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Frequência do HCV-RNA em Amostras de Soro e Saliva de Pacientes Anti-HCV Positivos

Simões, Cristiane Araújo 02 May 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T17:37:58Z No. of bitstreams: 2 dissertacao Cristiane Araujo Simoes.pdf: 819117 bytes, checksum: 0a57c0b1fda36c45fbb123fbb3de1e94 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T17:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 dissertacao Cristiane Araujo Simoes.pdf: 819117 bytes, checksum: 0a57c0b1fda36c45fbb123fbb3de1e94 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-05-02 / A pesquisa do vírus da Hepatite C (HCV) em outros fluidos corporais além do sangue é importante quando se avalia a existência de outras possíveis vias de transmissão, afinal cerca de 40% dos pacientes contaminados não apresentam história de exposição por via parenteral. A presença do RNA do HCV (RNA-HCV) na saliva de indivíduos infectados foi observada em alguns trabalhos e esta vem sendo sugerida como uma possível via de transmissão. No entanto, o papel dos fluidos orais na transmissão do HCV permanece controverso. O objetivo deste trabalho foi identificar o HCV-RNA na saliva e no soro de pacientes anti-HCV positivos. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de conveniência composta por 50 pacientes atendidos no Setor de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC-UFPE) no período de junho a setembro de 2011. Amostras de sangue e saliva foram coletadas e processadas. O HCV-RNA foi extraído e uma alíquota utilizada na RT-PCR. O HCV-RNA foi detectado em 82% (41/50) das amostras de soro e em 0% das amostras de saliva. Pela metodologia empregada neste trabalho, não houve presença do HCV-RNA em saliva.
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Estudo da incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes em tratamento hemodialítico crônico

Nunes, Rosemeri Isabel da Silveira January 1997 (has links)
A infecção pelo vírus da hepatite C tornou-se um problema crescente nas unidades de hemodiálise. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com insuficiência renal crônica mantidos em hemodiálise crônica em unidades de tratamento de Porto Alegre. Pacientes e Métodos. Setenta e oito pacientes foram inicialmente arrolados no estudo, em sete constatou-se a presença de anticorpos anti-HCV prévios ao início do tratamento dialítico e eles foram excluídos por se tratarem de casos prevalentes. O teste diagnóstico utilizado foi o ELISA de terceira geração. Em uma parcela dos pacientes foram feitos testes utilizando-se a PCR. A presença de anticorpos foi testada aos 6, 12 e 24 meses. A pesquisa de viremia foi realizada aos 24 meses em 25 pacientes aleatoriamente selecionados. Resultados. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre presença de infecção pelo vírus da hepatite B e soroconversão do anti HCV. Da mesma forma o número de transfusões sanguíneas e os níveis de transaminases séricas não foi estatisticamente diferente entre os pacientes que soroconverteram e os que não o fizeram. Encontrou-se elevado grau de concordância entre os resultados do ELISA III e a PCR. Por fim, a incidência atuarial de soroconversão foi de 4,3% aos 6 meses; 7,5% aos 12 meses e 38,9% aos 24 meses. Conclusões. Existe uma elevada incidência dse infecção pelo vírus da hepatite C nas unidades de tratamento dialítico no nosso meio; o risco de infeção parece ser proporcional ao tempo de exposição e a prevalência de infecção na unidade de tratamento; a presença de anticorpos está associada a viremia na maior parte dos pacientes.
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Efetividade comparativa de alfapeginterferona 2a e 2b associadas à ribavirina no tratamento de pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 acompanhados em um serviço especializado do SUS

Amaral, Karine Medeiros January 2010 (has links)
A hepatite C é uma doença que acomete principalmente o fígado, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. A doença é viral e existem pelo menos 6 genótipos identificados. No Brasil, o tratamento, em nível de saúde pública, é feito segundo recomendações instituídas através do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para a Hepatite Viral C. Para o genótipo 1, recomenda-se alfapeginterferona na dose de 180 μg ou 1,5 μg/Kg de peso corporal por semana (alfapeginterferona- 2a/PEG-IFN-2a ou alfapeginterferona-2b/PEG-IFN-2b, respectivamente) associada à ribavirina na dose de 1.000-1.250 mg por dia, por 48 semanas de tratamento. Em setembro de 2003, foi implementado, no Hospital Sanatório Partenon (Porto Alegre), o 1°serviço especializado no acompanhamento dos pacientes em tratamento para hepatite C do Rio Grande do Sul, o Centro de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (CAMMI). Não existem informações brasileiras de acompanhamento de longo prazo dos desfechos destes tratamentos ou estudos comparativos de efetividade. Objetivo: comparar a efetividade (eficácia e segurança na prática clínica) dos tratamentos feitos com PEG-IFN-2a e PEG-IFN-2b. Métodos: coorte de 752 pacientes genótipo 1 acompanhados sistematicamente durante todo o período do tratamento no CAMMI do Hospital Sanatório Partenon. O desfecho de resposta virológica foi medido nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). O PCR quantitativo nas 12 semanas serviu para determinar a continuidade do tratamento. Pacientes que não reduziram pelo menos 100 vezes a carga viral interromperam o tratamento. A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e resposta virológica sustentada (RVS) nas 72 semanas foram consideradas para avaliação de eficácia do tratamento. Foram realizados exames laboratoriais periodicamente: hemograma e plaquetas, creatinina, ALT/AST a cada mês; TSH a cada 3 meses. Avaliação clínica dos eventos adversos foi feita a cada mês através de entrevistas semi-estruturadas com o farmacêutico. Resultados: 230 pacientes fizeram uso de PEG-IFN-2a (30,6%), 425 de PEG-IFN-2b (56,5%) e 97 pacientes utilizaram, no mesmo curso terapêutico - por questões logísticas, as duas formas de PEG-IFN (2a e 2b) (12,9%). As características basais não diferiram entre os grupos. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao sexo (p=0,241), sendo o total da amostra composta de 56,8% do sexo masculino. A média de idade foi de 49,3±11,2 para PEG-IFN-2a, 51,3±10,5 para PEG-IFN-2b e 48,3±11,6 para PEG-IFN-2a/2b (p=0,030). Com relação ao grau de fibrose, 41,2% da amostra foi composta de fibrose grau 2 (moderada), não havendo diferença entre os grupos (p=0,749). A quase totalidade dos pacientes relatou pelo menos 1 evento adverso nas entrevistas realizadas durante o tratamento (96,4%). Os 5 eventos adversos mais relatados foram fadiga (51,4%), cefaleia (35,2%), anorexia (27,9%), irritabilidade (24,9%) e mialgias (22,7%). A média do número de eventos adversos apresentados nas entrevistas farmacêuticas foi de 4,5±2,4. O grupo PEG-IFN-2a/2b apresentou mais eventos adversos por entrevista do que os outros grupos (5,3±2,4; p<0,001). Em toda a amostra estudada, 496 pacientes (65,6%) cumpriram as 48 semanas de tratamento. As interrupções ocorreram por eventos adversos (10,3%), pela não redução da carga viral com 12 semanas de tratamento (20,9%) e por outros motivos (3,1%). Os 5 principais eventos adversos que levaram à interrupção do tratamento foram cirrose descompensada (14,2%), anemia (12,8%), óbito (11,5%), sintomas intensos (11,5%) e plaquetopenia (11,5%). Estatisticamente, o grupo PEG-IFN-2b interrompeu mais pela não redução da carga viral nas12 semanas (p<0,001). A RVS por intenção de tratar foi de 34,6% e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos PEG-IFN-2a (32,6%) e PEG-IFN-2b (32,0%), ocorrendo diferença somente quando comparados ao grupo PEG-IFN-2a/2b (49,5%; p=0,004). Conclusões: a efetividade do PEGIFN- 2a comparativamente ao PEG-IFN-2b foi equivalente. Não houve interferência desfavorável na RV e RVS quando houve troca de PEG-IFN durante o tratamento, porém houve maior ocorrência de eventos adversos neste grupo.
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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirina

Gonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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Resposta ao tratamento de hepatite C com interferon peguilado e ribavirina após transplante de fígado em um centro de referência no nordeste do Brasil / Response to hepatitis C treatment with interferon peguilado plus ribavirin after liver transplant in a reference center in northeastern Brazil

Araujo Filho, Antonio Haroldo de January 2014 (has links)
ARAÚJO FILHO, Antonio Haroldo de. Resposta ao tratamento de hepatite C com interferon peguilado e ribavirina após transplante de fígado em um centro de referência no nordeste do Brasil. 2014. 73 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-09-19T12:55:39Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_aharaujofilho.pdf: 2361057 bytes, checksum: f465f13f721ada909446395975369c7d (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-09-19T12:58:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_aharaujofilho.pdf: 2361057 bytes, checksum: f465f13f721ada909446395975369c7d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-19T12:58:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_aharaujofilho.pdf: 2361057 bytes, checksum: f465f13f721ada909446395975369c7d (MD5) Previous issue date: 2014 / Introduction: Liver disease caused by hepatitis C virus is the leading cause of liver transplantation in the United States and Europe. Unfortunately, recurrence of hepatitis C virus is universal, causing major impact in these patients. Treatment of hepatitis C virus in the posttransplant is a challenge due to poor tolerance and low success rate. Objective: To evaluate the response to hepatitisC virustreatment in patients undergoing liver transplantation at the HUWC / UFC. Methods:From May 18th 2002 to December 18th 2011, 601 patients underwent liver transplantation at the HUWC / UFC from which 176 (29,2%) with hepatitis C virus. Forty patients underwent therapy for hepatitis C after liver transplantation and included in the current study. The sustained virologic response (SVR) was determined, as well as factors associated with SVR and patient survival. Results:The mean age of patients was 53,33 years and 32 (80%) were male. The mean donor age was 42,88 years. Twenty-six patients (65%) were infected with genotype 1. Eight patients (20%) were exposed to hepatitis C virus treatment in the pre-transplant period. Twenty-eight (70%)patients completed the treatment protocol, composed of PEG-INF and RBV for 48 weeks. Only 1patient developed cellular rejection during treatment. The SVR rate was 55%, by intention to treat analysis. The recipient age and the exposure to antiviral treatment in the pre-transplant period were associated with SVR factors in multivariate analysis. Patients were followed up for 57 months on average. Eleven patients died during the study. Survival of patients who achieved RVS at 1, 3 and 5 years was 100%, while in those who did not achieved SVR was 100%, 90% and 78% respectively. Conclusion: The SVR rate was 55%.The SVR rate decreased with increasing age of the receptor. Exposure to antiviral treatment in the pre-transplant period had a negative impact on SVR rate. The overall survival of patients who achieved an SVR was similar to patients who have not achieved an SVR. / Introdução: A doença hepática causada pelo vírus da hepatite C (VHC) é a principal causa de transplante hepático nos Estados Unidos e na Europa. Infelizmente, a recidiva do VHC é universal e tem importante impacto na evolução desses pacientes. O tratamento da hepatite C no período pós-trasnplante é um desafio, tendo em vista a pouca tolerância e as baixas taxas de sucesso. Objetivos: Avaliar a resposta ao tratamento da hepatite C em pacientes submetidos a transplante hepático no HUWC/UFC. Métodos: Durante o período de 18 de maio de 2002 a 18 de dezembro de 2011, 601 pacientes foram submetidos a transplante hepático no Hospital Universitário Walter Cantídio/Universidade Federal de Ceará (HUWC/UFC), sendo 176(29,2%) portadores de hepatite C. Destes, quarenta pacientes realizaram tratamento contra o VHC após o transplante e foram incluídos no presente estudo. Foram determinadas a RVS, assim como fatores associados com a RVS e a sobrevida dos pacientes. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 53,33 anos, sendo 32 (80%) do gênero masculino. A média de idade dos doadores foi de 42,88 anos. Vinte e seis pacientes (65%) eram infectados pelo genótipo 1. Oito pacientes (20%) haviam sido expostos, no período pré-transplante, a tratamento antiviral para o VHC. Vinte e oito (70%) pacientes concluíram o protocolo de tratamento proposto, composto de interferon-peguilado e ribavirina por 48 semanas. Apenas 1 paciente desenvolveu rejeição celular durante o tratamento. A taxa de RVS foi de 55%, por intenção de tratar. A idade do receptor e a exposição a tratamento antiviral no período pré-transplante foram fatores associados com a RVS na análise multivariada. Os pacientes foram acompanhados por 57 meses em média. Onze pacientes foram a óbito durante o estudo. A sobrevida em 1, 3 e 5 anos dos pacientes que obtiveram RVS foi de 100%, enquanto que nos que não obtiveram RVS foi de 100%, 90% e 78% respectivamente. Conclusões: A taxa de RVS foide 55%. A taxa de RVS decresceu com o aumento da idade do receptor. A exposição a tratamento antiviral no período pré-transplante teve impacto negativo na taxa de RVS. A sobrevida global dos pacientes com e sem RVS foi semelhante.
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Impacto clínico-histológico da infecção oculta pelo vírus da hepatite B em portadores crônicos do vírus da hepatite C / Clinical and histological impact of occult hepatitis B infection in hepatitis C virus chronic carriers

Carvalho-Filho, Roberto José de [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: Define-se como infecção oculta pelo vírus da hepatite B (HBV) a detecção de HBV-DNA no soro ou tecido hepático de pacientes com HBsAg negativo. Estudos sugerem que portadores do vírus da hepatite C (HCV) com esta infecção exibem fibrose hepática mais extensa, pior resposta ao tratamento com interferon alfa e maior risco de desenvolvimento de hepatocarcinoma. Achados similares foram descritos em portadores de HCV com marcadores de infecção prévia pelo HBV (anti-HBc positivo, com ou sem anti-HBs), independentemente da detecção de HBV-DNA. Entretanto, tais estudos não exerceram controle adequado para variáveis associadas à progressão da fibrose na hepatite C, como tempo de infecção, etilismo e idade no momento da infecção. Objetivos: Determinar a prevalência e o impacto da infecção oculta e da infecção prévia pelo HBV nas características clínicas, bioquímicas, virológicas e histológicas de portadores de infecção crônica pelo HCV. Material e Métodos: Estudo caso-controle que avaliou pacientes não-etilistas com HBsAg e anti-HIV negativos e HCV-RNA positivo. Todos os casos possuíam exposição parenteral como provável modo de contaminação pelo HCV (antecedentes transfusionais ou drogadição). Amostras séricas coletadas em intervalo de até 6 meses da biópsia hepática foram submetidas à pesquisa de HBV-DNA por ensaio comercial baseado em PCR, com limite de detecção de 103 cópias/mL (Amplicor HBV MONITOR® Test, Roche). A classificação de METAVIR foi usada para análise histológica. Resultados: Cento e onze pacientes foram incluídos, sendo 46% do gênero masculino e 82% com transfusão prévia. As médias da idade na infecção e do tempo de infecção pelo HCV foram de 25,5+12,4 e 21,9+6,5 anos, respectivamente. O anti-HBc foi positivo em 31 indivíduos (28%) e nenhuma amostra foi positiva para o HBV-DNA. Pacientes com antiHBc positivo foram comparáveis aos com anti-HBc negativo com relação ao gênero, idade na infecção pelo HCV, tempo de infecção, raça, modo de aquisição do HCV e prevalência de descompensação hepática. A distribuição de genótipos do HCV foi semelhante entre os dois grupos. Entretanto, indivíduos com anti-HBc positivo mostraram níveis mais baixos de albumina (P = 0,001) e menor atividade de protrombina (P = 0,046) e maiores níveis de ALT (P = 0,052), AST (P = 0,004) e GGT (P = 0,010). Estes pacientes também demonstraram maior atividade histológica (P < 0,001), maior escore de fibrose hepática (P = 0,001) e taxa de progressão de fibrose (TPF) mais rápida (P = 0.002) do que aqueles com anti-HBc negativo. Na análise multivariada, ALT > 2 vezes o limite superior do normal (xLSN) (OR = 4,460; P = 0,002), GGT > 1,5 xLSN (OR = 7,582; P < 0,001) e anti-HBc positivo (OR = 4,009; P = 0,019) foram preditivos de atividade necroinflamatória moderada ou acentuada (A2/A3). A positividade do anti-HBc (OR = 3,364; P = 0,017) e a aquisição do HCV após 30 anos de idade (OR = 4,252; P = 0,002) foram independentemente associados à fibrose significativa (F2/F3/F4). Os fatores associados à rápida progressão da fibrose, definida como TPF > 0,133 unidade de fibrose/ano, foram idade na infecção > 30 anos (OR = 2,913; P = 0,033) e anti-HBc positivo (OR = 3,241; P = 0,015). O tempo esperado até o surgimento de cirrose hepática foi de 26 anos (20 a 44 anos) para indivíduos anti-HBcpositivo que se infectaram com o HCV com idade > 30 anos. Aqueles com anti-HBc negativo contaminados com menos de 30 anos de idade desenvolveriam cirrose após 80 anos de infecção (60 a 93 anos) (P < 0,001). Conclusões: A infecção prévia pelo HBV é encontrada em cerca de um terço dos portadores do HCV e pode exercer impacto negativo sobre a história natural da infecção crônica pelo HCV. Este efeito parece independer da presença da infecção oculta pelo HBV. / Background: Occult hepatitis B virus (HBV) infection is defined by the presence of HBV-DNA by PCR in serum or liver tissue samples from HBsAg-negative individuals. Recent reports suggest that hepatitis C virus (HCV) carriers who also harbor this silent infection have more advanced liver fibrosis, reduced response to interferon, and increased risk of developing hepatocellular carcinoma. Similar findings have been described among chronic hepatitis C patients with serological markers of prior HBV infection (anti-HBc positive, with or without anti-HBs), irrespective of HBV-DNA detection. However, these studies have failed to appropriately control for factors known to impact HCV-related fibrogenesis including duration of infection, alcohol abuse, and age at infection. Aims: To assess the prevalence and impact of occult and previous HBV infection on clinical, biochemical, virological and histological features in patients with chronic hepatitis C from a liver clinic cohort. Methods: This case-control study included non-alcoholic subjects whose sera tested negative for HBsAg and anti-HIV, and positive for HCV-RNA. All patients had prior parenteral exposure as the probable source of HCV infection (blood transfusions or IV drug use). Serum samples were collected within 6 months of liver biopsy and were tested for HBV-DNA using a commercial PCR assay with sensitivity of 103 copies/mL (Amplicor HBV MONITOR® Test, Roche). METAVIR scoring system was applied for grading necroinflammatory activity and staging fibrosis. Results: One hundred and eleven patients were evaluated. Forty six percent were male and 82% reported past transfusion of blood derivates. The mean age at infection and the estimated duration of infection were 25.5 + 12.4 and 21.9 + 6.5 years, respectively. Thirty-one out of 111 patients (28%) tested positive for antiHBc. HBV-DNA was not detected in any sample. There were no differences between anti-HBc-positive and -negative patients concerning gender, age at infection, estimated duration of infection, ethnicity, source of HCV infection, and prevalence of hepatic decompensation. In addition, HCV genotyping distribution were not influenced by antiHBc status. However, anti-HBc-positive patients showed lower albumin levels (P = 0.001), lower prothrombin activity (P = 0.046) and higher levels of ALT (P = 0.052), AST (P = 0.004), and GGT (P = 0.010). These patients also showed higher histological grading (P < 0.001) and staging scores (P = 0.001), and higher rate of fibrosis progression (RFP) (P = 0.002) as compared to those who tested negative for anti-HBc. By multivariate analysis, ALT > 2x upper limit of normal (ULN) (OR = 4.460; P = 0.002), GGT > 1.5x ULN (OR = 7.582; P < 0.001) and anti-HBc-positivity (OR = 4.009; P = 0.019) were predictive of moderate to severe necroinflammatory activity (A2/A3). AntiHBc-positivity (OR = 3.364; P = 0.017) and age at infection > 30 years (OR = 4.252; P = 0.002) were independently associated with significantly hepatic fibrosis (F2/F3/F4). Likewise, independent predictors of rapid fibrosis progression, defined as a RFP > 0,133 fibrosis unit/year, were age at infection > 30 years (OR = 2.913; P = 0.033) and anti-HBc-positivity (OR = 3.241; P = 0.015). The median duration from HCV infection to cirrhosis was 26 years (20 to 44) in anti-HBc-positive patients who were infected with HCV when older than 30 years. On the other hand, among anti-HBc-negative subjects who acquired HCV before the age of 30, the expected time to cirrhosis was 80 years (60 to 93) (P < 0,001). Conclusions: Previous HBV infection is common among HCVinfected individuals and may exert a negative impact on the natural history of hepatitis C virus infection. This effect seems to be independent of the presence of occult HBV infection. / FAPESP: 2002/05260-6 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do desempenho de testes rápidos para a detecção do anti-HCV

Rosa, Lígia da January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:50:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325609.pdf: 2142408 bytes, checksum: e1ac2a7208c905c9a1f657d817daba5f (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: Além da grande importância do tema em termos de saúde pública, existe uma carência de estudos avaliando o desempenho de vários testes rápidos point-of-care (POCTs) utilizados atualmente para a detecção do anti-HCV.Objetivos: Investigar o desempenho de dois testes rápidos (POCTs) para a detecção do anti-HCV e avaliar o impacto do tempo de leitura sobre o desempenho diagnóstico.Materiais e Métodos: Um total de 307 indivíduos foram divididos em três grupos (1- infectados com HCV; 2 - outras doenças crônicas do fígado, e 3 - controles). Os testes rápidos (POCTs) HCV Rapid Test Bioeasy ® e Imuno-Rápido HCV® foram lidos aos 3, 5, 10, 15, 20 e 30 minutos. A sensibilidade e especificidade dos testes rápidos (POCTs) foram calculadas em relação à detecção do anti-HCV por quimioluminescência.Resultados: Resultados válidos foram obtidos para todos os testes. Quando comparados com a quimioluminescência, ambos os testes mostraram sensibilidade de 97,1% e especificidade de 100%. Não foi observada alteração na sensibilidade e especificidade dos testes quando comparados os diferentes tempos de leitura e quando os pacientes com outras doenças crônicas do fígado foram avaliados em relação a um grupo controle.Conclusão: Os testes rápidos (POCTs) avaliados neste estudo mostraram alta sensibilidade e especificidade, sem alteração no desempenho após o terceiro minuto da leitura.<br> / Abstract : Background: Besides the great importance of the issue in terms of public health, there is a lack of studies evaluating the performance of several of the currently used point of care tests (POCTs) for the detection of anti-HCV. Objectives: To investigate the performance of two POCTs anti-HCV detection and to assess the impact of the reading time on diagnostic performance. Materials & Methods: A total of 307 subjects were divided into three groups (1 - HCV infected; 2 - other chronic liver diseases; and 3 - controls). The POCTs HCV Rapid Test Bioeasy® and Imuno-Rapido HCV® were read at 3, 5, 10, 15, 20 and 30 minutes. The sensitivity and specificity of the POCTs were calculated in relation to anti-HCV detection by chemiluminescence. Results: Valid results were obtained for all tests. When compared to the chemiluminescence, both tests showed sensitivity of 97.1% and specificity of 100%. No changes in the sensitivity or specificity of the tests were observed at different reading times and when patients with other chronic liver diseases were evaluated as a control group. Conclusion: The POCTs evaluated in this study showed high sensitivity and specificity, with no change in the performance after the third minute of reading.
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Prevalência dos marcadores sorológicos das hepatites B e C em adolescentes de Joinville

Sousa, Gisleine Carolina de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327917.pdf: 1061841 bytes, checksum: 7f4ae41c7bbd4a27105581a71bb38132 (MD5) Previous issue date: 2014 / As infecções pelo vírus da hepatite B (HBV) e pelo vírus da hepatite C (HCV) constituem um grave problema de saúde pública mundial que afeta milhões de indivíduos todos os anos. O presente trabalho objetivou estabelecer a prevalência dos marcadores sorológicos de imunidade e infecção pelo HBV e infecção pelo HCV em adolescentes com idade entre 10 a 15 anos, estudantes de Joinville, Santa Catarina. A pesquisa foi realizada com 400 voluntários, sendo que todos os participantes responderam a um questionário e as carteiras de vacinação foram verificadas. Os marcadores sorológicos HBsAg, anti-HBc, anti-HBs e anti-HCV foram analisados por meio da metodologia de quimioluminescência utilizando o equipamento automaticado ADVIA CENTAUR® e reagentes da marca SIEMENS®. Dentre os participantes, 60,5% eram do gênero feminino e 39,5% do masculino. A análise sorológica evidenciou ausência dos marcadores anti-HCV e HBsAg. A prevalência do anti-HBc reagente foi 1,25% e reatividade para anti-HBs de 39,5%. A maioria dos voluntários (71,75%) não souberam responder sobre o conceito de hepatite e 59,0% não sabiam responder sobre a forma de transmissão. Observou-se ainda que 56,25% dos voluntários demonstrou conhecimento sobre a vacina preventiva contra o HBV e que a cobertura vacinal foi de 96,5% Em conformidade com os dados obtidos, conclui-se que a circulação do HBV e HCV na cidade de Joinville entre adolescentes de 10 a 15 é baixa e que o nível de conhecimento sobre as hepatites B e C nessa população revelou a necessidade de implantação de estratégias educacionais voltadas ao tema.<br> / Abstract : Infection by the hepatitis B virus (HBV) and hepatitis C virus (HCV) is a serious global public health problem that affects millions of individuals every year. This study aimed to establish the prevalence of serological markers of HBV infection and immunity and HCV infection among adolescents aged 10 to 15 years, studying in Joinville, Santa Catarina. Four hundred volunteers answered a questionnaire and vaccination cards were verified. The serological markers HBsAg, anti-HBc, anti-HBs and anti-HCV were analysed via the chemiluminescence method using ADVIA CENTAUR ® automated equipment and SIEMENS ® reagents. Among the participants, 60.5% were female and 39.5% male. Serological analysis showed no markers of anti-HCV or HBsAg. The prevalence of anti-HBc reagent was 1.25% and reactivity to anti-HBs 39.5%. Most volunteers (71.75%) did not know what hepatitis is and 59.0% did not know how it is transmitted. It was also observed that 56.25% of volunteers knew about the preventive vaccine against HBV and vaccination coverage was 96.5%. It was concluded that the circulation of HBV and HCV among adolescents aged 10?15 in the city of Joinville is low and that the level of knowledge about hepatitis B and C in this population indicates the need to implement educational strategies focused on this topic.
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Perfil epidemiológico dos pacientes portadores de hepatite C notificados no estado do Rio Grande do Sul no período de 2010 a 2011

Santos, Janaina Dorneles dos January 2013 (has links)
No Brasil, apesar dos crescentes esforços governamentais para o combate e prevenção das doenças infectocontagiosas, as hepatites virais representam um grave problema na área de saúde. A infecção causada pela hepatite C gera consequências graves para a saúde dos portadores, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepatocelular, além de elevar os custos públicos com os tratamentos. O conhecimento do cenário epidemiológico da hepatite C e os fatores associados à infecção são de grande importância para subsidiar a tomada de decisão na política que envolve a linha de cuidado e a rede de assistência desse agravo. A pesquisa teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos notificados com hepatite C no estado do Rio Grande do Sul a partir da base de dados do SINAN/RS no período de 2010 e 2011. Foram avaliados um total de 6.168 registros, conforme a ficha padrão de notificação de hepatites virais usada pelo sistema de notificação. Foram descritas no estudo as variáveis demográficas, as variáveis relacionadas aos antecedentes epidemiológicos da hepatite C e as condições associadas, em especial a coinfecção pelo HIV. Depois de descritas e comparadas, as variáveis foram submetidas à análise bivariada e análise de regressão logística Os resultados apontaram uma maior prevalência da infecção e do genótipo 1 do VHC em homens quando comparado com as mulheres. O uso de drogas, destaca-se como um dos principais fatores de risco associado a infecção pelo HIV em pacientes coinfectados, bem como a baixa escolaridade. / In Brazil, despite the increasing governmental effort to combat and prevent infectious disease, viral hepatitis represents a significant problem in health care. The infection caused by hepatitis C engender sever problems for its carriers, and may take them to develop cirrhosis and hepatocellular carcinoma, in addition to higher public cost with treatment. The knowledge about the epidemiological scenario of hepatitis C and the infection associated factors are very important to subsidize the decision-making in politics that involves the care line and the assistance network for this harm. This research aimed to describe the epidemiological profile of individuals notified with hepatitis C in Rio Grande do Sul state according to the data base from SINAN/RS from 2010 to 2011. 6168 records were evaluated, according to the notification for hepatitis C standard form used by the notification system. The demographic variables, the variables related to hepatitis C epidemiological background and the conditions associated to the disease, specially the coinfection with HIV, were described on the study. After the description, the variables were submitted to bivariate analysis and logistic regression analysis. The results show a higher prevalence of infection and the genotype 1 of HCV in men when compared to women. The use of drugs stands out as the main risk factor related to HIV infection in coinfected patients, as much as low schooling.
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Construção de genossensor amperométrico para diagnóstico da hepatite C baseado em monocamadas auto montadas e detecção não marcada

Marques, Paulo Roberto Brasil de Oliveira [UNESP] 27 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-27Bitstream added on 2014-06-13T20:06:24Z : No. of bitstreams: 1 marques_prbo_dr_araiq.pdf: 4997400 bytes, checksum: 50b1c9938cecf19005aa5445118122d5 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho descreve estudos de construção de biossensores modificados com DNA para detecção de vírus da hepatite C. Utilizaram-se como superfície eletródica substratos de ouro oriundos de CDs graváveis, já descritos na literatura. O procedimento de construção deste tipo específico de eletrodo foi modificado e esta modificação foi avaliada por meio de técnicas eletroquímicas, de microscopias de varredura eletrônica de fluorescência. Duas propostas de imobilização foram avaliadas, sendo: a construção de monocamadas auto organizadas com moléculas de ácido mercaptopropiônico, com posterior ligação de material biológico via metodologia biotina estreptavidina e a construção de monocamadas a partir de moléculas de DNA modificadas com grupamentos tióis. As metodologias foram comparadas e a que fez uso do DNA tiolado foi escolhida para efetuar os procedimentos de imobilização, que foram então otimizados. Para monitorar o sinal de hibridização do genossensor, dois métodos foram estudados, sendo: detecção via oxidação da base nitrogenada guanina e detecção via interação do material genético com indicadores eletroanalíticos, sendo este último o que apresentou melhores resultados sendo selecionado. Como indicadores foram avaliados os corantes azul de metileno e azul de meldola e os compostos de cobre Cu(NO3)2(en)2 e Cu(NO3)2(NN)2, que foram caracterizados e avaliados por técnicas eletroanalíticas e espectrofotométricas. Estes foram estudados frente aos processos de interação com o material genético nativo e degradado, por meio do método da razão molar. O azul de metileno e o Cu(NO3)2(en)2 apresentaram forte interação com o DNA de Calf Thymus, com constantes de interação de 1,5 x 10 4 e 1,0 x 10 5 L mol -1. Estes foram utilizados como indicadores eletroanalíticos na etapa de hibridização, sendo eficientes para detecção de genótipos da hepatite C em amostras amplificadas de soro sanguineo. / This paper describes a studies of biosensors modified DNA construction for hepatitis C virus detection. It was used gold from recordable CDs as a electrodic substrates just described in the literature. The procedure of construction of this particular electrode was modified and this modification was evaluated using electrochemical, scanning electron microscopy and fluorescence techniques. Two detention proposals were evaluated: first, the construction of self assembly monolayers with mercaptopropionic acid and subsequent binding of biological material by streptavidin biotin method and second, the construction of monolayers from molecules of DNA modified with thiol groups. The methods were compared and the DNA thiol was chosen to perform the detention procedures, which were then optimized. To monitoring the hybridization signal genosensor, two methods were studied,: guanine oxidation detection and interaction of genetic material with electroanalytical indicators, the latter being the one with better results, and selected. As indicators were evaluated the methylene blue and meldola blue dye, and copper compounds Cu(NO3)2(en)2 and Cu(NO3)2(NN)2, which were characterized and evaluated by spectrophotometric and electroanalytical techniques. These coumpounds were studied before the interaction process with the native and degraded material by the molar ratio method. The methylene blue and Cu(NO3)2(en)2 showed strong interaction with the Calf Thymus DNA with constant of 1.5 x 10 4 and 1.0 x 10 5 L mol -1. These were used as indicators of hybridization in electroanalytical step and they were efficient for detection of hepatitis C genotypes in amplified blood serum samples.

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