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Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em listaGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2009 (has links)
O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada.
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Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em listaGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2009 (has links)
O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada.
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Biópsia hepática transjugular : experiência inicial com 39 pacientesMaciel, Antonio Carlos January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Biópsia hepática transjugular : experiência inicial com 39 pacientesMaciel, Antonio Carlos January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Diferenciação entre esquistossomose hepatoesplênica e cirrose utilizando ressonância magnética / Differentiation between hepatosplenic schistosomiasis and cirrhosis using magnetic resonance imagingBezerra, Alexandre Sérgio de Araújo [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Identificar quais caracteristicas podem ser usadas para diferenciar doentes com esquistossomose hepatoesplenica e cirrose usando ressonancia magnetica e medir a reprodutibilidade deste metodo de imagem na avaliacao destes doentes. Metodos: Estudo transversal e observacional em 24 pacientes com esquistossomose hepatoesplenica cronica e 27 pacientes com cirrose alcoolica ou induzida por virus, submetidos a exame de ressonancia magnetica do abdome. Todas as imagens foram interpretadas independentemente por dois radiologistas, avaliando-se os seguintes aspectos em exames de ressonancia magnetica do figado e baco: alargamento de fissuras hepaticas, irregularidade de contornos hepaticos, fibrose periportal, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos. Medidas dos lobos esquerdo, direito e caudado do figado e dos maiores diametros esplenicos tambem foram realizadas. A reprodutibilidade da ressonancia magnetica foi medida por meio do calculo da concordancia interobservador e intra-observador pelo testes kappa e correlacao intraclasses. Foram realizados os testes x2, exato de Fischer, teste t e analise de regressao com o objetivo de comparar os dois grupos de pacientes. Resultados: A concordancia interobservador e intra-observador foi substancial ou quase perfeita em quase todas as variaveis analisadas (k ou r = 0,81-1,00). Fibrose periportal, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos foram mais frequentes no grupo de pacientes esquistossomoticos (p < 0,05). A fibrose periportal mostrou maior diferenca entre os dois grupos, sendo mais frequente nos esquistossomoticos. Houve tambem diferenca quanto a distribuicao, sendo a fibrose periportal periferica mais comum que a central em pacientes com esquistossomose. O diametro transverso do lobo hepatico direito foi maior nos pacientes cirroticos, e a relacao caudado/lobo direito, todos os diametros esplenicos e o indice esplenico foram maiores nos pacientes esquistossomoticos (p < 0,001). Na analise por regressao multipla, os nodulos sideroticos esplenicos e o indice esplenico foram altamente indicativos de esquistossomose e podem ser usados para diferenciacao entre os dois grupos. Em doentes previamente esplenectomizados, a relacao lobo caudado I lobo direito foi a variavel que diferenciou melhor os dois grupos (p = 0,009). Conclusao: A presenca de fibrose periportal periferica, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos sao mais frequentes em pacientes esquistossomoticos. O indice esplenico e significativamente maior na esquistossomose. O exame de ressonancia magnetica apresentou elevada reprodutibilidade para a avaliacao das alteracoes morfologicas hepaticas e esplenicas em pacientes esquistossomoticos e em pacientes cirroticos / Purpose:. Identify imaging features that may be used to differentiate between
hepatosplenic schistosomiasis and cirrhosis using magnetic resonance and to assess
the reproducibility of this imaging method in the evaluation of these patients. Methods:
A transversal observational study of 24 patients with chronic hepatosplenic
schistosomiasis and 27 patients with alcohol or virus-induced cirrhosis submitted to MRI
(1.5T) of the abdomen was made. Images were interpreted independently by two
radiologists, evaluating the following MR features: hepatic fissure widening, irregularity
of hepatic contours, periportal fibrosis, heterogeneity of the hepatic parenchyma and
splenic siderotic nodules. Left, right, and caudate liver lobe and the largest spleen
diameters were also measured. Reproducibility of magnetic resonance was assessed
by measuring observer agreement using the kappa and intraclass correlation tests.
Fisher exact test, x2
test and t test were used, and regression analysis was performed
to compare the two patient groups. Results: Observer agreement was substantial or
almost perfect for almost all variables analyzed (k or r = 0.81 – 1.00). Periportal fibrosis,
heterogeneity of hepatic parenchyma and splenic siderotic nodules were more frequent
in the schistosomotic group (p < 0.05). Periportal fibrosis showed the largest difference
between both groups, being more frequent in the schistosomotic patients and also
presented differences in its distribution (peripheric greater than central in
schistosomiasis). The transverse diameter of the right hepatic lobe was larger in
cirrhosis while caudate lobe/right lobe ratio, splenic diameters and the splenic index
were larger in schistosomiasis (p < 0.001). At multiple regression analysis, splenic
siderotic nodules and splenic index were predictive of schistosomiasis and could be
used to differentiate between both groups. In patients previously splenectomized the
caudate / right lobe ratio was the variable that best separated both groups (p = 0.009).
Conclusion: The presence of peripheral periportal fibrosis, heterogeneity of hepatic
parenchyma and splenic siderotic nodules were more frequent in the schistosomotic
group. The splenic index was significantly larger in patients with schistosomiasis.
Magnetic resonance imaging presented high reproducibility in the evaluation of the
hepatic and splenic morphological changes in patients with schistosomiasis mansoni
and in cirrhotic patients. / CAPES: 33009015037M5 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização microscópica das alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinosWouters, Angélica Terezinha Barth January 2013 (has links)
As plantas tóxicas continuam entre as principais causas de morte em bovinos no Brasil. Elas apresentam efeito relativamente específico sobre os tecidos e/ou sistemas. Várias plantas tóxicas do Brasil causam dano hepático, de forma aguda ou crônica, muitas vezes acompanhado de encefalopatia hepática, cuja patogenia ainda não havia sido elucidada nos casos de hepatopatia tóxica aguda em bovinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar microscopicamente as alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos e resultou em três artigos. O primeiro deles descreve alterações encefálicas histológicas em bovinos com intoxicação espontânea por Cestrum intermedium e suas características na avaliação imuno-histoquímica (IHQ), com emprego dos anticorpos anti-proteína S100 e anti-proteína glial fibrilar ácida. No segundo artigo são caracterizadas as alterações encefálicas de 22 bovinos intoxicados natural ou experimentalmente por cinco espécies de planta de ação hepatotóxica aguda ou pela ingestão de P. flavipes, com avaliação de telencéfalo, tronco encefálico e cerebelo pelas técnicas de hematoxilina e eosina (HE), histoquímicas de ácido periódico de Shiff (PAS) e lectinas e pelas provas de IHQ usando os anticorpos anti-S100, anti-GFAP e anti-vimentina. Neste artigo são evidenciadas alterações relevantes em astrócitos, tanto da substância branca quanto da cinzenta e se demonstra serem os mesmos o principal alvo de lesão na hepatopatia tóxica aguda em bovinos, evidenciado pela IHQ. As técnicas histoquímicas citadas não apresentaram resultados promissores, por isso não são apresentadas no Artigo 2. No terceiro artigo é realizada avaliação comparativa de encéfalos de bovinos intoxicados por Senecio sp. com uso das mesmas técnicas e que demonstrou não haver alterações significativas em astrócitos e estruturas vasculares encefálicas, reiterando a patogenia anteriormente proposta, de que a degeneração esponjosa, alteração histológica encefálica amplamente descrita nessa intoxicação, é caracterizada por edema intramielínico. / Toxic plants remain among the major causes of death in cattle in Brazil. They have relatively specific effects on animal tissues or systems. Several Brazilian poisonous plants cause acute or chronic liver damage, often accompanied by hepatic encephalopathy, the pathogenesis of which was not yet elucidated in cases of acute toxic liver disease in cattle. This study resulted in three articles. The first describes histological findings in brains of cattle poisoned by Cestrum intermedium and their immunohistochemical characteristics using the anti-protein S100 and anti-glial fibrillary acidic protein markers. The second article characterizes changes in the brain from 22 cattle natural or experimentally poisoned by five plant species with acute hepatotoxic effects or by the ingestion of P. flavipes larvae. Hematoxylin and eosin stained slides of cerebrum, brainstem and cerebellum were evaluated, as well histochemical preparations stained with periodic acid Schiff or lectins and immunohistochemical evaluation employing anti-S100, anti-GFAP and anti-vimentin markers. These histochemical techniques did not show promising results, so these are not shown in the second article. Relevant changes were observed in astrocytes from white and gray matter, presenting these cells as the main target of injury in acute toxic liver disease in cattle. The third paper presents a comparative evaluation of the brains of ten cattle poisoned by Senecio sp. using the same techniques. There were no significant changes in astrocytes and brain vascular structures, backing up the pathogenesis previously proposed; that the histological brain changes identified as spongy degeneration, largely described in this poisoning, are characterized by intramyelinic edema.
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Caracterização microscópica das alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinosWouters, Angélica Terezinha Barth January 2013 (has links)
As plantas tóxicas continuam entre as principais causas de morte em bovinos no Brasil. Elas apresentam efeito relativamente específico sobre os tecidos e/ou sistemas. Várias plantas tóxicas do Brasil causam dano hepático, de forma aguda ou crônica, muitas vezes acompanhado de encefalopatia hepática, cuja patogenia ainda não havia sido elucidada nos casos de hepatopatia tóxica aguda em bovinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar microscopicamente as alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos e resultou em três artigos. O primeiro deles descreve alterações encefálicas histológicas em bovinos com intoxicação espontânea por Cestrum intermedium e suas características na avaliação imuno-histoquímica (IHQ), com emprego dos anticorpos anti-proteína S100 e anti-proteína glial fibrilar ácida. No segundo artigo são caracterizadas as alterações encefálicas de 22 bovinos intoxicados natural ou experimentalmente por cinco espécies de planta de ação hepatotóxica aguda ou pela ingestão de P. flavipes, com avaliação de telencéfalo, tronco encefálico e cerebelo pelas técnicas de hematoxilina e eosina (HE), histoquímicas de ácido periódico de Shiff (PAS) e lectinas e pelas provas de IHQ usando os anticorpos anti-S100, anti-GFAP e anti-vimentina. Neste artigo são evidenciadas alterações relevantes em astrócitos, tanto da substância branca quanto da cinzenta e se demonstra serem os mesmos o principal alvo de lesão na hepatopatia tóxica aguda em bovinos, evidenciado pela IHQ. As técnicas histoquímicas citadas não apresentaram resultados promissores, por isso não são apresentadas no Artigo 2. No terceiro artigo é realizada avaliação comparativa de encéfalos de bovinos intoxicados por Senecio sp. com uso das mesmas técnicas e que demonstrou não haver alterações significativas em astrócitos e estruturas vasculares encefálicas, reiterando a patogenia anteriormente proposta, de que a degeneração esponjosa, alteração histológica encefálica amplamente descrita nessa intoxicação, é caracterizada por edema intramielínico. / Toxic plants remain among the major causes of death in cattle in Brazil. They have relatively specific effects on animal tissues or systems. Several Brazilian poisonous plants cause acute or chronic liver damage, often accompanied by hepatic encephalopathy, the pathogenesis of which was not yet elucidated in cases of acute toxic liver disease in cattle. This study resulted in three articles. The first describes histological findings in brains of cattle poisoned by Cestrum intermedium and their immunohistochemical characteristics using the anti-protein S100 and anti-glial fibrillary acidic protein markers. The second article characterizes changes in the brain from 22 cattle natural or experimentally poisoned by five plant species with acute hepatotoxic effects or by the ingestion of P. flavipes larvae. Hematoxylin and eosin stained slides of cerebrum, brainstem and cerebellum were evaluated, as well histochemical preparations stained with periodic acid Schiff or lectins and immunohistochemical evaluation employing anti-S100, anti-GFAP and anti-vimentin markers. These histochemical techniques did not show promising results, so these are not shown in the second article. Relevant changes were observed in astrocytes from white and gray matter, presenting these cells as the main target of injury in acute toxic liver disease in cattle. The third paper presents a comparative evaluation of the brains of ten cattle poisoned by Senecio sp. using the same techniques. There were no significant changes in astrocytes and brain vascular structures, backing up the pathogenesis previously proposed; that the histological brain changes identified as spongy degeneration, largely described in this poisoning, are characterized by intramyelinic edema.
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Biópsia hepática transjugular : experiência inicial com 39 pacientesMaciel, Antonio Carlos January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Caracterização microscópica das alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinosWouters, Angélica Terezinha Barth January 2013 (has links)
As plantas tóxicas continuam entre as principais causas de morte em bovinos no Brasil. Elas apresentam efeito relativamente específico sobre os tecidos e/ou sistemas. Várias plantas tóxicas do Brasil causam dano hepático, de forma aguda ou crônica, muitas vezes acompanhado de encefalopatia hepática, cuja patogenia ainda não havia sido elucidada nos casos de hepatopatia tóxica aguda em bovinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar microscopicamente as alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos e resultou em três artigos. O primeiro deles descreve alterações encefálicas histológicas em bovinos com intoxicação espontânea por Cestrum intermedium e suas características na avaliação imuno-histoquímica (IHQ), com emprego dos anticorpos anti-proteína S100 e anti-proteína glial fibrilar ácida. No segundo artigo são caracterizadas as alterações encefálicas de 22 bovinos intoxicados natural ou experimentalmente por cinco espécies de planta de ação hepatotóxica aguda ou pela ingestão de P. flavipes, com avaliação de telencéfalo, tronco encefálico e cerebelo pelas técnicas de hematoxilina e eosina (HE), histoquímicas de ácido periódico de Shiff (PAS) e lectinas e pelas provas de IHQ usando os anticorpos anti-S100, anti-GFAP e anti-vimentina. Neste artigo são evidenciadas alterações relevantes em astrócitos, tanto da substância branca quanto da cinzenta e se demonstra serem os mesmos o principal alvo de lesão na hepatopatia tóxica aguda em bovinos, evidenciado pela IHQ. As técnicas histoquímicas citadas não apresentaram resultados promissores, por isso não são apresentadas no Artigo 2. No terceiro artigo é realizada avaliação comparativa de encéfalos de bovinos intoxicados por Senecio sp. com uso das mesmas técnicas e que demonstrou não haver alterações significativas em astrócitos e estruturas vasculares encefálicas, reiterando a patogenia anteriormente proposta, de que a degeneração esponjosa, alteração histológica encefálica amplamente descrita nessa intoxicação, é caracterizada por edema intramielínico. / Toxic plants remain among the major causes of death in cattle in Brazil. They have relatively specific effects on animal tissues or systems. Several Brazilian poisonous plants cause acute or chronic liver damage, often accompanied by hepatic encephalopathy, the pathogenesis of which was not yet elucidated in cases of acute toxic liver disease in cattle. This study resulted in three articles. The first describes histological findings in brains of cattle poisoned by Cestrum intermedium and their immunohistochemical characteristics using the anti-protein S100 and anti-glial fibrillary acidic protein markers. The second article characterizes changes in the brain from 22 cattle natural or experimentally poisoned by five plant species with acute hepatotoxic effects or by the ingestion of P. flavipes larvae. Hematoxylin and eosin stained slides of cerebrum, brainstem and cerebellum were evaluated, as well histochemical preparations stained with periodic acid Schiff or lectins and immunohistochemical evaluation employing anti-S100, anti-GFAP and anti-vimentin markers. These histochemical techniques did not show promising results, so these are not shown in the second article. Relevant changes were observed in astrocytes from white and gray matter, presenting these cells as the main target of injury in acute toxic liver disease in cattle. The third paper presents a comparative evaluation of the brains of ten cattle poisoned by Senecio sp. using the same techniques. There were no significant changes in astrocytes and brain vascular structures, backing up the pathogenesis previously proposed; that the histological brain changes identified as spongy degeneration, largely described in this poisoning, are characterized by intramyelinic edema.
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Achados Ecodopplercardiográficos em Pacientes com Doença Hepática Crônica com Shunt Intrapulmonar quando comparados aos sem ShuntMota, Vítor Gomes 31 January 2013 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-04T13:35:58Z
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Previous issue date: 2013 / A doença hepática crônica (DHC) apresenta elevada incidência e prevalência em
todo o mundo. Entre as suas principais causas, destacam-se a ingestão crônica e
excessiva de álcool, as hepatites virais e a esquistossomose. O
ecoDopplercardiograma trasnstorácico contrastado (ETC) é o exame padrão ouro
na pesquisa de shunt intrapulmonar (SIP), no diagnóstico da cardiomiopatia
cirrótica (CMC) e no rastreio da hipertensão portopulmonar nos pacientes com
DHC. Essa pesquisa objetiva verificar as alterações ecoDopplercardiográficas em
hepatopatas crônicos com SIP quando comparados ao pacientes sem SIP, tendose
a hipótese de que a ocorrência de alterações ecocardiográficas é mais elevada
em pacientes com doença hepática e SIP quando comparada aos sem SIP.
Consiste de uma revisão sistemática intitulada: ´´O EcoDopplercardiograma na
Doença Hepática Crônica``, onde se faz uma análise sobre os artigos publicados
avaliando a ocorrência de alterações ecocardiográficas em pacientes com DHC,
enfatizando-se o cálculo do volume atrial esquerdo, a identificação da disfunção
diastólica no diagnóstico da CMC, protocolos utilizados na pesquisa de SIP e
rastreio da hipertensão portopulmonar. Cento e sessenta e oito pacientes foram
elegíveis para o estudo, oriundos do ambulatório de hepatologia do Hospital das
Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de 2010 a 2012, em
Recife, PE. No artigo com título ´´Achados ecoDopplercardiográficos em
pacientes com doença hepática crônica com shunt intrapulmonar quando
comparados aos sem shunt``, descreveu-se o estudo em detalhes. Em seus
resultados observou-se maior ocorrência de disfunção diastólica moderada nos
pacientes com SIP (24 vs. 16, P = 0,034). Os pacientes com grau II de SIP
apresentaram frequência mais elevada de disfunção diastólica moderada do que
os de grau I (16 vs 8, P = 0,028). Não houve diferença estatística em relação ao
volume atrial esquerdo entre os grupos (58 vs 55, P = 0,181), bem como na
ocorrência de hipertensão arterial pulmonar (25 vs 33, P = 0,963). A presença de
SIP, assim como o grau II de SIP apresentaram boa correlação com disfunção
diastólica moderada pelo ETC. A disfunção diastólica moderada pareceu ter efeito
preditor para aparecimento de SIP.
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