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Confluências entre mito, literatura e direito em Édipo Rei, de Sófocles /

Pereira, André Luiz Gardesani. January 2015 (has links)
Orientador: Gentil de Faria / Banca: Daniel Rossi Nunes Lopes / Banca: Fernando Brandão dos Santos / Resumo: Este estudo aborda a intersecção entre mito, literatura e direito em Édipo rei, de Sófocles, e tem como objetivo identificar os fatores de conexão entre essas áreas do saber na tragédia grega, propondo reflexões em torno dessas disciplinas. Objetiva, ainda, demonstrar como a interpretação literária pode ser útil para identificar a temática jurídica em narrativas literárias, bem como realçar a função sociológica e psicológica do mito, aproximando-o das finalidades do direito, notadamente como modelo de conduta humana e forma de controle social. Adota como ponto de partida as contribuições fornecidas pela teoria dos sistemas autopoiéticos de Niklas Luhmann, da qual se originam os fundamentos basilares para justificar a comunicação entre diferentes nichos do saber e dos teóricos do Law and Literature Movement. A literatura comparada sob a vertente do dialogismo bakhtiniano também reforça a noção de comunicação entre discursos de naturezas diversas (antropológico, literário e jurídico). Os estudos de Frye, Mielietinski e Durand explicam a dupla relação que se estabelece entre o mito e a literatura e pensadores modernos como Nietszche e Lévi-Strauss contribuem para demonstrar que os mitos continuam a ser valorizados e sobrevivem nos dias atuais. O denominado ―prolegômeno de Campbell‖, sobretudo sob a perspectiva da função sociológica e psicológica da narrativa mítica, e a tese de Eliade que encerra a ideia do caráter ritualístico do mito e a sua correspondência a um conjunto de códigos exemplares de conduta estreitam ainda mais as relações do mito com o direito. Na sequência, partindo das considerações teóricas, a pesquisa centra-se na questão da analogia entre o saber de Édipo, consubstanciado na solução do enigma da esfinge e na cura de Tebas, com os problemas da hermenêutica jurídica. Dessa forma, o trabalho se propõe a obter a ampliação e fusão dos horizontes de cada uma das... / Abstract: This study focuses on the intersection between myth, literature and law in Oedipus the King, by Sophocles, and aims to identify the connections between these areas of knowledge in Greek tragedy. It also aims to demonstrate how literary interpretation can be useful to identify the legal issues in literary narratives, as well as enhance the psychological and sociological functions of the myth, approaching it from the law purposes, notably as model of human behavior and form of social control. It adopts as a starting point for the input provided by the autopoietic systems theory by Niklas Luhmann, from which originate the basic foundations to justify the communication between different niches of knowledge and theorists of the Law and Literature Movement. Comparative literature under Bakhtin's dialogism also reinforces the notion of communication between speeches of various kinds (anthropological, literary and legal). Studies of Frye, Mielietinski and Durand explain the dual relationship established between myth and literature, and modern thinkers such as Nietzsche and Lévi-Strauss show that the myths will continue to be valued and survive. The so-called "Campbell prolegomenon", especially from the perspective of sociological and psychological function of mythic narrative and Eliade's arguments that conveys the idea of ritualistic character of myth and its correspondence to a set of exemplary codes of conduct, even more the relation myth and Law. In sequence, starting from theoretical considerations, the research focuses on the issue of analogy between the wisdom of Oedipus, embodied in the solution of the riddle of the Sphinx and in the healing of Thebes, with legal interpretation issues. Thus, the thesis aims to achieve the expansion and fusion of horizons of each of one of the areas of knowledge involved, especially from the point of view of identification and understanding of the law and its resonance in Greek tragedy, and the ... / Mestre
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Mudança no Critério de Contabilização de Instrumentos Financeiros pelo IASB: estudo de evento sobre os títulos soberanos da Grécia, / Change in Criterion Accounting for Financial Instruments by the IASB: event study on the sovereign debt of Greece

Erica Jann Velozo 12 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A alteração feita pelo IASB em 2008 na classificação dos instrumentos financeiros para reduzir as perdas bancárias com a crise do subprime e de títulos soberanos dos países-membros da União Europeia, após um pedido protocolado pela Comissão da União Europeia, motivou esta pesquisa. A referida alteração ensejou a mudança do critério de avaliação, que passou de valor justo para valor amortizado, para os instrumentos reclassificados, muito embora alguns bancos não tenham aderido à reclassificação, mantendo a orientação original que determinava a avaliação pelo valor justo. Através de Estudo de Evento testou-se a Hipótese de Eficiência de Mercado - HEM, analisando 33 instituições bancárias detentoras de títulos soberanos gregos. Embora a alteração tenha colaborado para que essas instituições bancárias protelassem essas perdas no resultado, não afetou os fluxos de caixa futuros. E como evidenciam os resultados da pesquisa, o mercado foi equitativo com essas instituições, penalizando-as com base no grau de exposição aos títulos gregos, independentemente do critério utilizado, corroborando a HEM: o valor de um ativo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros e não dos lucros. Uma consequência importante foi que os governos, através da terceira revisão do Acordo de Capital de Basileia, adotaram medidas para regulamentar com mais rigor as instituições financeiras, no intuito que essas instituições, futuramente, possam suportar melhor os efeitos de uma crise financeira. / The changes made by the IASB in 2008 on the classification of financial instruments to reduce bank losses due the subprime crisis and sovereign bonds of member countries of the European Union, following a request filed by the Commission of the European Union, stimulated this research. This change gave rise to the change of the evaluation criterion, which went from fair value to amortized value for the reclassified instruments, although some banks have not adhered to the reclassification, keeping the original direction that determined the valuation at fair value. Through Event Study tested the hypothesis Market Efficiency - HME, analyzing 33 banks holding Greek sovereign bonds And as evidenced by the survey results, the market was fair to those institutions, penalizing them based on the degree of exposure to Greek bonds, regardless of the criteria used, confirming the HEM: the value of an asset is the present value of future cash flows and not profits. An important result was that governments, through the third revision of the Basel Capital Agreement, adopted measures to regulate more strictly the financial institutions, in order that these institutions in the future to better withstand the effects of a financial crisis.
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O cinema trágico-poético de Pier Paolo Pasolini: Appunti per unOrestiade africana, Édipo Rei, Medeia / The cinema tragic-poetic of Pier Paolo Pasolini: Appunti per unOrestiade africana, Oedipus Rex, Medeia

Ulysses Maciel de Oliveira Neto 31 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem por objeto textos que se voltam para o homem: o cinema trágico- poético de Pier Paolo Pasolini e as tragédias gregas clássicas. Este autor de cinema se debruçou sobre os textos trágicos, pois via neles um fundamento político, ou seja, a superação pela razão de um passado arcaico do homem, que gerava sua incerteza existencial. Primeiramente, tendo traduzido a Oréstia, de Ésquilo, o diretor italiano identificou nesse texto aquilo que ele, como humanista que era, desejava fosse alcançado pelo homem moderno: a superação do medo causado pelo irracional que sempre habitou a mente humana. Esta interpretação da Oréstia, aliada às convicções previamente firmadas pelo diretor e poeta a capacidade dos ingênuos de formar uma nova ideologia e a persistência no homem moderno de certa irracionalidade domada pela razão levou à realização do filme Appunti per unOrestiade africana (1967), um filme otimista quanto ao triunfo da razão. Tendo feito esses apontamentos, Pasolini jamais rodaria seu filme sobre a Oréstia, passando a uma perspectiva pessimista, com a filmagem de Medeia (1969), cuja frase final da personagem- título Nada mais é possível doravante aponta para Salò, o último filme que ele realizou, marcado pela desesperança, pouco antes de morrer assassinado. Édipo Rei (1967) foi o primeiro dos filmes trágicos e o mais mítico deles. Neste último ainda persistem as convicções de Pasolini apontadas acima, o que o identifica com Accattone (1961), conforme declarou o próprio diretor, e indica também a linha da análise crítica realizada nesta tese. Com base na crítica especializada (Canevacci e Fusillo) foi possível demonstrar a peculiar adaptação do trágico ancestral ao cinema de poesia pasoliniano, através de uma filmografia ideologicamente infensa a concessões à indústria cultural / The objects of the present work are texts about Man: the tragic-poetic cinema of Pier Paolo Pasolini and the classical Greek tragedies. That cinema author dedicated much attention to tragic texts, in which he saw a political foundation: the overcoming, by reason, of mans archaic past, which caused his existential uncertainty. After having translated Aeschyluss Oresteia, the Italian director identified in this text what he, as a humanist, hoped that modern man would achieve: the overcoming of the fear caused by the irrational that has always dwelt in the human mind. This interpretation of the Oresteia, coupled with other convictions held by the poet/director that the naïve could form a new ideology, and the persistency, in modern man, of rationally-tamed irrationality led him to film Appunti per unOrestiade africana (1967), an optimistic film as concerns the triumph of reason. After having taken down the notes, Pasolini would never come to make the Oresteia film, but moved on towards a pessimistic perspective my filming Medea (1969), the last sentence of which, said by the protagonist Nothing is possible any longer points towards Salò, his last film, as he was murdered shortly afterwards. Oedipus Rex (1967) was the first of his tragic films, and the most mythical of all. In it, some of Pasolinis early convictions mentioned above can be seen to persist, so that, in a sense, Oedipus Rex is evocative of Accattone (1961), as, in fact, has been confirmed by the director himself. The critical approach taken in the present work has been inspired on this. By resorting to specialized criticism (Canevacci, Fusillo) it was possible to demonstrate the peculiar adaptation of the ancestral tragic that takes place in Pasolinis poetry cinema by means of a filmography that remained ideologically contrary to concessions to the culture industry
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Guerra e colisão trágica na ideia de patriotismo, em Hegel

Tinajeros Arce, Gonzalo Humberto January 2017 (has links)
Was denkt Hegel über den Krieg? Wie stellt er die begrifflichen Bestimmungen, die den rationalen Sinn des bewaffneten Konfliktes zwischen sittlichen Mächten gestalten, vor? Auf welche Weise löst er den großen Widerspruch ein Leben für die Heimat zu opfern und der wirklichen effektiven Erhaltung der individuellen Freiheit in der außergewöhnlichen Situation des Krieges? Hegel besitzt eine raffinierte theoretische Reflexion über den Krieg, die ihren Anfang in phänomenologischen, ästhetischen und politischen Studien über Heldenkriege, dargestellt in griechischen Tragödien, nimmt; übergehend in Studien zu Herrenkriegen, den so genannten „Iustum bellum“, innerhalb der Debatte um das Völkerrecht; bis hin zur philosophischen Realisierung von politisch-militärischen Untersuchungen zu den modernen Kriegen mit der technologischen Implementierung von Feuerwaffen auf große Distanz, eingesetzt von professionell trainierten Armeen und kommandiert von Herrschern des Krieges und des Friedens Die hegelianische Theorie des Krieges stellt von Anfang an die Bewegung der sittlichen Mächte, dialektisch und spekulativ, dar, die unvermeidbar in ihren ethischen Fundamenten kollidieren, seien diese politisch, religiös, rechtlich, sozial etc. Eine unglückliche und tragische Kollision, die in den modernen Kriegen nicht nur exklusiv als militärischer Konflikt zwischen modernen Staaten begriffen wird, sondern auch als Krieg gegen Einzelpersonen „ἄπολις“, die für sich in extremer Form eine sittliche Macht verkörpern, in dem sie dogmatische und radikale Positionen einnehmen und mit tödlichen Waffen, die die öffentliche und private Sicherheit von Personen, politischen und sozialen Freiheiten - historisch erobert von der rationalen denkenden Organisation der modernen Staaten - gefährden. / O que pensa Hegel sobre a guerra? Como esse apresenta as determinações conceituais que configuram o sentido racional do conflito armado entre potências éticas? De que maneira resolve o grande paradoxo do sacrifício da vida pela pátria e a conservação realmente efetiva das liberdades individuais na situação extraordinária de guerra? Hegel possui uma refinada reflexão teórica sobre a guerra, que se inicia com estudos fenomenológicos, estéticos e políticos, sobre as guerras heroicas representadas nas tragédias gregas; passando por estudos sobre as guerras cavalheirescas (ʽguerras justasʼ) até o interior das discussões sobre direito natural das gentes; e chegando a realizar filosoficamente investigações político-militares sobre as guerras modernas com a implementação tecnológica das armas de fogo, utilizadas por exércitos profissionalmente treinados e comandados por Senhores da guerra e da paz A teoria hegeliana da guerra apresenta, desde o início, dialética e especulativamente, o movimento de potências éticas que entram inevitavelmente em colisão trágica com os seus fundamentos éticos, sejam esses políticos, religiosos, jurídicos, sociais, etc. Colisão infeliz e trágica que nas guerras modernas não é exclusivamente compreendida como o conflito militar entre Estados modernos, senão, também, pode ser compreendida como guerra contra individualidades solitarias “ἄπολις” que encarnam para si de forma extrema uma potencialidade ética, tendo posições dogmáticas-radicais e carregadoras de armas letais, que põem em risco a segurança pública e privada das pessoas, assim como as liberdades políticas e civis conquistadas historicamente pela organização racional dos Estados modernos. / ¿Qué piensa Hegel sobre la guerra? ¿Cómo presenta las determinaciones conceptuales que configuran el sentido racional del conflicto armado entre potencias éticas? ¿De que manera resuelve la gran paradoja del sacrificio de la vida por la patria y la conservación realmente efectiva de las libertades individuales en la situación extraordinaria de guerra? Hegel posee una refinada reflexión teórica sobre la guerra, que se inicia con estudios fenomenológicos “estéticos y políticos” sobre las guerras heroicas representadas en las tragedias griegas; atravesando por estudios sobre las guerras caballerescas “guerras justas” al interior de las discusiones del derecho natural de gentes; y llegando a realizar filosóficamente investigaciones político-militares sobre las guerras modernas con la implementación tecnológica de las armas de fuego, utilizadas por ejércitos profesionalmente entrenados y comandados por Señores de la guerra y la paz. La teoría hegeliana de la guerra presenta desde el inicio, dialéctica y especulativamente, el movimiento de las potencias éticas que entran inevitablemente en colisión trágica de sus fundamentos éticos, sean estos políticos, religiosos, jurídicos, sociales etc Colisión desventurada y trágica que en las guerras modernas no es exclusivamente comprendida como el conflicto militar entre estados modernos, sino también ella puede ser comprendida como guerra contra individualidades solitarias “ἄπολις” que encarnan para si de forma extrema una potencialidad ética, teniendo posiciones dogmáticas radicales y provistas de armas letales, que ponen en riesgo la seguridad publica y privada de las personas, así como las libertades políticas y civiles conquistadas históricamente por la organización racional de los estados modernos.
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Opinião verdadeira e opinião pública no "Mênon" de Platão. / True opinion and public opinion in Plato's Meno.

Romualdo Vicentin Poliseli 22 April 2003 (has links)
O tema central, enfocado nesta leitura do Mênon de Platão, é a relação entre dóxa alethés e opinião pública. São temas secundários, o ensino da virtude, o contexto político, as matemáticas e a epistéme aplicada à política. A questão nasce da pergunta inicial do diálogo sobre a maneira de adquirir a virtude. Mênon desejava a virtude tal como era concebida em seu meio: a glória, a fama, a boa reputação e, por conseguinte, o poder, ou seja, ele desejava a virtude política. O conturbado processo político da polis rumo à democratização, aliado à noção de virtude como fama, torna evidente a importância da dinamização da opinião pública na luta entre as facções e no reconhecimento da virtude política. Platão admite essa condição da prática política. Segundo o Timeu, o único conhecimento possível do mundo dos sólidos é o conhecimento opiniático. A prática política se desenrola no mundo dos sólidos, portanto é guiada pela opinião. Porém, há opiniões que são verdadeiras e há opiniões que conduzem à aporia, além de serem fugidias, pois o objeto deste tipo de conhecimento são os sólidos, que estão no mundo do devir. O Timeu ensina que o demiurgo tem sempre opiniões verdadeiras sobre o mundo por ele ordenado, porque também repousa os olhos no que é sempre o mesmo, ou seja, ele tem a episteme do que é sempre. O rei-filósofo da República é o demiurgo da cidade; ele tem sempre opiniões verdadeiras na administração da polis, porque tem a episteme. Porém, Platão reconhece, na República, que a verdade conhecida pelo filósofo não pode se efetivar sem a anuência da opinião pública. Freqüentemente, a opinião pública caminha para a aporia, mas não é impossível que chegue ao acerto. É possível conjugar verdade e política. Se a ciência filosófica estiver ausente, resta contar com a proteção divina, que é casual. Sócrates propôs que seu interlocutor procurasse saber o que é a virtude em si. Em razão da aporia de Mênon, Sócrates ensinou o caminho da ciência pela teoria da reminiscência, que principia justamente pelo reconhecimento das aporias. Mênon, porém, não estava disposto a buscar a episteme do filósofo. O último argumento do diálogo conclui que a virtude é opinião verdadeira, que advém por um favor dos deuses. Trata-se de uma segunda via, mais apropriada a Mênon, para manter alguma articulação entre política e verdade. Antes de se despedir, Sócrates avisa Mênon que a investigação deve ser retomada do início. / The central theme which has been put into focus by this reading of Meno is the relation between dóxa alethés and public opinion. The teaching of virtue, the public context, the mathematics and the epistéme applied to politics offer themselves as secondary themes. The question emerges from the initial question of the dialog about how virtue can be acquired. Meno longed for the virtue as it was conceived within its medium: glory, fame, good reputation and, therefore, power; he desired, in other words, the political virtue. The disturbed political process of the polis towards democracy makes clear - together with virtue as fame – the importance of the dynamism of public opinion in the struggle between factions and within the acknowledgment of political virtue. Plato acknowledges these conditions amongst practical politics. According to Timaeus, the only possible knowledge of the world of solids is the opinionated knowledge. The political practice develops itself within the world of solids, and is therefore guided by opinion. However, there are true opinions and opinions which take us to aporia and which are, moreover, quite fleeting – because their object are the solids, which found themselves within the world of becoming. Timaeus also teaches us that the demiurge has always true opinions about the world he has arranged - because he looks at that which never changes, i. e., he holds the epistéme of that which always is. The king-philosopher of the Republic is, so to say, the city’s demiurge; he always has true opinions about the management of the polis - because he holds the epistéme. Nevertheless, Plato acknowledges in the Republic that the truth granted by the philosopher cannot accomplish itself without the consent of public opinion. Frequently, the public opinion leads to aporia but, on the other hand, is not impossible to it to succeed. It is possible to coordinate truth and politics. Without philosophical science, we can only rely on the divine protection, which happens to be fortuitous. Socrates has put forth that his interlocutor should try to learn what virtue in itself is. Due to Meno's aporia, Socrates has taught the way to science through the theory of reminiscence, which sets off precisely from the recognition of the aporia. Meno, however, was not willing to search the philosophical epistéme. The last argument of the dialog ends up saying that virtue is the true opinion – which is granted by a favor of gods. It happens to be a second road - much more appropriated to Meno – in order to keep politics and truth well-connected. Before signing off, Socrates tells Meno that the search must be considered from the start.
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Panatenaicas: tradição, permanência e derivação / Panathenaics: tradition, permanence and derivation

Gilberto da Silva Francisco 09 March 2012 (has links)
Panatenaicas. Tradição, permanência e derivação. O que são ânforas panatenaicas? Depois de mais de duzentos anos de notícias sobre esse tipo de vaso, tal questão parece ingênua; entretanto, a avaliação atual indica uma série de inconsistências. Considerando a importância desse tipo de vaso para a pesquisa ceramológica, arqueológica e da história política, cultural e econômica, é devido retomar a questão: o que são ânforas panatenaicas? O objetivo, aqui, é discutir a caracterização do vaso panatenaico desde o debate arqueológico (a tipologia), passando pelo contexto da produção (a tradição artesanal) e de inserção primária e secundária (seu significado no festival e fora dele) e, por fim, pelas constantes citações feitas a eles em vários contextos, a partir de duas questões básicas: sua delimitação frente a objetos similares e seu significado na composição da premiação nas Grandes Panatenéias. A compreensão dessa trajetória na perspectiva diacrônica será baseada em alguns elementos tradicionais, sobretudo a produção derivada desse tipo de vaso. / Panathenaics. Tradition, permanence and derivation. What are Panathenaic amphorae? After two hundred years of reports about this type of vase, this question seems naïve; however the current debate shows some inconsistencies. Thus, given the importance of this type of vase to the research of Ceramology, Archaeology and Political, Cultural and Economic History it is important to go back to this question: what are Panathenaic amphorae? The aim of this research is to discuss the characterization of the Panathenaic vase starting at the archaeological debate (the typology) and examining the production context (the tradition of the craftsman), the primary and secondary insertion (its meaning inside the festival) and lastly, the many mentions of it, dealing with two basic elements: the delimitation of Panathenaic vase against pseudo-Panathenaic vase and its meaning taking part of the prize at the Great Panathenaia. The understanding of this process from a diachronic x approach will be based on traditional elements, especially the production derived from this type of vase.
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A transgressão de Melisso: o tema do não-ser no eleatismo / Melissus\' transgression: the theme of non-being in eleaticism

Nicola Stefano Galgano 22 February 2010 (has links)
Os historiadores da filosofia parecem quase todos de acordo ao atribuir a Parmênides o início da reflexão a respeito do ser. Mas no Poema encontramos também um discurso a respeito do não-ser. A deusa, a voz de Parmênides, diz que o caminho do não-ser é caminho impercorrível e que ademais, o não-ser não pode nem ser dito e nem ser pensado como origem da geração e da corrupção das coisas. Melisso aparentemente leva esse preceito à últimas conseqüências, pois se não há geração e corrupção, para ele o mundo é infinito, eterno, uno e imutável. Além disso, Melisso nega totalmente os fenômenos, julgando-os um engano dos sentidos. Surge a pergunta: eles estarão falando do mesmo não-ser? Este trabalho tem por objetivo estabelecer as noções respectivas de não-ser em Parmênides e em Melisso. Verificadas as noções de não-ser, elas são comparadas de forma a evidenciar as diferenças: a noção de não-ser de Parmênides aponta para a contradição (noção ontológica); a noção de não-ser de Melisso aponta para o nulo (noção lógica). O trabalho conclui que Melisso transgride o preceito da deusa parmenidiana, usando o não-ser no discurso e no pensamento, pois para ele já não era um conceito contraditório, mas um conceito de ausência, próximo ao nosso conceito de zero. Como complemento, a pesquisa aponta que na seqüência histórica, o conceito de não-ser criticado pelos filósofos posteriores é mais o conceito de Melisso do que aquele de Parmênides. Esse apontar complementar é obtido com um rápido sobrevôo nas filosofias de Górgias e de Platão, com o intuito de abrir a problemática dos próximos passos da pesquisa. Nosso trabalho confirma também o isolamento histórico de Parmênides, tendo sido um inovador sem seguidores. / Almost all the philosophy historians seem to agree attributing to Parmenides the beginning of the reflection about being. In the Poem, however, we also find a speech about not being. The goddess, voice of Parmenides, says that the way of not being is a non accessible way and furthermore not being cannot be said nor thought as the origin of coming-to-be and passingaway of all things. Melissus seems to convey that precept to its boundaries, for if there is no coming-to-be and no passing-away, the world is infinite, eternal, one and immutable. Furthermore, Melissus denies the entire world of experiences, considering it a mistake of senses. There arises a question: are they speaking about the same? This work aims to set up the notions of not being in Parmenides and Melissus. Once examined that notions, they are confronted to make evident he difference: the notion of not being in Parmenides points towards a contradiction (ontologic notion); the notion of not being in Melissus points towards the null (logic notion). The work reaches the conclusion that Melissus transgresses the precept of the parmenidian goddess, using not being in saying and thinking, for it wasnt, in his vision, a contradictory concept, but a concept of absence, close to our concept of zero. In order to complement, our inquiry indicates that, in the historical sequence, the concept of not being rejected by subsequent philosophers is more the Melissus concept than Parmenides one. The direction given is obtained in a quickly overflying in Gorgias and Platos philosophies, with the aim of opening the problematic to next steps of inquiry. Our work confirms also the loneliness of Parmenides, for he was a renovator without followers.
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As aporias do livro b da Metafísica de Aristóteles

Santos, Marina dos January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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O sagrado na paisagem em Heródoto

Hecko, Leandro January 2006 (has links)
Aqui se explora a questão da apreensão do espaço do mundo conhecido no século V a.C, principalmente, a partir da obra do historiador grego Heródoto. Para isso parte-se da percepção do espaço do mundo, dividido em porções de acordo com uma cultura, a grega, para em seguida se estabelecer uma tipologia dos espaços do mundo, entendendo alguns momentos importantes da demarcação geográfica do planeta, dos povos e culturas. Num segundo momento a busca caminha para um tipo específico de espaço: aquele que é sacralizado pela cultura. Dessa forma entende-se que a cultura cria uma paisagem sagrada erigida a partir de lugares classificados através de uma tipologia que estabelecemos segundo a utilização do termo hieros e suas variantes, por Heródoto. Espaço sacralizado transformado em paisagem. No último momento, com base da tipologia do espaço sagrado, busca-se o sagrado entre Homero e Heródoto, entendendo as ligações como parte de um todo cultural de dois indivíduos que se preocupam em registrar o mundo, seus povos e culturas bem como as especificidades de suas relações com o meio em que vivem, mormente o sagrado. / Here the subject of the apprehension of the space of the known world is explored in the V century b.C., mainly, starting from the Greek historian's work Herodotus. For that begins of the perception of the space of the world, divided in portions in agreement with a culture, the Greek, for soon after to settle down a typology of the spaces of the world, understanding some important moments of the geographical demarcation of the planet, of the people and cultures. In a second moment the search bed for a specific type of space: that sacralizade for the culture. In that way understands each other that the culture creates a sacred landscape erected starting from places classified through of a typology that we established according to the use of the term hieros and your variants, by Herodotus. Sacred space transformed in sacred landscape. In the last moment, with base in the typology of the sacred space, the sacred is looked for between Homer and Herodotus, understanding the connections as part of an all cultural of two individuals that you/they worry in registering the world, our people and cultures as well as the specific details of your relationships with the sacred. (rever)
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As deusas gregas virgens face ao poder de Afrodite / The virgin Greek goddesses vis-a-vis Aphrodite's power

Pereira, Vera Lucia Crepaldi, 1945- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Joaquim Brasil Fontes Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-14T19:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_VeraLuciaCrepaldi_M.pdf: 1014426 bytes, checksum: 4bf613cfdbab6c42a9ff6682500f548c (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O objetivo deste estudo, as deusas gregas virgens, Ártemis, Atena e Héstia, é demarcar a existência e a significação especial dessas deusas no mundo arcaico grego frente à posição ocupada por Afrodite, como representação do desejo. O sistema mítico prevê a questão do desejo articulada ao 'poder', conforme evidenciam as reflexões feitas a partir do corpus selecionado: as obras de Homero, de Hesíodo e os Hinos Homéricos referentes às deusas virgens e a Afrodite. A metodologia que orienta esta pesquisa segue uma linha antropológica comparativa, incluindo autores como Geertz e Detienne, com enfoque no uso e na significação da linguagem da produção escrita dos rapsodos gregos. O conceito de virgindade é direcionado pelo conceito de desejo e parece necessário que se considerem as propriedades e os atributos de Afrodite para definir as deusas gregas virgens, que fruem "de um outro modo de desejo e de poder". Esse aspecto nos faz refletir sobre uma sociedade patriarcal e as formas de independência feminina como instância de compromisso sócio-político, bem como sobre a manutenção de uma tradição herdada da grande mãe (Magna Mater) e das Amazonas. Uma possível indicação, a partir desses dados, é que o Cristianismo procurou dar continuidade a esse aspecto de gênero que promove a civilização e a organização da sociedade, através da figura da 'madre', como elemento de significação cultural. / Abstract: The aim of this study which focuses on the Virgin Greek goddesses, Artemis, Athene and Hestia, is to stress the existence and the special meaning of those goddesses in the archaic Greek world, compared with Aphrodite's position as a representative of 'desire'. The mythical system comprises the matter of desire linked to the meaning of "power", according to the evidence of reflections made from the corpus selected, Homer's and Hesiod's works and the Homeric Hymns referring to the virgin goddesses and Aphrodite. The methodology that orients this paper follows authors such as Geertz and Detienne, focusing on the use and meaning of the language in the written production of the Greek rapsodes. The concept of virginity is directed by the concept of desire, and it is necessary to consider Aphrodite's properties and attributes to define the virgin Greek goddesses who have another form of desire and power. That aspect brings up considerations on a patriarchal society and ways of feminine independence as a means of socialpolitical commitment, as well as on the maintenance of a tradition inherited from the Great Mother and the Amazons. One possible direction arising from the above facts is that Christianity tried to give sequence to this aspect of gender which promotes civilization and the organization of society, by way of the 'mater figure', as an element of cultural significance. / Mestrado / Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte / Mestre em Educação

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