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Importância dos haplótipos do gene da globolina Beta-s na hemoglobinopatia sc / Importance of beta-S haplotypes on SC hemoglobinopathySilva, Ana Isabel Malva [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: Estudos anteriores em população brasileira de
pacientes com anemia falciforme detectaram maior freqüência do
haplótipo Bantu (70%) em pacientes com anemia falciforme na
região Sudeste e de haplótipo Benin (51%) na Bahia. Entretanto,
indivíduos com hemoglobinopatia SC (HbSC) da região Sudeste,
apresentaram alta freqüência do haplótipo Benin (57%). Esta
discrepância na freqüência dos haplótipos β
S
sugere que
diferentes mecanismos podem estar envolvidos nesta distribuição,
desde uma provável miscigenação devido à migração interna,
como uma diminuição do número de indivíduos Bantu, devido a
uma maior gravidade da doença. Objetivo: Para uma melhor
elucidação dos mecanismos envolvidos na diferença de haplótipos
observada entre portadores de HbSS e HbSC, tivemos como
objetivo analisar o haplótipo do gene da globina beta em crianças
portadoras de HbSC e compará-lo aos obtidos em indivíduos
adultos com a mesma hemoglobinopatia. Casuística: 60 crianças
e adolescentes com HbSC provenientes do ambulatório de
Hemato-Pediatria do Hospital São Paulo e/ou da triagem neonatal
para diagnóstico de hemoglobinopatias. Dados laboratoriais de 28
adultos com HbSC analisados anteriormente neste Serviço.
Métodos: A identificação dos haplótipos foi feita por PCR seguida
de digestão com enzimas específicas, segundo proposto por
Sutton et al. (1989). Resultados: Dos sessenta cromossomos
estudados para o haplótipo β
s
, observou-se a presença do
haplótipo Bantu (56,7%) em 34 pacientes, Benin em 25 pacientes
(41,7%) e Senegal em 1 paciente (1,6%). Quanto ao haplótipo
β
c
, o haplótipo I foi observado em 54 pacientes (90%), o
haplótipo II e o haplótipo III (5%) em 3 pacientes cada. Como
resultado da análise do genótipo, pôde-se observar 55% (33/60)
de Bantu/I, 35% (21/60) de Benin/I, 5% (3/60) de Benin/II e
1,6% (1/60) dos respectivos genótipos: Bantu/III, Benin/III e
Senegal/III. A análise comparativa dos genótipos entre
crianças/adolescentes e adultos mostrou maior freqüência do
genótipo Bantu/I no primeiro grupo (p=0,04). Discussão e
Conclusão: As informações obtidas neste estudo são relevantes
já que apontam para uma maior prevalência, na infância, do
haplótipo Bantu, diferentemente dos indivíduos adultos que
apresentaram haplótipo Benin. Com isso, pode-se sugerir que
indivíduos com HbSC e haplótipo β
S
Bantu possuam um quadro
clínico mais grave do que os com haplótipo Benin. / Introduction: Previous studies in Brazilian population have
shown higher frequency of Bantu haplotype (70%) in patients
with sickle cell anemia (SCA) in Southeast region whereas in
Bahia (Noertheast) the SCA patients had more Benin haplotype
(51%). However, studies in patients with SC hemoglobinopathy
(HbSC) from Southeast region showed a higher frequency of
Benin haplotype (57%). The different frequency of haplotypes
observed in the same region (Southeast) suggest that some
mechanisms may be involved on the haplotype distribution in our
population, as miscegenation, secondary to internal migration, or
lower Bantu patients due to higher severity of this manifestation.
Objective: Our aim was to identify the frequency of beta globin
haplotypes in children and teenagers with SC disease comparing
to previous analysis of adults with HbSC to understand the
mechanisms involved in the haplotype difference observed in
these population. Methods: We studied 60 children and
teenagers with SC disease from the outclinic patients and/or from
the neonatal screening Service of Hospital São Paulo. Laboratorial
data from 28 adults with HbSC, previously studied, were also
analyzed. The haplotype identification was realized by PCR and
digestion following the protocol of Sutton et al. (1989). Results:
The analyses of the β
S
haplotype showed: Bantu in 34 (56.7%)
patients, Benin in 25 (41.7%) and Senegal in 1 pacient (1.6%).
Regarding the β
c
haplotype, the I haplotype was observed in 54
pacients (90%), the II and III haplotypes were seen in 3 patients
each (5%). The genotypes observed were 55% (33/60) of
Bantu/I, 35% (21/60) of Benin/I, 5% (3/60) of Benin/II e 1,6%
(1/60) of the following genotypes: Bantu/III, Benin/III and
Senegal/III. The comparative analyses between
children/teenagers and adults showed higher frequency of Bantu/I
genotype in the first group (p=0.04). Discussion and
Conclusion: The results obtained in this study are relevant
because they showed a higher prevalence of Bantu haplotype in
children than in adults. This can suggest that HbSC patients with
Bantu haplotype may have worse clinical manifestation than
patients with Benin haplotype. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo de identificação de haplótipos e a relação com as manifestações clínicas em pacientes com anemia falciformeSilva, Maria Aparecida Lima da January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Impacto dos haplótipos do gene ΒS sobre os marcadores de hemólise em pacientes com anemia falciforme em estado basal / The impact of the βs gene haplotypes on the markers of hemolysis in adult patients with sickle cell anemia at baselineMoreira, Juliane Almeida January 2013 (has links)
MOREIRA, Juliane Almeida. Impacto dos haplótipos do gene ΒS sobre os marcadores de hemólise em pacientes com anemia falciforme em estado basal. 2013. 70 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-08-28T13:49:10Z
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Previous issue date: 2013 / A anemia falciforme (AF) é uma doença hereditária resultante de uma mutação pontual (GAG GTG) no códon do gene da βS - globina, levando a uma substituição de ácido glutâmico por valina na sexta posição da cadeia polipeptídica, gerando uma hemoglobina (Hb) anormal denominada de HbS, em homozigose. A AF se caracteriza por anemia hemolítica crônica associada a múltiplos eventos tais como processo inflamatório crônico, aumento do estresse oxidativo, dano endotelial, diminuição da biodisponibilidade do óxido nítrico (NO), ativação da coagulação, dentre outros. Os biomarcadores de hemólise tais como: contagem de reticulócitos, lactato desidrogenase (LDH), ácido úrico e arginase I são fundamentais na avaliação do grau da hemólise, principalmente, de natureza intravascular contribuindo com o monitoramento da anemia nesses pacientes. O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto dos haplótipos do gene βS sobre os marcadores de hemólise em adultos com AF em estado basal, acompanhados no ambulatório do serviço de hematologia no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Um total de 50 pacientes adultos com AF foi selecionado, com diagnóstico confirmado por estudo molecular. Os pacientes se encontravam em uso de hidroxiuréia (HU), dose variando de 500 mg a 1,5 g/kg/dia por no mínimo seis meses. Um grupo controle foi elaborado, sendo constituído por 20 indivíduos supostamente saudáveis. Foram coletados 10 mL de sangue venoso em tubo de coleta a vácuo, contendo o anticoagulante EDTA (etileno-diamino-tetracético), para a realização da contagem de reticulócitos e 6 mL de sangue venoso em tubo de coleta a vácuo contendo gel separador, sem anticoagulante, para as dosagens séricas de LDH , ácido úrico e arginase I. As variáveis idade, sexo, dosagem e tempo de uso do medicamento, concentração da Hb e da hemoglobina fetal (HbF) foram obtidas nos prontuários médicos no momento da realização do estudo. As análises estatísticas foram realizadas no programa GraphPad Prism (versão 5.0) e o nível de significância estabelecido foi p < 0,05. Foi verificado aumento significante nos níveis de reticulócitos, LDH, ácido úrico e arginase I nos pacientes com AF em relação ao grupo controle (p < 0,05). Foi observada diferença significativa na Hb nos grupos Bantu/Benin em relação aos demais haplótipos do cluster da βs-globina. Os níveis de HbF apresentaram uma tendência a aumento no haplótipo Benin/Benin em relação aos demais. Foi verificada uma tendência no aumento de LDH no genótipo Bantu/Bantu em comparação com os demais haplótipos. Foi observada diferença significativa da arginase I entre os grupos Bantu/Bantu vs Bantu/Benin e Bantu/Bantu vs Benin/Benin. Os resultados do presente estudo reforçam a hipótese de que a arginase I possa ser utilizada como possível indicador de gravidade uma vez que a mesma foi associada ao haplótipo Bantu.
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Estudo dos marcadores de inflamação: associação com os haplótipos do cluster da β-globina na anemia falciforme / Study of a marker of inflammation: association with cluster of haplotypes β-globin in sickle cell diseaseBandeira, Izabel Cristina Justino 20 February 2013 (has links)
BANDEIRA, I. C. J. Estudo dos marcadores de inflamação: associação com os haplótipos do cluster da β-globina na anemia falciforme. 2013. 87 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2013. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-19T13:13:59Z
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Previous issue date: 2013-02-20 / The Sickle Cell Anemia (SCA) is an inherited disease characterized by homozygous severe hemolytic anemia and clinical variables, considered a chronic inflammatory disease. SCA results from a mutation in a nitrogenous base in the sixth codon of the beta globin gene, leading to substitution of adenine for thymine nucleotide (GAG → GTG), which results in the production of the amino acid valine in place of glutamic acid. The inflammatory pathophysiology of SCA is centered on the ability of HbS polymerization that leads to chronic hemolysis and vaso-occlusion. SCA patients are a chronic inflammatory state of multifactorial origin that involves endothelial cells, erythrocytes, leukocytes and platelets by increasing the interactions between cell-cell and cell-endothelium starting an endothelial injury. The study was a cross-sectional prospective in order to investigate the association of haplotypes with the inflammatory profile of patients with AF. Was performed to confirm the HbSS and then study the haplotypes BS mutation in the gene for beta globin chain. We measured markers IL-6, IL-8, TNF-α, IL-17, CRP, IL-10 and TGF-β on 67 patients with SCA and 26 healthy subjects. We observed the prevalence of Bantu haplotype (67.1%) in the patient population studied, followed by the Benin haplotype (28.3%). The study confirms that SCA patients are in a chronic inflammatory state, as had elevated markers of proinflammatory and anti-inflammatory when compared to healthy subjects. The Bantu achieved higher levels of proinflammatory cytokines and CRP compared to the values for Haplotype Benin. For the anti-inflammatory profile, Bantu haplotype also showed high levels of the markers when compared to patients Benin haplotype. Then, the inflammatory profile of patients with SCA is associated with genetic polymorphisms. / A Anemia Falciforme (AF) é uma doença hereditária homozigótica caracterizada por anemia hemolítica grave e manifestações clínicas variáveis, considerada uma doença inflamatória crônica. A AF resulta de uma mutação pontual em uma base nitrogenada no sexto códon do gene da beta globina, levando a substituição do nucleotídeo adenina por timina (GAG → GTG), o que resulta na produção do aminoácido valina no lugar do ácido glutâmico. A fisiopatologia inflamatória da AF está centralizada na capacidade de polimerização da HbS que leva à hemólise crônica e à vaso-oclusão. Os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatório crônico de origem multifatorial, que envolve células endoteliais, eritrócitos, leucócitos e plaquetas através do aumento nas interações entre célula-célula e célula-endotélio iniciando uma lesão endotelial. O estudo foi do tipo transversal prospectivo com a finalidade de investigar a associação dos haplótipos com o perfil inflamatório de pacientes com AF. Foi realizada a confirmação da HbSS e em seguida o estudo dos haplótipos da mutação BS no gene da cadeia beta globínica. Foram dosados os marcadores IL-6, IL-8, TNF-α, IL-17, PCR-us, IL-10 e TGF-β em 67 pacientes com AF e em 26 indivíduos saudáveis. Observou-se a prevalência do haplótipo Bantu (67,1%) na população de pacientes estudada, seguido do haplótipo Benin (28,3%). O estudo confirma que os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatório crônico, pois apresentaram valores elevados de marcadores pró-inflamatórios e antiinflamatório, quando comparadas à indivíduos saudáveis. O haplótipo Bantu obteve mais elevados índices das citocinas pró-inflamatórias e da PCR-us quando comparados aos valores para o Haplótipo Benin. Para o perfil antiinflamatório, o haplótipo Bantu também apresentou valores elevados dos marcadores, quando comparados aos pacientes de haplótipo Benin. Então, o perfil inflamatório dos pacientes com AF está associado à polimorfismos genéticos.
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Estudo de haplótipos em famílias com ataxia espinocerebelar tipo 10(SCA10) : evidências de um efeito fundador da mutaçãoBampi, Giovana Bavia January 2015 (has links)
A ataxia espinocerebelar tipo 10 (SCA10) é uma doença neurodegenerativa rara de herança autossômica dominante caracterizada por atrofia cerebelar com alterações da marcha e, em alguns casos, convulsões. A SCA10 é causada por expansões de repetições pentanucleotídicas ATTCT no íntron 9 do gene ATXN10, o qual se localiza no locus 22q13. Alelos normais apresentam entre 10 a 29 repetições e o alelo patogênico apresenta entre 800 a 4.500 repetições. Até o momento, casos de SCA10 foram descritos apenas em pacientes miscigenados de países do continente americano como México, Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos e, mais recentemente, Peru. A origem ameríndia auto declarada pelos pacientes com SCA10 e a ausência de casos em países europeus e asiáticos indicam a hipótese de ocorrência de um efeito fundador da mutação nas populações nativas americanas. O objetivo deste trabalho foi investigar a hipótese de origem ancestral comum da mutação no gene ATXN10. As amostras analisadas foram proveniente de 16 famílias brasileiras e de 21 famílias peruanas com SCA10. Além do grupo de pacientes, um grupo controle composto por 48 indivíduos saudáveis da população indígena Quechua do Peru foi também incluída na análise assim como 51 controles brasileiros de um estudo anterior. Os resultados obtidos mostraram que o haplótipo 19CGGC14 associado ao alelo da expansão está presente em 46,8% das famílias de brasileiros e 62,8% das famílias de peruanos. As frequências de ambos os grupos não é estatisticamente diferente dos controles Quechua (57,3%), sendo diferente dos controles brasileiros (11,8%) (p<0,001). Entretanto, origem etnogeográfica da mutação ainda é desconhecida. O haplótipo comum mínimo foi expandido incluindo outros dois marcadores polimórficos, os quais integram dois haplótipos com alta prevalência em populações nativo americanas com o intuito de obter uma aproximação da origem da região cromossômica onde a mutação está inserida. Dois haplótipos mais frequentes 19-13-CGGC-14-10 e 19- 15-CGGC-14-10 foram identificados nos controles indígenas Quechua, com frequências relativas de 14,3% e 13,3% respectivamente. O segundo haplótipo mais frequente em Quechuas, 19-15-CGGC-14-10, é encontrado em 50,0% das famílias brasileiras e em 64,7% das famílias Peruanas com SCA10. Esses achados corroboram a hipótese de origem ameríndia da mutação. / Spinocerebellar ataxia type 10 is a rare autosomal dominant neurodegenerative disorder characterized by progressive cerebellar ataxia and epilepsy in some cases. The disease is caused by a pentanucleotide ATTCT expansion in intron 9 of the ATXN10 gene, which is located at locus 22q13.3. Normal alleles range from 10 to 29 repeats while mutant allele range from 800 to 4,500 repeats. SCA10 has only been described so far in admixed patients from American countries such as Mexico, Brazil, Argentina, Venezuela, Colombia, United States and more recently Peru. The self-declared Amerindian ancestry by patients and the absence of SCA10 in European and Asian countries leads to the hypothesis of a mutation founder effect in the Native American populations. The aim of this study was to investigate the hypothesis of a common ancestral origin of ATXN10 mutation. Samples analyzed were from 16 Brazilian families, 21 Peruvian families with SCA10. In addition to patient samples, 48 healthy individuals of Indigenous Quechua from Peru were also included in the laboratorial analyses along with 51 Brazilian controls from a previous study. Our data has shown that 19CGGC14-shared haplotype was found in 46.8% of Brazilian and in 62.8% of Peruvian families. Frequencies from both groups are not statistically different from Quechua controls (57.3%), but they are statistically different from Brazilian controls (11.8%) (p<0.001). However, the mutation ethno-geographical origin remains unclear. The minimal common haplotype was expanded by including two additional polymorphic markers that are found at high prevalence in two haplotypes in Native American populations aiming to shed light on the chromosome region ancestry where the mutation arose. Two frequent haplotypes, 19-13-CGGC-14-10 and 19-15- CGGC-14-10 were identified in Indigenous Quechua controls, with relative frequencies of 14.3% and 13.3% respectively. The second most frequent haplotype in Quechuas, 19-15- CGGC-14-10, is found in 50.0% of Brazilian and in 64.7% of Peruvian families with SCA10. These findings corroborate the hypothesis of a Native American ancestry of the mutation.
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Estudo de identificação de haplótipos e a relação com as manifestações clínicas em pacientes com anemia falciformeSilva, Maria Aparecida Lima da January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo de haplótipos em famílias com ataxia espinocerebelar tipo 10(SCA10) : evidências de um efeito fundador da mutaçãoBampi, Giovana Bavia January 2015 (has links)
A ataxia espinocerebelar tipo 10 (SCA10) é uma doença neurodegenerativa rara de herança autossômica dominante caracterizada por atrofia cerebelar com alterações da marcha e, em alguns casos, convulsões. A SCA10 é causada por expansões de repetições pentanucleotídicas ATTCT no íntron 9 do gene ATXN10, o qual se localiza no locus 22q13. Alelos normais apresentam entre 10 a 29 repetições e o alelo patogênico apresenta entre 800 a 4.500 repetições. Até o momento, casos de SCA10 foram descritos apenas em pacientes miscigenados de países do continente americano como México, Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos e, mais recentemente, Peru. A origem ameríndia auto declarada pelos pacientes com SCA10 e a ausência de casos em países europeus e asiáticos indicam a hipótese de ocorrência de um efeito fundador da mutação nas populações nativas americanas. O objetivo deste trabalho foi investigar a hipótese de origem ancestral comum da mutação no gene ATXN10. As amostras analisadas foram proveniente de 16 famílias brasileiras e de 21 famílias peruanas com SCA10. Além do grupo de pacientes, um grupo controle composto por 48 indivíduos saudáveis da população indígena Quechua do Peru foi também incluída na análise assim como 51 controles brasileiros de um estudo anterior. Os resultados obtidos mostraram que o haplótipo 19CGGC14 associado ao alelo da expansão está presente em 46,8% das famílias de brasileiros e 62,8% das famílias de peruanos. As frequências de ambos os grupos não é estatisticamente diferente dos controles Quechua (57,3%), sendo diferente dos controles brasileiros (11,8%) (p<0,001). Entretanto, origem etnogeográfica da mutação ainda é desconhecida. O haplótipo comum mínimo foi expandido incluindo outros dois marcadores polimórficos, os quais integram dois haplótipos com alta prevalência em populações nativo americanas com o intuito de obter uma aproximação da origem da região cromossômica onde a mutação está inserida. Dois haplótipos mais frequentes 19-13-CGGC-14-10 e 19- 15-CGGC-14-10 foram identificados nos controles indígenas Quechua, com frequências relativas de 14,3% e 13,3% respectivamente. O segundo haplótipo mais frequente em Quechuas, 19-15-CGGC-14-10, é encontrado em 50,0% das famílias brasileiras e em 64,7% das famílias Peruanas com SCA10. Esses achados corroboram a hipótese de origem ameríndia da mutação. / Spinocerebellar ataxia type 10 is a rare autosomal dominant neurodegenerative disorder characterized by progressive cerebellar ataxia and epilepsy in some cases. The disease is caused by a pentanucleotide ATTCT expansion in intron 9 of the ATXN10 gene, which is located at locus 22q13.3. Normal alleles range from 10 to 29 repeats while mutant allele range from 800 to 4,500 repeats. SCA10 has only been described so far in admixed patients from American countries such as Mexico, Brazil, Argentina, Venezuela, Colombia, United States and more recently Peru. The self-declared Amerindian ancestry by patients and the absence of SCA10 in European and Asian countries leads to the hypothesis of a mutation founder effect in the Native American populations. The aim of this study was to investigate the hypothesis of a common ancestral origin of ATXN10 mutation. Samples analyzed were from 16 Brazilian families, 21 Peruvian families with SCA10. In addition to patient samples, 48 healthy individuals of Indigenous Quechua from Peru were also included in the laboratorial analyses along with 51 Brazilian controls from a previous study. Our data has shown that 19CGGC14-shared haplotype was found in 46.8% of Brazilian and in 62.8% of Peruvian families. Frequencies from both groups are not statistically different from Quechua controls (57.3%), but they are statistically different from Brazilian controls (11.8%) (p<0.001). However, the mutation ethno-geographical origin remains unclear. The minimal common haplotype was expanded by including two additional polymorphic markers that are found at high prevalence in two haplotypes in Native American populations aiming to shed light on the chromosome region ancestry where the mutation arose. Two frequent haplotypes, 19-13-CGGC-14-10 and 19-15- CGGC-14-10 were identified in Indigenous Quechua controls, with relative frequencies of 14.3% and 13.3% respectively. The second most frequent haplotype in Quechuas, 19-15- CGGC-14-10, is found in 50.0% of Brazilian and in 64.7% of Peruvian families with SCA10. These findings corroborate the hypothesis of a Native American ancestry of the mutation.
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Estudo de identificação de haplótipos e a relação com as manifestações clínicas em pacientes com anemia falciformeSilva, Maria Aparecida Lima da January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo de haplótipos em famílias com ataxia espinocerebelar tipo 10(SCA10) : evidências de um efeito fundador da mutaçãoBampi, Giovana Bavia January 2015 (has links)
A ataxia espinocerebelar tipo 10 (SCA10) é uma doença neurodegenerativa rara de herança autossômica dominante caracterizada por atrofia cerebelar com alterações da marcha e, em alguns casos, convulsões. A SCA10 é causada por expansões de repetições pentanucleotídicas ATTCT no íntron 9 do gene ATXN10, o qual se localiza no locus 22q13. Alelos normais apresentam entre 10 a 29 repetições e o alelo patogênico apresenta entre 800 a 4.500 repetições. Até o momento, casos de SCA10 foram descritos apenas em pacientes miscigenados de países do continente americano como México, Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos e, mais recentemente, Peru. A origem ameríndia auto declarada pelos pacientes com SCA10 e a ausência de casos em países europeus e asiáticos indicam a hipótese de ocorrência de um efeito fundador da mutação nas populações nativas americanas. O objetivo deste trabalho foi investigar a hipótese de origem ancestral comum da mutação no gene ATXN10. As amostras analisadas foram proveniente de 16 famílias brasileiras e de 21 famílias peruanas com SCA10. Além do grupo de pacientes, um grupo controle composto por 48 indivíduos saudáveis da população indígena Quechua do Peru foi também incluída na análise assim como 51 controles brasileiros de um estudo anterior. Os resultados obtidos mostraram que o haplótipo 19CGGC14 associado ao alelo da expansão está presente em 46,8% das famílias de brasileiros e 62,8% das famílias de peruanos. As frequências de ambos os grupos não é estatisticamente diferente dos controles Quechua (57,3%), sendo diferente dos controles brasileiros (11,8%) (p<0,001). Entretanto, origem etnogeográfica da mutação ainda é desconhecida. O haplótipo comum mínimo foi expandido incluindo outros dois marcadores polimórficos, os quais integram dois haplótipos com alta prevalência em populações nativo americanas com o intuito de obter uma aproximação da origem da região cromossômica onde a mutação está inserida. Dois haplótipos mais frequentes 19-13-CGGC-14-10 e 19- 15-CGGC-14-10 foram identificados nos controles indígenas Quechua, com frequências relativas de 14,3% e 13,3% respectivamente. O segundo haplótipo mais frequente em Quechuas, 19-15-CGGC-14-10, é encontrado em 50,0% das famílias brasileiras e em 64,7% das famílias Peruanas com SCA10. Esses achados corroboram a hipótese de origem ameríndia da mutação. / Spinocerebellar ataxia type 10 is a rare autosomal dominant neurodegenerative disorder characterized by progressive cerebellar ataxia and epilepsy in some cases. The disease is caused by a pentanucleotide ATTCT expansion in intron 9 of the ATXN10 gene, which is located at locus 22q13.3. Normal alleles range from 10 to 29 repeats while mutant allele range from 800 to 4,500 repeats. SCA10 has only been described so far in admixed patients from American countries such as Mexico, Brazil, Argentina, Venezuela, Colombia, United States and more recently Peru. The self-declared Amerindian ancestry by patients and the absence of SCA10 in European and Asian countries leads to the hypothesis of a mutation founder effect in the Native American populations. The aim of this study was to investigate the hypothesis of a common ancestral origin of ATXN10 mutation. Samples analyzed were from 16 Brazilian families, 21 Peruvian families with SCA10. In addition to patient samples, 48 healthy individuals of Indigenous Quechua from Peru were also included in the laboratorial analyses along with 51 Brazilian controls from a previous study. Our data has shown that 19CGGC14-shared haplotype was found in 46.8% of Brazilian and in 62.8% of Peruvian families. Frequencies from both groups are not statistically different from Quechua controls (57.3%), but they are statistically different from Brazilian controls (11.8%) (p<0.001). However, the mutation ethno-geographical origin remains unclear. The minimal common haplotype was expanded by including two additional polymorphic markers that are found at high prevalence in two haplotypes in Native American populations aiming to shed light on the chromosome region ancestry where the mutation arose. Two frequent haplotypes, 19-13-CGGC-14-10 and 19-15- CGGC-14-10 were identified in Indigenous Quechua controls, with relative frequencies of 14.3% and 13.3% respectively. The second most frequent haplotype in Quechuas, 19-15- CGGC-14-10, is found in 50.0% of Brazilian and in 64.7% of Peruvian families with SCA10. These findings corroborate the hypothesis of a Native American ancestry of the mutation.
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Estudo do desequilíbrio de ligação e estimativa do tamanho efetivo em uma população da raça gir selecionada para crescimento pós-desmama /Toro Ospina, Alejandra Maria. January 2017 (has links)
Orientador: Josineudson Augusto II de Vasconcelos Silva / Banca: Lenira El faro Zadra / Banca: Rusbel Raul Aspilcueta Borquis / Resumo: O objetivo deste estudo foi estimar o desequilíbrio de ligação (r2) nas distâncias de 25-50kb, 50-100kb, 100-500kb, 0,5-1Mb e o tamanho efetivo (Ne) nas gerações 0, 5, 10, 15, 20 em população da raça Gir selecionada para crescimento pós-desmama. Os animais utilizados no presente estudo foram provenientes do rebanho fechado do Instituto de Zootecnia, Sertãozinho, SP. Foram obtidos os genótipos de 155 animais com o painel BovineDL 33kb e 18 com painel HD imputado onde realizou-se controle de qualidade (CQ) para alelo de menor frequência (MAF) < 0,02 e call rate < 0,1. Depois do CQ permaneceram 27.236 SNPs e 155 animais do painel de 33 kb e 732.962 SNPs e 173 animais do painel HD Imputado. As análises de r2 foram realizadas pelo programa Plink e programa estatístico R Studio e o Ne por meio do DL. Os resultados das distâncias 25-50kb, 50-100kb, 100-500kb e 0,5-1Mb do r2 para o painel 33kb foram iguais a 0,29, 0,25, 0,16 e 0,032 respectivamente, e 0,35, 0,29, 0,18, 0,032 para o painel HD imputado demostrando que o DL permaneceu nas distâncias menores a 100kb, decaindo com o aumento das distâncias. Estes resultados foram maiores aos descritos na literatura para animais zebuínos, sugerindo como causa os segmentos longos de haplótipos que compartilham os animais aparentados. O Ne foi igual a 9, 17, 24, 30 e 30 animais nas gerações 0, 5, 10, 15, 20, observa-se que o Ne é maior na geração 20, com 30 animais, e decai drasticamente a partir da 5 geração com 17 animais, e sendo de 9 an... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to estimate the linkage disequilibrium (r2) at distances of 25-50kb, 50-100kb, 100-500kb, 0,5-1Mb and the effective population size (Ne) in generations 0, 5, 10, 15, 20 in population of the selected Gir for yearling growth. The animals used in this study were from the closed herd Animal Science Institute, Sertãozinho, SP. the genotypes of 155 animals were obtained with BovineDL 33kb and 18 animals of panel HD, where quality control was held (QC) for minor allele frequency (MAF) <0.02 and call rate <0.1. After QC remained 27,236 SNPs and 155 animals to panel 33 kb, 732.962 SNPs and 173 the panel HD imputation. The r2 analyzes were performed by Plink program and R Studio statistical program and Ne through the DL. The results of r2 for distances 25-50kb, 50-100kb, 100-500kb and 0,5-1Mb were equal to 0.29, 0.25, 0.16 and 0.032, respectively, showing that the DL remained in smaller distances 100kb, decreasing with increasing distances. These results were higher than those reported in the literature for Zebu animals, suggesting a cause to long haplotype segments that share the related animals. Ne is equal to 9, 17, 24, 30 and 30 in the generations 0, 5, 10, 15, 20, it is observed that Ne is higher in generation 20 with 30 animals and decays sharply from 5 Generation 17 animals, and with 9 animals the latest generation, small size for a population. The values found in this study to DL and Ne, explain the selection system and the structure of the populatio... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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