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Zinco, anidrase carbonica eritrocitaria e prolactina na insuficiencia renal cronicaAlfonso, Omar Sergio Caticha 24 August 1990 (has links)
Orientador: Denise Yvonne Janovitz Norato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:44:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: Os níveis séricos de prolactina e zinco, a concentração de hemoglobina e a atividade e concentração total da anidrase carbônica eritrocitária e suas isozimas, foram avaliados em 16 pacientes com IRC em esquema de hemodiálise, sendo comparados com 22 indivíduos normais. Em outros 18 pacientes hemodializados e 18 pessoas normais foram estudados os níveis de zinco intra-leucocitário e de prolactina. Um estudo in vitro avaliou os efeitos do zinco na atividade da anidrase carbônica em 5 indivíduos normais. Os pacientes com IRC apresentaram altos níveis de prolactina e da atividade total da anidrase carbônica eritrocitária, estando baixas a concentração total dessa enzima, das suas principais isozimas, o zinco sérico e intraleucocitário, assim como os níveis de hemoglobina.
A atividade total e a concentração da anidrase carbônica eritrocitária, estando baixas a das suas isozimas não se correlacionaram com os níveis de prolactina em nenhum dos dois grupos, com exceção dos níveis de CA II que se correlacionaram à prolactina nas mulheres normais. Já a atividade total dessa enzima apresentou correlação negativa com os níveis de zinco sérico nos pacientes com IRC. Também o zinco sérrico e o intra-leucocitário se correlacionaram negativa e significativamente com os níveis de prolactina nesses pacientes, o que não ocorreu nos indivíduos normais.
O experimento in vitro mostrou que concentrações crescentes de zinco acrescentados em hemolisados de individuos normais são capazes de aumentar a atividade da anidrase carbônica eritrocitária ocorrendo inibição da enzima quando se atingem concentrações mais elevadas desse metal.
Os nossos resultados, sugerem que a redistribuição do zinco para o compartimento intraeritrocitário leva a um aumento da atividade da anidrase carbônica, não se relacionando a estiologia da hiperprolactinemia da IRC. Entretanto o zinco intra-leucocitário, que representa o status corporal de zinco, esta correlacionado negativamente à prolactina, sugerindo que a depleção corpórea de zinco deve ser importante fator na hiperprolactinemia do urêmico. / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Medicina
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Estudo do manuseio tubular de ions durante a hipertrofia renal compensatoriaGarcia, Waldir Eduardo 07 August 1992 (has links)
Orientador : José Francisco Figueiredo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-15T20:22:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Sem resumo. / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Efeito da administração intraperitonial de glicerol sobre parâmetros bioquímicos e estruturais em rim de ratos jovensRieger, Elenara January 2011 (has links)
O glicerol é um agente osmótico utilizado para o tratamento da hipertensão intracraniana, edema cerebral e glaucoma. O glicerol também é usado experimentalmente para induzir insuficiência renal aguda através da rabdomiólise. Neste modelo, a administração intramuscular de glicerol provoca injúria nos túbulos renais devido a uma combinação de fatores que incluem vasoconstrição renal, obstrução dos túbulos contorcidos distais por cilindros de mioglobina e estresse oxidativo mediado pelos grupos heme da mioglobina. No entanto, segundo a literatura, o mesmo dano renal também é causado após a administração intraperitoneal de glicerol, sugerindo que este composto possa provocar insuficiência renal aguda através de mecanismos que não envolvam a rabdomiólise. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração intraperitoneal de glicerol durante 14 dias sobre parâmetros histológicos e bioquímicos no rim de ratos jovens. Foram utilizados ratos Wistar de 23 dias de idade e administrado intraperitonealmente uma solução hipertônica de glicerol (50% vol/vol) na dose de 10 mL/Kg de peso corporal durante 14 dias e os ratos controle receberam igual volume de solução salina (NaCl 0,85 g%). O dano renal foi avaliado através dos níveis plasmáticos de creatinina, atividades da creatina cinase e da lactato desidrogenase, e no rim foi realizada histologia, e mensurados a taxa de consumo de glicose, atividades das enzimas creatina cinase, piruvato cinase e lactato desidrogenase e alguns parâmetros de estresse oxidativo. O glicerol não alterou a atividade da creatina cinase plasmática e aumentou os níveis de creatinina no plasma, sugerindo insuficiência renal aguda e ausência de rabdomiólise. Houve redução na taxa de oxidação da glicose pelo rim, e das atividades da creatina cinase citoplasmática e mitocondrial, sugerindo redução da homeostasia energética no rim. Houve aumento na formação de radicais livres, lipoperoxidação e carbonilação de proteínas, sugerindo estresse oxidativo. As alterações histológicas e a redução do peso do rim foram compatíveis com necrose tubular. Os resultados são similares e mais severos que os descritos após uma única administração intramuscular, de glicerol. Portanto, pode ser importante avaliar a função renal em pessoas que fazem uso a longo prazo de glicerol. / Glycerol is osmotic agent used for the treatment of intracranial hypertension, cerebral oedema and glaucoma. Glycerol is also used experimentally to induce acute renal failure by rhabdomyolysis. In this model, intramuscular injection of glycerol causes renal tubular damage due to a combination of factors that include renal vasoconstriction, obstruction of distal convoluted tubules by myoglobin casts and oxidative stress mediated by heme groups of myoglobin. However, according to the literature, the same kidney damage occur after intraperitoneal administration of glycerol, suggesting that this compound may cause acute renal failure through mechanisms that do not involve rhabdomyolysis. The aim of this study was to investigate the effects of intraperitoneal glycerol for 14 days on histological and biochemical parameters in the kidney of young rats. Were used twenty-three-day-old Wistar rats its received an intraperitoneal injection of hypertonic glycerol (50% v/v) at a dose of 10 mL/kg body weight for 14 days and the control group received an equal volume of saline solution (NaCl 0.85g%). Renal damage was evaluated by plasma levels of creatinine, creatine kinase activity and lactate dehydrogenase, and kidney histology was performed, and measured the rate of glucose consumption, enzyme activities of creatine kinase, pyruvate kinase and lactate dehydrogenase and some oxidative stress parameters. Glycerol did not alter creatine kinase activity and increased plasma levels of creatinine, suggesting acute renal failure and absence of rhabdomyolysis. There was a reduction in the rate of oxidation of glucose by the kidney and the activities of cytoplasmic and mitochondrial creatine kinase, suggesting reduction of energy homeostasis in the kidney. Increase in the formation of free radicals, lipid peroxidation and protein carbonylation, suggesting oxidative stress. Histological changes and reduction in kidney weight were consistent with tubular necrosis. The results are similar and more severe than those reported after a single intramuscular administration of glycerol. So it seems that it would be important to evaluate renal function in people on long-term use of glycerol.
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Vitamina e sua relação com o hiperparatireoidismo secundário na doença renal cronica pre-dialítica / Adequate 25-hydroxyvitamin D levels do not prevent secondary hyperarathyroidism in predialysis chronic kidney disease patientsKubo, Andrea Higa [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Introdução: A vitamina D desempenha um importante papel na homeostase do cálcio e fósforo e, intervenções específicas são recomendadas nos vários estágios da doença renal crônica, a fim de se evitar ou postergar o aparecimento do hiperparatireoidismo secundário. Além da 1,25¬ dihidroxivitamina D a forma mais ativa da vitamina D; a 25-hidroxivitamina D seu precursor hepático, também tem tido destaque como participante dos mecanismos fisiopatológicos no desenvolvimento do hiperparatireoidismo secundário. O objetivo desse estudo foi avaliar a distribuição dos níveis de 25¬ hidroxivitamina D nos diferentes estágios da doença renal crônica e o possível papel dessa vitamina no metabolismo mineral de pacientes na fase pré¬ dialítica. Material e Métodos: Através de corte transversal foram estudados 51 pacientes adultos, portadores de doença renal crônica na fase pré-dialítica. Para a análise, os pacientes foram distribuídos nos vários estágios da doença renal crônica, de acordo com a classificação do KDOQ/I, o que compreendeu os segundo, terceiro e quarto estágios. Foram estudados os seguintes parâmetros laboratoriais: albumina, bicarbonato, cálcio iônico, fósforo, fosfatase alcalina total, PTH-intacto, 25-hidroxivitamina D, 1,25-dihidroxivitamina D, clearance de creatinina e proteinúria de 24hs. Resultados: Dos 51 pacientes, 10 encontravam-se no estágio 2, 25 no estágio 3 e 16 no estágio 4 da doença renal crônica. De acordo com o KIDOQI, nenhum paciente tinha deficiência severa de 25-hidroxivitamina D « 5 ng/mL) e 28 pacientes (55 por cento) apresentavam níveis dentro dos valores-alvo (> 30 ng/mL)Cerca de 62 por cento dos pacientes tinham PTH intacto acima do recomendado para seu estágio de doença renal. Não foram observadas quaisquer correlações entre a 1,25-dihidroxivitamina D e outros parâmetros bioquímicos ou hormonais. Uma análise de regressão linear múltipla revelou o clearance de creatinina, o fósforo e a 25-hidroxivitamina D como os determinantes independentes do PTH. Conclusão: Este estudo encontrou uma alta prevalência de hiperparatireoidismo secundário em pacientes com doença renal crônica não¬ dialítica, com níveis relativamente adequados de 25-hidroxivitamina D. Novos estudos serão necessários para determinar os reais valores-alvo desta vitamina na doença renal crônica em sua fase pré-dialitíca / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo clínico e molecular da doença renal policística autossômica dominante em duas famíliasDias, Tânia Lúcia Viana January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T19:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:04:20Z : No. of bitstreams: 1
172430.pdf: 6325907 bytes, checksum: e91338a4a509348aae77ba10fd3c7c06 (MD5) / Objetivos: Verificar a associação de variáveis clínicas para insuficiência renal crônica e a origem da mutação gênica em duas famílias portadoras de Doença Renal Policística Autossômica Dominante, que expliquem as diferenças clínicas subjetivas ao diagnóstico, contribuindo com o entendimento dos fatores que influenciam a variabilidade clínica intra e interfamiliar.
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Hiperparatireoidismo secundário e hipertrofia ventrticular em pacientes com insuficiência renal crônica terminal mantidos em hemodiáliseRandon, Roseli Beatriz January 2002 (has links)
Justificativa: Embora pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal (IRCT) desenvolvam, freqüentemente, anormalidades estruturais cardíacas, em particular a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), nem todos os mecanismos envolvidos neste processo estão adequadamente estudados. Objetivo: Avaliar a associação entre o paratormônio (PTH) e a massa ventricular esquerda (MVE) em indivíduos urêmicos terminais. Métodos: Pacientes estáveis em hemodiálise crônica foram avaliados por ecocardiografia bidimensional e tiveram seus níveis de PTH medidos por radioimunoensaio (iPTH - molécula intacta). Foram excluídos pacientes hipertensos não controlados, diabéticos e os com mais de 65 anos. Os pacientes foram estratificados de acordo com os níveis de iPTH em níveis baixos ( 100 pg/ml), níveis intermediários (101 à 280 pg/ml) e níveis elevados (281 pg/ml). Resultados: Quarenta e um pacientes em hemodiálise, com tempo de tratamento hemodialítico de 3-186 meses foram avaliados. A média de idade foi de 45 anos (18 a 61) e houve predomínio de homens (63%). Foi identificada uma associação estatisticamente significativa e positiva entre o índice de MVE (IMVE) e o iPTH (r=0,34; P=0,03) em toda a amostra. Na análise de subgrupos não se constatou associação estatisticamente significativa nos grupos com iPTH baixo e intermediário, no entanto, no grupo com iPTH elevado observou-se maior correlação com o aumento do índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE) (r=0,62; p=0,003). O IMVE esteve inversamente associado a hemoglobina (r=-0,34; p=0,031). Não foi observada associação estatisticamente significativa entre o IMVE e idade, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, colesterol, triglicerídeos, produto cálcio-fósforo, albumina, tempo ou adequação da diálise. Na análise multivariada, após o ajuste para idade, níveis de hemoglobina, índice de massa corporal e pressão arterial o único preditor independente do aumento do IMVE foi o nível de iPTH. Conclusões: Em pacientes em hemodiálise crônica o iPTH é um preditor do aumento da MVE. O hiperparatireoidismo secundário pode contribuir para a elevada morbidade cardiovascular observada em pacientes com insuficiência renal crônica terminal.
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Encefalopatia induzida por cefepima : incidência e fatores de riscoSilva, Daiandy da January 2010 (has links)
Introdução: Cefepima (CFP) é um antimicrobiano de uso parenteral amplamente usado no meio hospitalar. É classificado como cefalosporina de quarta geração, usado para o tratamento inicial de infecções graves, sepse grave/choque séptico e no tratamento empírico para neutropenia febril. O CFP é eliminado de forma inalterada na urina e apresenta meia vida plasmática (t½) de 2 horas em pacientes com função renal normal, podendo chegar até 13,5 horas (t½) em pacientes com comprometimento da função renal, havendo boa correlação entre a depuração plasmática de CFP e função renal. No entanto, pacientes em uso do medicamento podem desenvolver encefalopatia, especialmente aqueles com algum grau de insuficiência renal. Objetivos: Verificar a incidência de encefalopatia associada ao uso de CFP e avaliar os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da encefalopatia. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo, com caso-controle aninhado. Métodos: Foram incluídos pacientes hospitalizados maiores de 18 anos em uso de CFP de maio/2008 a agosto/2009. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente durante o uso de CFP a fim de identificar alterações neurológicas diagnósticas de encefalopatia atribuída ao medicamento. A creatinina sérica foi utilizada para calcular a taxa de filtração glomerular (TFG). Os pacientes com alterações do sensório fizeram um eletroencefalograma (EEG) no momento do diagnóstico e 48 horas após a suspensão do fármaco. As doses de CFP foram avaliadas quanto à sua adequação em relação à indicação e função renal. Compararam-se os casos de encefalopatia com uma amostra dos controles sem a complicação, emparelhados por idade e sexo. Níveis séricos de CFP foram determinados antes da administração (vale) e uma hora após (pico), por cromatografia líquida de alto desempenho. Resultados: Na população de 1035 pacientes seguidos, a incidência cumulativa de encefalopatia induzida por CFP foi de 1,9%, variando de 1% nos indivíduos com TFG ≥ 60mL/min. a 2,7%, 5,4% e 7,5%, naqueles com TFG entre 30 e 59, entre 15 e 29 e abaixo de 15 ml/min, respectivamente. Os fatores de risco associados a encefalopatia por CFP foram idade, creatinina sérica e TFG, dose inadequada do antibiótico e seus níveis séricos tanto no pico como no vale. Conclusão: Observamos uma alta incidência de encefalopatia por CFP (1,9%), especialmente nos pacientes com insuficiência renal, idosos, particularmente, naqueles que receberam doses inadequadas. Pacientes com encefalopatia apresentaram níveis séricos mais elevados de CFP.
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Efeito da administração intraperitonial de glicerol sobre parâmetros bioquímicos e estruturais em rim de ratos jovensRieger, Elenara January 2011 (has links)
O glicerol é um agente osmótico utilizado para o tratamento da hipertensão intracraniana, edema cerebral e glaucoma. O glicerol também é usado experimentalmente para induzir insuficiência renal aguda através da rabdomiólise. Neste modelo, a administração intramuscular de glicerol provoca injúria nos túbulos renais devido a uma combinação de fatores que incluem vasoconstrição renal, obstrução dos túbulos contorcidos distais por cilindros de mioglobina e estresse oxidativo mediado pelos grupos heme da mioglobina. No entanto, segundo a literatura, o mesmo dano renal também é causado após a administração intraperitoneal de glicerol, sugerindo que este composto possa provocar insuficiência renal aguda através de mecanismos que não envolvam a rabdomiólise. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração intraperitoneal de glicerol durante 14 dias sobre parâmetros histológicos e bioquímicos no rim de ratos jovens. Foram utilizados ratos Wistar de 23 dias de idade e administrado intraperitonealmente uma solução hipertônica de glicerol (50% vol/vol) na dose de 10 mL/Kg de peso corporal durante 14 dias e os ratos controle receberam igual volume de solução salina (NaCl 0,85 g%). O dano renal foi avaliado através dos níveis plasmáticos de creatinina, atividades da creatina cinase e da lactato desidrogenase, e no rim foi realizada histologia, e mensurados a taxa de consumo de glicose, atividades das enzimas creatina cinase, piruvato cinase e lactato desidrogenase e alguns parâmetros de estresse oxidativo. O glicerol não alterou a atividade da creatina cinase plasmática e aumentou os níveis de creatinina no plasma, sugerindo insuficiência renal aguda e ausência de rabdomiólise. Houve redução na taxa de oxidação da glicose pelo rim, e das atividades da creatina cinase citoplasmática e mitocondrial, sugerindo redução da homeostasia energética no rim. Houve aumento na formação de radicais livres, lipoperoxidação e carbonilação de proteínas, sugerindo estresse oxidativo. As alterações histológicas e a redução do peso do rim foram compatíveis com necrose tubular. Os resultados são similares e mais severos que os descritos após uma única administração intramuscular, de glicerol. Portanto, pode ser importante avaliar a função renal em pessoas que fazem uso a longo prazo de glicerol. / Glycerol is osmotic agent used for the treatment of intracranial hypertension, cerebral oedema and glaucoma. Glycerol is also used experimentally to induce acute renal failure by rhabdomyolysis. In this model, intramuscular injection of glycerol causes renal tubular damage due to a combination of factors that include renal vasoconstriction, obstruction of distal convoluted tubules by myoglobin casts and oxidative stress mediated by heme groups of myoglobin. However, according to the literature, the same kidney damage occur after intraperitoneal administration of glycerol, suggesting that this compound may cause acute renal failure through mechanisms that do not involve rhabdomyolysis. The aim of this study was to investigate the effects of intraperitoneal glycerol for 14 days on histological and biochemical parameters in the kidney of young rats. Were used twenty-three-day-old Wistar rats its received an intraperitoneal injection of hypertonic glycerol (50% v/v) at a dose of 10 mL/kg body weight for 14 days and the control group received an equal volume of saline solution (NaCl 0.85g%). Renal damage was evaluated by plasma levels of creatinine, creatine kinase activity and lactate dehydrogenase, and kidney histology was performed, and measured the rate of glucose consumption, enzyme activities of creatine kinase, pyruvate kinase and lactate dehydrogenase and some oxidative stress parameters. Glycerol did not alter creatine kinase activity and increased plasma levels of creatinine, suggesting acute renal failure and absence of rhabdomyolysis. There was a reduction in the rate of oxidation of glucose by the kidney and the activities of cytoplasmic and mitochondrial creatine kinase, suggesting reduction of energy homeostasis in the kidney. Increase in the formation of free radicals, lipid peroxidation and protein carbonylation, suggesting oxidative stress. Histological changes and reduction in kidney weight were consistent with tubular necrosis. The results are similar and more severe than those reported after a single intramuscular administration of glycerol. So it seems that it would be important to evaluate renal function in people on long-term use of glycerol.
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Eficácia e segurança dos stents farmacológicos em pacientes com insuficiência renal crônicaBlaya, Patrícia January 2008 (has links)
Objectives. We sought to evaluate the safety and efficacy of Drug eluting stents (DES) in patients with significant CKD in a real world registry Background. Patients with chronic kidney disease (CKD) who undergo percutaneous coronary angioplasty have higher rates of target lesion revascularization (TLR) and mortality. DES are associated with a lower rate of restenosis compared to bare metal stents (BMS), although in patients with CKD data on DES efficacy and safety is limited. Methods. A total of 504 patients who underwent percutaneous coronary intervention with DES in two centers were included in this study. Outcomes were stratified on the basis of the presence of CKD, defined as a baseline glomerular filtration rate <60ml/min/1.73m². Results. The mean follow-up was 22.7 months. CKD was present in 165 patients (32.7%). Patients with CKD were older, had more hypertension and diabetes. CKD patients presented increased incidence of death (12.3% vs. 2.4%, p<0.001) and myocardial infarction (MI) (7.4% vs. 3.3%, p=0.04) compared to patients without CKD. TLR rates were similar between groups (4.8% vs. 5.6%, p=0.7, CKD and no CKD patients, respectively). Independent predictors of death were CKD (HR 6.93; 2.4 – 19.5, p<0.001), current smoking (HR 3.66; 1.20 – 11.10, p=0.02) and diabetes (HR 2.66; 1.03 – 6.60, p=0.045). Conclusion. In this real-world registry, coronary intervention with DES in patients with CKD was associated with similar TLR compared to patients without CKD, demonstrating the efficacy of DES in preventing in-stent restenosis in this patient population. CKD was related to significantly increased MI and mortality rates.
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Análise de sobrevida de pacientes renais crônicos em hemodiálise / Survival Analysis of Chronic Renal Patients in HemodialysisMelo, Fernanda das Graças Costa January 2006 (has links)
MELO, Fernanda das Graças Costa. Análise de sobrevida de pacientes renais crônicos em hemodiálise. 2006. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-17T16:38:16Z
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Previous issue date: 2006 / O elevado número de pacientes renais crônicos em hemodiálise no Brasil e a escassez de dados acerca de sua sobrevida justificam a necessidade da realização de estudos nesse campo. Conhecer o perfil de morbidades dessa população e verificar as taxas de sobrevivência desses indivíduos. Estudo observacional longitudinal retrospectivo, de seguimento de pacientes renais crônicos em hemodiálise por mais de três meses, em cinco unidades de diálise de Fortaleza (CE). Pacientes de 18-88 anos de idade foram incluídos no estudo no período de janeiro/1998 a dezembro/2000 e acompanhados até dezembro/2004. Os dados foram obtidos mediante registros em arquivos nos respectivos centros de tratamento, através de formulário padronizado com informações acerca de dados sócio-demográficos, história clínica, uso de medicamentos e parâmetros laboratoriais. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher, Student (t) e Wilcoxon; considerando-se o nível de significância p < 0,05. As curvas de sobrevida foram construídas pelo método de Kaplan-meier e com teste de diferença por log rank. Foram acompanhados 239 pacientes com uma média de idade de 45 ± 16,6 anos; a maioria pertencia ao sexo masculino e era casada (56,9% e 54,0%, respectivamente). Os principais diagnósticos de base da doença renal crônica em fase terminal foram: o diabetes mellitus, a hipertensão arterial, as glomerulonefrites e as causas indeterminadas (19,7%, 19,2%, 13,4% e 28,0%). Dentre as comorbidades, as mais freqüentes foram: hipertensão arterial (64,0%), infecções (55,2%), diabetes mellitus (20,1%) e doença cardíaca (20,1%). Ao término do estudo, 49 pacientes foram a óbito (20,5%). Os medicamentos mais utilizados foram os relacionados ao sistema cardiovascular (50,3%), sendo os agentes com ação no sistema renina-angiontensina (21,8%) e outros anti-hipertensivos (10,0%) os mais usados. Dos pacientes acompanhados, 81,2% usaram ferro endovenoso e 89,1%, eritropoetina recombinante humana. A sobrevida atuarial foi de 94,3%, 88,9%, 84,4%, 78,7% e 75,5%, aos 12, 24, 36, 48 e 60 meses, respectivamente. Os pacientes diabéticos apresentaram sobrevida significantemente inferior aos não-diabéticos (p<0,001). Pacientes brancos (p=0,004), aqueles com mais de 60 anos (p<0,001) e, os que usaram uma dose de ferro inferior a 8000mg (p=0,002) também apresentaram sobrevida significantemente menor. A sobrevida atuarial foi de 94,3%, 88,9%, 84,4%, 78,7% e 75,5%, aos 12, 24, 36, 48 e 60 meses, respectivamente.
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