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Efeitos de uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada da alga marinha verde Caulerpa racemosa (FORSSKÃL) j. Agardh na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. / Effects of a sulfated polysaccharide of the green seaweed Caulerpa racemosa (ForsskÃl) J. Agardh in Nociception and inflammation

NatÃssia Albuquerque Ribeiro 28 February 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / As algas marinhas sÃo fontes abundantes de polissacarÃdeos sulfatados com vÃrias atividades biolÃgicas dessa forma suas biomolÃculas sÃo de grande interesse comercial principalmente nas indÃstrias farmacÃutica e alimentÃcia No presente trabalho investigou-se uma fraÃÃo polissacarÃdica sulfatada obtida da alga marinha verde Caulerpa racemosa (CrII) quanto aos seus efeitos na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo Inicialmente a CrII (1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto a toxicidade em camundongos utilizando um modelo por dose repetida (sete dias) ApÃs o perÃodo experimental a CrII mostrou-se atÃxica A atividade antinociceptiva foi avaliada atravÃs dos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico teste da formalina e da placa quente Camundongos Swiss machos foram tratados com CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) 30 min antes de receber os estÃmulos de dor (Ãcido acÃtico 0,8% ou formalina 2%) ou exposiÃÃo ao calor Nos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico CrII reduziu significativamente o nÃmero de contorÃÃes abdominais e no teste da formalina CrII tambÃm foi capaz de reduzir o tempo de lambedura da pata na segunda fase do experimento Em relaÃÃo ao estÃmulo tÃrmico CrII nÃo foi capaz de prolongar o tempo de reaÃÃo dos animais. Com relaÃÃo aos efeitos na inflamaÃÃo CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto seu potencial anti-inflamatÃrio utilizando-se ratos Wistar Foram utilizados ensaios de migraÃÃo celular para a cavidade peritoneal induzida por carragenana (Cg - 700 Âg/cavidade) de edema de pata induzido por Cg (700 Âg/pata) ou dextrana (300 Âg/pata) Com relaÃÃo a migraÃÃo celular para a cavidade peritoneal ocorreu uma reduÃÃo significativa de neutrÃfilos em todos os grupos tratados com a CrII No ensaio de edema de pata induzido por Cg ou dextrana CrII tambÃm foi capaz de reduzir significativamente o edema em todas as doses utilizadas O efeito anti-inflamatÃrio da CrII foi confirmado atravÃs da reduÃÃo dos nÃveis teciduais da mieloperoxidase do tecido das patas nos grupos com Cg AlÃm disso foi realizado um ensaio de inibiÃÃo da enzima Hemo-oxygenase-1 (HO-1) utilizando-se o inibidor ZnPP IX com o intuito de avaliar se o efeito anti-inflamatÃrio da CrII estava relacionado com a expressÃo dessa enzima Os resultados demonstraram que a inibiÃÃo da via HO-1 està associada à inibiÃÃo da resposta anti-inflamatÃria da CrII No intuito de avaliar se CrII tambÃm possui efeito prÃ-inflamatÃrio CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.pl) foi injetada na pata de ratos Wistar onde o resultado obtido demonstrou um processo inflamatÃrio apenas para animais que receberam a dose de 1,0 mg/kg Portanto os possÃveis mediadores que poderiam estar envolvidos com o processo inflamatÃrio da CrII foram avaliados utilizando-se o ensaio de edema de pata induzido por CrII Os resultados demonstraram que a aÃÃo prÃ-inflamatÃria da CrII pode estar relacionada com a liberaÃÃo de mediadores provindos da via da ciclooxigenase (COX-2 prostaglandinas e tromboxanos) A CrII quando utilizada como agente anti-inflamatÃrio nÃo foi capaz de inibir seu efeito prÃ- inflamatÃrio no ensaio de edema de pata em nenhuma das doses utilizadas (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) confirmando que sua aÃÃo anti-inflamatÃria està relacionada com a via da HO-1 / Marine algae are abundant sources of sulfated polysaccharides with various biological activities thereby altering its biomolecules are great of commercial interest especially in the pharmaceutical and food industries In this study we investigated a sulfated polysaccharide obtained from the green seaweed Caulerpa racemosa (CrII) as to its effects on nociception and inflammation Initially the CrII (1.0 mg/kg, i.v.) was evaluated for toxicity in mice using a repeated dose model (seven days) After the trial period the CrII proved to be nontoxic The antinociceptive activity was evaluated by the writings of abdominal constrictions induced by acetic acid formalin test and hot plate Swiss male mice were treated with CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) 30 min before receiving pain stimuli (acetic acid 0.8% or 2% formalin) or heat exposure In trials of abdominal constrictions induced by acetic acid and the formalin test CrII significantly reduced the number of abdominal writhing and paw licking time in the second phase of the experiment respectively In relation to thermal stimulation CrII was unable to prolong the reaction time of animals With respect to effects on inflammation CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) was evaluated for its potential antiinflammatory using Wistar rats We used assays of cell migration into the peritoneal cavity induced by carrageenan (Cg - 700 mg/cavity) paw edema induced by Cg (700 Âg/paw) or dextran (300 Âg/paw)With respect to cell migration into the peritoneal cavity there was a significant reduction of neutrophils in all groups treated with the CrII In the test paw edema induced by dextran or Cg CrII was also able to significantly reduce the swelling at all doses used The anti-inflammatory effect of CrII was confirmed by reducing the tissue levels of myeloperoxidase in the tissue of the paws Cg groups In addition we performed an enzyme inhibition assay Hemo-oxygenase-1 (HO-1) using the inhibitor ZnPP IX in order to assess whether the anti-inflammatory effect of CrII was related to the expression of this enzyme The results showed that the inhibition of the HO-1 is associated with inhibition of the inflammatory response of CrII In order to assess whether CrII also has pro-inflammatory effect CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.pl) was injected into the paw of the rats where the result demonstrated a process inflammation only for animals which received the dose of 1.0 mg/kg Therefore the potential mediators that could be involved in the inflammatory process of CrII were evaluated using the test paw edema induced by CrII The results showed that the pro-inflammatory effect of CrII may be related to the release of mediators emanating from the path of cyclooxygenase (COX-2 prostaglandins and thromboxanes) The CrII when used as anti-inflammatory agent was unable to inhibit pro-inflammatory effect in the paw edema test in any of the doses (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) confirming that its anti-inflammatory effect is related to HO-1
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Lectina de Amansia multifida Lamouroux: especificidade fina por carboidratos e aÃÃo farmacolÃgica / Lectin Amansia multifida Lamouroux: fine specificity for carbohydrates and pharmacological action

Samya de AraÃjo Neves 31 January 2005 (has links)
A lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida, foi investigada com respeito à sua especificidade e afinidade por estruturas de carboidratos complexos. A cinÃtica da interaÃÃo em tempo real da lectina solÃvel com vÃrias glicoproteÃnas imobilizadas, e a inibiÃÃo destas interaÃÃes por oligomanosÃdeos, foram analisadas atravÃs da tecnologia de ressonÃncia plasmÃnica de superfÃcie. A lectina exibiu uma certa preferÃncia pelo monossacarÃdeo manose e a sua interaÃÃo por di-tri e pentamanosÃdeos foi mais expressiva. A lectina de A. multifida interagiu com glicopeptÃdeos Man5 a Man8â asparagina, e a alta afinidade da lectina pelas referidas estruturas, foi evidenciada quando da anÃlise da interaÃÃo com glicoproteÃnas tais como: lactotransferrina bovina e ribonuclease b. De acordo com os resultados obtidos com a coluna de Sepharose6B com lectina de A. multifida imobilizada, o baixo reconhecimento sobre a aglutinina de soja, confirma o nÃo reconhecimento sobre a estrutura Man 9, e descarta a capacidade de associaÃÃo da lectina com uma estrutura que exiba trÃs resÃduos de manose ligados em -1,2 na extremidade do glicano. Estudos farmacolÃgicos envolvendo a lectina de A. multifida complementaram este trabalho, quando foram testadas as atividades analgÃsica e antiinflamatÃria em camundongos. Os resultados indicaram que essa proteÃna produziu um efeito analgÃsico nos trÃs tipos de modelo de dor utilizados. Nos testes das contorÃÃes abdominais e de formalina, um efeito dose dependente foi evidenciado. A administraÃÃo por via intraperitoneal e por via oral, apresentou resultados que mostraram ser a primeira via de tratamento a mais efetiva. Com o objetivo de comparar a aÃÃo analgÃsica da lectina de A. multifida com um narcÃtico analgÃsico de aÃÃo central, morfina, foi realizado o teste da placa quente utilizando um tratamento prÃvio com naloxona, um antagonista opiÃide. A lectina de A. multifida, mostrou reduÃÃo no seu efeito antinociceptivo na presenÃa de naloxona, sugerindo portanto, que sua atividade envolve a ativaÃÃo de receptores opiÃides à semelhanÃa da morfina. Um efeito antinociceptivo a nÃvel central, tambÃm foi observado quando a lectina aumentou a duraÃÃo do tempo de sono induzido por barbitÃrico. A aÃÃo antiinflamatÃria da lectina de A. multifida foi comprovada no teste de edema de pata utilizando carragenina e dextrano. A participaÃÃo de lectina nos efeitos analgÃsicos observados, foi avaliada com utilizaÃÃo prÃvia de D-manose e avidina, das quais D-manose suprimiu a nocicepÃÃo satisfatoriamente. A lectina de A. multifida mostrou possuir propriedades analgÃsicas de origem perifÃrica e central, sendo esses efeitos mais evidenciados na dor de origem inflamatÃria. / This study aimed to investigate the specificity for simple sugars or glycoproteins of the lectin from the red seaweed Amansia multifida. The interaction kinetics in real time of the soluble lectin with several immobilized glycoproteins and the inhibition of these interactions by oligomanosides were analyzed through surface plasmon resonance technology. The lectin showed somehow preference to the monosaccharide mannose and its interaction with di-tri and pentamanosides was more expressive. The lectin of A. multifida interacted with glycopeptides Man5 to Man8â asparagine, and the high affinity of the lectin for these structures was shown by analyzing the interaction with glycoproteins such as ribonuclease b and bovine lactotransferrin. The results obtained with Sepharose6B column containing immobilized A. multifida and the low recognition of soybean agglutinin corroborate the non-recognition of Man 9, and discard the capacity of association with a structure showing three residues of mannose linked in a-1,2 at the glycan extremity. The results of the pharmacological studies with three models of pain showed that A. multifida lectin caused analgesia. In the abdominal contorsion and formalin tests a dose-dependent effect was observed. The IP route was more effective than the oral route. In order to compare the analgesic action of A. multifida lectin with that of morfine, a narcotic with central action, the hot plate test was conducted after pre-treatment with the opioid antagonist naloxane. The antinociceptive effect of the lectin was reduced at the presence of naloxane, which suggests that its action involves activation of opioid receptors as occurs with morfine. An antinociceptive effect at central level was also observed when the lectin increased the duration of barbituric-induced sleep. The lectin showed anti-inflammatory action by the paw edema test with carrageenan and dextran. The involvement of the lectin in the observed antinociceptive effects was assessed by pre-treatment with D-mannose and avidin. The antinociceptive effect was suppressed by D-mannose. A. multifida lectin was shown to have antinociceptive properties of both central and peripheral origin, being these effects more evident for pain of inflammatory origin
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Efeitos antinociceptivo e anti-inflamatÃrio da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides no modelo de artrite induzida por zymosan na articulaÃÃo temporomandibular de ratos / Antinociceptive and anti-inflammatory effects of lectin green seaweed Caulerpa cupressoides in zymosan-induced arthritis model in the temporomandibular joint of rats

Renata Line da ConceiÃÃo Rivanor 31 January 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As algas marinhas sÃo fontes de compostos bioativos para a indÃstria farmacÃutica e dentre esses compostos destacamos as lectinas. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos antinociceptivo e anti-inflamatÃrio da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (LCc) no modelo de artrite induzida por zymosan (Zy) na articulaÃÃo temporomandibular (ATM) de ratos. LCc foi extraÃda com tampÃo Tris-HCl 25 mM, pH 7,5 e isolada por cromatografia de troca iÃnica em coluna de DEAE-celulose. Nos ensaios de artrite induzida por Zy, ratos Wistar machos receberam LCc (0,1; 1 ou 10 mg/kg; i.v.) ou salina estÃril, 30 min antes da injeÃÃo intra-articular (i.art.) de Zy (2 mg/art., 40 ÂL) na ATM esquerda. Grupos controles receberam salina estÃril (40 ÂL; i.art.), indometacina (5 mg/kg; s.c) ou morfina (5 mg/kg, s.c.). Grupos de animais receberam LCc (10 mg/kg, i.v.) associada à mucina (100 mg/kg, i.v.), um aÃÃcar inibidor, e outro grupo recebeu somente mucina antes dos estÃmulos. Para analisar o envolvimento da via da HO-1 na artrite, os animais foram prÃ-tratados (3 mg/kg, s.c.) com um inibidor especÃfico do grupo heme (zinco protoporfirina IX â ZnPP IX). Finalmente, para avaliar se o efeito antinociceptivo de LCc estava envolvido na ativaÃÃo do sistema opioide, grupo de animais receberam uma injeÃÃo i.art. (10 &#956;g/art.;15 ÂL) de um antagonista de receptores opioides (naloxona), 35 min antes da injeÃÃo de Zy. ApÃs 5 min, os animais foram prÃ-tratados com LCc (10 mg/kg). A hipernocicepÃÃo mecÃnica foi medida utilizando o mÃtodo de Von Frey elÃtrico no tempo basal e 4 h apÃs a injeÃÃo de Zy. Na 6a hora, os animais foram eutanasiados e suas ATM lavadas para coleta do lavado sinovial e realizaÃÃo da contagem total de cÃlulas e dosagem de mieloperoxidase (MPO). Posteriormente, as ATM foram removidas para as anÃlises histolÃgicas e imunohistoquÃmica (TNF-&#945;, IL-1&#946; e HO-1), alÃm da dosagem de IL-1&#946; no tecido periarticular e gÃnglio trigeminal. O prÃ-tratamento com LCc (0,1, 1 ou 10 mg/kg; i.v.) reduziu significativamente a hipernocicepÃÃo induzida por Zy (81, 83 e 89,5%, respectivamente) e inibiu o influxo de leucÃcitos (77,3, 80,7 e 98,5%, respectivamente) comparado ao grupo Zy, sendo confirmada pela atividade de MPO. O aÃÃcar inibidor (mucina) nÃo foi capaz de inibir o efeito anti-inflamatÃrio e antinociceptivo de LCc na artrite induzida por Zy. Observamos que durante a anÃlise histolÃgica da ATM, os animais tratados com LCc apresentaram uma reduÃÃo significativa do influxo celular na membrana sinovial. AlÃm disso, LCc reduziu significativamente a produÃÃo de IL-1&#946; no tecido periarticular e a expressÃo de IL-1&#946;, TNF-&#945; e HO-1 na membrana sinovial durante o ensaio de imunohistoquÃmica. O tratamento com ZnPP IX nÃo foi capaz de inibir os efeitos de LCc, mostrando que sua aÃÃo antinociceptiva e anti-inflamatÃria nÃo ocorre pela via da HO-1. AlÃm disso, o tratamento com naloxona nÃo reverteu o efeito de LCc. Portanto, LCc apresentou efeito antinociceptivo e anti-inflamatÃrio no modelo de artrite induzida por Zy, reduzindo a produÃÃo de citocinas primÃrias (TNF-&#945; e IL-1&#946;), porÃm sua aÃÃo antinociceptiva nÃo ocorre pelo mecanismo opioide perifÃrico. / Seaweeds are sources of bioactive compounds for the pharmaceutical industry and among these compounds include the lectins. The present study aimed to investigate the effects antinociceptive and anti-inflammatory of the lectin of the green seaweed Caulerpa cupressoides (CcL) on model of zymosan-induced arthritis in the temporomandibular joint (TMJ) of rats. CcL was extracted with 25 mM Tris-HCl buffer pH 7.5 and isolated by ion exchange chromatography on DEAE-cellulose column. In tests of arthritis induced by Zy, male Wistar rats received CcL (0.1, 1 or 10 mg/kg, i.v.) or sterile saline, 30 min before the intra-articular (i.art.) injection of Zy (2 mg/art.; 40 &#956;L) into the left TMJ. Control groups received saline (40 &#956;L; i.art.), indomethacin (5 mg/kg, s.c.) or morphine (5 mg/kg, s.c.). Groups of animals received CcL (10 mg/kg; i.v.) associated with mucin (8 mg/kg; i.v.), a sugar inhibitor, and another group received only mucin before stimulus. To analyze the involvement of HO-1 pathway in arthritis, animals were pretreated (3 mg/kg, s.c.) with a specific inhibitor of heme (zinc protoporphyrin IX-ZnPP IX). Finally, to evaluate the analgesic effect of CcL in the activation of the opioid system, group of animals received an injection i.art. (10 &#956;g/art.; 15 ÂL) of the opioid receptor antagonist (naloxone), 35 min before injection of Zy. After 5 min, the animals were pretreated with CcL (10 mg/kg). Mechanical hypernociception was recorded before the i.art. injections of Zy or saline and after 4h. After 6 hour, the synovial fluid was collected to perform cell counting and myeloperoxidase (MPO) assay. Also, TMJ tissues were excised to perform histopathological, immunohistochemistry (TNF-&#945;, IL-1&#946; e HO-1) and cytokine assays (IL-1&#946;) in the periarticular tissue and trigeminal ganglion. Pretreatment with CcL (0.1, 1 or 10 mg/kg; i.v.) inhibited (p<0.05) the nociceptive response (81, 83, and 89.5%, respectively) and reduced the influx of leukocytes (77.3, 80.7 and 98.5%, respectively) compared to Zy group, as demonstrated by MPO activity. Sugar inhibitor (mucin) did not inhibit the anti-inflammatory and antinociceptive effect of CcL in arthritis induced by Zy. We observed that during the histological analysis of ATM, animals treated with CcL showed a significant reduction of cell influx in the synovial membrane. Furthermore, CcL significantly reduced the production of IL-1&#946; in the periarticular tissue and expression of IL-1&#946;, TNF-&#945; and HO-1 in the synovial membrane during immunohistochemistry assay. Treatment with ZnPP IX was not able to inhibit the effect CcL, indicating that its antinociceptive and anti-inflammatory action did not occur HO-1 pathway. In addition, treatment with naloxone did not reverse the effect of CcL. Therefore, CcL showed antinociceptive and anti-inflammatory effect on model of Zy-induced arthritis, reducing the production of primary cytokines (TNF-&#945; and IL-1&#946;), however its antinociceptive action did not occur by peripheral opioid mechanism.
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CaracterizaÃÃo estrutural e atividade anti-inflamatÃria da lectina da alga marinha vermelha Bryothamnion triquetrum / Structural characterization and anti-inflammatory activity of the lectin from the red seaweed triquetrum Bryothamnion

Thais Pontes Carvalho Fontenelle 19 April 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A grande diversidade biolÃgica das algas marinhas e sua ocorrÃncia em praticamente todos os ambientes do planeta demonstram a importÃncia desses seres para os ecossistemas. Um deles à a extraÃÃo de biomolÃculas potencialmente ativa como as lectinas, que sÃo proteÃnas que tÃm sido alvo de pesquisas no mundo inteiro. Isso se deve à sua impressionante capacidade de ligar-se especificamente a carboidratos ou a substÃncias que os contÃm, propiciando um imenso campo de aplicaÃÃo biolÃgica. O objetivo deste trabalho foi produzir a lectina da alga marinha vermelha Bryothamnion triquetrum (Lec), avaliar sua estrutura secundÃria a partir de tÃcnicas espectroscÃpicas e investigar as suas propriedades anti-inflamatÃrias em camundongos. Primeiramente a lectina foi purificada por precipitaÃÃo com sulfato de amÃnio (0-60) e cromatografia de troca â iÃnica, sendo recolhido o primeiro pico (PI). Este pico foi selecionado atravÃs da atividade de hemaglutinaÃÃo obtendo assim a lectina pura a partir de Bryothamnion triquetrum, verificada por SDS-PAGE. A lectina foi analisada quanto a sua estrutura secundÃria por tÃcnicas espectroscÃpicas de dicroÃsmo circular, frente a extremos de pH (4,0 â 11,0) e comparada ao espectro da sua estrutura nativa, e fluorescÃncia frente a diferentes temperaturas que variaram de 25 a 75 em intervalo de 10Â. Na avaliaÃÃo das atividades biolÃgicas, grupos de animais foram submetidos ao prÃ-tratamento com a Lectina (1,5 e10mg/kg; i.p.) e indometacina (10mg/kg), 30 min antes do estÃmulo inflamatÃrio. A atividade anti-inflamatÃria em camundongos foi avaliada atravÃs dos ensaios de peritonite induzida por carragenina - Cg (500 &#956;g/cav) e de edema de pata induzidos por Cg (500 &#956;g/pata); dextrano (500 &#956;g/pata). Extremos do pH (4,0 e 11,0) nÃo alterou a estrutura secundÃria da proteÃna. Os dados de fluorescÃncia (280nm e 295nm), mostraram tambÃm uma estabilidade, alÃm da presenÃa de aminoÃcidos aromÃticos na sua estrutura. A Lectina inibiu a migraÃÃo celular na peritonite induzida por Cg e os edemas de pata induzidos por Cg e dextrano. Deste modo, conclui-se que a Lectina obtida do PI da DEAE de Bryothamnion triquetrum apresentou estrutura estÃvel em relaÃÃo a variaÃÃo de pH e temperatura. Em relaÃÃo Ãs propriedades biolÃgicas testadas, a Lectina apresentou efeitos anti-inflamatÃrios nos modelos empregados, podendo ser considerada uma molÃcula com potencial para estudos mais aprofundados de inflamaÃÃo. / The great biodiversity of seaweeds and their occurrence in almost all environments on the planet demonstrate the importance of such beings to ecosystems. One example is the extraction of potentially active biomolecules such as lectins, which are proteins that have been subject of research worldwide. This is due to its impressive ability to bind specifically to carbohydrates or substances containing them, providing an immense field of biological application. This work purpose was to produce lectin from the red seaweed Bryothamnion triquetrum (Lec), evaluate its secondary structure using spectroscopic techniques, and investigate their anti-inflammatory properties in mice. Initially, the lectin was purified by precipitation with ammonium sulfate (0-60) and ion exchange chromatography, and obtained the first peak (PI). This peak was selected by hemagglutination activity thus obtaining pure lectin from Bryothamnion triquetrum, verified by SDS-PAGE. The secondary structure of lectin was analyzed by circular dichroism spectroscopic techniques, against to pH extremes (4.0 to 11.0), and compared to the spectrum of its native structure, and fluorescence against different temperatures, ranging from 25 to 75Â, each 10 interval. In biological activities assessment, groups of animals were subjected to pretreatment with the lectin (1.5 and 10mg/kg, ip) and indomethacin (10mg/kg) 30 min before the inflammatory stimulus. The anti-inflammatory activity in mice was evaluated through the assays of peritonitis induced by carrageenan - Cg (500 &#956;g / cav) and paw edema induced by Cg (500 &#956;g / paw), and dextran (500 &#956;g / paw). Extremes of pH (4.0 and 11.0) did not alter the protein secondary structure. Fluorescence data (280nm and 295nm) also showed stability, and aromatic amino acids presence in their structure. Lectin inhibited cell migration in the induced peritonitis by Cg and induced paw edema by Cg and dextran. Thus, it is concluded that the lectin obtained from the Bryothamnion triquetrum DEAE PI shows stable structure related to pH and temperature variation. Regarding biological properties tested, the lectin showed anti-inflammatory effects in models used, and it can be considered a molecule with potential for further studies of inflammation.
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Structural characterization and anti-inflammatory activity in asterosclerose model in mice of a sulfada galactan red algae Acanthophora muscoide / CaracterizaÃÃo estrutural e atividade anti-inflamatÃria em modelo de aterosclerose em camundongos de uma galactana sulfatada da alga vermelha Acanthophora muscoides

Ana Luiza Gomes Quinderà 06 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Sulfated galactans from red marine algae are polysaccharides with heterogeneous structures that have presented a variety of potentially therapeutic biological effects including anticoagulant, anti-thrombotic and anti-inflammatory, however, their potential activity as anti-inflammatory agent in the treatment of atherosclerosis, a chronic inflammatory disease that culminates with thromboembolic disorders, has not been previously studied. Furthermore, experimental data from animal models and clinical studies support connections between the hemostasis and inflammation in atherogenesis. These interfaces among inflammation and thrombogenesis have been suggested as targets for pharmacological intervention to reduce disease progression. Herein, we determined the chemical structure of a novel sulfated galactan obtained from the marine alga Acanthophora muscoides (fraction AmII) and analysed its effect on a mice model of atherosclerosis in 10-week aged apolipoprotein E deficient (ApoE&#8722;/&#8722;) mice under high-cholesterol diet for additional 4 or 11 weeks. Fraction AmII (10 mg/kg) or Vehicle were subcutaneously injected from week 2 until 4 of the diet or from week 6 until week 11 of the diet. In vitro assays of macrophage chemotaxis were also performed. The structure of the complex sulfated galactan was characterized by solution nuclear magnetic resonance and its molecular mass was determined by gel permeation chromatography and polyacrylamide gel electrophoresis. The sulfated galactan from A. muscoides presents a molecular mass of ~ 20kDa and an alternating 4-linked &#945;-galactose and 3-linked &#946;-galactose, substituted with sulfate esters and methyl ethers along with the occurrence of 3,6-anhydro-&#945;-galactoses. In the 4 weeks diet model, treatment with fraction AmII did not alter the atherosclerotic plaque size, and other intraplaque features of vulnerability (such as lipid, neutrophil, macrophage, MMP-9 and collagen contents). In the 11 weeks diet model, treatment with fraction AmII reduced intraplaque macrophage and tissue factor (TF) content as compared to Vehicle-treated animals. Intraplaque TF co-localized and positively correlated with macrophage rich-areas. No changes on atherosclerotic plaque size, and other intraplaque features of vulnerability, such as lipid, neutrophil, MMP-9 and collagen contents, were observed. Moreover, mRNA expression of MMPs, chemokines and genetic markers of Th1/2/reg/17 lymphocyte polarization within mouse aortic arches and spleens was not affected by AmII treatment. In vitro, treatment with AmII dose-dependently reduced macrophage chemotaxis without affecting TF production. Overall, the chronic AmII treatment was well tolerated. In conclusion, our results indicate that AmII treatment reduced intraplaque macrophage content, by impacting on cell recruitment, and, concomitantly, intraplaque TF content of potential macrophage origin in atherosclerotic mice. / As galactanas sulfatadas obtidas de algas marinhas vermelhas sÃo polissacarÃdeos de estruturas heterogÃneas que tÃm apresentado uma variedade de efeitos biolÃgicos, potencialmente terapÃuticos, incluindo anticoagulante, antitrombÃtico e anti-inflamatÃrio. No entanto, a sua atividade potencial como agente anti-inflamatÃrio para o tratamento de aterosclerose, uma doenÃa inflamatÃria crÃnica que culmina com distÃrbios tromboembÃlicos, nÃo foi previamente estudada. AlÃm disso, dados experimentais de modelos animais e estudos clÃnicos suportam conexÃes entre a hemostasia e inflamaÃÃo na aterogÃnese. Estas interfaces entre inflamaÃÃo e trombogÃnese tÃm sido sugeridas como alvos para intervenÃÃo farmacolÃgica visando reduzir a progressÃo da doenÃa. No presente trabalho, determinou-se a estrutura quÃmica de uma nova galactana sulfatada obtida da alga marinha Acanthophora muscoides (fraÃÃo AmII) e analisou-se seu efeito sobre um modelo de aterosclerose em camundongos deficientes em apolipoproteÃna E (ApoE&#8722;/&#8722;) de 10 semanas submetidos a dieta de alto teor de colesterol durante mais 4 ou 11 semanas. A fraÃÃo AmII (10 mg/kg) ou veÃculo (salina) foram injetados por via subcutÃnea durante a segunda atà a quarta semana de dieta ou a partir da sexta atà a dÃcima primeira semana de dieta. Ensaios in vitro de quimiotaxia de macrÃfagos tambÃm foram realizados. A estrutura da galactana sulfatada complexa foi caracterizada por ressonÃncia magnÃtica nuclear em soluÃÃo e a sua massa molecular foi determinada por cromatografia de permeaÃÃo em gel e eletroforese em gel de poliacrilamida. A fraÃÃo AmII apresentou uma massa molecular de ~ 20 kDa e uma alternÃncia de &#945;-galactose 4 ligada e &#946;-galactose 3-ligada, substituÃdo com Ãsteres de sulfato e Ãteres de metil, juntamente com a ocorrÃncia de unidades de 3,6-anidro-&#945;-galactoses. No modelo de dieta de 4 semanas, o tratamento com a fraÃÃo AmII nÃo alteraou o tamanho da placa aterosclerÃtica e demais caracterÃsticas de vulnerabilidade intraplaca, tais como lÃpido, neutrÃfilos, macrÃfagos, metaloprotease de matriz (MMP)-9 e conteÃdo de colÃgeno. No modelo de dieta de 11 semanas, o tratamento com a fraÃÃo AmII reduziu os conteÃdos de macrÃfago intraplaca e de fator tecidual (FT), em comparaÃÃo com animais tratados com veÃculo. O FT intraplaca co-localizou e positivamente correlacionou com Ãreas ricos em macrÃfagos. NÃo foram observadas alteraÃÃes no tamanho da placa aterosclerÃtica e nas outras caracterÃsticas de vulnerabilidade intraplaca, tais como conteÃdos de lipÃdios, neutrÃfilos, MMP-9 e do colÃgeno. AlÃm disso, a expressÃo de mRNA de MMPs, quimiocinas e marcadores genÃticos de polarizaÃÃo de linfÃcitos Th1/2/reg/17 nos arcos aÃrticos e nos baÃos dos camundongos nÃo foi alterada pelo tratamento AmII. In vitro, o tratamento com AmII reduziu de forma dose-dependente a quimiotaxia de macrÃfagos sem afetar a produÃÃo de FT. No geral, o tratamento crÃnico com AmII foi bem tolerado. Em conclusÃo, nossos resultados indicam que o tratamento com AmII em camundongos aterosclerÃticos reduziu o conteÃdo de macrÃfagos intraplaca, agindo sobre o recrutamento celular, e, concomitantemente, o conteÃdo de FT intraplaca de originado potencialmente de macrÃfagos.
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Anti-inflammatory, antinociceptive and gastroprotective activities of essential oil from Croton sonderinus Muell. Arg. / Atividade antiinflamatÃria, antinociceptiva, e gastroprotetora do Ãleo essencial de croton sonderianus muell. arg.

Jeferson FalcÃo do Amaral 21 May 2004 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Croton sonderianus,locally know as âmarmeleiro-pretoâ is a reputed popular remedy for the treatment of stomach ache, uterine bleeding, and in the control of vomitions and diarrhoea. The present study evaluated the essential oil obtained from leaves of Croton sonderianus (EOCS) in murine models of acute inflammation, nociception and against gastric lesions induced by ethanol and indomethacin, all of the experiments were accomplished in male mice. In models of acute inflammation, EOCS failed to inhibit carrageenan-induced paw edema in a manner similar to indomethacin; however, EOCS (200 mg/Kg, p.o.) was effective against dextran-induced paw edema, similar to cyproheptadine, an H1 and 5-HT receptor antagonist. Also, EOCS (100 and 200 mg/Kg, p.o.) could effectively suppress the ear edema induced by topical application of Croton oil. These results suggest that the anti-inflammatory activity of EOCS may be related mostly to the inhibition of histamine and serotonin than to inhibition of synthesis/liberation of prostaglandins. Similar to acetylsalicylic acid, EOCS demonstrated antinociceptive activity against acetic acid-induced writhing at the oral doses of 50, 100 and 200 mg/Kg. In formalin test, EOCS (100 and 200 mg/Kg, p.o.) similar to morphine (7,5 mg/Kg, i.p.) showed significant (p<0,01) antinociceptive activity at both neurogenic and inflammatory phases. The antinociception induced by EOCS (100 mg/Kg, p.o.) was found to be effectively antagonized by glibenclamide (2 mg/Kg, i.p.), a blocker of KATP-channels but not by Naloxone (1mg/Kg, s.c.), a mi-opioid receptor antagonist. In addition, EOCS (50, 100 and 200 mg/kg, p.o.) significantly suppressed the capsaicin- induced nociception, which was also significantly blocked by glibenclamide and not by naloxone. These results suggest the participation of the orphan receptors like 1 (ORL1) in the effect of EOCS. These receptors posses 60% of homology with opioid receptors, they are associated to channels of KATP and are sensitive to the glibenclamide but insensitive to the naloxone. Besides, EOCS seems to exercise only a peripheral and or spinal level of action since it failed to produced antinociceptive activity in hot-plate test that detects the supraspinal nociception. In the tests of locomotion (open-field) and sedation (pentobarbital-sleep time) EOCS did not show any significant influence indicating that the observed antinociception is unrelated to sedative or CNS depressant effects of EOCS. Against gastric lesions induced by ethanol, EOCS offered gastroprotection at oral doses of 50 and 200 mg/Kg in a manner similar to capsaicin (5 mg/Kg, p.o.), a compound that stimulates gastric mucus, and N-acetylcysteine, a cellular antioxidant. At 50 mg/Kg, EOCS suppressed the gastric lesions induced by indomethacin (20 mg/Kg, p.o.) in a way similar to cimetidine (100 mg/Kg, p.o.), an antagonist H2. EOCS failed to influence the gastrointestinal transit in a significant manner and is free from overt toxicity. Oral administration up to 3 g/Kg did not cause any behavioral alteration or mortality in mice in the model of acute toxicity. In conclusion, EOCS possesses anti-inflammatory, antinocieptive and gastroprotective properties; the data obtained on the present study, associated to the literature ones, have suggested that guaiazulene, beta-caryophyllene and 1,8-cineole can contribute to the Pharmacological effects observed for EOCS. / O Croton sonderianus, conhecido como marmeleiro-preto, à popularmente empregado no tratamento de hemorragia uterina, dores de estÃmago, vÃmitos e diarrÃia. No presente estudo, o Ãleo essencial (OECS), extraÃdo das folhas de Croton sonderianus, foi avaliado em modelos animais de inflamaÃÃo aguda, nocicepÃÃo e nos testes de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol e indometacina; todos os experimentos foram realizados em camundongos machos. Em modelos de inflamaÃÃo aguda, OECS nÃo foi eficaz em inibir o edema de pata induzido por carragenina, no entanto, indometacina inibiu significativamente o edema. O OECS 200 mg/Kg (v.o.) foi capaz de reduzir o edema de pata, induzido por dextrana, de maneira similar a ciproeptadina, um antagonista H1 e 5-HT. Em adiÃÃo, OECS 100 e 200 mg/Kg (v.o.) foi capaz de reduzir o edema de orelha induzido pela aplicaÃÃo tÃpica de Ãleo de Croton. Estes resultados sugerem que a atividade antiinflamatÃria de OECS pode estar relacionada a inibiÃÃo da liberaÃÃo de mediadores inflamatÃrios, tais como histamina e serotonina, mais do que a inibiÃÃo da sÃntese e/ou liberaÃÃo de PGs. O OECS mostrou efeito antinociceptivo no teste de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, nas doses de 50, 100 e 200 mg/Kg (v.o.), de maneira similar ao AAS. No teste da formalina, OECS (100 e 200 mg/Kg, v.o.) exerceu significativa (p<0,01) atividade antinociceptiva nas duas fases do teste; morfina 7,5 mg/Kg (i.p.) exibiu um significativo (p<0,01) efeito antinociceptivo em ambas as fases. A naloxona 1 mg/Kg (s.c.), um antagonista opiÃide, nÃo foi capaz de reverter a antinocicepÃÃo induzida por OECS 100 mg/Kg (v.o.); contudo, a glibenclamida 2 mg/Kg (i.p.), um antagonista dos canais KATP, reverteu significativamente (p<0,05) a antinocicepÃÃo induzida por OECS 100 mg/Kg (v.o.) nas duas fases do teste. Em adiÃÃo, OECS 50, 100 e 200 mg/Kg (v.o.) exibiu um significativo efeito antinociceptivo no teste da nocicepÃÃo induzida por capsaicina; um modelo semelhante a 1 fase do teste da formalina. Naloxona nÃo reverteu a antinocicepÃÃo induzida por OECS 100 mg/Kg (v.o.); no entanto, glibenclamida reverteu significativamente este efeito no teste da capsaicina. Estes resultados sugerem a participaÃÃo dos receptores ÃrfÃos do tipo (ORL1) no efeito do OECS; estes receptores possuem 60% de homologia com receptores opiÃides, sÃo associados à canais de KATP e sÃo sensÃveis a glibenclamida, mas insensÃveis a naloxona. OECS parece exercer aÃÃo analgÃsica perifÃrica e/ou espinhal mais do que supraespinal, jà que OECS nÃo aumentou o tempo de latÃncia à placa quente (51 +/- 0,5  C). No teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, OECS falhou em prolongar o perÃodo de sono; OECS, tambÃm, nÃo alterou a frequÃncia de locomoÃÃo dos animais, sugerindo que OECS nÃo exerce atividade antinociceptiva por aÃÃo sedativa/depressora do SNC. Nas lesÃes gÃstricas induzidas por etanol, OECS 50 e 200 mg/Kg (v.o.) inibiu as lesÃes de maneira similar a capsaicina 5 mg/Kg (v.o.), um estimulante da produÃÃo de muco, e a NAC 750 mg/Kg (v.o.), um antioxidante celular. O OECS 50 mg/Kg (v.o.) reduziu lesÃes gÃstricas, induzidas por indometacina 20 mg/Kg, v.o., de maneira similar a cimetidina 100 mg/Kg (v.o.), um antagonista H2. O OECS nÃo alterou o trÃnsito intestinal e, tambÃm, nÃo alterou padrÃes fisiolÃgicos ou comportamentais e nÃo induziu mortalidade, aos animais, no modelo de toxicidade aguda. Em conclusÃo, OECS exerceu atividade antiinflamatÃria, antinociceptiva e gastroprotetora; os dados obtidos no presente estudo, adicionados aos dados da literatura, sugerem que guaiazuleno, beta-cariofileno e 1,8-cineol possam estar contribuindo para os efeitos farmacolÃgicos observados com o OECS.
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ParticipaÃÃo dos canais de cÃlcio na hiperreatividade induzida por ovalbumina em traquÃias isoladas de ratos / Role of the calcium channels on ovalbumin-induced rat airway hyperresponsiveness

Carlos Tiago Martins Moura 15 October 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Com o objetivo de verificar a interferÃncia da broncoprovocaÃÃo antigÃnica sobre a contratilidade traqueal, ratos machos (250 -350 g) foram sensibilizados à ovalbumina (OVA) e, 13 a 14 dias depois, desafiados em intervalos de 15 minutos atravÃs da inalaÃÃo do antÃgeno sensibilizante (OVA, 1 mg/ml, seguida de 5 mg/ml). O sacrifÃcio dos animais foi feito imediatamente (SD0) ou 24 horas (SD24) apÃs o desafio antigÃnico atravÃs de anestesia com hidrato de cloral (0,4 g/Kg). Alguns animais foram tratados com metilsergida (1 mg/Kg) 40 minutos antes do desafio. Os animais controle (CONT) inalaram apenas o veÃculo (NaCl 0,9 %). A traquÃia foi removida e montada em cuba para orgÃo isolado contendo 10 ml de soluÃÃo de Krebs-Henseleit modificada (mantida a 37Â0,5 oC) e aerada com mistura carbogÃnica (O2/CO2â95:5). Foram confeccionadas curvas concentraÃÃo-efeito (CCE) para cloreto de potÃssio (KCl), acetilcolina (ACh) ou serotonina (5-HT). Em outros experimentos foram realizadas CCE ao Ca2+ em preparaÃÃes mantidas previamente em soluÃÃo sem Ca2+ (contendo 10-5 M de EDTA, nifedipina e indometacina, 10-6 M para ambas) e estimuladas por KCl, ACh ou 5-HT. A sensibilizaÃÃo e o posterior desafio antigÃnico (SD) promoveram um significativo aumento da resposta mÃxima (RM) das CCE ao KCl (forÃa em grama, mÃdia  E.P.M.: CONT = 0,52  0,01; SD24 = 1,22  0,03; n = 06; p < 0,01), à ACh (CONT = 2,11  0,10; SD24 = 3,53  0,03; n = 06; p < 0,01) ou à 5-HT (CONT = 0,60  0,03; SD24 = 1,48  0,09; n = 06; p < 0,01). As traquÃias de animais sensibilizados e desafiados apresentaram aumento da RM ao Ca2+ apenas quando prÃ-contraÃdas com KCl (CONT = 0,84  0,08; SD24 = 1,98  0,05; n = 6; p < 0,01) ou ACh (CONT = 0,98  0,09; SD24 = 1,54  0,15; n = 6; p < 0,05). Quando o agonista utilizado foi a 5-HT esta diferenÃa nÃo ocorreu, sendo observada uma maior RM somente na ausÃncia de nifedipina (CONT = 0,81  0,06; SD24 sem nifedipina = 1,23  0,08; n = 05; p < 0,01). Foram comparados os animais apenas sensibilizados e nÃo desafiados (SENS) com os SD na presenÃa de Ãcido niflÃmico (AN). O AN inibiu a hiperreatividade para a 5-HT induzida pelo desafio antigÃnico (SENS = 1,28  0,09; SD24 + AN = 1,01  0,08; n = 05), enquanto que foi ineficaz em inibir a hiperreatividade para a ACh (SENS = 1,44  0,01; SD24 + NA = 1,67  0,03; n = 05; p < 0,01). Portanto, os resultados mostram que hà envolvimento de canais de Ca2+, tanto dependentes de voltagem (VOC) como operados por receptor (ROC), na hiperreatividade do mÃsculo liso respiratÃrio, induzida pela reapresentaÃÃo do antÃgeno a animais previamente sensibilizados e que o desenvolvimento da hiperreatividade para a 5-HT està relacionado à abertura de canais de Cl- ativados por Ca2+ / In order to verify the interference of the antigenic challenge on traqueal contractility in vitro, male rats (250 -350 g) were ovalbumine (OVA)-sensitized and, 13 to 14 days later, they were challenged through the sensitizing antigen inhalation (OVA, 1 mg/ml, followed by 5 mg/ml). Animals were sacrificed immediately (SD0) or 24 hours (SD24) after the antigenic challenge through chloral hydrate anaesthesia (0,4 g/Kg). Some animals were treated with metilsergide (1 mg/Kg) 40 minutes before the challenge. Control animals (CONT) received only the vehicle (NaCl 0,9 %) by inhalation. Tracheal rings were carefully removed and mounted in a 10 ml isolated bath chamber with modified Krebs-Henseleit solution (at 37Â0,5 oC) bubbled with a mixture of 5% of CO2 in 95% of O2. Concentration-effect curves (CCE) were constructed for potassium chloride (KCl), acetycholine (ACh) or serotonin (5-HT). In another experiments, CCE for Ca2+ addition were constructed under Ca2+-free conditions (with 10-5 M EDTA, nifedipine and indomethacin, 10-6 M each) in the presence of KCl, ACh or 5-HT. Sensitization and subsequent antigenic challenge (SD) promoted a significant increase of the maximal response (RM) of the CCE to KCl (force in grams, mean  S.E.M.: CONT = 0,52  0,01; SD24 = 1,22  0,03; n = 06; p < 0.01), ACh (CONT = 2.11  0,10; SD24 = 3,53  0,03; n = 06; p < 0.01) or to 5-HT (CONT = 0,60  0,03; SD24 = 1,48  0,09; n = 06; p < 0.01). Tracheal rings of sensitized and challenged animals showed a rise in RM for Ca2+ only when they were pre-contracted with KCl (CONT = 0,84  0,08; SD24 = 1,98  0,05; n = 6; p < 0.01) or ACh (CONT = 0,98  0,09; SD24 = 1,54  0,15; n = 6; p < 0,05). When 5-HT was used as agonist this hyperresponsiveness did not occur, being observed only in the nifedipine absence (CONT = 0.81  0,06; SD24 without nifedipine = 1,23  0,08; n = 05; p < 0.01). The sensitized but not challenged animals (SENS) were compared to SD animals in the presence of niflumic acid (AN). AN inhibited the antigenic shock-induced hyperresponsiveness for 5-HT (SENS = 1,28  0,09; SD24 + AN = 1.01  0,08; n = 05), while it was ineffective in inhibit that for the ACh (SENS = 1,44  0,01; SD24 + AN = 1,67  0,03; n = 05; p < 0.01). Therefore, the results show that there is a participation of Ca2+ channels, both voltage- and receptor-operated channels, in the hyperresponsiveness of the respiratory smooth muscle, induced by the representation of the antigen to previously sensitized animals and, in addition, the Cl- channels Ca2+-activated have an important role on 5-HT hyperresponsiveness development
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Estudo das atividades antifÃngica, antiinflamatÃria intestinal e antinociceptiva visceral do lÃtex do croton urucurana baill / Study of the antimicrobian activities, intestinal antiinflammatory and visceral antinociceptive potential of the latex of Croton urucurana Baill

Luilma Albuquerque Gurgel 24 June 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O lÃtex vermelho (Sangre de Grado) extraÃdo de algumas espÃcies de Croton à utilizado na medicina popular no tratamento de cÃncer, reumatismo, feridas, Ãlceras, diarrÃia, cÃlicas intestinais e no combate Ãs infecÃÃes. O presente trabalho teve por objetivo investigar uma possÃvel atividade antimicrobiana do lÃtex do Croton urucurana Baill. (LCU) e seu potencial antiinflamatÃrio intestinal e antinociceptivo visceral. Foram utilizados os modelos de colite induzida por Ãcido acÃtico e lesÃo intestinal induzida por isquemia-reperfusÃo mesentÃrica em ratos; contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, cistite induzida por ciclofosfamida e dor visceral induzida por capsaicina em camundongos; alÃm de modelos, in vitro, avaliando as atividades antibacteriana e antifÃngica do LCU. No modelo de colite induzida por Ãcido acÃtico, o prÃ-tratamento com LCU (200 e 400 mg/kg, v.r.) reduziu (p<0,05) a relaÃÃo peso Ãmido/comprimento do cÃlon, a atividade das enzimas mieloperoxidase e catalase e a produÃÃo de nitrito em relaÃÃo ao controle. No modelo de isquemia-reperfusÃo mesentÃrica o prÃ-tratamento com o LCU (200 e 400 mg/kg, v.o.) preveniu (p<0,01) o aumento das atividades da mieloperoxidase e catalase e o aumento dos nÃveis de nitrito associados à isquemia-reperfusÃo. O LCU (200 mg/kg) tambÃm preveniu (p<0,001) a reduÃÃo no nÃvel de glutationa reduzida neste modelo. Ambas as doses reduziram (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico, o nÃmero de comportamentos nociceptivos induzidos pela capsaicina e o tempo de comportamentos relacionados a dor visceral na cistite induzida por ciclofosfamida. O prÃ-tratamento com naloxona (5 mg/kg, i.p.) reverteu a atividade antinociceptiva do LCU (200 mg/kg, v.o.) no modelo de dor visceral induzida por capsaicina, contudo, a ioimbina (2 mg/kg, i.p.) nÃo foi capaz de reverter tal efeito. A atividade antinociceptiva do LCU, neste modelo, nÃo foi potencializada pela administraÃÃo de L-nitro arginina metil Ãster (20 mg/kg, i.p.) ou vermelho de rutÃnio (3 mg/kg, s.c.). O LCU nÃo demonstrou atividade contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli e as leveduras Candida sp., Trichosporon sp. e Malassezia sp., no entanto, apresentou atividade contra os dermatÃfitos Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton tonsurans, Trichophyton rubrum, Microsporum canis e Epidermophyton floccosum no mÃtodo de difusÃo em discos e demonstrou concentraÃÃo inibitÃria mÃnima de 1,25 mg/mL para o Trichophyton tonsurans e 2,5 mg/mL para as demais espÃcies. Os resultados sugerem que o LCU apresenta atividade antiinflamatÃria intestinal, possivelmente por sua aÃÃo antioxidante, alÃm de atividades antinociceptiva visceral e antifÃngica. Sua atividade antinociceptiva nÃo depende de mecanismo &#945;2-adrenÃrgico, contudo parece haver envolvimento de mecanismo nitriÃrgico e opiÃide, assim como de receptores vanilÃides. Estes resultados confirmam o uso popular do LCU e este pode ser explorado como alternativa para o tratamento das dermatofitoses, das doenÃas inflamatÃrias intestinais e dos distÃrbios da funÃÃo gastrointestinal / The red sap (Sangre de Grado) extracted from some Croton species is used in folk medicine for the treatment of cancer, rheumatism, wounds, ulcers, diarrhoea, intestinal colics and to combat infections. The aim of this study was to evaluate a possible antimicrobian activity of the sap extracted from Croton urucurana Baill. (SCU) and its intestinal antiinflammatory and visceral antinociceptive potential. The experimental models used were acetic acid-induced colitis and mesenteric ischemia/reperfusion-induced intestinal injury in rats; acetic acid-induced writhing, cyclophosphamide-induced cystitis and capsaicin-induced visceral pain in mice; and in vitro models to evaluate the antibacterian and antifungal activities of SCU. In the acetic acid-induced colitis, the pretreatment with SCU (200 and 400 mg/kg, r.r.) reducted (p<0,05) the wet weight/length ratio of colonic tissue, the myeloperoxidase and catalase activities and the nitrite production in comparison to control animals. In mesenteric ischemia/reperfusion model the pretreatment with SCU (200 and 400 mg/kg, p.o.) prevented (p<0,01) the increase in the myeloperoxidase and catalase activities and the ischemia/reperfusion-associated increase in nitrite level. The SCU (200 mg/kg, p.o.) also prevented (p<0,001) the depletion in reduced glutathione level in this model. Both doses reduced (p<0,05) the number of acetic acid-induced writhing, the number of capsaicin-induced nociceptive behaviour and the time of visceral pain-related behaviour in cyclophosphamide-induced cystitis in mice. The pretreatment with naloxone (5 mg/kg, i.p.) reverted the SCU (200 mg/kg, p.o.) antinociceptive activity in capsaicin-induced visceral pain model, however, ioimbine (2 mg/kg, i.p.) failed to mitigate in a significant manner, this antinociceptive effect. The SCU antinociceptive activity, in this model, was not potentiated by L-nitro-arginine-methyl esther (20 mg/kg, i.p.) or rutheniun red (3 mg/kg, s.c.). SCU failed to show activity against the bacterias (Staphylococus aureus and Escherichia coli) and yeasts tested (CÃndida sp., Trichosporon sp. and Malassezia sp.), although, presented activity against the dermatophytes Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton tonsurans, Trichophyton rubrum, Microsporum canis and Epidermophyton floccosum in paper disk diffusion method and showed minimal inhibitory concentration of 1,25 mg/mL for Trichophyton tonsurans and 2,5 mg/mL for the others species. In conclusion, the results of this study suggest that the SCU presents intestinal antiinflammatory activity, possible because of its antioxidant action, visceral antinociceptive activity and antifungal activity against dermatophytes. Its antinociceptive effect is probable dependent of opioid and nitriergic mechanism, with a possible participation of vaniloid receptors without involvement of &#945;2-adrenergic receptors. This results confirm its popular use, and it can be explored as an alternative treatment for dermatophytosis, inflammatory intestinal diseases and functional gastrointestinal disorders
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Tenoxicam: uma possÃvel alternativa terapÃutica no tratamento das doenÃas vasculares cerebrais isquÃmicas / Tenoxicam : a possible therapeutic alternative in the treatment of stroke

Rita Izabel Monteiro GalvÃo 27 June 2003 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente estudo avaliou a possÃvel proteÃÃo do tenoxicam ( txc ), um antiinflamatÃrio nÃo esterÃide, em um modelo experimental de isquemia-reperfusÃo. Foram utilizados ratos machos com idade acima de 1 ano Wistar (200-450g), submetidos à oclusÃo das artÃrias carÃtidas comuns por 45 min e decapitados 1h ou 24 h apÃs a isquemia, para a retirada do cÃrebro e dissecÃÃo dos hipocampos . Os animais foram divididos em 5 grupos : 1) Isquemia ; 2) Isquemia + txc 2,5mg/Kg IP; 3) Isquemia + txc 10mg/Kg IP ; 4) Controle falso-operado e 5) controle + txc 10 mg/kg I.P. A anÃlise histolÃgica revelou alteraÃÃo significativa no grupo 1 em relaÃÃo ao 4 usando-se uma escala de escores variando de 0 a 3. O uso do txc revela uma tendÃncia para reversÃo das lesÃes. A atividade da enzima mieloperoxidase mostrou aumento significativo no grupo 1 em relaÃÃo ao 4 revertidos para valores de controle com o uso de dose Ãnica de txc (2,5 ou 10 mg/kg, i.p.). Os nÃveis de nitrito tambÃm aumentaram no grupo 1 e com o uso do txc houve tendÃncia para atenuaÃÃo desses valores. Houve aumento nos nÃveis de dopamina no grupo 1 que foi revertido com o uso do txc em ambas as doses . Os nÃveis de glutamato se elevaram no grupo 1 mesmo apÃs 24 h de reperfusÃo que sugere um maior dano da excitotoxicidade nos animais idosos. Os nÃveis de ATP na reperfusÃo por 1 h foram inferiores em relaÃÃo aos de 24 h, refletindo ainda lesÃo mesmo no inÃcio da reperfusÃo. Os nÃveis de lactato aumentaram nos grupos 3 e 5 reperfundidos por 24 h em relaÃÃo aos de 1 h , sugerindo maior dano metabÃlico nos animais idosos. Os nÃveis de piruvato diminuÃram na reperfusÃo por 24 h em relaÃÃo aos de 1 h, refletindo uma normalizaÃÃo da atividade da enzima piruvato-desidrogenase, restabelecendo a taxa metabÃlica desse substrato. O possÃvel papel neuroprotetor do txc na reversÃo dos danos secundÃrios à reperfusÃo na lesÃo isquÃmica à associado à sua aÃÃo anti-inflamatÃria, inibindo a atividade da COX e reduzindo a cascata inflamatÃria desencadeada no processo isquÃmico, com reduÃÃo da infiltraÃÃo de cÃlulas inflamatÃrias, inibiÃÃo indireta da produÃÃo de citocinas e quimocinas e reduÃÃo da produÃÃo de radicais livres e lesÃo neuronal. O txc pode ser portanto uma possÃvel alternativa no tratamento de doenÃas vasculares cerebrais isquÃmicas, como uma terapia adjuvante por exemplo ao uso de trombolÃticos / The present work shows effects of tenoxicam (TXC ) in rats submitted to transient cerebral ischemia. Male aged Wistar rats (250-450g) were submitted to the both common carotid arteries occlusion with aneurysmal clips to induce ischemia. At the end of 45 min of bilateral carotid arteries occlusion (BCAO), blood flow was restored by releasing the clips and the incision was closed with a single suture. After 1h or 24h of reperfusion, the rats were decapitated, brains dissected and hippocampi removed for measurements of MPO activity, nitrite , monoamine , glutamate/aspartate, ATP, lactate and piruvate levels. The animals were divided in 5 groups (N=4-10): 1) sham-operated, 2) BCAO, 3) BCAO + TXC 2.5mg/kg, 4) BCAO + TXC10mg/kg and 5) sham-operated + TXC 10mg/kg . The TXC administration was made after 45 minutes of BCAO. The histological analysis were made and showed significant changes on group 2 in comparison with group 1 (p<0.05, Kruskal-Wallis and Dunnâ test). The use of TXC showed a tendency of decrease these alterations. The MPO activity in the group 2 was significantly greater than that in the group 1 (p< 0.0001, ANOVA and Tukey). The treatment with TXC reduced the MPO activity to control levels (p<0.0001, ANOVA and Tukey). There was increased levels of nitrite in the group 2 in comparison with group 1 (p<0.05), and the treatment with TXC failed to attenuate the ischemic levels. The hippocampal levels of DA were increased after ischemia when compared with group 1 (p<0.01, Anova e Dunnett ) and were reverted with TXC in both doses (p<0.01, Anova e Dunnett). Hippocampal level from group 2 of both glutamate and aspartate were higher than group 1 (p < 0.05 , ANOVA , Dunnettâs Test). Ischemia-induced elevations in glutamate and aspartate were not attenuated with TXC . The ATP levels have showed decreases in the group with 1 h of reperfusion in comparison with 24 h . The lactate levels were increased in the 24 h reperfusionâs group in relation of 1 h. These results indicated more metabolic damage in aged rats. So, the neuroprotective role of TXC is possibly through the anti-inflammatory action with inhibition of cyclooxygenase activity, and interfering on the inflammatory process of post-ischemic reperfusion. The TXC, therefore, could be a possible therapeutic alternative on stroke treatment like an adjunct drug associated with, for example, a thrombolitic
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AvaliaÃÃo dos efeitos inflamatÃrios produzidos pelo nitrogÃnio lÃquido em lÃngua de rato / Inflammatory evaluation of the effect produced by liquid nitrogen in the rat tongue

NÃvea Braga de AraÃjo 20 March 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A crioterapia à a destruiÃÃo intencional de um tecido por meio da aplicaÃÃo de temperaturas extremamente baixas. à um mÃtodo versÃtil empregado no tratamento de inÃmeras lesÃes benignas e malignas, provenientes de tecidos moles ou duros. A pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos inflamatÃrios produzidos pela criocirurgia quando aplicada em lÃngua de rato. O nitrogÃnio lÃquido foi aplicado a 1 cm da ponta da lÃngua por meio de sonda fechada de 1mm de diÃmetro. Setenta e cinco ratos machos da linhagem Wistar (300-400 g) foram divididos em trÃs grupos de vinte e cinco animais. O grupo A recebeu uma aplicaÃÃo de um minuto, o grupo B duas aplicaÃÃes de um minuto com intervalo de cinco minutos entre as aplicaÃÃes, e o grupo C, trÃs aplicaÃÃes com intervalo de cinco minutos. Os grupos foram subdivididos em cinco subgrupos de cinco animais, cada um. Cada subgrupo foi sacrificado em dias preestabelecidos, a contar do dia da aplicaÃÃo: seis horas, 24 horas, 72 horas, sete dias e 14 dias. Dois animais serviram de grupo-controle, e nenhuma terapia foi instituÃda. ApÃs os perÃodos mencionados, os ratos foram sacrificados, as lÃnguas foram removidas, processadas e coradas pela hematoxilina e eosina (HE). Os parÃmetros histolÃgicos considerados foram: infiltrado inflamatÃrio, hemorragia, vasodilataÃÃo, edema, ulceraÃÃo, reepitelizaÃÃo, caracterÃsticas do tecido muscular e necrose. Foram utilizados escores (0, 1, 2 e 3), de forma que cada amostra recebeu um valor. O estudo demonstrou uma maior intensidade de reaÃÃo inflamatÃria com a repetiÃÃo dos ciclos. A crioterapia à capaz de produzir um grau de inflamaÃÃo capaz de causar destruiÃÃo tecidual / Cryotherapy is the intentional destruction of a tissue by means of applying extremely low temperatures. It is a versatile method that has been used in the treatment of innumerable benign and malignant lesions, either in the soft or hard tissues. The aim of this research was to assess the inflammatory effects produced by cryosurgery when applied to rat tongues. Liquid nitrogen was applied at 1 cm from the tip of the tongue by means of a closed probe 1mm in diameter. Seventy-five male Wistar rats (300-400 g) were divided into three groups of twenty-five animals. Group A received 1 application lasting 1 minute; group B two applications of 1 minute with a 5-minute interval between the applications, and group C, three applications with a 5-minute interval. The groups were subdivided into five subgroups of five animals each. Each subgroup was sacrificed on pre-established times, counted as from the day of the application: 6 hours, 24 hours, 72 hours, 7 days and 14 days. Two animals served as control group, in which no therapy was instituted. After the above-mentioned periods, the rats were sacrificed; the tongues were removed, processed and stained with hematoxylin and eosin (HE). The histological parameters considered were: inflammatory infiltrate, hemorrhage, vasodilatation, edema, ulceration, reepithelization, muscle tissue features and necrosis. Scores were established (0, 1, 2 and 3) so that each sample received a value. The study demonstrated greater inflammatory effects with repetition of the cycles. The cryotherapy may to produce a inflammation degree able to cause tissue destruction

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