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Werner Herzog em busca da compreensão humanaLeão, Rita de Cássia da Silva 18 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / All movie-making has an anthropological character, as it is as open-ended as humankind itself. The works of Werner Herzog run parallel with fundamental anthropology, which seeks to understand the process of penetration of man into the world and the inseparable process of penetration of the world into man. The first movie that is analyzed, Wodaabe: Herdsman of the Sun, deals with love of beauty among beings who feel despised by neighboring peoples. The second, Grizzly Man, is about a man who wanted to be a bear, as he could not stand living among humans. The third, The Cave of Forgotten Dreams, tells us how humankind dreamed 32 thousand years ago; how it projected its double on cave walls and small statues. Paintings and statues feature at the same time a penchant for both the fantastic and the reality of shapes and forms. It is not Herzog´s movie settings or themes which are anthropological; it is his view of the world and his way of making movies, which transmutes real into imaginary, and imaginary into real / Todo cinema contém um caráter antropológico, por ser aberto como a própria humanidade. A obra de Werner Herzog é contigua à antropologia fundamental, que busca compreender o processo de penetração do homem no mundo e o processo inseparável de penetração do mundo no homem. O primeiro filme analisado, Wodaabe: Os pastores do sol, trata do amor à beleza entre seres que se sentem desprezados pelos povos vizinhos. O segundo, O homem urso, de um humano que queria ser urso e não suportava o mundo dos humanos. O terceiro, A caverna dos sonhos esquecidos, conta como sonhava a humanidade há 32 mil anos, como projetava seu duplo nas paredes das cavernas e nas pequenas estátuas. Nas pinturas e estátuas estão presentes, ao mesmo tempo, uma tendência para o fantástico e para a realidade das formas. Não são os locais de filmagem e tampouco os temas de Herzog que são antropológicos, mas sim a sua visão de mundo e o modo de fazer cinema, que transmuta o real em imaginário e o imaginário em real
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Werner Herzog em busca da compreensão humanaLeão, Rita de Cássia da Silva 18 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / All movie-making has an anthropological character, as it is as open-ended as humankind itself. The works of Werner Herzog run parallel with fundamental anthropology, which seeks to understand the process of penetration of man into the world and the inseparable process of penetration of the world into man. The first movie that is analyzed, Wodaabe: Herdsman of the Sun, deals with love of beauty among beings who feel despised by neighboring peoples. The second, Grizzly Man, is about a man who wanted to be a bear, as he could not stand living among humans. The third, The Cave of Forgotten Dreams, tells us how humankind dreamed 32 thousand years ago; how it projected its double on cave walls and small statues. Paintings and statues feature at the same time a penchant for both the fantastic and the reality of shapes and forms. It is not Herzog´s movie settings or themes which are anthropological; it is his view of the world and his way of making movies, which transmutes real into imaginary, and imaginary into real / Todo cinema contém um caráter antropológico, por ser aberto como a própria humanidade. A obra de Werner Herzog é contigua à antropologia fundamental, que busca compreender o processo de penetração do homem no mundo e o processo inseparável de penetração do mundo no homem. O primeiro filme analisado, Wodaabe: Os pastores do sol, trata do amor à beleza entre seres que se sentem desprezados pelos povos vizinhos. O segundo, O homem urso, de um humano que queria ser urso e não suportava o mundo dos humanos. O terceiro, A caverna dos sonhos esquecidos, conta como sonhava a humanidade há 32 mil anos, como projetava seu duplo nas paredes das cavernas e nas pequenas estátuas. Nas pinturas e estátuas estão presentes, ao mesmo tempo, uma tendência para o fantástico e para a realidade das formas. Não são os locais de filmagem e tampouco os temas de Herzog que são antropológicos, mas sim a sua visão de mundo e o modo de fazer cinema, que transmuta o real em imaginário e o imaginário em real
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