains of Echinodorus. They were present in 96% of the 41 flooded areas that I sampled in the Caatinga. Bees of P. alismatis were also the main pollinators of the other species of Echinodorus collected within over 1,000 km of natural distribution of the Caatinga. The specialized relationship of these bees with their host plants is highly consistent in the insular environments of the Caatinga, where the aquatic Alismataceae naturally occur. The pollination ecology of three species of a neotropical clade limnocharitaceae (Alismataceae) was studied among distinct populations in northeast Brazil and middle-west Brazil. The results of pollination ecology were compared to those of H. martii, previously studied. I researched the morphological attributes and the aspects of the reproductive system that differentiate these species. Limnocharis flava, L. laforestii and Hydrocleys nymphoides were all visited by Protodiscelis palpalis, the same oligolectic species previously recognized as the sole effective pollinator of H. martii. Flowers of L. flava were found to be morphologically and functionally similar to those of H. martii. In both species, the presence of staminodes protect the pollen and bees of P. palpalis alone were effective pollinators, due to an adapted behavior that allows them to access the pollen chamber. The flowers of L. laforestii, on the other hand, were effectively pollinated by other species of bees, regardless of the presence of staminodes. But in this case, no protective pollen chamber is formed. In the population of the municipality of Serra Negra do Norte, P. palpalis was replaced by a yet undescribed species of Protodiscelis. For Limnocharis, however, animal pollen vectors are not required for fruit development and both studied species yielded high seed counts through autogamy. The flowers of H. nymphoides are larger and bear staminodes that do promote filtering of other bee species. Regardless of genetic self-incompatibility, H. nymphoides is pollinated by several generalist bee species, notably the social T. spinipes, A. mellifera and Bombus brevivilus (Apidae). Knowing that autogamy is one of the main variables for the establishment and dissemination of plants in biological invasions (Baker s Law), the occurrence of this type of pollination may largely explain the invasive status of the three studied species in Asia, Oceania and North America. The generalist association with pollinators would explain the invasions observed for H. nymphoides. I used the sampling method of dynamic headspace and gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS) to describe the volatile compounds emitted by the flowers of H. martii and H. nymphoides. I tested the attractivity of the main isolated compounds to bees of Protodiscelis palpalis in field conditions. Floral scents in the family Alismataceae were described for the first time. Flowers of H. martii produced a bouquet comprised of 22 compounds, whereas the bouquet of H. nymphoides contained 13 compounds. Each species, despite sharing several compounds, present a characteristic floral scent profile. Methoxylated benzenoids were the main constituents of the bouquets of H. martii and H. nymphoides. ρ-Methylanisole is the main compound in the floral scent of H. martii and 3,4-dimethoxytoluene the main compound in H. nymphoides. These two compounds, however, were isolated in both species. ρ-methylanisole, 2-methoxy-4-methylphenol, 3,4-dimethoxytoluene, 3,4,5-trimethoxytoluene and methyl salicylate were used in field biotests with artificial flowers assembled from yellow and blue adhesive paper. Only ρ-methylanisole yielded significantly more approaches from bees towards artificial flowers of both colors in comparison to control flowers. Artificial yellow flowers, however, proportionally attracted more bees than blue flowers. Ours results, the first ever obtained in a natural environment setting, show that a single volatile compound attracts female P. palpalis and is the most important communication channel between these pollinators and flowers of H. martii e H. nymphoides. Our results reinforce the fact that specific volatile compounds present in flower bouquets might be crucial for the localization of host plants by oligoletic bees. Bees of Megalopta (Halictidae, Augochlorini) are nocturnal and explore a niche that is mostly inaccessible to other bees. In the interaction between Megalopta bees and their host plants I studied one of the signals emitted by the flowers: floral scents. Scents have long been known as pollinator attractants, but little is known about the identity of the compounds produced by flowers and which among them incite behavioral responses of animals, such as pollinator attraction. I selected volatile compounds commonly isolated in floral scents and conducted field attraction biotests with Megalopta bees. I tackled the hypotheses that such common floral scent compounds, frequently identified in night-blooming angiosperms, would be involved in the attraction of Megalopta bees. I found out that single aromatic compounds effectively attracted female bees and elicited visiting behavior. Bees were significantly more attracted to traps baited with benzyl acetate, benzyl benzoate and methyl salicylate than to unbaited traps or traps baited with compounds less frequently isolated in night-blooming flowers (β-ionone, eucalyptol, eugenol and vanillin). I concluded that Megalopta bees use scents to find flowers under low-light conditions, as observed by several other groups of nocturnal pollinators. Moreover, I provided a new sampling technique for these rarely collected insects. / Abelhas são os principais polinizadores das plantas com flores. Plantas são sésseis e a reprodução sexuada cruzada somente ocorre através de vetores de pólen. Sendo assim, flores zoofílicas provêm pistas para o encontro interespecífico, são polinizadas e fornecem recursos florais aos polinizadores. O principal recurso coletado por abelhas herbívoros Apiformes é pólen, o principal alimento larval. Para as plantas, entretanto, existe um balanço entre recurso fornecido e quantidade de grãos de pólen efetivamente transportados para os estigmas. Esse balanço é regido por variáveis, entre elas a atratividade ao polinizador, a sua efetividade na polinização, a quantidade de pólen exportado e recebido e a quantidade de energia dispensada no processo reprodutivo. Considerando que flores apresentam atributos específicos para determinados grupos de polinizadores (síndromes florais), houve uma tendência entre os estudiosos da polinização de avaliar a evolução de flores como dirigida à especialização. Entretanto, a especialização é relativa ao grupo observado e se comporta dentro de um continuum entre amplamente generalista e altamente especialista. Estudei dois grupos de abelhas, um que apresenta especialização em pólen e outro generalista em relação aos recursos polínicos, mas ocupando um nicho raro entre abelhas, o hábito noturno. Estudei abelhas especializadas de Protodiscelis (Colletidae, Neopasiphaeinae) e sua interação com flores. Protodiscelis é um grupo de abelhas oligoléticas, ou seja coletam grãos de pólen para as larvas em flores do mesmo gênero ou família. As fêmeas coletam grãos de pólen exclusivamente em flores de Alismataceae, grupo formado por espécies aquáticas comuns a ambientes lênticos. Foi estudada a polinização de quatro espécies dessa família procurando entender a interação no âmbito espacial, morfofuncional e das pistas florais usadas pelas abelhas para encontrar as flores das quais dependem. Dividi os resultados obtidos em três manuscritos, cada um tratando de um dos temas analisados. A polinização de Echinodorus palaefolius foi estudada em vários alagados da caatinga. Adicionalmente, verifiquei as relações entre abelhas e flores de cinco outras espécies do mesmo gênero (E. subalatus, E. glandulosus, E. paniculatus, E. pubescens e Echinodorus sp.). Echinodorus palaefolius é autoincompatível e depende de polinizadores para a formação de frutos. Sua fenologia foi regida pelas chuvas e suas flores foram visitadas somente por três espécies de abelhas: Protodiscelis alismatis, Apis mellifera e Trigona spinipes. Surpreendentemente, as flores morfologicamente generalistas dessa espécie de planta, são visitadas por uma espécie oligolética (P. alismatis) e por duas das espécies de abelhas entre as mais generalistas conhecidas (A. mellifera e T. spnipes). A espécie oligolética, no entanto, foi responsável por mais de 80% das visitas às flores. Essa espécie de abelha tem comportamento e adaptações morfológicas claras, tais como pelos extremamente plumosos capazes de coletar os grãos de pólen pequenos de Echinodorus. Foram presentes em 96% dos 41 alagados que amostrei na caatinga. Abelhas de P. alismatis também foram os principais polinizadores das outras espécies de Echinodorus coletadas ao longo de mais de 1000 km da distribuição natural da caatinga. A relação especializada dessa espécie com suas plantas hospedeiras é muito consistente no ambiente insular na caatinga onde essas plantas aquáticas ocorrem. A polinização de Limnocharis flava, L. laforestii e Hydrocleys nymphoides, espécies do clado neotropical limnocharitaceas da família Alismataceae em várias populações no nordeste e centro-oeste brasileiro foram estudadas. Os resultados foram comparados com as características da associação entre H. martii e Protodiscelis palpalis, estudada anteriormente. VI Analisei os atributos morfológicos e o sistema reprodutivo que diferenciam essas espécies. As três espécies foram visitadas por Protodiscelis palpalis, mesma espécie oligolética e único polinizador efetivo de H. martii. Flores de L. flava foram morfo-funcionalmente semelhantes às de H. martii. Nessas duas espécies a presença de estaminódios protegem o pólen e somente P. palpalis, que apresenta comportamento adaptado para acessar a câmara de pólen, polinizou efetivamente as flores. Já nas flores de L. laforestii apesar da presença de estaminódios, abelhas de outras espécies polinizam as flores. Na população de Serra Negra do Norte, P. palpalis foi substituída por outra espécie de Protodiscelis ainda não descrita. Em Limnocharis, entretanto, não há necessidade de visitas para a formação de frutos. As duas espécies formaram sementes em grande quantidade por autogamia. As flores de H. nymphoides são maiores e os estaminódios mais curtos. Essa espécie autoincompatível é polinizada por várias espécies de abelhas generalistas principalmente sociais de T. spinipes, A. mellifera e Bombus brevivillus (Apidae). Visto que autogamia é uma das principais variáveis para estabelecimento e disseminação de plantas em invasões biológicas (Lei de Baker), a ocorrência desse tipo de polinização talvez possa explicar a condição de invasoras (na Ásia, Oceania e América do Norte) das três espécies estudadas. A relação generalista com polinizadores explicaria as invasões observadas para H. nymphoides. Utilizei as técnicas de headspace dinâmico e cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-MS) para descrever os voláteis florais produzidos pelas flores de H. martii e H. nymphoides. Testei a atratividade dos principais compostos às abelhas de Protodiscelis palpalis em campo. Odores florais na família Alismataceae foram descritos pela primeira vez. As flores de H. martii produziram 22 compostos e H. nymphoides 13. Cada espécie, apesar de vários compostos em comum, tem seu perfil de odores característico. Benzenóides metoxilados foram os principais componentes dos buquês. ρ-metilanisol foi dominante em H. martii e 3,4-dimetoxitolueno em H. nymphoides. Os compostos florais ρ-metilanisol, 2-metoxi-4-metilfenol, 3,4-dimetoxitolueno, 3,4,5-trimetoxitolueno e salicilato de metila foram testados no campo em flores artificiais construídas com fita adesiva amarela e azul. Somente ρ-metilanisol atraiu significativamente mais abelhas à flores artificias das duas cores comparadas com as de controle. Flores amarelas atraíram proporcionalmente mais abelhas que azuis. Os nossos resultados, obtidos pela primeira vez para abelhas oligolétcas neotropicais e em ambiente natural, mostram que um único composto volátil atrai fêmeas de P. palpalis demonstrando que é o canal de comunicação mais importante entre P. palpalis e as flores de H. martii e H. nymphoides. Nossos resultados reforçam que os compostos voláteis específicos do buquê de flores são cruciais para a localização de plantas hospedeiras pelas abelhas oligolécticas. Abelhas de Megalopta (Halictidae, Augochlorini) são noturnas e exploram um nicho inacessível à outras abelhas. Nessa interação estudei os odores como sinal floral fornecido pelas flores. Odores há muito são conhecidos como atrativo de polinizadores, entretanto, pouco se sabe em relação à identidade dos compostos produzidos e que estimulam respostas comportamentais, tais como atração nos polinizadores. Selecionei odores comuns a buquês florais de plantas e os testei no campo na atratividade de abelhas Megalopta. Testei a hipótese de que odores florais comuns, amplamente produzidos por flores de antese noturna, seriam capazes de atrair abelhas de Megalopta. Encontrei que compostos aromáticos isolados foram capazes de atrair essas abelhas e eliciaram um comportamento de visita. As abelhas foram significativamente mais atraídas às armadilhas com acetato de benzila, benzoato de benzila e salicilato de metila como iscas do que outros compostos menos comuns em flores de antese noturna. Abelhas de Megalopta, dessa maneira, usam odores para encontrar flores nas condições de baixa luminosidade, tal como vários outros grupos de polinizadores noturnos.
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Fenologia e Sucesso Reprodutivo de Psychotria suterella (Rubiaceae): efeitos da disponibilidade de recursos e densidade floral / Phenology and reproductive output of Psychotria suterella (Rubiaceae): effects of resource availability and floral density

Ines, Maria Carolina Checchia da 18 December 2006 (has links)
Várias podem ser as causas da variação local no sucesso reprodutivo de espécies vegetais, sendo a disponibilidade de recursos abióticos, herbivoria, polinização e dispersão de sementes comumente consideradas. Em espécies distílicas, a variação na disponibilidade de recursos abióticos pode determinar diferenças na quantidade e no período de produção das estruturas reprodutivas, e estas por sua vez podem influenciar a interação planta polinizador, modulando o comportamento de forrageio de visitantes florais. Este trabalho teve como objetivos verificar como alguns fatores poderiam determinar variação na fenologia e no sucesso reprodutivo de Psychotria suterella, uma espécie arbórea distílica comum em florestas no sudeste do Brasil. Os fatores experimentalmente investigados foram água, luz, nutrientes inorgânicos e superfície foliar. Além disto, investigamos a resposta de abelhas Bombus, B. brasiliensis e B. morio, à disponibilidade de recursos florais em quatro escalas espaciais. A variação na oferta de recursos não afetou o padrão temporal sincrônico de emissão de botões e desenvolvimento de flores dos tipos florais de P. suterella, mas condicionou alterações na quantidade das estruturas reprodutivas produzidas de forma distinta em cada tipo floral. Plantas com morfologia floral longistila parecem estar se reproduzindo sob condições ambientais limitantes, em função de responderem positivamente ao aumento na disponibilidade de recursos, enquanto plantas com morfologia floral brevistila parecem estar melhor adaptadas às condições ambientais, uma vez que responderam negativamente a todos os tratamentos. Respostas fisiológicas singulares parecem ser as responsáveis por essas diferenças. Não houve variação no número de flores, energia produzida no néctar das flores e freqüência de visitas a flores e plantas para os tipos florais de P. suterella. A oferta de energia por flor e a freqüência de visitas por flor variaram entre plantas. Bombus morio e Bombus brasiliensis responderam à variação na disponibilidade de recursos florais de P. suterella em escala espacias menores que 5m, visitando com mais freqüência plantas com maior oferta de energia, independente da disponibilidade energética na vizinhança. Porém, a freqüência de visitas média por flor não apresentou relação com a quantidade de recursos florais nas plantas, e não foi influenciada pela densidade de energia nas demais escalas, fato que deve estar relacionado à grande variação na produção de néctar entre as flores dentro de uma mesma planta. / Several factors might cause intrapopulational variation in plant reproductive success, being often mentioned abiotic resource availability, herbivory, pollination and frugivory as possible factors. In distylous species, the variation on abiotic resources availability can determine differences in quantity as well as in the moment of emisssion of reproductive structures. Those structures might influence the plant-pollinator interaction, modeling foraging behaviour of floral visitors. The aims of this study were to identify how variation in some abiotic resources change the phenology and reproductive success of Psychotria suterella, a common distylous species from Brazilian southeastern forests. We experimentally changed the amounts of light, water, inorganic nutrients and foliar surface. In addition, we measured the frequency of Bombus, B. brasiliensis and B. morio, in relation to floral density at four spatial scales. The variation in abiotic resources availability did not change the temporal pattern of flowering in both, pin and thrum morphs, although bud and flower number was different. Pin plants seemed to be under restrict environmental conditions because the addition of resources increased the number of reproductive structures. On the other hand, any alteration in environmental resources affected negativelly thrum plants. We did not register variation in flower number, energy production in nectar, plant and flower visitation rates for both P. suterella floral morphs. Energy supply per flower and flower visitation rates varied among plants. Bombus morio and Bombus brasiliensis responded to availabitity of floral resources in spatial scales smaller than five meters, visiting more frequently plants with more energy reward regardless of neighbourhood energetic availability. The flower visitation rate was not related to flower resource availability in P. suterella plants. This result might be determined by the high variation in flower energy production within plant.
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Restabelecimento das interações entre plantas e visitantes florais em áreas restauradas de floresta estacional semidecidual / Re-establishment of plant-flower visitor interactions in restored areas of Atlantic Semi-deciduous Forest

Fragoso, Fabiana Palmeira 09 October 2014 (has links)
A restauração ecológica, ao buscar a manutenção de processos ecológicos e serviços ecossistêmicos, vem exercendo um importante papel na recuperação de ecossistemas degradados e conservação da biodiversidade. Restabelecer as interações entre organismos pode, contudo, ser uma tarefa mais árdua em ambientes de alta diversidade com complexas relações ecológicas como as florestas tropicais. Neste trabalho, investigamos a resposta dos insetos visitantes florais à restauração por plantio de mudas de espécies de Floresta Estacional Semidecidual, uma vez que o restabelecimento do processo de polinização é imprescindível para a perpetuação da floresta implantada. Para isso, foram examinados diferentes aspectos das comunidades de plantas e visitantes florais em seis áreas em processo de restauração. Primeiramente, buscouse analisar a estrutura da comunidade de visitantes florais e seus padrões de visita às flores, avaliandose também se a proximidade de fragmentos de vegetação nativa é importante na determinação da estrutura destas comunidades. Além disso, investigamos as espécies vegetais que florescem nos estágios iniciais de restauração para verificarmos se a comunidade de plantas se restabelecendo em cada local é importante na determinação da comunidade de visitantes. Por fim, avaliamos o restabelecimento do processo de polinização ao averiguar o transporte de pólen ocorrendo nas áreas restauradas e ao examinar a robustez das redes formadas frente à extinção simulada de espécies. Todas as áreas analisadas apresentaram redes de interação plantavisitante floral com estrutura e atributos comuns a outras redes mutualísticas de polinização, indicando que o processo deve estar se restabelecendo. A diferença na composição de espécies de visitantes não resultou em diferenças nos atributos das redes e a distância das áreas restauradas a fragmentos de vegetação nativa não influenciou a composição da comunidade de visitantes. Por outro lado, a vegetação regenerante composta por espécies ruderais aumentou a diversidade de visitantes e também a complexidade das redes de interação planta visitante floral, afetando a composição e provavelmente o funcionamento das comunidades. Embora tanto as redes de visitação quanto as de transporte de pólen revelem comunidades funcionalmente complexas com um número relativamente diverso de interações entre plantas e potenciais polinizadores, os dados de visitação demonstraram que nem todas as áreas possuem o mesmo padrão de resposta à extinção simulada de espécies. A presença massiva de gramíneas é provavelmente um fator determinante da robustez destas redes já que ela dificulta a regeneração natural das espécies ruderais que contribuem para o maior aporte de recursos florais para os insetos visitantes. Este trabalho demonstra a importância de se avaliar a recuperação dos aspectos funcionais de ecossistemas restaurados e tem implicações práticas para o manejo de áreas restauradas onde houver preocupação particular com a recuperação das interações plantapolinizador. Enfatizamos a importância do monitoramento constante de áreas restauradas para melhor entendermos as trajetórias de recuperação das florestas tropicais e recomendamos estudos multidisciplinares que integrem diversas áreas de conhecimento para aperfeiçoarmos as ações de restauração. / Ecological restoration plays an essential role in recovering degraded ecosystems and maintaining biodiversity. Restoration initiatives aiming to restore ecological processes and ecosystem services are increasing rapidly worldwide. However, the high diversity and complexity of interactions among organisms in tropical ecosystems make their restoration a challenge. Since pollination is one ecosystem process that must be reinstated in order to perpetuate restored forests, we investigated flower visitors response to habitat restoration. In six areas of Atlantic Semideciduous Forest undergoing restoration, blooming plants (introduced and spontaneously regenerated), flower visitors and their interactions were recorded bimonthly during one year. We used the data to analyze the patterns of insect visitation in each area and to evaluate whether remnant habitat proximity is important in determining the structure of flowervisitor communities. We also examined the role of earlysuccessional plant community in determining richness and composition of flowervisitor communities. To decide whether pollination has been successfully reinstated, we evaluated the patterns of pollen movement and the robustness of interaction networks to species loss. Our results suggest that plantpollinator communities were equally established on all restored sites. There were no differences in the metrics of flowervisitor networks between forest categories, showing that habitat proximity had no effect on visitation webs. On the other hand, spontaneously regenerated plants (mostly weeds) were responsible to increase the diversity of flowervisiting insects as well as the complexity of visitation webs, hence having a crucial role on ecosystem functioning during early stages of forest restoration. We also found that despite having a relatively complex network structure and diverse community of potential pollinators, not all areas show the same resilience to species extinction. Still, the removal of the most connected plants and pollinators first from the network caused the higher number of secondary extinctions. The robustness of pollination networks to species loss seems to be related to the occurrence of alien grasses in some of the restored areas. As alien grass invasion inhibits natural regeneration of weeds, it also decreases the availability of floral resources to insects foraging in those areas. Our findings have practical implications for the management of restored forests, mainly those with specific targets such as recovering pollinatorfriendly environments. Additionally, this study demonstrates the importance of evaluating functional aspects of biodiversity in restored areas. We highlight the relevance of monitoring restored communities at different successional stages to improve our understanding of restoration trajectories. We further recommend future research to be more integrative, so that the information produced will help to better planning restoration activities.
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Avalia??o dos efeitos anti-inflamat?rio e antiedematog?nico do gel Oxyflower? em modelo de edema de pata em ratos

Cruz, Timilly Mayra Martins da 28 July 2017 (has links)
?rea de concentra??o: Cl?nica Odontol?gica. / Linha de pesquisa: Les?es inflamat?rias, c?sticas e neopl?sicas da cavidade bucal. / Na Folha de Rosto e Ficha Catalogr?fica da obra consta o t?tulo: "Avalia??o dos efeitos anti-inflamat?rio e antiedematog?nico do gel Oxyflower? em modelo de edema de pata induzido por adjuvante completo de Freund em ratos". / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-05-22T17:57:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) timilliy_mayra_martins_cruz.pdf: 1084452 bytes, checksum: e81ee908ce5c1b999b746646f5a03878 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2018-06-05T14:41:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) timilliy_mayra_martins_cruz.pdf: 1084452 bytes, checksum: e81ee908ce5c1b999b746646f5a03878 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-05T14:41:12Z (GMT). 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Objetivos: Investigar os poss?veis efeitos anti-inflamat?rio e antiedematog?nico do gel Oxyflower? em modelo animal de inflama??o cr?nica. Metodologia: 25 ratos machos da linhagem Holtzman foram aleatoriamente divididos em 5 grupos experimentais (controle, ve?culo do Oxyflower?, Oxyflower?, triancinolona acetonida e diclofenaco dietilam?nio). A inflama??o foi quimicamente induzida por meio da inje??o de 200 ?L de Adjuvante Completo de Freund (ACF) na pata traseira direita dos ratos. O volume e espessura das patas dos ratos foram mensurados com pletism?metro de pata e paqu?metro digital, respectivamente. Durante 14 dias, os animais foram tratados com os f?rmacos e tiveram acompanhamento de sua massa corporal. Neste per?odo a temperatura das patas traseiras foram avaliadas com um term?grafo digital. Foram realizadas an?lises histol?gicas e leucometria. Os dados foram analisados como m?dia ? erro padr?o ou desvio padr?o da m?dia e apresentados como a varia??o (delta) do volume, espessura e temperatura das patas traseiras. As diferen?as entre os grupos foram analisadas pelos testes de vari?ncia ANOVA (two e one-way), seguidos do post hoc de Tukey e teste Qui-Quadrado. Valores de p< 0,05 foram considerados significativos. Resultados: O gel Oxyflower? promoveu redu??es no volume, espessura e temperatura das patas dos ratos, injetados com ACF, quando comparados aos animais do grupo controle. N?o houve diferen?a em rela??o ao ganho de massa corporal nos diferentes grupos experimentais. Os resultados para leucometria e histologia n?o apresentaram diferen?as significativas entre os grupos. Conclus?o: O gel Oxyflower? apresentou atividade antiedematog?nica semelhante ? Triancinolona e ao Diclofenaco. A termografia infravermelha ? um m?todo aplic?vel na avalia??o da temperatura tecidual associada ao edema, neste modelo experimental. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / Introduction: Inflammation is a primary defense mechanism that protects the body from harmful or harmful stimuli. Anti-inflammatory drugs such as non-steroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) and corticosteroids are used to treat inflammatory disorders, but several side effects have been reported. Thus, natural products have contributed greatly to the development of modern and effective pharmacological therapies. Some natural medicines have great therapeutic potential, such as Oxyflower?. This drug is based on the action of flower essences, but its biological effects have not yet been properly investigated. Objectives: To investigate the possible anti-inflammatory and anti-infective effects of Oxyflower? gel in an animal model of chronic inflammation. Methods: 25 male rats of the Holtzman strain were randomly divided into 5 experimental groups (control, Oxyflower? vehicle, Oxyflower?, triamcinolone acetonide and diclofenac diethylammonium). Inflammation was chemically induced by injecting 200 ?L of Complete Freund's Adjuvant (CFA) into the right hind paw of rats. The volume and thickness of the paws of the rats were measured with a paw plethysmometer and digital caliper, respectively. During 14 days, the animals were treated with the drugs and had monitoring of their body mass. In this period the temperature of the hind legs were evaluated with a digital thermograph. Histological analysis and leukometry were performed. Data were analyzed as mean ? standard error or standard deviation of the mean and presented as the variation (delta) of the volume, thickness and temperature. The differences between the groups were analyzed by ANOVA (two and one-way) variance tests, followed by Tukey post hoc and Chi-Square test. Values of p <0.05 were considered significant. Results: The Oxyflower? gel promoted reductions in the volume, thickness and temperature of the legs of the rats injected with ACF when compared to the animals of the control group. There was no difference in relation to body mass gain in the different experimental groups. The results for leucometry and histology did not show significant differences between the groups. Conclusion: Oxyflower? gel presented antiedematogenic activity similar to Triamcinolone and Diclofenac. Infrared thermography is an applicable method for evaluation of tissue temperature associated with edema, in this experimental model. Infrared thermography is an applicable method for assessing tissue temperature associated with edema in this experimental model. The antiinflammatory effect of Oxyflower? gel could not be confirmed. However, biomolecular, immunological and immunohistochemical analyzes may help confirm the possible antiinflammatory effect of Oxyflower? gel.

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