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Ganancia de peso gestacional y su asociación con el pequeño para la edad gestacional: cohorte retrospectiva en un hospital 2000-2010

Alburquerque Duglio, Miguel Adrian, Pizango Mallqui, Orion, Tejeda Mariaca, José Eduardo 04 February 2015 (has links)
Objetivos: identificar los principales factores de riesgo para recién nacidos a término pequeños para edad gestacional (PEG).Materiales y métodos: cohorte retrospectiva que utilizó los datos del Sistema Informático Materno Perinatal del Hospital María Auxiliadora de Lima, Perú, durante el período 2000-2010. Se evaluó la edad materna, la paridad, el nivel educativo, el estado civil, el índice de masa corporal pregestacional, el número de controles prenatales (CPN), la presencia de patologías como preeclampsia, eclampsia, infección urinaria y diabetes gestacional como factores de riesgo para PEG. El peso para la edad gestacional fue calculado en base a percentiles peruanos. Se calculó los riesgos relativos crudos (RR) y ajustados (RRa) con sus respectivos intervalos de confianza al 95% para cada variable con respecto a la condición de PEG usando modelos lineales generalizados log binomial. Resultados: se incluyó a un total de 64 670 gestantes. La incidencia de PEG fue de 7,2%. La preeclampsia (RRa 2,0; IC 95% 1,86-2,15), la eclampsia (RRa 3,22; IC 95% 2,38-4,35), el bajo peso materno (RRa 1,38; IC 95%: 1,23- 1,54), la nuliparidad (RRa 1,32; IC 95%: 1,23-1,42) y la edad ≥35 años (RRa 1,16; IC 95% 1,04- 1,29) se encontraron asociados con un riesgo mayor de recién nacido PEG. Asimismo, un número de 0-2 CPN (RRa 1,43; IC95%: 1,32-1,55), y 3-5 CPN (RRa 1,22; IC 95%: 1,14-1,32) también se encontraron asociados con un riesgo mayor de recién nacido PEG, comparado con 6-8 CPN. Un número de ≥9 CPN (RRa 0,74; IC 95%: 0,69-0,80) fue factor protector. Conclusiones: es necesario identificar a las gestantes con factores de riesgo como los encontrados en este estudio, para disminuir la condición de PEG. Se debe actuar rigurosamente, poniendo especial énfasis en factores modificables, tales como la frecuencia de sus controles prenatales. / Objective: to identify the main risk factors for term infants small for gestational age (SGA). Materials and methods: we conducted a retrospective cohort study using the database of Hospital María Auxiliadora, Lima, Peru, with information of all pregnant women during the period 2000-2010. We analyzed maternal age, parity, educational level, marital status, pre-pregnancy body mass index, number of prenatal visits (PNV), the presence of diseases such as preeclampsia, eclampsia, urinary tract infection and gestational diabetes as risk factors for SGA. The weight for gestational age was calculated on Peruvian percentiles. Crude relative risks (RR) and adjusted relative risk (aRR) with their respective confidence intervals at 95% for each variable was calculated using log binomial generalized linear models. Results: A total of 64 670 pregnant were included. The incidence of SGA was 7.2%. Preeclampsia (aRR 2.0, 95% CI: 1.86 to 2.15), eclampsia (aRR 3.22, 95% CI: 2.38 to 4.35), low maternal weight (aRR 1.38; 95% CI: 1.23 to 1.54), nulliparity (aRR 1.32; 95% CI: 1.23 to 1.42) and age ≥35 years (aRR 1.16, 95% CI: 1.04 to 1.29) were associated with an increased risk for newborn SGA. Also, a number of 0-2 PNV (aRR 1.43, 95% CI: 1.32 to 1.55), and 3-5 PNV (aRR 1.22; 95% CI: 1.14 to 1.32) were also found associated with an increased risk of newborn SGA, compared with 6-8 PNV. A number of ≥9 PNV (aRR 0.74; 95% CI: 0.69 to 0.80) was a protector factor. Conclusions: it is necessary to identify pregnant women with risk factors such as those found in this study, in order to reduce SGA. Particular emphasis on modifiable factors, such as the frequency of antenatal care visits, must be taken. / Tesis
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Crescimento de recém-nascidos pré-termos tardios nos primeiros seis meses de idade corrigida em Cuiabá-MT / Growth of late preterm newborn in the first six months of age adjusted in Cuiabá-MT

Lopes, Margareth Corrêa Lima 05 August 2014 (has links)
Introdução: O nascimento de recém-nascidos pré-termo tardios (RNPT-T), geralmente tratados como \"quase termo\", vem aumentando nas últimas décadas. Vários fatores são atríbuídos à sua etiologia e contribuem para aumentar as taxas de morbimortalidade perinatal e infantil. Atualmente se dispõe de poucos estudos sobre esses recém-nascidos, especialmente sobre o seu crescimento. Objetivos: Analisar o crescimento de RNPT-T nos seis primeiros meses de idade corrigida. Métodos: Estudo observacional, analítico de uma coorte de 64 RNPT-T, coletados nos quatro maiores hospitais de Cuiabá, entre janeiro e setembro de 2013 e acompanhados até 6 meses de idade corrigida. Os dados foram coletados ao nascer, às 40 semanas, 3 e 6 meses de idade corrigida. Foram realizadas análises de correlação entre os parâmetros antropométricos perímetro braquial (PB) e prega cutânea tricipital (PCT) em função dos índices antropométricos PB/PC (perímetro cefálico), peso/comprimento (P/C) e Índice de Massa Corpórea (IMC) e realizada regressão linear múltipla. Resultados: Ao nascimento, 81,3% foram classificados como adequados para a idade gestacional, com a média de peso de 2343,80g ± 430,50. Todos os recém-nascidos apresentaram crescimento contínuo nos seis meses de idade corrigida para os valores de peso, comprimento e perímetro cefálico (PC). Já os valores médios de PCT, de PB/PC e de IMC não mostraram diferença aos 6 meses de idade corrigida. Todos os coeficientes de correlação (r) dos parâmetros PCT e PB em relação aos índices antropométricos apresentaram significância estatística, sendo os valores mais altos para PB versus PB/PC e P/C e menores para PB versus IMC. No modelo final da regressão linear múltipla da PCT, o PB/PC contribuiu significantemente para predizer o depósito de gordura ao nascimento, às 40 semanas e aos 3 meses de idade corrigida (33,8%%, 46,07% e 18,08% respectivamente); aos 6 meses o melhor preditor foi a razão P/C (10,45%). O melhor preditor para o PB foi o PB/PC, que permaneceu no modelo com valores de 73,71%% em todos os tempos avaliados. Conclusão: Os parâmetros peso, comprimento, perímetro cefálico e perímetro braquial e a relação P/C aumentaram nos quatro tempos de aferição, enquanto o PCT e as relações PB/PC e IMC não se modificaram do primeiro para o segundo trimestre e o PB/PC foi o melhor preditor do depósito de gordura subcutânea tricipital (PCT) e de massa gorda e muscular (PB) / Introduction: The birth of newborns late preterm (RNPT -T), usually treated as \"near term\", has been increasing in recent decades. Several factors are attributed to its etiology and contribute to increased rates of perinatal and infant morbidity and mortality. Currently there are few studies of these newborns, especially about their growth. Objectives: To analyze the growth pattern of late preterm infants from birth to six months of corrected age. Methods: This cohort study included 64 RNPT-T, in four major hospitals in Cuiabá, between January and September 2013 and followed until 6 months corrected age. Data were collected at birth, at 40 weeks, 3 and 6 months corrected age. Correlation analyzes between anthropometric parameters mid- arm circumference (MAC) and triceps skinfold (TS) on the basis of anthropometric indices MAC / HC (head circumference), weight / length (W / L) and body mass index (BMI) were performed multiple linear regression. Results: At birth, 81.3 % were classified as appropriate for gestational age, with the average weight of 2343.80 ± 430.50 g. All newborns had a continuous growth in the six months corrected age for the values of weight, length and head circumference (HC). The average value of TS values of MAC / HC and BMI showed no difference at 6 months of corrected age. All correlation coefficients (r) of the TS and MAC parameters in relation to anthropometric indices showed statistically significant, with the highest values for MAC versus MAC / HC and W / L and lower for MAC versus BMI. At the end of the TS model of multiple linear regression, the MAC / HC contributed significantly to predict the deposition of fat at birth, at 40 weeks and at 3 months\' corrected age (33.8 %, 46.07 % and 18.08 % respectively); at 6 months was the best predictor of the ratio W/ L (10.45%). The best predictor for the MAC was the MAC / HC, which remained in the model with values of 73.71 % at all evaluated times. Conclusion: The parameters weight, length, head circumference and arm - circumference and the ratio W / L increased in the four times of measurement, while the TS and MUAC / HC relations and BMI did not change from the first to the second quarter and MAC / HC was the best predictor of subcutaneous fat deposit triceps (TS) and fat and muscle (MAC) mass
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Gestações gemelares com pesos discordantes: estudo da predição ultra-sonográfica e dos resultados neonatais / Twin growth discordance: sonographic prediction and factors related to perinatal outcome

Machado, Rita de Cassia Alam 01 November 2006 (has links)
A gemelaridade apresenta algumas intercorrências específicas, como a discordância de peso entre fetos e recém-nascidos (RNs). O objetivo do presente estudo foi predizer a discordância de peso do exame ultra-sonográfico comparada à do parto e avaliar a morbidade e a mortalidade neonatais nas gestações gemelares discordantes quanto ao peso. Este foi um estudo retrospectivo, com levantamento dos casos do período de 1998 a 2004, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Na avaliação da predição ultra-sonográfica, foram inseridas 221 gestações gemelares e, na avaliação da morbidade e da mortalidade, 151 gestações com partos nessa instituição. A discordância de peso foi definida como >= 20%, sendo excluídos os casos de malformações fetais (n=43) e da Síndrome da transfusão feto-fetal (n=24). Para análise da adequação do peso ao nascimento, utilizou-se a curva de Alexander et al., 1998, para gêmeos. No estudo da predição, foram utilizados quatro intervalos de tempo em relação ao parto (0 a 7 dias - n = 96; 8 a 14 dias - n = 66; 15 a 21 dias - n = 58; 22 a 28 dias - n = 59 gestações), somando 279 avaliações. No grupo de 0 a 7 dias, a estimativa da sensibilidade foi de 93,6%, especificidade de 79,4%, valor preditivo positivo de 89,2%, valor preditivo negativo de 87,1% e acurácia de 88,6%. Nos demais grupos, a sensibilidade e a acurácia foram de 95,8% e 84,9%, 95,6% e 84,5%, 90,9% e 84,8%, respectivamente. Em relação à morbidade, 111 gestações eram concordantes (73,5%) e 40 discordantes quanto ao peso. No grupo discordante, 75% das gestações gemelares apresentaram pelo menos um recém-nascido com Restrição de Crescimento Fetal (RCF). Nesta análise, as gestações gemelares concordantes monocoriônicas obtiveram menor média de idade gestacional no parto (34,3 versus 36,2 semanas, p=0,004), menor peso médio (2067 versus 2334 gramas, p=0,0016) e maior tempo de internação (10,6 versus 7,3 dias, p=0,0023) que as gestações concordantes dicoriônicas. Nas gestações discordantes, não houve diferença significativa em relação à corionicidade. As gestações discordantes, com pelo menos um RN abaixo do percentil 10, apresentaram menor média de idade gestacional (35,2 versus 36,8 semanas, p=0,009) e maior tempo de internação (17,5 versus 8,2 dias, p=0,026). Não foi observada diferença significativa de morbidade e mortalidade entre RNs concordantes e discordantes, com pesos entre os percentis 10 e 90. Os fetos menores das gestações discordantes demonstraram maior freqüência de índice de Apgar inferior a 7 (27,5% versus 7,5%, p=0,01). A avaliação da mortalidade não demonstrou diferença significativa em relação aos grupos concordantes (3,7%) e discordantes (4,5%; p = 1,00). No presente estudo, conclui-se que os quatro grupos apresentaram adequada correlação entre a discordância de peso à ultra-sonografia e no nascimento, porém com melhor predição até sete dias antes do parto. A morbidade neonatal esteve relacionada à RCF do menor feto. A discordância de peso e a corionicidade não interferiram na mortalidade neonatal. / The aim of this study was to evaluate the ability of prenatal ultrasound scans to predict fetal growth discordance in twin pregnancies and perinatal morbidity/mortality associated with these cases. This was a retrospective study (1998-2004) involving twin pregnancies that were scanned and had their delivery at our Institution (HCFMUSP). Cases with fetal malformations (n=43) or twin to twin transfusion syndrome (n=24) were excluded. The study of ultrasound scans consisted of 221 twin pregnancies. The final morbidity/mortality study group consisted of 151 twin pregnancies. Birth weight was evaluated based on twin growth charts published by Alexander et al (1998) and weight discordance as a difference >= 20%. Small for gestacional age (SGA) was defined as birth weight below the 10th centile. The study of ultrasonographic prediction of interwin discordance was made using four different intervals between ultrasound examination and delivery (0 to 7 days, n = 96; 8 to 14 days, n = 66; 15 to 21 days, n = 58; 22 to 28 days, n = 59 pregnancies), with a total of 279 ultrasound examinations. In group 0 to 7 days, the sensitivity was 93,6%, specificity was 79,4%, positive predicted values was 89,2%, negative predicted values was 87,1% and accuracy was 88,6%. In the groups 8 to 14 days, 15 to 21 days and 22 to 28 days the sensitivity and accuracy were 95,8% and 84,9%, 95,6% and 84,5%, 90,9% and 84,8%, respectively. Birthweight discordance was observed in 40 sets of twins (26.5%) and 12 cases were monochorionic MC (30%). Twenty five cases (22.5%) in the non discordant group were MC. In the non discordant group, monochorionic pregnancies showed lower gestational age at delivery (34.3 versus 36.2 wks, p=0.004), lower mean birth weight (2067g versus 2334g, p=0.0016) and longer length of stay in hospital (10.6 versus 7.3 days, p=0.0023) compared to dichorionic twins. In the group with twin birthweight discordance, there were no significant differences between MC and DC pregnancies and 75% of the cases had at least one newborn with SGA. These cases were showed lower gestational age at delivery (35.2 versus 36.8wks, p=0.009) and longer length of stay in hospital (17.5 versus 8.2 days, p=0.026). In the discordant group, the smaller twin had a higher frequency of first minute Apgar score < 7 (27.5% versus 7.5%, p=0.01). Perinatal mortality rate was similar in both groups (discordant 4.5% and concordant 3.7%, p=1.0). There were no significant differences in morbidity and mortality between concordant and discordant twins when birth weight was between the 10 th and 90 th centile. In conclusion, there was a good correlation between fetal growth discordance predicted by prenatal scan and actual birth weight discordance. Neonatal morbidity was related to SGA. Excluding fetal malformation and TTTS cases, birth weight discordance in twin pregnancies is not a significantly associated with neonatal mortality.
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Associação do polimorfismo INS-VNTR com a susceptibilidade ao diabetes mellitus tipo 1, tipo 2 e gestacional na população urbana brasileira / Association of the INS-VNTR polymorphism with susceptibility to type 1, type 2 and gestational diabetes mellitus in the urban brazilian population

Pelá, Flávia Porto 19 October 2012 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é definido como doença metabólica, caracterizado pela hiperglicemia, causada pela disfunção da secreção de insulina, atividade da insulina ou ambas. É classificado em quatro classes clínicas i) diabetes mellitus tipo 1 (DM1), ii) diabetes mellitus tipo 2 (DM2), iii) diabetes mellitus gestacional (DMG), iv) outros tipos específicos. Dentre os genes conhecidos por influenciarem o mecanismo de produção e liberação de insulina no organismo humano, o gene da insulina (INS) é o mais bem caracterizado nas classes clínicas do DM. A região promotora do gene INS tem sido alvo de estudo em diversas amostras populacionais do mundo, devido a sua capacidade de modular os níveis de expressão de insulina no timo e no pâncreas, de acordo, com a classe alélica que compõe o genótipo do indivíduo. Localizada a 596pb acima do sítio de transcrição do gene da insulina, é estruturada em alelos minissatélites distribuídos in tandem (ACAGGGGTGTGGGG). O alelo classe I (30 - 60 repetições) tem sido associado com predisposição ao DM1, enquanto o alelo classe III (120 - 170 repetições) tem efeito de proteção ao DM1, no entanto, esse alelo tem apresentado correlação ao DM2, à obesidade em crianças e jovens e, aumento de riscos cardiovasculares. O presente trabalho tem como objetivo analisar o polimorfismo da região promotora do gene da insulina sobre os fenótipos do DM e a possível influência desse em características demográficas, clínicas e laboratoriais desses pacientes. Foram analisados 189 pacientes com DM1, 116 pacientes com DM2, 68 pacientes com DMG e 339 indivíduos controle da região de Ribeirão Preto, SP. O DNA genômico foi extraído por salting-out, seguido da amplificação e digestão enzimática do fragmento referente a região promotora do gene INS, o qual contém na sequência downstream, o polimorfismo -23HphI, cujo desequilíbrio de ligação (r2 1) com o polimorfismo INSVNTR, permite inferir os genótipos por intermédio da análise do polimorfismo -23HphI. Observamos que o alelo classe I e o genótipo classe I : classe I estão relacionados à predisposição ao DM1, enquanto o alelo classe III, predominantemente em homozigose, está associado à proteção ao DM1. Em relação ao DM2, o genótipo classe I : classe III foi associado à susceptibilidade a doença e, nenhum genótipo foi correlacionado ao DMG. De acordo com os dados demográficos, clínicos e laboratoriais, variáveis como gênero e pigmentação da pele têm influenciado na frequência do polimorfismo INSVNTR em pacientes com DM1, como por exemplo, a maior frequência de homens com genótipo classe I : classe I no conjunto DM1. Em contrapartida, nesse mesmo grupo de pacientes, o genótipo classe III : classe III evidenciou maior susceptibilidade ao desenvolvimento de retinopatia (p=0,0020; OR= 0,05333; 95% I.C. 0,007839 - 0,3629). Em pacientes com DM2, a comparação entre gêneros evidenciou maior frequência do genótipo classe III : classe III em mulheres. E, em relação ao DMG, os genótipos de classe I : classe I e classe I : classe III estavam associados ao menor nível de glicose no plasma sanguíneo em relação as pacientes que exibiam o genótipo classe III : classe III. Esse é o primeiro estudo de associação do polimorfismo INS-VNTR comparando as três principais classes clínicas de DM oriundas de uma mesma amostra geográfica, sendo evidenciado um perfil genotípico padrão de susceptibilidade de acordo com o tipo de DM. / Diabetes mellitus (DM) is defined as a metabolic disorder characterized by hyperglycemia caused by impaired insulin secretion, insulin activity or both. It is classified into four clinical classes i) type 1 diabetes mellitus (T1DM), ii) type 2 diabetes mellitus (T2DM), iii) gestational diabetes mellitus (GDM), iv) other specific types. Among the genes known to influence the mechanism of production and release of insulin, the insulin gene (INS) has been well characterized in disease susceptibility. The INS promoter has been studied in different worldwide populations due to its ability to modulate expression levels of insulin in the thymus and pancreas, in accordance with the type of diabetes. The major polymorphic site is located 596bp upstream from the translation initiation site of the INS gene and it is structured into minisatellite alleles (ACAGGGGTGTGGGG). The shorter class I alleles (30 60 repeats) confers predisposition to DM1 and the longer class III (120 170 repeats) confers protection to DM1; however, the latter allele has also shown to be correlated with DM2, obesity in children and juvenile individuals, and increased cardiovascular risks. This study aims to analyze the association of a polymorphic site at promoter region of the INS gene with diabetes phenotypes, with the purpose of evaluating this region as a possible genetic marker of the disease, and the possible influence on demographic, clinical and laboratory features in a sample of the urban Brazilian population. We analyzed 189 T1DM patients, 116 T2DM patients, 68 GDM patients and 339 healthy individuals from the region of Ribeirão Preto, SP. DNA extraction was performed using a salting-out procedure, followed by amplification and restriction enzyme digestion of the fragment relating to INS gene promoter, which contains another polymorphism, -23HphI, which is in perfect linkage disequilibrium (r2 1) with the INS-VNTR, making it an useful genetic marker. We observed that the class I allele and class I : class I genotype are associated with predisposition to T1DM, whereas, class III allele, predominantly in homozygosity, is associated to T1DM protection. In relation to T2DM, the class I : class III genotype has been associated with susceptibility to disease. Finally, no genotype was correlated with GDM. Data stratification according to demographical, clinical and laboratory variables, indicated that gender, skin color seemed to influence the frequency of the INS-VNTR polymorphism; i. e., the class I : class I genotype was more frequent in male T1DM patients. On the other hand, the presence of the class III : class III genotype was associated with susceptibility the development of retinopathy (p=0,0020; OR= 0,05333; 95% I.C. 0,007839 - 0,3629). In T2DM patients, a trend association was observed between the class III : class III genotype with female diabetic patients. In relation to GDM, the genotypes class I : class I and class I : class III were associated with decreased glucose levels in relation to patients exhibiting the class III : class III genotype. This is the first study of the INS-VNTR polymorphism encompassing the major types if DM patients from the same geographical region, which showed a differential pattern of susceptibility according to the underlying type of DM.
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Análise Integrativa de Perfis Transcricionais de Pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional, Comparando-os com Manifestações Demográficas, Clínicas, Laboratoriais, Fisiopatológicas e Terapêuticas / Integrative Analysis of Transcriptional Profiles in Type 1, Type 2 and Gestational Diabetes Mellitus, Compared with Demographic, Clinical, Laboratory, Physiopathology and Therapeutic Manifestations.

Evangelista, Adriane Feijó 09 March 2012 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) tem etiologia autoimune, enquanto o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e o diabetes mellitus gestacional (DMG) são considerados como distúrbios metabólicos. Neste trabalho, foi realizada análise do transcriptoma das células mononucleares do sangue periférico (do inglês, peripheral mononuclear blood cells - PBMCs), obtidas de pacientes com DM1, DM2 e DMG, realizando análises por module maps a fim de comparar características patogênicas e aspectos gerais do tratamento com anotações disponíveis de genes modulados, tais como: a) análises disponíveis a partir de estudos de associação em larga escala (do inglês genome-wide association studies GWAS); b) genes associados ao diabetes em estudos clássicos de ligação disponíveis em bancos de dados públicos; c) perfis de expressão de células imunológicas fornecidos pelo grupo ImmGen (Immunological Project). Foram feitos microarrays do transcriptoma total da plataforma Agilent (Whole genome onecolor Agilent 4x44k) para 56 pacientes (19 DM1, 20 DM2 e 17 DMG). Para a compreensão dos resultados foram aplicados filtros não-informativos e as listas de genes diferencialmente expressos foram obtidas por análise de partição e análise estatística não-paramétrica (rank products), respectivamente. Posteriormente, análises de enriquecimento funcional foram feitas pelo DAVID e os module maps construídos usando a ferramenta Genomica. As análises funcionais contribuíram para discriminar os pacientes a partir de genes envolvidos na inflamação, em especial DM1 e DMG. Os module maps de genes diferencialmente expressos revelaram: a) genes modulados exibiram perfis de transcrição típicos de macrófagos e células dendríticas, b) genes modulados foram associados com genes previamente descritos como genes de complicação ao diabetes a partir de estudos de ligação e de meta-análises; c) a duração da doença, obesidade, número de gestações, níveis de glicose sérica e uso de medicações, tais como metformina, influenciaram a expressão gênica em pelo menos um tipo de diabetes. Esse é o primeiro estudo de module maps mostrando a influência de padrões epidemiológicos, clínicos, laboratoriais, imunopatogênicos e de tratamento na modulação dos perfis transcricionais em pacientes com os três tipos clássicos de diabetes: DM1, DM2 e DMG. / Type 1 diabetes (T1D) is an autoimmune disease while type 2 (T2D) and gestational diabetes (GDM) are considered as metabolic disturbances. We performed a transcriptome analysis of peripheral mononuclear blood cells obtained from T1D, T2D and GDM patients, and we took advantage of the module map approach to compare pathogenic and treatment features of our patient series with available annotation of modulated genes from i) genome-wide association studies; ii) genes provided by diabetes meta-analysis in public databases, iii) immune cell gene expression profiles provided by the ImmGen project. Whole genome one-color Agilent 4x44k microarray was performed for 56 (19 T1D, 20 T2D, 17 GDM) patients. Noninformative filtered and differentially expressed genes were obtained by partitioning and rank product analysis, respectively. Functional analyses were carried out using the DAVID software and module maps were constructed using the Genomica tool. Functional analyses contributed to discriminate patients on the basis of genes involved in inflammation, primarily for T1D and GDM. Module maps of differentially expressed genes revealed that: i) modulated genes exhibited transcription profiles typical of macrophage and dendritic cells, ii) modulated genes were associated with previously reported diabetes complication genes disclosed by association and meta-analysis studies, iii) disease duration, obesity, number of gestations, glucose serum levels and the use of medications, such as metformin, influenced gene expression profiles in at least one type of diabetes. This is the first module map study to show the influence of epidemiological, clinical, laboratory, immunopathogenic and treatment features on the modulation of the transcription profiles of T1D, T2D and GDM patients.
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Análise do ganho de peso gestacional em mulheres da região Sudeste do Brasil e desfechos perinatais / Analysis of gestational weight gain at Brazilian sotheastern women´s and perinatal outcomes,

Nunes, Caroline Teixeira Graf 17 December 2015 (has links)
Introdução: A obesidade é um dos grandes problemas de Saúde Pública e atinge níveis epidêmicos em grande parte do mundo. A maioria dos indivíduos com excesso de peso são mulheres, no Brasil o tamanho desta população também é expressivo, as em idade fértil são as que apresentam maior risco para o desenvolvimento da obesidade, o que está associado ao ganho de peso excessivo durante a gestação e a retenção de peso após o nascimento. O excesso de peso materno está relacionado a desfechos negativos para saúde materno-infantil. Objetivo: Analisar o peso gestacional e desfechos perinatais em mulheres da região sudeste do Brasil. Método: estudo transversal, com a utilização de dados provenientes de uma coorte nacional, com base hospitalar denominada: Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, inquérito realizado no período de 2011 e 2012.Partindo da amostra inicial total do Sudeste composta por 10.154 mulheres entrevistadas e considerando os fatores de inclusão e exclusão para esta pesquisa, chegou-se a uma amostra de 3.405 binômios (mãe /recém-nascido).As variáveis estudadas foram ganho de peso, idade materna, peso pré-gestacional, Índice de Massa Corporal inicial e final, idade gestacional, tipo de parto e peso ao nascer. Análise foi realizada através das medidas de tendência central. Foi utilizado teste de Mann-Whitney para dados de distribuição normal e coeficiente de Pearson para variáveis contínuas. Foram considerados como significante os resultados com um p a 0,05. Resultados: A maioria das participantes apresentou faixa etária entre 21 e 30 anos, os nascimentos ocorreram entre a 38ª e 39ª semana gestacional, e seus recém-nascidos tiveram peso mediano de 3.219 g. Grande parte das pesquisadas (61,04 por cento ) iniciaram a gestação com um estado nutricional considerado adequado e 31,51 por cento apresentavam excesso de peso anterior à gestação. O ganho de peso excessivo ocorreu em todas as categorias de IMC pré-gestacional representando 49,6 por cento da população total estudada. O peso anterior à gestação apresentou elevada correlação com ganho de peso total ao final da gestação. Também foi observada influência do ganho de peso na gestação com a via de parto, idade gestacional e peso do bebê ao nascer. Conclusão: A maioria da população iniciou a gestação com estado nutricional adequado, porém, houve ganho de peso excessivo considerável em todas as categorias de IMC, este influenciou na via de parto onde a maioria aconteceu por operação cesariana e no peso ao nascer. O estado nutricional inicial influencia fortemente o estado nutricional ao final da gestação. Por isto, é importante que os programas de intervenção atuem em todas as etapas deste período, inclusive na conscientização da importância de um peso adequado anterior a concepção. Além de promover ações que auxiliem nos cuidados quanto ao ganho de peso na gestação. / Introduction: Obesity is one of the biggest public health problem and reaches epidemic levels in many parts around the World. Most of the people who are overweight are women, in Brazil the size of this population is also expressive, the child-bearing age are at greatest risk to the obesity development, which is associated with excessive weight gain during pregnancy and weight retention after the birth. The maternal overweight is related to negative outcomes for maternal and child health. Objetive: To analyse gestational weight and perinatal outcomes in women of southeastern Brazil. Method: cross-sectional study using data from a national cohort with known hospital database: \"Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre parto e nascimento survey conducted in 2011 and 2012. Start with initial sample of 10,154 southeastern women interviewed and considering the inclusion and exclusion factors for this research, come up with a sample of 3,405 binomials (mother /newborn). The studied variables were weight gain, maternal age, before pregnancy weight, initial and final body mass index, gestational age, mode of delivery and birth weight. Analysis was carried out through measures of central tendency. It used the Mann-Whitney test for normal distributed data and Pearson coefficient for continuous variables. They were considered as significant results for p 0.05. Results: Most participants had aged between 21 and 30 years old, the births occurred between the 38th and 39th week of gestation, and their newborns had average weight of 3,219 g. Most of the surveyed (61.04 per cent ) started pregnancy with adequate nutritional status and 31.51 per cent had excess weight prior to pregnancy. Excessive weight gain occurred in all prepregnancy BMI categories representing 49.6 per cent of the total studied population. The weight before pregnancy showed high correlation with total weight gain at the end of pregnancy. It was also observed influence of weight gain during pregnancy related to the mode of delivery, gestational age and weight of the baby at birth. Conclusion: Most of the population started pregnancy with adequate nutritional status, however, there was considerable excessive weight gain in all BMI categories, that influenced the type of delivery where most happened by cesarean and the birth weight. The initial nutritional status strongly influences the end of nutritional status in the pregnancy. Therefore, it is important that intervention programs operate in every stage of this period, including the awareness of the importance of a healthy weight before conception. In addition to promoting actions that help us care for weight gain during pregnancy.
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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil / Use of neonatal resuscitation maneuvers and hospitalization in an intensive care unit among term newborns: a secondary analysis of data from the Birth in Brazil study

Leonor Ramos Pinheiro 03 July 2017 (has links)
Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ). Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal desfavorável. Neste estudo foi possível observar a existência de associação entre fatores sociodemográficos, clínicos e assistenciais maternos e desfechos neonatais desfavoráveis entre os RNs de termo / Introduction: Childbirth care in Brazil has faced challenges in recent years to reduce unnecessary and unsafe practices. However, measures used to accelerate labour and other interventions during labour and delivery are still frequent and may negatively impact the vitality of the newborn. Objectives: To analyze the association between sociodemographic, organizational, obstetric and care factors and unfavorable neonatal outcomes among term newborns and to estimate the frequency of these outcomes. Method: A cross-sectional study, based on data from the national survey \"Birth in Brazil\" in the the Southeast region of Brazil. The sample consisted of mothers who had live births, stillbirths (weight 500 grams and / or gestational age 22 weeks) in hospitals with 500 births in 2011 and 2012. Premature babies, twins, preterm newborns and those with malformations were excluded from the analysis. The dependent variable \"unfavorable neonatal outcome\" was constructed through the composition of the variables tracheal intubation, cardiac massage, drug use in neonatal resuscitation, neonatal ICU admission, and Apgar <7 at the 5th minute of life in the immediate postnatal period. The association between the variables of interest and the outcome variable was estimated using univariate and multiple binary logistic regression, calculating crude and adjusted Odds Ratio (OR) with 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI). Results: The sample consisted of 8,773 women and their newborns. The proportion of newborns who presented an unfavorable neonatal outcome was 9.6 per cent (844). Incomplete primary education (OR = 2.139, 95 per cent CI 1.292-3.540), low birth weight (weight 2.500g, OR = 2.822, 95 per cent CI 1.641-4.851), obstetric complication (OR = 1.421, 95 per cent CI 1.055-1.914) and Forceps (OR = 3.761, 95 per cent CI, 1.824-7.754) were factors associated with unfavorable neonatal outcome. Discussion: Factors independently associated with unfavorable neonatal outcomes in the Southeast Region of Brazil were mostly clinical conditions that influence the condition of the newborn in the immediate postpartum period. Infants with low birth weight and those of women with obstetric problems have conditions such as reduced amniotic fluid or placental insufficiency that result in changes in vitality. Women with low schooling have greater difficulty in accessing health services, which make it difficult to identify and treat obstetric problems and low birth weight. Forceps delivery may represent resolution of dystocic labor and was also be a marker for fetuses whose vitality was altered during labor. Conclusions: Clinical factors associated with social inequalities have a negative impact on the vitality of newborns. Negative neonatal outcomes are still poorly investigated, so actions aimed at improving prenatal care and labor, especially among women with low schooling and those with obstetric complications, may result in better health outcomes for the newborn. We found a proportion of 9.6 per cent (844) among neonates in the gestational term who presented an unfavorable neonatal outcome. In this study it was possible to observe the existence of an association between sociodemographic, clinical and maternal care factors and unfavorable neonatal outcomes among the term newborns
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Uso de manobras de reanimação neonatal e internação em unidade de cuidado intensivo entre recém-nascidos de termo: análise secundária dos dados do estudo Nascer no Brasil / Use of neonatal resuscitation maneuvers and hospitalization in an intensive care unit among term newborns: a secondary analysis of data from the Birth in Brazil study

Pinheiro, Leonor Ramos 03 July 2017 (has links)
Introdução: A assistência ao parto no Brasil tem enfrentado desafios nos últimos anos, no sentido de reduzir práticas desnecessárias e inseguras. No entanto, medidas utilizadas para acelerar o trabalho de parto e demais intervenções durante o trabalho de parto e parto ainda são frequentes e podem impactar negativamente as condições de vitalidade do recém-nascido. Objetivos: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, organizacionais, obstétricos e assistenciais e desfecho neonatal desfavorável entre RNs de termo e estimar sua frequência. Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil, referentes à região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram RNs vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas), nascidos em hospitais com 500 partos em 2011 e 2012. Foram excluídos os recém-nascidos prematuros, gemelares e aqueles com malformações. A variável dependente desfecho neonatal desfavorável foi construída por meio da composição das variáveis intubação traqueal, massagem cardíaca, uso de drogas na reanimação neonatal, internação em UTI neonatal e Apgar <7 no 5.o minuto de vida no período pós-natal imediato. A associação entre as variáveis de interesse e a variável desfecho foi estimada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla, calculando-se Odds ratio (OR) brutas e ajustadas com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ). Resultados: A amostra foi composta por 8.783 mulheres e seus RNs. A proporção de RNs que apresentou desfecho neonatal desfavorável foi de 9,6 por cento (844). Ensino fundamental incompleto (OR=2,139; IC 95 por cento 1,292-3,540), baixo peso ao nascer (peso 2.500g; OR=2,822; IC 95 por cento 1,641-4,851), intercorrência obstétrica (OR=1,421; IC 95 por cento 1,055-1,914) e parto fórceps (OR=3,761; IC 95 por cento 1,824-7,754) constituíram fatores associados ao desfecho neonatal desfavorável. Discussão: Os fatores independentemente associados ao desfecho neonatal desfavorável na Região Sudeste do Brasil foram em sua maioria condições clínicas que têm influência sobre a condição do recém-nascido no período pós-parto imediato. Recém-nascidos com baixo peso e aqueles filhos de mulheres com problemas obstétricos têm condições como líquido amniótico reduzido ou insuficiência placentária que resultam em alterações da vitalidade. Mulheres com baixa escolaridade têm maior dificuldade em acessar os serviços de saúde, o que pode dificultar a identificação e tratamento de problemas obstétricos e baixo peso ao nascer. O parto fórceps pode representar a resolução de trabalhos de parto distócicos e também ser um marcador para os fetos cuja vitalidade encontrava-se alterada durante o trabalho de parto. Conclusões: Fatores clínicos e associados a desigualdades sociais têm impacto negativo sobre a vitalidade dos recém-nascidos. Os desfechos neonatais desfavoráveis ainda são pouco investigados, por isso ações que visem à melhoria da atenção pré-natal e do trabalho de parto, principalmente entre mulheres com baixa escolaridade e aquelas com complicações obstétricas, podem resultar em melhores desfechos de saúde para o recém-nascido. Encontramos uma proporção de 9,6 por cento (844) entre os recém-nascidos no termo gestacional que apresentaram desfecho neonatal desfavorável. Neste estudo foi possível observar a existência de associação entre fatores sociodemográficos, clínicos e assistenciais maternos e desfechos neonatais desfavoráveis entre os RNs de termo / Introduction: Childbirth care in Brazil has faced challenges in recent years to reduce unnecessary and unsafe practices. However, measures used to accelerate labour and other interventions during labour and delivery are still frequent and may negatively impact the vitality of the newborn. Objectives: To analyze the association between sociodemographic, organizational, obstetric and care factors and unfavorable neonatal outcomes among term newborns and to estimate the frequency of these outcomes. Method: A cross-sectional study, based on data from the national survey \"Birth in Brazil\" in the the Southeast region of Brazil. The sample consisted of mothers who had live births, stillbirths (weight 500 grams and / or gestational age 22 weeks) in hospitals with 500 births in 2011 and 2012. Premature babies, twins, preterm newborns and those with malformations were excluded from the analysis. The dependent variable \"unfavorable neonatal outcome\" was constructed through the composition of the variables tracheal intubation, cardiac massage, drug use in neonatal resuscitation, neonatal ICU admission, and Apgar <7 at the 5th minute of life in the immediate postnatal period. The association between the variables of interest and the outcome variable was estimated using univariate and multiple binary logistic regression, calculating crude and adjusted Odds Ratio (OR) with 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI). Results: The sample consisted of 8,773 women and their newborns. The proportion of newborns who presented an unfavorable neonatal outcome was 9.6 per cent (844). Incomplete primary education (OR = 2.139, 95 per cent CI 1.292-3.540), low birth weight (weight 2.500g, OR = 2.822, 95 per cent CI 1.641-4.851), obstetric complication (OR = 1.421, 95 per cent CI 1.055-1.914) and Forceps (OR = 3.761, 95 per cent CI, 1.824-7.754) were factors associated with unfavorable neonatal outcome. Discussion: Factors independently associated with unfavorable neonatal outcomes in the Southeast Region of Brazil were mostly clinical conditions that influence the condition of the newborn in the immediate postpartum period. Infants with low birth weight and those of women with obstetric problems have conditions such as reduced amniotic fluid or placental insufficiency that result in changes in vitality. Women with low schooling have greater difficulty in accessing health services, which make it difficult to identify and treat obstetric problems and low birth weight. Forceps delivery may represent resolution of dystocic labor and was also be a marker for fetuses whose vitality was altered during labor. Conclusions: Clinical factors associated with social inequalities have a negative impact on the vitality of newborns. Negative neonatal outcomes are still poorly investigated, so actions aimed at improving prenatal care and labor, especially among women with low schooling and those with obstetric complications, may result in better health outcomes for the newborn. We found a proportion of 9.6 per cent (844) among neonates in the gestational term who presented an unfavorable neonatal outcome. In this study it was possible to observe the existence of an association between sociodemographic, clinical and maternal care factors and unfavorable neonatal outcomes among the term newborns
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Gravidez após os 40 anos de idade: análise dos fatores prognósticos para resultados maternos e perinatais diversos / Pregnancy after 40 years old: prognostic factors for maternal and perinatal adverse outcomes

Schupp, Tânia Regina 21 June 2006 (has links)
Muitas mulheres estão adiando a maternidade até a 4ª ou 5ª década de vida, um fenômeno mundial. O objetivo do estudo foi avaliar resultado da gestação em 281 mulheres com 40 anos ou mais, atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre Julho de 1998 e Julho de 2005. A incidência de diabetes gestacional e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) foi de 14,6% e 19,6%, respectivamente. Dezessete (6,0%) mulheres tiveram abortamento e 4 (1,4%) óbito fetal. Três recém-nascidos apresentavam síndrome de Down e 6 outras malformações (índice de detecção de 88,9%). Mulheres com DHEG tiveram maior risco para fetos com baixo peso. História prévia de hipertensão não foi fator de risco para DHEG. Gestantes com DHEG ou diabetes gestacional não apresentaram risco maior para parto pré-termo. Obesidade foi fator de risco para diabetes gestacional. Mulheres sem companheiro e nulíparas tiveram maior incidência de malformações e baixos índices de Apgar. Mulheres com idade materna muito avançada (maior ou igual a 45 anos) apresentaram incidência maior de óbito fetal e de índice de Apgar baixo. A assistência pré-natal específica possibilita a detecção das complicações maternas e a instituição precoce do tratamento / Many women are delaying childbearing until the fourth or fifth decade in life, and it has become a common and worldwide phenomenon. The aim of this study is to evaluate pregnancy outcome in women of 40 or older who were care at our institution. During the period from July 1998 to July 2005 a total of 281 women with advanced maternal age presenting at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were studied. The incidence of gestational diabetes and preeclampsia was 14.6% e 19.2%, respectively. Seventeen women had miscarriage (6.0%) and four presented fetal death (1.4%). There were three infants with Down syndrome and six with other anomalies (detection rate of 88.9%). Women presenting preeclampsia were at higher risk for presenting low birthweight. Previous history of hypertension was not a risk factor for preeclampsia. Pregnant women with gestational diabetes or preeclampsia did not carry a higher risk for preterm delivery. Obesity was a significant prognostic factor for gestational diabetes. Nulliparous and single women had higher incidence of fetal anomalies and low Apgar score. Women with very advanced maternal age (>= 45 years old) had higher rate of fetal death and low Apgar score. Prenatal care devoted for women with advanced maternal age allows an early detection and treatment of adverse maternal-fetal outcomes.
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patterns

Machado, Rita de Cássia Alam 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group

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