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Elementos visuais identificadores da marca de lugar em peças gráficas do setor turístico de Florianópolis

Silva, Natacha Camila Pontes da January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 280612.pdf: 4420819 bytes, checksum: 25045083258db32affa33909f0e1db71 (MD5) / Na economia globalizada, os "lugares", sejam comunidades, cidades, regiões, países ou nações, procuram formular uma combinação de ofertas e benefícios, de modo a atender às expectativas de um amplo número de investidores, atraindo novos negócios e turistas. Os principais objetivos dessas estratégias visam garantir a sustentabilidade local e consolidar a autonomia cultural. Para tanto, busca-se definir, desenvolver e divulgar um posicionamento e uma identidade atrativa. Os símbolos visuais expressos no design das peças gráficas são elementos identificadores estratégicos, que apóiam e divulgam esse posicionamento. O conjunto da produção de peças gráficas, juntamente com outros conjuntos de elementos de divulgação que são emitidos por instituições locais, apresentam os símbolos identificadores da marca do lugar. Este trabalho relata uma pesquisa exploratória de natureza descritiva, no entanto, no que se refere ao problema tratado, pode ser considerada quantitativa e qualitativa, uma vez que busca compreender, descrever e interpretar qualitativamente um fenômeno a partir de dados quantitativos. Assim, com base nas peças gráficas divulgadas no ano de 2009 por instituições do setor turístico desta cidade, foi possível o levantamento e a hierarquização quantitativa de temas e imagens identificadoras da marca de lugar Florianópolis. A imagem da ponte Hercílio Luz é o identificador mais recorrente da marca de lugar nas publicações desse setor. Essa informação, relacionada a outros aspectos relevantes da pesquisa, contribui na configuração de uma futura marca gráfica e de outros símbolos visuais identificadores da marca de lugar Florianópolis.
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Dos desregramentos da carne

Losso, Juliana Cavilha Mendes 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T02:15:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279353.pdf: 10181495 bytes, checksum: 59d007bf886ad7d3fd669e8784fc6fc7 (MD5) / Esta tese objetivou compreender as dinâmicas envolvendo as práticas do comércio sexual que ocorrem no ambiente urbano de uma grande cidade. Um estudo etnográfico foi conduzido com a participação de mulheres, profissionais do sexo, que atuam no centro da cidade de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina. Foram examinadas as práticas de comercialização do sexo e suas formas de ocupação territorial como aspectos essenciais para os processos de conformação de uma comunidade urbana. Processos que envolvem temas tais como a moralidade e a sexualidade, com os prazeres contidos nela, e os quais as permitem se expressar como um corpo coletivo. Assim, a análise tem seu foco nas formas como se organizam as sociabilidades destes grupos entre si, a partir dos laços que elas contemplam dentro das normas instituídas pelos códigos ético-morais locais em relação às práticas sexuais no âmbito da vida urbana. / This thesis aimed to comprehend the dynamics involving the sexual practices in the context of the urban environment of a big city. It was conducted an ethnographic study with the participation of professional sex worker women, from the downtown area of Florianopolis, capital of Santa Catarina State, Brazil. It was examined the practice of sexual commerce and the ways of territorial occupation as an essential aspect to the process of urban community conformation. Process that involves themes such as morality and sexuality, with the pleasures contained in it, and which permit to them expressing themselves as a collectivity. Thus, the analysis has its focus on the sociability organization among these groups, from the ties they contemplate among the instituted rules by the local ethic and moral codes in relation to the sexual practices in the urban life scope.
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Estudo de inundações em Rio Negrinho - SC sob a ótica dos desastres naturais

Goerl, Roberto Fabris 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276827.pdf: 60111073 bytes, checksum: 2fca99422997890d253fdc141f49a5e1 (MD5) / As inundações, bem como os demais tipos de desastres naturais, têm ocasionado freqüentemente diversos prejuízos socioeconômicos e ambientais. Muitos autores comentam que a intensidade e freqüência das inundações têm aumentado, e conseqüentemente os danos a ela associados. Para mitigar estes danos tem-se adotado diferentes medidas, sendo que o mapeamento de áreas de risco é uma delas. O município de Rio Negrinho, assim como muitos outros municípios catarinenses, sofre continuamente com a ocorrência das inundações, sendo os eventos de 1983 e 1992 os mais severos. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver e aplicar uma metodologia para o mapeamento de áreas de risco a inundação em Rio Negrinho. Para isto duas abordagens foram utilizadas. Na primeira abordagem utilizou-se o modelo HEC-RAS para determinar as áreas inundáveis. Na segunda desenvolveu-se três índices: de Perigo, de Vulnerabilidade e de Risco. Para aplicar o HEC-RAS foram calculados as vazões para os períodos de retorno de 10, 50, 100, 200 e 500 anos. Estas respectivas vazões foram simuladas no modelo, obtendo a área inundável para cada período de retorno. O período de retorno de 10 anos caracterizou-se por uma vazão de 90 m³/s e uma área de 0,98 km². O período de retorno de 500 anos apresentou a vazão de 161 m³/s e a área de 1,25 km². Nota-se uma pequena diferença na magnitude das vazões e da área inundada, ocasionada pela pouca quantidade de dados. Dessa maneira buscou-se uma segunda abordagem para a elaboração do mapa de risco. Aplicou-se três índices: perigo, vulnerabilidade e risco. O índice de Perigo foi determinado pela relação entre a área abaixo da cota 792m pela área total do setor censitário. O índice de vulnerabilidade foi construído utilizando 6 variáveis coletadas no censo 2000. Cruzando o índice de perigo com o de vulnerabilidade obteve-se o índice de risco de cada setor censitário, resultando por sua vez o mapa de risco da área urbana. Os setores adjacentes ao rio Negrinho foram os que apresentaram o maior índice de perigo, principalmente os setores 0001, 0008, 0009, 0010 e 0018. A vulnerabilidade foi obtida a partir de 6 variáveis censitárias, relacionadas às características demográficas, de educação, dependência e renda. Os setores que apresentaram maio vulnerabilidade foram o 0004 (4,17), 0011 (4,71), 0020 (4,85), 0031 (4,08) e 0030 (7,34), sendo que o setor 0030 apresentou o maior valor em 5 das 6 variáveis. Dentre os setores de baixa vulnerabilidade, destacam-se o 0001 (1,09), 0002 (2,15), 0009 (1,47), 00015 (1,41) e 0035 (1,85). Cruzando o perigo com a vulnerabilidade obteve-se o risco. Analisando o risco observa-se que o perigo apresentou maior correlação com o mesmo. Em setores de alta vulnerabilidade e baixo perigo, o risco ficou menor. E em setores de vulnerabilidade baixa, mas alto perigo, o risco foi maior. Isso porque mesmo que um setor apresente alta vulnerabilidade, mas não está sujeito a inundar, seu risco é baixo. O HEC-RAS mostrou-se um bom modelo para determinar as áreas inundáveis, mas devido a falta de dados seus resultados não puderam ser validados. Os índices de perigo, risco e vulnerabilidade demonstraram ser um bom método para gerenciar as inundações em Rio Negrinho.
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Os transportes motorizados em Florianópolis

Costa, Sandro da Silveira 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:24:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278389.pdf: 17303777 bytes, checksum: 83524d03e6811b39330e514a9997aee4 (MD5) / Neste estudo analisamos as percepções e sensibilidades cotidianas expressas pelos habitantes da capital catarinense frente à gradativa introdução do transporte motorizado no perímetro urbano de Florianópolis, entre os anos de 1920 e 1941. Discutimos a maneira como, para muitos dos habitantes da capital catarinense, o progresso da cidade representou novas formas de viver no perímetro urbano, ou seja, acostumar-se a andar pelas novas ruas, redefinidas e calçadas para os automóveis e não somente para os transeuntes. Analisamos, também, o gradativo processo de imposição dos veículos motorizados no espaço central de Florianópolis, envolvendo a adaptação de normas legislativas de trânsito que se tentavam aplicar ao meio urbano da capital catarinense, como forma de disciplinar o fluxo e deslocamento de veículos e transeuntes. As fontes de maior relevância são os processos criminais que envolvem episódios de atropelamentos e colisões no perímetro urbano da Capital. A tônica geral na análise desses documentos e das demais fontes pesquisadas observa que a circulação dos automóveis se impôs gradativamente àquela operada por transeuntes e veículos não motorizados carroças, bondes puxados por burros, tílburys, especialmente no decorrer das décadas de 1910 e 1920, e devemos observar que os transeuntes, ao circularem pelas ruas do perímetro urbano da Capital, operam táticas e estratégias específicas, ditadas pelas condicionantes do viver urbano, que conferem caráter imprevisível e circunstancial às atitudes por eles tomadas para se esquivarem das investidas operadas pelos veículos motorizados. Os chauffeurs, condutores dos automóveis, operam, também, artifícios e recursos diversos para evitar atropelamentos e colisões. Este estudo possibilita-nos analisar aspectos importantes da vida de personagens anônimos do cotidiano de Florianópolis, que de outra maneira seriam, a nosso ver, difíceis de serem elucidados.
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O Comportamento variável da lateral em coda no falar de rendeiras em Florianópolis

Brod, Lílian Elisa Minikel 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279671.pdf: 2942875 bytes, checksum: 9f3dac00fc9247a0063c51c9e6c26b8c (MD5) / Neste estudo examinamos o comportamento fonético fonológico da lateral /l/ em coda no falar de 06 rendeiras do Ribeirão da Ilha, Florianópolis, SC. As variantes velar, alveolar, vocalizada e fricativa velar foram identificadas como realizações da lateral em coda. O apagamento do fonema também foi observado. Os dados foram analisados acústica e fonologicamente. Para a análise acústica, os parâmetros de duração e frequência dos três primeiros formantes foram selecionados para caracterizar as variantes mais significativas, velar e vocalizada. Para a análise fonológica, a influência do ambiente fonológico, tonicidade e posição na palavra foram estudadas; e os processos fonológicos decorrente dos fenômenos avaliados. Os resultados indicaram o efeito coarticulatório no comportamento da lateral /l/ em coda. Dentro de uma visão não linear, que interpreta a representação do segmento como uma organização hierarquizada dos traços que o constituem, esta investigação é orientada pela Fonologia de Geometria de Traços.
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Ser adolescente saudável

Mendes, Paula Xavier Gums 25 October 2012 (has links)
Disertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:54:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Usos sociais da escrita na família e na escola

Euzébio, Michelle Donizeth January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:20:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296110.pdf: 2392218 bytes, checksum: d8f0edeff911b97aac3773a1566b6a4c (MD5) / Esta pesquisa topicaliza os usos sociais da escrita e tem como tema a interface entre escrita e comunidade de prática (WENGER, 1998), ancorando-se em estudos de Street (1984; 2003a; 2003b); Street e Lefstein (2007); Barton (1994); Barton e Hamilton (1998); Barton, Hamilton e Ivanic (2000); Hamilton (2000a); Kleiman (2006). Seu objetivo foi descrever, com base em teorizações de Hamilton (2000b), práticas e eventos de letramento vivenciados por um grupo de crianças - na escola e em casa -, residentes em um bairro de vulnerabilidade social no município de Florianópolis/SC, identificando concepções sobre a escrita em ambos os espaços e depreendendo implicações de aprendizagem, no que diz respeito à formação dos alunos, decorrentes de similaridades ou diferenças entre tais práticas. Participaram do estudo seis alunos, com idade entre nove e onze anos, cursando o quarto ou o quinto ano do Ensino Fundamental e inseridos no Núcleo de Letramento. Compuseram, ainda, o quadro de participantes as mães e, em se tratando de uma das crianças, a avó. Também participaram da pesquisa funcionários da escola, como secretária, coordenadora do núcleo, bibliotecária estagiária e professores de Língua Portuguesa, Meteorologia e Geografia. O estudo, de cunho etnográfico, implicou descrição analítico-interpretativa (MASON, 1996) e teve como mote as seguintes questões de pesquisa: Como se caracterizam práticas e eventos de letramento subjacentes/presentes às/nas relações intersubjetivas que crianças de comunidades socioeconomicamente desprivilegiadas e de baixo nível de escolarização estabelecem na escola e em casa? Que divergências e convergências emergem no que diz respeito a práticas e eventos de letramento vivenciados por tais crianças nesses grupos e na escola? Há implicações de aprendizagem depreensíveis nessa maior ou menor convergência? Os dados foram obtidos por meio de entrevistas, observação e notas de campo, focalizando os elementos visíveis nos eventos de letramento, tal qual suscitado nos estudos de Hamilton (2000b), como, por exemplo, participantes, ambientes, artefatos e atividades. Já os constituintes não-visíveis das práticas de letramento, tais como participantes ocultos, domínio, recursos e rotinas foram observados durante a interação. Os resultados evidenciam que a hipotetizada divergência entre práticas de letramento que caracterizam o espaço escolar e práticas de letramento que caracterizam a ambientação familiar, ainda que se institua naquele espaço, não parece ser o foco efetivo implicado na não ressignificação das representações das crianças sobre os usos da modalidade escrita da língua na sociedade contemporânea. Parece haver, na verdade, uma flagrante ausência de escrita na ambientação escolar e nas aulas dessa classe, muitas vezes motivada pelas condições de a(na)lfabetismo dos alunos e, possivelmente, na origem, motivada por uma tácita naturalização da não aprendizagem que tende a caracterizar espaços de vulnerabilidade social como esse. À luz das teorizações de Vigotski (1998 [1978], parece evidente que, se a escola não agir na Zona de Desenvolvimento Imediato da criança, e por via de consequência, os professores não se assumirem como agentes de letramento (KLEIMAN, 2006), não haverá possibilidade de apropriação de novos saberes nas relações intersubjetivas. Não havendo um processo de elaboração didática (HALTÉ, 2008 [1998]) construído a partir da Zona de Desenvolvimento Imediato (VIGOSTKI, 1998 [1978]) das crianças, não haverá hibridização entre suas práticas de letramento e as práticas de letramento dominantes, tal qual sugere Street (2003a). Vivências na escola sinalizam, ainda, que, dentre vários aspectos, tal processo de hibridização está inviabilizado também em razão das dificuldades docentes no que diz respeito à efetiva apropriação dos letramentos dominantes.
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A constituição da juventude no contexto familiar

Ehlers, Carla Janaína Abrão January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:16:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 240729.pdf: 546248 bytes, checksum: 807fb9f3d130e49ee67f0567e7fe6f02 (MD5) / O Estudo em tela teve como objetivo pesquisar e analisar como os jovens do Bairro Monte Cristo, em Florianópolis - SC se constituem jovens no contexto da família. Buscou entender quais os significados que os jovens e as famílias atribuem-se relacionalmente. Realizou aproximações teórico-metodológicas com as categorias Juventude, Família e as perspectivas do Construcionismo Social e Rede de Significados. Para a coleta de dados teve como base o Estudo de Caso e como instrumentais a realização de grupo focal, entrevistas e questionários. Por meio dos dados coletados foi possível identificar que a importância atribuída à família é inegável enquanto "espaço de afeto" e âmbito de apoio, conferindo-lhe um lugar de destaque na construção das trajetórias juvenis. A família é, portanto, um espaço de pertencimento, pois conforme os significados atribuídos pelos jovens, essa representa um lugar de apoio, onde haverá sempre alguém com quem se possa contar. No entanto é necessário considerar que a família é também campo de conflitos e contradições, pois é onde os sujeitos jovens vivenciam suas experiências de constituição e crescimento. Sobretudo, tornou-se evidente que ao perpassar as questões relacionais apresentadas e ao associá-las a realidade construída socialmente foi possível transitar do campo definido pela relação entre o jovem e sua família seja como espaço de afetividade ou como instituição socializadora às questões materiais e históricas e que se constituem nas relações culturais, sociais, econômicas, entre outras. E nessa situação as evidências mostraram que os jovens e as famílias em situação de vulnerabilidade social são cada vez mais chamados a dar conta das suas responsabilidades sem que lhes sejam dadas condições para tal.
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Esse menino é mal-educado!

Moraes, Marta Corrêa de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:29:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241126.pdf: 779887 bytes, checksum: 220ee487d44b36935c52daf8dd33cbf2 (MD5) / Esta dissertação tem como tema as indisciplinas e as violências que ganham sentidos e significados na escola. Para fundamentar teoricamente este estudo, busquei diálogos e identificações possíveis com autores que, ao dizerem o mundo, acalentaram minhas inquietações, ao mesmo tempo em que me trouxeram diferentes questionamentos. Entre eles quero destacar: Maturana (2000; 2002; 2002a; 2003; 2004); Sousa (1999; 2002; 2002a; 2002b; 2004; 2006); Restrepo (2001); Rebelo (2002), entre outros. Tomei como problema de pesquisa compreender qual o conteúdo daquilo que os educadores denominam, na escola, como indisciplinas. Problema este gestado no movimento de adentrar ao campo de estudo, a partir de uma escuta sensível, que permitiu que eu vivesse o cotidiano de duas escolas (uma particular e outra pública) e me aproximasse de uma turma da quinta série e outra da sétima série do Ensino Fundamental. Como um Estudo de Caso, a abordagem desta pesquisa está ancorada num recorte etnográfico e qualitativo em que busquei [...] captar algo da experiência das pessoas (FONSECA, 1999:10), numa procura por alteridades, ou seja, por diferentes maneiras de ser-estar no mundo. Tal aproximação evidenciou a importância de estar imersa no campo de pesquisa, o que exigiu de mim uma ação observadora e a participação nos mais variados momentos do cotidiano das Escolas, fazendo-me presente em vários de seus processos, tecendo relações e imprimindo significados que hoje compõem o mosaico textual desta dissertação. Além das falas dos educandos, colher percepções dos professores e especialistas configurou-se como uma necessidade, na medida em que entendo que qualquer aproximação com o tema das indisciplinas não pode prescindir de uma escuta afetuosa dos sujeitos envolvidos com esta problemática. Dezesseis pessoas (das duas Escolas) permitiram este encontro, são elas: oito educandos, quatro professores, uma orientadora educacional, uma psicóloga e duas coordenadoras pedagógicas. O critério para seleção dos quatro educandos de cada uma das Escolas era que dois fossem considerados indisciplinados e dois não-indisciplinados. A pesquisa evidenciou, entre outros aspectos, as relações dissonantes que se criam entre educadores, educandos, equipe pedagógico-administrativa e Escola, pois de um lado temos um educador afoito para vencer os conteúdos programáticos, e, de outro, a Escola cobrando resultados de um programa que é preciso levar a cabo, ainda que mesclados por competições subterrâneas que reservam lugares de derrotas para aqueles cujo planejamento se desfez ao longo do caminhada, mesmo que tenha sido para dar voz aos educandos, seus maiores interlocutores. E nessa corrida desenfreada aparecem os educandos com suas resistências assumidas, rechaçando as insensibilidades que se revelam incapazes de perguntar: Quem é você? De onde você vem? O que você conhece? Quais são os seus interesses? Neste contexto, as indisciplinas foram explicadas como bagunça, falta de atenção, atos de sair da sala de aula sem pedir autorização, conversas excessivas e, também, como interferências que impedem que a relação educador-educando, mediatizada pelo conhecimento, aconteça. Tirar o educando da sala, encaminhá-lo para coordenação, conversar com ele, chamar seus pais, mas também recusar-se a mandá-lo para fora de sala de aula foram algumas das estratégias anunciadas pelos sujeitos da pesquisa como sendo tentativas de cessar as indisciplinas. As famílias também apareceram como responsáveis pelos comportamentos indisciplinados, na medida em que muitos educadores e especialistas acreditam que isto já vem de casa. Algumas estratégias utilizadas para lidar com as indisciplinas também evidenciaram as violências que transitam pelas Escolas. Enquanto os professores denominam as turmas de indisciplinadas, os educandos os chamam de generais. Entremeios de um lugar chamado Escola.
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Estudo da satisfação no trabalho

Tavares Filho, João Pedro January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262434.pdf: 914379 bytes, checksum: f05baa0a3952a4d54c96284a66ff19db (MD5) / A presente pesquisa teve como objetivo demonstrar o nível de satisfação dos servidores técnico-administrativos, com pós-graduação, da UFSC. De um modo geral a tese aborda satisfação, motivação e qualidade de vida no trabalho (QVT) dos servidores federais em educação, tendo por parâmetros as determinações da Lei Federal No 11.091/05, a literatura interdisciplinar especializada no assunto # Psicologia do Trabalho, Ergonomia, Direito do Trabalho, Cultura Organizacional e outras. Para a verificação da tese, foi realizado um estudo de caso dos servidores técnico-administrativos pós-graduados da Universidade Federal de Santa Catarina # UFSC. Obteve-se, na maioria dos critérios e aferições usados e aplicados através de questionário, contendo questões abertas e fechadas. Orienta-se a análise da satisfação do trabalho pelo fator reconhecimento de qualificações profissionais adquiridas durante o tempo de trabalho na organização. Legitima-se esse recorte da população-alvo pelo fato que a referida Lei 11.091/05 dá garantias ao desenvolvimento da educação e qualificação continuadas, fazendo disso um dos critérios principais de promoção e que, paradoxalmente, limita o crescimento profissional dos servidores ao patamar de classificação em que ingressaram na universidade. O que se mostrou através do estudo de caso e da reflexão da literatura especializada é que o não-aproveitamento organizacional de qualificações adquiridas gera insatisfação profissional e esta reduz o desempenho produtivo do trabalhador, implicando em perdas qualitativas e quantitativas para a organização e a sociedade. Além disso, mostra-se, também, que há um problema, simultaneamente, econômico, ético, social e político, envolvido no fato de que a organização em questão destine recursos públicos mesmo que somente em termos de horas de trabalho do servidor destinadas à sua qualificação # e depois não retome este investimento ao não utilizar as novas qualificações adquiridas. Esses sujeitos constituem as forças criativas do trabalho e agentes principais do desempenho produtivo da organização e da sociedade que dela depende e/ou que a mantém. Tais investigações permitem com que se contribua com o estabelecimento de ações estratégicas claras e definidas em relação aos fatores motivacionais de Recursos Humanos # RHs, evitando gerar expectativas ilusórias que se transformam em frustração e insatisfação.

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