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Gestação em pacientes com insuficiência renal crônicaTrevisan, Glaucia January 2003 (has links)
A capacidade reprodutiva diminui na presença de insuficiência renal. O grande desafio no acompanhamento de gestantes com doença renal é manter o ambiente intra-uterino favorável ao feto. Um dos prognósticos comuns nessas gestações envolve prematuridade, crescimento restrito e retardo mental. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a evolução clínica das pacientes no período gestacional, verificar o nascimento e o desenvolvimento dos fetos e a prevalência de insuficiência renal crônica em gestantes atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – RS (HCPA). Trata-se de um estudo de caso-controle retrospectivo em 10 anos. O grupo de casos é composto de gestantes com insuficiência renal crônica (IRC). O grupo controle foi pareado pela idade materna, idade gestacional e contemporaneidade entre casos e controles. A prevalência de insuficiência renal crônica foi de 6 por 10.000 gestantes. A idade média das gestantes era de 28 anos, sendo a maioria de cor branca. Quarenta por cento apresentaram pré-eclâmpsia e 56% apresentaram hipertensão arterial sistêmica (HAS) como doença básica. A média de hematócrito foi 24%, e de hemoglobina foi 6,7%, o que demonstra que as pacientes apresentaram anemia no período gestacional. A creatinina apresentou valores médios de 4,61 mg/dl. Sessenta e quatro por cento dos casos evoluíram para um método de terapia renal substitutiva. Sobre a evolução dos fetos no grupo de estudo, mantendo uma significância de 5%, observamos maior índice de prematuridade, maior índice de parto cirúrgico tipo cesariana, baixo peso ao nascer, índice de APGAR no primeiro e quinto minuto reduzido quando comparado ao grupo controle. A pressão arterial foi significativamente superior nos casos em relação aos controles.
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O espaço de hemodiálise na ótica de usuários com insuficiência renal crônicaPietrovski, Vanusa January 2005 (has links)
Pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-exploratório, realizada em uma clínica de hemodiálise, no interior do Paraná. A coleta de dados ocorreu com pacientes que se encontravam em tratamento hemodialítico, no período entre setembro e novembro de 2003, totalizando quinze sujeitos. O objetivo consistiu em conhecer situações significativas para o paciente renal crônico vivenciadas no espaço de hemodiálise. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas e o material foi submetido à análise de conteúdo. Quatro categorias principais apontam os resultados do estudo: início do tratamento; possibilidade de vida; estar com o(s) outro(s) e organização do ambiente físico. Nos relatos, sobressaíram dificuldades associadas ao processo de comunicação, sendo que a falta de informações e o desconhecimento de aspectos que envolvem o tratamento resultam em um fator de insatisfação, no cotidiano vivenciado na clínica. O tratamento hemodialítico é apreendido como uma possibilidade de continuar vivendo, mas esta condição é iluminada e sustentada pela esperança de acessar o transplante renal, como única forma de libertação do próprio tratamento. Ainda ficou patente a atribuição de importância à família, à relação com os demais usuários e com os membros da equipe de saúde, como forma de contribuir para o processo de recuperação e de adaptação, em meio às adversidades impostas pela doença, mas também àquelas requeridas pelo tratamento. Aspectos relacionados à apresentação e estética do ambiente, como limpeza, temperatura e conforto das instalações, emergiram nas falas como fatores que também interferem na satisfação dos pacientes, amenizando o sofrimento e colaborando para o enfrentamento de condições adversas a que estão submetidos.
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Avaliação do perfil lipídico em pacientes com insuficiência renal crônica tratados com hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua ou mantidos em tratamento conservadorKlafke, Adriana January 2001 (has links)
Alterações do metabolismo lípídico são comuns em pacientes com Insuficiência Renal Crônica, contribuindo para altos índices de morbimortalidade relacionados à doença cardiovascular e dislipidemia. Avaliamos perfil lipídico de 63 pacientes divididos em 3 grupos: grupo 1 - 28 pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise (HD); grupo 2 - 19 pacientes com insuficiência renal submetidos à diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e grupo 3 - 16 pacientes com insuficiência renal em tratamento conservador (TC). Os níveis de triglicerídeos (TG) nos pacientes submetidos à HD e à CAPD demonstraram medianas mais elevadas de151 (97-254) mg/dl e 224 (137-313) mg/dl respectivamente, quando comparados à mediana dos pacientes mantidos em TC de 141 (79-110) mg/dl (P<0.023). Na análise do colesterol total (COL-T), observamos que os pacientes dos grupos de CAPD e TC apresentaram médias mais elevadas que os pacientes do grupo de HD (224 ± 49 mg/dl, 227 ± 71 mg/dl e 187 ± 48 mg/dl respectivamente) (P<0.038). O grupo mantido em TC apresentou níveis significativamente menores da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) de 28 (22-36) mg/dl quando comparado aos paciente submetidos à HD, com níveis iguais a 39 (19-51) mg/dl e aos pacientes submetidos à CAPD, cujos níveis foram de 45 (27- 63) mg/dl. Na avaliação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), verificamos níveis elevados de 135 ± 50 mg/dl e 148 ± 64 mg/dl para os grupos CAPD e TC respectivamente, enquanto que os pacientes de HD apresentaram níveis de 106 ± 44 mg/dl (P<0.08). As médias da lipoproteína de alta densidade (HDL) apresentaram-se acima de 35 mg/dl nos três grupos. A avaliação da apolipoproteína A (APO A) demonstrou níveis semelhantes de 198 ± 49 mg/dl, 221 ± 41 mg/dl e 201 ± 34 mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC respectivamente. Os níveis da APO B de 235 ± 48 mg/dl para o CAPD e 212 ± 98 mg/dl para o TC, apresentaram-se mais elevados quando comparados ao nível de 168 ± 54 mg/dl de HD (P<0.003). As medianas da Lp (a) foram semelhantes entre os três grupos, com níveis de 8 (3.7-19.7) mg/dl, 9 (6.5-28.6) mg/dl e 5.4 (3.2-15.8) mg/dl para os grupos HD, CAPD e TC (P=0.121). Nossa análise quantitativa dos dados determinou que os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) apresentaram-se com perfil mais dislipidêmico, determinando portanto, maior tendência à aterogenicidade quando comparados aos pacientes submetidos à Hemodiálise (HD) e à pacientes mantidos em Tratamento Conservador (TC).
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Heparina de baixo peso molecular versus heparina não-fracionada como anticoagulação de hemodiálise venovenosa contínua em pacientes com insuficiência renal agudaGarces, Erwin Enrique Otero January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico sobre qualidade de vida, estresse oxidativo e inflamação em pacientes com doença renal crônicaSampaio, Francine Jeruza Schmidt Cantareli January 2012 (has links)
Introdução: Os pacientes em diálise apresentam elevada mortalidade devido aos problemas cardiovasculares. Sabe-se que o exercício físico intradialítico produz benefícios físicos, fisiológicos e funcionais nesta população, porém poucos estudos analisam os efeitos bioquímicos referentes à inflamação e ao estresse oxidativo que são fatores de risco cardiovascular. Objetivo geral: Avaliar os efeitos de um programa de fortalecimento muscular periférico intradialítico, sobre a força muscular, parâmetros bioquímicos de inflamação e estresse oxidativo e na qualidade de vida. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado aberto, com uma amostra de 23 pacientes, separados em grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). Ambos os grupos realizaram teste de força muscular (1RM) para quadríceps, exames bioquímicos de inflamação (proteína C-reativa) e estresse oxidativo (malondialdeído e carbonilas) e questionário de qualidade de vida (KDQOL) pré e pós-intervenção. O programa constituiu-se de alongamento e fortalecimento muscular de membros inferiores utilizando 50% de 1RM, durante 30 minutos na frequência de três vezes semanais durante 12 semanas (3 meses). Os materiais utilizados foram faixas elásticas, bola soft e caneleiras de cargas variadas. Após este período ambos os grupos foram reavaliados. As análises foram realizadas no programa software SPSS versão 17 sendo utilizado o método Equações de Estimativas Generalizadas (Generalized Estimating Equations - GEE) para análise estatística dos resultados. Resultados: O GI apresentou melhora significativa na força muscular periférica (p<0,001); em alguns escores do KDQOL (saúde geral, suporte social, saúde mental, efeitos da DRC), porém em relação a proteína C-reativa, malondialdeído e carbonilas não houve resultados significativos. Conclusão: O programa de fortalecimento muscular para os membros inferiores foi eficaz para o ganho de força e melhora da qualidade de vida, mas não alterou os parâmetros referentes ao estresse oxidativo e inflamação.
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Disfunção endotelial na insuficiência renal terminal e no diabetes tipo 2 / Endothelial dysfunction in end-stage renal disease and type 2 diabetesSilva, Antônio Marcos Vargas da January 2008 (has links)
Vários estudos envolvendo a avaliação da função endotelial em pacientes com insuficiência renal terminal (IRT) e em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) têm sido apresentados objetivando um melhor entendimento dos mecanismos fisiopatológicos e das condições que cercam essas patologias. As sessões de hemodiálise (HD) em pacientes com IRT e a microalbuminúria em pacientes com DM2 influenciam as respostas endoteliais e, diante disso, este trabalho constitui-se de dois estudos independentes com ambas as populações, sendo: o Estudo 1 objetivou avaliar a influência de uma sessão de HD na função endotelial venosa e no estresse oxidativo de nove pacientes com IRT comparados a um grupo controle (n=10). A função endotelial foi avaliada pela técnica de Dorsal Hand Vein e o estresse oxidativo pelas medidas de capacidade antioxidante total (TRAP) e de dano oxidativo à proteínas (Carbonilas). Antes da HD, os pacientes apresentaram reduzida venodilatação dependente do endotélio (VDE) na comparação com o controle (65,6 ± 10,5% vs. 109,6 ± 10,8%; P = 0,010). Após a HD houve um aumento na VDE (106,6 ± 15,7%; P = 0,045). A venodilatação independente do endotélio foi similar em todas as comparações realizadas. A HD reduziu o TRAP (402,0 ± 53,5 vs 157,1 ± 28,3 U of Trolox/μL plasma; P = 0,001) e não alterou as carbonilas (P = 0,389). O delta de VDE foi negativamente correlacionado com o delta de TRAP (r = -0,70; P = 0,037). Esses resultados sugerem que a sessão de HD melhora a função endotelial venosa associada a menor redução de antioxidantes. No Estudo 2 foram avaliados 28 pacientes com DM2, subdivididos em grupo normoalbuminúrico (n=16) e microalbuminúrico (n=12), com o objetivo de comparar entre os grupos a função endotelial no leito venoso e arterial. As funções endotelial venosa e arterial foram avaliadas pela técnica de Dorsal Hand Vein (venodilatação) e pela dilatação mediada pelo fluxo (FMD) da artéria braquial através de ultrasonografia de alta resolução, respectivamente. Pacientes microalbuminúricos apresentaram reduzida venodilatação (32,9 ± 17,4% vs. 59,3 ± 26,5%, respectivamente; P = 0,004) e FMD (1,8 ± 0,9% vs. 5,1 ± 2,4, respectivamente; P < 0,001), quando comparados a normoalbuminúricos. A venodilatação se correlacionou negativamente com albuminúria (r = -0,53; P = 0,004) e com HbA1c (r = -0,41; P = 0,032). O mesmo foi observado entre FMD e albuminúria (r = -0,49; P = 0,007) e HbA1c (r = -0,44; P = 0,019). Foi observada uma correlação positiva entre venodilatação e FMD (r = 0,50; P = 0,007). Assim, a função endotelial em ambos os leitos vasculares está prejudicada em pacientes com DM2 e microalbuminúria. Os dois métodos utilizados para avaliação da função endotelial se correlacionaram positivamente. Mesmo em um grupo de pacientes com bom controle metabólico, as respostas de vasodilatação se correlacionaram negativamente com HbA1c. / Several studies were shown, involving endothelial function assessment in patients with endstage renal disease (ESRD) and in patients with type 2 diabetes (T2D), aiming a better understanding of physiopathological mechanisms and conditions surrounding these pathologies. Hemodialysis (HD) sessions in patients with ESRD and microalbuminuria in patients with T2D influence the endothelial responses and, therefore, this work was based on two independent studies, namely: Study 1 aimed at evaluating the influence of an HD session in venous endothelial function and oxidative stress of nine patients with ESRD compared to a control group (n=10). Endothelial function was assessed by dorsal hand vein technique and oxidative stress by total radical trapping antioxidant potential (TRAP) and protein oxidative damage (carbonyls). Before HD, the patients showed a reduced endothelium-dependent venodilation (EDV) compared with controls (65.6 ± 10.5% vs. 109.6 ± 10.8%; P = 0.010). After HD there was an increase in EDV (106.6 ± 15.7%; P = 0.045). The endotheliumindependent venodilation was similar in all comparisons performed. HD decreased TRAP (402.0 ± 53.5 vs 157.1 ± 28.3 U of Trolox/μL plasma; P = 0.001) and did not change the carbonyls (P = 0.389). The delta in EDV was negatively correlated with the delta in TRAP (r = -0.70; P = 0.037). These results suggest that an HD session improves endothelial venous function, in association with an antioxidant effect. In Study 2 28 patients with T2D were evaluated, subdivided into normoalbuminuric (n=16) and microalbuminuric group (n=12), aiming to compare the endothelial function in venous and arterial bed between the groups. Venous and arterial endothelial function were assessed by the dorsal hand vein technique (venodilation) and brachial artery flow-mediated vasodilation (FMD) by high-resolution ultrasonography, respectively. Microalbuminuric patients presented impaired venodilation (32.9 ± 17.4% vs. 59.3 ± 26.5%, respectively; P = 0.004) and FMD (1.8 ± 0.9% vs. 5.1 ± 2.4, respectively; P < 0.001), as compared to normoalbuminuric patients. Venodilation was negatively correlated with microalbuminuria (r = -0.53; P = 0.004) and HbA1c (r = -0.41; P = 0.032). The same was observed between FMD and albuminuria (r = -0.49; P = 0.007) and HbA1c (r = -0.44; P = 0.019). Venodilation was positively correlated with FMD (r = 0.50; P = 0.007). Thus, both venous and arterial endothelial function are impaired in patients with T2D and microalbuminuria. The two methods used for endothelial function evaluation were positively correlated. Even though patients had good metabolic control as a group, vasodilation responses were negatively correlated with HbA1c.
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Narrativas de pessoas com doença renal crônicaLopes, Soraia Geraldo Rozza January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A doença renal crônica é considerada uma doença em ascensão no Brasil e no mundo. É uma doença complexa que em seus estágios mais avançados necessita da realização de tratamentos substitutivos. O transplante de rim é considerado como a melhor opção dentre esses tratamentos, tanto para as pessoas como para o sistema de saúde. O objetivo do estudo foi compreender a experiência de pessoas que realizaram transplante renal, integrantes de um ambulatório de pós-transplante renal. Estudo qualitativo, utilizou como referencial teórico-metodológico, as narrativas. A coleta de dados foi por entrevistas em profundidade, sendo realizadas três entrevistas com 19 pessoas que realizaram transplante de rim em três momentos distintos, visando acompanhar as experiências das pessoas com o transplante (três, 12 e 18 meses). Além deste grupo inicial de participantes, incluímos 12 pessoas que tinham mais de três anos de transplante e cinco profissionais da saúde que prestavam atendimento as pessoas transplantadas. As entrevistas foram analisadas seguindo a orientação da análise de narrativas e organizadas no software Etnograph. Decorrentes do processo de análise das entrevistas foram selecionadas três temáticas que deram origem aos manuscritos que compõem a tese: A descoberta e o percurso de pessoas com a doença renal crônica; Narrativas do viver com um transplante de rim; A atenção à saúde das pessoas com transplante renal. 1º manuscrito: As pessoas que realizaram transplante falaram sobre o itinerário que percorrem, iniciando pela identificação dos sinais do corpo, seguido pela busca do diagnóstico e a decisão pelo tratamento. Mesmo a doença renal não sendo uma doença desconhecida, as pessoas referiram falta de informação sobre a doença e sobre os tratamentos substitutivos, o que não lhes permitia participação nas decisões em relação à sua saúde, submetendo-se ao que os médicos indicavam. 2º manuscrito: Em relação às experiências com o transplante renal, mesmo sendo um tratamento esperado, nos primeiros três meses vivenciaram momentos de atenção/tensão convivendo com a complexidade dos cuidados iniciais e a expectativa do sucesso do transplante. O segundo momento era de acomodação, vivenciado após seis meses de transplante, quando começavam experimentar os benefícios do transplante; e o terceiro momento era da retomada da vida cotidiana e a conscientização de uma vida de cuidados. Viver com o transplante de rim foi considerado como volta a normalidade, apesar de precisarem conviver com a cronicidade de sua condição de saúde. 3º manuscrito: As pessoas indicavam ter recebido bom atendimento dos profissionais de saúde após o transplante, apesar de falarem sobre necessidades não atendidas pelos serviços de saúde. Os profissionais de saúde descreveram que o serviço de saúde era de fácil acesso e que dava o suporte necessário às pessoas, mas alguns reconheciam que sua participação era insuficiente. Compreender a perspectiva das pessoas que realizaram o transplante de rim mostrou que, de acordo com o momento que vivenciam de seu transplante, elas têm necessidades diferentes, requerendo, que os profissionais entendam os sentidos que as pessoas referem sobre suas vivências e realizar uma atenção à saúde que contemple as especificidades do processo de viver com o transplante.<br> / Abstract: Chronic kidney disease is considered a growing disease in Brazil and in the world. It is a complex disease in its later stages requires performing substitutive treatments. Kidney transplantation is considered as best option among these treatments, both for people and for the health system. The aim of the study was to comprehend the experience of people who underwent kidney transplantation, members of an ambulatory, after renal transplantation. Qualitative study, using as a theoretical and methodological framework, the narratives. Data collection was by in-depth interviews, and conducted three interviews with 19 people who underwent kidney transplantation at three different times, aiming follow the experiences of people with transplantation (three, 12 and 18 months). In addition to this initial group of participants we have included 12 people who had more than three years of transplantation and five health care professionals who provided the transplant service. The interviews were analyzed following the orientation of narrative analysis and organized in Etnograph software. Deriving from the interviews analysis process were selected three themes that originated the manuscripts that compose the thesis: The discovery and the pathway of people with chronic kidney disease; Narratives of living with a kidney transplantation; The health care of people with kidney transplantation. 1st manuscript: People who underwent transplant talked about the itinerary range, starting with the identification of the body's signals, followed by the search for diagnosis and treatment decision. Even kidney disease it is not an unknown disease, people mentioned lack of information about the disease and substitutive treatments, which did not allow them to participate in decisions regarding their health, submitting to the doctors indicated. 2nd manuscript: Regarding the experience with kidney transplantation, even with an expected treatment, in the first three months experienced moments of attention/tension living with the complexity of the initial care and the expectation of successful transplantation. The second moment was accommodation, experienced after six months of transplantation, when they began to experience the benefits of transplantation; and the third moment was the resumption of everyday life and awareness of life care. Living with kidney transplantation was regarded as a return to normality, despite the need to live with the chronic condition of their health status. 3rd manuscript: People indicated having received good care from health professionals after transplantation, despite talk about unaddressed needs by healthcare services. Health care professionals reported that the health service was easily accessible and gave the necessary support to people, but some recognized that their participation was insufficient. Comprehend the perspective of people who underwent kidney transplantation showed that, according to the moment experience of their transplant, they have different needs, requiring that professionals understand the sense that people referred about their experiences and perform an attention to health that addresses the specific process of living with transplantation.
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Avaliação da função renal em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica através de biomarcadores / Evaluation of renal function in patients with chronic obstructive pulmonary disease using biomarkersAndrade, Natalia Morais de 08 November 2016 (has links)
ANDRADE, N. M. Avaliação da função renal em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica através de biomarcadores. 2016. 88 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-20T13:54:42Z
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Previous issue date: 2016-11-08 / Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by airflow obstruction caused by inhaling toxic particles and gases. Patients affected by COPD present many comorbidities, such as chronic kidney disease (CKD). Objective. To access renal function in patients with COPD through new biomarkers. Methodology. Was conducted a prospective study with 36 patients followed in two hospitals in the city of Fortaleza / CE - Brazil. General data and clinical trials and laboratory evaluation, assessment of renal function was estimated glomerular filtration rate (GFR) and new biomarkers were evaluation. Neutrophil gelatinase-associated lipocalin was quantified in blood and urine; Monocyte chemotactic protein (MCP-1) was quantified in urine and Galectin-3 was quantified in blood. Results. Changes in the values of GFR that showed higher in the COPD group than in the control group. Similar results were found with albumin values. Nevertheless, the figures showed no overt kidney damage. Evaluation of biomarkers only the MCP-1 and galectin-3 met with high levels in the study group. Association with renal dysfunction parameters (TFG) and pulmonary (FEV1) in COPD group, only galectin-3 showed a strong inverse association. Conclusion. COPD patients have a kidney disease diagnosed by the expression of biomarkers. Thus, the use of new biomarkers is of great importance for the diagnosis of subclinical or underdiagnosed CKD. / A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por obstrução do fluxo aéreo ocasionada pela inalação de partículas e gases tóxicos. Os pacientes acometidos pela DPOC apresentam muitas comorbidades evidentes bem como alterações subdiagnosticadas como a doença renal crônica. Objetivo. Avaliar a função renal de pacientes com DPOC através de novos biomarcadores. Metodologia. Foi realizado um estudo prospectivo com 36 pacientes acompanhados em dois hospitais da cidade de Fortaleza/CE. Foram coletados dados gerais e clínicos dos participantes e realizadas avaliação laboratorial geral, avaliação da função renal através do cálculoda Taxa de Filtração Glomerular (TFG) e avaliação de novos biomarcadores. A Lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL) foi quantificada no sangue e na urina; a Proteína Quimiotática de Monócitos (MCP-1) foi quantificada na urina e a Galectina-3 foi quantificada no sangue. Resultados. Ocorreram alterações nos valores da TFG que se apresentaram mais baixos no grupo DPOC do que no grupo controle. Resultado semelhante foi encontrado com os valores da albumina. Apesar disso, os valores não demonstraram lesão renal evidente. Na avaliação dos biomarcadores apenas o MCP-1 e a galectina-3 encontraram-se com os níveis mais elevados no grupo de estudo em relação ao grupo controle. Já na associação com os parâmetros de disfunção renal (TFG) e pulmonar (VEF1) nos grupo DPOC, apenas a galectina-3 mostrou uma correlação inversa significativa com TFG e VEF1. Conclusão. Pacientes com DPOC apresentam uma doença renal diagnosticada através da expressão de biomarcadores. Assim, o uso de novos biomarcadores é de grande importância para o diagnóstico da doença renal crônica subclínica.
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Análise da associação entre um polimorfismo no gene da osteoprotegerina (OPG) e a suscetibilidade à doença renal crônica e à periodontite / Carla Spagliare Baioni ; orientadora, Paula Cristina TrevilattoBaioni, Carla Spagliare January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Bibliografia: f. 47-54 / Objetivos: A doença renal crônica (DRC) é uma desordem complexa, que pode resultar em diversas complicações envolvendo distúrbios do metabolismo mineral, como calcificações e doenças ósseas. Os pacientes renais são também mais propensos a infecções. Consi
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Evolução da doença renal crônica em portadores de hipertensão arterial: o papel estratégico da atenção primária à saúde / Evolution of chronic kidney disease in patients with hypertension: the strategic role of primary health careBastos, Mariana Araújo Pena 08 April 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-12-14T12:13:11Z
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Previous issue date: 2016-04-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Doença renal crônica (DRC) apresenta-se como um problema de saúde pública crescente em todo o mundo e se refere-se à perda lenta, progressiva e irreversível da função renal. Para diagnóstico e determinação do estágio da doença renal são utilizados os valores da Taxa de Filtração Glomerular (TFG), definida como a capacidade renal de eliminar substâncias do sangue. Em muitos casos, a TFG pode estar reduzida mesmo em indivíduos assintomáticos, portanto torna-se importante a avaliação precoce dos pacientes para o encaminhamento ao especialista, bem como o desenvolvimento de ações de prevenção da progressão da DRC no âmbito da Atenção Primária á Saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da DRC por meio da comparação dos exames bioquímicos e dados clínicos em dois momentos e avaliar os biomarcadores das complicações desta enfermidade em portadores de Hipertensão Arterial (HA). Trata-se de estudo de coorte com 113 portadores de HA cadastrados pela ESF, que foram diagnosticados com DRC no ano de 2013 em estudo desenvolvido por Silva, et al (2013). A coleta de dados se deu durante o mês de agosto de 2013 e maio de 2015. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, características associadas ao serviço e ao conhecimento da DRC, variáveis clínicas, antropométricas e bioquímicas. Como principais resultados, encontrou-se uma população predominantemente do sexo feminino, idosa e aposentada, não tabagista e não etilista. Dos avaliados, 39% relataram saber o que é a DRC e apenas 31% relataram ter tido alguma conversa com o médico sobre a doença. Na comparação entre os anos estudados (2013-2015), observou-se uma redução das médias do Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura e TFG, e um aumento da Pressão Arterial. Quanto as complicações, observou-se uma progressão dos biomarcadores referente á anemia, doença mineral e óssea e acidose metabólica, a medida que a TFG diminuiu. Dessa forma, destaca-se o papel estratégico da APS tanto no diagnóstico como no delineamento da linha de cuidado para o acompanhamento e tratamento destes pacientes. / Chronic Kidney Disease (CKD) is presented as a growing public health problem worldwide and refers to the slow progressive loss of renal function and irreversible. For diagnosis and determination of the stage renal disease values are used in the glomerular filtration rate (GFR), renal defined as the ability to eliminate blood substances. In many cases, GFR may be reduced even in asymptomatic individuals, so it is important to early evaluation of patients for referral to a specialist, and the development of preventive actions of progression of CKD in the context of primary health care. the objective of this study was to evaluate the evolution of CKD by comparing the biochemical and clinical data in two stages and evaluate biomarkers of complications of this disease in patients with arterial hypertension (AH). This is a cohort study of 113 patients with hypertension registered by the ESF, who were diagnosed with CKD in 2013 in the study by Silva et al (2013). Data collection took place during the month of August 2013 and May 2015. sociodemographic variables were analyzed characteristics associated with the service and knowledge of CKD, clinical, anthropometric and biochemical variables. The main results, found a population predominantly female, elderly and retired, nonsmoker and non-alcoholic. Of assessed, 39% reported knowing what is DRC and only 31% reported having had some talk with the doctor about the disease. Comparing the years studied (2013-2015), there was a reduction in the average Body Mass Index, Waist Circumference and GFR, and increased blood pressure. As complications, there was a progression of biomarkers related to anemia, mineral and bone disease and metabolic acidosis, as the GFR decreased. Thus, there is the APS's strategic role in the diagnosis and care in the design of the line for the monitoring and treatment of these patients.
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