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Caracterização imunoistoquímica da infiltração de células imunes na histiocitose de células de Langerhans em pacientes pediátricos e adultos / Immunohistochemical characterization of immune cell infiltration in pediatric and adult Langerhans cell histiocytosisParedes, Silvia Elena Yacarini 02 October 2018 (has links)
A histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma neoplasia mieloide inflamatória comumente afetando pacientes pediátricos e apresenta frequentemente mutações ativadoras somáticas em genes da via MAPK, incluindo BRAF e MAP2K1. Vários estudos sugerem que as células lesionais da HCL podem recrutar e modular células inflamatórias e cujas citocinas parecem fornecer sinais recíprocos de sobrevivência celular. Para o presente estudo foram selecionados 15 casos de HCL (10 crianças, 5 adultos), sendo as amostras de tecido avaliadas através de imunoistoquímica utilizando marcadores para macrófagos (CD68 e CD163), células dendríticas maduras (CDm) (CD83 e CD208), linfócitos T regulatórios (LTregs) (CD4, CD25 e FOXP3) e linfócitos citotóxicos (LCs) (CD56, CD57, perforina e granzima B). Além disso, marcadores de células B (CD20), células T (CD3, CD8) e confirmatórios de HCL foram analisados. Todos os casos de HCL foram positivos para S100, CD1a, CD207 e CD4; enquanto que Bcl-2 e Ciclina D1 foram positivos em 13/15 (86,7%) casos. No microambiente imune intralesional, macrófagos M2 (CD68+/CD163+), seguidos por LTregs, foram as populações celulares mais predominantes. Em quantidade significativamente menor, foram observadas CDm, seguidas por escassos LCs. Considerando a população linfoide, linfócitos T CD3+ foram mais numerosos do que linfócitos B CD20+. Dentro dos linfócitos T, linfócitos T CD4+ foram mais numerosos do que linfócitos T CD8+ (p<0,05). Nossos resultados sugerem que a infiltração de células imunes na HCL, provavelmente através de mecanismos pró-tumorais, inflamatórios e/ou imunossupressores mediados por citocinas, pode promover o desenvolvimento e sobrevivência das células lesionais da HCL, fornecendo uma justificativa para a combinação de imunoterapia e terapia gênica (BRAF) na HCL / Langerhans cell histiocytosis (LCH) is an inflammatory myeloid neoplasia often affecting children with constitutively somatic activating mutations in MAPK pathway genes including BRAF and MAP2K1. Several studies suggest that LCH cells can recruit and modulate inflammatory cells and whose cytokines appear provide reciprocal survival signals. For the present study, 15 cases of LCH (10 children, 5 adults) were selected, and the tissue samples were evaluated through immunohistochemistry using markers for macrophages (CD68 and CD163), mature dendritic cells (mDC) (CD83 and CD208), regulatory T-cells (Tregs) (CD4, CD25 and FOXP3) and cytotoxic lymphocytes (CLs) (CD56, CD57, perforin and granzime B). Moreover, B-cell (CD20), T-cell (CD3, CD8) and LCH markers were analyzed. All LCH cases were positive for S100, CD1a, CD207 and CD4, while Bcl-2 and Cyclin D1 were positive in 13/15 cases (86.7%). In the immune microenvironment, M2-polarized macrophages (CD68+/CD163+), followed by LTregs, were the predominant cell populations. In a significantly lower amount, mDC were observed, followed by scarce CLs. Moreover, CD3+ Tcells than CD20+ B-cells were more numerous (p>0.05), the former presenting a higher number of CD4+ than CD8+ T-cells (p<0.05). Our results suggest that immune cell infiltration in LCH, probably through cytokine-mediated pro-tumoral, inflammatory and/or immunosupressive mechanisms, can promote LCH cell development and survival, providing a rationale for combining immunotherapy and BRAF-targeted therapy in LCH
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