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A dimensão da espiritualidade como estratégia de enfrentamento no diagnóstico positivo de HIV/AIDS em gestantes.

Pereira, Rita de Cássia de Carvalho 13 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 637862 bytes, checksum: 29b3c5aa0d67be224d5c710eb1ae17c3 (MD5) Previous issue date: 2010-09-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study wished to analyse the dimension of spirituality as a confrontation strategy used by pregnant women attended in the Maternal and Child Specialized Care Service- SAE/MI in face of seropositive diagnosis for HIV/AIDS, of University Hospital Lauro Wanderley- HULW of Joao Pessoa, in Federal University of Paraíba. This is a descriptive and exploratory research, case study type, with a sample of 08 infected pregnant women who found the diagnosis of HIV/AIDS during prenatal care. It were used as instruments for data collection a script of semi-structured interviews, containing 09 questions that examined the impact of seropositive diagnosis for HIV/AIDS, including biodemographic issues and a questionnaire comprising two scales: Scale of Religiosity and health problem confrontation and scale of satisfaction with life and spirituality. Data analysis of interviews was conducted by Thematic Content Analysis of Bardin (1977) and the questionnaire was treated by the statistical package SPSS (Statistics Package for Social Sciences) version 16.0. The results obtained showed that 87.5% of infected pregnant women come from a stable union and attended incomplete elementary school; 75% presented themselves as Catholic, 37.5% found the diagnosis in late pregnancy (08 months). It was also observed that 75% affirmed private religious practices in their quotidian; where praying, orating and praising were identified as those most frequent by pregnant women, and that 75% of them agree that going to church/Center/Meeting/Temple influenced them to change concepts and practices in their lives. In the analysis of the interviews with pregnant women, seven categories emerged that addressed different issues, they are: 1) Knowledge about HIV/AIDS, 2) Feeling towards the discovery of HIV/AIDS, 3) Current feeling, 4) Relation of family with the pregnant woman diagnosis, 5) Current Concerns, 6) Confrontation of HIV/AIDS and 7) Beliefs about themselves before diagnosis. It is noteworthy that some categories are subdivided further into subcategories. It was observed that the speech of the pregnant women represented on one hand, the knowledge about HIV/AIDS; and, on the other hand, the lack of knowledge of the disease. The pregnant women showed predominantly negative emotions as well as exposed opposition of feelings towards the acceptance of positive diagnosis for HIV/AIDS. Although, otherwise appears pregnant women who complied with the diagnosis for HIV. They showed the involvement and family support to the pregnant woman at the moment of seropositive diagnosis for HIV/AIDS; In many cases the disclosure of diagnosis is feared by the pregnant woman; It were observed apprehensions involving, in the first place, the concern about the baby and anguish about herself and her seropositive status and about the care of the family; Due to the variety of support elements used by seropositive pregnant women, this category was divided into sub-categories "Religious Support," "Family Support", "Support of SAE/MI Health Team" and "Other supports". Regarding beliefs of pregnant women about themselves before diagnosis, they showed positive beliefs sufficiently strong; The negative beliefs about themselves before diagnosis, some pregnant women appeared to present a previous life of hardship. The results allowed to achieve that there was a contribution of the spirituality dimension as a confrontation factor of the impact of diagnosis of HIV/AIDS in these pregnant women. We conclude that the majority of women surveyed cited the importance of spiritual well-being as a contribution to the confrontation of HIV / AIDS diagnosis discovered in their gestation. / Este estudo pretendeu analisar a dimensão da espiritualidade como uma estratégia de enfrentamento utilizada pelas gestantes atendidas no Serviço de Assistência Especializada Materno Infantil - SAE/MI frente ao diagnóstico soropositivo para HIV/AIDS, do Hospital Universitário Lauro Wanderley-HULW de João Pessoa da Universidade Federal da Paraíba. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratório, do tipo estudo de caso, com amostra de 08 gestantes infectadas que descobriram o diagnóstico de HIV/AIDS no pré-natal. Utilizou-se como instrumentos para coleta de dados um roteiro de entrevistas semi estruturadas, contendo 09 questões que analisou o impacto do diagnóstico soropositivo para o HIV/AIDS, incluindo as questões biodemográficas e um questionário composto por duas escalas: Escala de Religiosidade e enfrentamento a problema de saúde e Escala de satisfação com a vida e de espiritualidade. A análise dos dados das entrevistas foi realizada pela Análise de Conteúdo Temática de Bardin (1977) e o questionário foi tratado através do pacote estatístico SPSS (Statistics Package for Social Sciences) versão 16.0. Os resultados obtidos mostraram que 87,5 % das gestantes infectadas vêm de uma união estável e frequentaram o ensino fundamental incompleto; 75 % apresentou-se como católicas; 37,5 % descobriu o diagnóstico no final da gestação (08 meses). Observou-se também que 75 /% afirmou práticas religiosas privadas em seu cotidiano; onde rezar, orar e louvar foram constatados como as mais frequentes pelas gestantes, e que 75 % delas concorda com que ir à igreja/Centro/Reunião/Templo influenciou-as a mudarem conceitos e práticas em suas vidas. Na análise das entrevistas com gestantes, emergiram sete categorias que abordou temáticas diferentes, são elas:1) Conhecimento sobre HIV/AIDS, 2) Sentimento perante a descoberta do HIV/AIDS, 3) Sentimento atual, 4) Relação da família com o diagnóstico da gestante, 5) Preocupação atual, 6) Enfrentamento ao HIV/AIDS e 7) Crenças sobre si antes do diagnóstico. Ressalta-se que algumas categorias se subdividem ainda em subcategorias. Observou-se que a fala das gestantes representaram, por um lado, o conhecimento sobre o HIV/AIDS; e, por outro lado, a falta de conhecimento da doença. As gestantes apresentaram predominantemente emoções negativas bem como demonstraram oposição de sentimentos com relação à aceitação do diagnóstico positivo para o HIV/AIDS. Embora, por outro lado, apareça gestantes que se conformaram com o diagnóstico pra o HIV. Apresentaram a participação e o apoio da família à grávida no momento do diagnóstico soropositivo para o HIV/AIDS; Em muitos casos a revelação do diagnóstico é temida pela gestante; Observaramse inquietações envolvendo, em primeiro lugar, a preocupação com o bebê e a aflição por si mesma e sua condição soropositiva e pelo cuidado com a família; Devido a variedade de elementos de suporte utilizados pelas gestantes soropositivas, esta categoria foi subdivida em subcategorias Suporte Religioso , Suporte Familiar , Suporte da Equipe de Saúde do SAE/MI e Outros suportes . No tocante as crenças das gestantes sobre si antes do diagnóstico, apresentaram crenças positivas suficientemente fortes; As crenças negativas sobre si antes do diagnóstico, algumas gestantes pareceram apresentar uma vida pregressa de dificuldades. Os resultados permitiram concluir que houve contribuição da dimensão da espiritualidade como fator de enfrentamento do impacto do diagnóstico do HIV/AIDS nestas gestantes. Conclui-se que a maioria das mulheres pesquisadas citou a importância do bemestar espiritual como contribuição para o enfrentamento do diagnóstico HIV/AIDS descoberto em sua gestação.
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Qualidade de vida em gestantes no contexto na Estrat?gia Sa?de da Fam?lia

Oliveira, Silvia Ximenes 31 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:46:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SilviaXO_DISSERT.pdf: 1117911 bytes, checksum: c01d2eedb56965bc2a625cb1c0e88869 (MD5) Previous issue date: 2011-05-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The pregnancy as a process in woman's life requires several biological, psychological, relational and socio-cultural changes for the preparation for motherhood. By modifying its capacity and, at the expense of these factors, it is observed that the physical, social and emotional problems experienced by women during pregnancy can affect their quality of life, especially related to health. It had as objectives of this research verifying the quality of life of women in the context of the Family Health Strategy in a municipality in Para?ba, in order to characterize the sociodemographic aspects, lifestyle habits, and obstetric care of pregnant women and to characterize the fields of quality of life of pregnant women according to the WHOQOL-bref. This is a descriptive exploratory study with cross-sectional and quantitative approach. The population consisted of 120 pregnant women in primary care in the municipality of Sousa-PB. Data collection occurred over a period of two months by the own master's degree student and two nursing students in applying a standard form about sociodemographic characteristics, and obstetric care and the WHOQOL-bref instrument. The data collected were organized into an electronic database of the Microsoft Excel application, coded, tabulated and presented in tables, charts and figures with their respective percentage distributions. Of the surveyed, the predominant were age group of 20 to 25 years, Catholic religion, with a steady partner, low education, no employment, wage income of 01 minimum wage. As for the data and obstetric care, almost all had never aborted and reported to the care received as excellent. The most frequent complaints were back pain and in lower abdomen. Regarding quality of life according to the WHOQOL-bref, dissatisfactions that predominated in the areas were in the physical pain and discomfort, sleep, rest, energy and fatigue. In the psychological domain, body image and appearance, memory, concentration and negative feelings. In the field of social relationships, sexual activity and the environment domain, the greatest dissatisfaction with facets scored: financial resources, leisure opportunities and transport. It is concluded that the quality of life of the users interviewed were deemed unsatisfactory for these facets, indicating that assistance to this target audience should be done comprehensively and holistically, in order to accommodate the affected facets to improve the quality of life pregnant women attended in primary care / A gravidez ? um processo na vida da mulher determinado por intensas transforma??es biol?gicas, ps?quicas, relacionais e socioculturais para prepara??o da maternidade. Por sua capacidade modificadora e em detrimento destes fatores, observa-se que as altera??es f?sicas, sociais e emocionais vividas pelas mulheres durante a gesta??o, podem influenciar na percep??o sobre sua qualidade de vida, especialmente relacionada ? sa?de. Os objetivos desta pesquisa foram verificar a qualidade de vida de gestantes no contexto da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia de um munic?pio da Para?ba, com vista ?: caracterizar as gestantes segundo os aspectos sociodemogr?ficos, h?bitos de vida, obst?tricos e assistenciais das gestantes e caracterizar os dom?nios da qualidade de vida das mulheres gr?vidas, segundo o question?rio de qualidade vida, o WHQOL-bref. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal explorat?rio e descritivo com abordagem quantitativa. A popula??o foi composta por 120 gestantes atendidas na aten??o b?sica de aten??o ? sa?de do munic?pio de Sousa-PB. A coleta de dados foi realizada num per?odo de dois meses pela pr?pria mestranda e por dois acad?micos de enfermagem, por meio da aplica??o de um formul?rio referente as caracter?sticas sociodemogr?ficas, assistenciais e obst?tricas e do instrumento WHOQOL-bref. Os dados coletados foram organizados em um banco de dados eletr?nico do aplicativo Microsoft Excel sendo codificados, tabulados e apresentados em forma de tabelas, quadros e gr?ficos com suas respectivas distribui??es percentuais. Das pesquisadas, predominaram, a faixa et?ria de 20 a 25 anos, cat?licas, com companheiro fixo, baixa escolaridade, sem v?nculo empregat?cio, renda salarial de 01 sal?rio m?nimo. Quanto aos dados obst?tricos e assistenciais, quase a totalidade, nunca havia abortado, referiram a assist?ncia recebida como ?tima, As queixas mais freq?entes foram: dor nas costas e dor em baixo ventre. Quanto ? qualidade de vida segundo o WHOQOL-bref, as insatisfa??es que predominaram nos dom?nios foram: no dom?nio f?sico, dor e desconforto, sono e repouso e energia e fadiga. No dom?nio psicol?gico: imagem corporal e apar?ncia, mem?ria e concentra??o e sentimentos negativos. No dom?nio rela??es sociais, a atividade sexual e no dom?nio meio ambiente, as facetas com maior insatisfa??o foram: recursos financeiros, oportunidade de lazer e transporte. Conclu?mos que a qualidade de vida destas gestantes foi considerada insatisfat?ria para estas facetas, o que denota que a assist?ncia a este p?blico alvo deve ser realizada de forma integral e hol?stica, de forma a contemplar as facetas afetadas, para uma melhoria da qualidade de vida das gestantes assistidas na aten??o b?sica
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O cuidado cultural à mulher durante a gestação : uma contribuição para a humanização

Baruffi, Lenir Maria January 2004 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo conduzido na linha da etnoenfermagem. Teve como objetivo implementar o cuidado cultural congruente à mulher durante a gestação, segundo o modelo de Leininger. Participou seis mulheres gestantes moradoras de Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, no período de março de 2003 a novembro de 2003. Os dados foram coletados durante a consulta de enfermagem e a visita domiciliar; como estratégia para obtenção dos dados utilizou-se a observação participante e o Guia Rápido para Avaliação Cultural serviu de instrumento para conhecer a cultura da gestante. Para a análise dos dados, foi utilizada a Análise Temática e de Padrões. A partir dos assuntos abordados durante a implementação do cuidado emergiram unidades de significado que foram agrupadas para a formação dos temas. Procurou-se desenvolver a implementação do cuidado cultural na gestação aplicando as três formas de ação: preservação, acomodação e repadronização. O cuidado cultural na gestação mostrou-se como um recurso para favorecer o cuidado humanizado à mulher durante a gestação. As descobertas deste estudo apontam para a necessidade de se valorizar o contexto cultural da gestante no sentido de alcançar um cuidado congruente com seu modo de vida.
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Tradução, adaptação transcultural e validação para uso no Brasil do instrumento Prenatal Psychosocial Profile / Translation, cross-cultural adaptation and validation for use in Brazil of the Prenatal Psychosocial Profile

Weissheimer, Anne Marie January 2007 (has links)
A atenção qualificada à gestante no período pré-natal deve garantir a identificação precoce de fatores de risco gestacionais para além dos fatores biológicos. Deve-se valorizar o bem-estar psicossocial, pois este pode influenciar situações adversas à gestante. Em 1994, nos Estados Unidos, enfermeiras desenvolveram um instrumento denominado Prenatal Psychosocial Profile (PPP) para avaliar o bem-estar psicossocial de gestantes. Esta escala tem 44 itens divididos em quatro subescalas: estresse, apoio social recebido do companheiro, apoio social recebido de outras pessoas e auto-estima. O presente estudo teve como objetivos realizar a adaptação transcultural do PPP para uso no Brasil e testar suas propriedades psicométricas em uma amostra de gestantes de Porto Alegre (RS). O processo de adaptação seguiu as seguintes etapas: tradução para português; síntese da primeira versão; avaliação por comitê de especialistas; back translation para idioma original (inglês); avaliação por comitê de especialistas para verificação de equivalência e validade de conteúdo; avaliação da back translation pela principal autora do instrumento; pré-teste da versão em português do PPP (PPP-VP); aplicação do PPP-VP em gestantes brasileiras. Participaram do estudo 241 gestantes que realizaram pré-natal na rede básica de saúde do município de Porto Alegre/RS. A idade das gestantes variou entre 18 e 42 anos (média=26,4; DP= 6,12); a idade gestacional variou entre 12 e 41 semanas (média=29; DP=8,41); 89 (36,9%) eram primigestas; o número de consultas de pré-natal variou entre 1 e 18 (média=5; DP=2,82). Todas as subescalas do PPP-VP são compostas de 11 itens cada; as subescalas de estresse e de auto-estima têm escore mínimo de 11 e máximo de 44; ambas subescalas de apoio social têm escore mínimo de 11 e máximo de 66. Os escores médios e desvios-padrão obtidos foram de 18,84 (DP=5,01) para a subescala de estresse; 53,49 (DP=14,06) para o apoio do companheiro; 50,33 (DP=14,85) para apoio de outras pessoas; e 32,54 (DP=5,07) para a auto-estima. Ao analisar a confiabilidade do PPP-VP, constatou-se que o mesmo apresenta características de estabilidade; a consistência interna foi verificada através do coeficiente de alfa de Cronbach, que teve valores de 0,71 para a subescala de estresse; 0,96 para o apoio do companheiro; 0,96 para o apoio de outras pessoas; e 0,79 para a auto-estima. A validade foi comprovada através da análise fatorial; a validade de construto confirmou a correlação negativa do estresse com o apoio social e a auto-estima, e a correlação positiva entre estes dois últimos. Diante dos resultados, propõe-se que o PPP-VP seja utilizado como ferramenta clínica, como meio para obter um escore de risco psicossocial que leve a intervenções de enfermagem para reduzir comportamentos de risco à saúde durante a gestação e suas conseqüências, como prematuridade e baixo peso, por exemplo. / Qualified attention to women during the prenatal period must guarantee early identification of gestational risk factors beyond biological factors. It is necessary to value psychosocial well-being since it might influence adverse situations to the pregnancy. In 1994, a group of North American nurses designed a tool called Prenatal Psychosocial Profile (PPP) to assess psychosocial well-being of pregnant women. This tool has 44 items divided in four subscales: stress, social support from partner, social support from other persons, and self-esteem. The purposes of this study were to perform the cross-cultural adaptation of the PPP for use in Brazil and to test its psychometric properties in a group of pregnant women of Porto Alegre/RS. The adaptation process followed these steps: translation to Portuguese; first version synthesis; expert committee evaluation; back translation to English; expert committee evaluation to verify equivalence and content validation; evaluation of the back translation by the main author of the tool; pretest of the PPP version in Portuguese (PPP-VP); validation of the PPP-VP with Brazilian pregnant women. The sample consisted of 241 pregnant women enrolled on prenatal care at the Basic Health Program of the city of Porto Alegre/RS/Brazil. The age of the women varied between 18 and 42 years (mean=26.4; SD=6.12); gestational age varied from 12 to 41 weeks (mean=29; SD=8.41); 89 (36.9%) were primigravida; the number of prenatal consultations varied from 1 to 18 (mean=5; SD=2.82). All the subscales from the PPP have 11 items each; stress and self-esteem subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 44; both social support subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 66. The mean scores and standard deviations obtained were of 18.84 (SD=5.01) for the stress subscale; 53.49 (SD=14.06) for support from the partner; 50.33 (SD=14.85) for social support from other persons; and 32.54 (SD=5.07) for the self-esteem subscale. While verifying the reliability of the PPP, it was established that it has stability characteristics; the internal consistency was verified by the coefficient of Cronbach’s alpha, with values of 0.71 for the stress subscale; 0.96 for support from the partner; 0.96 for support from other persons; and 0.79 for the self-esteem subscale. Validity was supported through factorial analysis; construct validity confirmed the negative correlations between stress with social support and self-esteem, and also by the positive correlation of the least. The results allow proposing that the PPP-VP should be used as a clinical tool, as means to obtain a psychosocial risk score which can lead to nursing interventions that will reduce health risk behaviors during pregnancy and its consequences, such as premature births and low birth weight.
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Escutando as mães HIV+ sobre o grupo de gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana

Preussler, Gisele Maria Inchauspe January 2005 (has links)
A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.
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Parto natural, normal e humanizado : a polissemia dos termos e seus efeitos sobre a atenção ao parto

Dutra, Ivete Lourdes January 2005 (has links)
A presente dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Discute e analisa as concepções de parto natural, normal e humanizado, tomando como referência o Programa de Humanização do Parto e do Nascimento preconizado pelo Ministério da Saúde e os conteúdos das falas de profissionais da medicina e da enfermagem que atuam em um hospital-escola no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo da investigação foi delimitar as convergências e conflitos de maior relevância que permeiam essas concepções dos diferentes tipos de parto para discutir alguns dos possíveis efeitos dessas formas de compreensão sobre a organização e a implementação da atenção ao parto humanizado nesse local. É um estudo qualitativo do tipo estudo de caso e inscreve-se na intersecção dos campos dos estudos culturais e de gênero com um recorte em saúde reprodutiva. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição. Os procedimentos de investigação envolveram análise de conteúdo de documentos federais (Programa de Humanização do Parto e do Nascimento) e de entrevistas semi-estruturadas com o conjunto de médicos/as e enfermeiras que atuavam no centro obstétrico no período de realização do trabalho de campo. A análise realizada evidencia convergências, ambigüidades, sobreposições e conflitos entre os três termos e no interior de cada um deles, indicando que essa polissemia tem efeitos diretos sobre a forma como o parto é implementado na instituição, assim limitando as possibilidades de mudanças objetivadas com a Política de Humanização.
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Percepções de gestantes sobre a contribuição da música no processo de compreensão da vivência gestacional

Ravelli, Ana Paula Xavier January 2004 (has links)
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando Método Criativo e Sensível e, Análise de Conteúdo. Objetiva conhecer como a gestante experiencia utilizar a música no processo de ensino/aprendizado em pré-natal. Foram sete gestantes primíparas, vivenciando terceiro trimestre gestacional no pré-natal. O estudo aconteceu na Unidade Básica de Saúde e, no salão paroquial, ambos em Ponta Grossa, Estado do Paraná. Para a coleta, utilizou a dinâmica de criatividade e sensibilidade denominada dinâmica musical; Entrevista semi-estruturada e Observação. Revelaram-se seis categorias e subcategorias, sendo-as: Desvelando Saberes; Ritos e Mitos da Família; Corporeidade e seus Significados; Prazer; Percepções e Sentimentos acerca do Convívio no Grupo de Gestantes e Solfejar das Participantes. Os resultados revelaram que a música foi um recurso facilitador no processo ensino/aprendizado, favorecendo educador/enfermeiro nas atividades educativas, promovendo ambiente interativo e sonoro, propício à formação de vínculos, bem como educandos/gestantes na compreensão do processo gestacional vivido, sendo sujeitos e não objetos na prática educativa.
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Prevalência das hepatites B e C em doadores de sangue e da hepatite B em gestantes no Kuito, Biê, Angola

Baião, Peliganga Luis January 2008 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-24T14:56:52Z No. of bitstreams: 1 Peliganga Luiz.pdf: 631321 bytes, checksum: f365dc00480984685a80d0910780e556 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-24T14:56:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Peliganga Luiz.pdf: 631321 bytes, checksum: f365dc00480984685a80d0910780e556 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 720 milhões de indivíduos estejam infectados pelos vírus da hepatite B(HBV) ou C(HCV) com índice de mortalidade cerca de 25%, constituindo importante problema de saúde pública global, A escassez de dados sobre HBV e HCV em Angola e a identificação de alguns fatores de risco incentivaram a realização deste trabalho com objetivo de avaliar a freqüência de marcadores de HBV em gestantes e HBV e HCV em doadores, e descrever os fatores de risco associados, visando adoção de estratégias voltadas à aplicação de medidas preventivas.No presente estudo utilizou-se os dados de registros dos doadores em banco de sangue para os anos 2005, 2006 e 2007 e investigou-se os possíveis fatores de risco através da aplicação do questionário epidemiológico em 500 doadores e 1014 gestantes no ano 2007. Os resultados dos marcadores de HBV e HCV nos doadores foram obtidos através dos registros e nas gestantes através de testes rápidos. A freqüência de HBsAg em doadores de sangue manteve-se em 11% durante os anos 2005, 2006 e 2007, enquanto que nas gestantes foi de 9%. A prevalência de anti-HCV em doadores aumentou progressivamente de 0,3% para 1% entre os anos 2005 e 2007. Os fatores de risco que despertaram a atenção nos doadores foram à circuncisão, DTS, e escarificação, ao passo que nas gestantes foram à aplicação de piercing, uso de medicamento tradicionais na vagina, compartilha de instrumento de manicure. / The World Health Organization (WHO) has estimated that approximately 720 million people are infected with hepatitis B (HBV) or hepatitis C virus (HCV) with a mortality rate of 25%, thus representing a major global public health problem. The little data on HBV and HCV in Angola together with lack of identification of risk factors encouraged this study that proposed to evaluate the frequency of HBV among pregnant women and HBV and HCV in blood donors, and to describe risk factors that may implement guidelines for preventive measures. The study included data from blood bank records for the years 2005, 2006 and 2007. Possible risk factors were investigated by means of an epidemiologic questionnaire among 500 blood donors and 1014 pregnant women in the year 2007 and testing was performed through rapid tests. The prevalence of HBsAg among the blood donors was persistently 11% during the years 2005, 2006 and 2007 and 9% for pregnant women. An increase in anti-HCV prevalence from 0.3% to 1.0% was observed from 2005 to 2007. Risk factors of interest amongst the blood donors were circumcision, STD, and scarification, while for pregnant women piercing, use of traditional vaginal agents, and sharing of manicure devices.
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Relação do perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal com os desfechos maternos e perinatais / Relationship of the follow-up profile in pregnant consultations with maternal and perinatal despects

Lima, Liene Ribeiro de 31 March 2017 (has links)
LIMA, L. R. Relação do perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal com os desfechos maternos e perinatais. 2017. 97 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-18T12:24:05Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_lrlima.pdf: 1120151 bytes, checksum: aa39db476d8c2218408f16ec3ff2a1bb (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-04-18T12:24:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_lrlima.pdf: 1120151 bytes, checksum: aa39db476d8c2218408f16ec3ff2a1bb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-18T12:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_lrlima.pdf: 1120151 bytes, checksum: aa39db476d8c2218408f16ec3ff2a1bb (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Pregnancy is characterized by changes and demand for social support to promote maternal and child well-being. Referred social support is formed by family and friends, who provide emotional, informative, cognitive and material support to the pregnant woman. Thus, it is fundamental to promote prenatal care covering the companions, since the presence of these favors the listening of information, allowing to perceive and understand the changes that occurred during pregnancy. Objectives: To characterize the profile of the follow-up in prenatal consultations and its relation with adherence to prenatal care objectives and gestational outcomes. Methods: A cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in Fortaleza-CE, at the Reference Maternity School in the State of Ceará. The data were collected by consulting the medical charts and prenatal cards of the puerperal women, as well as by means of an interview that investigated the socioeconomic, clinical, gynecological, obstetrical, perinatal profile and the follow-up profile of pregnant women at prenatal consultations And motherhood. The sample was divided into two groups: unaccompanied patients during prenatal care and with caregivers during prenatal care for at least one visit. The data were analyzed by the statistical program SPSS® 22, generating the absolute and relative frequency, mean and standard deviation. Categorical variables were analyzed using the Pearson and Fisher Chi-Square Tests, while the Mann-Whitney U-Test was used for the continuous variables. Results: 351 postpartum women participated, 54.4% of whom were followed up at prenatal visits, mainly by the partner (40%) and the mother (35.8%). Prevalence of young women with a mean age of 26 years, with a mean educational level of 10 years, religious (91.7%), no work (59.0%) and partner (85.8%), Years and had work (93.7%). Prevalence of low-risk pregnant women (70.9%), attended by a multiprofessional team (63.8%), primary care (81.3%), who started prenatal care early, attended regular care and underwent laboratory tests And of image as recommended; However, it was not evaluated by the Pap smear (74.6%). The majority had a vaginal delivery (54.4%), a newborn male (53.0%) in term (79.8%) and gestational age (82.3%). 51% presented intercurrences at birth and 17.7% were referred to the neonatal intensive care unit. Regarding social support, 96.6% of the women received financial support, by husband (68.9%) and mother (41%) and emotional support respectively (68.9%, 43.6%). Women were followed up at maternity hospital (92.9%) during labor (72.7%), delivery (86.5%) and postpartum (84.4%); by the husband (50.9%) and the mother (37.4%). In a bivariate analysis, there was a significant association between puerperal work (p: 0.036), companion schooling (p: 0.028), prenatal (p: 0.001) and primary care (p: 0.000), secondary (p: 0.002) and private clinic (p: 0.003), prenatal consultations (p: 0.004); Hemoglobin / hematocrit test (p: 0.038), urine (p: 0.030), toxoplasmosis (p: 0.018), first-trimester ultrasound (p: 0.034), receive financial support (p: (P: 0,008), help received to understand prenatal orientations (p: 0.000), followed puerperous in the maternity ward (p: 0,000) and the spouse as companion in the maternity ward (p: 0.000). In the logistic regression, prenatal care was performed in the private clinic (OR: 9.94, 95% CI: 1.2- 81.3), companion schooling (OR: 1.14, 95% CI: 1.0 - 1,2) and help received to understand the guidelines received during prenatal care (OR: 49.72; 95% CI: 20.69 - 119.51). Conclusion: Women attending prenatal visits were more likely to attend prenatal visits and fulfill prenatal goals; However, without changes in maternal and perinatal outcomes. However, an increase in follow-up was observed at the time of labor. / A gestação é caracterizada por mudanças e demanda de um apoio social para promover o bem estar materno e infantil. Referido apoio social é formado pela família e amigos, que fornecem suporte emocional, informativo, cognitivo e material à gestante. Assim, é fundamental promover uma assistência de pré-natal abrangendo os acompanhantes, pois a presença destes favorece a escuta de informações, permitindo perceber e compreender as alterações ocorridas na gestação. Objetivos: Caracterizar o perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal e a relação deste com a adesão aos objetivos da atenção pré-natal e os desfechos gestacionais. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em Fortaleza-CE, na Maternidade Escola de referência no Estado do Ceará. Os dados foram coletados por consulta aos prontuários e aos cartões de pré-natal das puérperas, bem como por meio de entrevista que investigou o perfil socioeconômico, clínico, ginecológico, obstétrico, perinatal e o perfil do acompanhamento das gestantes às consultas de pré-natal e na maternidade. A amostra foi dividida em dois grupos: pacientes sem acompanhantes durante o pré-natal e com acompanhantes durante o pré-natal, pelo ao menos em uma consulta. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS® 22, gerando a frequência absoluta e relativa, média e desvio padrão. As variáveis categóricas foram analisadas mediante aplicação dos Testes de Qui-Quadrado de Pearson e de Fisher, enquanto que o Teste U de Mann-Whitney foi utilizado para as variáveis contínuas. Resultados: Participaram 351 puérperas, sendo 54,4% acompanhadas nas consultas de pré-natal, principalmente pelo companheiro (40%) e mãe (35,8%). Prevaleceram mulheres jovens com idade média de 26 anos, com escolaridade média de 10 anos, religiosas (91,7%), sem trabalho (59,0%) e com companheiro (85,8%), os quais tem idade média de 29 anos e possuíam trabalho (93,7%). Predominaram gestante de baixo risco (70,9%), atendidas por equipe multiprofissional (63,8%), na atenção primária (81,3%), que iniciaram precocemente o pré-natal, compareçam regularmente ao atendimento e realizaram os exames laboratoriais e de imagem conforme preconizado; no entanto, não foi avaliado pelo exame de Papanicolau (74,6%). A maioria teve parto vaginal (54,4%), recém-nascido do sexo masculino (53,0%) no termo (79,8%) e pela idade gestacional (82,3%). 51% apresentaram intercorrências ao nascer e 17,7% foram encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Referente ao suporte social, 96,6% das mulheres recebeu um apoio financeiro, pelo marido (68,9%) e a mãe (41%) e emocional também respectivamente pelos mesmos (68,9%; 43,6%). As mulheres foram acompanhadas quando internadas na maternidade (92,9%), durante o trabalho de parto (72,7%), parto (86,5%) e pós-parto (84,4%); pelo esposo (50,9%) e a mãe (37,4%). Em análise bivariada, houve uma associação significativa em puérperas que trabalham (p: 0,036), escolaridade do companheiro (p: 0,028), classificação do pré-natal (p: 0,001), profissional que efetuou o pré-natal (p:0,000) e atendimento na atenção primária (p: 0,000), secundária (p:0,002) e clínica privada (p: 0,003), consultas de pré-natal (p: 0,004); exame de hemoglobina/hematócrito (p: 0,038), urina (p: 0,030), toxoplasmose (p: 0,018), ultrassom no primeiro trimestre gestacional (p: 0,034), receber apoio financeiro (p: 0,011), crer que o acompanhante ajudou a enfrentar a gravidez (p: 0,008), ajuda recebida para compreender as orientações do pré-natal (p: 0,000), puérperas acompanhadas na maternidade (p: 0,000) e o esposo como acompanhante na maternidade (p: 0,000). Na regressão logística, permaneceu pré-natal realizado na clínica privada (OR: 9,94; IC 95%: 1,2– 81,3), escolaridade do companheiro (OR: 1,14; IC 95%: 1,0 – 1,2) e ajuda recebida para compreender as orientações recebidas durante o pré-natal (OR: 49,72; IC 95%: 20,69 – 119,51). Conclusão: As mulheres com a presença de acompanhantes durante o pré-natal teve mais chances de comparecer mais as consultas de pré-natal e cumprir os objetivos do pré-natal; entretanto, sem mudanças nos resultados maternos e perinatais. No entanto, foi observado um aumento desse acompanhamento no momento do processo do parto.
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A economia moral na atenção a gestantes que usam crack : uma análise das práticas cotidianas de cuidado

Macedo, Fernanda dos Santos de January 2016 (has links)
O uso de crack por mulheres, principalmente durante a gestação, é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Diante dessa conjuntura, interessounos compreender como as práticas de saúde direcionadas às gestantes que usam crack são atravessadas por princípios e escolhas produzidos culturalmente. Sendo assim, o objetivo geral desta pesquisa é analisar como a economia moral opera nas cenas de cuidado em relação à atenção a gestantes que fazem uso de crack. Utilizamos como operador conceitual central a noção de economia moral, do modo como foi desenvolvida por Didier Fassin. Esse conceito auxilia na compreensão dos valores e lógicas de legitimidade acionadas na relação de profissionais da saúde com as gestantes, que conformam os tratamentos direcionados às vidas. Tratase de uma pesquisa etnográfica desenvolvida em dois serviços de saúde no Estado do Rio Grande do Sul, que se propõem a atender gestantes que usam crack: um Consultório na Rua e uma Unidade de Internação Psiquiátrica em um Hospital Materno Infantil. O corpus analítico configurase a partir de observaçõesparticipantes no cotidiano dos serviços, relatos em diário de campo, análise de prontuários e de entrevistas com profissionais. Assim, percebemos que a economia moral opera, neste campo, sustentada, principalmente, nas concepções dos/as profissionais sobre maternidade e sobre drogas, construídas na interação entre as lógicas de modelos de atenção, valores compartilhados pelas equipes de saúde, formação profissional e experiências pessoais. A legitimidade conferida às vidas conforma práticas nos serviços direcionadas às gestantes, como as propostas terapêuticas, as escolhas reprodutivas, a avaliação das condições de maternidade e o maior ou menor investimento na relação da mulher com seu/sua filho/a. / The use of crack cocaine by women, especially pregnant women, is considered a public health issue in Brazil. Facing this conjuncture made us interested in understanding how health practices directed toward crack users who are pregnant are crossed with principles and choices that are culturally produced. This way, the main goal of this research is to analyze how the moral economy operates in relation to caretaking of pregnant women who use crack. As the central conceptual operator the notion of moral economy was used, as it was developed by Didier Fassin. This concept helps to understand the values and the logic of legitimacy triggered in the relationships of health professionals with the pregnant women who conform to the treatments directed towards life. This research dealt with an ethnographic research developed in two health service providers from the state of Rio Grande do Sul which propose to take in pregnant women who are crack users: one Clinic in the Street, and another psychiatric unit for hospitalization in a MaternalInfant Hospital. The analytical corpus was formed from participant observations of the daily services, accounts of field journals, analysis of health records and interviews with the professionals. With this, it was perceived that the moral economy operates in this field, supported especially in the conceptions of the professionals about maternity and drugs, built up on the interaction between the logic of the models caretaking, values shared by the health staff, professional background, and personal experiences. The legitimacy conferred to life is in conformity with the practices delivered in the services directed towards the pregnant women, such as the therapeutic proposals, reproductive choices, the evaluation of the conditions of maternity, and the more or less investment in the relationship of the women with her child.

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