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Estudo da distribuição e dos territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus)Depedrini, Jurema Salerno January 2006 (has links)
Utilizou-se 30 encéfalos de graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus), injetados com látex corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios de vascularização arterial das artérias cerebrais rostral, média e caudal. A artéria cerebral rostral originou-se do ramo rostral da a. carótida interna e seguiu rostromedialmente. Nesse trajeto emitiu as aa. oftálmica interna e etmoidal interna. Em seguida a a. cerebral rostral uniu-se com sua contralateral, formando a a. comunicante rostral, que se bifurcou nas aa. inter-hemisféricas rostrais. A a. inter-hemisférica rostral emitiu as aa. rinal, hemisféricas rostrais e hemisféricas mediais rostrais. Da a. rinal foram originadas as aa. lateral do bulbo olfatório, hemisférica frontal e medial do bulbo olfatório. A a. cerebral rostral e suas ramificações, ao cursarem na face ventral do hemisfério cerebral, emitiram ramos para o páleo-palio. O território de vascularização da a. cerebral rostral compreendeu a fossa lateral do cérebro, os dois terços mediais do trígono olfatório, os tratos olfatórios lateral e medial, o tubérculo olfatório, a área paraolfatória, o pedúnculo olfatório, o bulbo olfatório, os dois terços rostrais da face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral parte do giro pró-reus, os giros pré-cruzado e pós-cruzado e os dois terços rostrais do giro marginal. aos seguintes ramos: a. corióidea rostral; ramos centrais rostrais e caudais; e ramos corticais. O tronco comum da a. cerebral média antes de ultrapassar o sulco rinal lateral, apresentou com maior freqüência um padrão de bifurcação, com divisão territorial, em uma parte rostral e outra caudal. Em menor proporção o tronco comum não bifurcou, ramificando-se em arborescência. O território vascular da a. cerebral média compreendeu a fossa lateral do cérebro, o terço lateral do trígono olfatório, os dois terços rostrais do lobo piriforme, o trato olfatório lateral, a maior parte da face convexa do hemisfério cerebral, exceto as áreas mais rostromediais do lobo frontal, margeando o sulco endomarginal nos lobos parietal e occipital, e a fissura transversa do cérebro no pólo caudal do hemisfério cerebral. A a. cerebral caudal originou-se do ramo caudal da a. carótida interna, seu eixo principal emitiu como ramos colaterais a a. tectal rostral, ramos para o lobo piriforme, o ramo corióideo caudal, continuando-se como a. interhemisférica caudal, a partir do ponto em que começava a lançar os ramos hemisféricos mediais caudais. O território vascular da a. cerebral caudal compreendeu o terço caudal do lobo piriforme, o colículo rostral, a parte rostral do colículo caudal, o corpo pineal, a estria medular, a habênula, a superfície dorsal do tálamo, os corpos geniculados medial e lateral, o hipocampo, o giro para-hipocampal, os plexos corióides do terceiro ventrículo e do ventrículo lateral, o esplênio do corpo caloso, o terço caudal da face medial do hemisfério cerebral e o bordo limitante da face convexa do hemisfério cerebral em seu pólo caudal. / It was utilized 30 brains of pampas fox (Pseudalopex gymnocercus), injected with red stained latex, aiming to systematize and describe the distribution and arterial vascularization territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries. The rostral cerebral artery originated from the internal carotid artery's rostral branch and continued rostromedially. In this route it emitted the internal ophthalmic and internal ethmoidal arteries. Then, the rostral cerebral artery joined with its contra lateral, forming the rostral communicating artery, which bifurcated as the rostral interhemispheric arteries. The rostral inter-hemispheric artery emitted the rhinal, rostral hemispheric and rostral medial hemispheric arteries. From the rhinal artery originated the lateral olfactory bulb, frontal hemispheric and medial olfactory bulb arteries. The rostral cerebral artery and its branches, while coursing the ventral face of the cerebral hemisphere, emitted branches to the paleopallium. The vascularization territory of the rostral cerebral artery comprehended lateral cerebral fossa, two medial thirds of the olfactory trigone, the medial and lateral olfactory tracts, the olfactory tubercle, the paraolfactory area, the olfactory peduncle, olfactory bulb, two rostral thirds of the cerebral hemisphere medial face and, in the convex face of the cerebral hemisphere, part of the prorean gyrus, precruciate and poscruciate gyri and the two rostral thirds of the marginal gyrus. Middle cerebral artery originated from the rostral branch of the internal carotid artery and originated the following branches: rostral choroidal artery; caudal and rostral central branches; and cortical branches. The middle cerebral artery’s common trunk, before exceed the rhinal lateral sulcus, presented with a higher frequency a bifurcation pattern, with territorial division, in a rostral and a caudal part. In a lower frequency this trunk did not bifurcated, ramifying in arborescence. The vascular territory of the middle cerebral artery comprehended the lateral brain fossa, the lateral third of the olfactory trigone, two rostral thirds of the piriform lobe, the lateral olfactory tract, most of the convex part of the cerebral hemisphere, except the most rostromedial areas of the frontal lobe, bordering the endomarginal sulcus in the occipital and parietal lobes and the transversal fissure at the caudal pole of the cerebral hemisphere. The caudal cerebral artery originated from the caudal branch of the internal carotid artery, its main axis emitted the rostral tectal artery, branches to the piriform lobe, the caudal choroidal branch, continuing as the caudal interhemispheric artery, from where it started emitting the caudal medial hemispheric branches. The vascular territory of the caudal cerebral artery comprehended the caudal third of the piriform lobe, rostral colliculus, the rostral part of the caudal colliculus, pineal body, medular stria, the habenula, the dorsal surface of the thalamus, the medial and lateral geniculate bodies, hippocampus, the parahippocampal gyrus, the choroidal plexus of the third and lateral ventricles, the splenium of corpus callosum, the caudal third of the medial surface of the cerebral hemisphere and the convex face limiting hedge of the cerebral hemisphere in its caudal pole.
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Estudo da distribuição e dos territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus)Depedrini, Jurema Salerno January 2006 (has links)
Utilizou-se 30 encéfalos de graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus), injetados com látex corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios de vascularização arterial das artérias cerebrais rostral, média e caudal. A artéria cerebral rostral originou-se do ramo rostral da a. carótida interna e seguiu rostromedialmente. Nesse trajeto emitiu as aa. oftálmica interna e etmoidal interna. Em seguida a a. cerebral rostral uniu-se com sua contralateral, formando a a. comunicante rostral, que se bifurcou nas aa. inter-hemisféricas rostrais. A a. inter-hemisférica rostral emitiu as aa. rinal, hemisféricas rostrais e hemisféricas mediais rostrais. Da a. rinal foram originadas as aa. lateral do bulbo olfatório, hemisférica frontal e medial do bulbo olfatório. A a. cerebral rostral e suas ramificações, ao cursarem na face ventral do hemisfério cerebral, emitiram ramos para o páleo-palio. O território de vascularização da a. cerebral rostral compreendeu a fossa lateral do cérebro, os dois terços mediais do trígono olfatório, os tratos olfatórios lateral e medial, o tubérculo olfatório, a área paraolfatória, o pedúnculo olfatório, o bulbo olfatório, os dois terços rostrais da face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral parte do giro pró-reus, os giros pré-cruzado e pós-cruzado e os dois terços rostrais do giro marginal. aos seguintes ramos: a. corióidea rostral; ramos centrais rostrais e caudais; e ramos corticais. O tronco comum da a. cerebral média antes de ultrapassar o sulco rinal lateral, apresentou com maior freqüência um padrão de bifurcação, com divisão territorial, em uma parte rostral e outra caudal. Em menor proporção o tronco comum não bifurcou, ramificando-se em arborescência. O território vascular da a. cerebral média compreendeu a fossa lateral do cérebro, o terço lateral do trígono olfatório, os dois terços rostrais do lobo piriforme, o trato olfatório lateral, a maior parte da face convexa do hemisfério cerebral, exceto as áreas mais rostromediais do lobo frontal, margeando o sulco endomarginal nos lobos parietal e occipital, e a fissura transversa do cérebro no pólo caudal do hemisfério cerebral. A a. cerebral caudal originou-se do ramo caudal da a. carótida interna, seu eixo principal emitiu como ramos colaterais a a. tectal rostral, ramos para o lobo piriforme, o ramo corióideo caudal, continuando-se como a. interhemisférica caudal, a partir do ponto em que começava a lançar os ramos hemisféricos mediais caudais. O território vascular da a. cerebral caudal compreendeu o terço caudal do lobo piriforme, o colículo rostral, a parte rostral do colículo caudal, o corpo pineal, a estria medular, a habênula, a superfície dorsal do tálamo, os corpos geniculados medial e lateral, o hipocampo, o giro para-hipocampal, os plexos corióides do terceiro ventrículo e do ventrículo lateral, o esplênio do corpo caloso, o terço caudal da face medial do hemisfério cerebral e o bordo limitante da face convexa do hemisfério cerebral em seu pólo caudal. / It was utilized 30 brains of pampas fox (Pseudalopex gymnocercus), injected with red stained latex, aiming to systematize and describe the distribution and arterial vascularization territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries. The rostral cerebral artery originated from the internal carotid artery's rostral branch and continued rostromedially. In this route it emitted the internal ophthalmic and internal ethmoidal arteries. Then, the rostral cerebral artery joined with its contra lateral, forming the rostral communicating artery, which bifurcated as the rostral interhemispheric arteries. The rostral inter-hemispheric artery emitted the rhinal, rostral hemispheric and rostral medial hemispheric arteries. From the rhinal artery originated the lateral olfactory bulb, frontal hemispheric and medial olfactory bulb arteries. The rostral cerebral artery and its branches, while coursing the ventral face of the cerebral hemisphere, emitted branches to the paleopallium. The vascularization territory of the rostral cerebral artery comprehended lateral cerebral fossa, two medial thirds of the olfactory trigone, the medial and lateral olfactory tracts, the olfactory tubercle, the paraolfactory area, the olfactory peduncle, olfactory bulb, two rostral thirds of the cerebral hemisphere medial face and, in the convex face of the cerebral hemisphere, part of the prorean gyrus, precruciate and poscruciate gyri and the two rostral thirds of the marginal gyrus. Middle cerebral artery originated from the rostral branch of the internal carotid artery and originated the following branches: rostral choroidal artery; caudal and rostral central branches; and cortical branches. The middle cerebral artery’s common trunk, before exceed the rhinal lateral sulcus, presented with a higher frequency a bifurcation pattern, with territorial division, in a rostral and a caudal part. In a lower frequency this trunk did not bifurcated, ramifying in arborescence. The vascular territory of the middle cerebral artery comprehended the lateral brain fossa, the lateral third of the olfactory trigone, two rostral thirds of the piriform lobe, the lateral olfactory tract, most of the convex part of the cerebral hemisphere, except the most rostromedial areas of the frontal lobe, bordering the endomarginal sulcus in the occipital and parietal lobes and the transversal fissure at the caudal pole of the cerebral hemisphere. The caudal cerebral artery originated from the caudal branch of the internal carotid artery, its main axis emitted the rostral tectal artery, branches to the piriform lobe, the caudal choroidal branch, continuing as the caudal interhemispheric artery, from where it started emitting the caudal medial hemispheric branches. The vascular territory of the caudal cerebral artery comprehended the caudal third of the piriform lobe, rostral colliculus, the rostral part of the caudal colliculus, pineal body, medular stria, the habenula, the dorsal surface of the thalamus, the medial and lateral geniculate bodies, hippocampus, the parahippocampal gyrus, the choroidal plexus of the third and lateral ventricles, the splenium of corpus callosum, the caudal third of the medial surface of the cerebral hemisphere and the convex face limiting hedge of the cerebral hemisphere in its caudal pole.
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Estudo da distribuição e dos territórios das artérias cerebrais rostral, média e caudal na superfície do encéfalo em graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus)Depedrini, Jurema Salerno January 2006 (has links)
Utilizou-se 30 encéfalos de graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus), injetados com látex corado em vermelho, com objetivo de sistematizar e descrever a distribuição e territórios de vascularização arterial das artérias cerebrais rostral, média e caudal. A artéria cerebral rostral originou-se do ramo rostral da a. carótida interna e seguiu rostromedialmente. Nesse trajeto emitiu as aa. oftálmica interna e etmoidal interna. Em seguida a a. cerebral rostral uniu-se com sua contralateral, formando a a. comunicante rostral, que se bifurcou nas aa. inter-hemisféricas rostrais. A a. inter-hemisférica rostral emitiu as aa. rinal, hemisféricas rostrais e hemisféricas mediais rostrais. Da a. rinal foram originadas as aa. lateral do bulbo olfatório, hemisférica frontal e medial do bulbo olfatório. A a. cerebral rostral e suas ramificações, ao cursarem na face ventral do hemisfério cerebral, emitiram ramos para o páleo-palio. O território de vascularização da a. cerebral rostral compreendeu a fossa lateral do cérebro, os dois terços mediais do trígono olfatório, os tratos olfatórios lateral e medial, o tubérculo olfatório, a área paraolfatória, o pedúnculo olfatório, o bulbo olfatório, os dois terços rostrais da face medial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfério cerebral parte do giro pró-reus, os giros pré-cruzado e pós-cruzado e os dois terços rostrais do giro marginal. aos seguintes ramos: a. corióidea rostral; ramos centrais rostrais e caudais; e ramos corticais. O tronco comum da a. cerebral média antes de ultrapassar o sulco rinal lateral, apresentou com maior freqüência um padrão de bifurcação, com divisão territorial, em uma parte rostral e outra caudal. Em menor proporção o tronco comum não bifurcou, ramificando-se em arborescência. O território vascular da a. cerebral média compreendeu a fossa lateral do cérebro, o terço lateral do trígono olfatório, os dois terços rostrais do lobo piriforme, o trato olfatório lateral, a maior parte da face convexa do hemisfério cerebral, exceto as áreas mais rostromediais do lobo frontal, margeando o sulco endomarginal nos lobos parietal e occipital, e a fissura transversa do cérebro no pólo caudal do hemisfério cerebral. A a. cerebral caudal originou-se do ramo caudal da a. carótida interna, seu eixo principal emitiu como ramos colaterais a a. tectal rostral, ramos para o lobo piriforme, o ramo corióideo caudal, continuando-se como a. interhemisférica caudal, a partir do ponto em que começava a lançar os ramos hemisféricos mediais caudais. O território vascular da a. cerebral caudal compreendeu o terço caudal do lobo piriforme, o colículo rostral, a parte rostral do colículo caudal, o corpo pineal, a estria medular, a habênula, a superfície dorsal do tálamo, os corpos geniculados medial e lateral, o hipocampo, o giro para-hipocampal, os plexos corióides do terceiro ventrículo e do ventrículo lateral, o esplênio do corpo caloso, o terço caudal da face medial do hemisfério cerebral e o bordo limitante da face convexa do hemisfério cerebral em seu pólo caudal. / It was utilized 30 brains of pampas fox (Pseudalopex gymnocercus), injected with red stained latex, aiming to systematize and describe the distribution and arterial vascularization territories of the rostral, middle and caudal cerebral arteries. The rostral cerebral artery originated from the internal carotid artery's rostral branch and continued rostromedially. In this route it emitted the internal ophthalmic and internal ethmoidal arteries. Then, the rostral cerebral artery joined with its contra lateral, forming the rostral communicating artery, which bifurcated as the rostral interhemispheric arteries. The rostral inter-hemispheric artery emitted the rhinal, rostral hemispheric and rostral medial hemispheric arteries. From the rhinal artery originated the lateral olfactory bulb, frontal hemispheric and medial olfactory bulb arteries. The rostral cerebral artery and its branches, while coursing the ventral face of the cerebral hemisphere, emitted branches to the paleopallium. The vascularization territory of the rostral cerebral artery comprehended lateral cerebral fossa, two medial thirds of the olfactory trigone, the medial and lateral olfactory tracts, the olfactory tubercle, the paraolfactory area, the olfactory peduncle, olfactory bulb, two rostral thirds of the cerebral hemisphere medial face and, in the convex face of the cerebral hemisphere, part of the prorean gyrus, precruciate and poscruciate gyri and the two rostral thirds of the marginal gyrus. Middle cerebral artery originated from the rostral branch of the internal carotid artery and originated the following branches: rostral choroidal artery; caudal and rostral central branches; and cortical branches. The middle cerebral artery’s common trunk, before exceed the rhinal lateral sulcus, presented with a higher frequency a bifurcation pattern, with territorial division, in a rostral and a caudal part. In a lower frequency this trunk did not bifurcated, ramifying in arborescence. The vascular territory of the middle cerebral artery comprehended the lateral brain fossa, the lateral third of the olfactory trigone, two rostral thirds of the piriform lobe, the lateral olfactory tract, most of the convex part of the cerebral hemisphere, except the most rostromedial areas of the frontal lobe, bordering the endomarginal sulcus in the occipital and parietal lobes and the transversal fissure at the caudal pole of the cerebral hemisphere. The caudal cerebral artery originated from the caudal branch of the internal carotid artery, its main axis emitted the rostral tectal artery, branches to the piriform lobe, the caudal choroidal branch, continuing as the caudal interhemispheric artery, from where it started emitting the caudal medial hemispheric branches. The vascular territory of the caudal cerebral artery comprehended the caudal third of the piriform lobe, rostral colliculus, the rostral part of the caudal colliculus, pineal body, medular stria, the habenula, the dorsal surface of the thalamus, the medial and lateral geniculate bodies, hippocampus, the parahippocampal gyrus, the choroidal plexus of the third and lateral ventricles, the splenium of corpus callosum, the caudal third of the medial surface of the cerebral hemisphere and the convex face limiting hedge of the cerebral hemisphere in its caudal pole.
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Caracterização da fauna parasitária do pseudalopex gymnocercus (Graxaim-do-campo) e do cerdocyon thous (graxaim-do-mato) na região do Rio Grande do SulRuas, Jerônimo Lopes January 2005 (has links)
Com o objetivo de estudar a fauna parasitária de Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus foram estimadas a prevalência, a intensidade média de infecção e abundância de helmintos gastrintestinais e artrópodes nesses hospedeiros. Foram capturados 40 canídeos silvestres na Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, nos municípios de Pedro Osório e Pelotas. Os animais foram capturados usando-se armadilha tipo Live Trap. Logo após a captura, os animais eram sedados, momento em que se coletava sangue e buscava-se coletar artrópodes ectoparasitos mediante exame minucioso. Em seguida os animais eram transportados para o Laboratório de Parasitologia do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto de Biologia da UFPel, onde eram sacrificados usando-se pentobarbital sódico. Após a necropsia, os compartimentos do trato digestório, respiratório e renal foram isolados e examinados na busca de parasitos. O crânio dos animais foi usado para identificação taxonômica dos canídeos, dos quais 45% eram C. thous e 55% P. gymnocercus, podendo-se inferir que ambos canídeos são encontrados habitando a região fisiográfica desse trabalho. A totalidade dos animais (100%) apresentou-se parasitado. Amblyomma aureolatum é o carrapato com maior prevalência em P. gymnocercus (23,7%) e C. thous (61,11%) na região sul do Rio Grande do Sul. Nos nematódeos, os parasitos mais freqüentes foram: Ancylostoma caninum (C. thous 22,22%e P. gymnocercus 45,45%), Molineus felineus (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 9,90%), Strongyloides spp. (C. thous 16,67% e P. gymnocercus 22,73%), Trichuris spp (C. thous 11,11% e P. gymnocercus 13,64%), e Capillaria hepática (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 13,64%). Nos trematódeos, os parasitos encontrados foram: Alaria alata (C. thous 50,00% e P. gymnocercus 36,36%) e Athesmia heterolecithodes (C. thous 5,56%). Nos cestódeos, os parasitos encontrados foram: Spirometra spp (C. thous 61,11% e P. gymnocercus 54,55%) e Diphillobotriidae (C. thous 77,78% e P. gymnocercus 81,82%). Nos Acanthocephala os parasitos encontrados foram: Centrorhynchus sp. (C. thous 5,56%). Nos protozoários, os 7 parasitos encontrados foram: Babesia spp (P. gymnocercus 13,64%), diagnosticada por exame direto. / With the objective of studying parasitic fauna of Cerdocyon thous and Pseudalopex gymnocercus the prevalence, mean intensity of infection and abundance of gastrintestinal helminths and arthropods were observed in those hosts. 40 wild canids were captured in the South Area of the State of Rio Grande do Sul, in the counties of Pedro Osório and Pelotas. The animals were captured being used trap type “Live Trap”. Therefore after the capture, the animals were anesthesied and in that moment, the blood was collected and the presence or not of ectoparasites was observed. Therefore the animals were transported for the Laboratory of Parasitology, Department of Microbiology and Parasitology, Institute of Biology, UFPel, where they were sacrificed being used sodic pentobarbitol. After this, the portions of the intestinal and respiratory tract and kidney were isolated and examined in the search of parasites. The skull of the animals was used for the taxonomic identification of the hosts. C. thous (45%) and P. gymnocercus (55%) where observed. All hosts (100%) were parazited by some parasite type. Two species of Amblyomma were identified: A. aureolatum and A. tigrinum. Among the nematoda, the most frequent parasites were: Ancylostoma caninum (C. thous 22,22%e P. gymnocercus 45,45%), Molineus felineus (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 9,90%), Strongyloides spp. (C. thous 16,67% e P. gymnocercus 22,73%), Trichuris spp (C. thous 11,11% and P. gymnocercus 13,64%), and Capillaria hepática (C. thous 5,56% and P. gymnocercus 13,64%). Among the trematoda, were found Alaria alata (C. thous 50,00% and P. gymnocercus 36,36%) and Athesmia heterolecithodes (C. thous 5,56%). Among the cestoda, the found parasites were: Spirometra spp. and Diphillobotriidae. Acanthocephala the found parasites were: Centrorhynchus sp. and among the protozoa, the found parasites were: Babesia spp (P. gymnocercus 13,64%), diagnosed by direct exam.
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Caracterização da fauna parasitária do pseudalopex gymnocercus (Graxaim-do-campo) e do cerdocyon thous (graxaim-do-mato) na região do Rio Grande do SulRuas, Jerônimo Lopes January 2005 (has links)
Com o objetivo de estudar a fauna parasitária de Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus foram estimadas a prevalência, a intensidade média de infecção e abundância de helmintos gastrintestinais e artrópodes nesses hospedeiros. Foram capturados 40 canídeos silvestres na Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, nos municípios de Pedro Osório e Pelotas. Os animais foram capturados usando-se armadilha tipo Live Trap. Logo após a captura, os animais eram sedados, momento em que se coletava sangue e buscava-se coletar artrópodes ectoparasitos mediante exame minucioso. Em seguida os animais eram transportados para o Laboratório de Parasitologia do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto de Biologia da UFPel, onde eram sacrificados usando-se pentobarbital sódico. Após a necropsia, os compartimentos do trato digestório, respiratório e renal foram isolados e examinados na busca de parasitos. O crânio dos animais foi usado para identificação taxonômica dos canídeos, dos quais 45% eram C. thous e 55% P. gymnocercus, podendo-se inferir que ambos canídeos são encontrados habitando a região fisiográfica desse trabalho. A totalidade dos animais (100%) apresentou-se parasitado. Amblyomma aureolatum é o carrapato com maior prevalência em P. gymnocercus (23,7%) e C. thous (61,11%) na região sul do Rio Grande do Sul. Nos nematódeos, os parasitos mais freqüentes foram: Ancylostoma caninum (C. thous 22,22%e P. gymnocercus 45,45%), Molineus felineus (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 9,90%), Strongyloides spp. (C. thous 16,67% e P. gymnocercus 22,73%), Trichuris spp (C. thous 11,11% e P. gymnocercus 13,64%), e Capillaria hepática (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 13,64%). Nos trematódeos, os parasitos encontrados foram: Alaria alata (C. thous 50,00% e P. gymnocercus 36,36%) e Athesmia heterolecithodes (C. thous 5,56%). Nos cestódeos, os parasitos encontrados foram: Spirometra spp (C. thous 61,11% e P. gymnocercus 54,55%) e Diphillobotriidae (C. thous 77,78% e P. gymnocercus 81,82%). Nos Acanthocephala os parasitos encontrados foram: Centrorhynchus sp. (C. thous 5,56%). Nos protozoários, os 7 parasitos encontrados foram: Babesia spp (P. gymnocercus 13,64%), diagnosticada por exame direto. / With the objective of studying parasitic fauna of Cerdocyon thous and Pseudalopex gymnocercus the prevalence, mean intensity of infection and abundance of gastrintestinal helminths and arthropods were observed in those hosts. 40 wild canids were captured in the South Area of the State of Rio Grande do Sul, in the counties of Pedro Osório and Pelotas. The animals were captured being used trap type “Live Trap”. Therefore after the capture, the animals were anesthesied and in that moment, the blood was collected and the presence or not of ectoparasites was observed. Therefore the animals were transported for the Laboratory of Parasitology, Department of Microbiology and Parasitology, Institute of Biology, UFPel, where they were sacrificed being used sodic pentobarbitol. After this, the portions of the intestinal and respiratory tract and kidney were isolated and examined in the search of parasites. The skull of the animals was used for the taxonomic identification of the hosts. C. thous (45%) and P. gymnocercus (55%) where observed. All hosts (100%) were parazited by some parasite type. Two species of Amblyomma were identified: A. aureolatum and A. tigrinum. Among the nematoda, the most frequent parasites were: Ancylostoma caninum (C. thous 22,22%e P. gymnocercus 45,45%), Molineus felineus (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 9,90%), Strongyloides spp. (C. thous 16,67% e P. gymnocercus 22,73%), Trichuris spp (C. thous 11,11% and P. gymnocercus 13,64%), and Capillaria hepática (C. thous 5,56% and P. gymnocercus 13,64%). Among the trematoda, were found Alaria alata (C. thous 50,00% and P. gymnocercus 36,36%) and Athesmia heterolecithodes (C. thous 5,56%). Among the cestoda, the found parasites were: Spirometra spp. and Diphillobotriidae. Acanthocephala the found parasites were: Centrorhynchus sp. and among the protozoa, the found parasites were: Babesia spp (P. gymnocercus 13,64%), diagnosed by direct exam.
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Caracterização da fauna parasitária do pseudalopex gymnocercus (Graxaim-do-campo) e do cerdocyon thous (graxaim-do-mato) na região do Rio Grande do SulRuas, Jerônimo Lopes January 2005 (has links)
Com o objetivo de estudar a fauna parasitária de Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus foram estimadas a prevalência, a intensidade média de infecção e abundância de helmintos gastrintestinais e artrópodes nesses hospedeiros. Foram capturados 40 canídeos silvestres na Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, nos municípios de Pedro Osório e Pelotas. Os animais foram capturados usando-se armadilha tipo Live Trap. Logo após a captura, os animais eram sedados, momento em que se coletava sangue e buscava-se coletar artrópodes ectoparasitos mediante exame minucioso. Em seguida os animais eram transportados para o Laboratório de Parasitologia do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto de Biologia da UFPel, onde eram sacrificados usando-se pentobarbital sódico. Após a necropsia, os compartimentos do trato digestório, respiratório e renal foram isolados e examinados na busca de parasitos. O crânio dos animais foi usado para identificação taxonômica dos canídeos, dos quais 45% eram C. thous e 55% P. gymnocercus, podendo-se inferir que ambos canídeos são encontrados habitando a região fisiográfica desse trabalho. A totalidade dos animais (100%) apresentou-se parasitado. Amblyomma aureolatum é o carrapato com maior prevalência em P. gymnocercus (23,7%) e C. thous (61,11%) na região sul do Rio Grande do Sul. Nos nematódeos, os parasitos mais freqüentes foram: Ancylostoma caninum (C. thous 22,22%e P. gymnocercus 45,45%), Molineus felineus (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 9,90%), Strongyloides spp. (C. thous 16,67% e P. gymnocercus 22,73%), Trichuris spp (C. thous 11,11% e P. gymnocercus 13,64%), e Capillaria hepática (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 13,64%). Nos trematódeos, os parasitos encontrados foram: Alaria alata (C. thous 50,00% e P. gymnocercus 36,36%) e Athesmia heterolecithodes (C. thous 5,56%). Nos cestódeos, os parasitos encontrados foram: Spirometra spp (C. thous 61,11% e P. gymnocercus 54,55%) e Diphillobotriidae (C. thous 77,78% e P. gymnocercus 81,82%). Nos Acanthocephala os parasitos encontrados foram: Centrorhynchus sp. (C. thous 5,56%). Nos protozoários, os 7 parasitos encontrados foram: Babesia spp (P. gymnocercus 13,64%), diagnosticada por exame direto. / With the objective of studying parasitic fauna of Cerdocyon thous and Pseudalopex gymnocercus the prevalence, mean intensity of infection and abundance of gastrintestinal helminths and arthropods were observed in those hosts. 40 wild canids were captured in the South Area of the State of Rio Grande do Sul, in the counties of Pedro Osório and Pelotas. The animals were captured being used trap type “Live Trap”. Therefore after the capture, the animals were anesthesied and in that moment, the blood was collected and the presence or not of ectoparasites was observed. Therefore the animals were transported for the Laboratory of Parasitology, Department of Microbiology and Parasitology, Institute of Biology, UFPel, where they were sacrificed being used sodic pentobarbitol. After this, the portions of the intestinal and respiratory tract and kidney were isolated and examined in the search of parasites. The skull of the animals was used for the taxonomic identification of the hosts. C. thous (45%) and P. gymnocercus (55%) where observed. All hosts (100%) were parazited by some parasite type. Two species of Amblyomma were identified: A. aureolatum and A. tigrinum. Among the nematoda, the most frequent parasites were: Ancylostoma caninum (C. thous 22,22%e P. gymnocercus 45,45%), Molineus felineus (C. thous 5,56% e P. gymnocercus 9,90%), Strongyloides spp. (C. thous 16,67% e P. gymnocercus 22,73%), Trichuris spp (C. thous 11,11% and P. gymnocercus 13,64%), and Capillaria hepática (C. thous 5,56% and P. gymnocercus 13,64%). Among the trematoda, were found Alaria alata (C. thous 50,00% and P. gymnocercus 36,36%) and Athesmia heterolecithodes (C. thous 5,56%). Among the cestoda, the found parasites were: Spirometra spp. and Diphillobotriidae. Acanthocephala the found parasites were: Centrorhynchus sp. and among the protozoa, the found parasites were: Babesia spp (P. gymnocercus 13,64%), diagnosed by direct exam.
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Ecologia de graxains (Carnivora : Canidae; Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus) em um remanescente de Mata Atlântica na região metropolitana de Porto Alegre - Parque Estadual de Itapuã - Rio Grande do Sul, BrasilFaria-Corrêa, Mariana January 2004 (has links)
Esse trabalho foi realizado em uma remanescente de Mata Atlântica, na região metropolitana de Porto Alegre, Parque Estadual de Itapuã (PEI), Rio Grande do Sul, Brasil e teve como objetivos avaliar aspectos da ecologia dos graxains do mato Cerdocyon thous e do campo Pseudalopex gymnocercus (horário de atividade, atividade ao longo das estações do ano e fases lunares, ecologia reprodutiva, densidade na área de estudo e simpatria). Além disso, foi proposta desse estudo avaliar o uso de estações-de-cheiro para acessar informações sobre atividade e uso de hábitat de C. thous. Para isso foram utilizados diferentes métodos. Para avaliação de aspectos da ecologia dos canídeos foram realizadas transecções para observação direta dos animais. Esses dados foram georeferenciados e comparados com fatores ambientais (índice de vegetação NDVI, estação do ano, fase lunar e hora). Para o cálculo da densidade, animais foram capturados e marcados durante um ano. Utilizou-se uma estimativa da área amostral e do tamanho populacional médio através do método Jolly-Sebber. Para avaliação da ecologia reprodutiva, foram agrupadas as informações obtidas com os métodos anteriores. Com relação às estações-de-cheiro, foram montados 22 plots de areia com um metro de diâmetro e distancia de 100 metros entre si com um atrativo olfativo ao centro. As estações foram montadas e revisadas duas vezes por mês durante um ano. As informações de visitação foram cruzadas com dados ambientais (NDVI altitude, proximidade de cursos d’água, cobertura vegetal) e temporais (estação-do-ano e lua). Os principais resultados obtidos foram os seguintes: graxains-do-campo e do mato ocorrem em simpatria apenas na metade sul do PEI, sendo que os primeiros utilizam áreas com pouca vegetação e areia, enquanto o graxaim-do-mato ocupa todos os ambientes disponíveis. Ambos têm atividade preferencialmente noturna. O graxaim-do-mato ocorre em uma densidade média estimada de 0,78 ind/km2, estando esse valor dentro do encontrado na literatura. Os graxains-do-mato apresentam maior atividade no outono, diminuindo na primavera, época essa em que ocorrem os nascimentos dos filhotes. A maior atividade foi registrada na lua crescente e a menor na lua nova. Com relação às estações-de-cheiro, estas demonstraram ser um bom método para avaliar atividade de espécies de canídeos em curtos períodos de tempo e, associadas a técnicas de geoprocessamento, podem fornecer informações sobre uso de hábitat.
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Ecologia de graxains (Carnivora : Canidae; Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus) em um remanescente de Mata Atlântica na região metropolitana de Porto Alegre - Parque Estadual de Itapuã - Rio Grande do Sul, BrasilFaria-Corrêa, Mariana January 2004 (has links)
Esse trabalho foi realizado em uma remanescente de Mata Atlântica, na região metropolitana de Porto Alegre, Parque Estadual de Itapuã (PEI), Rio Grande do Sul, Brasil e teve como objetivos avaliar aspectos da ecologia dos graxains do mato Cerdocyon thous e do campo Pseudalopex gymnocercus (horário de atividade, atividade ao longo das estações do ano e fases lunares, ecologia reprodutiva, densidade na área de estudo e simpatria). Além disso, foi proposta desse estudo avaliar o uso de estações-de-cheiro para acessar informações sobre atividade e uso de hábitat de C. thous. Para isso foram utilizados diferentes métodos. Para avaliação de aspectos da ecologia dos canídeos foram realizadas transecções para observação direta dos animais. Esses dados foram georeferenciados e comparados com fatores ambientais (índice de vegetação NDVI, estação do ano, fase lunar e hora). Para o cálculo da densidade, animais foram capturados e marcados durante um ano. Utilizou-se uma estimativa da área amostral e do tamanho populacional médio através do método Jolly-Sebber. Para avaliação da ecologia reprodutiva, foram agrupadas as informações obtidas com os métodos anteriores. Com relação às estações-de-cheiro, foram montados 22 plots de areia com um metro de diâmetro e distancia de 100 metros entre si com um atrativo olfativo ao centro. As estações foram montadas e revisadas duas vezes por mês durante um ano. As informações de visitação foram cruzadas com dados ambientais (NDVI altitude, proximidade de cursos d’água, cobertura vegetal) e temporais (estação-do-ano e lua). Os principais resultados obtidos foram os seguintes: graxains-do-campo e do mato ocorrem em simpatria apenas na metade sul do PEI, sendo que os primeiros utilizam áreas com pouca vegetação e areia, enquanto o graxaim-do-mato ocupa todos os ambientes disponíveis. Ambos têm atividade preferencialmente noturna. O graxaim-do-mato ocorre em uma densidade média estimada de 0,78 ind/km2, estando esse valor dentro do encontrado na literatura. Os graxains-do-mato apresentam maior atividade no outono, diminuindo na primavera, época essa em que ocorrem os nascimentos dos filhotes. A maior atividade foi registrada na lua crescente e a menor na lua nova. Com relação às estações-de-cheiro, estas demonstraram ser um bom método para avaliar atividade de espécies de canídeos em curtos períodos de tempo e, associadas a técnicas de geoprocessamento, podem fornecer informações sobre uso de hábitat.
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Ecologia de graxains (Carnivora : Canidae; Cerdocyon thous e Pseudalopex gymnocercus) em um remanescente de Mata Atlântica na região metropolitana de Porto Alegre - Parque Estadual de Itapuã - Rio Grande do Sul, BrasilFaria-Corrêa, Mariana January 2004 (has links)
Esse trabalho foi realizado em uma remanescente de Mata Atlântica, na região metropolitana de Porto Alegre, Parque Estadual de Itapuã (PEI), Rio Grande do Sul, Brasil e teve como objetivos avaliar aspectos da ecologia dos graxains do mato Cerdocyon thous e do campo Pseudalopex gymnocercus (horário de atividade, atividade ao longo das estações do ano e fases lunares, ecologia reprodutiva, densidade na área de estudo e simpatria). Além disso, foi proposta desse estudo avaliar o uso de estações-de-cheiro para acessar informações sobre atividade e uso de hábitat de C. thous. Para isso foram utilizados diferentes métodos. Para avaliação de aspectos da ecologia dos canídeos foram realizadas transecções para observação direta dos animais. Esses dados foram georeferenciados e comparados com fatores ambientais (índice de vegetação NDVI, estação do ano, fase lunar e hora). Para o cálculo da densidade, animais foram capturados e marcados durante um ano. Utilizou-se uma estimativa da área amostral e do tamanho populacional médio através do método Jolly-Sebber. Para avaliação da ecologia reprodutiva, foram agrupadas as informações obtidas com os métodos anteriores. Com relação às estações-de-cheiro, foram montados 22 plots de areia com um metro de diâmetro e distancia de 100 metros entre si com um atrativo olfativo ao centro. As estações foram montadas e revisadas duas vezes por mês durante um ano. As informações de visitação foram cruzadas com dados ambientais (NDVI altitude, proximidade de cursos d’água, cobertura vegetal) e temporais (estação-do-ano e lua). Os principais resultados obtidos foram os seguintes: graxains-do-campo e do mato ocorrem em simpatria apenas na metade sul do PEI, sendo que os primeiros utilizam áreas com pouca vegetação e areia, enquanto o graxaim-do-mato ocupa todos os ambientes disponíveis. Ambos têm atividade preferencialmente noturna. O graxaim-do-mato ocorre em uma densidade média estimada de 0,78 ind/km2, estando esse valor dentro do encontrado na literatura. Os graxains-do-mato apresentam maior atividade no outono, diminuindo na primavera, época essa em que ocorrem os nascimentos dos filhotes. A maior atividade foi registrada na lua crescente e a menor na lua nova. Com relação às estações-de-cheiro, estas demonstraram ser um bom método para avaliar atividade de espécies de canídeos em curtos períodos de tempo e, associadas a técnicas de geoprocessamento, podem fornecer informações sobre uso de hábitat.
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