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Habilidades de linguagem em indivíduos com Displasia Frontonasal / Language skills in individuals with frontonasal dysplasiaFurlan, Renata Heloisa 10 May 2012 (has links)
Objetivo: Caracterizar o perfil das habilidades de linguagem (oral e escrita) de indivíduos com Displasia Frontonasal com e sem anomalias do sistema nervoso central. Modelo: Análise perspectiva descrevendo os achados da avaliação de linguagem em indivíduos com sinais clínicos de Displasia Frontonasal. Local de execução: Setor de Genética Clínica, HRAC-USP. Participantes: 14 indivíduos, com faixa etária variável, sendo 9 do gênero feminino e 5 do gênero masculino. O GI constituído por 7 indivíduos com displasia frontonasal isolada e 7 com displasia frontonasal associada a anomalias estruturais do Sistema Nervoso Central. Resultados: No GI, 3 Indivíduos (43%) apresentaram alterações nas habilidades de linguagem (oral e escrita), enquanto que no GII, 5 (71%) apresentaram os mesmos achados Na avaliação complementar, os resultados foram parcialmente concordantes com a avaliação clínica, sendo que 43% do GI apresentaram escores abaixo do esperado e no GII foram 71%. Conclusão: Conclui-se que a DFN associada a anomalias estruturais do SNC, como corpo caloso, apresentam em sua maioria, alterações nas habilidades de linguagem oral e escrita em porcentagem bem maior a DFN isolada. Porém as alterações de linguagem/aprendizagem podem estar associadas a DFN, uma vez que esta afecção apresenta um quadro de características fenotípicas bem distintas. / Objective: To characterize the profile of language skills (oral and written) of patients with frontonasal dysplasia with and without central nervous system anomalies. Model: Analysis perspective describing the findings of the evaluation of language in individuals with clinical features of frontonasal dysplasia. Setting: Genetics Departament, HRAC-USP. Participants: 14 individuals with varying ages, 9 females and 5 males. The GI consist 7 individuals with isolated frontonasal dysplasia and 7 with frontonasal dysplasia associated with central nervous system anomalies. Results: In GI, 3 individuals (43%) showed alterations in language skills (oral and escreita), whereas in GII, five individuals (71%) showed the same results. On supplementary assessment, the findings were consistent to the clinical evaluation, and 43% had scores below in GI and 71% in GII. Conclusions: It is concluded that the FND associated with structural abnormalities of the CNS, such as the corpus callosum, have mostly changes in the skills of oral and written language in a much larger percentage DFN isolated. However the language / learning disabilities may be associated with DFN, since this disease presents with distinct phenotypic characteristics.
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Habilidades de linguagem em indivíduos com Displasia Frontonasal / Language skills in individuals with frontonasal dysplasiaRenata Heloisa Furlan 10 May 2012 (has links)
Objetivo: Caracterizar o perfil das habilidades de linguagem (oral e escrita) de indivíduos com Displasia Frontonasal com e sem anomalias do sistema nervoso central. Modelo: Análise perspectiva descrevendo os achados da avaliação de linguagem em indivíduos com sinais clínicos de Displasia Frontonasal. Local de execução: Setor de Genética Clínica, HRAC-USP. Participantes: 14 indivíduos, com faixa etária variável, sendo 9 do gênero feminino e 5 do gênero masculino. O GI constituído por 7 indivíduos com displasia frontonasal isolada e 7 com displasia frontonasal associada a anomalias estruturais do Sistema Nervoso Central. Resultados: No GI, 3 Indivíduos (43%) apresentaram alterações nas habilidades de linguagem (oral e escrita), enquanto que no GII, 5 (71%) apresentaram os mesmos achados Na avaliação complementar, os resultados foram parcialmente concordantes com a avaliação clínica, sendo que 43% do GI apresentaram escores abaixo do esperado e no GII foram 71%. Conclusão: Conclui-se que a DFN associada a anomalias estruturais do SNC, como corpo caloso, apresentam em sua maioria, alterações nas habilidades de linguagem oral e escrita em porcentagem bem maior a DFN isolada. Porém as alterações de linguagem/aprendizagem podem estar associadas a DFN, uma vez que esta afecção apresenta um quadro de características fenotípicas bem distintas. / Objective: To characterize the profile of language skills (oral and written) of patients with frontonasal dysplasia with and without central nervous system anomalies. Model: Analysis perspective describing the findings of the evaluation of language in individuals with clinical features of frontonasal dysplasia. Setting: Genetics Departament, HRAC-USP. Participants: 14 individuals with varying ages, 9 females and 5 males. The GI consist 7 individuals with isolated frontonasal dysplasia and 7 with frontonasal dysplasia associated with central nervous system anomalies. Results: In GI, 3 individuals (43%) showed alterations in language skills (oral and escreita), whereas in GII, five individuals (71%) showed the same results. On supplementary assessment, the findings were consistent to the clinical evaluation, and 43% had scores below in GI and 71% in GII. Conclusions: It is concluded that the FND associated with structural abnormalities of the CNS, such as the corpus callosum, have mostly changes in the skills of oral and written language in a much larger percentage DFN isolated. However the language / learning disabilities may be associated with DFN, since this disease presents with distinct phenotypic characteristics.
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Investigação do sistema auditivo na displasia frontonasal isolada e sindrômica / Auditory system investigation in isolated and syndromic frontonasal dysplasiaAntoneli, Melissa Zattoni 05 November 2010 (has links)
Objetivo: Realizar uma investigação do sistema auditivo em indivíduos com displasia frontonasal quanto à acuidade e quanto à condução do estímulo sonoro até o nível do tronco encefálico, correlacionando com as características clínicas. Modelo: Análise prospectiva descrevendo os achados da avaliação audiológica em indivíduos com sinais clínicos de displasia frontonasal. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 21 pacientes, na faixa etária de 7 a 42 anos, sendo 14 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. Variáveis: Limiares audiométricos em decibels nas frequências de 0,25 a 8 kHz nas duas orelhas, tipo de curva timpanométrica nas duas orelhas, latências absolutas das ondas I, III e V; latências interpicos I-V, III-V e I-III e diferença interaural da onda V do PEATE, em milissegundos, para cada orelha. Resultados: Limiares audiométricos normais em 15 (70%) indivíduos e alterados em 5 (25%), a maior parte dos casos compatíveis com perda auditiva condutiva. Na timpanometria, 30 orelhas (72%) apresentaram curva tipo A, 5 (12%) tipo C, 4 (9%) tipo Ar e 3 (7%) tipo B. Os valores médios em milissegundos das latências absolutas e interpicos nas orelhas direita e esquerda respectivamente foram os seguintes. Onda I: 1,92 e 1,91; onda III: 3,97 e 3,97; onda V: 5,88 e 5,88; interpicos I-V: 3,96 e 3,97; interpicos III-V: 1,91 e 1,92; interpicos I-III: 2,05 e 2,03 e diferença interaural da onda V: 0,04. Conclusões: Os indivíduos com DFN estudados não apresentaram alterações na via auditiva desde sua porção periférica até o tronco encefálico. As alterações condutivas encontradas são provavelmente relacionadas às patologias de orelha média decorrentes da fissura de palato, presente nesses casos. Sugerimos a avaliação de níveis mais altos dentro do sistema auditivo. / Objective: To evaluate the auditory system in patients with frontonasal dysplasia (FND) considering hearing sensitivity and sound stimulus conduction from cochlea to brainstem. Model: A prospective analysis describing audiological evaluation results in patients with clinical signs of FND. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 21 patients, aged from 7 to 42 years, 14 females and 7 males. Variables: Audiometric thresholds, in decibels, obtained by testing frequencies from 0,25 to 8 kHz, both ears; type of tympanometric curve in both ears; waves I, III and V absolute latencies; interpeak intervals I-V, III-V and I-III and wave V interear difference of ABR, in milisseconds, considering both right and left ears. Results: Hearing thresholds were normal in 15 (70%) patients and abnormal in 5 (25%), most with conductive hearing loss. Tympanometric curve was type A in 30 (72%) ears, type C in 5 (12%), type Ar in 4 (9%) and type B in 3 (7%). Mean values, in milisseconds, of absolute latencies and interpeaks recorded from right and left ears, respectivelly, were: wave I= 1,92 and 1,91; wave III= 3,97 and 3,97; wave V= 5,88 and 5,88; interpeak I-V= 3,96 and 3,97; interpeak III-V= 1,91 and 1,92; interpeak I-III= 2,05 and 2,03 and wave V interear difference= 0,04. Conclusions: Patients with FND showed no abnormalities in the auditory system from cochlea to brainstem in our study. Mild conductive hearing loss found in some of them is probably related to cleft palate, occurring in these cases. We suggest further evaluation of hearing pathways in higher levels.
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Em busca da etiologia das displasias frontonasais / In search of the etiology of frontonasal dysplasiasRodrigues, Melina Guerreiro 04 October 2013 (has links)
A displasia frontonasal (DFN) compreende quadros de aparência facial variável, sendo clinicamente caracterizada por dois ou mais dos seguintes sinais: hipertelorismo ocular com consequente alargamento da base nasal; fissura facial mediana afetando o nariz ou o nariz e lábio superior e, por vezes, o palato; fissura alar (uni ou bilateral); ponta nasal ausente; crânio anterior bífido oculto, e implantação em 'V' dos cabelos na fronte. A DFN pode ser vista como um defeito de desenvolvimento que pode ocorrer por si só ou como parte do quadro clínico de várias síndromes. A maioria dos casos de DFN é esporádica, e em raras circunstâncias foram observadas alterações cromossômicas em alguns indivíduos. Até o momento, quatro genes foram relacionados à patogênese molecular de algumas das síndromes com DFN, EFNB1, associado a uma forma de DFN ligada ao X e os genes ALX1, ALX3 e ALX4, todos associados a formas de DFN com herança autossômica recessiva. Embora esteja claro haver heterogeneidade etiológica, na maioria dos casos de DFN a causa não é conhecida, dificultando o adequado aconselhamento genético aos pacientes e seus familiares. Sendo assim, realizamos estudos com diferentes estratégias metodológicas buscando melhor compreender as possíveis causas genéticas da DFN. Ao todo foram analisados 10 pacientes: um caso familial de DFN leve com herança aparentemente autossômica dominante, um caso clinicamente sugestivo de mutação em ALX1, e oito casos de DFN associada a atraso de desenvolvimento com ou sem outras anomalias, dos quais um apresentava um rearranjo de novo aparentemente balanceado entre os cromossomos 4 e 12. Optamos por realizar sequenciamento dos genes previamente relacionados a fenótipos com DFN em todos os casos; para aqueles em que não foram detectadas mutações patogênicas, realizamos análise de variações de número de cópias (CNV) por microarray de polimorfismos de base única e, para o paciente com rearranjo cromossômico, realizamos o mapeamento do ponto de quebra por hibridação in situ fluorescente. Constatamos uma mutação em heterozigose no gene ALX4 co-segregando com o fenótipo do caso familial, sendo esta a primeira descrição de alteração em tal gene causando uma forma de DFN com herança dominante, e sugerimos pela primeira vez um mecanismo de dominância negativa. No caso sugestivo de mutação em ALX1, o diagnóstico foi confirmado através da identificação de uma mutação em homozigose neste gene do paciente; este caso consiste no 3o da literatura mundial e evidencia pela primeira vez que mutações em ALX1 não necessariamente levam a atraso de desenvolvimento ou deficiência intelectual. Os estudos citogenéticos e moleculares dos pontos de quebra do paciente com rearranjo cromossômico sugeriram os genes ARAP2 e CAND1 como possíveis responsáveis por seu quadro clínico, enquanto o estudo de CNVs nos indivíduos com DFN associada a atraso de desenvolvimento apontou os genes DNAJB12 e ENOX2 como possíveis candidatos para explicar o fenótipo de dois dos pacientes. É preciso que novos estudos sejam realizados a fim de melhor compreender o significado de tais achados e a real contribuição de cada gene para o desenvolvimento craniofacial humano e para a etiologia da DFN. Para os casos em que não foram identificadas alterações conclusivas no presente estudo, embora causas ambientais não possam ser descartadas, é preciso que seja investigada também a existência de fatores genéticos e epigenéticos não detectáveis pelas metodologias utilizadas, bem como a hipótese de mosaicismo somático. Nossos resultados, além de corroborarem o envolvimento dos genes ALX1 e ALX4 em fenótipos com DFN, sugerem também novos genes candidatos: ARAP2, CAND1, DNAJB12 e ENOX2 / Frontonasal dysplasia (FND) is a rare group of disorders that comprises cases with a variety of facial appearances, and is clinically characterized by two or more of the following signs: ocular hypertelorism with consequent broadening of the nasal root; median facial cleft affecting the nose and/or upper lip and palate; clefting of the alae nasi (uni or bilateral); lack of formation of the nasal tip; anterior cranium bifidum occultum; and a V-shaped frontal hairline. FND is a developmental defect that can occur alone or as part of several syndromes. Most cases of FND are sporadic, and in rare circumstances chromosomal alterations were observed in affected individuals. To date, four genes have been related to the molecular pathogenesis of some syndromes with DFN, one (EFNB1) is associated with an X-linked form while the 3 others (ALX1, ALX3 and ALX4) are associated with autosomal recessive forms. Although it is clear that FND is etiologic heterogeneous, the causative mechanism is unknown in most cases which makes it hard to give proper genetic counseling to patients and their families. In order to get new insights into the genetic mechanisms leading to FND, we performed studies with different methodologies. Altogether, 10 patients were analyzed: a familial case of a mild form of FND with an apparently autosomal dominant inheritance pattern, a case clinically suggestive of mutation in ALX1, and eight cases of FND associated with developmental delay with or without other anomalies, one of which with an apparently balanced de novo rearrangement between chromosomes 4 and 12. We chose to sequence the genes previously associated with FND phenotypes in all cases; for those in which pathogenic mutations were not detected, we conducted an analysis of copy number variations (CNV) by single nucleotide polymorphisms microarrays; for the patient with chromosomal rearrangement, we also mapped the breakpoints by using fluorescence in situ hybridization. We found a heterozygous mutation in ALX4 co-segregating with the phenotype of the familial case; this is the first description of mutation in this gene causing a form of FND with dominant inheritance pattern, and we suggested for the first time a dominant negative mechanism. In the case suggestive of mutation in ALX1, the diagnosis was confirmed by the identification of a homozygous mutation in this gene; this is the third case of the literature and shows for the first time that mutations in ALX1 are not necessarily related to developmental delay or intellectual disability. Breakpoints cytogenetic and molecular studies done with the patient with chromosomal rearrangement suggested ARAP2 and CAND1 genes as causative candidates for his condition, while the study of CNVs in individuals with FND associated with developmental delay pointed DNAJB12 and ENOX2 genes as possible candidates to explain the phenotypes of two of the patients. Further studies are necessary to better understand the significance of such findings and the actual contribution of each of these genes to human craniofacial development and the etiology of FND. Although environmental causes cannot be ruled out, it should also be investigated the existence of genetic and epigenetic factors as well as the possibility of somatic mosaicism, among the cases negative for the molecular approaches used in our study. Our results corroborate the involvement of ALX1 and ALX4 in FND phenotypes, and suggest new candidate genes: ARAP2, CAND1, DNAJB12 and ENOX2.
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Investigação do sistema auditivo na displasia frontonasal isolada e sindrômica / Auditory system investigation in isolated and syndromic frontonasal dysplasiaMelissa Zattoni Antoneli 05 November 2010 (has links)
Objetivo: Realizar uma investigação do sistema auditivo em indivíduos com displasia frontonasal quanto à acuidade e quanto à condução do estímulo sonoro até o nível do tronco encefálico, correlacionando com as características clínicas. Modelo: Análise prospectiva descrevendo os achados da avaliação audiológica em indivíduos com sinais clínicos de displasia frontonasal. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 21 pacientes, na faixa etária de 7 a 42 anos, sendo 14 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. Variáveis: Limiares audiométricos em decibels nas frequências de 0,25 a 8 kHz nas duas orelhas, tipo de curva timpanométrica nas duas orelhas, latências absolutas das ondas I, III e V; latências interpicos I-V, III-V e I-III e diferença interaural da onda V do PEATE, em milissegundos, para cada orelha. Resultados: Limiares audiométricos normais em 15 (70%) indivíduos e alterados em 5 (25%), a maior parte dos casos compatíveis com perda auditiva condutiva. Na timpanometria, 30 orelhas (72%) apresentaram curva tipo A, 5 (12%) tipo C, 4 (9%) tipo Ar e 3 (7%) tipo B. Os valores médios em milissegundos das latências absolutas e interpicos nas orelhas direita e esquerda respectivamente foram os seguintes. Onda I: 1,92 e 1,91; onda III: 3,97 e 3,97; onda V: 5,88 e 5,88; interpicos I-V: 3,96 e 3,97; interpicos III-V: 1,91 e 1,92; interpicos I-III: 2,05 e 2,03 e diferença interaural da onda V: 0,04. Conclusões: Os indivíduos com DFN estudados não apresentaram alterações na via auditiva desde sua porção periférica até o tronco encefálico. As alterações condutivas encontradas são provavelmente relacionadas às patologias de orelha média decorrentes da fissura de palato, presente nesses casos. Sugerimos a avaliação de níveis mais altos dentro do sistema auditivo. / Objective: To evaluate the auditory system in patients with frontonasal dysplasia (FND) considering hearing sensitivity and sound stimulus conduction from cochlea to brainstem. Model: A prospective analysis describing audiological evaluation results in patients with clinical signs of FND. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 21 patients, aged from 7 to 42 years, 14 females and 7 males. Variables: Audiometric thresholds, in decibels, obtained by testing frequencies from 0,25 to 8 kHz, both ears; type of tympanometric curve in both ears; waves I, III and V absolute latencies; interpeak intervals I-V, III-V and I-III and wave V interear difference of ABR, in milisseconds, considering both right and left ears. Results: Hearing thresholds were normal in 15 (70%) patients and abnormal in 5 (25%), most with conductive hearing loss. Tympanometric curve was type A in 30 (72%) ears, type C in 5 (12%), type Ar in 4 (9%) and type B in 3 (7%). Mean values, in milisseconds, of absolute latencies and interpeaks recorded from right and left ears, respectivelly, were: wave I= 1,92 and 1,91; wave III= 3,97 and 3,97; wave V= 5,88 and 5,88; interpeak I-V= 3,96 and 3,97; interpeak III-V= 1,91 and 1,92; interpeak I-III= 2,05 and 2,03 and wave V interear difference= 0,04. Conclusions: Patients with FND showed no abnormalities in the auditory system from cochlea to brainstem in our study. Mild conductive hearing loss found in some of them is probably related to cleft palate, occurring in these cases. We suggest further evaluation of hearing pathways in higher levels.
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Em busca da etiologia das displasias frontonasais / In search of the etiology of frontonasal dysplasiasMelina Guerreiro Rodrigues 04 October 2013 (has links)
A displasia frontonasal (DFN) compreende quadros de aparência facial variável, sendo clinicamente caracterizada por dois ou mais dos seguintes sinais: hipertelorismo ocular com consequente alargamento da base nasal; fissura facial mediana afetando o nariz ou o nariz e lábio superior e, por vezes, o palato; fissura alar (uni ou bilateral); ponta nasal ausente; crânio anterior bífido oculto, e implantação em 'V' dos cabelos na fronte. A DFN pode ser vista como um defeito de desenvolvimento que pode ocorrer por si só ou como parte do quadro clínico de várias síndromes. A maioria dos casos de DFN é esporádica, e em raras circunstâncias foram observadas alterações cromossômicas em alguns indivíduos. Até o momento, quatro genes foram relacionados à patogênese molecular de algumas das síndromes com DFN, EFNB1, associado a uma forma de DFN ligada ao X e os genes ALX1, ALX3 e ALX4, todos associados a formas de DFN com herança autossômica recessiva. Embora esteja claro haver heterogeneidade etiológica, na maioria dos casos de DFN a causa não é conhecida, dificultando o adequado aconselhamento genético aos pacientes e seus familiares. Sendo assim, realizamos estudos com diferentes estratégias metodológicas buscando melhor compreender as possíveis causas genéticas da DFN. Ao todo foram analisados 10 pacientes: um caso familial de DFN leve com herança aparentemente autossômica dominante, um caso clinicamente sugestivo de mutação em ALX1, e oito casos de DFN associada a atraso de desenvolvimento com ou sem outras anomalias, dos quais um apresentava um rearranjo de novo aparentemente balanceado entre os cromossomos 4 e 12. Optamos por realizar sequenciamento dos genes previamente relacionados a fenótipos com DFN em todos os casos; para aqueles em que não foram detectadas mutações patogênicas, realizamos análise de variações de número de cópias (CNV) por microarray de polimorfismos de base única e, para o paciente com rearranjo cromossômico, realizamos o mapeamento do ponto de quebra por hibridação in situ fluorescente. Constatamos uma mutação em heterozigose no gene ALX4 co-segregando com o fenótipo do caso familial, sendo esta a primeira descrição de alteração em tal gene causando uma forma de DFN com herança dominante, e sugerimos pela primeira vez um mecanismo de dominância negativa. No caso sugestivo de mutação em ALX1, o diagnóstico foi confirmado através da identificação de uma mutação em homozigose neste gene do paciente; este caso consiste no 3o da literatura mundial e evidencia pela primeira vez que mutações em ALX1 não necessariamente levam a atraso de desenvolvimento ou deficiência intelectual. Os estudos citogenéticos e moleculares dos pontos de quebra do paciente com rearranjo cromossômico sugeriram os genes ARAP2 e CAND1 como possíveis responsáveis por seu quadro clínico, enquanto o estudo de CNVs nos indivíduos com DFN associada a atraso de desenvolvimento apontou os genes DNAJB12 e ENOX2 como possíveis candidatos para explicar o fenótipo de dois dos pacientes. É preciso que novos estudos sejam realizados a fim de melhor compreender o significado de tais achados e a real contribuição de cada gene para o desenvolvimento craniofacial humano e para a etiologia da DFN. Para os casos em que não foram identificadas alterações conclusivas no presente estudo, embora causas ambientais não possam ser descartadas, é preciso que seja investigada também a existência de fatores genéticos e epigenéticos não detectáveis pelas metodologias utilizadas, bem como a hipótese de mosaicismo somático. Nossos resultados, além de corroborarem o envolvimento dos genes ALX1 e ALX4 em fenótipos com DFN, sugerem também novos genes candidatos: ARAP2, CAND1, DNAJB12 e ENOX2 / Frontonasal dysplasia (FND) is a rare group of disorders that comprises cases with a variety of facial appearances, and is clinically characterized by two or more of the following signs: ocular hypertelorism with consequent broadening of the nasal root; median facial cleft affecting the nose and/or upper lip and palate; clefting of the alae nasi (uni or bilateral); lack of formation of the nasal tip; anterior cranium bifidum occultum; and a V-shaped frontal hairline. FND is a developmental defect that can occur alone or as part of several syndromes. Most cases of FND are sporadic, and in rare circumstances chromosomal alterations were observed in affected individuals. To date, four genes have been related to the molecular pathogenesis of some syndromes with DFN, one (EFNB1) is associated with an X-linked form while the 3 others (ALX1, ALX3 and ALX4) are associated with autosomal recessive forms. Although it is clear that FND is etiologic heterogeneous, the causative mechanism is unknown in most cases which makes it hard to give proper genetic counseling to patients and their families. In order to get new insights into the genetic mechanisms leading to FND, we performed studies with different methodologies. Altogether, 10 patients were analyzed: a familial case of a mild form of FND with an apparently autosomal dominant inheritance pattern, a case clinically suggestive of mutation in ALX1, and eight cases of FND associated with developmental delay with or without other anomalies, one of which with an apparently balanced de novo rearrangement between chromosomes 4 and 12. We chose to sequence the genes previously associated with FND phenotypes in all cases; for those in which pathogenic mutations were not detected, we conducted an analysis of copy number variations (CNV) by single nucleotide polymorphisms microarrays; for the patient with chromosomal rearrangement, we also mapped the breakpoints by using fluorescence in situ hybridization. We found a heterozygous mutation in ALX4 co-segregating with the phenotype of the familial case; this is the first description of mutation in this gene causing a form of FND with dominant inheritance pattern, and we suggested for the first time a dominant negative mechanism. In the case suggestive of mutation in ALX1, the diagnosis was confirmed by the identification of a homozygous mutation in this gene; this is the third case of the literature and shows for the first time that mutations in ALX1 are not necessarily related to developmental delay or intellectual disability. Breakpoints cytogenetic and molecular studies done with the patient with chromosomal rearrangement suggested ARAP2 and CAND1 genes as causative candidates for his condition, while the study of CNVs in individuals with FND associated with developmental delay pointed DNAJB12 and ENOX2 genes as possible candidates to explain the phenotypes of two of the patients. Further studies are necessary to better understand the significance of such findings and the actual contribution of each of these genes to human craniofacial development and the etiology of FND. Although environmental causes cannot be ruled out, it should also be investigated the existence of genetic and epigenetic factors as well as the possibility of somatic mosaicism, among the cases negative for the molecular approaches used in our study. Our results corroborate the involvement of ALX1 and ALX4 in FND phenotypes, and suggest new candidate genes: ARAP2, CAND1, DNAJB12 and ENOX2.
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Caractérisation phénotypique et moléculaire des dysplasies frontonasales / Phenotypic and molecular characterization of frontonasal dysplasiasLehalle, Daphné 05 December 2017 (has links)
Les dysplasies frontonasales (DFN) sont un groupe de malformations rares de la face résultant d’une anomalie de développement du processus frontonasal, et se manifestant cliniquement par l’association variable d’une fente faciale médiane, d’un hypertélorisme, et d’anomalies nasales. Elles s’intègrent généralement dans un cadre syndromique, la plupart étant peu spécifiques et non caractérisées. Une douzaine d’entités ont été décrites ; les bases moléculaires sont connues pour sept d’entre elles seulement. Pour les autres entités, les hypothèses initiales étaient celles de pathologies autosomiques dominantes liées à des mutations de novo.Ce travail s’est fondé sur une cohorte de 80 patients présentant une DFN, recrutés au niveau national et international, avec l’objectif d’identifier les bases moléculaires de plusieurs entités de DFN. Une caractérisation phénotypique a d’abord été effectuée. Deux stratégies moléculaires ont ensuite été poursuivies en parallèle : une approche « phenotype-first », visant à étudier les patients classés par cohortes homogènes cliniquement, et une approche « genotype-first », visant à réaliser des études moléculaires chez des patients présentant un tableau aspécifique.Lorsque le diagnostic était celui d’un syndrome dont le gène causal était connu, nous avons réalisé un séquençage ciblé dudit gène (EFNB1, ZSWIM6). Nous avons effectué un séquençage haut-débit d’exome (SHD-E) chez 11 patients présentant un syndrome de Pai (5 en trio, 5 en solo, un en profondeur sur tissu atteint en paire), trois patients avec syndrome oculoauriculofrontonasal (en trio), et respectivement un patient avec syndrome oculocérébrocutané et syndrome de Teebi (en trio). Nous avons réalisé un séquençage haut-débit de génome (SHD-G) chez 3 patients avec un syndrome de Pai, ainsi qu’une patiente avec syndrome oculoauriculofrontonasal. Enfin, nous avons séquencé les gènes ALX1, ALX3 et ALX4 chez 13 individus avec DFN aspécifique ; réalisé un SHD-E en profondeur chez une patiente avec DFN et hypomélanose d’Ito, ainsi que trois SHD-E en trio chez des patients avec DFN aspécifique ou non classée.Nous avons réalisé un travail de caractérisation phénotypique des patients de la cohorte, décrivant les diagnostics différentiels principaux et les chevauchements phénotypiques. Nous avons décrit une nouvelle entité de DFN, identifiée chez 4 de nos patients, sans base moléculaire à l’heure actuelle. Nous avons confirmé les diagnostics cliniques lorsque le gène causal était connu, chez 5 patients. Nous avons retrouvé des variants candidats dans deux gènes de la voie du TGFβ chez quatre patients avec syndrome de Pai : un de novo dans le gène TGFBRAP1, deux de novo et un hérité d’un parent asymptomatique dans le gène PCSK7. Nous avons identifié les mutations dans TFE3 comme étant à l’origine d’un syndrome neurocutané de mosaïcisme pigmentaire chez une patiente et 6 patients additionnels. Enfin, nous avons identifié un variant dans le gène POLR2A chez un fœtus avec DFN aspécifique. Au total, 34 individus avec un syndrome connu et 34 avec une DFN aspécifique restent à l’heure actuelle sans piste moléculaire identifiée.Au total, ce travail a permis de démontrer l’intérêt d’une meilleure connaissance clinique de ces syndromes rares, pour le diagnostic et le conseil génétique. Il a permis l’individualisation et la description de deux syndromes pouvant s’accompagner d’une DFN – dont un à l’échelle moléculaire –, et la démonstration du rôle du gène TFE3 dans le développement. Enfin, des hypothèses sont émises concernant les résultats incertains et négatifs : celles d’un oligogénisme, d’une anomalie épigénétique, d’une mutation post-zygotique ou de l’influence de l’environnement. / Frontonasal dysplasias (FND) are a group of rare facial malformations due to an abnormal development of the frontonasal process, clinically resulting in the variable association of median facial cleft, hypertelorism and nasal anomalies. Most of them are syndromic, but non-specific and not characterized. A dozen entities have been described; molecular bases are known for only seven of them. Regarding the other entities, the hypothesis of dominant disorders due to de novo mutations had been raised.This work was based on a cohort of 80 patients presenting with FND, nationally and internationaly recruited with the goal of identifying molecular bases of FND entities. We first phenotypically characterized the individuals. Then two molecular strategies were performed in parallel: a “phenotype-first” approach, aiming to study clinically homogeneous cohorts of patients, and a “genotype-first” approach, aiming to perform molecular studies on patients with an aspecific phenotype.When the causative gene for the disorder was known, we performed targeted sequencing of the gene (EFNB1, ZSWIM6). We performed whole-exome sequencing (WES) in 11 patients presenting with Pai syndrome (5 trio WES, 5 solo WES, one deep-sequencing pair-WES on affected tissue), 3 individuals presenting with oculoauriculofrontonasal syndrome (OAFNS) (trio WES), and respectively one patient with oculocerebrocutaneous syndrome and Teebi syndrome (both trio WES). We performed whole-genome sequencing (WGS) on 3 patients with Pai syndrome and one patient with OAFNS. Finally, we performed ALX1, ALX3 and ALX4 genes sequencing in 13 individuals with aspecific FND; deep-WES in one patient with FND and Ito hypomelanosis; as well as 3 trio WES in individuals with aspecific or non characterized FND.We achieved a phenotypic characterization of the patients from the cohort, describing major differential diagnosis and clinical overlaps. We described a new FND entity, identified in 4 individuals, with no molecular basis so far. We confirmed the clinical diagnosis when the causative gene was known, for 5 patients. We identified candidate variants in two genes from the TGFβ pathway in four patients with Pai syndrome: one de novo variant in the TGFBRAP1 gene, two de novo and one inherited from an asymptomatic parent in the PCSK7 gene. We identified mutations in TFE3 as causative for a neurocutaneous syndrome of pigmentary mosaicism in a female patient and six additional individuals. Finally, we identified a variant in the POLR2A gene in a fetus with aspecific FND. A total of 34 individuals with a known syndrome and 34 with an aspecific FND still have no identified molecular basis so far.In conclusion, this work allowed proving the importance of a better clinical knowledge of these rare disorders, in terms of diagnosis and genetics counseling. It allowed the delineation of two syndromes with FND – one at a molecular level –, and the demonstration of a role for TFE3 in development. Finally, four hypotheses are raised regarding the negative or uncertain results: oligogenism, epigenetic anomaly, post-zygotic mutation or environmental influence.
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