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Infecções respiratórias agudas registradas na cidade de Salvador no período de 2004-2008 e suas relações com as condições climáticasTeles, Aline Barreto January 2011 (has links)
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Aline Barreto Teles.pdf: 6496761 bytes, checksum: f167d3a11391275b25a888822fd8be66 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-30T14:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Aline Barreto Teles.pdf: 6496761 bytes, checksum: f167d3a11391275b25a888822fd8be66 (MD5) / Dentre os principais fatores que contribuem para o aumento dos casos e da gravidade das infecções respiratórias agudas em crianças, estão os elementos climáticos e a poluição do ar. O presente trabalho de dissertação estuda, através de uma análise estatística, a relação entre três elementos climáticos (temperatura, pluviosidade e umidade relativa do ar) com as infecções respiratórias agudas (IRA) notificadas em crianças na faixa etária de até cinco anos de idade, na cidade de Salvador-BA, referente ao período de 2004 a 2008. Para o ano de maior número de internações por IRA, foi feita uma análise diária entre as variáveis climáticas e o número de internações notificadas, onde se realizou uma análise integrativa dos resultados obtidos, com uma abordagem pertinente à climatologia Geográfica. Na execução desse estudo analítico quantitativo, primeiramente foram coletados e organizados os dados meteorológicos, obtidos pelo INMET, referentes aos elementos climáticos citados acima, para um período de 31 anos – 1978/2008 - com o objetivo de analisar o clima da cidade ao longo desta série. Posteriormente, foi feito o estudo dos elementos climáticos, dos últimos cinco anos (2004/2008), com o número de internações por IRA, no mesmo período, obtidos através do Sistema de Internação Hospitalar do DATASUS. Foi constatado que, no período em estudo, o
número de internações por IRA e os elementos climáticos, não apresentaram características estatisticamente significantes entre os anos, somente entre as estações. Em seguida, foi feita a análise estatística bivariada e multivariada entre os elementos climáticos (pluviosidade, umidade relativa do ar e temperatura média compensada) com as internações por IRA, utilizando o modelo de regressão linear para a série 2004 a 2008 e o modelo linear generalizado robusto somente para o ano de 2004. Nessas análises, os elementos climáticos associados estatisticamente às internações foram a temperatura média compensada e a umidade relativa do ar. Desta forma, é possível concluir que estes elementos contribuem significativamente para o aumento das infecções respiratórias agudas, em crianças menores de cinco anos de idade na cidade de Salvador-BA.
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Variabilidade genética de vírus sincicial respiratório humano isolados de crianças hospitalizadas e de crianças de creche /Simas, Paulo Vitor Marques. January 2010 (has links)
Orientador: Fátima Pereira de Souza / Banca: José Luiz Proença Módena / Banca: Karina Alves de Toledo / Resumo: O virus sincicial respiratório humano (hRSV) é o principal agente causador de infecções respiratórias agudas (IRA) em crianças menores que 5 anos de idade. Estudos de variabilidade genética tem identificado 2 grupos antigênicos de hRSV (A e B). A proteína G tem sido alvo destes estudos e tem fornecido informações importantes sobre as características clínicas e epidemiológicas do vírus. Os objetivos deste estudo foram determinar o genótipo, identificar o padrão de circulação das variantes de hRSV e comparar o diagnóstico apresentado por crianças provenientes de grupos clinicamente distintos. Foram colhidas amostras de aspirado nasofaringe de crianças menores que 6 anos de idade com IRA que freqüentaram uma creche municipal no período de julho de 2003 a setembro de 2005 e que foram internadas no Hospital de Base entre maio de 2004 e setembro de 2005 em São José do Rio Preto-SP. O diagnóstico viral foi realizado por RT-PCR e a genotipagem por sequenciamento da região variável (G2) do gene da proteína G. As árvores filogenéticas foram construídas a partir de alinhamentos das seqüências com outras disponíveis no GenBank para hRSV A e B. Foram identificadas 142 amostras positivas para hRSV (29% - 79/272 nas crianças hospitalizadas; e 7,7% -63/817 nas crianças da creche), das quais 61 foram genotipadas (29 da creche e 32 do hospital). Destas, 92% (56/61) pertencem a hRSV A e 8% (5/61) ao hRSV B. As análise filogenéticas hRSVA mostraram a existência de três agrupamentos, GA1, GA2 e GA5, que co-circularam durante o período analisado. Nos isolados de crianças de creche, houve apenas detecção de hRSV GA1 (isolados muito similares a cepa protótipo A2). Os isolados do subgrupo B pertencem ao genótipo BA - GB3 e foram identificados apenas nas crianças hospitalizadas. Nossos isolados foram similares aos identificados nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Mestre
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Vigilância epidemiológica e influência da co-infecção por vírus respiratório na gravidade da bronquiolite viral aguda em lactentesSparremberger, Dionéia Alves Hoffmann January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Introduction: Viral acute bronquiolite (VBA) is a frequent diagnosis of hospital acceptance in pediatric area. Previous studies have shown an association between coinfection and VBA severity. The objective of the study was to evaluate the epidemiologic characteristics and to compare the seriousness of the infection between one or more viral agents in children hospitalized with VBA. Methods: samples of nasofaringeal secretion were collected for the research of respiratory viruses by direct immunofluorescence, in the period from 09/2009 to 09/2010, of patients who were admitted in the Hospital São Lucas PUCRS, Porto Alegre, presenting VBA. Results: 73 patients with mean age of 3. 3 months were included and 61, 97% of the samples were positive (45/71). From the positive samples, 68, 88% (31/45) were positive for only one virus; and 28, 88% (13/45) for two ou more viruses. RSV was the most common viral agent (84,44%), followed by parainfluenza (22,22%). Using duration of hospitalization and need of 02 as outcomes, no association between coinfection and BVA severity has been observed (p> 0, 05).Conclusions: The study demonstrated a higher general positivity for viruses, with the predominance of VSR, and showed a high score of co-infection. There was not an additional effect of coinfection in relation to the seriousness of bronquiolitis. We can not exclude that association between RSV and other virus not studied here may influence BVA severity. / Introdução: A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma das principais causas de internação hospitalar em lactentes. Estudos prévios descreveram associação positiva entre co-infecção por mais de um vírus e gravidade da BVA. O objetivo do estudo foi estudar as características epidemiológicas da BVA em uma amostra de lactentes de Porto Alegre, e comparar a gravidade da doença entre pacientes com um ou mais vírus.Métodos: Foram coletadas amostras de secreção nasofaringeas para pesquisa de vírus respiratórios por imunofluorescência direta, no período 09/2009 e 09/2010, de pacientes que internaram no Hospital São Lucas da PUCRS com diagnóstico de BVA. Resultados: Foram incluídos 73 pacientes com média de idade de 3,3 meses, e 61,97% do total das amostras coletadas (45/71) foi positiva. Destes, 68,88% das amostras (31/45) foram positivas para apenas 1 vírus; 28,88% (13/45) para 2 ou mais vírus. O VSR foi o patógeno mais comum (84,44%), seguido por parainfluenza (22,22%). Utilizando os desfechos tempo de internação, uso de O2, não foi observada associação entre a presença de co-infecção e gravidade da BVA (p > 0,05).Conclusões: O estudo demonstrou uma positividade geral elevada para vírus, com a predominância do VSR, e demonstrou índice significativo de co-infecção. Não houve efeito adicional em relação a gravidade da bronquiolite. Não se pode excluir a possibilidade de que a associação entre VSR e vírus não identificados neste estudo possa influenciar a gravidade a BVA.
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Relação entre polimorfismos de IL-8 e a gravidade da bronquiolite viral agudaLeitão, Lidiane Alves de Azeredo January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction : almost all infants present infection by respiratory syncytial virus (RSV) up to 2 years of age. However, the severity of acute viral bronchiolitis (AVB) can vary significantly. This variability may be caused by genetic and immunological factors. Previous studies have shown that RSV-infected airway contains high levels of interleukin 8 (IL-8). The knowledge of genetic polymorphisms associated with severe AVB may have clinical relevance, identifying patients with high-risk for severe AVB. Methods : We included infants admitted to the pediatric emergency of Hospital Sao Lucas (HSL) da PUCRS with AVB, aged less than 12 months, in the period between september 2009 to september 2011; and infants of the same age who did not have had AVB, recruited from the primary care center Bom Jesus. Samples were collected from capillary blood. DNA was extracted for genotyping of two polymorphisms (SNPs rs2227543 and rs2227307) in the IL-8 gene. Results : In the final genetic association sample, we included 115 cases and 64 controls. There was no significant deviation from Hardy-Weinberg equilibrium. The SNP rs2227543 showed significant protection for AVB, with lower frequency of homozygous TT patients in the control group (OR 0. 25: CI 0. 10 to 0. 65). However, rs2227307 showed no association with AVB. Conclusion : This finding, together with the analysis of previous studies, suggests that the IL-8 polymorphism rs2227543 is associated with protection of the AVB and directly influences the severity of AVB in these infants. / Introdução : Até os 2 anos de idade, praticamente, todos os lactentes apresentam infecção por vírus sincicial respiratório (VSR). Entretanto, a gravidade da bronquiolite viral aguda (BVA) pode variar significativamente. Essa grande variação pode ser causada por fatores genéticos e imunológicos. Estudos prévios indicam que vias aéreas infectadas por VSR contêm níveis elevados de interleucina-8 (IL-8). O conhecimento de polimorfismos genéticos associados à BVA grave pode ter grande relevância clínica, identificando pacientes de alto risco.Métodos : Foram incluídos lactentes internados na emergência pediátrica do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS com BVA, idade menor de 12 meses, no período entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes da mesma faixa etária que não apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Saúde Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar. Desse material, foi extraído DNA utilizado para genotipagem de 2 polimorfismos (SNPs rs2227543 e rs2227307) do gene IL-8.Resultados : Fazem parte da análise final do estudo de associação genética 115 casos e 64 controles. Não foi observado nenhum desvio significativo pelo método do equilíbrio de Hardy-Weinberg. O SNP rs2227543 mostrou uma proteção significativa para BVA, apresentando frequência menor de homozigotos TT em pacientes do grupo controle (OR 0,25: IC 0,10 – 0,65). No entanto, a variação genética rs2227307 não demonstrou associação com a BVA. Conclusão : Esse achado, em conjunto com a análise de estudos prévios, sugere que o polimorfismo rs2227543 de IL-8 está associado à proteção da BVA e influencia diretamente a gravidade da BVA nessas crianças.
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Network meta-análise do uso de probióticos na prevenção de infecções respiratórias em crianças e adolescentesAmaral, Marina Azambuja January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / CONTEXT : Probiotics have emerged as a promising intervention for the prevention of respiratory infections in children, according to several randomized controlled trials. OBJECTIVE : Critically assess the effect of probiotics on prevention of respiratory tract infections in children and adolescents. METHODS: Data Sources: Searches were conducted on February 24, 2014 in the following databases: MEDLINE, EMBASE, LILACS, SCIELO, CINAHL, SCOPUS, and Web of Science. The following combinations of terms were used: “respiratory tract infections” AND probiotics. Study selection: Randomized clinical trials assessing the effect of probiotics on respiratory tract infections (RTIs) in children and adolescents were included. Studies involving children with chronic diseases or other pre-existing comorbidities and those that did not specifying the type of probiotic were excluded. Data extraction and Synthesis: Two reviewers, working independently, screened all titles and abstracts to identify studies that met the eligibility criteria. Pairwise and network analyses were performed to identify the effects of probiotics on respiratory infections. Main outcomes and Measures: Main and secondary outcomes were respiratory tract infections and adverse effects, respectively. RESULTS : Twenty-one trials with 6. 603 participants were included. Direct comparison analysis suggested that Lactobacillus casei rhamnosus (LCA) was the only effective probiotic to the rate of respiratory infections compared to placebo (RR0. 38; Crl 0. 19-0. 45). Network analysis showed that the Lactobacillus casei rhamnosus probiotic exhibited a 54. 7% probability of being classified in first, while the probability of Lactobacillus fermentum CECT5716 (LFC) being last in the ranking was 15. 3%. Lactobacillus casei rhamnosus showed no better effect compared to other probiotic strains by indirect analysis. CONCLUSION : This systematic review found a lack of evidence to support the effect of probiotic supplementation on the incidence rate of respiratory tract infections in children and adolescents. / INTRODUÇÃO: Os probióticos ganhando espaço como uma intervenção promissora para a prevenção de infecções respiratórias em crianças e adolescentes, de acordo com vários ensaios clínicos randomizados controlados. OBJETIVOS : Avaliar criticamente o efeito de diferentes probióticos na prevenção de infecções do trato respiratório em crianças e adolescentes.MÉTODOS : Busca dos dados: Foram realizadas buscas em 24 de fevereiro de 2014 nas seguintes bases de dados: MEDLINE, EMBASE, LILACS, SCIELO, CINAHL, Scopus e Web of Science. Foram utilizadas as seguintes combinações de termos: “infecções do trato respiratório” e probióticos. Seleção dos estudos: foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram o efeito dos probióticos em infecções do trato respiratório (ITR) em crianças e adolescentes. Estudos envolvendo crianças com doenças crônicas ou outras comorbidades pré-existentes e aqueles que não especificaram o tipo do probióticos administrado foram excluídos. Extração e síntese dos dados: dois revisores, trabalhando de forma independente, revisaram todos os títulos e resumos dos estudos para identificar estudos que preenchiam os critérios de elegibilidade. Foram realizadas análises de pares e de rede para identificar os efeitos dos probióticos sobre as infecções respiratórias. Principais desfechos: os desfechos primários e secundários foram infecções do trato respiratório e efeitos adversos, respectivamente. RESULTADOS : vinte e um ensaios com 6. 603 participantes foram incluídos. A análise de comparação direta sugeriu que o Lactobacillus casei rhamnosus (LCA) foi o único probióticos eficaz na redução da incidência de infecções respiratórias em comparação com o placebo (RR 0,38; Crl 0,19-0,45). A análise de rede mostrou que o Lactobacillus casei rhamnosus apresentou probabilidade de 54,7% de estar classificado em primeiro lugar, enquanto a probabilidade do Lactobacillus fermentum CECT5716 (LFC) estar em último lugar no ranking de efetividade foi de 15,3%. O Lactobacillus casei rhamnosus não apresentou melhor efeito em comparação com outras cepas probioticas pelas análises indiretas. CONCLUSÃO : Esta revisão sistemática e meta-análise encontrou falta de evidência para suportar o efeito da suplementação de probióticos na redução da incidência de infecções respiratórias em crianças e adolescentes.
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Tendencia da morbi-mortalidade por doença respiratoria na população idosa : o impacto da vacinação contra influenza no Estado de São Paulo e região de BotucatuFrancisco, Priscila Maria Stolses Bergamo, 1973- 12 June 2002 (has links)
Orientadores: Maria Rita de Camargo Donalisio, Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:29:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Nas últimas décadas, as doenças respiratórias têm aumentado sua importância na morbimortalidade da população idosa no Brasil. Este trabalho teve por objetivo analisar a tendência da mortalidade por infecções respiratórias entre idosos residentes no estado de São Paulo e região de Botucatu - DIR XI, no período de 1980 a 1998, através dos coeficientes de mortalidade. Também buscou verificar o comportamento da morbidade por tais doenças, entre 1995 e 1998, nas mesmas regiões, utilizando como indicador a razão entre o número de internações por doenças respiratórias e o número de leitos disponíveis em clínica médica, visando observar o impacto da intervenção vacinal contra influenza na morbi-mortalidade. A série histórica dos coeficientes foi construída com dados Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/SDS) e da Fundação Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE). As internações e os leitos foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SDS. As análises da tendência foram realizadas através de modelos de regressão polinomial e, a partir dos modelos estimados, foram calculados intervalos de confiança para a resposta média esperada nos anos subseqüentes à intervenção. Diagramas de controle constituíram os instrumentos de análise do impacto da vacinação sobre a morbidade após a vacinação, ocorrida a partir de 1999. Os coeficientes padronizados de mortalidade por doenças respiratórias aumentaram para ambos os sexos, tanto no Estado quanto na Região entre 1980 e 1998. Quanto à morbidade no estado de São Paulo, a tendência foi crescente, exceto para os homens entre 60 e 69 anos. Na região de Botucatu, apesar da grande oscilação dos dados, houve decréscimo da morbidade principalmente para as mulheres. A análise dos coeficientes de mortalidade após a intervenção revelou que houve uma tendência de dec1ínio para ambos os sexos, principalmente na faixa etária de 70 a 74 anos. Na região de Botucatu no ano de 2000, os coeficientes da população idosa feminina estiveram significativamente abaixo do valor mínimo esperado.Houve diminuição da morbidade entre 1999 e 2001 para ambos os sexos, principalmente nos meses de maior circulação do vírus Influenza, sugerindo mudança no comportamento epidemiológico da morbi-mortalidade por doenças respiratórias da população idosa nas regiões estudadas. Em julho de 2001, o indicador de morbidade do Estado esteve significativamente abaixo do limite inferior do diagrama de controle. Os dados analisados revelam a importância das doenças respiratórias entre os idosos e sugerem que a proteção específica contra influenza, por meio das campanhas vacinais, tem se refletido positivamente no estado de São Paulo e região de Botucatu - DIR XI. O estudo evidencia a necessidade de investimentos em ações de promoção, prevenção e assistência à saúde deste segmento populacional. A avaliação de tendências e a utilização de diagramas de controle apresentaram-se apropriados para o monitoramento das infecções respiratórias em grupos de risco ao longo do tempo / Abstract: During the last decades respiratory diseases OOve increased their importance in morbid mortality ofthe elderly Brazilian population. This study OOs aimed to analyze the tendency of mortality by respiratory infections among elderly people resident in the state of Sao Paulo and in the region of Botucatu - DIR XI, in the period of 1980 to 1998, by means of mortality coefficients. 1t also tried to verify the beOOvior of mortality by such diseases, between 1995 and 1998, in the same regions, using as indicator the ratio between the number of hospitalizations by respiratory diseases and the number of available beds in medical clinics, aiming to observe the impact of intervention by vaccination against influenza in the morbi-mortality.The historic series of coefficients was built with data ITom the 'Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde - SIM/SDS (System of Information on Mortality of the Ministry of Health) and ITom the Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 1BGE (Foundation Brazilian Institute of Geography and Statistics). The data regarding hospitalizations and the beds were obtained ITom the Sistema de Informações Hospitalares - S1H/SDS (System of Hospital Internships). The analyses of the tendency were made through polynomial regression models. Intervals of confidence for the medium response expected in the years subsequent to the intervention were calculated ITom the estimated models. Control diagrams were the instruments of ana1ysis for the impact of vaccination on morbidity afier vaccination, occurred ITom 1999 on. Standard coefficients of mortality by respiratory diseases went up for both sexes, in the state and in the Region between 1980 and 1998. As for morbidity in the state of Sao Paulo, the tendency was of increase, except for men between 60 and 69 years of age. In the region of Botucatu, despite the great oscillation of data, there was a decrease in morbidity especially among women. The analysis of the mortality coefficients after intervention revealed toot there was a tendency of decrease for both sexes, especially in the ages between 70 and 74. In the region of Botucatu in the year of2000, the coefficients for female elderly population were notably below the minimum expected. There was a decrease of morbidity between 1999 and 2001 for both sexes, especially in the months of greater circulation ofthe Influenza virus, suggesting a change in epidemiological behavior of the morbid mortality by respiratory diseases of the elderly population in the studied regions. In July 2001, the indicator of morbidity of the State was notably below the bottom limit ofthe control diagram. The analyzed data reveal the importance of respiratory diseases among elderly people and suggest toot the specific protection against influenza, through vaccination campaigns, has positively reflected in the state of Sao Paulo and region of Botucatu - DR XI. The study reveals the necessity of investments in actions of promotion, prevention and assistance for the health of this segment ofthe population. The evaluation ofthe tendencies and the use of control diagrams showed up appropriate to the monitoring of the respiratory infections in groups of risk / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Caracterização molecular de coronavírus humano - HCoV, circulantes no município de São Paulo, São Paulo, Brasil. / Molecular characterization of human coronavirus - HCoV, circulating in São Paulo, São Paulo, Brazil.Góes, Luiz Gustavo Bentim 01 November 2012 (has links)
As infecções respiratórias agudas (IRA) são as doenças infecciosas mais frequentes em seres humanos e os vírus respiratórios são os agentes de maior ocorrência na etiologia das mesmas. Os coronavírus humanos (HCoVs) são reconhecidos como causa comum de infecções do trato respiratório superior e, menos comumente, do trato respiratório inferior. Dados da ocorrência do HCoV na população brasileira são escassos. O presente estudo tem por objetivo avaliar a ocorrência de HCoV em crianças acometidas por IRA atendidas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo , São Paulo-SP, entre o período de 1995 a 2008. Amostras em cDNA foram utilizadas em ensaio de PCR em Tempo Real para detecção dos 4 tipos de coronavírus. Amostras positivas foram utilizadas em ensaio de PCR convencional e posteriormente tipificadas por sequenciamento. Amostras negativas pelo método de PCR convencional foram tipificadas através de PCR em Tempo Real e Nested PCR específico para cada tipo de HCoV. Quatrocentos e dez amostras foram positivas pelo ensaio de PCR Real Time, sendo o coronavírus detectado em 8.94% das amostras. Duzentos e noventa e oito amostras foram tipificadas, sendo o tipo OC43 o de maior ocorrência, seguido pelos tipos NL63; HKU1 e 229E. / Acute respiratory infections (ARI) are the most common infectious diseases in humans and respiratory viruses are the most frequent agents in the etiology of the same. The human coronaviruses (HCoVs) are recognized as a common cause of upper respiratory tract infections and, less commonly, lower respiratory tract. Data from the occurrence of HCoV in the Brazilian population are scarce, despite the high incidence of respiratory infections during the winter. This study aims to evaluate the occurrence of HCoV in children affected by acute respiratory infections treated at University Hospital of São Paulo (USP), São Paulo-SP, between the periods 1995 to 2008. Samples of cDNA were screened by Real Time PCR for detection of the four types of coronavirus. Positive samples were used in standard PCR assay and subsequently typed by sequencing. Samples positive by Real Time but negative by standard PCR assay were typed by specific Nested PCR and Real-Time for each type of HCoV. Four hundred and ten samples were positive by Real Time PCR assay, and the occurrence of coronaviruses in our samples of 8.94%. Two hundred and ninety eight were typed, the type OC43 being the most frequent, followed by the recently discovered types, NL63 ; HKU1 and HCoV-229E.
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Infecção viral respiratória e os efeitos do clima e poluição atmosférica em pacientes sintomáticos respiratórios atendidos em sala de emergênciaSilva, Denise Rossato January 2011 (has links)
Base teórica: Infecções virais respiratórias são as causas mais comuns de infecções respiratórias, levando a níveis significativos de morbidade e mortalidade. A prevalência de vírus respiratórios em adultos é amplamente subestimada, já que os dados relevantes dizem respeito a crianças. Variações meteorológicas e poluição do ar provavelmente desempenham um papel nessas infecções. Objetivos: Determinar a proporção de visitas à emergência por síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e avaliar a associação entre a frequência de SG/SRAG, a prevalência de vírus respiratórios e fatores meteorológicos/poluição do ar, especialmente na população adulta. Métodos: 11.953 hospitalizações (adultos e crianças) por sintomas respiratórios foram correlacionadas com parâmetros meteorológicos e a concentração de poluentes do ar. Em um subgrupo de pacientes adultos (n=410) com sintomas respiratórios iniciados há menos de 5 dias, aspirados de nasofaringe foram coletados e analisados através do teste de imunofluorescência indireta (IFI). Os dados foram analisados usando análise de séries temporais Resultados: SG e SRAG foram diagnosticas em 3.698 (30,9%) e 2.063 (17,7%) pacientes, respectivamente. Trinta e sete (9,0%) amostras foram positivas pela IFI. Tosse, sibilância, uso de ar condicionado em casa ou no trabalho e casos de SG/SRAG foram mais frequentes em pacientes com IFI positiva do que nos pacientes com IFI negativa. Em um modelo de regressão logística multivariada, a positividade da IFI foi estatisticamente associada com umidade absoluta, uso de ar condicionado em casa ou no trabalho e a presença de mofo em casa. Nos modelos de séries temporais multivariadas, a insolação foi a única covariável independente que foi significativamente associada com a frequência de casos de SG. No modelo para os casos de SRAG, as seguintes variáveis demonstraram ser significativas: temperatura média (β = 0,399; p = 0,025), insolação (β = - 0,392; p = 0,007), umidade relativa (β = - 0,098; p = 0,05) e a concentração média de poluentes (β = - 0,079; p 9 = 0,018). Conclusões: Encontramos que em adultos admitidos na sala de emergência com queixas respiratórias, pelo menos 9% das infecções foram causadas por vírus respiratórios. As correlações encontradas entre variáveis meteorológicas, poluição do ar, casos de SG/SRAG e vírus respiratórios demonstraram a relevância dos fatores climáticos como contribuintes subjacentes significativos para a prevalência de infecções virais respiratórias em uma região temperada. / Background: Respiratory viral infections are the most common causes of respiratory infections, leading to significant levels of morbidity and mortality. The prevalence of respiratory viruses in adults is largely underestimated, as relevant data mostly concern infants and children Meteorological variations and air pollution are likely to play a key role in these infections. Objectives: To determine the proportion of emergency room visits for influenza-like illness (ILI) and severe acute respiratory infection (SARI) and to evaluate the association between ILI/SARI frequency, respiratory virus prevalence and meteorological factors/air pollution, especially in adult population. Methods: 11,953 hospitalizations (adults and children) for respiratory symptoms were correlated with meteorological parameters and concentration of air pollutants. In a subset of adult patients (n=410) with respiratory symptoms within 5 days of onset, nasopharyngeal aspirates were collected and analyzed through indirect immunofluorescence (IFI) test. The data were analyzed using time-series analysi Results: ILI and SARI were diagnosed in 3,698 (30.9%) and 2,063 (17.7%) patients, respectively. Thirty seven (9.0%) samples were positive by IFI. Cough, wheezing, use of air conditioning at home or at work, and ILI/SARI cases were more frequent in patients with IFI positive than in patients with IFI negative. In a multivariate logistic regression model, IFI positivity was statistically associated with absolute humidity, use of air conditioning at home or at work, and presence of mold in home. In the multivariate time-series models, sunshine duration was the only independent covariate that was significantly associated with the frequency of ILI cases. In the model for SARI cases, the following variables proved to be significant: mean temperature (β = 0.399; p = 0.025), sunshine duration (β = - 0.392; p = 0.007), relative humidity (β = - 0.098; p = 0.05), and mean concentration of pollutants (β = - 0.079; p = 0.018). Conclusions: we found that in adult patients admitted to emergency room with respiratory complaints, at least 9% of infections were caused by respiratory viruses. The 11 correlations found among meteorological variables, air pollution, ILI/SARI cases, and respiratory viruses demonstrated the relevance of climate factors as significant underlying contributors to the prevalence of respiratory virus infections in a temperate region.
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Estudo da resistência do streptococcus pneumoniae à penicilina em pneumopatias infecciosas nas cidades de Porto Alegre e Caxias do Sul (RS - Brasil)Miotto, Fabiane January 2001 (has links)
A resistência aos antibióticos dos patógenos mais comuns do trato respiratório está aumentando mundialmente. Recentemente, Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina tem sido isolado em diversos países, e a freqüência dessas cepas tem elevado de modo alarmante. O aumento da resistência, com conseqüentes implicações terapêuticas, tem levado a uma reavaliação do uso dos antibióticos ß-lactâmicos para o tratamento de infecções pneumocócicas. No presente trabalho, um total de 107 amostras de Streptococcus pneumoniae, obtidas de materiais provenientes de pacientes adultos ambulatoriais e hospitalizados, em dois centros médicos de duas cidades do Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Caxias do Sul), os quais apresentavam quadro clínico-radiológico de infecção pulmonar, foram analisadas com o objetivo de estudar-se a resistência do germe à penicilina. As amostras constituídas de escarro (80,4%), lavado brônquico (13,5%) e aspirado traqueal (6,6%) foram coletadas no período compreendido entre Julho de 1998 e Julho de 1999. O material foi semeado em meio de Agar sangue e as colônias suspeitas de Streptococcus pneumoniae foram transferidas para meio de Mueller-Hinton para teste de optoquina e de sensibilidade à penicilina com discos de oxacilina. Um halo de inibição da oxacilina menor do que 20 mm indicava a realização de teste para determinação da concentração inibitória mínima (MIC) com E-test. Um total de nove cepas foi identificado como tendo resistência intermediária à penicilina (MIC 0,1-1,0μg/ml) e nenhuma cepa resistente (resistência elevada: MIC > 2,0 μg/ml) foi identificada. Uma monitorização local das cepas quanto à resistência antimicrobiana é de grande importância para os clínicos no manejo de infecções pneumocócicas. / Antibiotic resistance to the common respiratory tract pathogens is increasing worldwide. Recently, penicillin-resistant pneumococci have been isolated in several countries, and the incidence of these strains has risen alarmingly. The increased of resistance with consequence therapeutic implications has led to a re-evaluation of ß-lactam antibiotics for the treatment of streptococcal infections. In present study a total of 107 isolates of Streptococcus pneumoniae from samples of adult hospitalizated patients ando outpatients were prospectively collected in 2 different medical centers of Rio Grande do Sul - Brazil (Caxias do Sul and Porto Alegre) with clinical and radiologyc signs of respiratory infections, were analyzed with objective to study the penicillin-resistant pneumococci. The samples consisting of sputum (80,4%), bronchial lavage (13,5%) and inhaled traqueal (6,6%) had been colected in the period understood between 98 July and 99 July. The material was sown in agar-blood and the colonies suspicion of Streptococcus pneumoniae had been transferred to Mueller-Hinton for test of optochin and for sensitivity to penicillin test with oxacilin disks. One inhibition of the lesser that 20 mmm for oxacilin indicates the test accomplishment to determine minimum inhibitory concentration (MIC) with E-test. A total of 9 strains were intermediate-resistant to penicillin (MIC 0,1-1,0μg/ml) and neither was resistant to penicillin (MIC > 2,0 μg/ml). Monitoring local of antimicrobial resistant strains is of great importance to clinicians for the management of pneumococcal infections.
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Infecção viral respiratória e os efeitos do clima e poluição atmosférica em pacientes sintomáticos respiratórios atendidos em sala de emergênciaSilva, Denise Rossato January 2011 (has links)
Base teórica: Infecções virais respiratórias são as causas mais comuns de infecções respiratórias, levando a níveis significativos de morbidade e mortalidade. A prevalência de vírus respiratórios em adultos é amplamente subestimada, já que os dados relevantes dizem respeito a crianças. Variações meteorológicas e poluição do ar provavelmente desempenham um papel nessas infecções. Objetivos: Determinar a proporção de visitas à emergência por síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e avaliar a associação entre a frequência de SG/SRAG, a prevalência de vírus respiratórios e fatores meteorológicos/poluição do ar, especialmente na população adulta. Métodos: 11.953 hospitalizações (adultos e crianças) por sintomas respiratórios foram correlacionadas com parâmetros meteorológicos e a concentração de poluentes do ar. Em um subgrupo de pacientes adultos (n=410) com sintomas respiratórios iniciados há menos de 5 dias, aspirados de nasofaringe foram coletados e analisados através do teste de imunofluorescência indireta (IFI). Os dados foram analisados usando análise de séries temporais Resultados: SG e SRAG foram diagnosticas em 3.698 (30,9%) e 2.063 (17,7%) pacientes, respectivamente. Trinta e sete (9,0%) amostras foram positivas pela IFI. Tosse, sibilância, uso de ar condicionado em casa ou no trabalho e casos de SG/SRAG foram mais frequentes em pacientes com IFI positiva do que nos pacientes com IFI negativa. Em um modelo de regressão logística multivariada, a positividade da IFI foi estatisticamente associada com umidade absoluta, uso de ar condicionado em casa ou no trabalho e a presença de mofo em casa. Nos modelos de séries temporais multivariadas, a insolação foi a única covariável independente que foi significativamente associada com a frequência de casos de SG. No modelo para os casos de SRAG, as seguintes variáveis demonstraram ser significativas: temperatura média (β = 0,399; p = 0,025), insolação (β = - 0,392; p = 0,007), umidade relativa (β = - 0,098; p = 0,05) e a concentração média de poluentes (β = - 0,079; p 9 = 0,018). Conclusões: Encontramos que em adultos admitidos na sala de emergência com queixas respiratórias, pelo menos 9% das infecções foram causadas por vírus respiratórios. As correlações encontradas entre variáveis meteorológicas, poluição do ar, casos de SG/SRAG e vírus respiratórios demonstraram a relevância dos fatores climáticos como contribuintes subjacentes significativos para a prevalência de infecções virais respiratórias em uma região temperada. / Background: Respiratory viral infections are the most common causes of respiratory infections, leading to significant levels of morbidity and mortality. The prevalence of respiratory viruses in adults is largely underestimated, as relevant data mostly concern infants and children Meteorological variations and air pollution are likely to play a key role in these infections. Objectives: To determine the proportion of emergency room visits for influenza-like illness (ILI) and severe acute respiratory infection (SARI) and to evaluate the association between ILI/SARI frequency, respiratory virus prevalence and meteorological factors/air pollution, especially in adult population. Methods: 11,953 hospitalizations (adults and children) for respiratory symptoms were correlated with meteorological parameters and concentration of air pollutants. In a subset of adult patients (n=410) with respiratory symptoms within 5 days of onset, nasopharyngeal aspirates were collected and analyzed through indirect immunofluorescence (IFI) test. The data were analyzed using time-series analysi Results: ILI and SARI were diagnosed in 3,698 (30.9%) and 2,063 (17.7%) patients, respectively. Thirty seven (9.0%) samples were positive by IFI. Cough, wheezing, use of air conditioning at home or at work, and ILI/SARI cases were more frequent in patients with IFI positive than in patients with IFI negative. In a multivariate logistic regression model, IFI positivity was statistically associated with absolute humidity, use of air conditioning at home or at work, and presence of mold in home. In the multivariate time-series models, sunshine duration was the only independent covariate that was significantly associated with the frequency of ILI cases. In the model for SARI cases, the following variables proved to be significant: mean temperature (β = 0.399; p = 0.025), sunshine duration (β = - 0.392; p = 0.007), relative humidity (β = - 0.098; p = 0.05), and mean concentration of pollutants (β = - 0.079; p = 0.018). Conclusions: we found that in adult patients admitted to emergency room with respiratory complaints, at least 9% of infections were caused by respiratory viruses. The 11 correlations found among meteorological variables, air pollution, ILI/SARI cases, and respiratory viruses demonstrated the relevance of climate factors as significant underlying contributors to the prevalence of respiratory virus infections in a temperate region.
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