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O jogo da compreensÃo de gÃnero na educaÃÃo infantil: um diÃlogo hermenÃutico do pesquisador com diversos horizontes de sentidos / Le jeu de la comprÃhension de genre lors de lâÃducation des enfants: un dialogue hermÃneutique du chercheur avec divers horizons de sens

SÃrgio Lizias Costa de Oliveira Rocha 31 August 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Nesta tese, utilizei como referencial teÃrico a hermenÃutica filosÃfica de Hans-Georg Gadamer (1900-2002) para tratar do jogo da compreensÃo de gÃnero. A metodologia fenomenolÃgico-hermenÃutica foi aplicada em cinco horizontes de sentidos. O primeiro momento consistiu em analisar o meu Mundo-Vida como parte fundamental do horizonte de sentidos daquele que quer compreender. O segundo passo foi a descriÃÃo e hermenÃutica do horizonte de sentidos de minha famÃlia. Para investigar os horizontes de sentidos seguintes â ou seja, da escola, dos pais e/ou responsÃveis das crianÃas â, e das prÃprias crianÃas, realizei um trabalho de campo de cunho etnogrÃfico, passando um semestre letivo numa escola de EducaÃÃo Infantil no MunicÃpio de IlhÃus-Ba como um aluno do Infantil IV. Escolhi a mesma escola onde estudei quando crianÃa a fim pisar novamente no solo de minha tradiÃÃo. O procedimento foi baseado na Sociologia da InfÃncia e na Gestalt-Terapia. Para a anÃlise dos dados fui auxiliado pela Psicologia da Gestalt para compor as seguintes categorias analÃticas: âfiguras de gÃneroâ; âconfiguraÃÃes de gÃneroâ e âajustamento criativo de gÃneroâ. Na conclusÃo apresento as configuraÃÃes e fusÃes das compreensÃes de gÃnero de cada horizonte de sentidos. No meu horizonte de sentido, descrevo a mudanÃa de uma posiÃÃo essencialista para uma posiÃÃo existencialista sobre gÃnero; no horizonte de sentidos de minha famÃlia encontro uma compreensÃo de gÃnero fundada na fÃ, no horizonte de sentidos dos pais e/ou responsÃveis pelas crianÃas, e na escola de EducaÃÃo Infantil encontro a importÃncia em respeitar a tradiÃÃo com possibilidades remotas de transgressÃo; no horizonte de sentidos das crianÃas encontro uma compreensÃo de gÃnero lÃdica e de auto- representaÃÃo. A partir do diÃlogo com estes diversos horizontes de sentidos procedo com a aplicaÃÃo do cÃrculo hermenÃutico, chegando à conclusÃo de que a compreensÃo de gÃnero ocorre de forma lÃdica, isto Ã, num jogo de compreensÃes. Assim, termino trazendo vÃrias reflexÃes sobre a importÃncia dos educadores se incluÃrem no mundo fenomenolÃgico das crianÃas, mostrando a multiplicidade de possibilidades de significados que podem emergir no jogo da compreensÃo de gÃnero a partir das diferentes tradiÃÃes que ocorrem no cotidiano da educaÃÃo infantil
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Mito, sÃmbolo e imaginaÃÃo: um percurso a partir da hermenÃutica de Paul Ricouer / Myth, symbol and imagination: a journey from the hermeneutics of Paul Ricouer

Jonas Torres Medeiros 21 August 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
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Por uma redeniÃÃo da narrativa à luz da narratologia contemporÃnea / For a redefinition of the narrative based on the contemporary narratology

Josà Vanderlei Carneiro 18 May 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Pretendemos com esta pesquisa redenir categorias teÃricas e metodolÃgicas que possam servir como ferramentas de anÃlise interpretativa da narrativa, da qual decorre o tÃtulo redeniÃÃo da narrativa à luz da narratologia contemporÃnea. A fim de atingirmos o nosso objetivo, tomaremos duas ordens de fundamentaÃÃo teÃrica. A primeira engloba as teorias pÃs-modernas do campo da filosofa e pÃs-modernismo da teoria literÃria como possibilidade de superar o pensamento estruturalista que tem agenciado a compreensÃo de estudos da narrativa pela linguÃstica; na segunda, nos apoiamos nas abordagens teÃricas da linguÃstica textual, implÃcita ou explicitamente, a partir dos trabalhos de Jean-Michel Adam (1992, 1999), Adam e Revaz (1997), e na concepÃÃo hermenÃutica de texto, principalmente, presente na obra de Paul Ricoeur (1986, 1990, 1991, 1994, 1995, 1997). Durante a nossa elaboraÃÃo teÃrica, exemplificamos com textos literÃrios, especificamente com contos de autores brasileiros. A tese foi organizada em cinco capÃtulos. O primeiro define o que compreendemos por contemporaneidade, exatamente por ser o termo sem fronteira conceitual, identifiado quase sempre como contexto epocal. O segundo trata da no- ÃÃo de sujeito numa perspectiva de tornÃ-la uma categoria suficiente de anÃlise do texto narrativo, a qual chamamos de sujeito ficcional. O terceiro aponta a noÃÃo de tempo como categoria linguÃstica mediadora entre a experiÃncia de tempo do sujeito empÃrico e de tempo no texto. No quarto capÃtulo, redefinimos a noÃÃo de intriga, dando-lhe uma funÃÃo de organizaÃÃo das mÃltiplas aÃÃes constitutivas do texto narrativo e, por Ãltimo, desenvolvemos uma proposta de mÃtodo para estudos da narrativa contemporÃnea, ou seja, hermenÃutica narratolÃgica. O nosso propÃsito de estudo està estabelecido como interdisciplinar (linguÃstica textual, produÃÃo literÃ- ria e hermenÃutica filosÃfica) por entendermos que a produÃÃo de cultura emergente exige o rompimento com as gramÃticas exclusivas de cada ciÃncia especÃfica. Portanto, redefinir narrativa na compreensÃo contemporÃnea à definir procedimentos teÃricos metodolÃgicos de anÃlise interpretativa do texto ficcional.
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Dasein e Linguagem em Heidegger:do discurso ao monÃlogo / Dasein and language in Heidegger: from discourse to monologue.

Fillipa Carneiro Silveira 22 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho tem como propÃsito explicitar a continuidade do pensamento de Heidegger a respeito da relaÃÃo entre o Dasein e a linguagem, especificamente a partir da abordagem de trÃs textos: Ser e tempo (1927); Sobre o humanismo (1946) e O caminho para a linguagem (1959). O objetivo principal à examinar esta relaÃÃo antes e depois do que foi considerado uma âviradaâ (Kehre) na filosofia de Heidegger, destacando uma nova concepÃÃo de linguagem e ser humano que resulta desse movimento. Parte-se de uma abordagem hermenÃutica de Heidegger e de uma ampliaÃÃo do contexto da analÃtica existencial nÃo no sentido de uma âantropologia filosÃficaâ, em que se poderia firmar a essÃncia do homem, de seu pensar e agir, mas no sentido de uma âfilosofia antropolÃgicaâ, se assim for possÃvel propor, que pressupÃe a contingÃncia e a faticidade. A centralidade da reviravolta lingÃÃstica na filosofia contemporÃnea, como uma forma de radicalizaÃÃo da relaÃÃo de âpertenÃaâ entre linguagem e âhumanoâ, à atrelada a este contexto em funÃÃo de sua importÃncia no pensamento filosÃfico que pÃe em xeque o pensar metafÃsico. Neste movimento, busca-se saber atà que ponto o pensamento de Heidegger efetivamente se transforma, ou simplesmente se desdobra a partir de pressupostos que jà estavam dados desde Ser e tempo. Por um lado, o abandono da analÃtica existencial do Dasein como âmediaÃÃoâ em favor de uma ampliaÃÃo do sentido da linguagem do ser distancia Heidegger da âantropologiaâ, por outro, se consideramos a centralidade da poesia no pensamento da âhistÃria do serâ e da âverdade do serâ, vemos que o Dasein permanece uma referÃncia central reconfigurada, e que nos remete a uma nova possibilidade de âantropologiaâ. Opondo-se à determinaÃÃo lÃgica do conhecimento em favor do aspecto hermenÃutico da compreensÃo, o pensamento de Heidegger aponta a âlogiaâ como determinante para que o anthropos tenha se tornado a referÃncia central da filosofia. Abandonando-se a âlogiaâ do logos enquanto lÃgica, e este parece ser o caminho de Heidegger desde o inÃcio, remanesce a centralidade do Dasein como abertura ao ser e como pÃlo da diferenÃa ontolÃgica; vigora o homem no lugar do sujeito do conhecimento; permanece o logos enquanto linguagem. / This work intends to explain the continuity of Heideggerâs thought on the relation between Dasein and language, specifically through the approach of three texts: Sein und Zeit (1927), Ãber humanismus (1946) and Der Weg zur Sprache (1959). The main objective is approaching this relation before and after the so called turn (Kehre) in Heideggerâs philosophy, emphasizing a new conception of language and human being which results of this movement. Our starting point is an hermeneutical approach of Heidegger and an enlargement of the existential analyses not towards a âphilosophic anthropologyâ, in which we could set up the essence of the human being, of his thinking and acting, but in the sense of an âanthropological philosophyâ, if it is possible, which presupposes contingency and facticity. The preponderance of the linguistic turn in the contemporary philosophy, as a way of increasing the âbelongingâ relation between language and the dimension of âhumanâ, is linked to this context, according to its importance in the philosophical thought that keeps in check the metaphysical thinking. This approach aims to know how far Heideggerâs thought effectively moves towards a transformation or barely unrolls itself starting to presumptions which were already in Being and time. On one hand, when Heidegger leaves the existential analyses of the Dasein as âmediationâ on behalf of an ampliation of the sense on seinâs language, he stays apart from the anthropology. On the other hand, if we consider the preponderance of poetry in the thinking of the âhistory of beingâ and âtruth of beingâ, we see that Dasein remains as an important reference in other terms, which send us to a possibility of a new anthropology. Criticizing the logical determination of knowledge in the name of hermeneutical feature of comprehension, Heideggerâs thought indicates that âlogyâ has determine the anthropos to become the central reference of philosophy. Abandoning the âlogyâ of logos, and this seems to be Heideggerâs orientation since his beginning, the preponderance of the Dasein stays as openness of being and as pole of the ontological difference; the man is in verve instead of the epistemic subject; the logos remains as language.
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Transtextuality and hermeneutics in the comedy of Aristophanes: the poet as a master of the city / Transtextualidade e hermenÃutica na comÃdia de AristÃfanes: o poeta como mestre da cidade

Lauro InÃcio de Moura Filho 22 August 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / AristÃfanes à o principal representante da comÃdia grega antiga. Algumas de suas obras foram as Ãnicas a sobreviver atà os nossos dias com textos integrais. Suas peÃas, seguindo a tradiÃÃo oral do poeta sÃbio desde Homero, demonstram possuir uma ampla cultura a respeito de vÃrias esferas do mundo de entÃo: polÃtica, mÃsica, histÃria, literatura etc. No entanto, de todo esse conhecimento presente na comÃdia de AristÃfanes, a cultura literÃria se destaca de uma forma especial. VÃrios poetas sÃo aludidos, citados, parodiados etc. no texto de AristÃfanes. Dentre eles, porÃm, EurÃpides ocupa um lugar de destaque. Esse tragediÃgrafo à eleito pelo poeta cÃmico como âsaco de pancadasâ literÃrio. Todo esse conhecimento revelado na comÃdia aristofÃnica, especialmente o literÃrio, pode simplificar ou dificultar o entendimento do leitor ulterior. Diante disso, apresentamos dois aportes teÃricos que ajudarÃo o leitor hodierno a entender com menos dificuldade o teatro de AristÃfanes. O primeiro deles à a proposta exegÃtica de Schleiermacher, presente em sua "HermenÃutica: arte e tÃcnica da interpretaÃÃo". A hermenÃutica schleiermacheriana servirà de princÃpio norteador para a compreensÃo da comÃdia aristofÃnica de modo geral. O segundo à a proposta da transtextualidade de GÃrard Genette, tratada no livro "Palimpsestos: a literatura de segunda mÃo". A transtextualidade de Genette servirà de fundamento para o entendimento, especificamente, da cultura literÃria que encontramos na obra de AristÃfanes. Essas duas propostas teÃricas tÃm se revelado como importantes ferramentas de interpretaÃÃo para a comÃdia de AristÃfanes. Sem elas, o leitor ulterior encontrarà dificuldades para entender, de forma satisfatÃria, o sentido textual proposto por aquele comediÃgrafo. / Aristophanes is the main representative of ancient Greek comedy. Some of his works were the only ones to survive to the present day with full texts. His pieces, following the oral tradition of the wise poet from Homer, shown to possess a wide culture about various world ball then: politics, music, history, literature etc. However, all this knowledge in this comedy of Aristophanes, the literary culture stands out in a special way. Several poets are alluded to, quoted and parodied etc. in the text of Aristophanes. Among them, however, Euripides occupies a prominent place. This tragedian is elected by the comic poet as "punching bag" literary. All this knowledge revealed in Aristophanic comedy, especially the literary, can simplify or complicate the understanding of the subsequent player. Therefore, we present two theoretical contributions that will help the reader today's understand more easily the theater of Aristophanes. The first is the exegetical proposal for Schleiermacher, present in his "Hermeneutics: art and interpretation technique." The schleiermacheriana hermeneutics serve as the guiding principle for understanding the Aristophanic comedy in general. The second is the proposal of transtextuality of GÃrard Genette, treated in the book "Palimpsestos: literature secondhand." The transtextuality of Genette will serve as a foundation for understanding specifically of literary culture that we find in the work of Aristophanes. These two theoretical proposals have been shown to be important tools of interpretation for the comedy by Aristophanes. Without them, the further reader will find difficult to understand, in a satisfactory manner, the textual sense proposed by that comedy writer.
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A transformaÃÃo semiÃtica da filosofia transcendental clÃssica / The semiotic transformation of the classic transcendental philosophy.

Adriano Messias Rodrigues 07 November 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho aborda-se o tema da transformaÃÃo da filosofia realizada por Karl-Otto Apel a partir da radicalizaÃÃo da reviravolta linguÃstico-pragmÃtica atravÃs da demonstraÃÃo do carÃter ineliminÃvel da prÃxis linguÃstica para o saber em geral por meio de uma atitude estritamente autorreflexiva do pensamento unido à linguagem sobre as pressuposiÃÃes irrecusÃveis da argumentaÃÃo enquanto tal. Para tanto, investigam-se os principais delineamentos teÃricos para uma transformaÃÃo semiÃtica da filosofia transcendental clÃssica, especialmente a semiÃtica tridimensional peirceana. Ademais, objetiva-se demonstrar que uma autofundamentaÃÃo reflexiva da filosofia à capaz de justificar inclusive as proposiÃÃes cientÃficas e as normas Ãtico-morais. No final desta pesquisa, aponta-se para a relevÃncia da proposta apeliana ao enfrentar o desafio imposto pela historificaÃÃo do pensar, nÃo por meio de uma postura destranscendentalizante da razÃo, porÃm, pelo caminho de uma fundamentaÃÃo Ãltima nÃo metafÃsica para alÃm das contingÃncias histÃrico-sociais, retomando assim, o especÃfico da reflexÃo filosÃfica enquanto tematizaÃÃo dos princÃpios universalÃssimos de nosso pensar e agir. / This paper is on the theme of the transformation of Philosophy held by Karl-Otto Apel from the radicalization of linguistic and pragmatic twist by showing the ineradicable nature of linguistic praxis for the general knowledge by means of a strict self-reflexive attitude of thought along with the language on the assumptions of the irrefutable argument as such. To this end, we investigate the main theoretical features for a semiotic transformation of the classic transcendental philosophy, especially the three-dimensional Peircean semiotics. Moreover, the objective is to demonstrate that a self-reflexive philosophy is able to justify scientific propositions as well as ethical and moral standards. The end of this research points to the relevance of the proposal of Apel when he faces the challenge imposed by the âhistoricizationâ of the thought, not through an âuntranscendentalizingâ posture towards reason but in the way of an eventual non-metaphysical foundation â beyond the social and historical contingencies, thereby reflecting what is specific of the philosophical reflection as the themes of the universal principles of our thinking and acting.
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Sobre o saber que nÃo se sabe necessÃrio à formaÃÃo e prÃxis do educador: palavras, silÃncio, ditos e (contra)ditos. / About the knowledge that is not-known, necessary to the training and practice of educator - words, silence, said, and (anti) said

Josà Olinda Braga 08 December 2008 (has links)
SÃo variadas as incursÃes em torno de uma apreensÃo descritiva do que escorre meio à tessitura urdida entre professores e alunos, quando de seus encontros e desencontros em sala de aula. Para alÃm de um olhar cujo lugar de pouso costuma situar-se à margem de uma tentativa de descriÃÃo dos mais variados contextos, com vistas ao aporte de novas e inusitadas aÃÃes pedagÃgicas, clama sutilmente aà residindo, insistindo e resistindo, uma instÃncia de onde tudo flui ou a partir do que tudo emperra. Mais ontolÃgico ainda que as anÃlises de contextos e pretextos propiciadoras ou dificultadoras do ato do ensinar, o que promoveria novas perspectivas para construÃÃo de tecnologias, saberes e desenvolvimento de competÃncias mais favorÃveis à aprendizagem, situa-se nesses lugares e instÃncias, o entrelaÃamento de desejos entrecortados, atalhados na direÃÃo de estradas e veredas que levam ao lugar de efetivaÃÃo da prÃxis educativa. Esta investigaÃÃo objetiva elucidar o que se anuncia subjacentemente a qualquer objetivaÃÃo possÃvel do ato educacional: lugar mesmo do desejo alienado, da ordem do nÃo sabido, que à revelia ou a reboque das articulaÃÃes conscientes e volitivas, conduz ao processo do tornar-se aquele professor que se Ã. Trata-se de descrever, situar o advento do professor que movido por contextos existenciais, por forjados imperativos, vÃ-se frente ao aluno, com seus saberes necessÃrios à pratica docente ou com suas alienaÃÃes; competÃncias e inapetÃncias; posiÃÃes polÃticas, engajamentos, tudo aquilo em seu entorno que lhe garanta a teia de significados em que se situa como sujeito, no Ãrduo trabalho de reproduÃÃo de sentidos ao mundo. Julgando a possibilidade de visualizar o emaranhado em que se assentam os afetos e desafetos, a dimensÃo do saber que nÃo se sabe, mas que se faz necessÃrio à prÃtica do educador, e que tanto teima em dizer-se nas falas docentes, o recorte de pesquisa privilegia as narrativas de professores, onde sÃo destacadas as histÃrias de vida e formaÃÃo, memÃrias de encontros significativos com seus alunos a partir do que eclode a possibilidade de apreensÃo de sutilezas, de fragmentos negligenciados, de restos com que amiÃde nÃo se conta nas contaÃÃes de histÃrias da educaÃÃo; de amores e desilusÃes vividos e preservados na memÃria dos que ousam transgredir ao impossÃvel educar. / There are various searches for descriptive understanding of what occurs between teachers and students in their meetings and disagreements in the classroom. In addition to a look that is restricted to an attempt to describe the different contexts, the construction of new and unusual educational activities, something calls us from that place, insisting and resisting, a place where everything flows, or where everything stiffen. More ontological although the analysis of contexts and pretexts of the facilitate or difficult act of teaching, which will promote new opportunities for construction of technology, knowledge and the development of more favorable learning, is located in such places and instances, the intermingling of desires hacking, shortcuts in the direction of roads and footpaths that take the place of execution of educational practice. This research aims to elucidate what is behind any announces possible objectification act of education: place the same desire realized, the order of not known, that by default or the trailer of the joints conscious and volitional, leads the process of becoming one teacher being. This is the way to describe, locate the advent of the teacher who moved by existential contexts, forged by imperatives, it is front of the student, with his knowledge needed to practice with their teacher or divestitures; skills and inappetence; political positions, engagement, everything what in your environment that ensures it in the web of meanings that is as subjects in the hard work of reproduction of meaning to the world. Judging the opportunity to view the tangle that is based on the affection and disaffection, the size of knowing that it is not known, but it is necessary to practice the educator, and both insist on saying that during the speech teachers, the clipping of search focuses the narrative of teachers, where they highlighted the stories of life and training, memories of significant meetings with students from that breaks out the possibility of seizing the subtleties of neglected pieces of debris that often do not account in stories of education, of love and disappointment experienced and preserved in memory of those who dare to transgress impossible to educate

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