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O intérprete em Glenn GouldSantolin, Roberta Faraco 02 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The consolidated public concerts during the nineteenth century remained the same size, which led to the crystallization of the performer-audience relationship to the present. With the autonomy gained by the composer, its function is separated from the figures performer and the listener, which established a new configuration under the musical season. However, despite the legacy of nineteenth-century tradition in the twentieth century, the Canadian pianist Glenn Gould pointed out new aspects in the unfolding of this relationship. His intense relationship with the studio recording, radio and television, has proposed a different positioning in respect to the figure of the interpreter in relation to his own art and the public. This research is focused on addressing these new designs proposed by Gould, in order to rethink the artistic practice of contemporary pianist. The work is divided into three parts. Chapter 1 is a plot of the historical tradition of concerts, from the end of the eighteenth century to its emergence during the nineteenth century. It also parallels Gould with public concerts and his preference for media (recording studio, radio and television). In chapter 2, is presented in depth about the prospect of Gould presentations in public and also the relationship of the spectator with his interpreter. The last chapter is reflecting about the interpretive process of Gould as an aid to a rethinking of the interpreter today. / Os concertos públicos consolidados durante o século XIX permaneceram com o mesmo formato, o que suscitou a cristalização da relação intérprete-público até a atualidade. Com a autonomia adquirida pelo compositor, sua função se separou das figuras do intérprete e do público, o que estabeleceu uma nova configuração no âmbito musical da época. Contudo, apesar da herança da tradição oitocentista, no século XX, o pianista canadense Glenn Gould apontou novos aspectos no desdobramento dessa relação. Seu vínculo intenso com o estúdio de gravação, o rádio e a televisão, propôs um posicionamento diferente em respeito à figura do intérprete na relação com sua própria arte e com o público. A presente pesquisa tem como foco a abordagem destes novos delineamentos propostos por Gould, com o intuito de repensar a prática artística do pianista contemporâneo. O trabalho está dividido em três partes. No capítulo 1 é um traçado histórico da tradição dos concertos, a contar do final do século XVIII até sua eclosão durante o século XIX. Também é feito um paralelo de Gould com os concertos públicos e sua preferência pelas mídias (estúdio de gravação, rádio e televisão). No capítulo 2, é apresentada de forma aprofundada a perspectiva de Gould acerca das apresentações em público e também da relação do intérprete com seu espectador. O último capítulo reflete acerca do processo interpretativo de Gould, como auxílio para um repensar da prática do intérprete na atualidade.
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