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O super-herói e as presenças do outro

Conter, Rafael January 2015 (has links)
Esta pesquisa trata das relações entre história em quadrinhos e alteridade a partir da leitura da imagem do super-herói. O corpus empírico é constituído e povoado pelos personagens de Os Vingadores de Marvel Now, em um conjunto delimitado de relações e publicações. Tais relações levantam questões sobre a alteridade, na forma de imagens de estereótipo e privilégio que se desdobram em presenças e ausências do eu e do outro. Com base nos personagens escolhidos, realizo um cruzamento entre os conceitos de Scott McCloud, Umberto Eco e Moacy Cirne e estabeleço teorias relativas à linguagem dos quadrinhos. Além disso, apoiado pelos escritos de Gilbert Durand, Jean-Jacques Wunenburger e Ana Taís Martins Portanova Barros, monto esferas de relação entre os diversos campos do Imaginário e os aproximo da imagem do super-herói, formando um olhar capaz de apreendê-la e complexificá-la. Em meio a tais esferas de relação, é especialmente relevante a teoria durandiana de trajeto de sentido, que reposiciona e movimenta o conceito de imagem. Também resgato, nos estudos sobre alteridade de Ella Shohat, Robert Stam e Tzvetan Todorov, ideias relativas à imagem do eu e do outro, em uma busca pelo que constitui suas respectivas presenças e ausências. A premissa é a de que o super-herói das histórias em quadrinhos, em sua multiplicidade de vozes, torna-se rico em imagens de representação, de colaboração e de conflito entre o eu e o outro. A partir disso, realizam-se leituras e buscam-se conceitos para tornar visíveis e dar nome a tais imagens. / This research establishes connections with the comic book media and the concept of otherness from the standpoint of superhero comic book runs, which is shaped and populated by a limited set of characters and publications from The Avengers of Marvel Now. Such connections bring forth issues of privilege and stereotype, which are built and unfolded into images of presence and absence under the I and the Other. Based on the selected set of characters, there follows a cross-examining of the theories in Scott McCloud, Umberto Eco and Moacy Cirne, to establish the concepts concerning the comic book media language. Moreover, supported by the writings of Gilbert Durand, Jean-Jacques Wunenburger and Ana Taís Martins Portanova Barros, spheres of influence and cooperation are set between the fields of the Imaginary studies and those of the superhero’s image, shaping a view with the tools to capture and widen it. Among these spheres, the theories relating to Durand’s symbolic anthropology are highlighted to put into place new motions to the concept of image. Also key components to the ideas and notions of the I and the Other are the studies of Ella Shohat, Robert Stam and Tzvetan Todorov, which help on the quest for what constitutes their respective presences and absences. The major premise relies on the superhero’s multiplicity of voices, which makes it rich in images of representation, collaboration and conflict over the I and the Other. From it, readings and notions are made and worked with to show and assign a name to such images.
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Dimensões do herói moçambicano em As andorinhas de Paulina Chiziane / Dimensions of Mozambican hero in Andorinhas of Paulina Chiziane

Igor Fernando Xanthopulo Carmo 06 March 2015 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo o estudo da representação do herói na obra literária As Andorinhas, de Paulina Chiziane, publicada em Maputo, em 2008, e no Brasil, no ano de 2013. A obra de três contos inspira-se em figuras históricas importantes à constituição da identidade moçambicana. Os heróis nacionais tratados na ficção da autora, entretanto, são narrados como personagens provenientes do universo mitológico. Com o propósito de compreender a finalidade da obra dentro do contexto social e histórico de Moçambique, este trabalho analisa o herói tanto pela sua representação simbólica, como por sua atuação no processo de desenvolvimento de uma identidade nacional em contraposição ao sistema colonial e suas mazelas. Portanto, o tema da busca da liberdade permeia a trilogia de contos e coloca o herói como o representante das transformações sociais no tempo histórico e representante das divindades no tempo mitológico. / The present paper aims to study the representation of the hero in the literary work The Swallows, from Paulina Chiziane, published in Maputo (2008) and in Brazil (2013). The short stories are inspired by important historical figures to the formation of Mozambican identity. These national heroes, however, are narrated as characters from the mythological universe. In order to understand the purpose of the literary work within the social and historical context of Mozambique, this paper analyzes the hero both for its symbolic representation, as for its role in the formation of a national identity in opposition to the colonial system and its ills process. Therefore, the theme of the pursuit of freedom permeates this trilogy and puts the hero as the representative of the social transformations in historical time and representative of the deities in the mythological time.
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Dr. House : o anti(herói) no texto televisivo

Alves, Aline Izabel 17 February 2016 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-11T20:42:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Aline Izabel Alves.pdf: 23345151 bytes, checksum: 4de07175f2fc21961099e2006d255052 (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2017-01-27T12:03:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Aline Izabel Alves.pdf: 23345151 bytes, checksum: 4de07175f2fc21961099e2006d255052 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T12:03:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Aline Izabel Alves.pdf: 23345151 bytes, checksum: 4de07175f2fc21961099e2006d255052 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-02-17 / This particular Masters Research deals with the observation of the heroic figure, considering its mythological conception, in the attempt to comprehend the main character construction inside a specific television genre: the series. In order to make so, the leading figure Gregory, after whom the series was named, was taken as the primary basis. House, in this regard, not only appears as an exceptional individual who is able to employ great logical thinking far beyond the general parameters of common sense, but also represents many aspects of the hero’s journey in his trajectory, according to the schematics outlined by Joseph Campbell (2000) and Christopher Vogler (1997). This study is justified by a pattern that seems to have been established in the genre, whose characters, although they’re driven by a heroic sentiment both in their essence and in their path, also present a misleading conduct, characterizing them as anti-heroes at the same time. Among House’s general attributes are boldness, obduracy in the search for answers to the medical riddles and the truth, as well as bawdry in relation to Ethics and Moral codes, whenever these last principles threaten the achievement of his objectives. It’s worthy mentioning, moreover, that the theoretical review gathers, aside many other important thoughts, the intellectual production from authors like Roland Barthes (1989) and Edgar Morin (2006), once they’ve brought significant contributions to the sum of related examinations concerning the myth and the matter of complexity. Therefore, the present study aims to observe these concepts under the mythic hero’s trajectory of character formalization, drawing attention to the literary influences in the creation of modern plots given to the analyzed genre. / Esta dissertação de mestrado se ocupa por observar a projeção da figura heroica, considerando sua concepção mítica, na construção do protagonista em um gênero televisivo em particular: o seriado. Para tanto, toma-se como base a personagem Gregory House, que inclusive, confere nome à série. House não somente se configura como um homem excepcional, capaz de ter um raciocínio lógico para além dos parâmetros do indivíduo comum, como também apresenta, em sua trajetória, várias das etapas da jornada do herói, conforme os esquemas desenvolvidos respectivamente por Joseph Campbell (2000) e, com base neste primeiro, Christopher Vogler (1997). O estudo se justifica pela recorrência, que parece ter se tornado tendência neste gênero específico, de personagens que, embora apresentem heroicidade em sua essência e percurso, apresentem também desvios de conduta que os caracteriza, ao mesmo tempo, como heróis e anti-heróis. Estão entre as principais características de House a ousadia, a obstinação por respostas aos enigmas médicos e pela verdade, bem como a irreverência quanto às normas éticas e morais, quando estas representam empecilhos para a conquista de seus objetivos. Vale destacar também que o referencial teórico compreende, entre outras, à produção intelectual de autores como Roland Barthes (1989) e Edgar Morin (2006), na medida em que estes apresentam ricas contribuições para os exames relacionados, nesta ordem, à noção de mito e de complexidade. Assim, este estudo pretende observar estes conceitos na estruturação da personagem com base na trajetória do herói mítico, destacando as influências literárias na criação das histórias atuais destinadas ao gênero estudado.
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As desventuras de Os Zeróis: cartuns e charges de Ziraldo, entre intenção e condição (1967-1972) / The misadventures of Os Zeróis: cartoons and caricatures by Ziraldo, between intention and condition

Marcos Rafael da Silva 02 December 2011 (has links)
Esta dissertação analisa a série iconográfica de cartuns e charges sob o título geral de Os Zeróis, do artista gráfico Ziraldo Alves Pinto, entre os anos de 1967 e 1972. Paródia aos super-heróis das histórias em quadrinhos norte-americanas Super-Homem, Batman, Capitão América etc. , Os Zeróis oferecem uma perspectiva crítica aos ideais e aos valores transmitidos por essas personagens. Nesse sentido, situam-se essas personagens, num primeiro momento, por princípio e por método no contexto político-histórico em que foram concebidas Guerra Fria, no contexto internacional, e Ditadura civil-militar, em nível nacional. Com isso, pretende-se perceber as estratégias que Ziraldo utilizou para, num cenário adverso, dada a censura do regime militar, manter-se atuante. Em um momento seguinte, parte-se à análise da trajetória profissional de Ziraldo, sobretudo àquela relacionada com a produção de histórias em quadrinhos nacionais, que teve na revista Pererê (1960-1964) seu ponto alto. / This dissertation analyses the iconographic series of cartoons and caricatures under the general title of Os Zéróis by the graphic artist Ziraldo Alves Pinto, between the years 1967 and 1972. As a parody of superheroes from North American comics such as Superman, Batman, Captain America , Os Zérois provides a critical perspective to the ideals and values transmitted by these characters. In this sense, they are located at first, by principle and method, in the historical and political context in which they were designed: the Cold War, as international context, and the civil-military dictatorship, at the national level. With this approach, one intends to understand the strategies used by Ziraldo to remain active even in an adverse scenario considering the censorship of the Military Regime. In the following moment, the analyzis of Ziraldo\'s professional trajectory is started, especially in regard to the production of national comics whose climax was Pererê magazine (1960-1964), reaching the Os Zéróis in 1967 until 1972.
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A mitologia judaico-cristã e o herói japonês: a jornada mítica de Mudo Setsuna no mangá Angel Sanctuary / Judeo-Christian Mythology and the Japanese Hero: Mud Setsunas Mythic Journey in the Manga Angel Sanctuary

Priscila Gerolde Gava 24 September 2018 (has links)
O presente trabalho propõe a análise da trajetória do protagonista do mangá Angel Sanctuary, da autora Yuki Kaori, publicado originalmente no Japão entre 1994 e 2000, sob a luz da jornada do herói de Joseph Campbell, a fim de traçar seu perfil como herói japonês contemporâneo de mangá. Propõe-se juntamente a análise do diálogo da obra com a mitologia judaico-cristã, principal fonte de inspiração e referências da autora para a confecção de sua história. Para tanto, é feita uma apresentação dos elementos próprios das histórias em quadrinhos e da jornada do herói, para que depois sejam aplicadas ao mangá Angel Sanctuary, no qual são apontadas as etapas da jornada e seus arquétipos, assim como suas relações com as mitologias nas quais são baseados. A análise aponta para uma diferença entre o pensamento tipicamente japonês, que tende a encarar com naturalidade a presença de forças opostas num mesmo ser e na natureza, em contraste com a forte separação entre Bem e Mal presente nas religiões judaico-cristãs. / This dissertation thesis proposes the analysis of the trajectory of the manga Angel Sanctuarys protagonist, from author Yuki Kaori, originally published in Japan between 1994 and 2000, considering Joseph Campbells Heros Journey, in order to trace his profile as a contemporary Japanese manga hero. It also proposes the analysis of the mangas dialog with the Judeo-Christian mythology, main source of the authors inspiration and references for the confection of her story. To do so, the characteristic elements of comic books and the Heros Journey are presented, so that they can be applied to Angel Sanctuary, in which the journeys steps and archetypes are indicated, as well as their relations to the mythologies in which they are based. The analysis points to a difference between typical Japanese thinking, that tends to face the presence of opposing forces inside a single being and in nature with naturality, in contrast with the well-defined separation between Good and Evil existent in Judeo-Christian religions.
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Cecília Meireles e o herói inconfidente: um encontro da poética modernista com os arquivos da história brasileira

Silva, Denise de Fátima Gonzaga da 29 August 2008 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-07-04T10:46:28Z No. of bitstreams: 1 denisedefatimagonzagadasilva.pdf: 1300270 bytes, checksum: c820c9ef44ddea6ad419c76b463f8ba4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-08T13:15:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 denisedefatimagonzagadasilva.pdf: 1300270 bytes, checksum: c820c9ef44ddea6ad419c76b463f8ba4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T13:15:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 denisedefatimagonzagadasilva.pdf: 1300270 bytes, checksum: c820c9ef44ddea6ad419c76b463f8ba4 (MD5) Previous issue date: 2008-08-29 / Essa dissertação desenvolve suas questões a partir da análise do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles(1953) e da Conferência proferida pela poetisa em 1955 na cidade de Ouro Preto. A autora recorre aos recursos estilísticos que caracterizam a forma de um Romanceiro rompendo com a construção do herói segundo o paradigma clássico ao aproximar a construção simbólica de Tiradentes da cultura popular, dos personagens marginalizados e da imagem de transgressão. Segundo nossa leitura, o discurso poético de Cecília traria em si o encontro de distintas temporalidades, mediante a confluência do passado colonial brasileiro no século XVIII, a aquisição e transformação do arquivo dos Inconfidentes no século XIX pela República e o momento de escritura da autora no século XX. .Dentro disso, trabalhamos com a busca da construção de identidade e nacionalismo produzidas pela autora modernista, no século XX, além da conseqüente construção da memória e da lírica no enveredar pelos arquivos da história brasileira.Observamos que é possível reconhecer a aproximação de duas formas de conhecimento fundamentais- o saber histórico e literário que alicerçam a composição de um conceito de história em consonância com Walter Benjamin nas suas Teses sobre a história. Para compreender a busca pelos arquivos da história brasileira efetuada pela poetisa utilizamos o arquivo como categoria teórica arquitetada por Derrida em Mal de Arquivo. O trabalho busca refletir sobre a construção do herói formulada pela artista modernista concebendo o mundo do texto como um espaço aberto onde se entremeiam e espelham os tempos e espaços que marcam a constituição de nossa nacionalidade e identidade a partir da ótica do intelectual moderno e do discurso como lugar de poder onde as questões políticas e sociais se ensejam. / This dissertation develops its questions from the analysis of the book Romanceiro da Inconfidência, by Cecília Meireles (1953), and from the lecture delivered by the poet in 1955, in the city of Ouro Preto. The author recurs to stylistics resources which characterize the form of a “romanceiro”, breaking with the classic paradigm of the construction of the hero by approaching the symbolic construction of Tiradentes to the popular culture, the marginalized characters and the image of transgression. In accord with our reading, the poetic discourse of Cecília Meireles would carry in itself the encounter of distinct temporalities through the confluence of the Brazilian XVIIIth century colonial past, the acquisition and transformation of the archive of the “Inconfidentes” by the Republic in the XIXth century, and the author’s writing moment in the XXth century. Among this, we work with the research of construction of identity and nationalism produced by the modernist author in the XXth century, as well as the consequent construction of memory and modern Lyric by following the path of the archives of Brazilian history. We observe that it is possible to recognize the approach of two fundamental forms of knowledge – the historical and the literary knowledge – that lay the foundation of a concept of History consonant with Walter Benjamin’s Theses on History. In order to understand the research that the poet did through the archive of Brazilian history, we made use of the “archive” as a theoretical category conceived by Jacques Derrida in Archive Fever. Thus, this work seeks to reflect on the construction of the hero as formulated by the modern artist, conceiving the world of text as an open space where layers of time and space that mark the constitution of our nationality and identity intermingle and mirror each other, and from the optics of the modern intellectual and of the discourse as a locus of power where the political and social questions are interwoven.
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Coisas de menina: análise simbólica da personagem Buffy a Caça-Vampiros

Oliveira, Luísa de 11 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luisa.pdf: 419235 bytes, checksum: eafeb45127c76780927c176a14608150 (MD5) Previous issue date: 2007-05-11 / The aim of this dissertation is to analyze the symbolical trajectory of Buffy, the Vampire Slayer, a character created by Joss Whedon in the 1990s. The show which tells Buffy s story consists of 144 episodes, which where considered a ratings phenomenon in many countries. In order to reach this objective, all 144 episodes were watched and schematized in summaries, which made it possible to identify and discriminate significant events, images and sequences in the composition of Buffy and her journey. The themes that seemed to be relevant at this point were closely related to the hero s archetype, which is the motivator of the process of the development of consciousness. Therefore, the analysis is based on C. G. Jung s concepts of analytical psychology and on Joseph Campbell s study of the heroic cycle. Buffy is regarded as a contemporary image of the hero s archetype. Throughout her journey, she was faced with seven challenges of growing complexity, which called for deep transformation and encompassed the formation of the persona, the withdrawal of projections, and the process of making aspects of shadow and animus conscious and integrated. Her trajectory is crowned with the possibility of transforming herself as well as her surroundings. In the first six confrontations, Buffy finds a way to save the world, but in the last (the seventh), she transforms it. In addition, vampire symbolism, serial characters and aspects pertaining to mass culture are discussed and interrelated / Esta dissertação tem como objetivo a análise simbólica da trajetória de Buffy A Caça-Vampiros, personagem criada por Joss Whedon na década de 1990. O seriado que relata sua história é composto por 144 episódios, que foram considerados fenômeno de audiência em diversos países. Para a consecução desse objetivo, os 144 episódios foram assistidos e mapeados para a elaboração de sinopses, o que permitiu identificar e discriminar eventos, imagens e seqüências significativas na composição da personagem Buffy e sua jornada. A aproximação desse tema remete ao arquétipo do herói motivador do processo de desenvolvimento da consciência. A análise, portanto, está referenciada nos conceitos da psicologia analítica de C. G. Jung e no estudo do ciclo heróico desenvolvido por Joseph Campbell. Buffy é compreendida como uma imagem contemporânea do arquétipo do herói que, no decorrer de sua jornada, foi confrontada com sete desafios de complexidade crescente. Transformações intensas foram requisitadas e compreenderam a formação da persona, a retirada de projeções, a conscientização e integração de aspectos da sombra e do animus. A trajetória de Buffy é coroada com a possibilidade de transformação de si mesma e do meio que a circunda. Nos seis primeiros confrontos, Buffy encontra uma maneira de salvar o mundo, mas, no último, ela o transforma. Além disso, são discutidos o simbolismo do vampiro, as personagens seriadas e questões referentes à cultura de massa
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O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
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O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
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O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.

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