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Os caminhos da paixão em Hipólito de Eurípides / The paths of passion in Euripide\'s Hippolytus.Fernando Crespim Zorrer da Silva 19 September 2007 (has links)
A tragédia Hipólito de Eurípides é lida e analisada, sob o aspecto da paixão e sob as diversas perspectivas em que essa paixão se reflete e refrange. Hipólito incorre em hybris ao tratar a deusa Afrodite como a uma mulher mortal, pois não compreendeu que essa divindade deve ser respeitada e exige honras. Fedra apresenta-se como uma mulher que, dominada pela paixão por seu enteado Hipólito, incessantemente busca evitá-la e livrar-se dela; contudo, a rainha oscila nesse desejo amoroso, pois suas falas delirantes revelam desejos eróticos ocultos. Dotada de capacidade reflexiva e especulativa sobre a ação humana, ela é, no entanto, enganada pelo sofisticado discurso de sua aia. Examina-se ainda o longo discurso de Hipólito, que o mostra a odiar as mulheres e a desejar ora que não existissem, ora que não empregassem a linguagem verbal. A carta, deixada por Fedra ao suicidar-se, encontrada junto a seu cadáver, ganha, com a morte, ressonância como ponto de apoio da acusação contra Hipólito. Teseu comporta-se como um mau leitor desse documento e de seu contexto, ao pronunciar um injusto julgamento. A tradução, que acompanha o presente estudo analíticointerpretativo, serve-lhe tanto de fundamentação quanto de complemento e de esclarecimento, por ser-lhe simultânea na sua gênese e solidária na sua intenção. / The tragedy Hippolytus, by Euripide, is read and analysed, under the aspect of passion, and the different perspectives in which this passion reflects and refracts. Hippolytus incurs a hybris when he treats the goddess Aphrodite as a mortal woman, because he was not able to understand that this divinity must be respected and that she requires honors. Phaedra presents herself as a woman who, dominated by passion for his stepson Hippolytus, incessantly tries to avoid this feeling and get rid of it; however, the queen oscilates in this desire, since her delirious speeches reveal hidden erotic desires. Being able both to reflect and to especulate about human action, she is, however, cheated by the sophisticated discourse of her nurse. Hippolytus\'s long speech is examined, what shows him hating women, and, at the same time, desiring now that they don\'t exist at all, now that they couldn\'t use verbal language. The letter left by Phaedra when she commited suicide and which was found beside her corpse, assumes, with her death, the meaning of point of support for the accusation of Hippolytus. Theseus acts as a misreader of this document and its context, pronouncing an unfair judgment. The translation that follows the present analytic-interpretative study, works both as its basis and its complementation and explanation, since it is simultaneous to the study in its genesis and solidary in its intention.
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As fenícias de Eurípides: estudo e tradução / Euripides\' Phoenician Women: study and translationWaldir Moreira de Sousa Júnior 08 December 2014 (has links)
O objeto de estudo desta dissertação é a tragédia As Fenícias de Eurípides. Mito e Ritual são os dois aspectos em que a peça será analisada na primeira parte deste trabalho, dividida em dois capítulos: o primeiro visa entender como o tragediógrafo fez uso da tradição mítica para construir o enredo da peça e como ele pode ter se valido de elementos de outros gêneros literários para construir novos significados dramáticos em sua obra; o segundo visa entender a dimensão religiosa da peça em seu aspecto ritualístico, ou seja, como determinados elementos textuais podem sugerir paralelos com sua ocasião de performance. Na segunda parte, apresenta-se a tradução integral da referida peça. / This study presents Euripides´ Phoenician Women as its subject under discussion. Myth and Ritual are the two aspects under which the play will be investigated in the first part: Chapter 1 seeks to understand in what manner Euripides displays the mythological stories into the production of the tragedy´s plot: in this case, the multifarious literary traditions are analysed in conjuction with dramatic concerns; Chapter 2 seeks to understand the religious background of the play within its ritualistic context, that is, it will be suggested that the textual structure exposes dionisiac implications due to its poetic performance. In the second part, one reads the play wholly translated into portuguese.
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Hinos órficos: edição, estudo geral e comentários filológicos / Orphic hymns: edition, study and philological commentariesPedro Barbieri Antunes 25 April 2018 (has links)
Pretendo elaborar uma edição comentada dos Hinos órficos (HO), um compêndio de 88 hinos cléticos, compostos entre os sécs. 2-4 d.C., partindo do texto estabelecido por Quandt (1955) e confrontando-o com as propostas de Ricciardelli (2000), Morand (2001) e Fayant (2014). Este projeto é uma tentativa de instigar a formação de tradição filológica de estabelecimento de texto, aparato crítico e comentários pormenorizados nos estudos clássicos no Brasil. Planejo realizar críticas pontuais do texto grego e apresentar algumas soluções válidas, mas tendo sempre como apoio o texto já consolidado de Quandt. Proponho também um estudo aprofundado, no qual debato: i) a autoria e datação desses poemas; ii) a sua provável ocasião de performance, com base em uma abordagem empírica do texto e uma apreciação do status quaestionis sobre o tema; iii) os elementos órficos e sincréticos dos HO; iv) a estrutura e disposição dos hinos dentro da coletânea; v) tipologia hínica e eficácia epiclética; vi) a linguagem e estilo, assim como a prosódia e métrica dos HO (fraseologia, epítetos, figuras empregadas). Como de praxe nesse tipo de estudo, os comentários serão feitos após o texto original, verso a verso. / I intend to elaborate an annotated edition of the Orphic Hymns, a compendium of 88 cletic hymns composed between the second and fourth centuries AD, based on the text established by Quandt (1955) and comparing it with Ricciardelli\'s (2000), Morand\'s (2001) and Fayant\'s (2014) texts. This is an attempt to instigate a philological tradition of text establishment, critical apparatus and detailed comments in classical studies in Brazil. My intent is to present some valid solutions to a number of passages, but always based on Quandt\'s already consolidated text. I also propose an in-depth study, in which I debate: i) the authorship and dating of these poems; ii) the probable time of performance, based on an empirical approach of the text and an appreciation of its status quaestionis; iii) the Orphic and syncretic elements in these compositions; iv) the structure and arrangement of the hymns in the collection; v) hymnic tipology and epicletic effectiveness; vi) the language and style, as well as the prosody and metric of Hymns (phraseology, epithets, used figures). As usual in this type of study, comments will be made after the original text, verse by verse.
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O fundamento trágico do niilismo a partir do pensamento de Martin HeideggerToledo, Daniel da Silva 08 May 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-02T11:37:04Z
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Previous issue date: 2012-05-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O propósito maior dessa tese consiste em apontar um possível vínculo histórico-ontológico
entre a dimensão trágica dos gregos e o horizonte niilista da modernidade a partir da relação
de tensão entre mortais e divinos tendo como referência central o pensamento do filósofo
alemão Martin Heidegger. Com isso, tentaremos estabelecer um fundamento trágico para o
evento moderno da morte de Deus a partir da relação essencial de distanciamento entre o
mortal e a deidade. A partir disso, aquilo que também tentaremos evidenciar é que a condição
originariamente trágica do homem deverá ser compreendida como essencialmente metafísica
basicamente pelo seu comprometimento existencial com uma abertura de sentido que lhe
sobrepuja e lhe escapa. De maneira complementar, devemos poder afirmar que a metafísica é
essencialmente trágica, caso possamos localizar seus principais componentes de força já na
época trágica dos gregos. / Das Hauptziel dieser Doktorarbeit besteht darin, einen möglichen geschichtlichenontologischen
Zusammenhang zwischen den tragischen Bereich der Griechen und den
nihilistichen Horizont der Neuzeit aus der Spannung zwischen die Sterblichen und die
Göttlichen zu zeigen. Aus Heideggers Gedanke der wesentlichen Entfernungsbeziehung
zwischen den Menschen und die Götter versuchen wir einen tragischen Grund für das
neuzeitliche Ereignis des Gottestodes festzustellen. Damit versuchen wir auch zu erweisen,
dass die anfängliche tragische Bedingung des Menschen, aufgrund der Sinnsöffnung, die ihn
übertrifft, als wesentlich metaphysisch verstanden werden soll. Schließlich wollen wir noch
bestätigen, dass die Metaphysik wesentlich tragisch ist, falls wir ihre Hauptelemente schon in
der tragischen Zeit der Griechen finden können.
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A primazia da phrónesis sobre a philosophía em Epicuro / The primacy of the phrónesis over the philosophía in EpicurusFelício, Thiago Harrison, 1986- 07 March 2014 (has links)
Orientador: João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:34:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Investigamos o tema da primazia da phrónesis sobre a philosophía na Carta a Meneceu, em algumas Máximas e Sentenças de Epicuro e em alguns testemunhos tardios. No passo 132, de Carta a Meneceu, lemos que a phrónesis é mais preciosa do que a philosophía, sendo que a primeira é tida como uma sabedoria prática e contínua, indispensável à vida do sábio, e a segunda como um saber teórico e igualmente como um exercício, cujo principal objetivo é livrar o homem dos temores oriundos de vãs opiniões, atuando de maneira terapêutica, à semelhança de um remédio. Comparando as noções que a Carta nos revela com outras passagens que fazem referência a tais termos, podemos constatar que em nenhum momento Epicuro demonstra desprezo pela philosophía. Então, como podemos localizar e compreender os motivos que o levam a declarar a primazia de uma sabedoria sobre a outra? Para responder a essa pergunta, buscamos tanto os comentários de intérpretes já consagrados da tradição quanto os de intérpretes mais recentes. Além disso, traduzimos a Carta a Meneceu e algumas passagens do corpus epicurista / Abstract: We did an investigation of the theme of the primacy of the phrónesis over the philosophía in the Letter to Menoeceus, in some of the Maxims and Sentences of Epicurus and in some late testimonies. In the line 132 of the Letter to Menoeceus we read that the phrónesis is more precious than the philosophía. The phrónesis is taken as a practical and continuous wisdom, essential to the life of the sage, whereas the philosophía is taken as a theoretical wisdom and also as an "exercise", whose main goal is to free the man from the fears of vain opinions, acting in a therapeutic way, as a medicine. Comparing the notions which the Letter reveals with other passages that make reference to such terms, we note that Epicurus doesn't show contempt for the philosophía. So how can we locate and understand the reasons why the philosopher declares the primacy of the phrónesis over the philosophía? To answer this question we researched both comments of interpreters already enshrined in the tradition as the comments of the latest interpreters. In addition we translated the Letter to Menoeceus and some passages of the Epicurean corpus. / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Um estudo sobre o sofista Protágoras nos diálogos de Platão / A study of the sophist Protagoras in Plato's dialoguesGabioneta, Robson, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-23T23:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Protágoras é considerado pela maior parte dos críticos como o primeiro e o maior sofista de todos os tempos. Por outro lado, Sócrates é qualificado como o filósofo de Platão. É senso comum da história da filosofia que os sofistas são adversários dos filósofos, desse modo, Protágoras seria o maior adversário de Sócrates. Porém, ao lermos os diálogos por eles mesmos, como nos ensinam os textos de Hector Benoit, veremos que o problema não é tão simples assim. Platão, com suas inversões, surpreende até mesmo o mais atento leitor. Uma delas, para nós a mais importante, a troca de posições entre Sócrates e Protágoras acerca da possibilidade ou não do ensino da virtude política, será discutida por nós quando analisarmos a relação entre os personagens no diálogo Protágoras. Portanto, neste momento discutiremos as posições políticas do sofista. Porém, Platão não fica apenas no pensamento político de Protágoras, ele, ou para ser mais preciso, Sócrates dá a palavra para o sofista dizer o que pensa acerca de sua própria tese: 'o homem é a medida de todas as coisas'. Platão investiga a famosa frase de Protágoras dando a ela um novo sentido que a história da filosofia jamais esqueceria, a saber: 'conhecimento é sensação'. Veremos como Sócrates, com a arte que emprestou de sua mãe, a maiêutica, secreta aos falsos sofistas, aproxima esta de outras teorias. Nossa hipótese acerca da maneira platônica de investigar a tese do homem medida será: 1) Platão isola esta teoria, procurando seus limites; 2) depois faz o mesmo com outras teorias, para logo em seguida juntar o que lhe parece semelhante e separar o que é dessemelhante; no primeiro procura o que é harmônico, no segundo cria o confronto; 3) por fim, Platão olha tudo de novo em busca do que pode ou não pode ser usado. Além dos diálogos Protágoras e Teeteto, Protágoras aparece nos seguintes diálogos: Hípias Maior, Menão, Livro X da República, Eutidemo, Fedro, Crátilo, Sofista e Leis. Procuraremos discutir o motivo que levou Protágoras a ser citado em 10 diálogos de Platão, quase metade dos seus diálogos. Além disso, aproveitando a classificação de Protágoras como sofista-mor, procuraremos nestes diálogos os atributos que este gênero recebe. Ao fazermos isto percebemos que o conceito sofista é vasto e significativo dentro dos diálogos, ao ponto do conceito ser digno de receber um diálogo inteiro, o Sofista. Por este diálogo notamos que o sofista possui uma relação íntima com seu suposto adversário, o filósofo. Pensamos que para Platão é responsabilidade do sofista a busca incansável pelo conhecimento, por este motivo o filósofo o ama. Já o filósofo tem a obrigação de purificar o sofista de sua incessante pesquisa, tornando-o ele também filósofo / Abstract: Protagoras is considered by most critics as the first and greatest sophist of all times. On the other hand, Socrates is described as Plato's philosopher. It's common sense of the history of philosophy that the sophists are opponents of philosophers thus Protagoras would be the greatest adversary of Socrates. However, when we read the dialogues for themselves, as we learn from the Hector Benoit texts, we see that the problem is not so simple. Plato, with his inversions, surprises even the most attentive reader. One of them, for us the most important, the exchange of positions between Socrates and Protagoras about whether or not the teaching of political virtue is possible, will be discussed by us when we analyze the relationship between the characters in the dialogue Protagoras. We will be discussing now the political positions of the sophist. But Plato does not stick only to Protagoras' political thought, he, or to be more precise, Socrates gives the word to the sophist so he can say what he thinks about his own thesis: ' Man is the measure of all things '. Plato investigates Protagoras' famous phrase by giving it a new meaning the history of philosophy would never forget, namely: ' knowledge is sensation.' We'll see how Socrates with the art borrowed from his mother, maieutic, secret to false sophists, approaches this to other theories. Our hypothesis about the platonic way to investigate the Man-measure theory will be: 1) Plato isolates this theory, searching for its limits, 2) then he does the same to other theories, right after that he gathers together what looks alike to him and separates what is dissimilar, in the first he searches for what is harmonic, in the second he creates the confrontation and 3) finally, Plato looks everything all over again in search of what may or may not be used. Besides the dialogues Protagoras and Teeteto, Protagoras appears in the following dialogues: Hippias Major, Meno, Book X of the Republic, Euthydemus, Phaedo, Cratylus, Sophist and Laws. We will seek to discuss the reason that led Protagoras to be mentioned in 10 dialogues of Plato, almost half of his dialogues. Moreover, taking advantage of the classification of Protagoras as chief-sophist, we seek in these dialogues the attributes received by this genus. By doing this we realize that the sophist is vast and significant concept within the dialogs to the point of the concept being worthy of receiving an entire dialogue, the Sophist. Through this dialogue we note that the Sophist has an intimate relationship with his supposed adversary, the Philosopher. We think that for Plato it is the Sophist's responsibility the tireless search for knowledge, for this reason the Philosopher loves him. But the Philosopher is obliged to purify the Sophist of his relentless research, turning him too into the philosopher / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Orfeu = do mito à realidade brasileira uma análise da trilha sonora dos filmes "Orfeu Negro" (1959) e "Orfeu" (1999) baseados na peça "Orfeu da Conceição" de Vinicius de Moraes / Orpheus : from the myth to the brazilian reality a soundtrack analysis of the movie "Black Orpheus" (1959) and "Orpheus" (1999) based on Vinicius de Moraes' play "Orfeu da Conceição"Dias, Fabiana Quintana, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Claudiney Rodrigues Carrasco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-19T06:51:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo estudar a trilha sonora dos filmes "Orfeu Negro", de Marcel Camus (1959) e "Orfeu", de Cacá Diegues (1999), integrando música instrumental, canção, sound design e edição de som enquanto elementos criativos das obras e sua relação com as outras linguagens que compõem a totalidade dos filmes. Será feita uma decupagem imagética e sonora analisando a trilha musical como recurso articulatório da narrativa fílmica. Serão observadas, também, as estratégias encontradas pelos diretores ao realizar a transcrição do mito Orfeu para a linguagem audiovisual. A dramaturgia dos filmes será analisada a partir de sua referência direta que é a peça "Orfeu da Conceição" de Vinicius de Moraes, que antecipou musicalmente a bossa nova. A análise compreenderá, ainda, o modo pelo qual a música se insere na dramaturgia específica do cinema e a importância do pensamento sonoro cinematográfico. O universo musical de Orfeu é tão vasto que, para se compreender as trilhas musicais dos filmes, será necessário visitá-lo em sua longa história, nas várias manifestações do mito, especialmente as dramático-musicais / Abstract: This reseach deals about the Orfeu's soundtrack including music, songs, sound design and sound edition from the movies "Black Orpheus", directed by Marcel Camus (1959), and "Orfeu", directed by Cacá Diegues (1999), likewise a creative elements and their relationships the sound and film language as a whole. The Orfeu's musical universe is so great that, to understand the soundtracks of the movies it's necessary visit and know the history of musical dramaturgy, in what many manifestations of the myth are found. The objective is to make an image and sound decupage by means of an analysis of the soundtrack as a narrative film resource. There'll be analysed too the director's strategies to make the transcription of the Orpheu's myth using the conventions of the film's language. The start point is the seminal work of Vinicius de Moraes - "Orfeu da Conceição" - that influences bossa nova and the related films. These analysis will include, either, the way music is used to articulate the dramaturgy in those movies, and the importance of the cinematografic's musical thought / Mestrado / Multimeios / Mestre em Multimeios
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Protágoras e a doxografia platônica sobre o mais eminente sofista = estudo e tradução = Protagora and the platonic doxography about the most eminente sophist : study and translation / Protagora and the platonic doxography about the most eminente sophist : study and translatioCunha Neto, Osvaldo, 1980- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Flávio Ribeiro de Oliveira / Texto em grego com tradução paralela em português / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-20T10:13:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O diálogo Protágoras coloca frente a frente Sócrates e Protágoras...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The dialogue Protagoras puts face to face Socrates and Protagoras...Note: The complete abstract is available with the full electronic document / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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Hephaistos : o inclito ferreiro : uma leitura das representações do deus artifice em Homero, Hesiodo e na iconografia AticaPimentel, Maria Augusta de Oliveira 03 August 2018 (has links)
Orientador: Pedro Paulo A. Funari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T04:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Objetiva-se neste texto apresentar uma leitura das representações do mito de Hefesto a partir, sobretudo das obras - Ilíada e Odisséia de Homero e Teogonia, Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo, e da iconografia dos vasos áticos, procurando recuperar as recorrências do mito de Hefesto nas fontes selecionadas, analisar as versões míticas do deus presente nas mesmas, traçando uma relação com o homem grego, com o objetivo de compreender e explicar dois questionamentos: por que as representações de Hefesto, presente na obras textuais, o tratam como um deus inferiorizado, mediante as qualidades dos demais deuses gregos, muitas vezes o relacionando com o trabalho artesanal? Por que a presença de Hefesto nas representações iconográficas dos vasos o apresenta em contextos satíricos / Abstract: Objective in this text to present a reading of the representations of the myth of Hephaistos to leave, over all of the workmanships the 'Iliad' and 'Odyssey' of Homer and 'Theogony', the 'Works and the Days' of Hesiod, and the iconography of the vases attics, looking for to recoup the recurrences of the myth of Hephaistos in the selected sources, to analyze the mythical versions of the present god in the same ones, tracing a relation with the greek man, the objective to understand and to explain two questionings: why the representations of Hephaistos, gift in the literal workmanships, treat it as a inferiorizado god, by means of the greek qualities of excessively deuses, many times relating with the artisan work? Why the presence of Hephaistos in the iconographic representations of the vases presents it in satirical contexts / Mestrado / Mestre em História
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A historiografia das interações greco-sícelas, do século VIII ao V : novas identidades no mundo políade ocidental?Maranhão, Marcello de Albuquerque 23 April 2015 (has links)
Submitted by Leonardo Lima (leonardoperlim@gmail.com) on 2016-03-18T19:51:09Z
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Previous issue date: 2015-04-23 / Sem bolsa / Esta dissertação discorre sobre como as relações entre os gregos e os sícelos foram representadas na historiografia grega antiga. O debate limita-se ao período de tempo entre a fundação dos primeiros povoamentos gregos na Sicília e as últimas operações atenienses naquela ilha – séculos VIII ao V AEC1. Examinamos alguns problemas da representação historiográfica além de algumas questões propostas pela Arqueologia. Abordamos os limites da utilização de fontes literárias bem como os da Arqueologia para representar a antiguidade. E debatemos o julgamento atual da historiografia do século XIX sobre a antiguidade e sobre a proposição e percepção de problemas históricos. Expomos – em caráter hipotético – o problema da construção e percepção de uma nova identidade étnico-cultural na Sicília.
This paper discusses how relations between the Greeks and the sikeloi were drawed in ancient Greek historiography. The discussion is limited to the time period between the foundation of the first Greek settlements in Sicily and the latest Athenians operations on the island - the centuries VIII V BCE. We examine the problems of historiographical representation plus some questions posed by Archaeology. We also address the limits of the use of literary sources and of the Archaeology to represent antiquity. And we debate the current judgment about the historiography of the nineteenth century production about ancient times and on XIXth’s proposition and perception of historical problems of that distant age . We expose - in hypothetical character - the problem of construction and perception of a new ethnocultural identity in Sicily. / This paper discusses how relations between the Greeks and the sikeloi were drawed in ancient Greek historiography. The discussion is limited to the time period between the foundation of the first Greek settlements in Sicily and the latest Athenians operations on the island - the centuries VIII V BCE. We
examine the problems of historiographical representation plus some questions posed by Archaeology. We also address the limits of the use of literary sources and of the Archaeology to represent antiquity. And we debate the current judgment about the historiography of the nineteenth century production about ancient times and on XIXth’s proposition and perception of historical problems of that distant age . We expose - in hypothetical character - the problem of construction and perception of a new ethnocultural identity in Sicily.
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