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Donas de rua, vidas lixadas : interseccionalidades e marcadores sociais nas experi?ncias de travestis com o crime e o castigo

Ferreira, Guilherme Gomes 21 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Servi?o Social (servico-social-pg@pucrs.br) on 2018-05-07T11:46:13Z No. of bitstreams: 1 Tese - Guilherme Gomes Ferreira.pdf: 3635954 bytes, checksum: e5d86eaed6c12ee889edd55b3dc61955 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-05-15T14:06:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Guilherme Gomes Ferreira.pdf: 3635954 bytes, checksum: e5d86eaed6c12ee889edd55b3dc61955 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-15T14:12:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Guilherme Gomes Ferreira.pdf: 3635954 bytes, checksum: e5d86eaed6c12ee889edd55b3dc61955 (MD5) Previous issue date: 2018-03-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In the Brazilian context, it is possible to observe that, in a perspective of common sense, the category "travesti" is related to something marginal, violent, precarious, and criminal. Similarly, each day this population is more exposed to violence, a consequence, on the one hand, of a scenario of increasing social inequality and the Criminal State response towards violence and poverty and, on the other hand, of the empowerment of conservatism and rightwing political agenda. In addition to the violence that leads to travestis' deaths, we can see the selective and repressive response of the penal institution and justice system, which easily frames travestis based on productions of meaning stemming from social markers, especially gender, body, race/ethnicity, and social class. The present thesis, therefore, intends to understand how social experiences of criminalization faced by travestis, as a subaltern group, are connected to the "crime/punishment" duality: their experiences in the so-called "world of crime" and the violent socialization to which they are subjected, which makes them more easily framed by the police, in addition to their confinement byDeprivation of Liberty Institutions. The intention is to understand how these markers work to produce the prisoner and the prison itself, that is, how they contribute to the institutional and social establishment of crime as a social process towards subjects and categories of imprisonable subjects, through processes of incrimination, criminalization, subordination, and selection. We argue that these social markers emphasize and specify the process of becoming subaltern, which is expressed not only in the realm of violence, humiliation, loss of rights and all kinds of disenfranchisement, but also in the realm of disobedience, mockery, struggle and resistance.With an essentially qualitative methodology, the study encompasses an effort to triangulate data and information, from the theoretical foundation (Dialectical and Historical Materialism, intersectionality and queer studies) to sources (interviews, documents, documentaries and journalistic texts), and techniques (thematic oral history and observation for data collection, and discursive textual analysis for data handling). From the participant's life narratives collected, and the meanings theyproduced on notions such as gender identity, poverty, sex work and crime, we observe that there is a wide meaning field that is delineated from the enunciation of the word "travesti" that connects this identity to a subaltern position and violence, establishing what is understood as a precarious life: deaths that do not deserve to be grieved by the whole society, and worth that is less valuable in the process of social production and reproduction. Concerning the critical studies perspective inserted in the field of social service about subordinate relations, we observed that the reality faced by travestis expresses the historical counterevidence of the thesis, marked by the contradiction resulting from simultaneously experiencing conformism and resistance. Besides, and finally, we believe that theories of gender and sexuality, present in the foundations of a hegemonic set of social and academic movements, have not been establishing a dialogue with popular classes, or even interacting withclass perspectives in their criticisms. The thesis intends to produce a queer materialist perspective that interacts in an ethical-political, theoretical-methodological, and technical-operative way with the movements and the actual demands of these populations, highlighting the need to reverse the logic of knowledge production, which still carries a colonizer focus and an exoticism approach, and bringing to light the narratives of the interlocutors. / ? poss?vel observar no contexto brasileiro a rela??o, estabelecida para o senso comum, da categoria ?travesti? com aquilo que ? significado como marginal, violento, prec?rio e criminoso. No mesmo sentido, tem ocorrido nos ?ltimos anos um agravamento das express?es de viol?ncia a que est? sujeita essa popula??o, resultante, por um lado, do aprofundamento das desigualdades sociais e do avan?o do Estado Penal como resposta ? viol?ncia e ? pobreza e, por outro lado, do fortalecimento do conservadorismo e da agenda pol?tica de direita. Junto ? viol?ncia que exp?e as travestis ? morte, percebe-se a rea??o seletiva e repressiva do sistema penal e de justi?a, que facilmente captura as travestis a partir de produ??es de significado sobre seus marcadores sociais, especialmente os de g?nero, corpo, ra?a/etnia e classe social. A presente tese, assim, busca compreender como se d?o as experi?ncias sociais de criminaliza??o das travestis, como grupo subalternizado, em rela??o ao duplo ?crime/castigo?; quer dizer, suas experi?ncias no chamado ?mundo do crime? e a sociabilidade violenta a que est?o submetidas e que as faz mais facilmente detidas pela pol?cia, bem como suas capturas pelas institui??es de priva??o da liberdade. A inten??o ? compreender como esses marcadores funcionam para produzir a pr?pria pris?o e o sujeito preso, isto ?, como contribuem para a constitui??o institucional e social do crime enquanto um processo social e de sujeitos e categorias de sujeitos aprision?veis, por meio de processos de incrimina??o, criminaliza??o, sujei??o e sele??o. Defende-se a tese de que esses marcadores sociais explicitam e especializam o processo de subalterniza??o de determinadas classes e grupos, expresso n?o apenas pela dimens?o da viol?ncia, da humilha??o, da perda de direitos e de toda sorte de priva??es, como tamb?m pela dimens?o da desobedi?ncia, do deboche, da luta e da resist?ncia. A metodologia essencialmente qualitativa do trabalho compreendeu um esfor?o por triangular dados e informa??es, desde a base te?rica (o materialismo hist?rico dial?tico, os estudos interseccionais e queer) at? as fontes (entrevistas, documentos, document?rios e reportagens jornal?sticas) e as t?cnicas (hist?ria oral tem?tica e observa??o para a coleta de dados e an?lise textual discursiva para o tratamento dos dados). A partir das narrativas de vida recolhidas sobre os significados produzidos pelas entrevistadas a respeito de no??es como identidade de g?nero, pobreza, trabalho sexual e crime, p?de-se perceber que existe um vasto campo de significa??es desde a enuncia??o da palavra ?travesti? que conectam essa identidade ? subalterniza??o e ? viol?ncia, constituindo aquilo que passa a ser entendido como vida prec?ria ? cujas mortes n?o merecem ser choradas pelo conjunto da sociedade e cuja qualidade vale menos no processo de produ??o e reprodu??o social. J? na perspectiva dos estudos cr?ticos na ?rea do servi?o social sobre a categoria da subalternidade, constatou-se que a realidade de vida das travestis expressa a contraprova hist?rica desta tese, marcada pelo contrapelo que ? ao mesmo tempo viver o conformismo e a resist?ncia. Mais, e por fim, acredita-se que as teorias de g?nero e sexualidade, presentes nos fundamentos de um conjunto hegem?nico de movimentos sociais e acad?micos, n?o t?m dialogado com as classes populares e sequer produzido um recorte de classe nas suas cr?ticas. A aposta desta tese ? na produ??o de uma perspectiva queer materialista que dialogue de maneira ?tico-pol?tica, te?rico-metodol?gica e t?cnico-operativa com os movimentos e demandas reais dessas popula??es, sinalizando para a necessidade de inverter a l?gica de produ??o do conhecimento, ainda colonizadora e exotificadora, e trazendo as narrativas das interlocutoras para o centro.
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Morra para se libertar: estigmatização e violência contra travestis / Die to free yourself: stigmatization and violence against transvestites

Busin, Valeria Melki 28 April 2015 (has links)
Por meio desta pesquisa, busco investigar a dinâmica psicossocial das violências cotidianas sofridas por travestis, chamando atenção para o gênero articulado a outros marcadores sociais de diferença. Descrevo como as diferentes violências marcam a experiência cotidiana das travestis que participaram do estudo. A abordagem qualitativa permitiu compreender a fluidez das suas relações sociais por meio das suas histórias de vida. Oito travestis com características diversas: cor de pele, classe social, origem geográfica, escolaridade, inserção no ativismo LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) foram entrevistadas. Como a prostituição é parte importante do cotidiano de violências das travestis brasileiras, as colaboradoras desta pesquisa têm trajetórias profissionais distintas: algumas são profissionais do sexo e vivem da profissão, outras foram profissionais do sexo e agora exercem outras profissões e há quem nunca atuou como profissional do sexo. Inspirada pelo construcionismo social, utilizo as cenas como unidades de análise privilegiada, descrevo como as violências simbólica, física e econômica, incluindo as expressões de violência sexual e psicológica, perpassam a trajetória singular de cada uma delas desde o momento em que expressaram rupturas com os scripts de sexo e gênero em que foram socializadas. Analiso essa diferença em termos de identidade, experiência, relações sociais e subjetividade. A diferença expressa pela ruptura com os scripts de gênero hegemônicos desencadeou processos de estigmatização e experiências de violência que as colocaram em um lugar simbólico marginal e desqualificado. Formas diversas de morte física e simbólica acompanham a vida das colaboradoras desta pesquisa. A interseccionalidade contribui para compreender as trajetórias de vida e a violência experienciada, pois outros marcadores sociais (raça/cor da pele, classe social) coproduzem desigualdade e exclusão, mas também resistência e diversidade. A violência de gênero como violência simbólica produz roteiros intrapsíquicos e interpessoais que tentam aprisionar e impedir que diferenças de gênero se expressem como diversidade, tanto no nível da experiência, como das relações sociais, das subjetividades e das identidades / Through this research, I seek to investigate the psychosocial dynamic of everyday violence suffered by transvestites, calling attention to gender and other social markers of difference. I describe how the different experiences of violence marked the everyday experience of the transvestites that participated in the study. This qualitative approach allowed for a fluid understanding of their social relationships through their life stories. Eight transvestites were interviewed with diverse characteristics: skin color, social class, geographic origin, education background, and level of activism within the LGBTT (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender & Transsexual) communities. As prostitution is an important aspect of the everyday violence among the Brazilian transvestites, the collaborators of this research had distinct professional trajectories: some are sex workers and make a living from the profession, others had been sex workers and are no longer engaged with the profession, and there were those that had never been sex workers. Inspired by social constructionism, I use these scenes as prime units of analysis, I describe how symbolic violence - physical and economic, including expressions of sexual and psychological violence - has commonly permeated the single trajectory of each life since the moment they expressed breaks in socialized sex and gender roles. I analyze this difference in terms of identity, experience, social relations and subjectivity. The difference expressed by the break with hegemonic gender scripts is triggered by stigmatization process and experiences of violence that placed them in a marginal symbolic place and disqualified them. Diverse forms of physical and symbolic death accompany the lives of the collaborators of this research. The intersectionality contributes to understand the trajectories of life and the violence experienced, for the other social markers (race/skin color, social class) coproduced inequality and exclusion, but also resistance and diversity. The gender violence as a symbolic violence produces intrapsychic and interpersonal scripts that attempt to trap and prevent gender differences are expressed as diversity, both in experience level, as social relations, subjectivities and identities
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Nem santas nem putas, apenas mulheres: espacialidades de mulheres prostitutas de baixa renda no exercício de maternagens em Ponta Grossa – PR.

Przybysz, Juliana 31 March 2017 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2017-08-21T17:57:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Juliana Przybysz.pdf: 42658430 bytes, checksum: fb6aa6eaf09cb5b25acf9c70a4e2eb44 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T17:57:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Juliana Przybysz.pdf: 42658430 bytes, checksum: fb6aa6eaf09cb5b25acf9c70a4e2eb44 (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tem como questão central: como se estabelecem as espacialidades de mulheres prostitutas no exercício de maternagens, na cidade de Ponta Grossa, Paraná? Para respondê-la, foram realizados dois levantamentos dos locais de prostituição na cidade, nos anos de 2013 e 2016, envolvendo a aplicação de 115 questionários. A partir desse levantamento, foi possível identificar três locais de prostituição utilizados por mulheres de baixa renda como as boates, bares e ruas específicas da cidade. A identificação das mulheres mães que exerciam a prostituição possibilitou a criação de vínculos durante as observações de campo e a realização de 12 entrevistas em profundidade. A inteligibilidade do fenômeno foi possível por meio da análise das entrevistas conforme metodologia de Silva e Silva (2016). As redes semânticas de sentidos do discurso das mulheres mães que exercem a prostituição na cidade de Ponta Grossa permitem afirmar que apesar de imperar a dicotomia das figuras de mãe e da prostituta, inclusive no imaginário das próprias prostitutas, esta é fruto do discurso hegemônico. As práticas simultâneas da maternagem e da atividade comercial sexual desenvolvidas pelas mulheres entrevistadas elucidam estratégias de ações complementares e interdependentes que fundem a identidade materna à da prostituta. Dessa forma, elas também evidenciam a constituição de um espaço relacional em que o público e o privado não estão opostos e dicotomizados. / This research has as central question: how are the spatialities of prostitutes women established in the practice of maternity, in the city of Ponta Grossa, Paraná? For respond to it, two surveys of the prostitution sites in the city were made, in the years 2013 and 2016, involving the application of 115 questionnaires. From this survey, it was possible to identify three places of prostitution used by low-income women, such as nightclubs, bars and specific streets of the city. The identification of mothers women who were carry out the prostitution has allowed the creation of bonds during the field observations and conduct 12 in-depth interviews. The intelligibility of the phenomenon was made possible through the analysis of the interviews according to Silva e Silva's methodology (2016). The semantic networks of the discourses of mother’s women who practice the prostitution in the city of Ponta Grossa make it possible to affirm that despite the dichotomy between the figures of the mother and the prostitute rules, even in the imagination of the prostitutes themselves, this is the result of the hegemonic discourse. The simultaneous practices of mothering and commercial sexual activity developed by the women interviewed elucidate strategies of complementary and interdependent actions that fuse the maternal identity to the prostitute identify. Thus, they also evidence the constitution of a relational space in which the public and the private are not opposed and dichotomized.
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GÃnero no percurso de vida dos estudantes do Curso de Pedagogia da UFC / Gender in the life path of students of the UFC Pedagogy course

Francisca Joselia Inocencio de Lima 30 September 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa teve como questÃo norteadora: como a desigualdade de gÃnero impacta o percurso escolar do estudante de Pedagogia? Para tanto, nos fundamentamos no referencial teÃrico sobre gÃnero, compreendido como discursivamente construÃdo; colonialidade de gÃnero, como crÃtica da opressÃo de gÃnero racializada e interseccionalidades como articulaÃÃo de eixos de opressÃo. Realizamos um estudo de natureza quantitativa e qualitativa. O locus foi a Faculdade de EducaÃÃo da UFC e os participantes foram os alunos do curso de Pedagogia que entraram na universidade em 2013, ano de implantaÃÃo do sistema de cotas. O trabalho de campo da pesquisa foi realizado em dois momentos: no primeiro, fizemos a aplicaÃÃo de questionÃrios nas turmas de 2013.1 a 2015.1 com o objetivo de levantar o perfil destes estudantes. No segundo momento, utilizando da pesquisa (auto)biogrÃfica realizamos 9 encontros formativos com 6 alunos dos cursos de Pedagogia diurno e noturno com o objetivo de, a partir da construÃÃo da narrativa (auto)biogrÃfica dos participantes, compreendermos que aspectos relacionados a gÃnero e articulados a outros marcadores como classe, raÃa, sexualidade, impactam o percurso de vida desses estudantes. A anÃlise dos dados quantitativos nos possibilitou traÃar um perfil dos estudantes de Pedagogia. Este curso à composto em sua maioria de mulheres, jovens, pardas, que vivem com uma faixa de renda salarial baixa (1 a 3 salÃrios mÃnimos). Por outro lado, se evidenciou um aumento no ingresso de estudantes do sexo masculino, tambÃm jovens e pardos e com o mesmo nÃvel salarial das estudantes, contribuindo para uma reconfiguraÃÃo do quadro do alunado do curso, historicamente feminino. AlÃm disso, os dados quantitativos mostraram que a polÃtica de cotas adotada pela UFC foi uma polÃtica exitosa, pois, os alunos cotistas, de ambos os sexos tiveram bom desempenho no curso. Em relaÃÃo aos dados qualitativos, a adequaÃÃo da pesquisa (auto)biogrÃfica possibilitou que o grupo de estudantes refletisse sobre o percurso de vida e escolar em situaÃÃo de copresenÃa, desse modo, a mediaÃÃo biogrÃfica possibilitou um processo formativo a partir da experiÃncia com o outro. A unidade de anÃlise foram as narrativas, a partir delas verificamos a centralidade da figura feminina na valorizaÃÃo do saber, representada principalmente pela figura da mÃe, como aquela que serve de inspiraÃÃo, incentiva, renuncia para prover o sustento e a escolarizaÃÃo do filho. Contudo, isso configura-se como um regime sacrificial, na medida em que o reconhecimento da mulher se dà pelo enaltecimento de sua renÃncia a seus projetos. De modo interseccional, pudemos perceber nesta pesquisa que gÃnero e classe afetam o percurso de vida dos sujeitos de diferentes formas, em diferentes medidas, determinando escolhas e caminhos de modo singular na vida dos estudantes.
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Mulheres no graffiti: perspectivas da prática  em contexto metropolitano / Women in graffiti: practice perspectives in a metropolitan context

Figueiredo, Ana Luísa Silva 26 April 2019 (has links)
Entende-se graffiti como um fenômeno urbano por excelência. Cena, espaço e sociabilidades, em determinado espaço de tempo configuram certas territorialidades. Por meio de interlocução com quatro grafiteiras traçou-se uma área de estudo que relaciona as cidades de Diadema e Embu das Artes em relação a capital São Paulo dentro de uma cena feminina de graffiti. Com estudos de caso e pesquisa de campo, foram estudadas a vida, processos de trabalho, posicionamento e relações entre quatro grafiteiras e seus trabalhos nesta cena. Ao se identificarem enquanto mulheres negras, foram trabalhadas as questões gênero, raça e classe no âmbito do feminismo interseccional e buscou-se aporte teórico no que dizem as feministas negras, sobretudo as brasileiras. Discute-se também a presença das mulheres nas cenas do graffiti tanto no Brasil como no exterior e, como, por meio dos feminismos elas se relacionam com o fenômeno e membros de diferentes gerações. Atualmente os grupos e redes que se formaram ao longo dos últimos anos estão utilizando o graffiti como ferramenta para discutir questões mais amplas e as mulheres, em processo de empoderamento, se colocam para disputar espaços de poder dentro da cena. Assim, essas mulheres de raças, classes, idades e sexualidades distintas traçaram e continuam a contribuir para a história do graffiti em São Paulo, não somente nas ruas, mas em espaços de educação, debate e decisão. / Graffiti is an urban phenomenon par excellence. There are scenes related to space and sociabilities, as certain territorialities are configured. With interlocution with four graffiti women artists was traced a study area that relates the cities of Diadema and Embu das Artes to the capital, Sao Paulo, within a female graffiti scene. Through case studies and field research, life, work processes, positioning and relationships between four graffiti artists and their work in this scene were studied. In identifying themselves as black women, gender, race, and class issues were worked out within intersectional feminism, and a theoretical contribution was sought in what Brazilian black feminists say. It also discusses the presence of women in Brazils and international graffiti scenes by how they relate to the phenomenon and members of different generations through feminism. Today, groups and networks that have formed over the past few years are using graffiti as a tool to discuss broader issues, and empowering women stand to challenge power spaces within the scene. Thus, women of different races, classes, ages and sexualities have traced and continue to contribute to the history of graffiti in São Paulo, not only in the streets, but in spaces of education, debate and decision.
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Morra para se libertar: estigmatização e violência contra travestis / Die to free yourself: stigmatization and violence against transvestites

Valeria Melki Busin 28 April 2015 (has links)
Por meio desta pesquisa, busco investigar a dinâmica psicossocial das violências cotidianas sofridas por travestis, chamando atenção para o gênero articulado a outros marcadores sociais de diferença. Descrevo como as diferentes violências marcam a experiência cotidiana das travestis que participaram do estudo. A abordagem qualitativa permitiu compreender a fluidez das suas relações sociais por meio das suas histórias de vida. Oito travestis com características diversas: cor de pele, classe social, origem geográfica, escolaridade, inserção no ativismo LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) foram entrevistadas. Como a prostituição é parte importante do cotidiano de violências das travestis brasileiras, as colaboradoras desta pesquisa têm trajetórias profissionais distintas: algumas são profissionais do sexo e vivem da profissão, outras foram profissionais do sexo e agora exercem outras profissões e há quem nunca atuou como profissional do sexo. Inspirada pelo construcionismo social, utilizo as cenas como unidades de análise privilegiada, descrevo como as violências simbólica, física e econômica, incluindo as expressões de violência sexual e psicológica, perpassam a trajetória singular de cada uma delas desde o momento em que expressaram rupturas com os scripts de sexo e gênero em que foram socializadas. Analiso essa diferença em termos de identidade, experiência, relações sociais e subjetividade. A diferença expressa pela ruptura com os scripts de gênero hegemônicos desencadeou processos de estigmatização e experiências de violência que as colocaram em um lugar simbólico marginal e desqualificado. Formas diversas de morte física e simbólica acompanham a vida das colaboradoras desta pesquisa. A interseccionalidade contribui para compreender as trajetórias de vida e a violência experienciada, pois outros marcadores sociais (raça/cor da pele, classe social) coproduzem desigualdade e exclusão, mas também resistência e diversidade. A violência de gênero como violência simbólica produz roteiros intrapsíquicos e interpessoais que tentam aprisionar e impedir que diferenças de gênero se expressem como diversidade, tanto no nível da experiência, como das relações sociais, das subjetividades e das identidades / Through this research, I seek to investigate the psychosocial dynamic of everyday violence suffered by transvestites, calling attention to gender and other social markers of difference. I describe how the different experiences of violence marked the everyday experience of the transvestites that participated in the study. This qualitative approach allowed for a fluid understanding of their social relationships through their life stories. Eight transvestites were interviewed with diverse characteristics: skin color, social class, geographic origin, education background, and level of activism within the LGBTT (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender & Transsexual) communities. As prostitution is an important aspect of the everyday violence among the Brazilian transvestites, the collaborators of this research had distinct professional trajectories: some are sex workers and make a living from the profession, others had been sex workers and are no longer engaged with the profession, and there were those that had never been sex workers. Inspired by social constructionism, I use these scenes as prime units of analysis, I describe how symbolic violence - physical and economic, including expressions of sexual and psychological violence - has commonly permeated the single trajectory of each life since the moment they expressed breaks in socialized sex and gender roles. I analyze this difference in terms of identity, experience, social relations and subjectivity. The difference expressed by the break with hegemonic gender scripts is triggered by stigmatization process and experiences of violence that placed them in a marginal symbolic place and disqualified them. Diverse forms of physical and symbolic death accompany the lives of the collaborators of this research. The intersectionality contributes to understand the trajectories of life and the violence experienced, for the other social markers (race/skin color, social class) coproduced inequality and exclusion, but also resistance and diversity. The gender violence as a symbolic violence produces intrapsychic and interpersonal scripts that attempt to trap and prevent gender differences are expressed as diversity, both in experience level, as social relations, subjectivities and identities
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Que poder é esse? Um estudo da constituição e das relações de poder no ilê asé ogum omimkayê

Barbosa, Silvia Maria Silva 03 December 2015 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2017-07-14T19:21:19Z No. of bitstreams: 1 TESE SILVIA BARBOSA.pdf: 3847355 bytes, checksum: 1fdd3adb79475b93287d3ef8c3310ac3 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-08T12:07:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE SILVIA BARBOSA.pdf: 3847355 bytes, checksum: 1fdd3adb79475b93287d3ef8c3310ac3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T12:07:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE SILVIA BARBOSA.pdf: 3847355 bytes, checksum: 1fdd3adb79475b93287d3ef8c3310ac3 (MD5) / FAPESB / É indiscutível o poder que o povo-de-santo vem desempenhando na trajetória do desenvolvimento sócio-político na Bahia. Essa tradição de poder encontra-se salvaguardada, pela mãe-de-santo, no interior do Ilê Asé Ogum Omimkayê, terreiro de candomblé de nação ketu, situado em área urbana do nordeste brasileiro, no bairro de Fazenda Grande III – Cajazeiras, Salvador-BA, composto em sua maioria por mulheres e onde o homem possui papel secundário. Trata-se de um poder de herança das ancestrais Iyá-mi, que foi incorporado nas personalidades multifacetadas das Ialodê e Gueledé e que vem sendo preservado nas comunidades tradicionais religiosas, passando a habitar a esfera do sagrado. No Ilê Asé Ogum Omimkayê, este poder, singularmente representado pela mãe-de-santo, tem uma conotação política e designa, basicamente, a figura central do poder, mas no singular ele se estilhaça em fragmentos múltiplos e é equivalente a influências onde suas filhas e filhos-de-santo, durante o processo de iniciação, têm sua parcela. No candomblé, as relações de poder são decorrentes da estrutura religiosa do terreiro e circulam entre os membros, levando em consideração o tempo de senioridade na tradição, a posição hierárquica e a herança ancestral de cada membro dentro da religião. Nesta casa de axé, a articulação e empoderamento de homens e mulheres negras, pobres e idosas através de suas compreensões do campo religioso possibilitam empreender relações de poder que transbordam os muros do terreiro. Portanto, as tramas do poder no Ilê Asé Ogum Omimkayê, representado na pessoa da mãe-de-santo, longe de ser um poder “intramuros”, seu poder circula entre o mundo espiritual e social, dialogando com a comunidade que a cerca e retornando com legitimidade atribuída pelos seguidores religiosos, pela comunidade onde o terreiro se insere e, sobretudo, pelas dinâmicas de gênero, raça/etnia, classe e geração que a circunscreve nas relações sócio-políticas e religiosa dentro e fora do terreiro. / There is no doubt the power that the people-of-saint has played in the trajectory of socio-political development in Bahia. This tradition power lies guarded, by the mother-of-saint, inside the Ilê Asé Ogum Omimkayê, Terreiro Candomblé of Ketu nation, located in an urban area in the brazilain northeast, in the neighborhood of Fazenda Grande III - Cajazeiras, Salvador-BA, composed mostly of women and where man has secondary role. This power is an inheritance from Iyá-mi ancestors, which was incorporated into the multifaceted personalities of Ialodê and Gueledé and that has been preserved in religious traditional communities, passing to inhabit the sacred sphere. In Ilê Asé Ogum Omimkayê, this power, singularly represented by the mother-of-saint, has a political connotation and refers basically to central figure of power, but in the singular it shatters into multiple fragments and is equivalent to influence that his daughters and sons-in-santo, during the process of initiation, have their share. In Candomblé, power relations are due to the religious structure of the terreiro and circulates among the members, taking into consideration the seniority of the tradition, the rank and the ancestral heritage of each member within the religion. In this axé house, articulation and empowerment of black, poor and elderly men and women through their understanding of the religious field enables then to undertake power relations overflowing the terreiro walls. Therefore, the power plots in Ile Asé Ogum Omimkayê, represented by the person of the mother-of-saint, far from being an inside power, runs between the spiritual and social world, in constant dialogue with the community that surrounds it and returning with legitimacy given by religious followers, the community where the religious community inserts and especially the dynamics of gender, race / ethnicity, class and generation that limited socio-political and religious relations in and out of the yard.
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Relações de gênero, interseccionalidades e formação docente / Gender relations, intersectionalities and teacher training

Vasconcelos, Maria Nazareth Moreira 26 October 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-13T11:44:29Z No. of bitstreams: 1 Maria Nazareth Moreira Vasconcelos.pdf: 1540894 bytes, checksum: 163b273c414a61f7b4b9fc3c4d62295e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-13T11:44:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Nazareth Moreira Vasconcelos.pdf: 1540894 bytes, checksum: 163b273c414a61f7b4b9fc3c4d62295e (MD5) Previous issue date: 2018-10-26 / This research was carried out with the objective of critically analyzing the possible consequences of a proposal of teacher training in the discourses related to gender relations and intersectionalities. The realization of this study is justified by the perception of the difficulty of society, and consequently of the school, in dealing with the diversities, especially those that originate in the different identities of gender and sexual orientations. Gender relations are socially constructed and therefore permeated by power relations, causing differences to generate inequalities and result in violence against women and against LGBTI people, who historically have their rights denied. In this context, black, poor and subalternized girls, women and LGBTI people suffer from male chauvinist, but also from other types of oppression, which makes it necessary to use gender as a category of analysis from the perspective of intersectionality, to understand how diverse types of oppression operate simultaneously on people's lives. The school carries within itself the possibility of combating prejudice and the inequalities produced historically, but for this it is imperative that educators be trained to look strangely at instituted stereotypes. Based on this, the formative meetings were held and were constituted as object of analysis of this research, with professionals from two municipal schools of Elementary School of São Paulo. The training proposal was elaborated based on the ideas of authors who think about teacher education in a critical and reflexive perspective, as well as on the assumptions of the Social-Historical-Cultural Activity Theory, the fruit of the works of Vygotsky (1934/2007), Leontiev (1978/2004) and Engeström (1987). Gender and intersectionality studies have also been taken as the basis for how gender inequalities have been / are produced. The methodology used was that of the Collaborative Critical Research, which attributes to language the mediating and constitutive role of human relations and has the premise of dialogue and commitment to the transformation of reality. The data were produced through three procedures: questionnaires delivered to the participants; collection of census data in electronic portals and institutional documents of schools and transcription of the recording of training meetings. The analysis of the data was based on the actions of describing, informing, confronting and reconstructing, pertinent to the reflective process. The main results showed that it is possible for a formation to cause changes in the discourses of educators about gender relations and intersectionalities, making them understand the role of the school in the fight against prejudice, racism and LGBTIphobia. It was possible to realize, however, that it is necessary to offer a training that also allows the experience of concrete activities and not only the discussion of ideas, so that people feel more mobilized to carry out activities with the theme of the training in the classroom, thus becoming real agents of change / Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de analisar criticamente os possíveis desdobramentos de uma proposta de formação docente nos discursos referentes às relações de gênero e interseccionalidades. A realização deste estudo justifica-se pela percepção da dificuldade da sociedade, e consequentemente da escola, em lidar com as diversidades, em especial as que se originam nas diferentes identidades de gênero e orientações sexuais. As relações de gênero são construídas socialmente e, portanto, permeadas por relações de poder, fazendo com que as diferenças gerem desigualdades e resultem em violência contra as mulheres e contra pessoas LGBTI, que historicamente têm seus direitos negados. Nesse contexto as meninas, mulheres e pessoas LGBTI negras, pobres e subalternizadas sofrem com o machismo, mas também com outros tipos de opressão, o que faz com que seja necessário utilizar gênero como uma categoria de análise na perspectiva da interseccionalidade, para compreender como diversos tipos de opressão operam simultaneamente sobre a vida das pessoas. A escola carrega em si a possibilidade de combater o preconceito e as desigualdades produzidas historicamente, mas para isso é imprescindível que educadores e educadoras sejam formados/as para olhar com estranheza para estereótipos instituídos. Com base nisso foram realizados os encontros formativos que se constituíram como objeto de análise desta pesquisa, com profissionais de duas escolas municipais de Ensino Fundamental de São Paulo. A proposta de formação foi elaborada pautando-se nas ideias de autores e autoras que pensam a formação docente em uma perspectiva crítica e reflexiva, bem como nos pressupostos da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural, fruto dos trabalhos de Vygotsky (1934/2007), Leontiev (1978/2004) e Engeström (1987). Foram tomados como base também os estudos de gênero e interseccionalidades, que deflagram como as desigualdades de gênero foram/são produzidas. A metodologia utilizada foi a da Pesquisa Crítica de Colaboração, que atribui à linguagem o papel mediador e constitutivo das relações humanas e tem a premissa do diálogo e do estabelecimento de compromisso com a transformação da realidade. Os dados foram produzidos por meio de três procedimentos: questionários entregues às pessoas participantes; coleta de dados censitários em portais eletrônicos e nos documentos institucionais das escolas e transcrição da gravação dos encontros formativos. A análise dos dados se baseou nas ações de descrever, informar, confrontar e reconstruir, pertinentes ao processo reflexivo. Os principais resultados mostraram que é possível uma formação causar mudanças nos discursos de educadores e educadoras acerca das relações de gênero e interseccionalidades, fazendo com que compreendam o papel da escola no combate aos preconceitos, ao racismo e à LGBTIfobia. Foi possível perceber, no entanto, que é necessário oferecer uma formação que viabilize também a vivência de atividades concretas e não somente a discussão de ideias, para que as pessoas se sintam mais mobilizadas a realizarem atividades com a temática da formação em sala de aula, transformando-se, assim, em verdadeiros/as agentes de mudança
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Na trama das interseccionalidades: mulheres chefes de família em Salvador

Macêdo, Márcia dos Santos January 2008 (has links)
247f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T19:39:43Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Marcia Macedoseg.pdf: 2163527 bytes, checksum: 6780afa8a23b65f3c47a7d37991c40b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-16T17:33:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Marcia Macedoseg.pdf: 2163527 bytes, checksum: 6780afa8a23b65f3c47a7d37991c40b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-16T17:33:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Marcia Macedoseg.pdf: 2163527 bytes, checksum: 6780afa8a23b65f3c47a7d37991c40b7 (MD5) Previous issue date: 2008 / Nesta tese busco entender a realidade ainda pouco conhecida das mulheres chefes de família de classes médias em Salvador, visto que a grande maioria dos estudos sobre chefia feminina vem insistindo na homogeneidade desse grupo social e tem associado sua expansão à ampliação dos processos de pauperização, contemporaneamente sintetizado na idéia de uma feminização da pobreza. Assim, através de estudo qualitativo, me proponho a discutir as trajetórias e experiências de 32 mulheres soteropolitanas de classe média, face à condição de chefia dos seus núcleos doméstico-familiares, tentando entender a pluralidade de caminhos que levou essas mulheres – na condição de separada, viúva, solteira e mesmo de casada – a assumir a responsabilidade pela provisão econômica e exercício da autoridade junto às suas respectivas famílias. Assim, busco ainda refletir, nesse contexto, como esta experiência de chefia vem sendo conformada face à articulação interseccional dos pertencimentos sociais de classe, gênero, raça/etnia e idade/geração, dando ênfase, portanto, às possíveis interconexões entre sistemas de opressão. Nessa perspectiva, me proponho ao duplo desafio de discutir os significados dessa experiência intra-classe, a partir do entendimento da combinação dos múltiplos pertencimentos sociais e, ainda, comparativamente, buscarei entender, mesmo que em menor profundidade, na dimensão inter-classe, como essas experiências se afastam e se aproximam quando confrontadas com a realidade vivida pelas mulheres chefes de família de classes populares, a partir de pesquisa realizada anteriormente como dissertação de mestrado. / Salvador
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De escrava a cidadã: educação, trabalho e emancipação das trabalhadoras domésticas

Alves, Francisca Elenir 16 December 2013 (has links)
Submitted by PPGE PPGE (pgedu@ufba.br) on 2014-03-12T17:43:09Z No. of bitstreams: 1 TESE FINAL.pdf: 2397958 bytes, checksum: 319366415d0061567eeda48c542f5752 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2014-07-30T20:08:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE FINAL.pdf: 2397958 bytes, checksum: 319366415d0061567eeda48c542f5752 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-30T20:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE FINAL.pdf: 2397958 bytes, checksum: 319366415d0061567eeda48c542f5752 (MD5) / Nesta tese busco entender a realidade de um grupo de trabalhadoras domésticas, educandas egressas do Programa Trabalho Doméstico Cidadão (Elevação de escolaridade e qualificação profissional), desenvolvido pelo Governo Federal, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego. Assim, através de um estudo qualitativo, proponho-me a discutir as interpretações e significados do processo de escolaridade e qualificação profissional vivido por essas mulheres, a partir dos pertencimentos sociais de classe, gênero, e raça, como estratégia na afirmação da cidadania e da construção dos vieses emancipatórios. Por se tratar de um estudo de egressas, procuro identificar nas suas trajetórias de vida, quais as mudanças e contribuições que essa prática educativa trouxe para a sua condição de mulher, negra, trabalhadora. A análise se concentra nas experiências de um grupo da turma do Programa, desenvolvido em Salvador, no bairro da Mata Escura. Assim, busco refletir, neste contexto, sobre como essa experiência de trabalhadora doméstica vem sendo conformada em face da articulação interseccional dos pertencimentos sociais (classe, gênero, raça) e as possíveis interconexões entre os sistemas de opressão e subordinação. Nessa perspectiva, arrisco-me a discutir sobre a necessidade das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos, bem como de Programas de qualificação profissional, que atendam as mulheres trabalhadoras, no sentido de romperem com as amarras do patriarcalismo e do escravismo, desconstruindo o lugar “doméstico” como um espaço da não cidadania, do não pertencimento e do não direito, e tornando assim num espaço visível. / ABSTRACT In this thesis, I seek to understand the reality of a group of domestic workers, graduating students from the Housework Citizen Prog ram (Elevation of education and professional qualification), developed by the F ederal Government, in the scope of the Ministry of Labour and Employment. Thus, thr ough a qualitative study, I propose to discuss the interpretations and meanings of the process of education and professional training experienced by these women, f rom the belongings of social class, gender, and race, as a strategy in the affir mation of citizenship and the construction of emancipatory biases. As it is a stu dy about discharged students, I try to identify, in the course of their lives, what cha nges and contributions that educational practice brought to their condition of womanhood, black and worker. The analysis focuses on the experiences of a group of c lass of the Program, developed in Salvador, into Mata Escura district. So, I try to r eflect in this context how this experience of domestic workers has been formed agai nst the articulation of intersectional social affiliations (class, gender, race) and the possible interconnections between the systems of oppression and subordination. In this perspective, I venture to discuss the need for publ ic policies to Youth and Adults Education, as well as professional training program s that meet women workers, in order to break out from the braces of patriarchy an d slavery, deconstructing the “domestic” place as a space of non citizenry, non m embership and non right, and thus turning into a citizen and visible space.

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