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Roteiro de inspeção das boas práticas de fortificação em moinhos de trigo / Good Manufacturing Practices checklist for the inspection of mills that fortify wheat flour

Latorre, William Cesar 22 October 2009 (has links)
O governo brasileiro adotou a fortificação de farinhas de trigo com ferro para auxiliar na redução da anemia no país. Esta intervenção não está administrada como um programa sanitário coordenado, com monitoramento de atividades e avaliação de impacto. Essas ações têm ocorrido na forma de pesquisa acadêmica dispersa no país, e têm focado na compreensão da estratégia pelos moinhos de trigo, no monitoramento da concentração de ferro nas farinhas do mercado, e na avaliação do impacto sobre a saúde de grupos vulneráveis à anemia. Os resultados dessas pesquisas levam a pensar num trabalho coordenado, com avaliações padronizadas sobre alvos adequados, e na necessidade de instrumentos específicos de monitoramento da fortificação para a indústria e para a fiscalização sanitária. O objetivo deste trabalho foi elaborar um roteiro de verificação das Boas Práticas de Fabricação de farinhas enriquecidas com ferro em moinhos de trigo, que incluísse diretrizes para procedimentos operacionais padronizados de fortificação, nas hipóteses da existência de grande diversidade tecnológica de fortificação nos moinhos, e na necessidade deste checklist pela fiscalização para auditar esse processo. A padronização desses procedimentos é imprescindível para a efetividade do combate a anemia, porque normaliza a qualidade dos produtos fortificados, tornando-os mais homogêneos. Para elaborar o roteiro de verificação foi realizada uma pesquisa bibliográfica científica e de regulação, sobre Boas Práticas de Fabricação. Um roteiro inicial, para uma pesquisa de observação da indústria do trigo, foi extraído das legislações da vigilância sanitária, inclusive do programa nacional de fortificação do sal com iodo. A partir desse roteiro, entre 2007 e 2008, o pesquisador realizou uma pesquisa etnográfica em 11 moinhos de trigo no estado de São Paulo e elaborou uma lista de verificação de procedimentos operacionais de fortificação, contando com a colaboração de 20 profissionais de vigilância sanitária, convidados para aplicar o roteiro de BPF e apresentar parecer sobre o instrumento elaborado. Eles receberam do pesquisador uma capacitação em tecnologia de produção de farinhas em moinhos de trigo e posteriormente, colaboraram na elaboração e avaliação da efetividade do instrumento, acompanhando o pesquisador nas observações dos moinhos. O resultado é uma extensa lista de verificação das Boas Práticas de Fabricação em moinhos de trigo, com atenção às operações de fortificação das farinhas, que incluem procedimentos de dosagem e homogeneização de micronutrientes altamente diluídos na farinha, e de controles de qualidade de formulações de fortificantes e produtos finais, inclusive o registro de todas as informações. No checklist são indicados procedimentos operacionais padronizados de fortificação de farinhas e também, a amostragem para análise laboratorial da concentração de ferro e ácido fólico baseado no volume de moagem de trigo diário do moinho. A lista de verificação incluiu observações de moinhos de grande porte, que utilizavam diferentes sistemas de dosagem (volumétricos e gravimétricos) dos compostos de micronutrientes, controlados por procedimentos desde mecânicos até eletrônicos. Observações de laudos analíticos de farinhas levaram a concluir que existe ampla faixa de variação na concentração de micronutrientes entre as amostras analisadas. A qualidade dos resultados pode ser atribuída à baixa freqüência de controle dos sistemas de dosagem de menor automação, ao ponto de dosagem dos fortificantes que provoca pouca homogeneização da farinha fortificada, e à qualidade do composto de micronutrientes. Para melhorar a confiabilidade dos resultados de análise de ferro e ácido fólico são indicados procedimentos padronizados para análises laboratoriais com métodos analíticos validados. Concluiu-se que o método de observação participativa dos moinhos catalisou o conhecimento do pesquisador sobre a cultura do setor moageiro do trigo, fornecendo uma coleção significativa de itens de observação, que influenciam a qualidade dos procedimentos de fortificação. O checklist resultante de Boas Práticas de Fabricação enfocado na fortificação de farinhas contempla a variedade de situações tecnológicas observadas no mercado do estado de São Paulo e sugere-se sua utilização pelos moinhos de trigo para monitorar a produção de farinhas fortificadas e pela vigilância sanitária para auditorias e inspeções dos procedimentos industriais de fortificação. / The Brazilian government adopted the compulsory fortification of wheat flour with iron and folic acid to help reduce the iron deficiency anemia in the country. This intervention is not managed as a centralized sanitary program, with specific activities to monitor and to evaluate the impact on the health of a target population. These actions are being performed as a country spread academic research, on: the understanding of the intervention by wheat mills managers; the monitoring of the iron and folic acid concentration on samples of wheat flour for bakery and domestic use; and the evaluation of the intervention impact on the health of anemia vulnerable groups. The results of these researches make us think about a coordinated work, with standardized evaluations on adjusted targets, and specific instruments for monitoring the fortification process in the mills, and to be adopted by the sanitary inspection. The objective of this dissertation is to draw up a checklist for the inspection of the Good Manufacturing Practices of wheat mills focused in the production of iron fortified flour, including directions for the standardization of the fortification processes, in case there is great technological diversity in the mills in the country. In addition, it is useful to provide public health agents with a checklist for sanitary inspection. The standardization of the fortification processes is essential for the effectiveness of the fight against anemia, because it brings the quality of the fortified products into line, thus making them more homogeneous. To draw up the checklist, a scientific and regulatory bibliographical research was conducted on Good Manufacturing Practices. An initial checklist to make the first observation of the wheat mills was obtained from the Sanitary Surveillance Agency legislation, including the national program for fortifying salt with iodine. Between 2007 and 2008, the researcher conducted an ethnographic research in 11 wheat mills in the state of São Paulo, using the initial guideline, and elaborated the checklist for the inspection of the flour fortification operational procedures, counting on the contribution of 20 professionals of the Sanitary Surveillance system, who were invited both to use the checklist and to give their expert remarks. The researcher shared his knowledge and trained these professionals on wheat flour technology, and after that they could better collaborate to test the effectiveness of the checklist, accompanying the researcher during the wheat mills observation trip. The result is a comprehensive checklist for Good Manufacturing Practices in wheat mills, with special focus on the operations to fortify flour, including dosage and dilution of micronutrients, and quality control of micronutrients and fortified flours, including the registration of all information. The checklist highlights the standardized operational procedures for flour fortification and the sampling for laboratory analysis of iron and folic acid contents, based on the daily grinding volume of wheat in the mill. The checklist includes observation of big mills that used different systems for dosaging micronutrients (volumetric and gravimetrical), controlled by mechanic and electronic procedures. The analysis of some analytical reports on flours showed a considerable variation in the concentration of micronutrients of the samples. These results can be attributed to the infrequent control of the dosage systems of micronutrients; the point of dosage of fortifiers in the production line, thus impairing homogenization of the flour; and to the quality of the micronutrient compounds. To improve the reliability of lab results for iron and folic acid, some standardized procedures with validated analytical methods are recommended. As a conclusion, the ethnographic research method of participant observation of wheat mills has accelerated the researcher´s knowledge of the culture of the wheat milling sector. This approach brought significant information on items to be observed that influence the quality of the fortification process. The Good Manufacturing Practices checklist focused on the fortification of flour included a variety of technological situations observed in the state of São Paulo. We suggest its use for monitoring the production of fortified flours by the mills, and for inspections of the fortification procedures by the Sanitary Surveillance system.
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Consumo dietético, variantes genéticas e relação com níveis sanguíneos de folato, ácido fólico não metabolizado e homocisteína após a fortificação mandatória de ácido fólico: estudo de base populacional - ISA - Capital / Dietary intake and genetic variants of folate and its relation to folate, unmetabolized folic acid and homocysteine blood concentrations after mandoty folic acid fortification: population based study ISA-Capital

Steluti, Josiane 26 February 2015 (has links)
Introdução: Em diversos países, inclusive no Brasil, a fortificação de alimentos com ácido fólico (AF) foi adotada como política pública de prevenção e combate à deficiência nutricional da vitamina, motivados principalmente pela redução da incidência dos defeitos do tubo neural. No período pós-fortificação observa-se tanto a evolução positiva do consumo e nível sérico da vitamina quanto a diminuição da concentração plasmática de homocisteína, e ainda, o aumento do ácido fólico não metabolizado na maioria desses países. Não se conhece ainda os efeitos biológicos do AFNM, no entanto, considera-se que o AFNM pode ser um fator relevante nas questões de segurança associadas com alto consumo de AF. Objetivo: Avaliar o consumo dietético e nível de folato, homocisteína e ácido fólico não metabolizado após a fortificação mandatória de alimentos com ácido fólico, e a interação com os polimorfismos envolvidos no metabolismo do folato e homocisteína. Metodologia: Os dados foram oriundos do estudo transversal de base populacional ISA Capital 2008 conduzido em uma amostra representativa de residentes do município de São Paulo, de ambos os sexos, e com idade acima de 14 anos. Coletou-se recordatórios alimentares de 24 horas e amostra de sangue em jejum de 12 horas para análises bioquímicas e moleculares. As análises estatísticas foram realizadas no programa STATA®, versão 13.0, com nível de significância de 5 por cento . Resultados: O estudo foi conduzido em 750 indivíduos, sendo 53,1 por cento mulheres e média de idade 40,7 (IC95 por cento 38,8-42,5) anos. A média de consumo e nível de folato foi de 375,8 (IC95 por cento 363,0-388,6) mcg/dia e 13 (IC95 por cento 12,0-13,9) ng/ml, respectivamente. Apenas 1,76 por cento da população apresentou deficiência de folato (<3ng/ml). Foi 5 detectado AFNM em 79,8 por cento da população com média plasmática de 2,4 (IC95 por cento 2,1-2,7) ng/ml. No modelo linear generalizado para previsão de AFNM, nível de folato (p<0,001), idade (p<0,001), tabagismo (p=0,002), raça (p<0,001) e concentrações de B6 (p<0,001), além disso, a interação de homozigotos e heterozigotos para a deleção de pares de base da DHFR e nível de folato (p=0,003) foram efeitos significantes. Tem-se um aumento relativo esperado de 3 por cento no AFNM se aumentarmos em 1 ng/ml o nível de folato médio, considerando fixas as demais variáveis do modelo. Conclusão: Nota-se baixa prevalência da deficiência da vitamina e alta prevalência dos níveis detectáveis de AFNM na população decorrente do aumento do nível de folato. Todavia, apesar do aparente sucesso da fortificação de alimentos com ácido fólico, a comunidade científica não é unânime na aprovação de políticas de fortificação mandatória e do uso indiscriminado de suplementos. Recomenda-se um monitoramento constante para evitar que a população seja exposta a altas doses da vitamina, e consequentemente, efeitos adversos à saúde. / Introduction: Food fortification is an important strategy in public health policy for controlling micronutrient malnutrition, and a major contributory factor in the eradication of micronutrients deficiencies. Motivated by the reduction in the occurrence of neural tube defects, countries worldwide, including Brazil, adopted food fortification with folic acid (FA). Folic acid fortification has increased dietary intakes of folic acid and folate status, but it is also associated with the presence of circulating FA. Although the metabolism and biological effects of circulating of folic acid are not well known, it may be a contributing factor in safety concerns associated with high oral doses of folic acid. Objective: To assess the folate intake and status, homocysteine and circulating FA after mandatory fortification with folic acid, and interaction with polymorphisms involved in 1-carbon metabolism. Material and Methods: Data were from 750 individuals aged > 14 years old who participated of a cross-sectional population-based survey in Sao Paulo City-Brazil. Fasting blood samples and information about food intake based on two measures of 24 hour food recall were collected. All analyses were carried out using STATA (version 13.0) and p-value <.05 was considered to be statistically significant in all tests. Results: Results were from 750 individuals. Women accounted for 53.1 per cent of the population and average age was 40.7 (IC95 per cent 38.8-42.5) years. The overall mean folate intake and folate concentration were 375.8 (95 per cent CI: 363.0-388.6) mcg/day of DFE and 13 (95 per cent CI: 12-14) ng/mL, respectively. Only 1.76 per cent of 7 population had folate deficiency (<3 ng/mL). Circulating FA was detected in 79.8 per cent of the population with a mean concentration of 2.4 (95 per cent CI: 2.1-2.7) pmol/ml. Effects of total folate concentration (p<0.001), age (p<0.001), current smoker (p=0.002), race (p<0.000) and vitamin B6 (p<0.001) as well as interaction between folate concentration and 19-base pair deletion polymorphism in DHFR (p=0.003) were found in the model to predict the circulating FA. An increase of one ng/mL in folate concentrate was associated with increased of 3 per cent in circulating FA. Conclusions: There is low prevalence of folate deficiency and high prevalence of detectable levels of circulating FA the population. The fortification effectively increased folate status and folic acid intake, and had a notable influence on rankings of food contributors of folate intake. Although the success of folic acid fortification was observed in many countries, the scientific community is not unanimous in approval of mandatory fortification policies and the indiscriminate use of supplements. The monitoring is recommended to guarantee the safety of exposure to folic acid, and avoiding adverse health effects.
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Roteiro de inspeção das boas práticas de fortificação em moinhos de trigo / Good Manufacturing Practices checklist for the inspection of mills that fortify wheat flour

William Cesar Latorre 22 October 2009 (has links)
O governo brasileiro adotou a fortificação de farinhas de trigo com ferro para auxiliar na redução da anemia no país. Esta intervenção não está administrada como um programa sanitário coordenado, com monitoramento de atividades e avaliação de impacto. Essas ações têm ocorrido na forma de pesquisa acadêmica dispersa no país, e têm focado na compreensão da estratégia pelos moinhos de trigo, no monitoramento da concentração de ferro nas farinhas do mercado, e na avaliação do impacto sobre a saúde de grupos vulneráveis à anemia. Os resultados dessas pesquisas levam a pensar num trabalho coordenado, com avaliações padronizadas sobre alvos adequados, e na necessidade de instrumentos específicos de monitoramento da fortificação para a indústria e para a fiscalização sanitária. O objetivo deste trabalho foi elaborar um roteiro de verificação das Boas Práticas de Fabricação de farinhas enriquecidas com ferro em moinhos de trigo, que incluísse diretrizes para procedimentos operacionais padronizados de fortificação, nas hipóteses da existência de grande diversidade tecnológica de fortificação nos moinhos, e na necessidade deste checklist pela fiscalização para auditar esse processo. A padronização desses procedimentos é imprescindível para a efetividade do combate a anemia, porque normaliza a qualidade dos produtos fortificados, tornando-os mais homogêneos. Para elaborar o roteiro de verificação foi realizada uma pesquisa bibliográfica científica e de regulação, sobre Boas Práticas de Fabricação. Um roteiro inicial, para uma pesquisa de observação da indústria do trigo, foi extraído das legislações da vigilância sanitária, inclusive do programa nacional de fortificação do sal com iodo. A partir desse roteiro, entre 2007 e 2008, o pesquisador realizou uma pesquisa etnográfica em 11 moinhos de trigo no estado de São Paulo e elaborou uma lista de verificação de procedimentos operacionais de fortificação, contando com a colaboração de 20 profissionais de vigilância sanitária, convidados para aplicar o roteiro de BPF e apresentar parecer sobre o instrumento elaborado. Eles receberam do pesquisador uma capacitação em tecnologia de produção de farinhas em moinhos de trigo e posteriormente, colaboraram na elaboração e avaliação da efetividade do instrumento, acompanhando o pesquisador nas observações dos moinhos. O resultado é uma extensa lista de verificação das Boas Práticas de Fabricação em moinhos de trigo, com atenção às operações de fortificação das farinhas, que incluem procedimentos de dosagem e homogeneização de micronutrientes altamente diluídos na farinha, e de controles de qualidade de formulações de fortificantes e produtos finais, inclusive o registro de todas as informações. No checklist são indicados procedimentos operacionais padronizados de fortificação de farinhas e também, a amostragem para análise laboratorial da concentração de ferro e ácido fólico baseado no volume de moagem de trigo diário do moinho. A lista de verificação incluiu observações de moinhos de grande porte, que utilizavam diferentes sistemas de dosagem (volumétricos e gravimétricos) dos compostos de micronutrientes, controlados por procedimentos desde mecânicos até eletrônicos. Observações de laudos analíticos de farinhas levaram a concluir que existe ampla faixa de variação na concentração de micronutrientes entre as amostras analisadas. A qualidade dos resultados pode ser atribuída à baixa freqüência de controle dos sistemas de dosagem de menor automação, ao ponto de dosagem dos fortificantes que provoca pouca homogeneização da farinha fortificada, e à qualidade do composto de micronutrientes. Para melhorar a confiabilidade dos resultados de análise de ferro e ácido fólico são indicados procedimentos padronizados para análises laboratoriais com métodos analíticos validados. Concluiu-se que o método de observação participativa dos moinhos catalisou o conhecimento do pesquisador sobre a cultura do setor moageiro do trigo, fornecendo uma coleção significativa de itens de observação, que influenciam a qualidade dos procedimentos de fortificação. O checklist resultante de Boas Práticas de Fabricação enfocado na fortificação de farinhas contempla a variedade de situações tecnológicas observadas no mercado do estado de São Paulo e sugere-se sua utilização pelos moinhos de trigo para monitorar a produção de farinhas fortificadas e pela vigilância sanitária para auditorias e inspeções dos procedimentos industriais de fortificação. / The Brazilian government adopted the compulsory fortification of wheat flour with iron and folic acid to help reduce the iron deficiency anemia in the country. This intervention is not managed as a centralized sanitary program, with specific activities to monitor and to evaluate the impact on the health of a target population. These actions are being performed as a country spread academic research, on: the understanding of the intervention by wheat mills managers; the monitoring of the iron and folic acid concentration on samples of wheat flour for bakery and domestic use; and the evaluation of the intervention impact on the health of anemia vulnerable groups. The results of these researches make us think about a coordinated work, with standardized evaluations on adjusted targets, and specific instruments for monitoring the fortification process in the mills, and to be adopted by the sanitary inspection. The objective of this dissertation is to draw up a checklist for the inspection of the Good Manufacturing Practices of wheat mills focused in the production of iron fortified flour, including directions for the standardization of the fortification processes, in case there is great technological diversity in the mills in the country. In addition, it is useful to provide public health agents with a checklist for sanitary inspection. The standardization of the fortification processes is essential for the effectiveness of the fight against anemia, because it brings the quality of the fortified products into line, thus making them more homogeneous. To draw up the checklist, a scientific and regulatory bibliographical research was conducted on Good Manufacturing Practices. An initial checklist to make the first observation of the wheat mills was obtained from the Sanitary Surveillance Agency legislation, including the national program for fortifying salt with iodine. Between 2007 and 2008, the researcher conducted an ethnographic research in 11 wheat mills in the state of São Paulo, using the initial guideline, and elaborated the checklist for the inspection of the flour fortification operational procedures, counting on the contribution of 20 professionals of the Sanitary Surveillance system, who were invited both to use the checklist and to give their expert remarks. The researcher shared his knowledge and trained these professionals on wheat flour technology, and after that they could better collaborate to test the effectiveness of the checklist, accompanying the researcher during the wheat mills observation trip. The result is a comprehensive checklist for Good Manufacturing Practices in wheat mills, with special focus on the operations to fortify flour, including dosage and dilution of micronutrients, and quality control of micronutrients and fortified flours, including the registration of all information. The checklist highlights the standardized operational procedures for flour fortification and the sampling for laboratory analysis of iron and folic acid contents, based on the daily grinding volume of wheat in the mill. The checklist includes observation of big mills that used different systems for dosaging micronutrients (volumetric and gravimetrical), controlled by mechanic and electronic procedures. The analysis of some analytical reports on flours showed a considerable variation in the concentration of micronutrients of the samples. These results can be attributed to the infrequent control of the dosage systems of micronutrients; the point of dosage of fortifiers in the production line, thus impairing homogenization of the flour; and to the quality of the micronutrient compounds. To improve the reliability of lab results for iron and folic acid, some standardized procedures with validated analytical methods are recommended. As a conclusion, the ethnographic research method of participant observation of wheat mills has accelerated the researcher´s knowledge of the culture of the wheat milling sector. This approach brought significant information on items to be observed that influence the quality of the fortification process. The Good Manufacturing Practices checklist focused on the fortification of flour included a variety of technological situations observed in the state of São Paulo. We suggest its use for monitoring the production of fortified flours by the mills, and for inspections of the fortification procedures by the Sanitary Surveillance system.
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Impacto e adesão à fortificação caseira com múltiplos micronutrientes em pó (MNP) na anemia e deficiência de micronutrientes em crianças de Rio Branco - Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Impact and adherence to the home fortification with multiple micronutrients in powder (MNP) on anemia and micronutrient deficiencies in children living in Rio Branco Acre, Western Brazilian Amazon

Oliveira, Cristieli Sergio de Menezes 21 November 2017 (has links)
Introdução: A anemia afeta 273 milhões (43 por cento) de crianças pré-escolares em todo o mundo e constitui-se uma prioridade mundial dado seu risco para morbidade infantil, prejuízo no desenvolvimento e repercussões na vida adulta. A fortificação caseira (FC) com múltiplos micronutrientes em pó (MNP) consiste em uma das estratégias mais promissoras para reduzir anemia e deficiência de micronutrientes em crianças de 6 a 23 meses. Contudo, a baixa adesão tem sido uma barreira para o seu sucesso. Poucos são os estudos que têm avaliado os fatores que influenciam a adesão ao uso dos MNP a fim de melhorar a efetividade de sua implementação. Objetivo: Avaliar o impacto da FC com MNP na anemia e deficiência de micronutrientes em crianças do município de Rio Branco, Acre, bem como a aceitação delas e os fatores associados à adesão dos cuidadores à intervenção. Métodos: Esta investigação integra o Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC), estudo multicêntrico realizado nos anos de 2012 e 2013 em quatro cidades brasileiras (Rio Branco, Olinda, Goiânia e Porto Alegre), cujo delineamento foi do tipo ensaio clínico pragmático controlado em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para a presente análise, foram considerados dados da cidade de Rio Branco Acre. No início do estudo, 150 crianças de 11 a 14 meses de idade foram recrutadas para composição do grupo controle (GC), na rotina de puericultura. Simultaneamente, e nas mesmas UBSs, 126 crianças de 6 a 8 meses de idade compuseram o grupo intervenção (GI) para receber FC com MNP adicionado diariamente na alimentação complementar (AC). A efetividade dos MNP foi avaliada comparando-se os grupos após 4-6 meses do início da intervenção, com os participantes do GI estando com a mesma idade do GC (11 a 14 meses). Os desfechos de interesse foram prevalências de anemia, DF, DVA, e outros micronutrientes; indicadores bioquímicos de inflamação e morbidades bem como o impacto do uso da fortificação nesses indicadores nutricionais e os fatores que influenciaram a adesão ao uso do sachê com MNP. Utilizaram-se teste de qui-quadrado de Pearson, teste de t Student ou de Mann-Whitney U e modelos de regressão de Poisson. Resultados: Os fatores associados à prevalência de anemia e o risco para esse desfecho foram: mãe ter mais de um filho [razão de prevalência (RP) (IC 95 por cento): 2,11 (1,06; 4,19)], ausência de TV a cabo ou internet no domicílio (como marcador de riqueza) [4,57 (1,13; 18,47)] e presença de desnutrição (escore Z do índice altura/idade <-2) [2,28 (1,28; 4,09)]. Introdução tardia de alimentos ricos ou promotores da absorção do ferro (ITARPAF) [1,92 (1,10; 3,37)], presença de inflamação/infecção [2,21 (1,38; 3,54)] e deficiências de vitaminas A [1,85(1,05; 3,28)] e B12 [1,90 (1,05; 3,46)] também relacionaram-se a > prevalência de anemia nas crianças estudadas. A respeito da DF, entre crianças cujas mães possuíam maior escolaridade a deficiência foi 17 por cento menor comparadas àquelas com menor escolaridade. A ITARPAF representou risco 26 por cento maior de DF em relação aos que tiveram a AC introduzida oportunamente. A DVA também foi associada à maior DF [1,37 (1,17; 1,61)]. Após a fortificação com MNP, as crianças do GI mostraram um risco menor de DF (72,4 por cento versus 25,2 por cento), DVA (18,4 por cento vs 4,7 por cento), de insuficiência de vitamina E (73,4 por cento vs 33,6 por cento), de infecção (Proteína C-reativa>5 mg/l: 21 por cento vs 9,5 por cento; Alfaglicoproteína >1g/l: 41 por cento vs 26,7 por cento), tosse (68,8 por cento vs 37,5 por cento) e chiado no peito (46,1 por cento vs 8,9 por cento), quando comparadas com as crianças do GC. Embora a aceitabilidade ao sachê tenha sido considerada boa ou excelente por 65,5 por cento dos cuidadores, a adesão completa à estratégia (60 sachês em 2-3 meses) foi de apenas 29 por cento das crianças estudadas. Os fatores relacionados à baixa adesão ao uso do sachê com MNP foram: hospitalização da criança no ano anterior à pesquisa [RP (IC 95 por cento): 1,68 (1,14; 2,45)], ter mãe adolescente [1,48 (1,01; 2,18)] e introdução precoce de fórmula infantil [1,92 (1,13; 3,29)]; já as crianças que iniciaram a AC com fruta tiveram melhor adesão ao consumo do sachê [0,56 (0,34; 0,93)]. Conclusão: Em uma área com marcantes iniquidades sociais de acesso a bens e serviços e de alta carga de morbidade, nossos achados ratificam o papel das deficiências de micronutrientes e infecção no risco para anemia, DF e DVA. O aconselhamento nutricional permanente quanto às práticas alimentares saudáveis na infância deve ser integrado à estratégia do MNP a fim de reduzir DF, DVA e de outros micronutrientes, assim como algumas morbidades. A incorporação da fortificação com múltiplos micronutrientes em pó deve considerar uma atenção redobrada às mães adolescentes no serviço de atenção primária à saúde nesta região da Amazônia. / Background: Anemia affects 273 million (43 per cent) of preschoolers around the world and is a global priority given its risk for child morbidity, developmental impairment and repercussions in adult life. Home fortification (HF) with multiple micronutrients powder (MNP) consists in one of the most promising strategies to reduce micronutrient deficiency and anemia in children aged 6-23 months. However, the poor compliance has been a barrier to its success. Few studies have evaluated the factors that influence MNP adherence in order to improve the effectiveness of its implementation. Objective: To assess the impact of home fortification with MNP on anemia and deficiency of micronutrients in children as well as the acceptance of them and the factors associated to the caregivers adherence to the intervention. Methods: This research is part of the Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC), a multicentre pragmatic controlled clinical trial carried out in the years of 2012 and 2013 in Basic Health Units (BHUs) from four Brazilian cities (Rio Branco, Olinda, Goiânia e Porto Alegre). For the present analysis, data from the city of Rio Branco - Acre were considered. In the beginning of the study, 150 children aged 11 to 14 months were recruited for composition of control group (CG), in childcare routine. Simultaneously, and in the same BHUs, 126 children aged 6 to 8 months comprised the intervention group (GI) to receive HF with MNP added daily in the complementary feeding (CF). The effectiveness of MNP was evaluated by comparing the groups after 4-6 months of the beginning of the intervention, with the GI participants being of the same age as the CG (11 to 14 months). Outcomes of interest were prevalence of anemia, ID, VAD, and other micronutrients; biochemical indicators of inflammation and morbidities as well as the impact of the use of fortification on these nutritional indicators and the factors that influenced adherence to the sachet use with MNP. Pearsons 2 test, Students t test or the MannWhitney U test and Poisson regression models were used in the analysis. Results: The main factors that influenced the prevalence of anemia and the risk of this outcome were: the mother having more than one child [prevalence ratio (CI 95 per cent): 2.11 (1.06; 4.19)], living in households without access to cable TV or internet (as a marker of wealth) [4.57 (1.13; 18.47)] and presence of stunting (Z-scores for length/height for- age < -2) [2.28 (1.28; 4.09)]. Late introduction of iron-rich foods or which promote its absorption [1.92 (1.10; 3.37)], presence of inflammation/infection [2.21 (1.38; 3.54)] and vitamin A [1.85 (1.05; 3.28)] and vitamin B12 deficiencies [1.90 (1.05; 3.46)] were also related with > risk of anemia in the study children. Regarding ID, among children whose mothers had a higher level of schooling a 17 per cent lower risk was observed when compared to those with lower schooling. The late introduction of iron-rich foods represented a 26 per cent higher risk of ID in relation to those who had the CF introduced timely. The VAD was also associated with highest ID risk [1.37 (1.17; 1.61)]. The IG children after home fortification with MNP showed a lower risk of ID (72.4 per cent versus 25.2 per cent), VAD (18.4 per cent vs 4.7 per cent), of vitamin E insufficiency (73,4 per cent vs 33,6 per cent), of infection (C-reactive protein>5 mg/l: 21 per cent vs 9.5 per cent; 1-acid glycoprotein>1g/l: 41 per cent vs 26.7 per cent), cough (68.8 per cent vs 37.5 per cent) and wheezing (46.1 per cent vs 8.9 per cent), when compared with the CG children. Although the overall acceptability of the MNP sachet was considered good or excellent by 65.5 per cent of caregivers, the complete adherence to the strategy (60 sachets in 2-3 months) was reached in only 29 per cent of the study children. The main factors related to the low adherence to the use of the MNP sachet were: hospitalization of the child in the year prior to the survey [prevalence ratio (CI 95 per cent): 1.68 (1.14, 2.45)], having teenage mother [1.48 (1.01; 2.18)] and early introduction of infant formula [1.92 (1.13; 3.29)]; children who started timely the CF with fruits had better adherence to the sachet consumption [0.56 (0.34, 0.93)]. Conclusion: In an area with marked social inequities in access to goods and services and with high burden of morbidity, our findings confirm the role of micronutrient deficiencies and infection status in the risk for anemia, ID and VAD. The continuous nutritional counseling to promote healthy eating practices in childhood should be integrated to the MNP strategy for reducing ID, VAD and other micronutrient deficiencies, as well as some morbidities. The implementation of MNP fortification should consider an increased attention to adolescent mothers in the primary health care services in this Amazonian region.
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Consumo dietético, variantes genéticas e relação com níveis sanguíneos de folato, ácido fólico não metabolizado e homocisteína após a fortificação mandatória de ácido fólico: estudo de base populacional - ISA - Capital / Dietary intake and genetic variants of folate and its relation to folate, unmetabolized folic acid and homocysteine blood concentrations after mandoty folic acid fortification: population based study ISA-Capital

Josiane Steluti 26 February 2015 (has links)
Introdução: Em diversos países, inclusive no Brasil, a fortificação de alimentos com ácido fólico (AF) foi adotada como política pública de prevenção e combate à deficiência nutricional da vitamina, motivados principalmente pela redução da incidência dos defeitos do tubo neural. No período pós-fortificação observa-se tanto a evolução positiva do consumo e nível sérico da vitamina quanto a diminuição da concentração plasmática de homocisteína, e ainda, o aumento do ácido fólico não metabolizado na maioria desses países. Não se conhece ainda os efeitos biológicos do AFNM, no entanto, considera-se que o AFNM pode ser um fator relevante nas questões de segurança associadas com alto consumo de AF. Objetivo: Avaliar o consumo dietético e nível de folato, homocisteína e ácido fólico não metabolizado após a fortificação mandatória de alimentos com ácido fólico, e a interação com os polimorfismos envolvidos no metabolismo do folato e homocisteína. Metodologia: Os dados foram oriundos do estudo transversal de base populacional ISA Capital 2008 conduzido em uma amostra representativa de residentes do município de São Paulo, de ambos os sexos, e com idade acima de 14 anos. Coletou-se recordatórios alimentares de 24 horas e amostra de sangue em jejum de 12 horas para análises bioquímicas e moleculares. As análises estatísticas foram realizadas no programa STATA®, versão 13.0, com nível de significância de 5 por cento . Resultados: O estudo foi conduzido em 750 indivíduos, sendo 53,1 por cento mulheres e média de idade 40,7 (IC95 por cento 38,8-42,5) anos. A média de consumo e nível de folato foi de 375,8 (IC95 por cento 363,0-388,6) mcg/dia e 13 (IC95 por cento 12,0-13,9) ng/ml, respectivamente. Apenas 1,76 por cento da população apresentou deficiência de folato (<3ng/ml). Foi 5 detectado AFNM em 79,8 por cento da população com média plasmática de 2,4 (IC95 por cento 2,1-2,7) ng/ml. No modelo linear generalizado para previsão de AFNM, nível de folato (p<0,001), idade (p<0,001), tabagismo (p=0,002), raça (p<0,001) e concentrações de B6 (p<0,001), além disso, a interação de homozigotos e heterozigotos para a deleção de pares de base da DHFR e nível de folato (p=0,003) foram efeitos significantes. Tem-se um aumento relativo esperado de 3 por cento no AFNM se aumentarmos em 1 ng/ml o nível de folato médio, considerando fixas as demais variáveis do modelo. Conclusão: Nota-se baixa prevalência da deficiência da vitamina e alta prevalência dos níveis detectáveis de AFNM na população decorrente do aumento do nível de folato. Todavia, apesar do aparente sucesso da fortificação de alimentos com ácido fólico, a comunidade científica não é unânime na aprovação de políticas de fortificação mandatória e do uso indiscriminado de suplementos. Recomenda-se um monitoramento constante para evitar que a população seja exposta a altas doses da vitamina, e consequentemente, efeitos adversos à saúde. / Introduction: Food fortification is an important strategy in public health policy for controlling micronutrient malnutrition, and a major contributory factor in the eradication of micronutrients deficiencies. Motivated by the reduction in the occurrence of neural tube defects, countries worldwide, including Brazil, adopted food fortification with folic acid (FA). Folic acid fortification has increased dietary intakes of folic acid and folate status, but it is also associated with the presence of circulating FA. Although the metabolism and biological effects of circulating of folic acid are not well known, it may be a contributing factor in safety concerns associated with high oral doses of folic acid. Objective: To assess the folate intake and status, homocysteine and circulating FA after mandatory fortification with folic acid, and interaction with polymorphisms involved in 1-carbon metabolism. Material and Methods: Data were from 750 individuals aged > 14 years old who participated of a cross-sectional population-based survey in Sao Paulo City-Brazil. Fasting blood samples and information about food intake based on two measures of 24 hour food recall were collected. All analyses were carried out using STATA (version 13.0) and p-value <.05 was considered to be statistically significant in all tests. Results: Results were from 750 individuals. Women accounted for 53.1 per cent of the population and average age was 40.7 (IC95 per cent 38.8-42.5) years. The overall mean folate intake and folate concentration were 375.8 (95 per cent CI: 363.0-388.6) mcg/day of DFE and 13 (95 per cent CI: 12-14) ng/mL, respectively. Only 1.76 per cent of 7 population had folate deficiency (<3 ng/mL). Circulating FA was detected in 79.8 per cent of the population with a mean concentration of 2.4 (95 per cent CI: 2.1-2.7) pmol/ml. Effects of total folate concentration (p<0.001), age (p<0.001), current smoker (p=0.002), race (p<0.000) and vitamin B6 (p<0.001) as well as interaction between folate concentration and 19-base pair deletion polymorphism in DHFR (p=0.003) were found in the model to predict the circulating FA. An increase of one ng/mL in folate concentrate was associated with increased of 3 per cent in circulating FA. Conclusions: There is low prevalence of folate deficiency and high prevalence of detectable levels of circulating FA the population. The fortification effectively increased folate status and folic acid intake, and had a notable influence on rankings of food contributors of folate intake. Although the success of folic acid fortification was observed in many countries, the scientific community is not unanimous in approval of mandatory fortification policies and the indiscriminate use of supplements. The monitoring is recommended to guarantee the safety of exposure to folic acid, and avoiding adverse health effects.
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Fortificação de pão de forma com cálcio e avaliação do consumo alimentar deste nutriente em mulheres adultas

Lima, Adriana de Sousa 17 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:49:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2333945 bytes, checksum: 37aa07213864fdd3567bdd8aedc1db21 (MD5) Previous issue date: 2014-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this study was to evaluate the fortification of white pan bread with whey powder and calcium carbonate and the effects of the addition of these ingredients on the physicochemical and sensory characteristics of the products obtained. A cross-sectional study with adult women (n = 50) was also conducted, in order to assess the dietary intake of calcium and verify its relationship with bone mineral density. The ingredients added to the white pan bread were tested individually and combined, according to a 22 full factorial design, resulting in seven assays. The parameters pH, acidity, specific volume, moisture content, water activity and calcium content were evaluated. Additionally, a consumer acceptance testing was carried for the sensory attributes appearance of the slice and loaf bread, color, flavor, taste and crumb softness, beyond of the overall acceptability on a 9-point hedonic scale. The habitual dietary calcium intake and the consumption of food groups and sources of calcium were evaluated through three 24-hour recalls and food frequency questionnaire, respectively. The bone mineral density of the spine and femur was determined by dual energy absorptiometry X-ray. The method of the apparent adequacy evaluated individual needs of calcium intake and the chi-square test verified associations between bone mineral density and age and calcium intake. The addition of calcium carbonate, in isolated form, promoted an increase in pH and a reduction in the acidity to the final product (assay 3), while the addition individualy of whey powder caused a decrease in the moisture content and water activity in bread of the assay 2. When these two ingredients were combined in the maximum concentration, a reduction in the specific volume of bread (assay 4) was observed. Both calcium carbonate and whey powder increased the calcium content, which ranged from 31.9 mg to 723.3 mg/100g bread. Concerning to the sensory analysis, all the formulations tested were accepted with scores ranging from 6.72 to 8.07. However the bread added with calcium carbonate alone showed a lower acceptance, indicating that the association of this ingredient with whey powder was better accepted. The mean dietary calcium intake was 854.89 ± 697.30 mg/day, lower than recommended for the group >50 years of age and the percentage of apparent adequacy was < 50%, within of the age group and income studied. The consumption daily of the milk and dairy products was an average 1.35 servings. The calcium/protein and calcium/phosphorus ratios were 7,7:1 and 1:1.3, respectively. The presence of osteopenia or osteoporosis was found in 60% of participants, and was associated statistically with age. The results suggest that the fortification of the white pan bread with calcium can be an alternative to increase the calcium intake for adult women over a lifetime. / O objetivo desse trabalho foi avaliar a fortificação de pão de forma com soro de leite em pó e carbonato de cálcio e os efeitos da adição desses ingredientes sobre as características físico-químicas e sensoriais dos produtos obtidos. Ainda, foi realizado um estudo transversal com mulheres adultas (n=50) a fim de avaliar a ingestão dietética de cálcio e verificar a sua relação com a densidade mineral óssea. Os ingredientes adicionados ao pão de forma foram testados individualmente e combinados, segundo um delineamento fatorial completo do tipo 22, totalizando sete ensaios. Os parâmetros avaliados foram pH, acidez, volume específico, teor de umidade, atividade de água e conteúdo de cálcio. Posteriormente, foi aplicado um teste de aceitação sensorial para avaliar a aparência do pão inteiro, aparência da fatia, cor da casca, cor do miolo, aroma, sabor, umidade, maciez do miolo e aceitação global, utilizando escala hedônica de nove pontos. A ingestão habitual de cálcio e o consumo de alimentos fontes desse nutriente foram avaliados por meio de três recordatórios de 24 horas e questionário de freqüência de consumo alimentar, respectivamente. A densidade mineral óssea da coluna e do fêmur foi determinada por absorciometria de energia dupla de raios X. O método da adequação aparente avaliou as necessidades individuais de ingestão de cálcio e o teste qui-quadrado verificou as associações entre a densidade mineral óssea com a idade e com o consumo de cálcio. A adição do carbonato de cálcio, de forma isolada, promoveu elevação no pH e redução na acidez do produto final (ensaio 3), enquanto a adição individual do soro de leite em pó promoveu redução no teor de umidade e atividade de água no pão do ensaio 2. Quando esses dois ingredientes foram combinados, em sua máxima concentração, foi verificada redução no volume específico do pão (ensaio 4). Ambos elevaram o teor de cálcio, que variou de 31,9 mg a 723,3 mg/100g pão. Com relação à análise sensorial, todas as formulações testadas foram aceitas, apresentando escores variando de 6,72 a 8,07, entretanto o pão adicionado somente de carbonato de cálcio apresentou menor aceitação, indicando que a associação deste ingrediente com o soro de leite em pó foi melhor aceita. A ingestão dietética de cálcio foi, em média, 854,89 ± 697,30 mg/dia, estando abaixo do recomendado para o grupo >50 anos de idade e o percentual de adequação aparente foi < 50%, dentro das faixas de idade e renda estudados. O consumo médio diário de alimentos pertencentes ao grupo de leite e derivados foi 1,35 porções. As relações cálcio/proteína e cálcio/fósforo foram 7,7:1 e 1:1,3, respectivamente. A presença de osteopenia/osteoporose foi verificada em 60 % das participantes, estando estatisticamente associada com a idade. Os resultados sugerem que a fortificação do pão de forma com cálcio pode ser uma alternativa para elevar o aporte de cálcio em mulheres adultas ao longo da vida.
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Anemia em pré-escolares e intervenção nutricional com snacks fonte de ferro / Anemia in preschoolers and nutritional intervention trial with snacks source of iron

Cardenas, Thais de Campos 14 September 2007 (has links)
Objetivos: Determinar a prevalência de anemia e investigar fatores associados a sua ocorrência em crianças de 2,5 a 6 anos de idade, em Itapetininga, São Paulo. Comparar, através de estudo de intervenção com snacks de pulmão bovino/milho/grão-de-bico ou pulmão bovino/milho, as mudanças nos parametros bioquímicos do estado nutricional em ferro. Métodos: Urn estudo transversal com amostragem por conglomerado foi conduzido em 9 creches públicas de Itapetininga. Após consentimento informado, mães/pais preencheram questionário a respeito de características demográficas e sócio-econômicas. A concentração de hemoglobina foi determinada em Hemocue através de sangue capilar. A relação entre a presença de anemia e variáveis independentes foi analisada por regressão. A dieta das crianças foi avaliada através do recordatário de 24 horas e do cardápio semanal da creche. A concentração de hemoglobina foi determinada em Hemocue e contador automático, para comparação entre métodos, em amostras de sangue de 20% da população. Durante a fase de rastreamento, crianças anêmicas, ferro deficientes e não anêmicas foram selecionadas para participar do estudo de intervenção com snacks fortificados com ferro. As crianças foram examinadas no início e ao final do estudo (cerca de 100 dias) por meio de coleta de sangue venoso. Sessenta e sete pré-escolares foram aleatorizados entre os grupos e receberam 3 pacotes com 30 g de snacks por semana. Para o diagnóstico da criança anêmica, ferro-deficiente e não anêmica foram considerados a concentração de hemoglobina, saturação da transferrina, volume corpuscular médio e ferritina sérica. Resultados: 0 estudo de prevalência somou 576 crianças. A prevalência de anemia foi de 13,02% (IC 95% 9,77 -- 16,33). Foi observada relação entre idade da criança e família numerosa e a anemia. Para crianças anêmicas não houve diferença na concentração de hemoglobina medida por sangue venoso ou capilar. Uma significativa melhora foi observada em alguns parâmetros bioquímicos: hemoglobina corpuscular média, hemácias e concentraçãdo de hemoglobina, independente do snack consumido e do diagnóstico inicial. A concentração de hemoglobina dessas crianças aumentou, em media, 0,44 g/dL. 0 consumo de ferro se manteve inalterado antes e após o ensaio e foi semelhante para ambos os grupos. Conclusão: Os achados deste estudo mostram uma baixa prevalência de anemia na população estudada. 0 consumo dos snacks proporcionou aumento na concentração de hemoglobina. As vantagens e limitações nos parâmetros bioquímicos devem ser consideradas para a escolha do método apropriado para cada situação ou objetivo. / Objectives: to determine the prevalence of anemia and to investigate factors associated with its occurrence in children from 2.5 to 6 years-old in Itapetininga, São Paulo, and to compare, through nutritional intervention trial with two types of snacks, with bovine lung and chickpea, changes in the biochemical parameters of nutritional iron status. Methods: A cross-sectional study with cluster sampling was conducted on nine public day care centers, in Itapetininga, being examined 576 children. After informed consent, mothers/fathers answered a questionnaire about demographic and socioeconomic characteristics. The relationship between the presence of anemia and independent variables were analyzed by regression. The diet intake of children was assessed through 24-hour recall and from the menu offered weekly in day cares. The hemoglobin concentration was determined by Hemocue (capillary blood) and automatic counter (venous blood) for comparison of methods. The observed anemic children were selected to participate in the intervention trial with iron fortified snacks. Sixty seven preschoolers were randomized between 2 groups and received 3 packages with 30 g of snacks a week. Children were examined at the beginning and at the end of trial (about 100 days) through venous blood. Hemoglobin concentration was used for diagnosis of anemia. Grade I and Grade II iron deficiency was diagnosed by transferrin saturation, mean corpuscular volume and serum ferritin. Results: The prevalence of anemia found in the population was 13.02%. It was observed relationship between age of the child and number of persons in family and the occurrence of anemia. There was no difference in the hemoglobin concentration measured by capillary or venous blood for the children anemic. A significant improvement after the trial was observed in some biochemical parameters: mean corpuscular hemoglobin concentration, red blood cells and hemoglobin concentration, regardless of the snack type consumed and the initial diagnosis. Hemoglobin concentration increased, on average, 0.44 g/dL. The iron consumption remained unchanged before and after the trial and was similar for both groups. Conclusion: The findings of this study show a low prevalence of anemia in the population studied. The consumption of snacks provided a significant increase in the hemoglobin concentration. The advantages and limitations for the use of biochemical parameters have to be considered for the choice of the appropriate method for each situation or goals.
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Efeitos do ácido fólico não metabolizado na metilação global do DNA, na expressão de RNAm dos genes de DHFR, MTHFR, interferon-&#947;, TNF-&#945; e interleucina-8, e na citotoxicidade das células NK / Effects of unmetabolized folic acid on global DNA methylation, on mRNA expression of DHFR, MTHFR, interferon-&#945;, TNF-&#945; and interleukin-8 genes, and on NK cells cytotoxicity.

Paniz, Clóvis 27 November 2015 (has links)
Com o início da fortificação de farinhas com ácido fólico (AF) no Brasil, a partir 2004, a população passou a estar exposta de modo compulsório a maiores quantidades desta vitamina. Sabe-se que o AF na sua forma sintética pode não ser completamente convertido para formas metabolicamente ativas, levando ao aparecimento de uma fração não metabolizada no organismo. Este fato é mais preocupante nos indivíduos que além da fortificação, fazem uso terapêutico dessa vitamina, como em pacientes com anemias hemolíticas (esferocitose hereditária (EH), &#946;-talassemia heterozigótica (&#946;-TH), entre outras). O objetivo desse estudo foi avaliar se as concentrações séricas de AF não metabolizado (UMFA) afetam a metilação global do DNA; a expressão de RNAm de genes da DHFR, MTHFR, interferon-&#947;, TNF-&#945; e interleucina (IL)-8; e a citotoxicidade de células NK. Foram incluídos 27 pacientes com EH, 50 indivíduos com &#946;-talassemia heterozigótica (&#946;-TH) e 136 indivíduos saudáveis. Outros 30 indivíduos saudáveis foram incluídos num estudo de intervenção com 5mg/dia de AF durante 90 dias. Foram realizadas as análises de: ácido fólico sérico, eritrocitário e UMFA, vitamina B12, homocisteína total; expressões de RNAm dos genes de MTHFR, DHFR, IFN-&#947;, TNF-&#945; e IL-8; citotoxicidade das células NK; metilação global do DNA e citocinas séricas IL6, IL-8, IL10, IFN-&#947; e TNF-&#945;. Resultados: Os pacientes EH apresentaram maiores concentrações de AF (sérico, eritrocitário e UMFA) que seus controles, sendo que 55,5% (método microbiológico) e 74,1% (método LC-MS/MS) apresentaram concentrações suprafisiológicas da vitamina, e 74,1% apresentaram concentrações aumentadas de UMFA. No grupo &#946;-TH foi observado maiores concentrações de folato eritrocitário comparado ao controle e 22% dos indivíduos tinham concentrações suprafisiológicas de AF. No estudo de intervenção, após 45 e 90 dias de uso de AF as concentrações suprafisiológicas estavam presentes em 93,3% dos indivíduos e 100% deles apresentavam concentrações aumentadas de UMFA. Não foram observadas diferenças nas taxas de metilação global do DNA entre os grupos EH e &#946;-TH quando comparados aos seus controles e não foi verificada correlação entre metilação global e concentrações de UMFA. Tanto EH quanto &#946;-TH apresentaram maior expressão de RNAm de IL-8, quando comparados aos seus controles. No grupo de intervenção houve maior expressão de IL-8 após 45 dias de uso de AF quando comparado ao período pré-intervenção. Foi mostrada uma correlação inversa entre as concentrações de folato eritrocitário com o número de células NK no grupo EH e com a capacidade citotóxica das células NK no grupo total (EH + controle). No grupo intervenção foi observado menor número e menor capacidade citotóxica das células NK após 90 dias de uso de AF. Conclusões: O uso de AF 5mg/dia foi associado com aumento expressivo das concentrações de folato sérico, eritrocitário, UMFA, na expressão de RNAm de genes da citocina inflamatória IL-8 e redução do número e da citotoxicidade das células NK. Dessa forma, altas doses de AF podem resultar em alterações de componentes do sistema imune podendo prejudicar os mecanismos de vigilância celular das células NK. Os nossos achados sugerem que é importante o acompanhamento terapêutico dos pacientes que fazem uso de AF, especialmente aqueles indivíduos que fazem uso crônico desta vitamina por longo tempo, como os pacientes com anemias hemolíticas, mulheres que desejam engravidar e gestantes. / With the beginning of the fortification of flour with folic acid (FA) in Brazil, since 2004, the population has been exposed compulsorily to larger amounts of this vitamin. It is known that FA in its synthetic form can not be completely converted to metabolically active forms, leading to the appearance of an unmetabolized fraction in the body. This fact is more worrying in subjects beyond fortification, make therapeutic use of this vitamin, such as patients with hemolytic anemia (hereditary spherocytosis (HS), &#946;-thalassemia heterozygotic (&#946;-TH), among others). The aim of this study was to evaluate if serum concentrations of unmetabolized FA (UMFA) affect the global DNA methylation; mRNA expression of DHFR, MTHFR, interferon-&#947;, TNF-&#945; and interleukin (IL)-8 genes; and on cytotoxicity of NK cells. It was included 27 patients EH, 50 subjects &#946;-TH and 136 healthy subjects. Another 30 healthy subjects were included in an intervention study with 5 mg/FA daily during 90 days. Analyzes performed were: serum and erythrocyte folate, and UMFA, vitamin B12, tHcy; mRNA expression of MTHFR, DHFR, IFN-&#947;, TNF-&#945; and IL-8 genes; cytotoxicity of NK cells; global DNA methylation and serum cytokines IL6, IL-8, IL10, IFN-&#947; and TNF-&#945;. Results: EH patients presented higher FA concentrations (serum, erythrocytes and UMFA) than controls ones, and 55.5% (microbiologic method) and 74.1% (LC-MS/MS method) showed supraphysiologic concentrations of vitamin, and 74.1% presented increased concentrations of UMFA. In &#946;-TH group, it was observed higher erythrocyte folate concentrations compared with the control and 22% of subjects had supraphysiological concentrations of FA. In the intervention study, after 45 and 90 days of FA use, supraphysiological concentrations were present in 93.3% of subjects and 100% of them showed increased concentrations of UMFA. It was not observed differences in global methylation of DNA between EH and &#946;-TH groups when compared to their controls and it was not observed significant correlation between global DNA methylation and UMFA levels. Both EH and &#946;-TH showed higher mRNA expression of IL-8 gene, when compared to controls. In the intervention group, there was higher mRNA expression of IL-8 gene after 45 days of FA use when compared to pre-intervention period. It was demonstrated an inverse correlation between erythrocyte folate levels and the number of NK cells in EH group; and cytotoxic capacity of NK cells on total group (EH + control). In intervention group, it was observed fewer number and lower cytotoxic capacity of NK cells after 90 days of AF use. Conclusions: The use of AF 5mg daily was associated with a significant increase in serum and erythrocytes folate levels, accompanied by increase in UMFA levels, an increase in mRNA expression of IL-8 gene, and reduction of the number and the cytotoxicity capacity of NK cells. Thus, high doses of AF can result in modifications of the immune system components, which may damage the cell surveillance mechanisms of NK cells. Our findings suggest that is important the therapeutic follow up of patients that are using AF, especially those subjects with chronic use of this vitamin, such as patients with hemolytic anemia, women who wish to become pregnant and pregnant women.
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Anemia em pré-escolares e intervenção nutricional com snacks fonte de ferro / Anemia in preschoolers and nutritional intervention trial with snacks source of iron

Thais de Campos Cardenas 14 September 2007 (has links)
Objetivos: Determinar a prevalência de anemia e investigar fatores associados a sua ocorrência em crianças de 2,5 a 6 anos de idade, em Itapetininga, São Paulo. Comparar, através de estudo de intervenção com snacks de pulmão bovino/milho/grão-de-bico ou pulmão bovino/milho, as mudanças nos parametros bioquímicos do estado nutricional em ferro. Métodos: Urn estudo transversal com amostragem por conglomerado foi conduzido em 9 creches públicas de Itapetininga. Após consentimento informado, mães/pais preencheram questionário a respeito de características demográficas e sócio-econômicas. A concentração de hemoglobina foi determinada em Hemocue através de sangue capilar. A relação entre a presença de anemia e variáveis independentes foi analisada por regressão. A dieta das crianças foi avaliada através do recordatário de 24 horas e do cardápio semanal da creche. A concentração de hemoglobina foi determinada em Hemocue e contador automático, para comparação entre métodos, em amostras de sangue de 20% da população. Durante a fase de rastreamento, crianças anêmicas, ferro deficientes e não anêmicas foram selecionadas para participar do estudo de intervenção com snacks fortificados com ferro. As crianças foram examinadas no início e ao final do estudo (cerca de 100 dias) por meio de coleta de sangue venoso. Sessenta e sete pré-escolares foram aleatorizados entre os grupos e receberam 3 pacotes com 30 g de snacks por semana. Para o diagnóstico da criança anêmica, ferro-deficiente e não anêmica foram considerados a concentração de hemoglobina, saturação da transferrina, volume corpuscular médio e ferritina sérica. Resultados: 0 estudo de prevalência somou 576 crianças. A prevalência de anemia foi de 13,02% (IC 95% 9,77 -- 16,33). Foi observada relação entre idade da criança e família numerosa e a anemia. Para crianças anêmicas não houve diferença na concentração de hemoglobina medida por sangue venoso ou capilar. Uma significativa melhora foi observada em alguns parâmetros bioquímicos: hemoglobina corpuscular média, hemácias e concentraçãdo de hemoglobina, independente do snack consumido e do diagnóstico inicial. A concentração de hemoglobina dessas crianças aumentou, em media, 0,44 g/dL. 0 consumo de ferro se manteve inalterado antes e após o ensaio e foi semelhante para ambos os grupos. Conclusão: Os achados deste estudo mostram uma baixa prevalência de anemia na população estudada. 0 consumo dos snacks proporcionou aumento na concentração de hemoglobina. As vantagens e limitações nos parâmetros bioquímicos devem ser consideradas para a escolha do método apropriado para cada situação ou objetivo. / Objectives: to determine the prevalence of anemia and to investigate factors associated with its occurrence in children from 2.5 to 6 years-old in Itapetininga, São Paulo, and to compare, through nutritional intervention trial with two types of snacks, with bovine lung and chickpea, changes in the biochemical parameters of nutritional iron status. Methods: A cross-sectional study with cluster sampling was conducted on nine public day care centers, in Itapetininga, being examined 576 children. After informed consent, mothers/fathers answered a questionnaire about demographic and socioeconomic characteristics. The relationship between the presence of anemia and independent variables were analyzed by regression. The diet intake of children was assessed through 24-hour recall and from the menu offered weekly in day cares. The hemoglobin concentration was determined by Hemocue (capillary blood) and automatic counter (venous blood) for comparison of methods. The observed anemic children were selected to participate in the intervention trial with iron fortified snacks. Sixty seven preschoolers were randomized between 2 groups and received 3 packages with 30 g of snacks a week. Children were examined at the beginning and at the end of trial (about 100 days) through venous blood. Hemoglobin concentration was used for diagnosis of anemia. Grade I and Grade II iron deficiency was diagnosed by transferrin saturation, mean corpuscular volume and serum ferritin. Results: The prevalence of anemia found in the population was 13.02%. It was observed relationship between age of the child and number of persons in family and the occurrence of anemia. There was no difference in the hemoglobin concentration measured by capillary or venous blood for the children anemic. A significant improvement after the trial was observed in some biochemical parameters: mean corpuscular hemoglobin concentration, red blood cells and hemoglobin concentration, regardless of the snack type consumed and the initial diagnosis. Hemoglobin concentration increased, on average, 0.44 g/dL. The iron consumption remained unchanged before and after the trial and was similar for both groups. Conclusion: The findings of this study show a low prevalence of anemia in the population studied. The consumption of snacks provided a significant increase in the hemoglobin concentration. The advantages and limitations for the use of biochemical parameters have to be considered for the choice of the appropriate method for each situation or goals.
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Efeitos do ácido fólico não metabolizado na metilação global do DNA, na expressão de RNAm dos genes de DHFR, MTHFR, interferon-&#947;, TNF-&#945; e interleucina-8, e na citotoxicidade das células NK / Effects of unmetabolized folic acid on global DNA methylation, on mRNA expression of DHFR, MTHFR, interferon-&#945;, TNF-&#945; and interleukin-8 genes, and on NK cells cytotoxicity.

Clóvis Paniz 27 November 2015 (has links)
Com o início da fortificação de farinhas com ácido fólico (AF) no Brasil, a partir 2004, a população passou a estar exposta de modo compulsório a maiores quantidades desta vitamina. Sabe-se que o AF na sua forma sintética pode não ser completamente convertido para formas metabolicamente ativas, levando ao aparecimento de uma fração não metabolizada no organismo. Este fato é mais preocupante nos indivíduos que além da fortificação, fazem uso terapêutico dessa vitamina, como em pacientes com anemias hemolíticas (esferocitose hereditária (EH), &#946;-talassemia heterozigótica (&#946;-TH), entre outras). O objetivo desse estudo foi avaliar se as concentrações séricas de AF não metabolizado (UMFA) afetam a metilação global do DNA; a expressão de RNAm de genes da DHFR, MTHFR, interferon-&#947;, TNF-&#945; e interleucina (IL)-8; e a citotoxicidade de células NK. Foram incluídos 27 pacientes com EH, 50 indivíduos com &#946;-talassemia heterozigótica (&#946;-TH) e 136 indivíduos saudáveis. Outros 30 indivíduos saudáveis foram incluídos num estudo de intervenção com 5mg/dia de AF durante 90 dias. Foram realizadas as análises de: ácido fólico sérico, eritrocitário e UMFA, vitamina B12, homocisteína total; expressões de RNAm dos genes de MTHFR, DHFR, IFN-&#947;, TNF-&#945; e IL-8; citotoxicidade das células NK; metilação global do DNA e citocinas séricas IL6, IL-8, IL10, IFN-&#947; e TNF-&#945;. Resultados: Os pacientes EH apresentaram maiores concentrações de AF (sérico, eritrocitário e UMFA) que seus controles, sendo que 55,5% (método microbiológico) e 74,1% (método LC-MS/MS) apresentaram concentrações suprafisiológicas da vitamina, e 74,1% apresentaram concentrações aumentadas de UMFA. No grupo &#946;-TH foi observado maiores concentrações de folato eritrocitário comparado ao controle e 22% dos indivíduos tinham concentrações suprafisiológicas de AF. No estudo de intervenção, após 45 e 90 dias de uso de AF as concentrações suprafisiológicas estavam presentes em 93,3% dos indivíduos e 100% deles apresentavam concentrações aumentadas de UMFA. Não foram observadas diferenças nas taxas de metilação global do DNA entre os grupos EH e &#946;-TH quando comparados aos seus controles e não foi verificada correlação entre metilação global e concentrações de UMFA. Tanto EH quanto &#946;-TH apresentaram maior expressão de RNAm de IL-8, quando comparados aos seus controles. No grupo de intervenção houve maior expressão de IL-8 após 45 dias de uso de AF quando comparado ao período pré-intervenção. Foi mostrada uma correlação inversa entre as concentrações de folato eritrocitário com o número de células NK no grupo EH e com a capacidade citotóxica das células NK no grupo total (EH + controle). No grupo intervenção foi observado menor número e menor capacidade citotóxica das células NK após 90 dias de uso de AF. Conclusões: O uso de AF 5mg/dia foi associado com aumento expressivo das concentrações de folato sérico, eritrocitário, UMFA, na expressão de RNAm de genes da citocina inflamatória IL-8 e redução do número e da citotoxicidade das células NK. Dessa forma, altas doses de AF podem resultar em alterações de componentes do sistema imune podendo prejudicar os mecanismos de vigilância celular das células NK. Os nossos achados sugerem que é importante o acompanhamento terapêutico dos pacientes que fazem uso de AF, especialmente aqueles indivíduos que fazem uso crônico desta vitamina por longo tempo, como os pacientes com anemias hemolíticas, mulheres que desejam engravidar e gestantes. / With the beginning of the fortification of flour with folic acid (FA) in Brazil, since 2004, the population has been exposed compulsorily to larger amounts of this vitamin. It is known that FA in its synthetic form can not be completely converted to metabolically active forms, leading to the appearance of an unmetabolized fraction in the body. This fact is more worrying in subjects beyond fortification, make therapeutic use of this vitamin, such as patients with hemolytic anemia (hereditary spherocytosis (HS), &#946;-thalassemia heterozygotic (&#946;-TH), among others). The aim of this study was to evaluate if serum concentrations of unmetabolized FA (UMFA) affect the global DNA methylation; mRNA expression of DHFR, MTHFR, interferon-&#947;, TNF-&#945; and interleukin (IL)-8 genes; and on cytotoxicity of NK cells. It was included 27 patients EH, 50 subjects &#946;-TH and 136 healthy subjects. Another 30 healthy subjects were included in an intervention study with 5 mg/FA daily during 90 days. Analyzes performed were: serum and erythrocyte folate, and UMFA, vitamin B12, tHcy; mRNA expression of MTHFR, DHFR, IFN-&#947;, TNF-&#945; and IL-8 genes; cytotoxicity of NK cells; global DNA methylation and serum cytokines IL6, IL-8, IL10, IFN-&#947; and TNF-&#945;. Results: EH patients presented higher FA concentrations (serum, erythrocytes and UMFA) than controls ones, and 55.5% (microbiologic method) and 74.1% (LC-MS/MS method) showed supraphysiologic concentrations of vitamin, and 74.1% presented increased concentrations of UMFA. In &#946;-TH group, it was observed higher erythrocyte folate concentrations compared with the control and 22% of subjects had supraphysiological concentrations of FA. In the intervention study, after 45 and 90 days of FA use, supraphysiological concentrations were present in 93.3% of subjects and 100% of them showed increased concentrations of UMFA. It was not observed differences in global methylation of DNA between EH and &#946;-TH groups when compared to their controls and it was not observed significant correlation between global DNA methylation and UMFA levels. Both EH and &#946;-TH showed higher mRNA expression of IL-8 gene, when compared to controls. In the intervention group, there was higher mRNA expression of IL-8 gene after 45 days of FA use when compared to pre-intervention period. It was demonstrated an inverse correlation between erythrocyte folate levels and the number of NK cells in EH group; and cytotoxic capacity of NK cells on total group (EH + control). In intervention group, it was observed fewer number and lower cytotoxic capacity of NK cells after 90 days of AF use. Conclusions: The use of AF 5mg daily was associated with a significant increase in serum and erythrocytes folate levels, accompanied by increase in UMFA levels, an increase in mRNA expression of IL-8 gene, and reduction of the number and the cytotoxicity capacity of NK cells. Thus, high doses of AF can result in modifications of the immune system components, which may damage the cell surveillance mechanisms of NK cells. Our findings suggest that is important the therapeutic follow up of patients that are using AF, especially those subjects with chronic use of this vitamin, such as patients with hemolytic anemia, women who wish to become pregnant and pregnant women.

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