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Os incomodados que resistem: contradições e territoriali-dades camponesas no Projeto de Irrigação Várzeas de Sousa na ParaíbaFarias, Arethusa Eire Moreira de 11 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The paper purports to examine the conflict over land between peasants and the State
Government in the Irrigated Meadows Sousa (PIVAS) conceived in the 1950s and formalized
in the late 1990s. The aim of the PIVAS is the production of irrigated fruits for export. For
some authors the genre of waterbuck projects are part of the restructuring of the productive
base of the Northeast. In 2002 the work was stopped by order of the Court of Audit (TCU) for
finding irregularities in 2004 and started the conflict over land played by peasant families
motivated by dissatisfaction and articulated by social movements. In 2010 the peasants'
struggle six years old. The entry of the families in the productive process of PIVAS represents
both a contradiction of the project as social movements, and a strategy of silent struggle, and
it is in this context that guides the central objective of this research: Analyze the conflict over
land played in the waterbuck by peasant families and the state, highlighting the points of
contradiction in the formation of peasant territoriality for negotiation with the State
Government and INCRA. As a result of the contradictions of agribusiness and strategies of
the peasants there is a new subject peasant who comes to merge the mosaic of national
classifications peasant, the farmer irrigating the meadow Sousa. / A dissertação em questão se propõe a analisar o conflito por terra entre camponeses e
Governo do Estado no Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa (Pivas) idealizado na década de
1950 e oficializado no final da década de 1990. O objetivo do Pivas é a produção de frutas
irrigadas para exportação. Para alguns autores projetos do gênero do Pivas fazem parte do
processo de reestruturação da base produtiva do Nordeste. Em 2002 as obras foram
paralisadas por ordem do Tribunal de Contas da União por constatação de irregularidades e
em 2004 iniciou-se o conflito por terras protagonizado pelas famílias camponesas motivadas
pela insatisfação e articuladas pelos movimentos sociais. Em 2010 a luta dos camponeses
completou seis anos. A entrada das famílias camponesas no processo produtivo do Pivas
representa tanto uma contradição do projeto como dos movimentos sociais, e ainda uma
estratégia silenciosa de luta, e é nesse cenário que se pauta o objetivo central desta pesquisa:
Analisar o conflito por terra no Pivas protagonizado por famílias camponesas e pelo Estado,
destacando os pontos de contradição na formação da territorialidade camponesa nos processos
de negociação com o governo do Estado e o Incra. Como resultado das contradições do
agronegócio e das estratégias dos camponeses surge um novo sujeito camponês que passa a
mesclar o mosaico de nomenclaturas campesinas nacionais, o camponês irrigante das Várzeas
de Sousa.
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