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O impacto da língua portuguesa na atitude linguística das crianças Karajá de Bdeburè / The impact of the Portuguese language on the linguistic attitude of the children Karajá de BdeburèSouza, Lorenna Isabella Pereira 18 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This is a pioneering study of the Karajá indigenous community of Bdeburè village.
This community was formed in 2001 by indigenous people who migrated from the
former and now extinct Tytema village, which was located on Bananal Island, Mato
Grosso state, to another territory that is very close to the city of Aruanã, in the state
of Goiás. Other indigenous people who lived in Buridina were also joined, another
Karajá village is also near the city of Aruanã (GO). This paper aims to describe the
sociolinguistic reality of the Bdeburè community, as well as to investigate the feelings
and linguistic attitudes of its members. It is known that linguistic attitudes have a
great influence on the process of linguistic change in a diglossia environment, so it
is our intention to observe how this environment and the Portuguese language are
interfering in the linguistic attitudes of adults, but especially of children, who
guarantee the future vitality of the minority language in the community. To that end,
we will rely on authors who reflect on situations of linguistic conflict, diglossic
environment and vitality of minority languages, such as the authors Grosjean (1982),
Hamel (1984, 1988, 1993, 2003), Pimentel da Silva (2009; 2015), Meliá (1988) and
Maturana (2002). As this work presupposes a research that involves feelings and
attitudes, we chose as main research methodology the transmetology
(MALDONADO, 2008), which allows the sum of diversified research methods that
best fit the objectives of the study. Among the several methods that participated in
the construction of the methodology, we highlight the ethnography (GEERTZ, 2015)
and the interviews of a deep and participatory nature (HAMEL, 1988; MOREIRA and
CALEFFE, 2008). Although not definitive, the results point to positive attitudes on
the part of the Bdeburè natives, both adults and children, which favors linguistic
vitality. However, the hostile and diglossic environment that the non-indigenous
community represents puts at risk the continuity of positive attitudes, especially
regarding children who are subject to a monolingual non-indigenous education in
Portuguese. For this reason, this work also strives to demonstrate the great
importance of bilingual intercultural education for the maintenance of positive
linguistic attitudes that contribute directly to the linguistic vitality of the Karajá
language in Bdeburè. / Este é um estudo pioneiro sobre a comunidade indígena Karajá da aldeia Bdeburè. Esta comunidade foi formada em 2001 por indígenas que migraram da antiga e já extinta aldeia Tytema, que se localizava na Ilha do Bananal, no estado do Mato no estado de Goiás. Juntaram-se a eles, também, outros indígenas que viviam na aldeia Buridina, também Karajá. Este trabalho dispõe-se a descrever a realidade sociolinguística da comunidade de Bdeburè, bem como investigar os sentimentos e atitudes linguísticas de seus integrantes. Sabe-se que as atitudes linguísticas têm grande influência no processo de mudança linguística em ambiente diglóssico. Por isso, este estudo buscou apontar as diferentes maneiras que este ambiente e, também, a língua portuguesa interferem nas atitudes linguísticas dos adultos e, principalmente, das crianças, que garantem a futura vitalidade da língua minorizada na comunidade. Para isso, este estudo embasou-se teoricamente em autores que refletem sobre questões de conflito linguístico, de ambiente diglóssico e de
vitalidade de línguas minorizadas, como Grosjean (1982), Hamel (1984; 1988; 1993; 2003), Pimentel da Silva (2001; 2009; 2013; 2015), Meliá (1988) e Maturana (2002). Como este trabalho pressupõe uma pesquisa que envolve sentimentos e atitudes, optou-se, como principal metodologia de pesquisa, a denominada transmetodologia (MALDONADO, 2008), a qual permite a soma de diversificados métodos de pesquisa que melhor se adaptem aos objetivos do estudo. Entre os diversos métodos que participaram da construção da metodologia, destacamos a etnografia (GEERTZ, 2015) e as entrevistas de caráter profundo e participativo (HAMEL, 1988; MOREIRA e CALEFFE, 2008). Os resultados apontam para atitudes positivas por
parte dos Karajá de Bdeburè, tanto adultos quanto crianças, o que favorece a vitalidade linguística. Entretanto, o ambiente hostil e diglóssico que a comunidade não indígena representa coloca em risco a continuidade das atitudes positivas, principalmente, quanto às crianças, que estão submetidas a uma educação não indígena monolíngue e monocultural, em língua portuguesa. Por esse motivo, este trabalho se empenhou, também, em demonstrar a grande importância da educação intercultural bilíngue para a manutenção das atitudes linguísticas positivas que colaboram diretamente para a vitalidade linguística da língua Karajá em Bdeburè.
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