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O conceito de douta ignorância de Nicolau de Cusa em uma perspectiva pedagógica / The concept of learned ignorance of Nicholas of Cusa in a pedagogical perspectiveGuendelman, Constanza Kaliks 17 March 2009 (has links)
O aprendizado muitas vezes se encontra vinculado à idéia de que é necessário superar o estado de desconhecimento, de não-saber, para alcançar o saber enquanto instância almejada. No presente trabalho, estudamos o conceito de douta ignorância desenvolvido por Nicolau de Cusa por acreditar que ele encerra uma dimensão essencialmente pedagógica que se revela na importância que esse filósofo do século XV dá ao não-saber. Para ele, a busca pelo conhecimento está inteiramente alicerçada na ciência que o homem alcança de sua própria ignorância. É o saber de seu não-saber que permite que o ser humano construa, de forma progressiva, o conhecimento. A concepção de conhecimento à qual subjaz uma imagem dinâmica de ser humano como a que encontramos em Nicolau de Cusa retorna em pensadores contemporâneos. Bachelard, por exemplo, no século XX, reafirma a positividade dos erros, defendendo a sua importância na construção do saber científico e no processo de aprendizagem. Aquilo que, no discurso comum, era apontado apenas como intercorrência a ser evitada, passa a ser revalorizado, resgatando uma tradição que acreditamos ter em Nicolau de Cusa um expoente fundacional. Nosso trabalho busca apresentar uma abordagem positiva desses dois elementos constitutivos do aprender o não-saber e o erro , considerados parte de um processo que entra em movimento quando o professor permite que o aluno exercite o ato de formular perguntas: na formulação de uma pergunta está contido o potencial de ir além de um saber já adquirido, de superar dificuldades ou erros. A pergunta abre a perspectiva do conhecimento e aponta para o que ainda está por ser alcançado. Ela é, assim, um veículo para a continuidade do aprendizado. / Learning finds itself many times tied to the idea that it is necessary to surmount the state of ignorance, of unknowing, in order to achieve knowledge as a yearned instance. In the present work, we studied the concept of learned ignorance developed by Nicholas of Cusa due to our belief that it contains an essential pedagogic dimension which reveals itself in the importance this philosopher from the XV century confers to the unknown. According to him, the search for knowledge is entirely based on the science man acquires of his own ignorance. It is the knowledge of what is unknown that allows the human being to build knowledge progressively. The conception of knowledge to which underlies a dynamic image of the human being reassembles in contemporary thinkers. In the XX century, Bachelard, for instance, reaffirms the mistake positivity, defending its importance to the construction of scientific knowledge in the process of learning. What, in the common discourse, was cited merely as intercurrence starts to be revalued, recovering a tradition we believe has in Nicholas of Cusa a founding exponent. Our work aims to present a positive approach of these two learning constitutive elements the unknown and the mistake considered, in this tradition, part of a process that begins its movement when the teacher allows the student to practice the act of formulating questions: within the formulation of a question is contained the potential to go beyond an acquired knowledge, to surmount difficulties or mistakes. The question widens the perspective of knowledge and indicates what is yet to be achieved. It is, therefore, a means for the resumption of learning.
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Efeitos da história de exposição a estímulos apetitivos não contingentes e do custo da resposta sobre a aquisição de comportamento operanteSilva, Carlos Henrique Santos da 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Based on Seligman & Maier´s (1967) experiment related to learned helplessness indicating that exposition to response independent shocks may produce learning disabilities of an operant response, several authors have concerned to produce same effects in appetitive context and they have presented results indicating interference on operant acquisition (Engberg et al., 1972; Welker, 1976; Oakes et al., 1982 & Job, 1988) or results which do not support interference on operant acquisition (Schwartz et al., 1974; Wheatley et al., 1977 & Beatty & Maki, 1979). The suggestion of the present experiment is that response cost required from operant may be a relevant variable to produce interference on responding after a non contingent appetitive stimuli exposition. Eighteen male Wistar rats were allocated in six different conditions: Contingent CRF (CCRF), Contingent FR (CFR), Non Contingent CRF (NCCRF), Non Contingent FR (NCFR), Control CRF (CTCRF) and Control FR (CTFR). In first phase, subjects in Contingent conditions could produce reinforcers (water) through nose poke response while subjects in Non Contingent conditions were yoked with Contingent subjects and appetitive stimuli were delivered independently of responding and subjects in Control conditions were not exposed. In second phase, all rats in CRF conditions could produce reinforcers through barpressing response reinforced on a continuous reinforcement and rats in FR conditions through the same response reinforced on FR 3. Data suggest subjects exposed to non contingent appetitive stimuli that required more time to task completion in Phase 2 (100 reinforcer acquisitions) indicated more marked interference when FR 3 was utilized instead CRF. Furthermore, interference was identified on Phase 2 in subjects who showed accidentally reinforced variability in Phase 1 unlike subjects who presented stereotypy on responding. Results are discussed based on temporal contiguity among non contingent events, interference / response competition, and aversive / appetitive context differences / A partir do estudo de Seligman e Maier (1967) em relação ao desamparo aprendido , que indicou que a exposição a choques independentes do responder podem produzir dificuldades de aprendizagem de uma resposta operante, autores têm se preocupado em produzir os mesmos efeitos no contexto apetitivo e têm mostrado resultados que apontam interferência no responder na aquisição de resposta operante (Engberg et al., 1972; Welker, 1976; Oakes et al., 1982 & Job, 1988) ou resultados que contradizem o efeito (Schwartz et al., 1974; Wheatley et al., 1977 & Beatty & Maki, 1979). A sugestão do presente experimento é que o custo da resposta exigido da resposta operante pode ser uma variável relevante para a produção de interferência no responder após exposição a estímulos apetitivos não contingentes. Dezoito ratos Wistar machos foram alocados em seis diferentes condições: Contingente CRF (CCRF), Contingente FR (CFR), Não Contingente CRF (NCCRF), Não Contingente FR (NCFR), Controle CRF (CTCRF) e Controle FR (CTFR). Na primeira fase, os sujeitos de condições contingentes poderiam produzir água por meio da resposta de focinhar, os sujeitos de condições não contingentes estavam acoplados aos contingentes e recebiam os estímulos independentes do responder e os sujeitos das condições controle não foram expostos. Na segunda fase, todos os sujeitos das condições CRF poderiam produzir o reforçador por meio da resposta de pressão à barra reforçada em CRF e os sujeitos de condições FR por meio da mesma resposta reforçada em FR 3. Os dados sugerem que os sujeitos expostos a estímulos apetitivos não contingentes que precisaram de mais tempo para completar a tarefa na Fase 2 (aquisição de 100 reforçadores) apresentaram interferência mais acentuada quando a resposta foi reforçada em FR 3 do que quando a resposta foi reforçada em CRF. Além disso, interferência foi identificada na Fase 2 nos sujeitos que mais apresentaram variabilidade de respostas acidentalmente reforçadas na Fase 1, mas não nos sujeitos que mostraram padrões estereotipados no responder. Os resultados são discutidos com base na contiguidade temporal entre eventos não contingentes, interferência / competição de respostas e diferenças entre contexto aversivo e apetitivo
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Alterações ambientais independentes da resposta: um estudo sobre desamparo aprendido, comportamento supersticioso e o papel do relato verbal / Response independent environmental changes: a study on learned helplessness, superstitious behavior, and the role of verbal reportMagalhães, Karine Amaral 12 May 2006 (has links)
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Dissertacao Karine Amaral Magalhaes.pdf: 791740 bytes, checksum: ee5e2d1ffab557039d81d02cd3ead174 (MD5)
Previous issue date: 2006-05-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study attempted to produce learned helplessness with humans subjects exposed to controllable and to incontrollable events. Two experiments were carried out. Experiment 1 investigated the effects of a procedure similar to one used by Hatfield & Job (1998) on the production of learned helplessness. In this procedure, differently from the most common used on the distribution of the aversive stimuli for the yoked group, the order of the stimuli (strident sounds) presentation was randomized with the intent of preventing concentration of stimuli with a certain characteristic (short duration) at some specific moments of training. Experiment 2 tried to investigate the effects of requesting verbal reports about the working contingencies during some trials of the training on learned helplessness. Experiment 1 had 28 participants, distributed into 3 groups: Contingent (9 participants), Yoked (9 participants), and Control (10 participants). During training, pressing F1 3 times eliminated the sound for the Contingent group; during test, pressing 3 times one of the 3 rectangles (the one on the left) presented on a computer keyboard eliminated the sound. For the Yoked group, during training none of the available responses could eliminate the sound, and during test pressing 3 times the left rectangle could eliminate the sound. Control group was submitted only to test and the response that eliminated the sound was the same as for the other groups during test. In Experiment 1, during training, sounds were presented 40 times for each participant and during test another 40 times. Experiment 2 had 20 participants distributed into two groups: Contingent Verbal Report (10 participants) and Yoked Verbal Report (10 participants). The procedure for these two groups was the same as for Contingent and Yoked groups in Experiment 1, except that for 8 trials during training participants were asked to give verbal reports describing the working contingencies. Results of Experiment 1 show that the procedure used with the Yoked group of changing the order of sounds duration prevented concentration of short duration sounds in the final trials of training and also prevented superstitious behavior. In relation to learned helplessness, although more participants in Yoked group than in Contingent and Control groups learned the requested response to eliminate the sound, learned helplessness in its sharpest mode (not learning) was observed in one participant performance, and in its moderate mode (learning difficulty) was observed in two participant performance. Notwithstanding, the Yoked group did not statistically differ from Contingent and Control groups. Experiment 2 replicated results of Experiment 1 in relation to Yoked Verbal Report group s procedure. In relation to learned helplessness, again results resemble Experiment 1 s in that although more participants in the Yoked Verbal Report group than in Contingent Verbal Report group learned the required response, learned helplessness was observed in two participants in its most sharpened mode, and in other two participants performance in its moderate mode. For both Yoked groups in total, seven participants presented learned helplessness in some way, and for 12 participants (63% of total number of participants exposed to uncontrollable aversive stimulus) no prejudice of learning was observed. Therefore, none of the two experiments produced learned helplessness with humans and statistical analysis confirm this result. In relation to verbal reports, 60% of the participants in each group reported the planned contingency at some moment. For four out of five participants in the Yoked Verbal Report group that described the planned contingency, that is, uncontrollability, learned helplessness was in some mode observed / O presente trabalho foi uma tentativa de produzir desamparo aprendido com sujeitos humanos e, também, de proporcionar uma descrição acurada das contingências em vigor para os grupos submetidos tanto à controlabilidade quanto à incontrolabilidade. Para tanto, dois experimentos foram realizados. No primeiro experimento, o objetivo foi: investigar os efeitos de procedimento similar ao utilizado por Hatfield & Job (1998) na produção de desamparo aprendido. Nesse procedimento, diferentemente do procedimento mais comum utilizado para a distribuição dos estímulos aversivos no grupo acoplado, a ordem de apresentação desses estímulos (no caso, sons estridentes) foi randomizada, a fim de impedir a concentração de estímulos com determinadas características (no caso, sons de curta duração) em determinados momentos do treino. No segundo experimento, além desse mesmo objetivo, pretendeu-se verificar quais os efeitos de solicitações de relato verbal sobre as contingências em vigor, realizadas em algumas tentativas, ao longo da fase de treino, na produção de desamparo aprendido. Participaram do primeiro experimento 28 participantes distribuídos em três grupos: Contingente (9 participantes), Acoplado (9 participantes) e Controle (10 participantes). Para os participantes do grupo Contingente a resposta de teclar F1 três vezes interrompia o som na fase de treino; já no teste, a resposta de clicar, também três vezes, sobre um de três retângulos (o da esquerda) apresentados na tela do computador interrompia o som. Para os participantes do grupo Acoplado, nenhuma resposta nas teclas disponíveis interrompia o som na fase de treino, já no teste a mesma resposta requerida para os participantes do grupo Contingente foi requisitada. Os participantes do grupo Controle somente foram submetidos à fase de teste, na qual a mesma resposta requerida para os grupos Contingente e Acoplado foi requisitada. Em ambas as fases, quarenta sons foram apresentados aos participantes deste experimento. No segundo experimento, 20 participantes foram distribuídos em dois grupos: Contingente Relato Verbal (10 participantes) e Acoplado Relato Verbal (10 participantes). O procedimento para os participantes destes dois grupos foi igual ao dos participantes do grupo Contingente e Acoplado do Experimento 1, exceto que, em oito tentativas ao longo da fase de treino, era solicitado que o participante descrevesse a contingência em vigor. Os resultados obtidos no primeiro experimento mostraram que, o procedimento de mudança na ordem das durações do som adotado para os participantes do grupo Acoplado impediu a concentração de sons de curta duração nas tentativas finais do treino e a produção de comportamento supersticioso. Em relação ao desamparo aprendido, apesar de mais participantes do grupo Acoplado terem aprendido as respostas requeridas, quando comparados com os participantes dos outros dois grupos, o desamparo aprendido pôde ser observado, no seu grau mais acentuado (não aprendizagem) em um participante e, em um grau menos acentuado (dificuldade de aprendizagem) no responder de dois participantes. Todavia, considerando as análises estatísticas realizadas, o grupo Acoplado não diferiu significativamente dos outros dois grupos. No segundo experimento, em relação ao procedimento empregado para o grupo Acoplado Relato Verbal, os mesmos resultados obtidos no Experimento 1, com o grupo Acoplado, foram observados no grupo Acoplado Relato Verbal. Em relação ao desamparo aprendido, mais uma vez, os resultados obtidos no segundo experimento mostraram-se muito semelhantes aos resultados obtidos no Experimento 1. Neste segundo experimento, apesar de mais participantes do grupo Acoplado Relato Verbal terem aprendido as respostas requeridas, o desamparo aprendido foi observado, em seu maior grau, no responder de dois participantes desse grupo e, em seu grau menos drástico em dois participantes. Em suma, apenas sete participantes dos dois grupos Acoplados apresentaram desamparo aprendido em algum grau. Porém, 12 participantes, o que corresponde a mais de 63% dos sujeitos expostos aos estímulos aversivos incontroláveis não tiveram o desempenho prejudicado em função dessa exposição. Dessa maneira, o presente estudo não produziu o desamparo aprendido com humanos e, as análises estatísticas realizadas confirmam essa conclusão. Quanto à solicitação dos relatos verbais, nota-se que mais de 50% dos participantes de cada um dos dois grupos relatou a contingência planejada em alguma oportunidade. Observou-se, também, que dos cinco participantes do grupo Acoplado Relato Verbal que descreveram a contingência planejada para a fase de treino, ou seja, a incontrolabilidade, quatro desses participantes apresentaram o desamparo aprendido em algum grau
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Um estudo sobre alterações ambientais independentes da reposta: desamparo aprendido, comportamento supersticioso e o papel do relato verbal / A study of response independent environmental changes: learned helplessness, superstitious behavior and the role of verbal reportPerroni, Carolina Escalona 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / The present study investigated the effects of exposure to aversive events- controllable
and incontrollable on the performance of young adults on an escape/avoidance task
that followed such exposure. A second goal of the present study was to evaluate the
possible effects of requests of verbal reports over the participants performances.
Participants were 40 adults assigned to 3 groups: participants of the Escape Group were
exposed to a Training Condition when an aversive sound could be turned off by his/hers
responses. These participants were, then, exposed to a Test Condition (40 trials) where a
second response turned off the same sound. Participants of the Yoked Group where
exposed to a Training Condition similar to the Escape Group, but no responses were
effective to turn off the sound. The same Test condition was programmed for
participants off the Yoked and Control Groups. Participants off the Escape and Yoked
Groups were assigned to 1 of 3 conditions of verbal report: they were asked if they
know how to turn off the sound on the 40th trial, or 3 different trials, or on 23 trials of
the Training Condition. Results did not suggest the common effects associated with
helplessness. Results also showed that the verbal reports did not contribute to the
emergence or to the prevention of helplessness. Results showed, on the other hand, that
certain patterns of responding on the Training Condition were closely related to
participants performances on the Test Condition / O presente estudo teve como objetivo investigar quais seriam os efeitos da exposição a
eventos aversivos incontroláveis ou controláveis sobre o desempenho em uma tarefa
posterior a tal exposição, em sujeitos humanos. Um segundo objetivo foi verificar se
estes efeitos seriam alterados pela solicitação de relatos do desempenho aos
participantes. Para tanto foi utilizado um procedimento de tríades, comumente usado em
estudos que investigam desamparo. Os participantes também receberam, na fase de
treino, solicitação de relatos acerca da tarefa e de seu desempenho. Participaram 40
adultos que foram distribuídos aleatoriamente em 7 grupos experimentais: Fuga,
Emparelhado e Controle (com 8 participantes cada um) e Fuga 3, Emparelhado 3, Fuga
23 e Emparelhado 23 (com 4 participantes cada um). Os participantes (exceto do Grupo
Controle) foram submetidos a duas fases experimentais (Treino e Teste), cada uma com
40 tentativas de apresentação de um som. Na Fase de Treino, os participantes dos
Grupos Fuga, Fuga 3 e Fuga 23 podiam terminar o estímulo aversivo (som), caso
teclassem 3 vezes a tecla F1. Para os participantes dos grupos Emparelhado,
Emparelhado 3 e Emparelhado 23 nenhuma resposta era efetiva para o término do
estímulo aversivo na Fase Treino. Todos esses participantes receberam em determinadas
tentativas da fase de treino solicitação para que relatassem se sabiam como desligar o
som: a diferença entre eles foi o momento de solicitação de relatos verbais e a
quantidade de solicitações. Em uma tentativa de evitar comportamentos supersticiosos,
as apresentações de sons de diferentes durações para os participantes dos Grupos
Emparelhados na fase de treino foram randomizadas. Os resultados apontaram que os
participantes dos Grupos Emparelhados tiveram melhor desempenho na Fase de Teste
do que os participantes dos outros grupos, indicando que neste caso não se observou os
efeitos da exposição a eventos aversivos incontroláveis que vêm sendo chamados de
desamparo. Os participantes do grupo Fuga tiveram um melhor desempenho na Fase
Teste em relação aos participantes do grupo Controle. Em relação às solicitações de
relato verbal, dizer que sabia o que fazer não foi preditivo de sucesso na Fase de Teste.
No entanto, as repetidas perguntas parecem ter tido o efeito de promover a descrição,
pelo participante, de seu próprio comportamento, sugerindo que o perguntar poderia ter
induzido algum comportamento de auto-observação. Além disso os resultados indicam
que certos padrões de respostas na Fase de Treino, estão relacionados com o
desempenho na Fase de Teste
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Epistemologia apofática: a função da negação na obra De Docta IgnorantiaMina, Fabiano de Oliveira 25 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study, work under the Nicholas of Cusa s De Docta Ignorantia, aims to present an
epistemology apophatic (denial knowledge) aiming at "function of denial", contributing to
discussions relevant to the Theory of Knowledge, justified by the material produced little bias
in this epistemological author and this work is compared to others in Brazil. Therefore,
contributing to the appreciation of the Department of Religious Sciences. Fundamentally it is
a theoretical analysis of the first two books in this same work, analyzing the limits of reason
(ratio) before the intuition (intellectus), under the concepts Absolute Maximum, Privative
Universe and Concrete Maximum, the relationship between Creator (One) and creature. The
creation (explicatio) contained in God (complicatio) inevitably requires an "apophatic
dialectic" that assumes the paradoxalidades in and of the world. Therefore, a Apophatic
Philosophy". This requires that we become "ignorant scholars" / Esta dissertação, sob a obra De Docta Ignorantia de Nicolau de Cusa, tem como objetivo
apresentar uma epistemologia apofática (conhecimento via negação) com vistas na função da
negação , contribuindo para discussões pertinentes à Teoria do Conhecimento, justificado
pelo pouco material produzido nesse viés epistemológico desse autor e obra se comparado a
outros no Brasil. Portanto, contribuindo também para apreciação do Departamento de
Ciências da Religião. Fundamentalmente é uma análise teórica dos dois primeiros livros dessa
mesma obra, analisando os limites da razão (ratio) diante da intuição (intellectus), sob os
conceitos Máximo Absoluto, Universo Privativo e Máximo Concreto, na relação entre
Criador (Uno) e criatura. A criação (explicatio), contida em Deus (complicatio),
inevitavelmente exige uma dialética apofática que assume as paradoxalidades no e do
mundo. Portanto, uma Filosofia Apofática . Para isso é necessário que nos tornemos doutos
ignorantes
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Análises dos resultados comportamentais da implantação de ERP de alta complexidade: uma investigação episódica sob a ótica de gestão de mudanças junto a implementadores e usuáriosDrummond, Pamella Macedo 17 September 2015 (has links)
Submitted by Joana Azevedo (joanad@id.uff.br) on 2017-08-25T13:18:46Z
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Dissert Pamella Macedo Drummond.pdf: 2354781 bytes, checksum: 3601fa4eee4bd71f8c5bfc5ca1c9d48e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-05T16:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-09-17 / Os sistemas ERP têm sido adotados pelas empresas como forma de integrar distintas vertentes dos negócios, por meio do aprimoramento dos seus processos. A literatura aponta a importância do desenvolvimento da capacidade de mudança como fatores críticos de sucesso nas implantações de sistemas ERP. Este trabalho tem como contexto um projeto de implantação de ERP de alta complexidade, caracterizado por mais de 200 processos redesenhados, elevado volume de empregados impactados e dispersão geográfica por todo território brasileiro. O referido projeto ocorreu entre fevereiro de 2011 e novembro de 2014 em uma empresa multinacional brasileira de grande porte do setor de mineração. O presente estudo tem como objetivo analisar os resultados e lições aprendidas desta implantação de ERP sob a ótica de gestão de mudanças, considerando a influência de elementos como cultura organizacional, resistência à mudança e liderança através das percepções dos implementadores (especialistas de gestão de mudanças) e usuários finais do sistema. Foram realizadas 30 entrevistas estruturadas tanto com o grupo dos implementadores (10), como com os pontos focais representantes dos usuários finais das diretorias impactadas (20). Como resultados, o estudo identificou como pontos críticos para a implantação do ERP: a integração das áreas para facilitar a mudança, diversificação das formas de capacitação de usuários finais, análise prévia da cultura e sua influência para o sucesso do projeto, bem como análise da maturidade da companhia para cumprir com todos os requisitos do projeto e análise das diversidades dos nichos de culturas existentes dentro da organização. / ERP systems have been adopted by companies as a way of integrating different business aspects, by improving their processes. The literature shows the importance of developing the capacity for change as critical success factors in the deployment of ERP systems. The context of this work is an ERP implementation project of high complexity, characterized by more than 200 redesigned processes, high number of impacted employees and geographical spread throughout Brazil. This project took place between February 2011 and November 2014 in a Brazilian multinational large firm in the mining sector. This study aims to analyze the results and lessons learned from this deployment of ERP from the perspective of change management, considering the influence of elements such as organizational culture, resistance to change and leadership through the perceptions of the implementers (change management specialists) and end users of the system. They were conducted 30 structured interviews with both the group of implementers (10) as focal points with representatives of end users of the affected boards (20). As a result, the study identified as critical to the implementation of ERP: the integration of areas to facilitate change, diversification of forms of training end users, previous analysis of culture and its influence on the success of the project and analysis of Company maturity to meet all project requirements and analysis of the diversities of cultures existing niches within the organization.
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O conceito de douta ignorância de Nicolau de Cusa em uma perspectiva pedagógica / The concept of learned ignorance of Nicholas of Cusa in a pedagogical perspectiveConstanza Kaliks Guendelman 17 March 2009 (has links)
O aprendizado muitas vezes se encontra vinculado à idéia de que é necessário superar o estado de desconhecimento, de não-saber, para alcançar o saber enquanto instância almejada. No presente trabalho, estudamos o conceito de douta ignorância desenvolvido por Nicolau de Cusa por acreditar que ele encerra uma dimensão essencialmente pedagógica que se revela na importância que esse filósofo do século XV dá ao não-saber. Para ele, a busca pelo conhecimento está inteiramente alicerçada na ciência que o homem alcança de sua própria ignorância. É o saber de seu não-saber que permite que o ser humano construa, de forma progressiva, o conhecimento. A concepção de conhecimento à qual subjaz uma imagem dinâmica de ser humano como a que encontramos em Nicolau de Cusa retorna em pensadores contemporâneos. Bachelard, por exemplo, no século XX, reafirma a positividade dos erros, defendendo a sua importância na construção do saber científico e no processo de aprendizagem. Aquilo que, no discurso comum, era apontado apenas como intercorrência a ser evitada, passa a ser revalorizado, resgatando uma tradição que acreditamos ter em Nicolau de Cusa um expoente fundacional. Nosso trabalho busca apresentar uma abordagem positiva desses dois elementos constitutivos do aprender o não-saber e o erro , considerados parte de um processo que entra em movimento quando o professor permite que o aluno exercite o ato de formular perguntas: na formulação de uma pergunta está contido o potencial de ir além de um saber já adquirido, de superar dificuldades ou erros. A pergunta abre a perspectiva do conhecimento e aponta para o que ainda está por ser alcançado. Ela é, assim, um veículo para a continuidade do aprendizado. / Learning finds itself many times tied to the idea that it is necessary to surmount the state of ignorance, of unknowing, in order to achieve knowledge as a yearned instance. In the present work, we studied the concept of learned ignorance developed by Nicholas of Cusa due to our belief that it contains an essential pedagogic dimension which reveals itself in the importance this philosopher from the XV century confers to the unknown. According to him, the search for knowledge is entirely based on the science man acquires of his own ignorance. It is the knowledge of what is unknown that allows the human being to build knowledge progressively. The conception of knowledge to which underlies a dynamic image of the human being reassembles in contemporary thinkers. In the XX century, Bachelard, for instance, reaffirms the mistake positivity, defending its importance to the construction of scientific knowledge in the process of learning. What, in the common discourse, was cited merely as intercurrence starts to be revalued, recovering a tradition we believe has in Nicholas of Cusa a founding exponent. Our work aims to present a positive approach of these two learning constitutive elements the unknown and the mistake considered, in this tradition, part of a process that begins its movement when the teacher allows the student to practice the act of formulating questions: within the formulation of a question is contained the potential to go beyond an acquired knowledge, to surmount difficulties or mistakes. The question widens the perspective of knowledge and indicates what is yet to be achieved. It is, therefore, a means for the resumption of learning.
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Improving SLPs’ Success Rate in Distinguishing Learned Speech Errors from Learned Errors in Speakers with Repaired Cleft Palate: An Audience Participatory ForumLouw, Brenda 09 April 2018 (has links)
Abstract available through The Cleft Palate-Craniofacial Journal.
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Threat-sensitive learning and generalization of predator recognition by aquatic vertebratesFerrari, Maud C.O. 29 January 2009
Many prey species lack innate recognition of their potential predators. Hence, learning is required for them to recognize and respond to predation threats. When wild-caught, these same species may show amazing sophistication in their responses to predator cues. They are able to adjust the intensity of their antipredator responses to a particular predator according to the degree of threat posed by that predator. This ability is therefore acquired through learning. While many studies have shown that prey can learn to respond to predator cues through different learning modes, little is known about what the prey are actually learning. The results presented in this thesis show that learned predator recognition goes beyond the simple labelling of predators as dangerous. Using fathead minnows (Pimephales promelas), woodfrog (Rana sylvatica) tadpoles and boreal chorus frog (Pseudacris maculata) tadpoles, I demonstrated that a one time learning event, either through pairing with alarm cues or through social learning, was enough for prey to learn the level of threat associated with the novel predator cues. I showed that the level of danger associated with the predator cues was determined by the concentration of alarm cues when learning through pairing of alarm cues, or by the intensity of antipredator response displayed by the tutors and by the tutor-to-observer ratio when learning occurred through cultural transmission. Moreover, when subsequently exposed to predator cues, prey adjusted their antipredator responses according to the change in concentration of predator cues between the learning event and the subsequent exposure. Prey displayed stronger antipredator responses when exposed to higher concentrations of predator cues and vice versa. When minnows were provided with conflicting information about the danger level associated with a predator, they displayed a safety strategy and used the most recent information available to respond to predation threats. On a longer time scale, the data also suggest that woodfrog tadpoles are able to learn to respond to predation threats according to the risk posed by the predator at different times of day. Finally, I showed that prey learn to recognize particular characteristics of predators and can generalize their antipredator responses to novel species sharing those characteristics. However, generalization of predator recognition is dependent on the level of risk associated with the predator. Threat-sensitive learning is an extremely complex process shaped by the millions of years of selection imposed by predators on prey.
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Market Development Of Renewable Energy In TurkeyDemirdizen, Hasan Gence 01 January 2013 (has links) (PDF)
Renewable energy is a current issue in the world as well as in Turkey. Turkey has developing policies in the renewable energy field. Although it is a beneficial mean of obtaining energy, there are barriers on renewable energy production. In order to develop renewable energies, those barriers have to be analyzed and suitable implementations should be developed to overcome them. In this thesis policy and implementation on the renewables are evaluated in general and specially for Turkey. The electricity market is one of the crucial factors of development of the renewable energy. The day-ahead market and renewable energy support mechanism in Turkey are investigated. Finally benefit calculations is carried out in order to compare benefits of renewable energy in market and support mechanisms by using real time price and production values of two renewable energy plants / a hydropower and a wind power plants. Further, outcomes of newly developed prediction project for wind power plants are evaluated in terms of market benefit.
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