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Modulação da reação de hipersensibilidade tipo I por células apresentadoras de antígenos de camundongos tratados com Propionibacterium acnes ou seu polissacarídeo solúvel / Modulation of type I hypersensitivity reaction by antigen presenting cells from mice treated with Propionibacterium acnes or its soluble polysaccharide

Squaiella-Baptistão, Carla Cristina [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Dentre os efeitos moduladores da Propionibacterium acnes (P. acnes), um de grande importância, verificado em nosso laboratório em um modelo murino de hipersensibilidade imediata à ovoalbumina (OVA), é a sua capacidade de direcionar a resposta imune para Th1 ou Th2, dependendo do esquema de tratamento dos animais. Efeito semelhante foi induzido pelo polissacarídeo solúvel extraído da bactéria (PS), porém, como apenas a sua capacidade de modular a resposta Th1 havia sido verificada, nós nos propusemos a investigar, no presente estudo, se o PS poderia também potencializar a resposta Th2. De fato, verificamos que o polissacarídeo solúvel extraído da P. acnes foi capaz de potencializar a reação de hipersensibilidade imediata na pata de camundongos, como demonstrado pelo aumento do número de eosinófilos no infiltrado inflamatório, predominância do número de esplenócitos produtores de IL-4 e aumento da produção de IgG1 anti-OVA, concomitantemente à diminuição de IgG2a, compatível com padrão Th2 de resposta. Além disso, nós também avaliamos se os efeitos de potencialização ou supressão da hipersensibilidade imediata induzidos pela P. acnes ou seu polissacarídeo estariam relacionados com diferenças no número e grau de ativação de células apresentadoras de antígenos (APCs) e linfócitos B1. Observamos que o aumento da quantidade de APCs esplênicas positivas para moléculas co-estimuladoras, TLR4 e IL-4 em animais tratados com P. acnes ou PS e a maior expressão de CD80 por linfócitos B1c peritoneais estava relacionada com exacerbação da resposta Th2. Por outro lado, o aumento do número de linfócitos B2 esplênicos TLR2+, bem como maior expressão de TLR9 intracelular por células dendríticas, e também menor número de células B1a peritoneais positivas para TLR2 e TLR9 intracelular em camundongos tratados com P. acnes ou PS, estava relacionado com supressão da reação. Quanto à síntese de citocinas, verificou-se um aumento menos pronunciado do número de APCs IL-4+ e também maior quantidade de células produtoras de IL-12 nos grupos em que a reação foi suprimida, em relação aos submetidos ao protocolo de exacerbação. In vitro, o estímulo concomitante de P. acnes e OVA em co-culturas de células dendríticas e linfócitos T aumentou a liberação de IL-5 e IL-17, em relação às culturas estimuladas apenas com OVA, e o estímulo concomitante de PS e OVA aumentou a síntese de IL-17. Já o estímulo com P. acnes ou PS, seguido do estímulo com OVA no dia seguinte, induziu uma diminuição da liberação de IL-5 e IL-17, em comparação com as culturas estimuladas apenas com OVA, sugerindo que a P. acnes e o polissacarídeo atuam diretamente sobre células apresentadoras de antígenos. / Among Propionibacterium acnes (P. acnes) immunomodulatory effects, one of great importance, verified in our laboratory in a murine model of type I hypersensitivity to ovalbumin (OVA), is its capacity to direct the immune response to Th1 or Th2, depending on the animals treatment. Similar effect was induced by the soluble polysaccharide extracted from the bacteria (PS), however, since only its capacity to modulate the Th1 response has been verified, we decided to investigate, in the present study, if PS could also potentiate the Th2 response. In fact, this compound was able to potentiate or suppress the immediate hypersensitivity reaction in mice, depending on the protocol used. Besides, we investigated, in this work, whether the number of spleen cells and peritoneal B1 lymphocytes would be different between the treatment protocols, being related to potentiation or suppression of the OVA response, and also if the activation status of antigen presenting cells (APCs) and B1 lymphocytes could interfere on reaction modulation. We verified that the higher numbers of APCs expressing co-stimulatory molecules and the higher expression levels of these molecules on cell surface are probably related to potentiation of the Th2 response to OVA induced by P. acnes or PS. The higher CD80 expression by peritoneal B1c lymphocytes is also possibly involved with OVA response exacerbation in these animals. Besides, there seems to be a correlation between higher number of APCs expressing TLR4 and exacerbation of the immediate hypersensitivity reaction in P. acnes- or PS-treated mice. Differences on TLRs expression by spleen and peritoneal B1 lymphocytes can also be related to the type I hypersensitivity modulation. Analysis of cytokines synthesis by spleen APCs confirmed the Th2 potentiation or suppression in this model. Finally, in vitro experiments using co-cultures of dendritic cells and T lymphocytes indicated that P. acnes and PS seem to perform their effects of Th2 response potentiation or suppression by direct action on antigen presenting cells. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Sensibilização e alergia ao látex em crianças e adolescentes com mielomeningocele / Sensitization and latex allergy in children and adolescents with myelomeningocele

Sá, Adriano Bueno de [UNIFESP] 30 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-30 / Introdução: A alergia ao látex é responsável por inúmeras reações alérgicas em indivíduos sensibilizados. Objetivos: Avaliar a prevalência de sensibilização e alergia ao látex e a alimentos em crianças e adolescentes com mielomeningocele e identificar os possíveis fatores de risco a eles associados. Métodos: Participaram do estudo 55 crianças e adolescentes com diagnóstico prévio de mielomeningocele atendidos no ambulatório de Neurocirurgia do Hospital São Paulo, UNIFESP-EPM. Os pacientes foram avaliados através de questionário padrão, testes cutâneos de hipersensibilidade imediata para aeroalérgenos, látex total e alimentos e determinação de IgE sérica total e específica ao látex total e suas frações recombinates. Resultados: Encontramos taxas de 45% e 20% para sensibilização e alergia ao látex respectivamente, com 14,5% de sensibilização a alimentos, sem casos de alergia alimentar. Vinte e quatro (43,6%) eram atópicos e a média de idade do primeiro episódio de reação ao látex foi 44,5 meses, sendo reação cutânea a mais freqüente relatada (72,7%). A sensibilização alimentar ocorreu para os seguintes alimentos: batata, mamão, mandioca, jaca, manga, abacaxi, pêra, tomate, castanha portuguesa e abacate. Níveis séricos de IgE total superiores a 200 KU/l foram mais freqüentes no grupo de pacientes alérgicos e no de sensibilizados. A concordância pelo teste de kappa entre teste cutâneo para látex e IgE sérica específica para látex total foi forte e entre teste cutâneo para látex ou IgE sérica específica para látex total e as frações rHev b1, 3, 5, 6.01 e 6.02 foram moderada ou boa. As frações IgE séricas específica para látex detectada em mais de 50% dos pacientes alérgicos ao látex foram rHev b1, 3, 5, 6.01 e 6.02. Estatisticamente houve diferença entre o grupo de alérgicos e sensibilizados quando comparado ao de não sensibilizados para as seguintes variáveis: atopia, rinite atual, angioedema, número médio de cirurgias, pacientes com quatro ou mais cirurgias, uso de DVP, presença de pelo menos um teste cutâneo positivo para aeroalérgeno, presença de pelo menos um teste cutâneo para alimentos e IgE total maior que 200 KU/l. A análise multivariada revelou como significante: asma atual, angioedema, atopia e número de cirurgias submetidas. Conclusões: Nosso estudo documentou serem elevadas as prevalências de sensibilização e alergia ao látex. Apesar de freqüente a presença de anticorpos IgE específicos a alimentos, não se confirmou a presença da síndrome látex-fruta. O teste cutâneo com extrato de látex total padronizado se mostrou seguro e confiável para o diagnóstico de alergia ao látex. A análise comparativa entre os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata e a determinação de IgE sérica específica ao látex total revelou concordância total entre eles. IgE sérica específica às frações rHev b1, 3, 5, 6.01 e 6.02 foram detectadas em mais de 50% das crianças e adolescentes com mielomeningocele alérgicos ao látex. O número de cirugias a que os pacientes foram submetidos determinou níveis mais elevados de IgE sérica específica, sobretudo de rHev b5 e 6.01. A história de asma atual, angioedema prévio, atopia e ter sido submetido a quatro ou mais cirurgias foram fatores independentes identificados para alergia ao látex. / Background: Latex allergy is responsible for numerous allergic reactions in sensitized individuals. Objectives: To evaluate the prevalence of sensitization and latex allergy and food in children and adolescents with myelomeningocele and to identify possible risk factors associated with them. Methods: The study included 55 children and adolescents previously diagnosed with myelomeningocele treated in the neurosurgery clinic of the Hospital São Paulo, UNIFESP-EPM. Patients were assessed using standard questionnaire, skin prick tests for aeroallergens, total latex, and food and determination of serum total and specific IgE to total latex and its recombinant fractions. Results: We found rates of 45% and 20% for sensitization and latex allergy, respectively, with 14.5% of sensitization to food, with no cases of food allergy. Twenty-four (43.6%) were atopic and the average age of first episode of reaction to latex was 44.5 months, with skin reaction the most frequent reported (72.7%). The food sensitization occurred for the following foods: potatoes, papaya, manioc, jackfruit, mango, pineapple, pear, tomato, avocado and chestnut. Serum total IgE greater than 200 KU/l were more frequent in patients allergic and sensitized. The agreement using the kappa test between latex skin test and specific IgE to total latex was strong and between skin test to latex or total latex specific IgE and fractions rHev b1, 3, 5, 6:01 and 6:02 were moderate or good. The fraction of specific IgE to latex detected in more than 50% of patients were rHev b1 (16/25 - 64%) followed by rHev b6.02 (14/25 - 56%). Statistically significant difference was found between the group of allergic and sensitive when compared to non-sensitized to the following variables: atopy, current rhinitis, angioedema, average number of surgeries, patients with four or more surgeries, use of valvule, presence of at least one test positive aeroallergen skin, presence of at least one skin test for food and total IgE greater than 200 KU/l. Multivariate analysis showed as significant: current asthma, angioedema, atopy and number of surgeries undergone. Conclusions: Our study documented high leves of sensitization and latex allergy. Despite the frequent presence of specific IgE antibodies to food, the presence of latex-fruit syndrome was not confirmed. The skin test with a standardized latex extract was safe and reliable for the diagnosis of latex allergy. The comparative analysis between the skin prick tests and determination of specific IgE to total latex showed total agreement between them. Specific IgE to fractions rHev b1, 3, 5, 6:01 and 6:02 were detected in more than 50% of children and adolescents with myelomeningocele allergic to latex. The number of surgeries for which patients underwent determined higher levels of specific IgE, especially rHev b5 and 6.01. The history of current asthma, prior angioedema, atopy and having undergone four or more surgeries were independent factors identified for latex allergy. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Identificação de proteínas IgE- reativas do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) / Identification of IgE- reactive proteins from seven-bearded shrimp (Xiphopenaeus kroyeri)

Anne Karoline Rocha Medrado Ventura 29 March 2018 (has links)
A alergia alimentar tem se tornado um problema crescente de saúde pública em muitos países e pode ser desencadeada por qualquer alimento. Em crianças os alimentos considerados mais alergênicos são leite de vaca e ovo e em adultos há uma alta frequência de alergia a frutos do mar, sendo camarão o marisco considerado mais alergênico. Clinicamente a alergia a camarão pode se manifestar em diferentes formas como dermatite atópica, angioedema ou até mesmo anafilaxia. Com base na história clínica e avaliação de resultados de exames complementares foram selecionados 18 indivíduos alérgicos a camarão e 9 não alérgicos como grupo controle. Foram realizados testes in vitro para dosagem de IgE especifica no soro e teste cutâneo. Para reações ocorridas há mais de um ano foi realizada provocação oral para confirmação diagnóstica. O soro de todos os indivíduos do estudo foram testados em Western Blotting 1D e 2D com extrato de carne de camarão e casca separadamente da espécie Xiphopenaeus kroyeri, que possui grande importância por ser altamente consumida em nosso país além de estar entre as dez estirpes mais capturadas no mundo. Ainda assim não está presente em nenhum teste comercial disponível e não há nenhum alérgeno descrito para o mesmo. A caracterização de suas moléculas alergênicas é importante para melhor auxilio no diagnóstico e tratamento de pacientes alérgicos. As proteínas que apresentaram reatividade IgE especifica foram submetidas a espectrometria de massas para identificação. Foi possível identificar alguns homólogos de alérgenos de outras espécies de camarão como, tropomiosina, arginina quinase, proteína sarcoplasmática de ligação ao cálcio, actina, cadeia leve e pesada de miosina e hemocianina. Encontramos um possível novo alérgeno denominado como citocromo c oxidase (subunidade I) que não foi descrito anteriormente como proteína alergênica. Analisando sensibilidade e valor preditivo positivo das nossas proteínas sugerimos que algumas delas podem ser boas candidatas como futuros marcadores diagnósticos para alergia a camarão. Quando comparamos o perfil de proteínas reativas em carne e casca de camarão não observamos diferenças significativas entre elas. Essa é a primeira descrição de alergia para a espécie de camarão X. kroyeri, popularmente conhecido como camarão sete barbas, mostrando reatividade a IgE especifica em pacientes alérgicos a camarão / Food allergy has become a growing problem of public health in many countries, and can be triggered by any food. In children the most allergenic foods are cow\'s milk and egg; in adults there are high frequencies of allergy to seafood, and shrimps are considered the most allergenic seafood. Clinically, shrimp allergy can manifest itself in different forms, such as atopic dermatitis, angioedema or even anaphylaxis. Based on the clinical history and evaluation of the tests, we selected eighteen subjects that were allergic to shrimp, and nine non-allergic to shrimp as a control group. In vitro tests were performed to IgE specific dosage and cutaneous test with commercial extract. When reactions occurred more than one year before oral provocation test was performed for diagnostic confirmation. The serum of all individuals were tested in Western Blotting 1D and 2D with the shrimp meat and shell extracts separately from the species Xiphopenaeus kroyeri, which has great importance since is highly consumed in the Southeast region of our country and is among the top ten captured species in the world. Nevertheless, there are no commercial clinical tests available for it, and there is no specific allergen described, both of them would help the diagnosis and treatment of allergic patients. Proteins that showed specific IgE reactivity were submitted to mass spectrometry for identification. We identified some homologues allergens from other shrimp species such as tropomyosin, arginine kinase, calcium-binding sarcoplasmic protein, actin, myosin heavy chain and hemocyanin. We founded a possible new allergen called cytochrome c oxidase (subunit I), that was never previously described as an allergenic protein. Analyzing sensitivity and positive predictive value of our proteins we suggest that some of them may be good candidates as future diagnostic markers for shrimp allergy. When comparing the reactive proteins profile in shrimp meat and shell, we did not observe significant differences between them. This is the first description showing reactivity to specific IgE for shrimp species X. kroyeri, popularly known as shrimp seven beards, in patients allergic to shrimp
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein

Adriana Marcia da Silva Cunha Barbosa 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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Avaliação in vivo e in vitro de diferentes protocolos no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical / In vivo and in vitro study of different protocols for the treatment of cervical dentin hypersensitivity

Lopes, Anely Oliveira 04 February 2016 (has links)
Este estudo possui duas partes distintas: 1. in vivo (randomizado e longitudinal) que teve como objetivo avaliar protocolos de tratamento para hipersensibilidade dentinária com laser de baixa potência (com diferentes dosagens), laser de alta potência e agente dessensibilizante, por um período de 12 e 18 meses; e 2. in vitro que teve como objetivo analisar a perda de estrutura de dois dentifrícios distintos (Colgate Total 12 e Colgate Pró Alívio) e analisar a permeabilidade dentinária dos tratamentos da etapa 01, associados aos dentifrícios, após diferentes ciclos de abrasão. Na parte in vivo, as lesões cervicais não cariosas de 32 voluntários, previamente submetidos aos critérios de elegibilidade ou exclusão, foram divididas em nove grupos (n=10): G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Laser de baixa potência com baixa dosagem (Photon Lase, DMC) (três pontos de irradiação vestibulares e um ponto apical: 30 mW, 10 J/cm2, 9 seg por ponto com o comprimento de onda de 810nm). Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas), G3: Laser de baixa potência com alta dosagem (um ponto cervical e um ponto apical: 100 mW, 90 J/cm2, 11 seg por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas), G4: Laser de baixa potência com baixa dosagem + Gluma Desensitizer, G5: Laser de baixa potência com alta dosagem + Gluma Desensitizer, G6: Laser de Nd:YAG (Power LaserTM ST6, Lares Research®), em contato com a superfície dental: 1,0W, 10 Hz e 100 mJ, ? 85 J/cm2, com o comprimento de onda de 1064nm, G7: Laser de Nd:YAG + Gluma Desensitizer, G8: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com baixa dosagem, G9: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com alta dosagem. O nível de sensibilidade de cada voluntário foi avaliado através da escala visual analógica de dor (VAS) com auxílio do ar da seringa tríplice e exploração com sonda após 12 e 18 meses do tratamento. Na parte 02, in vitro, foram utilizados terceiros molares humanos não irrompidos e recém-extraídos. Todos foram limpos e tiveram suas raízes separadas das coroas. As raízes foram seccionadas em quadrados de dentina com dimensões de 4x4x2 mm, os quais foram embutidos em resina Epoxi e devidamente polidos até uma curvatura de 0,3 ?m, analisados em perfilometria ótica. Estes foram imersos em solução de EDTA 17% por 2min para abertura dos túbulos e armazenados em uma solução de Soro Fetal Bovino diluído em salina tamponada com fosfato. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em 12 grupos (n=10) G1: Sem tratamento de superfície, sem dentifrício; G2: Nd:YAG/sem dentifrício; G3: Gluma/sem dentifrício; G4: Nd:YAG + Gluma/sem dentifrício; G5: Sem tratamento de superfície/Colgate Total 12; G6: Nd:YAG/Colgate Total 12; G7: Gluma/Colgate Total 12; G8: Nd:YAG + Gluma/Colgate Total 12; G9: Sem tratamento de superfície/Colgate Pró Alívio; G10: Nd:YAG/Colgate Pró Alívio; G11: Gluma/Colgate Pró Alívio; G12: Nd:YAG + Gluma/Colgate Pró Alívio. Em seguida, as superfícies receberam a aplicação de fitas adesivas nas duas margens, mantendo uma área central de teste exposta de 4 x 1 mm, onde foram realizados os tratamentos de superfície e os ciclos de abrasão correspondentes a 1, 7, 30 e 90 dias de escovação (52 ciclos, 210 segundos de contato com o slurry; 361 ciclos, 1470 segundos de contato com o slurry; 1545 ciclos, 6300 segundos de contato com o slurry; 4635 ciclos, 18900 segundos de contato com o slurry, respectivamente). A cada etapa de abrasão, foi realizada análise em Perfilometria Ótica. Para as analises de permeabilidade e Microscopia Eletrônica de Varredura, foram utilizadas amostras circulares de 6 mm de diâmetro e 1 mm de espessura de dentina obtidas das coroas dentais. Estas foram divididas aleatoriamente nos mesmos grupos já descritos anteriormente, sendo que 120 espécimes foram utilizados para permeabilidade (n=10) e 36 para MEV (n=3). Ambas as análises foram realizadas após imersão no EDTA; após tratamentos para a sensibilidade; pós 1 dia, 7 dias, 30 dias e 90 dias de escovação. Após análise estatística pode-se concluir que, in vivo, todos os tratamentos foram eficazes para a redução da hipersensibilidade dentinária. Ainda que o nível da sensibilidade dos pacientes aumentou numericamente, estes não são considerados estatisticamente diferentes a partir de 12 meses. Portanto, até a avaliação de 18 meses, podemos concluir que não houve um aumento na sensibilidade dentinária desde a sua diminuição pós-tratamento. In vitro, pode-se concluir que todos os tratamentos foram capazes de diminuir a permeabilidade dentinária. O dentifrício Total 12 apresentou-se como o mais abrasivo em comparação com o dentifrício Pro Alivio, pois este último promoveu uma perda de estrutura menor, porém ambos não apresentaram aumento na permeabilidade nos tempos de escovação. As microscopias eletrônicas de varredura mostram a formação da smear layer, obliterando os túbulos para ambos os dentifricios. Como conclusão, pode-se afirmar que todos os agentes dessensibilizantes foram efetivos, mesmo apresentando estratégias de ação diferentes. Os dentifrícios são igualmente interessantes para o uso caseiro por ocasionarem oclusão tubular e a associação de tratamentos (caseiro e de consultório) parece ser uma alternativa eficaz no tratamento da hipersensibilidade dentinária. / This study has two distinct parts: in vivo (randomized and longitudinal) that aimed to assess different protocols for the treatment of dentin hypersensitivity with low power laser (with different doses), high power laser and a desensitizing agent, for a period of 12 and 18 months; and an in vitro part that aimed to analyze the loss of structure of two toothpastes (Colgate Total 12 and Colgate Pro Relief) and analyze dentin permeability and micrographs after different abrasion cycles. In the in vivo part, the lesions from 32 patients, that were submitted to the inclusion and exclusion criterias, were divided into nine groups (n = 10): G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Low power laser with low dose (Photon Lase, DMC, three points of irradiation in vestibular portion and an apical point: 30 mW, 10 J/cm2, 9 sec per point with the wavelength of 810nm, with three sessions with an interval of 72 hours) G3: low power laser with high dose (one pointin the cervical area, and one apical point: 100 mW, 90 J/cm2, 11 sec per point with the wavelength of 810nm in three sessions with an interval of 72 hours), G4: Low power laser with low dose + Gluma Desensitizer, G5: Low power laser with high dose + Gluma Desensitizer, G6: Nd:YAG laser (Power LaserTM ST6, Research® in contact: 1.0W, 10 Hz and 100 mJ, ? 85 J/cm2, with the wavelength of 1064nm,), G7: Nd:YAG laser + Gluma Desensitizer, G8: Nd:YAG laser + low power laser with low dose G9: Nd:YAG laser + low power laser with high dose. The level of sensitivity of each volunteer was assessed by visual analogue scale of pain (VAS) with the aid of air from the triple syringe and exploration probe, 12 and 18 months after treatment. In the in vitro part, unerupted and recently extracted human third molars were used. All of them were clean and had their roots separated. The roots were cut into squares of dentin with dimensions 4x4x2 mm, which were included in epoxy resin and polished to a curvature of 0,3 ?m, analyzed by profilometry. Samples were immersed in 17% EDTA solution for 2 minutes and stored in a Fetal Bovine Serum diluted in phosphate buffered saline. The specimens were randomly divided into 12 groups (n=10) G1: No surface treatment without toothpaste; G2: Nd:YAG laser without toothpaste; G3: Gluma without toothpaste; G4: Nd:YAG laser + Gluma/without toothpaste; G5: No surface treatment/Total 12; G6: Nd:YAG laser/Total 12; G7: Gluma/Total 12; G8: Nd:YAG laser + Gluma/Total 12; G9: No surface treatment/Pro Relief; G10: Nd:YAG laser/Pro Relief; G11: Gluma/ Pro Relief; G12: Nd:YAG laser + Gluma/Pro Relief. Then, the surfaces received the application of adhesive tape on both sides, keeping a central area of exposed test of 4 x 1 mm, where the surface treatments were performed under the corresponding abrasion cycles 1, 7, 30 and 90 days of brushing (52 cycles, 210 sec in contact with the slurry; 361 cycles, 1470 sec in contact with the slurry; 1545 cycles, 6300 sec in contact with the slurry; 4635 cycles, 18900 sec in contact with the slurry, respectively). After each abrasion cycle, analysis was performed on Optical Profilometry, aiming to analyze the loss of tooth structure under the influence of toothpastes used. For the analysis of permeability and scanning electron microscopy, circular samples of 6 mm in diameter and 1 mm thick dentin obtained from dental crowns were used. These were randomly divided into the same groups previously described. 120 specimens were used for permeability (n=10) and 36 to SEM (n=3). Both analyzes were carried out after immersion in EDTA; after treatment; 1 day after brushing; 7 days after brushing; 30 days after brushing; 90 days after the brushing. After statistical analysis it can be concluded that in the in vivo part all treatments were effective in reducing dentinal hypersensitivity, and even the level of sensitivity of the patients had numerically increased, they were considered as not statistically different from 12 months. Therefore, until the 18 months evaluation, statistically, it can be said that there was not an increased in sensitivity levels. In the in vitro part, it can be concluded that all treatments were able to reduce dentin permeability. The toothpaste Total 12 presented as the more abrasive, because it promoted a higher structure loss when compared to Pro Alivio, but showed no increase in permeability during brushing. The scanning electron microscopy analysis showed the formation of smear layer that promoted the obliteration of the tubules. As a conclusion, it can be affirmed that all desensitizing agentes were effective, even with different strategies. Both dentifrices are igually interesting for \"at home use\" due to the oclusion of dentinal tubules. The association of treatments (at home and in office) seems to be an effective alternative for the treatment of dentin hypersensitivity.
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Sensibilização a alérgenos alimentares na doença do refluxo gastroesofágico refratária ao tratamento convencional / Sensitization to food allergens in patients with gastroesophageal reflux disease refractory to conventional treatment

Pomiecinski, Fabiane 08 July 2010 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) refratária pode estar relacionada à maior sensibilização a alimentos pelo dano ácido-péptico às junções intercelulares e/ou pelo aumento do pH gástrico pelos inibidores de bomba de prótons (IBPs). A falha na resposta ao tratamento da DRGE tem sido atribuída, entre outras causas, à esofagite eosinofílica (EE). Objetivo: O objetivo principal do estudo foi avaliar a sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária. Como objetivos secundários, comparamos as características dos pacientes sensibilizados com os não sensibilizados e verificamos a resposta clínica da DRGE à dieta de restrição aos alimentos aos quais o paciente estava sensibilizado. Métodos: Os pacientes com DRGE refratária realizaram dieta de restrição baseada no resultado de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI) e teste cutâneo de contato (TCC) com alimentos. As características dos pacientes sensibilizados foram comparadas com os não sensibilizados com relação à atopia e número de eosinófilos na mucosa esofágica. Resultados: A prevalência de sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária foi de 27,7%, sendo 15,3% pelo TCLI e 12,3% pelo TCC. Os asmáticos apresentaram maior sensibilização a alimentos (p=0,008). Foi identificada a presença de eosinófilos na mucosa esofágica em 15,8% dos pacientes e esta correlacionou-se com maior sensibilização a alimentos (p=0,011). Foi confirmado um caso de EE. A dieta de exclusão aos alimentos identificados promoveu melhora clínica dos sintomas da DRGE (p=0,004). Conclusão: A presença de eosinófilos na mucosa esofágica associada à maior sensibilização a alimentos e a resposta à dieta de exclusão em pacientes com testes positivos sugere que a DRGE refratária pode representar um estágio inicial da EE. / Abstract: Refractory gastroesophageal reflux disease (GERD) can be related to greater sensitization to foods due to peptic acid damage to intercellular junctions and/or due to the increase in gastric pH by proton pump inhibitors (PPIs). The lack of response to treatment of GERD has been attributed to, among other causes, eosinophilic esophagitis (EE). Objective: The principal objective of the study was to evaluate the sensitization to foods in patients with refractory GERD. As secondary objectives, we compared the characteristics of sensitized patients with those non-sensitized and found a clinical response of GERD to a diet restricting foods to which the patient was sensitized. Methods: Patients with refractory GERD were put on a restriction diet based on the results of skin prick test (SPT) and atopy patch test (APT) with foods. The characteristics of the sensitized patients were compared to those non-sensitized in relation to atopia and number of eosinophils in the esophageal mucosa. Results: The prevalence of sensitization to foods in patients with refractory GERD was 27.7%, where 15.3% were determined by SPT and 12.3% by APT. Asthmatics showed higher sensitization to foods (p=0.008). The presence of eosinophils in the esophageal mucosa was determined in 15.8% of patients, and this correlated with greater sensitization to foods (p=0.011). One case of EE was confirmed. A diet excluding identified sensitizing foods led to clinical improvement with regard to GERD symptoms (p=0,004). Conclusion: The presence of eosinophils in esophageal mucosa associated with greater sensitization to foods and the response to restriction diet in patients with positive tests suggest that refractory GERD can represent an initial stage of EE.
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"Poeira de soja inalada e seu impacto epidemiológico no desencadeamento de alergia respiratória" / Dust of inhaled soy and its epidemic impact in the respiratory allergy

Pinto, Rodolpho José de Carvalho 20 June 2006 (has links)
Introdução: surtos de asma, por poeira da soja, têm sido relatados, havendo casos fatais. Objetivo: correlacionar exposição, sensibilização e alergia respiratória a esta, no Brasil. Métodos: 590 voluntários (testes de punctura e dosagem de IgE específica). Resultados: operários da indústria apresentaram 15% de. sensibilização à soja. Caminhoneiros 22%. Moradores no entorno da indústria 22% enquanto aqueles que residem distantes 6%. .Na região agrícola distante das plantações 13% e em meio à soja 28% com 5% de sensibilizados somente à soja. O percentual de IgE positivas para soja foi 16%. Houve marcante sensibilização aos fungos. Conclusão: A prevalência de sensibilização à soja demonstra o impacto desse tipo de poluição. A sensibilização aos fungos que colonizam a soja estocada não deve ser subestimada / Background: Asthma outbreaks, by soybean dust inhalation, have been reported fatal cases.. Objective: To correlate exposure and sensitization to soybean dust in Brazil.. Methods: 590 volunteers exposed to soy dust. Prick skin tests were performed and specific IgE were measured in sera.. Results: the workers from the oil refinery had sensitization to soy (15%). Truck drivers 22%. Industry neighborhood 22%. and people who live far from this place presented only 6%. People from agricultural area far from the soy plantations 13% and in the middle of the soy 28%.with 5% sensitized only by soybean . Positive IgE was 16 %. Conclusion: a high prevalence of sensitivity to soybean hull demonstrates the impact of this kind of pollution. The sensitization to the fungi which colonize soybean storage can not be underestimated
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Papel anti-fibrótico de PGE2 e BMP-7 na asma alérgica experimental. / Anti-fibrotic role of PGE2 and BMP-7 in experimental allergic asthma.

Stumm, Camila Leindecker 19 June 2012 (has links)
A asma alérgica é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que envolve ativação de fibroblastos pulmonares. Esta ativação é induzida por TGF-<font face=\"Symbol\">b e este processo é regulado por moléculas anti-fibróticas. Nosso objetivo foi elucidar mecanismos envolvidos na fibrose das vias aéreas em um modelo de asma. Na primeira parte, investigamos o eixo síntese/resposta da PGE2. A PGE2 e seu análogo forskolina inibiram síntese de colágeno I e proliferação de fibroblastos. Estas células apresentaram perda tempo-dependente na capacidade de sintetizar PGE2 sob estímulo com IL-1<font face=\"Symbol\">b, e menor expressão de COX-2 e mPGEs-1. Na segunda parte, estudamos a relação TGF-<font face=\"Symbol\">b1/BMP-7 na fibrose das vias aéreas. Há predomínio da molécula pró-fibrótica TGF-<font face=\"Symbol\">b1 sobre a molécula anti-fibrótica BMP-7 nos pulmões de animais asmáticos. Em fibroblastos, a BMP-7 inibe a síntese de colágeno tipo I induzida pelo TGF-<font face=\"Symbol\">b1 e as vias de SMAD-2, SMAD-3 e p38. O tratamento dos animais com BMP-7 causou diminuição significativa da fibrose. Os resultados implicam estes mecanismos na fibrose das vias aéreas na asma. / Allergic asthma is a chronic inflammatory disease of the airways that involves activation of lung fibroblasts. This activation is induced by TGF-<font face=\"Symbol\">b and this process is regulated by anti-fibrotic molecules. Our goal was to elucidate mechanisms involved in airway fibrosis in an animal model of asthma. In the first part, we investigated the PGE2 synthesis/response axis. PGE2 and its analog forskolin inhibited collagen I synthesis and proliferation of fibroblasts. These cells showed a time-dependent loss in the ability to synthesize PGE2 under IL-1<font face=\"Symbol\">b stimulation, and downregulated COX-2 and mPGEs-1. In the second part, we studied the ratio TGF-<font face=\"Symbol\">b1/BMP-7 in airway fibrosis. There is predominance of the pro-fibrotic TGF-<font face=\"Symbol\">b1 over the anti-fibrotic BMP-7 in the lungs of asthmatic animals. In fibroblasts, BMP-7 inhibits TGF-<font face=\"Symbol\">b1-induced type I collagen synthesis and the SMAD-2, SMAD-3 and p38 pathways. Treatment of the animals with BMP-7 caused significant decrease in fibrosis. The results implicate these mechanisms in airway fibrosis in asthma.
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Avaliação clínica de diferentes protocolos no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical / Clinical evaluation of different protocols for treating cervical dentin hypersensitivity

Lopes, Anely Oliveira 05 June 2012 (has links)
Diante das mudanças no estilo de vida no mundo moderno e do envelhecimento da população mundial, um aumento na ocorrência de lesões cervicais não-cariosas vem ocorrendo. Como consequência, destaca-se a hipersensibilidade dentinária cervical, queixa comum entre os adultos e que representa um dos problemas mais críticos e persistentes em Odontologia. Este estudo clínico randomizado, longitudinal teve como objetivo avaliar diferentes protocolos de tratamento para hipersensibilidade dentinária com laser de baixa potência (com diferentes dosagens), laser de alta potência, agente dessensibilizante e associações, por um período de 06 meses. Após a análise dos padrões de inclusão e exclusão dos voluntários participantes do estudo, foram selecionados aqueles que apresentaram dor consequente de lesões cervicais não-cariosas. As lesões foram divididas em nove grupos (n=10), totalizando 90 dentes tratados e avaliados: G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Laser de baixa potência com baixa dosagem (Photon Lase, DMC, três pontos de irradiação vestibulares e um ponto apical: 30 mW, 10 J/cm2, 9 segundos por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas), G3: Laser de baixa potência com alta dosagem (aplicação em um ponto cervical e um ponto apical: 100 mW, 90 J/cm2, 11 segundos por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas entre as irradiações), G4: Laser de baixa potência com baixa dosagem + Gluma Desensitizer, G5: Laser de baixa potência com alta dosagem + Gluma Desensitizer, G6: Laser de Nd:YAG (Power LaserTM ST6, Lares Research®, em contato com a superfície dental: 1,0W, 10 Hz e 100 mJ, 85 J/cm2, com o comprimento de onda de 1064nm. Foram realizadas quatro irradiações de 15 segundos cada nos sentidos mesio - distal e ocluso - apical, totalizando uma irradiação de 60 segundos com intervalos de 10 segundos entre as irradiações), G7: Laser de Nd:YAG + Gluma Desensitizer, G8: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com baixa dosagem, G9: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com alta dosagem. O nível de sensibilidade de cada voluntário foi avaliado através da escala visual analógica de dor (VAS) com auxílio do ar da seringa tríplice e exploração com sonda após 5 minutos, 1 semana, 1, 3 e 6 meses do tratamento. Os dados foram coletados e submetidos à análise estatística que detectou diferenças estatisticamente significativas entre os tempos estudados (p<0,05). A partir da diferença de dor, observou-se que para ambos os estímulos, o protocolo com agente dessensibilizante Gluma Desensitizer e o Laser de Nd:YAG apresentaram efeitos imediatos de redução de dor, a partir do primeiro momento de sua aplicação e irradiação, respectivamente. Para os lasers de baixa potência, observou-se que os efeitos de diferentes dosagens foram distintos, porém ambos foram eficientes em reduzir a dor até os 6 meses de acompanhamento clínico. Após este período, observou-se que o protocolo com maior redução e menor aumento de dor ao longo do tempo foi a combinação do Gluma Desensitizer com o laser de Nd:YAG. Desse modo, pode-se concluir que todos os protocolos dessensibilizantes foram eficazes em reduzir a hipersensibilidade dentinária, porém com efeitos diferentes. A combinação de protocolos é uma alternativa interessante no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical. / Due to changes in lifestyle in the modern world and the world\'s population becoming older, an increase in the occurrence of non-carious cervical lesions is increasing. As a result, dentin hypersensitivity can be highlighted as a common complaint among adults and represents one of the most critical and persistent problems in dentistry. So, this randomized longitudinal clinical study aimed to assess different treatment protocols for dentinal hypersensitivity with low power laser (with different dosages), high-power laser, desensitizing agent and its associations, for a period up to 06 months. After the analysis of inclusion and exclusion criteria, volunteers were selected by those who presented pain consequent of non-carious cervical lesions. Lesions were divided into nine groups (n=10), totalizing 90 treat and evaluated teeth: G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Low Level Laser with low dosage (Photon Lase, DMC, irradiations on three cervical vestibular points and an apical point: 30mW, 10J/cm2, 9 seconds per point, with the wavelength of 810nm, in three sessions with 72 hours intervals), G3: Low Level Laser with high dosage (one cervical point and an apical point application: 100 mW, 90 J/cm2, 11 seconds by point, with the wavelength of 810nm. Three sessions were performed with 72 hours interval), G4: Low Level Laser with low dosage + Gluma Desensitizer, G5: Low Level Laser with high dosage + Gluma Desensitizer, G6: Nd:YAG Laser (Power LaserTM ST6, Lares Research®, in contact made with the protocol of 1.0 W, 10 Hz and 100 mJ, 85 J/cm2, with the wavelength of 1064nm. Four irradiations were performed, each for 15 seconds, in mesio-distal and ocluso-apical directions, totaling an irradiation of 60 seconds with 10 seconds intervals), G7: Nd:YAG Laser + Gluma Desensitizer, G8: Nd:YAG Laser + Low Level Laser with low dosage, G9: Nd:YAG Laser + Low Level Laser with high dosage. The sensitivity level of each volunteer was analyzed by visual analog scale (VAS) with the aid of cold air stimuli and exploration probe in 5 minutes, 1 week, 1, 3 and 6 months after treatment. Data were collected and subjected to statistical analysis that detected statistically significant differences between the various times of studied (p<0,05). It was observed that for air stimuli, the protocol with Gluma Desensitizer and the Nd:YAG laser presented immediate effect of pain reduction, from the first moment of its application and irradiation, respectively. For low power lasers, it was observed that the effect of different dosages had been distinct; however both were efficient in reducing pain within 6 months of clinical follow-up. After this period, it was observed that the protocol with highest reduction of pain and minor increase throughout the time was the combination of the Gluma Desensitizer with the Nd:YAG laser. In conclusion, all protocols were effective in reducing dentinal hypersensitivity; however with different effects. The combination of treatments is also an interesting option for reducing dentin hypersensitivity.
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Identificação, expressão, purificação e caracterização de novos alérgenos do veneno da vespa  Polybia paulista / Identification, expression, purification and characterization of new allergens from the Polybia paulista wasp venom

Lima, Karine De Amicis 14 September 2017 (has links)
As hipersensibilidades do tipo I são caracterizadas por um grupo heterogêneo de manifestações clínicas que atingem mais de 30% da população mundial. Novas reatividades a alérgenos regionais brasileiros têm sido descritas e muitas fontes ainda não são totalmente conhecidas. Dentre os alérgenos mais prevalentes estão os venenos de insetos. A vespa regional Polybia paulista (Hymenoptera vespidae) é endêmica no sudeste do Brasil e é responsável por acidentes graves, causando reações alérgicas que podem levar ao choque anafilático. Alguns componentes dos venenos de vespas de diferentes espécies apresentam mimetismo molecular ou biológico, podendo gerar reação imunológica cruzada, mas muitas vezes não são os responsáveis pelo desencadeamento da resposta alérgica. Isto ocasiona falha no diagnóstico e consequentemente no tratamento indicado, a imunoterapia alérgeno-específica. Diante desses fatos e do grande número de pacientes que procuram o Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) com manifestações clínicas de alergias a ferroadas de insetos, foi desenvolvida uma sistemática de investigação clínica e laboratorial, com ênfase na abordagem proteômica, para identificar e caracterizar físico-química e imunologicamente novos alérgenos do veneno da vespa Polybia paulista e estudar potenciais reatividades cruzadas com alérgenos já conhecidos. Vinte e um pacientes com história de anafilaxia a venenos de vespa foram selecionados para participar do estudo. Foram realizados testes cutâneos e in vitro com veneno de Polistes spp. disponível comercialmente e com o veneno da Polybia paulista, produzido seguindo o protocolo padronizado anteriormente. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes apresentam IgE específica para os dois venenos com maior reatividade ao veneno de Polybia e que o padrão de proteínas reconhecidas entre os dois venenos é diferente, evidenciando a necessidade de veneno de Polybia paulista na prática clínica nas regiões cuja vespa está presente. Foram identificadas mais de 2000 proteínas no extrato total do veneno de Polybia paulista e algumas proteínas alergênicas ainda não descritas. Dentre elas foi identificada uma nova isoforma ao antígeno 5 da vespa Polybia scutellaris relatada como hipoalergênica. A molécula foi produzida na forma recombinante com conformação adequada, pela primeira vez em E. coli. O alérgeno, registrado na IUIS como Poly p 5, foi reconhecido por IgEs no soro dos pacientes testados e apresenta reatividade cruzada com outros antígenos 5 homólogos. Testes de desgranulação de basófilos em linhagem celular de ratos mostraram que o Poly p 5 induziu pouca desgranulação, indicando seu potencial hipoalergênico / Type I hypersensitivity is characterized by heterogeneous clinical manifestations and specialists estimate that today around 30% of the general population suffers from an allergic disease. New allergens are being reported and some sources are not yet identified. Insect venoms are amongst the most prevalent allergen sources. The social wasp Polybia paulista (Hymenoptera vespidae) is endemic in the southeastern of Brazil and is responsible for serious accidents due to their venomous stings, causing allergic reactions that can lead to anaphylactic shock. Several components presenting molecular or biological mimicry can be found in different species of wasps and lead to a cross-immunological reaction but they are not always responsible for the allergic manifestations. Therefore, diagnostic and consequently immunotherapy is unsuccessful, since specific allergen identification is crucial. Considering the high number of patients attended at the \"Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo\" with clinical manifestations of allergies not yet determined or barely studied, an approach involving a systematic clinical, laboratorial and investigative practice through a proteomic analysis was created to identify and characterize new allergens of Polybia paulista venom. Twenty-one patients with clinical history of anaphylaxis to Hymenoptera venoms were selected for this work. Cutaneous and in vitro tests were performed using Polistes venom commercially available as well as Polybia paulista venom, produced following a published protocol. The results shows that the majority of the patients has specific IgE for both venoms with biggest reactivity to Polybia paulista venom and the protein profile recognized in these venoms is different. More than 2000 proteins were identified in the whole venom extract of Polybia paulista and some of the allergenic proteins are not yet described in this venom. Among them, a new isoform that is similar to antigen 5 from Polybia scutellaris, already known as hypoallergenic. The molecule was produced as a recombinant properly folded for the first time in E. coli. The allergen, registered at IUIS as Poly p 5, was recognized by IgEs in the sera of 50% of the patients tested and has cross-reactivity with other homologs of antigen 5. Basophil degranulation tests in rat lineage cells showed that Poly p 5 induced little degranulation, indicating the hypoallergenic potential of this molecule

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