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Análise de quasiespécies do vírus da hepatite C (HCV) e implicação na transmissão intrauterina

Dias, Tamiris Tatiane January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-10-18T17:18:19Z No. of bitstreams: 1 Tamiris Tatiane Dias Analise de quasespecies...2013.pdf: 8521760 bytes, checksum: 4e4fc2d3b2f4ee514d97744b378b3fe0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-18T17:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tamiris Tatiane Dias Analise de quasespecies...2013.pdf: 8521760 bytes, checksum: 4e4fc2d3b2f4ee514d97744b378b3fe0 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A transmissão materno-infantil (TMI) é a causa mais comum de infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) entre as crianças. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo avaliar fatores virais implicados na TMI do HCV. Materiais e métodos: Quatro gestantes e um par mãe-recém-nascido (RN), todos infectados pelo HCV, foram incluídos neste estudo. Sequências das regiões 5’UTR, E1, HVR1, E2 e NS5B foram obtidas através de sequenciamento direto do produto do PCR e clonagem. A diversidade quasiespécie foi analisada utilizando-se diferentes parâmetros (taxa de clonotipos, frequência de mutações, Pn e entropia de Shannon normalizada), comparando (1) grupos TMI+ e TMI-, e (2) par mãe-RN. Um framework foi usado para avaliar a associação entre a frequência dos nucleotídeos e a TMI. Resultados: Dois casos de TMI foram identificados, mas apenas a amostra de um RN estava disponível. As cargas virais de todos os sujeitos estavam acima do limite de quantificação. Ambos os casos de TMI pertenciam ao genótipo 1a apenas este subtipo foi analisado subsequentemente. O sequenciamento direto dos produtos de PCR não representou, de maneira confiável, a complexidade quasiespécie e não foi utilizado. Não houve clonotipos coincidentes entre os grupos TMI+ e TMI-, exceto pela região 5’UTR. Em nível de aminoácido, mãe e RN compartilharam apenas do clonotipo predominante. Todos os clonotipos minoritários foram exclusivos. Foi observada maior diversidade quasiespécie nas regiões E2 e NS5B. A HVR1 apresentou a menor diversidade dentro da região codificante. A diversidade quasiespécie do grupo TMI+ foi sempre maior do que aquela vista no grupo TMI-; no entanto, não houve significância estatística. Trinta e cinco mutações na região codificante foram associadas significativamente com a TMI. Dados do par mãe-RN sugerem que a transmissão intrauterina ocorreu em um momento inicial da gestação e que o vírus provavelmente atravessou o tecido placentário, levando a um gargalo de garrafa. Conclusões: A diversidade quasiespécie não foi associada à TMI, mas a presença de mutações ao longo da região codificante sugere que o genoma completo contribui para a capacidade de transmissão intrauterina. São necessários estudos adicionais para determinar se essas variantes podem ser úteis para predizer a TMI. / Introduction: Mother-to-child-transmission (MTCT) is the most common cause of hepatitis C virus (HCV) infection in children. Objective: This study aimed to evaluate viral factors implicated in HCV MTCT. Methods: Four HCV-infected pregnant women and one HCV-infected mother-newborn pair were included in this study. Sequences were obtained from the regions 5’UTR, E1, HVR1, E2 and NS5B by direct PCR product sequencing and cloning. Quasispecies diversity was analyzed by different parameters (clonotype ratio, mutation frequency, Pn and normalized Shannon entropy), comparing (1) MTCT+ vs. MTCT- groups, and (2) mother-newborn pair. A framework was used to establish association between nucleotide frequency and MTCT. Results: Two cases of MTCT were identified, but a sample from only one newborn was available. Viral loads from all subjects were above the quantification limit. Both cases of MTCT belonged to genotype 1a and only this subtype was further analyzed. Direct sequencing from PCR products did not reliably represent the quasispecies complexity and was not used. There were no coincident clonotypes between MTCT+ and MTCT- groups, except for 5’UTR. At the amino acid level, mother and newborn shared only the master clonotype. All minor clonotypes were exclusive. Higher quasispecies diversity was observed within E2 and NS5B regions. HVR1 presented the lowest diversity within the coding region. Quasispecies diversity from the MTCT+ group was always greater than seen in the MTCT- group; however, no statistically significance was observed. Thirty-five mutations in the coding regions were significantly associated with MTCT. Data from the mother-newborn pair suggest that the intrauterine transmission occurred in an earlier time point of the pregnancy and that the virus probably crossed the placental tissue leading to a bottleneck. Conclusions: Quasispecies diversity was not associated with MTCT but the presence of mutations along the coding region suggests that the whole genome contributes to the ability of intrauterine transmission. Further studies are required to establish if these variants could be useful to predict MTCT.

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