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AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E LABORATORIAIS COMO FATORES PREDITIVOS NO PERÍODO DE INDUÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM LEUCEMIAS AGUDAS / ASSESSMENT OF CLINICAL AND LABORATORY CHARACTERISTICS AS FACTORS IN PREDICTIVE IN THE PERIOD OF INDUCTION OF THE TREATMENT OF PATIENTS WITH ACUTE LEUKEMIACamelo, Nivânia Lisboa 30 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-30 / Background: The recent WHO classification incorporates immunophenotypic and
cytogenetic characteristics that have prognostic impact. Several studies have
attempted to identify clinical, biological and laboratory findings that correlate with
prognosis, in order to incorporate them within the risk classification system used to
define the therapeutic strategy. This work was done since there is no study in our
state correlating the clinical and laboratory variables to specific immunological as
predictive factors in the treatment of patients with acute leukemia. Objective: To
evaluate the predictive value of different markers in PB (peripheral blood) and BM
(bone marrow) in the induction period of treatment and disease-free survival in
patients with acute leukemia. Methods: We evaluated 110 patients diagnosed with
acute leukemia by immunophenotyping. In PB were analyzed: the percentage of
blasts, leukocyte count and platelets and hemoglobin, and percentage of blasts in
BM, all at diagnosis and after treatment in order to evaluate the therapeutic
response. Results: Of 110 patients 61.82% were male. Most (80.9%) was framed in
the age group of children and adolescents. As for the subgroups of acute leukemias
61.82% of ALL patients had type B, 12.73% of ALL type T and 25.45% of AML. The
percentage of blasts in BM and PB for each of the sub groups of leukemia during
induction treatment showed no significant difference on the other hand, in a
comparative study between the subgroups of leukemia, there was a difference in
their standard of presentation to diagnosis. For T-ALL platelet count on the initial
induction period (D0) showed significant difference for patients who relapsed after
the induction period. Regarding AML, patients with lower hemoglobin on D0 showed
a significant tendency to relapse after the induction period. The recovery of platelet
count to LLA B at the last day of the induction period of the treatment to values above
100,000/mm³ is not pointed to the recurrence of the disease follow-up period.
Conclusion: The percentage of blasts in BM and PB not shown to have predictive
value in respect of reference of each of these groups of leukemia in the induction
phase of treatment. Platelet counts below 100.000/mm3 in T-ALL seem to D0 have
predictive value for recurrence of disease after the induction period of treatment. For
AML, patients with lower Hb determination on D0 were more likely to relapse after
the induction period. The CD10 antigen expression at diagnosis of the disease
should be a marker of good prognosis for remission induction phase of treatment. For
ALL B, platelet counts above 100.000/mm3 in the D29 demonstrated predictive value
for maintenance of non-recurrence of disease after D29. / Introdução: Seguindo os conceitos da classificação da OMS para as leucemias
agudas, vários estudos tentam identificar características clínicas, biológicas e
laboratoriais que se correlacionam com o prognóstico, objetivando incorporá-las
dentro do sistema de classificação de risco usado para definir a estratégia
terapêutica. Este trabalho foi realizado posto não haver nenhum estudo em nosso
estado correlacionando as características clínicas e laboratoriais específicas às
variáveis imunológicas como fatores preditivos no tratamento de pacientes com
leucemias agudas. Objetivo: Avaliar o valor preditivo de diferentes marcadores em
SP (sangue periférico) e MO (medula óssea) no período de indução do tratamento e
sobrevida livre de doença em pacientes com leucemias agudas. Metodologia:
Foram avaliados 110 pacientes com diagnóstico de leucemia aguda por
imunofenotipagem. Em SP foram analisados: o percentual de blastos, a contagem
de leucócitos e plaquetas e dosagem de hemoglobina; e o percentual de blastos em
MO, todos ao diagnóstico e após o tratamento, a fim de avaliar a resposta
terapêutica. Resultados: Dos 110 pacientes 61,82% eram do sexo masculino. A
maioria (80,9%) estava enquadrada na faixa etária infanto-juvenil. Quanto aos
subgrupos de leucemias agudas 61,82% dos pacientes eram portadores de LLA tipo
B, 12,73% de LLA tipo T e 25,45% de LMA. O percentual de blastos em MO e SP
para cada um dos sub grupos de leucemia, no período de indução do tratamento
não demonstrou diferença significativa, por outro lado, em estudo comparativo entre
os sub grupos de leucemia, houve diferença no seu padrão de apresentação ao
diagnóstico. Para as LLA -T a contagem de plaquetas no dia inicial do período de
indução (D0) demonstrou diferença significativa para os pacientes que apresentaram
recidiva após o período de indução. Em relação às LMA, os pacientes com menor
dosagem de hemoglobina no D0 apresentaram significativa tendência à recidiva
após o período de indução. A recuperação da contagem de plaqueta para LLA B no
último dia do período de indução do tratamento a valores acima de 100.000/mm³
apontou para a não recidiva da doença no período de acompanhamento.
Conclusão: O percentual de blastos em SP ou MO não demonstraram ter valor
preditivo em relação à remissão de cada um destes grupos de leucemias na fase de
indução do tratamento. A contagem de plaquetas abaixo de 100.000/mm3 nas LLA -
T ao D0 parecem ter valor preditivo para recidiva da doença após o período de
indução do tratamento. Para as LMA, os pacientes com menor dosagem de Hb no
D0 apresentaram maior tendência à recidiva após o período de indução. A
expressão do antígeno CD10 ao diagnóstico da doença deva ser um marcador de
bom prognóstico para remissão da doença na fase de indução do tratamento. Para
as LLA B, contagens de plaquetas acima de 100.000/mm3 ao D29 demonstraram
valor preditivo para manutenção de não recidiva da doença após D29.
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