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A Gagarinita e fases associadas no Granito Madeira (Pitinga, Amazonas)

Pires, Amanda Cristina January 2005 (has links)
O trabalho descreve a ocorrência de gagarinita-(Y) das porções mineralizadas de criolita da base do Depósito Criolítico Maciço associado à subfácies albita granito do Granito Madeira (1.8Ma) na jazida de Pitinga (Sn, Nb, Ta e criolita), onde o Y e ETR serão explorados como co-produtos. A gagarinita forma cristais anédricos de até 7mm, intersticiais ou inclusos na criolita, de cristalização anterior à criolita dos bolsões. Todos os cristais apresentam texturas típicas de exsolução, pela primeira vez descritas em fluoretos. Os padrões de exsolução são variados. Os cristais exsolvidos têm até 0,4mm, são incolores, as cores de interferência são de primeira ordem, com birrefringência 0,005-0,007, são U(-), com retardo de 150 a 210nm. A fase exsolvida distribui-se uniformemente em toda a extensão dos grãos da gagarinita-(Y), inclusive na borda; segue uma ou mais orientações preferenciais e tem dimensões semelhantes. Podem ocorrer coalescência de diferentes cristais exsolvidos, resultando em strings e stringlets. Mais raramente, a orientação é menos evidente e as dimensões dos cristais são mais variáveis No contato gagarinita/criolita, reconhece-se a formação da fase exsolvida como anterior à cristalização da criolita. A análise modal de uma população de grãos de gagarinita-(Y) com os diversos padrões texturais de exsolução fornece o valor médio de 25,8% (considerado estatisticamente representativo) de proporção de fase exsolvida em relação à fase hospedeira. Os parâmetros cristalinos da gagarinita-(Y) determinados a partir de análises por DRX são compatíveis com os da literatura. Análises por MSE, FRX e MEV da gagarinita-(Y) mostram uma composição bastante homogênea. A fórmula estrutural média calculada na base de 2(ETR+Y+Ca) é Na0,24Ca0,58Y1,01ETR0,39F5,81. O padrão de ETR normalizado ao condrito é caracterizado por enriquecimento em ETRP e anomalia negativa em Eu. A composição da fase exsolvida obtida por MSE, calculada para um total de cátions igual a 1, é Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01Y0-0,03 F3,3-4,14. Esta fórmula é semelhante à da fluocerita, cujos picos característicos, entretanto, não ocorrem nos difratogramas. O padrão de ETR mostra um fracionamento contínuo dos ETR com empobrecimento em ETRP e discreta anomalia positiva em Eu. A composição da gagarinita inicial foi reconstituída considerando-se as proporções modais das fases hospedeira e exsolvida, obtendo-se Na0,19Ca0,48Y0,83ETR0,69F6,27. O padrão de ETR é plano com anomalia negativa em Eu menos acentuada que na gagarinita hospedeira Antes da exsolução, o sistema mineral comportava-se provavelmente como uma solução sólida com a substituição - + 2ETR3+<=> Na+ + Ca2+ + Y3+ . Formou-se, assim, uma gagarinita inicial excepcionalmente rica em ETRL (cátions relativamente grandes) cuja presença foi compensada por vacâncias, notadamente no sítio de coordenação VI. A diminuição da temperatura desestabilizou a estrutura mineral que exsolveu os cátions de ETR com raio iônico maior que o do Sm. A gagarinita hospedeira preservou os conteúdos de Y, ETRP (com exceção do Sm que se repartiu entre ela e a fase exsolvida) e Na (e Ca), constituindo uma estrutura estável, menos afetada por vacâncias e com um balanço de cargas bastante equilibrado. A fase exsolvida é um fluoreto com razão cátions/flúor= 1/3, correspondendo à composição da fluocerita. Sua estrutura não pôde ser determinada: picos da fluocerita não foram identificados e uma estrutura semelhante à da gagarinita (razão cátions/flúor= 1/2) parece pouco provável. Estudos subseqüentes poderão definir se trata-se de um novo mineral, polimorfo da fluocerita.
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A Gagarinita e fases associadas no Granito Madeira (Pitinga, Amazonas)

Pires, Amanda Cristina January 2005 (has links)
O trabalho descreve a ocorrência de gagarinita-(Y) das porções mineralizadas de criolita da base do Depósito Criolítico Maciço associado à subfácies albita granito do Granito Madeira (1.8Ma) na jazida de Pitinga (Sn, Nb, Ta e criolita), onde o Y e ETR serão explorados como co-produtos. A gagarinita forma cristais anédricos de até 7mm, intersticiais ou inclusos na criolita, de cristalização anterior à criolita dos bolsões. Todos os cristais apresentam texturas típicas de exsolução, pela primeira vez descritas em fluoretos. Os padrões de exsolução são variados. Os cristais exsolvidos têm até 0,4mm, são incolores, as cores de interferência são de primeira ordem, com birrefringência 0,005-0,007, são U(-), com retardo de 150 a 210nm. A fase exsolvida distribui-se uniformemente em toda a extensão dos grãos da gagarinita-(Y), inclusive na borda; segue uma ou mais orientações preferenciais e tem dimensões semelhantes. Podem ocorrer coalescência de diferentes cristais exsolvidos, resultando em strings e stringlets. Mais raramente, a orientação é menos evidente e as dimensões dos cristais são mais variáveis No contato gagarinita/criolita, reconhece-se a formação da fase exsolvida como anterior à cristalização da criolita. A análise modal de uma população de grãos de gagarinita-(Y) com os diversos padrões texturais de exsolução fornece o valor médio de 25,8% (considerado estatisticamente representativo) de proporção de fase exsolvida em relação à fase hospedeira. Os parâmetros cristalinos da gagarinita-(Y) determinados a partir de análises por DRX são compatíveis com os da literatura. Análises por MSE, FRX e MEV da gagarinita-(Y) mostram uma composição bastante homogênea. A fórmula estrutural média calculada na base de 2(ETR+Y+Ca) é Na0,24Ca0,58Y1,01ETR0,39F5,81. O padrão de ETR normalizado ao condrito é caracterizado por enriquecimento em ETRP e anomalia negativa em Eu. A composição da fase exsolvida obtida por MSE, calculada para um total de cátions igual a 1, é Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01Y0-0,03 F3,3-4,14. Esta fórmula é semelhante à da fluocerita, cujos picos característicos, entretanto, não ocorrem nos difratogramas. O padrão de ETR mostra um fracionamento contínuo dos ETR com empobrecimento em ETRP e discreta anomalia positiva em Eu. A composição da gagarinita inicial foi reconstituída considerando-se as proporções modais das fases hospedeira e exsolvida, obtendo-se Na0,19Ca0,48Y0,83ETR0,69F6,27. O padrão de ETR é plano com anomalia negativa em Eu menos acentuada que na gagarinita hospedeira Antes da exsolução, o sistema mineral comportava-se provavelmente como uma solução sólida com a substituição - + 2ETR3+<=> Na+ + Ca2+ + Y3+ . Formou-se, assim, uma gagarinita inicial excepcionalmente rica em ETRL (cátions relativamente grandes) cuja presença foi compensada por vacâncias, notadamente no sítio de coordenação VI. A diminuição da temperatura desestabilizou a estrutura mineral que exsolveu os cátions de ETR com raio iônico maior que o do Sm. A gagarinita hospedeira preservou os conteúdos de Y, ETRP (com exceção do Sm que se repartiu entre ela e a fase exsolvida) e Na (e Ca), constituindo uma estrutura estável, menos afetada por vacâncias e com um balanço de cargas bastante equilibrado. A fase exsolvida é um fluoreto com razão cátions/flúor= 1/3, correspondendo à composição da fluocerita. Sua estrutura não pôde ser determinada: picos da fluocerita não foram identificados e uma estrutura semelhante à da gagarinita (razão cátions/flúor= 1/2) parece pouco provável. Estudos subseqüentes poderão definir se trata-se de um novo mineral, polimorfo da fluocerita.
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A Gagarinita e fases associadas no Granito Madeira (Pitinga, Amazonas)

Pires, Amanda Cristina January 2005 (has links)
O trabalho descreve a ocorrência de gagarinita-(Y) das porções mineralizadas de criolita da base do Depósito Criolítico Maciço associado à subfácies albita granito do Granito Madeira (1.8Ma) na jazida de Pitinga (Sn, Nb, Ta e criolita), onde o Y e ETR serão explorados como co-produtos. A gagarinita forma cristais anédricos de até 7mm, intersticiais ou inclusos na criolita, de cristalização anterior à criolita dos bolsões. Todos os cristais apresentam texturas típicas de exsolução, pela primeira vez descritas em fluoretos. Os padrões de exsolução são variados. Os cristais exsolvidos têm até 0,4mm, são incolores, as cores de interferência são de primeira ordem, com birrefringência 0,005-0,007, são U(-), com retardo de 150 a 210nm. A fase exsolvida distribui-se uniformemente em toda a extensão dos grãos da gagarinita-(Y), inclusive na borda; segue uma ou mais orientações preferenciais e tem dimensões semelhantes. Podem ocorrer coalescência de diferentes cristais exsolvidos, resultando em strings e stringlets. Mais raramente, a orientação é menos evidente e as dimensões dos cristais são mais variáveis No contato gagarinita/criolita, reconhece-se a formação da fase exsolvida como anterior à cristalização da criolita. A análise modal de uma população de grãos de gagarinita-(Y) com os diversos padrões texturais de exsolução fornece o valor médio de 25,8% (considerado estatisticamente representativo) de proporção de fase exsolvida em relação à fase hospedeira. Os parâmetros cristalinos da gagarinita-(Y) determinados a partir de análises por DRX são compatíveis com os da literatura. Análises por MSE, FRX e MEV da gagarinita-(Y) mostram uma composição bastante homogênea. A fórmula estrutural média calculada na base de 2(ETR+Y+Ca) é Na0,24Ca0,58Y1,01ETR0,39F5,81. O padrão de ETR normalizado ao condrito é caracterizado por enriquecimento em ETRP e anomalia negativa em Eu. A composição da fase exsolvida obtida por MSE, calculada para um total de cátions igual a 1, é Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01Y0-0,03 F3,3-4,14. Esta fórmula é semelhante à da fluocerita, cujos picos característicos, entretanto, não ocorrem nos difratogramas. O padrão de ETR mostra um fracionamento contínuo dos ETR com empobrecimento em ETRP e discreta anomalia positiva em Eu. A composição da gagarinita inicial foi reconstituída considerando-se as proporções modais das fases hospedeira e exsolvida, obtendo-se Na0,19Ca0,48Y0,83ETR0,69F6,27. O padrão de ETR é plano com anomalia negativa em Eu menos acentuada que na gagarinita hospedeira Antes da exsolução, o sistema mineral comportava-se provavelmente como uma solução sólida com a substituição - + 2ETR3+<=> Na+ + Ca2+ + Y3+ . Formou-se, assim, uma gagarinita inicial excepcionalmente rica em ETRL (cátions relativamente grandes) cuja presença foi compensada por vacâncias, notadamente no sítio de coordenação VI. A diminuição da temperatura desestabilizou a estrutura mineral que exsolveu os cátions de ETR com raio iônico maior que o do Sm. A gagarinita hospedeira preservou os conteúdos de Y, ETRP (com exceção do Sm que se repartiu entre ela e a fase exsolvida) e Na (e Ca), constituindo uma estrutura estável, menos afetada por vacâncias e com um balanço de cargas bastante equilibrado. A fase exsolvida é um fluoreto com razão cátions/flúor= 1/3, correspondendo à composição da fluocerita. Sua estrutura não pôde ser determinada: picos da fluocerita não foram identificados e uma estrutura semelhante à da gagarinita (razão cátions/flúor= 1/2) parece pouco provável. Estudos subseqüentes poderão definir se trata-se de um novo mineral, polimorfo da fluocerita.
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Xenotima, Gagarinita, Fluocerita e Waimirita da Mina Pitinga (AM) : mineralogia e avaliação preliminar do potencial do albita granito para exploração de elementos Terras Raras e Ítrio

Pires, Amanda Cristina January 2010 (has links)
A jazida de Pitinga (Sn, Nb, Ta e criolita) é um depósito de classe mundial, onde o minério ocorre associado à fácies albita granito do granito Madeira (~1,83 Ga). Este trabalho é centralizado em minerais de ETR e Y, visando contribuir para o entendimento da evolução do sistema albita granito e avaliar preliminarmente o potencial desta rocha para exploração destes elementos como coprodutos. A fácies albita granito de núcleo possui concentrações de ETR de 180,76 a 12.168,04 ppm (média de 1.725 ppm) e de Y de 35,6 ppm a 7.846,1 ppm (média de 825 ppm). No albita granito de borda, as concentrações destes elementos são da ordem de 30% menores do que no de núcleo. A xenotima é o principal mineral de minério de ETR e Y. Ocorre disseminada (<0,5% no albita granito de núcleo e <1% no albita granito transicional) e na forma de aglomerados de cristais centimétricos em pegmatitos na parte central do albita granito de núcleo. É caracterizada pelo alto conteúdo de ETRP (17% a 24% no conjunto), especialmente na xenotima disseminada no albita granito de núcleo (22% a 24%). O Y na xenotima varia de 19 a 28%, os conteúdos de U, Th e Ca são baixos e uma forte correlação positiva entre Si e Th indica a ocorrência de substituição do tipo torita: Y3+ + P5+ = Th4+ + Si4+. O F ocorre em concentrações de 0,11% até 5,10% na xenotima do albita granito de núcleo, de 0,64% a 1,40% na xenotima do albita granito pegmatítico e de 0 a 0,68 na xenotima da fácies transicional. Sua incorporação na estrutura da xenotima ocorreu segundo as substituições: [PO4]5- + (Th)4+ = [ . (F)4]4- + (Y, ETR)3+ e [PO4]5- + (Ca)2+ = [ . (F)4]4- + (Na)1+. O encurtamento do parâmetro c, com o menor valor já encontrado em xenotima natural, é relacionado ao alto conteúdo de ETR e especialmente à abundância de Yb e Er. Relações invertidas com o padrão sintético YPO4 e modificações dos parâmetros a e c em diferentes proporções são relacionadas à substituição de O por F. Os dados obtidos por MSE determinaram uma idade de 1838 +/- 145Ma. A gagarinita ocorre associada ao albita granito de núcleo na base da Zona Criolítica B, onde poderá constituir um mineral de minério de ETR e Y adicionalmente à xenotima. Sua composição é Na0,24Ca0,58Y1,01(ETR)0,39F5,81. Possui abundantes inclusões (<1 mm) de fluocerita (Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01 Y0-0,03 F3,3-4,14). Esta tem seus parâmetros cristalográficos (a= 5,97 a 5,99 e c= 3,50 a 3,53) modificados em relação aos padrões sintéticos pela presença significativa de La e Nd em solução sólida. A origem destas inclusões foi investigada detalhadamente por diversas técnicas (MET, MEV, IF) concluindo-se como mais provável sua formação através da exsolução dos ETR de raio maior do que o do Sm, a partir de uma gagarinita inicial (Na0.23Ca0.53REE0.99Y0.48F7.69) metaestável. A waimirita é um mineral novo que ocorre em veios tardios, de espessura centimétrica, associada com um polítipo da caulinita. Foi caracterizada como um fluoreto de Y [(ETR,Y)F3] no qual os ETR predominantes são os pesados (especialmente o Dy) e Ca e Na ocorrem em pequenas quantidades. A evolução geoquímica dos ETR em rocha total contraria os modelos convencionais de enriquecimento de ETRL nas fácies tardias. O efeito tetrad (mais freqüente na terceira tetra) ocorre no albita granito de núcleo, albita granito de borda, granito hipersolvus e no depósito criolítico maciço e é relacionado ao maior enriquecimento relativo de ETRP nas fácies tardias. No albita granito de núcleo, o efeito tetrad total (TEt) é de 2,48 e o na terceira tetra (TE3) é de 1,87. As partes desta rocha menos enriquecidas em ETR apresentam efeito na primeira tetra (TE1) de 1,34. As amostras extremamente ricas em ETR raramente apresentam efeito tetrad, significando que este fenômeno não está relacionado apenas com a abundância destes elementos. O TEt é maior nas porções do granito com mais flúor, porém não ocorre correlação estatística significativa deste efeito com o flúor, com as anomalias de Eu e Ce e com a razão ETRL/ETRP. / The Pitinga mine (Sn, Nb, Ta and cryolite) is a world-class deposit associated with albite-enriched facies of the Madeira granite (1.83 Ga). This study deals on RRE and Y minerals in order to contribute to the understanding of the albite-enriched system evolution and evaluate preliminarily the potential for exploitation of these elements as coproduct. The REE grades in the core albite-enriched granite ranges from 180 to 12168 ppm (average 1725 ppm) and the Y grades ranges from 35ppm to 7846 ppm (average 825 ppm). In the border albite-enriched granite, the grades are 30% lower than in the core facies. Xenotime is the principal REE and Y ore mineral. It occurs disseminated (<0.5% in the core albite-enriched granite and <1% in the transitional albite granite) and like agglomerates of centimeter crystals in the pegmatitic albite-enriched granite on central part of the core albite-enriched granite. This mineral has high contents of HREE (17% to 24% in all), especially in the core albiteenriched granite xenotime (22% to 24%). Y in xenotime ranges form 19% to 8%; U, Th and Ca contents are low and a strong positive correlation between Si and Th is related to the thorite type substitution: Y3+ + P5+ = Th4+ + Si4+. The F concentrations ranges from 0,11% to 5,10% in the core albite-enriched granite xenotime, from 0,64% to 1,40% in the pegmatitic albite-enriched granite xenotime and from 0 to 0,68% in the transitional albite-enriched granite xenotime. Its incorporation in the xenotime structure occurred through the substitutions: [PO4]5- + (Th)4+ = [ . (F)4]4- + (Y, ETR)3+ and [PO4]5- + (Ca)2+ = [ . (F)4]4- + (Na)1+. The shortening of the c parameter, the lowest value ever found in natural xenotime, is related to the high REE content and especially to the Yb and Er abundance. Reversed relations with the YPO4 synthetic pattern and modifications on the a and c parameters in different proportions are related to the replacement of O by F. The chemical data determined an age of 1,838 +/- 145Ma. Gagarinite occurs associated to the core albite-enriched granite, in the lower part of the cryolitic zone B, where it could be a mineral ore REE and Y in addition to xenotime. Its composition is Na0,24Ca0,58Y1,01(ETR)0,39F5,81. It has abundant inclusions (<1 mm) of fluocerite (Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01 Y0-0,03 F3,3-4,14) with crystallographic parameters (a= 5.97 to 5.99 and c= 3.50 to 3.53) modified compared to synthetic standards by the significant amounts of La and Nd in solid solution. The origin of these inclusions was investigated in detail by various techniques (TEM, SEM, FI). It is most likely formed by exsolution of REE with radius greater than that of Sm, from an initial metastable gagarinite (Na0.23Ca0.53REE0.99Y0.48F7.69). Waimirite is a new mineral that occurs associated with a kaolinite polytype in later veins. It is characterized as a Y fluoride [(REE, Y)F3] in which the predominant REE are the HREE (especially Dy); Ca and Na occur in small quantities. The tetrad effect (more frequent in the third tetra) occurs in the core albiteenriched granite, border albite-enriched granite, hypersolvus granite and in the massive cryolite deposit, and is associated with HREE enrichment in the late facies. In the core albiteenriched granite the total tetrad effect (TET) is 2.48 and the third tetra (NT3) is 1.87. Portions of this rock less enriched in REE have effect in the first tetra (ES1) of 1.34. Samples extremely rich in REE rarely present tetrad effect, meaning that this phenomenon is not only related with the abundance of these elements. There is no statistically significant correlation between tetrad effect and Eu and Ce anomalies, LREE / HREE and F.
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Xenotima, Gagarinita, Fluocerita e Waimirita da Mina Pitinga (AM) : mineralogia e avaliação preliminar do potencial do albita granito para exploração de elementos Terras Raras e Ítrio

Pires, Amanda Cristina January 2010 (has links)
A jazida de Pitinga (Sn, Nb, Ta e criolita) é um depósito de classe mundial, onde o minério ocorre associado à fácies albita granito do granito Madeira (~1,83 Ga). Este trabalho é centralizado em minerais de ETR e Y, visando contribuir para o entendimento da evolução do sistema albita granito e avaliar preliminarmente o potencial desta rocha para exploração destes elementos como coprodutos. A fácies albita granito de núcleo possui concentrações de ETR de 180,76 a 12.168,04 ppm (média de 1.725 ppm) e de Y de 35,6 ppm a 7.846,1 ppm (média de 825 ppm). No albita granito de borda, as concentrações destes elementos são da ordem de 30% menores do que no de núcleo. A xenotima é o principal mineral de minério de ETR e Y. Ocorre disseminada (<0,5% no albita granito de núcleo e <1% no albita granito transicional) e na forma de aglomerados de cristais centimétricos em pegmatitos na parte central do albita granito de núcleo. É caracterizada pelo alto conteúdo de ETRP (17% a 24% no conjunto), especialmente na xenotima disseminada no albita granito de núcleo (22% a 24%). O Y na xenotima varia de 19 a 28%, os conteúdos de U, Th e Ca são baixos e uma forte correlação positiva entre Si e Th indica a ocorrência de substituição do tipo torita: Y3+ + P5+ = Th4+ + Si4+. O F ocorre em concentrações de 0,11% até 5,10% na xenotima do albita granito de núcleo, de 0,64% a 1,40% na xenotima do albita granito pegmatítico e de 0 a 0,68 na xenotima da fácies transicional. Sua incorporação na estrutura da xenotima ocorreu segundo as substituições: [PO4]5- + (Th)4+ = [ . (F)4]4- + (Y, ETR)3+ e [PO4]5- + (Ca)2+ = [ . (F)4]4- + (Na)1+. O encurtamento do parâmetro c, com o menor valor já encontrado em xenotima natural, é relacionado ao alto conteúdo de ETR e especialmente à abundância de Yb e Er. Relações invertidas com o padrão sintético YPO4 e modificações dos parâmetros a e c em diferentes proporções são relacionadas à substituição de O por F. Os dados obtidos por MSE determinaram uma idade de 1838 +/- 145Ma. A gagarinita ocorre associada ao albita granito de núcleo na base da Zona Criolítica B, onde poderá constituir um mineral de minério de ETR e Y adicionalmente à xenotima. Sua composição é Na0,24Ca0,58Y1,01(ETR)0,39F5,81. Possui abundantes inclusões (<1 mm) de fluocerita (Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01 Y0-0,03 F3,3-4,14). Esta tem seus parâmetros cristalográficos (a= 5,97 a 5,99 e c= 3,50 a 3,53) modificados em relação aos padrões sintéticos pela presença significativa de La e Nd em solução sólida. A origem destas inclusões foi investigada detalhadamente por diversas técnicas (MET, MEV, IF) concluindo-se como mais provável sua formação através da exsolução dos ETR de raio maior do que o do Sm, a partir de uma gagarinita inicial (Na0.23Ca0.53REE0.99Y0.48F7.69) metaestável. A waimirita é um mineral novo que ocorre em veios tardios, de espessura centimétrica, associada com um polítipo da caulinita. Foi caracterizada como um fluoreto de Y [(ETR,Y)F3] no qual os ETR predominantes são os pesados (especialmente o Dy) e Ca e Na ocorrem em pequenas quantidades. A evolução geoquímica dos ETR em rocha total contraria os modelos convencionais de enriquecimento de ETRL nas fácies tardias. O efeito tetrad (mais freqüente na terceira tetra) ocorre no albita granito de núcleo, albita granito de borda, granito hipersolvus e no depósito criolítico maciço e é relacionado ao maior enriquecimento relativo de ETRP nas fácies tardias. No albita granito de núcleo, o efeito tetrad total (TEt) é de 2,48 e o na terceira tetra (TE3) é de 1,87. As partes desta rocha menos enriquecidas em ETR apresentam efeito na primeira tetra (TE1) de 1,34. As amostras extremamente ricas em ETR raramente apresentam efeito tetrad, significando que este fenômeno não está relacionado apenas com a abundância destes elementos. O TEt é maior nas porções do granito com mais flúor, porém não ocorre correlação estatística significativa deste efeito com o flúor, com as anomalias de Eu e Ce e com a razão ETRL/ETRP. / The Pitinga mine (Sn, Nb, Ta and cryolite) is a world-class deposit associated with albite-enriched facies of the Madeira granite (1.83 Ga). This study deals on RRE and Y minerals in order to contribute to the understanding of the albite-enriched system evolution and evaluate preliminarily the potential for exploitation of these elements as coproduct. The REE grades in the core albite-enriched granite ranges from 180 to 12168 ppm (average 1725 ppm) and the Y grades ranges from 35ppm to 7846 ppm (average 825 ppm). In the border albite-enriched granite, the grades are 30% lower than in the core facies. Xenotime is the principal REE and Y ore mineral. It occurs disseminated (<0.5% in the core albite-enriched granite and <1% in the transitional albite granite) and like agglomerates of centimeter crystals in the pegmatitic albite-enriched granite on central part of the core albite-enriched granite. This mineral has high contents of HREE (17% to 24% in all), especially in the core albiteenriched granite xenotime (22% to 24%). Y in xenotime ranges form 19% to 8%; U, Th and Ca contents are low and a strong positive correlation between Si and Th is related to the thorite type substitution: Y3+ + P5+ = Th4+ + Si4+. The F concentrations ranges from 0,11% to 5,10% in the core albite-enriched granite xenotime, from 0,64% to 1,40% in the pegmatitic albite-enriched granite xenotime and from 0 to 0,68% in the transitional albite-enriched granite xenotime. Its incorporation in the xenotime structure occurred through the substitutions: [PO4]5- + (Th)4+ = [ . (F)4]4- + (Y, ETR)3+ and [PO4]5- + (Ca)2+ = [ . (F)4]4- + (Na)1+. The shortening of the c parameter, the lowest value ever found in natural xenotime, is related to the high REE content and especially to the Yb and Er abundance. Reversed relations with the YPO4 synthetic pattern and modifications on the a and c parameters in different proportions are related to the replacement of O by F. The chemical data determined an age of 1,838 +/- 145Ma. Gagarinite occurs associated to the core albite-enriched granite, in the lower part of the cryolitic zone B, where it could be a mineral ore REE and Y in addition to xenotime. Its composition is Na0,24Ca0,58Y1,01(ETR)0,39F5,81. It has abundant inclusions (<1 mm) of fluocerite (Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01 Y0-0,03 F3,3-4,14) with crystallographic parameters (a= 5.97 to 5.99 and c= 3.50 to 3.53) modified compared to synthetic standards by the significant amounts of La and Nd in solid solution. The origin of these inclusions was investigated in detail by various techniques (TEM, SEM, FI). It is most likely formed by exsolution of REE with radius greater than that of Sm, from an initial metastable gagarinite (Na0.23Ca0.53REE0.99Y0.48F7.69). Waimirite is a new mineral that occurs associated with a kaolinite polytype in later veins. It is characterized as a Y fluoride [(REE, Y)F3] in which the predominant REE are the HREE (especially Dy); Ca and Na occur in small quantities. The tetrad effect (more frequent in the third tetra) occurs in the core albiteenriched granite, border albite-enriched granite, hypersolvus granite and in the massive cryolite deposit, and is associated with HREE enrichment in the late facies. In the core albiteenriched granite the total tetrad effect (TET) is 2.48 and the third tetra (NT3) is 1.87. Portions of this rock less enriched in REE have effect in the first tetra (ES1) of 1.34. Samples extremely rich in REE rarely present tetrad effect, meaning that this phenomenon is not only related with the abundance of these elements. There is no statistically significant correlation between tetrad effect and Eu and Ce anomalies, LREE / HREE and F.
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Xenotima, Gagarinita, Fluocerita e Waimirita da Mina Pitinga (AM) : mineralogia e avaliação preliminar do potencial do albita granito para exploração de elementos Terras Raras e Ítrio

Pires, Amanda Cristina January 2010 (has links)
A jazida de Pitinga (Sn, Nb, Ta e criolita) é um depósito de classe mundial, onde o minério ocorre associado à fácies albita granito do granito Madeira (~1,83 Ga). Este trabalho é centralizado em minerais de ETR e Y, visando contribuir para o entendimento da evolução do sistema albita granito e avaliar preliminarmente o potencial desta rocha para exploração destes elementos como coprodutos. A fácies albita granito de núcleo possui concentrações de ETR de 180,76 a 12.168,04 ppm (média de 1.725 ppm) e de Y de 35,6 ppm a 7.846,1 ppm (média de 825 ppm). No albita granito de borda, as concentrações destes elementos são da ordem de 30% menores do que no de núcleo. A xenotima é o principal mineral de minério de ETR e Y. Ocorre disseminada (<0,5% no albita granito de núcleo e <1% no albita granito transicional) e na forma de aglomerados de cristais centimétricos em pegmatitos na parte central do albita granito de núcleo. É caracterizada pelo alto conteúdo de ETRP (17% a 24% no conjunto), especialmente na xenotima disseminada no albita granito de núcleo (22% a 24%). O Y na xenotima varia de 19 a 28%, os conteúdos de U, Th e Ca são baixos e uma forte correlação positiva entre Si e Th indica a ocorrência de substituição do tipo torita: Y3+ + P5+ = Th4+ + Si4+. O F ocorre em concentrações de 0,11% até 5,10% na xenotima do albita granito de núcleo, de 0,64% a 1,40% na xenotima do albita granito pegmatítico e de 0 a 0,68 na xenotima da fácies transicional. Sua incorporação na estrutura da xenotima ocorreu segundo as substituições: [PO4]5- + (Th)4+ = [ . (F)4]4- + (Y, ETR)3+ e [PO4]5- + (Ca)2+ = [ . (F)4]4- + (Na)1+. O encurtamento do parâmetro c, com o menor valor já encontrado em xenotima natural, é relacionado ao alto conteúdo de ETR e especialmente à abundância de Yb e Er. Relações invertidas com o padrão sintético YPO4 e modificações dos parâmetros a e c em diferentes proporções são relacionadas à substituição de O por F. Os dados obtidos por MSE determinaram uma idade de 1838 +/- 145Ma. A gagarinita ocorre associada ao albita granito de núcleo na base da Zona Criolítica B, onde poderá constituir um mineral de minério de ETR e Y adicionalmente à xenotima. Sua composição é Na0,24Ca0,58Y1,01(ETR)0,39F5,81. Possui abundantes inclusões (<1 mm) de fluocerita (Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01 Y0-0,03 F3,3-4,14). Esta tem seus parâmetros cristalográficos (a= 5,97 a 5,99 e c= 3,50 a 3,53) modificados em relação aos padrões sintéticos pela presença significativa de La e Nd em solução sólida. A origem destas inclusões foi investigada detalhadamente por diversas técnicas (MET, MEV, IF) concluindo-se como mais provável sua formação através da exsolução dos ETR de raio maior do que o do Sm, a partir de uma gagarinita inicial (Na0.23Ca0.53REE0.99Y0.48F7.69) metaestável. A waimirita é um mineral novo que ocorre em veios tardios, de espessura centimétrica, associada com um polítipo da caulinita. Foi caracterizada como um fluoreto de Y [(ETR,Y)F3] no qual os ETR predominantes são os pesados (especialmente o Dy) e Ca e Na ocorrem em pequenas quantidades. A evolução geoquímica dos ETR em rocha total contraria os modelos convencionais de enriquecimento de ETRL nas fácies tardias. O efeito tetrad (mais freqüente na terceira tetra) ocorre no albita granito de núcleo, albita granito de borda, granito hipersolvus e no depósito criolítico maciço e é relacionado ao maior enriquecimento relativo de ETRP nas fácies tardias. No albita granito de núcleo, o efeito tetrad total (TEt) é de 2,48 e o na terceira tetra (TE3) é de 1,87. As partes desta rocha menos enriquecidas em ETR apresentam efeito na primeira tetra (TE1) de 1,34. As amostras extremamente ricas em ETR raramente apresentam efeito tetrad, significando que este fenômeno não está relacionado apenas com a abundância destes elementos. O TEt é maior nas porções do granito com mais flúor, porém não ocorre correlação estatística significativa deste efeito com o flúor, com as anomalias de Eu e Ce e com a razão ETRL/ETRP. / The Pitinga mine (Sn, Nb, Ta and cryolite) is a world-class deposit associated with albite-enriched facies of the Madeira granite (1.83 Ga). This study deals on RRE and Y minerals in order to contribute to the understanding of the albite-enriched system evolution and evaluate preliminarily the potential for exploitation of these elements as coproduct. The REE grades in the core albite-enriched granite ranges from 180 to 12168 ppm (average 1725 ppm) and the Y grades ranges from 35ppm to 7846 ppm (average 825 ppm). In the border albite-enriched granite, the grades are 30% lower than in the core facies. Xenotime is the principal REE and Y ore mineral. It occurs disseminated (<0.5% in the core albite-enriched granite and <1% in the transitional albite granite) and like agglomerates of centimeter crystals in the pegmatitic albite-enriched granite on central part of the core albite-enriched granite. This mineral has high contents of HREE (17% to 24% in all), especially in the core albiteenriched granite xenotime (22% to 24%). Y in xenotime ranges form 19% to 8%; U, Th and Ca contents are low and a strong positive correlation between Si and Th is related to the thorite type substitution: Y3+ + P5+ = Th4+ + Si4+. The F concentrations ranges from 0,11% to 5,10% in the core albite-enriched granite xenotime, from 0,64% to 1,40% in the pegmatitic albite-enriched granite xenotime and from 0 to 0,68% in the transitional albite-enriched granite xenotime. Its incorporation in the xenotime structure occurred through the substitutions: [PO4]5- + (Th)4+ = [ . (F)4]4- + (Y, ETR)3+ and [PO4]5- + (Ca)2+ = [ . (F)4]4- + (Na)1+. The shortening of the c parameter, the lowest value ever found in natural xenotime, is related to the high REE content and especially to the Yb and Er abundance. Reversed relations with the YPO4 synthetic pattern and modifications on the a and c parameters in different proportions are related to the replacement of O by F. The chemical data determined an age of 1,838 +/- 145Ma. Gagarinite occurs associated to the core albite-enriched granite, in the lower part of the cryolitic zone B, where it could be a mineral ore REE and Y in addition to xenotime. Its composition is Na0,24Ca0,58Y1,01(ETR)0,39F5,81. It has abundant inclusions (<1 mm) of fluocerite (Ce0,53-0,66 La0,09-0,26 Nd0,08-0,26 Sm0,01-0,04 Eu0,01 Y0-0,03 F3,3-4,14) with crystallographic parameters (a= 5.97 to 5.99 and c= 3.50 to 3.53) modified compared to synthetic standards by the significant amounts of La and Nd in solid solution. The origin of these inclusions was investigated in detail by various techniques (TEM, SEM, FI). It is most likely formed by exsolution of REE with radius greater than that of Sm, from an initial metastable gagarinite (Na0.23Ca0.53REE0.99Y0.48F7.69). Waimirite is a new mineral that occurs associated with a kaolinite polytype in later veins. It is characterized as a Y fluoride [(REE, Y)F3] in which the predominant REE are the HREE (especially Dy); Ca and Na occur in small quantities. The tetrad effect (more frequent in the third tetra) occurs in the core albiteenriched granite, border albite-enriched granite, hypersolvus granite and in the massive cryolite deposit, and is associated with HREE enrichment in the late facies. In the core albiteenriched granite the total tetrad effect (TET) is 2.48 and the third tetra (NT3) is 1.87. Portions of this rock less enriched in REE have effect in the first tetra (ES1) of 1.34. Samples extremely rich in REE rarely present tetrad effect, meaning that this phenomenon is not only related with the abundance of these elements. There is no statistically significant correlation between tetrad effect and Eu and Ce anomalies, LREE / HREE and F.
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Estilo de ocorrência de minerais portadores de ETRs no Albita Granito da Suíte Madeira: Pitinga, AM

Silva, Adnilson Cruz da, 92-98107-0690 12 April 2018 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Estilo de ocorrência de minerais portadores de ETRs no....pdf: 6354707 bytes, checksum: d38548c210ad6f5e3be9baabb5662353 (MD5) Previous issue date: 2018-04-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Minerals bearers of elements of the rare (ETRs) lands in Albita Granite of Nucleus of the plúton Wood (mine of Pitinga) they were studied using analytical techniques for DRX, MEV and petrografica, having been accomplished structural geological mapping of the digging of the mine with the intention of evaluating the space distribution and structural control on the occurrence of dikes pegmatites and veins with fluorita. The analyses petrográficas were accomplished seeking to understand the mineral association and the processes put upon as deformation and/or alteration hydrothermal. Analyze them of diffraction of rays X (DRX) accomplished in the affected granite by process hydrothermal, that modified the texture and composition of the rock, to identify mineral argilo and minerals related to the event hydrothermal and with occurrence of elements rare (ETR) lands, and transition (ítrio) elements. The focus of the research consists of determining the style of occurrence of the minerals bearers of ETR and transition elements and the related minerals associations the these to understand the processes formators and to postulate a model that explains the presence of these minerals in the granite. The results of the research showed that mine accessory common in granites as zircon, apatite are accompanied of exotic minerals as, cryolite, xenotime, torite, riebeckite, pyrochlore and polilitionite, mainly of origin magmatic and late derived magmatic of the crystallization of two pulses discreet granitic, registering structure in banding compositional of flow magmatic that controls the space distribution of these mines, that exhibit organization and they link with minerals albita, K-feldspar and quartz, deformed for mechanisms developed in high temperature. Fluid late magmatic formed dikes with texture pegmatite and composition granitic, whose minerals associate to zircon, criolita, xenotime, genthelvita, riebeckite, epidote, pyrochlore, gagarinite, polilitionite. It increases that happened later Pulse of fluids constituted by cassiterite, torite and oxides of iron. And pulses constituted by fluorite, allanite, fluocerite, chlorite and galena forming veins. Dikes and veins spatially present pattern of compatible orientation with model of shearing guided dextral 260° and close dive of 60° for associated N her conjugated synthetic with attitude dominant close 110° dive of 70° for S and the structure tensile with close attitude of 340° and I dip subvertical for W. This model controlled the placement of the pluton, and the development of structures with occurrence of the minerals bearers of ETRs. The fluids rich hydrothermal in ETR percolated the albite granite and they generated argilo mineral product of the alteration of the same. The structural pattern and the identified mineral association, they attest the coherence with that the minerals bearers of ETRs are distributed in the albite nucleus granite. / Minerais portadores de elementos das terras raras (ETRs) no Albita Granito de Núcleo do plúton Madeira (mina de Pitinga) foram estudados usando técnicas analíticas por DRX, MEV e petrografica, tendo sido realizado mapeamento geológico estrutural da cava da mina com o intuito de avaliar a distribuição espacial e controle estrutural sobre a ocorrência de diques pegmatíticos e veios com fluorita. As análises petrográficas foram realizadas visando entender a associação mineral e os processos sobrepostos como deformação e/ou alteração hidrotermal. As analises de difração de raios X (DRX) realizadas no granito afetado por processo hidrotermal, que modificou a textura e composição da rocha, para identificar argilo minerais e minerais relacionados ao evento hidrotermal e com ocorrência de elementos terras raras (ETR), e elementos de transição (ítrio). O foco da pesquisa consiste em determinar o estilo de ocorrência dos minerais portadores de ETR e elementos de transição e as associações minerais relacionadas a estes para entender os processos formadores e postular um modelo que explique a presença destes minerais no granito. Os resultados da pesquisa mostraram que minerais acessórios comuns em granitos como zircão, apatita estão acompanhados de minerais exóticos como, criolita, xenotima, torita, riebeckita, pirocloro e polilitionita, principalmente de origem magmática e tarde magmática derivada da cristalização de dois pulsos graníticos discretos, registrando estrutura em bandamento composicional de fluxo magmático que controla a distribuição espacial destes minerais, que exibem organização e se relacionam com minerais albita, K-feldspato e quartzo, deformados por mecanismos desenvolvidos em alta temperatura. Fluido tarde magmático formou diques com textura pegmatítica e composição granítica, cujos minerais associam-se a zircão, criolita, xenotima, genthelvita, riebeckita, epidoto, pirocloro, gagarinita, polilitionita. Cresce que ocorreu Pulso de fluidos mais tardio constituído por cassiterita, torita e óxidos de ferro. E pulsos constituídos por fluorita, allanita, fluocerita, clorita e galena formando veios. Diques e veios espacialmente apresentam padrão de orientação compatível com modelo de cisalhamento dextral orientado 260° e mergulho próximo de 60° para N associado a conjugado sintético com atitude dominante 110° mergulho próximo de 70° para o S e a estrutura tensiva com atitude próxima de 340° e mergulho subvertical para W. Este modelo controlou a colocação do plúton, e o desenvolvimento de estruturas com ocorrência dos minerais portadores de ETRs. Os fluidos hidrotermais ricos em ETR percolaram o albita granito e geraram argilo minerais produto da alteração do mesmo. O padrão estrutural e a associação mineral identificada, atestam a coerência com que os minerais portadores de ETRs se distribuem no albita granito de núcleo.

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