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A mucosa nasal como uma via estratégica de vacinação contra infecção por Leishmania (Viannia) braziliensis no modelo hamster dourado (Mesocricetus auratus)Couto, Luzinei da Silva January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Resultados anteriores demonstraram que a administração oral e intranasal de antígenos brutos de Leishmania (Leishmania) amazonensis (LaAg) protege parcialmente camundongos contra a infecção por L. amazonensis. No entanto, estudos de vacinação contra as espécies do subgênero Viannia, as principais espécies causadora da leishmaniose cutânea e mucosa nas Américas, têm sido dificultados pela falta de modelos experimentais de fácil manuseio que reproduzam a doença humana. Recentemente, foi demonstrado que o hamster dourado é um modelo adequado para o estudo da imunopatogênese da leishmaniose cutânea causada por L. (Viannia) braziliensis. Usando o modelo hamster, investigamos se o efeito protetor da imunização intranasal com LaAg pode ser estendido a infecção por L. braziliensis. Hamsters foram vacinados com duas doses de LaAg (10 \03BCg) intranasal (IN) ou duas doses de LaAg (20 \03BCg) por via intramuscular (IM) e duas semanas após a vacinação foram desafiados com L. braziliensis
Os resultados demonstraram que a imunização com LaAg reduziu significativamente o crescimento da lesão e da carga parasitária, bem como os níveis de IgG e IgG2 no plasma. No final do experimento, 114 dias após a infecção, os hamsters que foram considerados protegidos expressaram na pele níveis semelhantes de mRNA para IFN-\03B3 e IL-10 comparados aos níveis na pele de animais não infectados, diferentemente do observado nos animais não protegidos. Comparando com a via nasal, a imunização pela via intramuscular (IM) não induziu proteção. Estes resultados demonstram pela primeira vez que a imunização pela via nasal pode induzir proteção cruzada contra a infecção por L. braziliensis / Previous results have shown that oral and intranasa
l administration of crude
Leishmania (Leishmania) amazonensis
antigens (LaAg) partially protects mice
against
L. amazonensis
infection. However, vaccination studies on species
of the
subgenus
Viannia
, the main causative species of cutaneous and mucos
al
leishmaniasis in the Americas, have been hampered b
y the lack of easy-to-handle
bio-models that accurately mimic the human disease.
Recently, we demonstrated
that the golden hamster is an appropriate model for
studying the
immunopathogenesis of cutaneous leishmaniasis cause
d by
L. (Viannia) braziliensis.
Using the golden hamster model, we investigated whe
ther the protective effect of
intranasal immunisation with LaAg can be extended t
o
L. braziliensis
infection.
Golden hamsters vaccinated with either two intranas
al (IN) doses of LaAg (10
μ
g) or
two intramuscular doses of LaAg (20
μ
g) were challenged 2 weeks post-vaccination
with
L. braziliensis.
The results showed that IN immunisation with LaAg s
ignificantly
reduced lesion growth and parasitic load as well as
serum IgG and IgG2 levels. At
the experimental endpoint on day 114 post-infection
, IN-immunised hamsters that
were considered protected expressed IFN-
γ
and IL10 mRNA at similar levels as
uninfected skin. Unlike what was observed in animal
s not protected. In contrast to the
nasal route, intramuscular (IM) immunisation failed
to provide protection. These
results demonstrate for the first time that the nas
al route of immunisation can induce
cross protection against
L. braziliensis
infection.
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Implementação da tecnologia de IgY para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina / Implementation of IgY technology for the diagnosis of canine visceral leishmaniasisSantos, Fernanda Nunes January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Os métodos de diagnóstico sorológico são ainda as ferramentas mais realistas e aplicáveis para identificação de cães com leishmaniose visceral. A pesquisa por métodos sorológicos mais eficientes e de produção simplificada é importante para a identificação do reservatório canino, ação primordial para o controle da doença. Este estudo teve por objetivo o desenvolvimento e a avaliação do desempenho de um ELISA para leishmaniose visceral canina, utilizando como conjugado enzimático uma IgY anti-IgG canina. Para isto, galinhas poedeiras foram imunizadas com IgG canina purificada e a IgY anti-IgG foi isolada das gemas dos ovos por precipitação com polietilenoglicol e purificada por meio de adsorção tiofílica. A especificidade frente ao antígeno imunizante foi verificada por imunodifusão radial dupla, ELISA e western-blot. O ELISA foi desenvolvido utilizando IgY conjugada a enzima peroxidase, tendo seus parâmetros de acurácia avaliados e comparados com o ELISA utilizando IgG de mamíferos conjugada a peroxidase. A concentração total de IgY isolada nas gemas foi constante, sem diferença significativa nos meses analisados (...), com média de 97,55 mg de IgY/ gema. A IgY produzida reconheceu a IgG canina, demonstrando uma forte sensibilidade e especificidade no ELISA, porém na imunodifusão não foi detectada ligação da IgY produzida a IgG canina. Após a imunização, houve um aumento significante da produção de IgY específica do primeiro para o segundo mês (...) onde ocorreu um pico estável sem queda de produção até o final do período analisado (...). A IgY demonstrou ainda, forte reatividade no western-Blot frente a IgG canina purificada e a presente no soro de cão clinicamente saudável, não sendo capaz de reconhecer IgG de outras espécies animais. / A conjugação da IgY a enzima peroxidase ocorreu sem danos à sua estrutura, com discriminação entre as amostras positivas e negativas em todas as diluições do conjugado e concentrações do antígeno testadas. O ELISA utilizando IgY conjugada a peroxidase apresentou 100 por cento de sensibilidade e 100 por cento de especificidade. A comparação dos parâmetros de acurácia do ELISA utilizando IgY com o ELISA utilizando IgG de mamíferos demonstraram valores idênticos. A repetibilidade do ensaio de ELISA IgY foi superior a encontrada com o ELISA IgG, com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) estatisticamente significante (...). Um maior agrupamento das amostras negativas e positivas, também verificada quando a correlação das duplicatas nas duas observações foram analisadas (...). Diante de todos esses resultados a IgY ligada à peroxidase demonstrou ser um conjugado enzimático de excelente qualidade, revelando um melhor desempenho quando comparado ao conjugado produzido por mamíferos.
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Avaliação de uma nova estratégia de controle de Lutzomyia longipalpis (DIPTERA: PSYCHODIDAE), vetor da Leishmania (Leishmania) infantumBarbosa, Vanessa de Araújo January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:52:45Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Lutzomyia longipalpis é considerado um complexo de espécies capaz de produzir diferentes quimiotipos de feromônios. A borrifação de inseticida residual para controle de flebotomíneos tem sido incapaz de impedir a propagação da Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no Brasil. Desta forma, novas abordagens com um bom custo-benefício são necessárias para controlar populações de Lu. Longipalpis. Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILD) oferecem uma nova estratégia de controle e pode ser uma alternativa para borrifação em locais de agregação, tais como galinheiros, fixados em suas superfícies. O feromônio sintético (±) -9-metilgermacreno-B pode aumentar a atração de Lu. longipalpis em ambientes naturais. Neste estudo, testamos duas estratégias potenciais para o controle de Lu. longipalpis utilizando o feromônio sintético em conjunto com MILDs, com o efeito de "atrair e matar" o vetor no mesmo local. Este estudo foi realizado em Governador Valadares, Minas Gerais, município de ocorrência de LVA Brasil
Experimentos de campo foram realizados em galinheiros experimentais para comparar a eficácia e efeito residual de inseticidas e mosquiteiros impregnados na mortalidade de Lu. longipalpis, associando ambos os tratamentos com feromônio sintético. Este estudo mostrou que o mosquiteiro impregnado e a borrifação mataram aproximadamente 100% dos flebotomíneos em até 2 meses após os tratamentos. Após 4 meses, o efeito letal do mosquiteiro impregnado reduziu para 69% e inseticida residual para 89%. Concluímos que o MILD é uma ferramenta potencial para matar flebotomíneos em locais de agregação, e o feromônio sintético pode aumentar a sua eficácia atraindo mais insetos para serem mortos pelo mosquiteiro. Mais testes de campo por um longo período são necessários para identificar a viabilidade de tratamento de superfícies com mosquiteiros impregnados como parte do programa de controle da leishmaniose visceral / Lutzomyia longipalpis is considered a species complex with variability in pheromones production. The residual insecticide spraying to control sand flies have been unable to prevent the spread of the American visceral Leishmaniasis (AVL) across Brazil. In this way, new cost-effective approaches are needed to manage populations of the vector Lu. Longipalpis. Long Lasting Insecticidal Nets (LLINs) offer a new control strategy and can be an alternative of spraying on aggregation sites, such as chicken sheds, fixed in their surfaces. The synthetic pheromone (±) -9-methylgermacrene-B can increase attraction of Lu. longipalpis in natural environments. Here, we test two potential strategies for Lu. longipalpis control using the synthetic pheromone in conjunction with LLINs, with the effect of \201Cattracting and killing" the vector at the same site. This study was conducted in Governador Valadares, Minas Gerais, a municipality of the occurrence of AVL in Brazil. Field experiments were performed with experimental chicken sheds to compare the efficacy and residual effect of insecticide spraying and impregnated netting in Lu. Longipalpis mortality, associating both treatments with synthetic pheromone
This study showed that the impregnated netting and spraying killed approximately 100% of sandflies in up to 2 months after treatment. After 4 months of exposure treatments, the lethal effect of netting reduced to approximately 69% and residual insecticide to 89%. We concluded that insecticide impregnated netting is a potential tool in killing sand flies in aggregation sites, and synthetic pheromone can increase their effectiveness attracting more sand flies to be killed by netting. More field trials for a long period are needed to identify the feasibility of treating surfaces with impregnated netting as part of visceral leishmaniasis control program
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Alterações clínicas e oculares em cães naturalmente infectados por Leishmania infantumCunha, Caroline Magalhães January 2015 (has links)
Submitted by Angelo Silva (asilva@icict.fiocruz.br) on 2016-07-13T18:48:18Z
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os achados clínicos da leishmaniose visceral canina (LVC), assim como os da leishmaniose visceral humana (LVH) são variáveis e inespecíficos. Apesar da LVC se apresentar como uma doença que pode ser fatal e crônica, existem poucos estudos descrevendo as alterações clínicas e histopatológicas destas infecções. Desta forma, evidenciando a necessidade de obtenção de dados que pudessem contribuir nesses estudos, o objetivo deste trabalho foi estudar as alterações clínicas e oculares presentes em 25 cães com leishmaniose visceral provenientes da localidade Cidade Operária, São Luís - Maranhão/Brasil através da realização de avaliação clínica, testes oftalmológicos (Schirmer e colírio fluoresceína) além de dosagens hematológicas e bioquímicas, isolamento e caracterização do parasito em amostras de medula óssea, baço e humor aquoso, além de PCR. Os resultados mostraram que linfoadenopatia foi o sintoma mais frequente, seguido de caquexia, alopecia, lesão de pele, onicogrifose e hepatoesplenomegalia. As manifestações clínicas oculares observadas com maior frequência foram: presença de algum tipo de secreção e conjuntivite, seguido de blefarite, uveíte e opacidade de córnea. Oito animais foram positivos no teste de Schirmer e sete no colírio de fluoresceína indicando a presença de ceratoconjuntivite seca e úlcera de cornea, respectivamente
As alterações hematológicas mais frequentes foram anemia e trombocitopenia, aumento sérico de proteínas totais e globulina e a diminuição de albumina. A alteração mais frequente observada em todos os animais foi a presença de infiltrado inflamatório do tipo plasmocitário. A análise histopatológica dos olhos dos cães mostrou lesões nas pálpebras, esclera, glândulas e musculatura retrorbital. Tendo a presença do parasito sido evidenciada em 16% dos animais. Estes resultados mostram que as manifestações oftalmológicas estão presentes em animais com LVC e podem ocorrer concomitantemente com outros sinais sistêmicos da doença. É importante considerar a leishmaniose como uma doença sistêmica, a qual afeta diferentes órgãos e sistemas. Sugerimos assim, que em áreas endêmicas, este agravo deve ser incluído como diagnóstico diferencial de cães com lesões oculares ou de etiologia desconhecida / Abstract: Clinical findings of canine visceral leishmaniasis (CVL), as well as of human visceral leishmaniasis (HVL) are variable and nonspecific. Although VC present as a disease that can be fatal and chronic few studies describing the clinical and histopathological changes of these infections. Thus, highlighting the need to obtain data that could contribute to these studies, the objective of this work was to study the clinical and ocular abnormalities present in 25 dogs with visceral leishmaniasis from the locality City Workers, Sao Luis - Maranhao / Brazil by conducting clinical, ophthalmological test (fluorescein drops and Schirmer) and hematological and biochemical measurements, isolation and characterization of the parasite in samples of bone marrow, spleen, and aqueous humor, and PCR. The results showed that lymphadenopathy was the most common symptom, followed by cachexia, alopecia, skin lesion, onychogryphosis, and hepatosplenomegaly. Ocular clinical manifestations observed most frequently were the presence of some type of secretion and conjunctivitis, followed by blepharitis, uveitis and corneal opacity. Eight animals were positive in the Schirmer test and seven in drops of fluorescein indicating the presence of keratoconjunctivitis sicca and cornea ulcer, respectively
The most common hematologic abnormalities were anemia and thrombocytopenia, increased serum total protein and globulin and decreased albumin. The most frequent alteration observed in all animals was the presence of inflammatory infiltrate of plasma cell type. Histopathological analysis dogs eyes showed lesions on the eyelids, sclera, glands and muscles retrorbital. Since the presence of the parasite was observed in 16% of animals. These results show that the ocular manifestations are present in animals with LVC and can occur concurrently with other signs of systemic illness. It is important to consider leishmaniasis as a systemic disease, which affects different organs and systems. We suggest therefore that in endemic areas, this grievance should be included in the differential diagnosis of dogs with eye injuries or of unknown etiology
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Disfunção renal em pacientes com leishmaniose tegumentar americana antes e após o uso do antimoniato de meglumina / Renal dysfunction in patients with cutaneous leishmaniasis before and after use of meglumine antimoniateOliveira, Rodrigo Alves de January 2011 (has links)
OLIVEIRA, Rodrigo Alves de. Disfunção renal em pacientes com leishmaniose tegumentar americana antes e após o uso do antimoniato de meglumina. 2011. 89 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-19T11:09:03Z
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Previous issue date: 2011 / Leishmaniasis is an infectious, non-contagious zoonotic disease for which humans are incidental hosts. Various types of kidney injury have been reported in cases of visceral leishmaniasis. The renal dysfunction seen in ACL has been attributed to the use of antimonials. Objectives. To determine whether ACL itself and its specific treatment can cause renal dysfunction, we evaluated ACL patients before and after to the initiation of treatment. Patients and methods. This was a controlled, observational prospective study, conducted in the city of Barbalha, state of Ceara, Brazil, between July 2008 and August 2009. The study group comprised 37 patients diagnosed with ACL based on clinical, epidemiological, serological and histopathological criteria, as well as on Montenegro skin test results. Before and after specific treatment, glomerular and renal tubular function were tested, and the results were compared with those obtained from 10 control subjects. Urine and plasma osmolality (Uosm and Posm) were tested before and after administration of DDAVP (intranasal, after a 12-h fast), before and after specific treatment. Plasma bicarbonate (Pbic), urinary pH (UpH) and plasma pH (PpH) were evaluated before and after oral administration of CaCl2 (acidification test), before and after specific treatment. The following urinary exosomes were quantified before specific treatment: AQP2; NHE3; NKCC2 H-ATPase and pendrin. Results. Mean age was 35.6 12 years in the study group and 32.2 ± 11.7 years in the control group. The study group comprised 19 men and 26 non-whites. All patients had cutaneous ACL (mean disease duration, 28.5 ± 20.6 days). Of the 37 patients, 27 had a single skin lesion, 7 had 2-4 lesions, and 3 had >4 lesions. Significant glomerular dysfunction wasn´t shown neither before, nor after specific treatment (plasma creatinine, 0.81 0.16 mg/dl; ClCr, 109 31 ml/min). Urinary concentrating defect was identified based on the post-test U/Posm ratio (<2.8) in 27 patients before treatment and in 31 patients after treatment (77% vs 88%, p=NS) and post-test Uosm (<700 mOsm/kg) in 22 (63%). Significant difference in U/Posm ratio in T4 wasn´t shown between before and after treatment (2.19 ± 0.73 vs 1.95 ± 0.73, p=NS. There was no statistical difference between the pre-and post-test osmolality values (539 43 vs. 618 34 mOsm/kg). Urinary expression of AQP2 was significantly lower in patients than in controls (99.5 0.5 vs. 38.5 12%, p=0.006), whereas that of NKCC2 was significantly higher (102 2.5 vs. 147 12%, p=0.02). Urinary acidification defect (post-test UpH >5.5) was detected in 15 patients before specific treatment and in 6 patients after treatment (40% vs 16%, p=0.012). Pre-test Pbic was <21 mEq/L in 12 patients (32.5%), and pre-test PpH was <7.35 in 14 (38%). Expression of NHE3 was significantly higher in the patients than in the controls (100 0.6 vs. 176 15%, p=0.015), as was that of H-ATPase (98 0.2 vs. 190 8%, p=0.04) and pendrin (176 ± 15 vs. 100 ± 0.6%, P = 0.015). Conclusion. ACL can cause assimptomatic tubular dysfunction. It is likely that the urinary concentrating defect observed in patients with ACL is caused by downregulation of AQP2 expression, and that the increased NKCC2 expression represents a compensatory mechanism. The greater expression of NHE3 and H-ATPase might represent another compensatory mechanism to pendrin expression increase, since ACL patients also presented urinary acidification defect. / A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, zoonótica em que os seres humanos são hospedeiros incidentais. Vários tipos de lesão renal têm sido relatados em pacientes com leishmaniose visceral. A disfunção renal encontrada na leishmaniose tegumentar americana (LTA) tem sido atribuída aos antimoniais pentavalentes. Objetivos. Para determinar se a LTA e seu tratamento específico podem causar disfunção renal, os pacientes com LTA foram avaliados antes e após o início do tratamento. Pacientes e Métodos. Este foi um estudo controlado, prospectivo e observacional, realizado na cidade de Barbalha, Estado do Ceará, Brasil, entre julho de 2008 e agosto de 2009. O grupo de estudo foi de 37 pacientes com diagnóstico de LTA, baseado em critérios clínicos, epidemiológicos, sorológicos e histopatológicos, bem como na intradermoreação de Montenegro. Antes de iniciar o tratamento específico e ao final da terapia, a função glomerular e tubular foi avaliada e os resultados foram comparados com 10 controles sadios. Osmolalidade urinária foi dosada antes e depois (pré e pós-teste) da administração de DDAVP (intranasal, depois de um jejum de 12h noturno). Bicarbonato plasmático (Pbic), pH urinário (UpH) and plasmático (PpH) foram dosados antes e após (pré e pós-teste) a administração de CaCl2 (teste de acidificação). Os seguintes exossomas urinários foram quantificados antes do início do tratamento: AQP2; NHE3; NKCC2; H-ATPase e pendrina. Resultados. Idade média foi 35,6 12 anos no grupo de estudo e 32,2 ± 11,7 anos no grupo-controle. O grupo de estudo foi composto de 19 homens, sendo 26 não-brancos. Todos os pacientes tinham LTA na forma cutânea (duração média da doença, 28,5 ± 20,6 dias). Dos 37 pacientes 27 tinham apenas uma lesão, sete tinham de duas a quatro lesões e três deles tinham mais que quatro lesões. Não se evidenciou disfunção glomerular importante, nem antes nem depois do tratamento (creatinina plasmática, 0,81 0,16 mg/dl; ClCr, 109 31 ml/min). Defeito na concentração urinária baseado na taxa U/Posm pós-teste (<2,8) esteve presente em 27 pacientes antes do tratamento e em 31 pacientes depois do tratamento (77% x 88%, p=NS) e Uosm pós-teste (<700 mOsm/kg) em 22 pacientes (63%). Não houve diferença estatística entre os valores de osmolalidade urinária entre pré e pós-teste (539 43 vs. 618 34 mOsm/kg), assim como quando se comparou a taxa U/Posm em T4 entre pré e pós-tratamento (2,19 ± 0,73 x 1,95 ± 0,73, p=NS). Expressão urinária de AQP2 foi significativamente mais baixa no grupo de estudo do que nos controles (99,5 0,5 x 38,5 12%, p=0,006), enquanto o NKCC2 foi significativamente mais alto (102 2,5 x 147 12%, p=0.02). Defeito de acidificação urinária (pós-teste UpH >5.5) foi identificado em 15 pacientes pré-tratamento e em seis pacientes pós-tratamento (40% x 16%, p=0,012). Bicarbonato plasmático pré-teste foi <21 mEq/L in 12 pacientes (32,5%), e pH plasmático pré-teste foi <7,35 em 14 pacientes (38%). Expressão de NHE3 foi significativamente mais alta nos pacientes do que no grupo-controle (100 0,6 x 176 15%, p=0,015), assim como na H-ATPase (98 0,2 x 190 8%, p=0.04) e pendrina (176 ± 15 x 100 ± 0,6%, P = 0,015). Conclusão. A LTA pode causar disfunção tubular renal assintomática. É provável que o defeito na concentração urinária observado em pacientes com LTA seja causado por uma menor expressão de AQP2 e um aumento na expressão de NKCC2, o que pode representar um mecanismo compensatório. A maior expressão de NHE3 e H-ATPase parecem representar outro mecanismo compensatório ao aumento na expressão da pendrina, uma vez que estes pacientes apresentaram também um defeito na acidificação urinária
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Toxicidade medicamentosa relacionada ao uso de desoxicolato de anfotericina B / Drug tocicity related to the use of deoxycholate of amphotericin BNascimento, Paulo Pedro do January 2010 (has links)
NASCIMENTO, Paulo Pedro do. Toxicidade medicamentosa relacionada ao uso de desoxicolato de anfotericina B. 2010. 79 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-09T13:47:40Z
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Previous issue date: 2010 / Amphotericin B Desoxicolate (AmB-D) is a drug that possesses the capacity to produce many adverse effects. It is a fungicide substance of choice in the treatment of the majority of the systemic mycosis and an important alternative for the treatment of visceral leishmaniosis. The institute of tropical diseases Natan Portela is the only hospital of reference for the treatment of parasite and infectious diseases in the state of Piauí. Participate of the sentinel web ANVISA, and through the farmacovigilance system, monitors the use of drugs notifying any adverse reaction to drugs. This observing, retrospective and quantitative study, was carried out in which the records of all the patients Who used the drug between january and march 2009, a total of 60 patients were analyzed, considering at all times adverse reactions to drugs, the technical complaints and the interactions of the drug with other drugs present in the medical prescription. The statistic analysis was carried out by the program Stata/SE® 10.0 for Windows (College Station, Texas, USA). Among the patients analyzed in the present study, 63,3% were male. The age group with greater number of patients was “41 or over” with 36%.The presnet pathology in most patients using AmB-D was visceral Leishmaniosis with 75,0%. 93,3% of the patients analyzed presented RAMs and 11,7% of the patients passed away. These patients presented an average of 5,6 RAMs/pacient. It was evident the greater number of RAMs in the age group from “21 to 40 years”. 6,0 RAMs/pacient was the average number observed in the patients Who did not receive pre-medication. Among the RAMs with greater frequence were: fever (76,7%), chills (45,0%), vomit (40,0%), cough (27,0%) and headache (25,0%). It was observed that in a total of 221 RAMs, there was the predominance of RAMs of moderate seriousness (57%). It was observed that there was no drug interaction of the prescribed drugs when administered in association with AmB-D. Thegreater lethality happened in patients with age between 21 and 40 years. Patients with AIDS were aged between 21 and 40 years, mainly. It was concluded, therefore, that there are many RAMs caused by AmB-D. Incomplete or absent Information about RAMs registered in the records have shown that there may exist sub-notifications of these reactions. Among the age groups, the ones who suffers most with the appearing of these reactions are Young adults (between 21 and 40 years). It is believed that, the greater frequency of RAMs in the patients who passed away could have contributed for the worsening the clinical picture of these patients. Patients with AIDS were aged between 21 and 40 years mainly, this could have been the reason of greater lethality. / A Anfotericina B Desoxicolato (ANB-D) é uma droga que possui a capacidade de produzir muitos efeitos adversos. É uma substância fungicida de escolha no tratamento da maioria das micoses sistêmicas e uma alternativa importante para o tratamento da leishmaniose visceral. O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela é o único hospital de referência para o tratamento de doenças infecciosas e parasitárias no Estado do Piauí. Participa da Rede Sentinela da ANVISA, e através do Sistema de Farmacovigilância, monitora o uso dos fármacos notificando qualquer reação adversa a medicamentos (RAM). Partindo desse pressuposto, realizou-se este estudo, observacional, retrospectivo e quantitativo, a partir do qual foram analisados os prontuários de todos os pacientes que utilizaram o fármaco no período de janeiro a março de 2009, um total de 60 pacientes, considerando sempre as reações adversas a medicamentos, as queixas técnicas e as interações medicamentosas do fármaco com outros medicamentos presentes nas prescrições médicas. A análise estatística for realizadapelo programa Stata/SE® 10.0 for Windows (CollegeStation, Texas, USA). Entre os pacientes analisados no presente estudo, 63,3% eram do sexo masculino. A faixa etária com maior número de pacientes foi a de “41 ou mais anos” com 36%. A patologia presente na grande parte dos pacientes em uso de ANB-D foi a Leishmaniose visceral com 75,0%. 93,3% dos pacientes analisados apresentaram RAMs e 11,7% dos pacientes foram a óbitos, os quais apresentaram uma média de 5,6 RAMs/paciente. Evidenciou-se o maior numero de RAMs no grupo etário de “21 à 40 anos”. 6,0 RAMs/paciente foi o número médio observado nos pacientes que não receberam a pré-medicação. Dentre as RAMs com maior freqüência estiveram: febre (76,7%), calafrios (45,0%), vômitos (40,0%), tosse (27,0%) e cefaléia (25,0%). Observou-se que em um total de 221 RAMs, houve predominância de RAMs de gravidade moderada (57%). Visualizou-se que não houve interação medicamentosa dos medicamentos prescritos quando utilizados em associação à ANB-D. A maior letalidade ocorreu em pacientes com idade de 21 a 40 anos. Pacientes com AIDS tinham idade entre 21 e 40 anos principalmente. Conclui-se, portanto, que são muitas as RAMs provocadas pela ANB-D. Informações incompletas/ou ausentes sobre RAMs registradas nos prontuários mostrou que pode existir subnotificação dessas reações. Dentre os grupos etários, os que mais sofrem com o aparecimento dessas reações são adultos jovens (entre 21 e 40 anos).Acredita-se que, a maior freqüência de RAMs nos pacientes que vieram a óbito pode ter contribuído para o agravamento do quadro clínico dos mesmos. Pacientes com AIDS tinham idade entre 21 e 40 anos principalmente, esta doença pode ter sido a razão da maior letalidade.
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Caracterização e fatores de risco para óbito e recidiva da leishmaniose visceral em pacientes coinfectados por HIV / Characterization of Visceral Leishmaniasis in patients coinfected with HIV and factors associated with death and relapseHenn, Guilherme Alves de Lima 29 February 2016 (has links)
HENN, G. A. L. Caracterização e fatores de risco para óbito e recidiva da leishmaniose visceral em pacientes coinfectados por HIV. 2016. 149 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-04-18T12:02:37Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / Visceral Leishmaniasis (VL) is endemic in 70 countries, including Brazil, and Ceará stands out for the large number of reported cases. It is known that L. infantum infection accelerates progression to AIDS while immunosuppression caused by HIV allows uncontrolled replication of the parasite. However, it is not clear what factors are associated with unfavorable outcomes for coinfection. This study aimed to describe clinical and laboratory presentation with VL-HIV coinfection and to identify potential factors associated with relapse and death. VL patients were enrolled from São José Hospital, Fortaleza-CE, between July 2010 and December 2013. Epidemiological, clinical, laboratory and treatment variables of patients with VL-HIV coinfection were compared with a control group of patients with non-coinfected VL. Outcomes and associated factors for relapse and death after one year of treatment were evaluated for the HIV-positive group, through retrospective cohort. Eighty-one HIV-positive patients and 365 HIV-negative controls were included. It was found that individuals with VL coinfected by HIV were licit and illicit drug-users more often; they presented less commonly with fever, malaise, anorexia, jaundice and edema and had more diarrhea; anemia and lymphopenia were more pronounced and AST and conjugated bilirubin were lower. Anti-rK39 sensitivity was lower in this group. HIV infection increased 26 times the chance of relapse and the first episode of kala-azar appeared to be the critical moment to modify the natural history of coinfection. Symptoms for more than six months, diarrhea and T CD4 cell count less than 200/mm3 were associated with greater chance for relapse, while hypoalbuminemia, thrombocytopenia, and oral/esophageal candidiasis or tuberculosis previous or concomitant to VL were associated with death. Smoking and residence in the countryside were also associated with occurrence of unfavorable outcomes. T CD4 cell count above 350/mm3 and use of amphotericin B deoxycholate were protective factors. It is recommended to increase clinical suspicion for VL in HIV-infected individuals in order to diagnose and treat them as early as possible and avoid progression to relapse or death. / A Leishmaniose Visceral (LV) é endêmica em 70 países, dentre eles o Brasil, e o estado do Ceará se destaca pelo grande número de casos notificados. Sabe-se que a infecção por L. infantum acelera a evolução para aids, enquanto a imunossupressão causada por HIV permite a replicação descontrolada do parasito. Contudo, não estão claros quais os fatores associados a desfechos desfavoráveis para a coinfecção. Este estudo objetivou descrever a apresentação clínico-laboratorial de pacientes com coinfecção LV-HIV e identificar potenciais fatores associados a recidiva e óbito. Foram arrolados pacientes com diagnóstico de LV acompanhados no Hospital São José, Fortaleza-CE, entre julho de 2010 e dezembro de 2013. Variáveis epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e terapêuticas dos pacientes com coinfecção LV-HIV foram comparadas com um grupo controle de pacientes com LV não-coinfectados. Os desfechos e os fatores associados a recidiva e óbito após um ano do tratamento foram avaliados, para o grupo HIV-positivo, por meio de coorte retrospectiva. Foram incluídos 81 pacientes HIV-positivos e 365 controles HIV-negativos. Verificou-se que indivíduos com LV coinfectados por HIV utilizam drogas lícitas e ilícitas mais frequentemente; se apresentam menos comumente com febre, adinamia, anorexia, icterícia e edema e têm mais diarreia; anemia e linfopenia são mais pronunciadas e AST e bilirrubina direta são menos elevadas. A sensibilidade do anti-rK39 foi menor nesse grupo. A infecção por HIV aumentou em 26 vezes a chance de recidiva e o momento crítico para se modificar a história natural da coinfecção pareceu ser o primeiro episódio de LV. Sintomas há mais de 6 meses, diarreia e contagem de linfócitos T CD4 menor que 200 células/mm3 se associaram a maior chance de recidiva, enquanto hipoalbuminemia, plaquetopenia, candidíase oral/esofágica e tuberculose concomitantes à LV foram associados a óbito. Tabagismo e residência no interior do Ceará também se associaram à ocorrência de desfechos desfavoráveis. Contagem de linfócitos T CD4 superior a 350 células/mm3 e uso de anfotericina B desoxicolato foram fatores protetores. Recomenda-se aumentar a suspeição clínica para LV em indivíduos infectados por HIV, de forma a diagnosticá-los e tratá-los mais precocemente e evitar evolucão para recidiva ou óbito.
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Avaliação de protocolos para indução de resposta imune contra antígenos recombinantes de leishmania chagasiSantos, Lenita Ramires dos January 2007 (has links)
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Tese_ICS_Lenita Ramires dos Santos.pdf: 1179359 bytes, checksum: 2b039599b41ac150559b5510d5556817 (MD5) / Programa RENORBIO (MCT), Programa INOVABIO
(MCT), Programa Milênio Vacinas, FAPESB, CAPES e CNPQ / A
leishmaniose visceral (LV), causada pela L. infantum/L. chagasi, é uma doença infecciosa na qual
o cão doméstico é considerado o principal reservatório do agente causal. Uma vacina canina
efetiva pode contribuir para o controle da LV tanto no homem como no cão. Nosso grupo de
pesquisas está avaliando um painel de proteínas recombinantes de formas amastigotas de L.
chagasi a fim de identificar potenciais candidatos à vacina. Neste estudo, foram testados
diferentes protocolos de imunização objetivando induzir uma resposta imune específica tipo Th1
para tais moléculas candidatas. Grupos de camundongos BALB/c foram injetados 3 vezes em
intervalos de 3 semanas, com (a) salina, (b) plasmídeo pBK-CMV vazio, (c) pBK-CMV-Lc9, (d)
pBK-CMV-Lc13, (e) pBK-CMV-Lc14, (f) pBK-CMV-Lc18; (g) uma mistura de plasmídeos ou
(h) uma mistura de plasmídeos associado a pcDNA.3.1-sc-muIL-12. Os plasmídeos foram
injetados por via intramuscular seguida de eletroporação. Três outros grupos de animais foram
introduzidos no estudo e injetados com (i) uma mistura de plasmídeos por via intramuscular sem
eletroporação e (j) Lc9 recombinante (rLc9) associada à saponina e (k) plasmídeo pBK-CMVLc9
nas duas primeiras séries de injeções e rLc9/saponina na terceira e última injeção. Após a
terceira série de injeções, a produção de anticorpos específicos da classe IgG, assim como a
produção de anticorpos das subclasses IgG1 e IgG2a, foram avaliadas por ELISA e a resposta
imune celular foi avaliada em termos de resposta proliferativa e produção de citocinas (IFN-g, IL-
4, IL-5). No dia 30 e 90 após a terceira série de injeções, os grupos de camundongos de (a) a (i)
foram desafiados pela injeção de L. chagasi e a carga parasitária no baço foi determinada,
respectivamente. Os grupos injetados com pBK-CMV-Lc9 e pBK-CMV-Lc14 produziram
anticorpos específicos da subclasse IgG, com predomínio de anticorpos da subclasse IgG2a. A
indução de resposta imune celular foi evidenciada após o desafio com promastigotas de
L.infantum/chagasi pela produção específica de IFN- no grupo injetado com pBK-CMV-Lc9
(12,77 ng/mL, p < 0,05) e resposta proliferativa em células do grupo de animais injetado com
pBK-CMV-Lc14. A produção de IFN- foi induzida também após a injeção de uma mistura de
plasmídeos associado a pcDNA3.1-scmu-IL-12 após estimulação in vitro com rLc9, antes (0,32
ng/mL, p < 0,05) e após o desafio (7,7 ng/mL, p < 0,05). Entretanto, em apenas dois de seis
animais do grupo injetado com pBK-CMV-Lc9 houve diminuição da carga parasitária no baço.
Provavelmente a intensidade da resposta imune específica induzida não foi forte o suficiente para
induzir proteção nos animais imunizados. O protocolo de imunização com a administração inicial
de DNA plasmideal pBK-CMV-Lc9 seguida de reforço com a proteína rLc9/saponina foi capaz
de aumentar a intensidade da resposta imune específica. Novos experimentos serão realizados a
fim de explorar a capacidade protetora induzida por Lc9, neste e em outros esquemas de
imunização.
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AVALIAÇÃO de Alterações Imunológicas provocadas pela Obesidade Induzida Por Dieta hipercalórica em Camundongos C57bl/6 Infectados por Leishmania ChagasiSARNAGLIA, G. D. 06 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-06 / Os fatores ambientais, incluindo a dieta, desempenham um papel central sobre o equilíbrio da homeostase imune normal, influenciando-o. Contudo, muitos dos mecanismos celulares que mantêm este equilíbrio permanecem por ser elucidados. Usando um modelo de camundongos alimentados com dieta indutora de obesidade, rica em carboidratos simples e gordura saturada, foi examinada a influência deste comportamento alimentar sobre o desenvolvimento da leishmaniose visceral causada por L. chagasi. Camundongos C57BL / 6 do sexo feminino (6-8 semanas), alimentados com dieta controle (AIN93G) ou com dieta com alto teor de açúcares e gordura (HSF) foram infectados com 107 promastigotas de L. chagasi após oito a dez semanas
alimentação e sacrificados após quatro semanas de infecção. A administração de dieta rica em carboidratos simples e gordura saturada foi eficiente na indução da obesidade experimental em modelo murino, provocando alterações sistêmicas. Camundongos obesos foram capazes de gerar uma alta resposta inflamatória em resposta a infecção com L. chagasi, porém apresentaram aumento da susceptibilidade à infecção. Estes resultados mostram que um macroambiente hipercalórico pode interferir diretamente na
resposta a sinais provenientes de organismos patogênicos e distorcer o desenvolvimento de uma imunidade anti-leishmania. Palavras Chaves: Leishmaniose Visceral, Distúrbio Metabólico, Obesidade, Infecção.
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ESTUDO DO MECANISMO DE RESISTÊNCIA NATURAL À MILTEFOSINA EM ISOLADOS DE Leishmania (Leishmania) chagasi OBTIDOS DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE VISCERAL QUE APRESENTARAM DIFERENTES RESPOSTAS AO TRATAMENTOTRINDADE, J. B. C. 16 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-16 / Leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica, fatal se não tratada, causada por parasitas protozoários do gênero Leishmania complexo donovani, o qual abriga a espécie L. (L.) chagasi. O tratamento da LV conta com poucas opções terapêuticas, incluindo os antimoniais pentavalentes, anfotericina B e a miltefosina. A miltefosina é a primeira droga de administração oral registrada para o tratamento da leishmaniose e tem sido utilizada com sucesso para o tratamento de LV na Índia. Contudo, diferenças na sensibilidade à miltefosina tem sido relatada em espécies de Leishmania clinicamente relevantes. Os mecanismos de resistência à miltefosina estão sendo elucidados em linhagens experimentais de Leishmania spp. resistentes a esta droga. Entretanto, os mecanismos de resistência natural à miltefosina em isolados clínicos de Leishmania são pouco conhecidos e explorados. Nesse contexto, o presente estudo utilizou as abordagens proteômica e genômica com o objetivo de identificar diferenças a nível molecular entre isolados de L. (L.) chagasi obtidos de pacientes que apresentaram diferentes respostas ao tratamento com miltefosina, visando contribuir para o entendimento do mecanismo molecular envolvido na resistência natural a essa droga. A análise comparativa dos perfis proteicos obtidos por 2D-DIGE, detectou 46 spots proteicos diferencialmente expressos entre os isolados obtidos de um paciente que apresentou cura e de um paciente que apresentou falha ao tratamento com miltefosina. A análise por espectrometria de massas (MALDI/ToF-ToF) permitiu a identificação de 32 spots com identificação de uma única proteína, os quais correspondem a 22 proteínas não redundantes. A maioria das proteínas com expressão aumentada no proteoma do isolado resistente à miltefosina estão associadas com a homeostase do sistema redox, resposta ao stress, proteção à apoptose e translocação de drogas. A análise genômica, realizada com isolados de L. (L.) chagasi obtidos de pacientes que apresentaram cura clínica (n=14, grupo cura) ou falha ao tratamento (n=12, grupo recidiva) com miltefosina, identificou um elevado número de SNPs e InDels entre os isolados analisados. Entretanto, assim como a análise do número de cópias de cromossomos, esses não foram capazes de discriminar completamente os isolados obtidos de pacientes que apresentaram diferentes desfechos clínicos ao tratamento com miltefosina. A análise de variação estrutural do número de cópias de genes (dose), entre os grupos cura e recidiva, identificou diferenças significativas (p < 0,01) em 93 grupos ortólogos (OG5). Dentre esses, foi avaliado o envolvimento da deleção dos genes in tandem LinJ.31.2370, LinJ.31.2380, LinJ.31.2390 e LinJ.31.2400 no fenótipo de resistência de L. (L.) chagasi à miltefosina. Foi demonstrado
que o processo de deleção do locus contendo esses genes in tandem ocorre por recombinação homóloga e, aparentemente não é induzido por pressão da droga miltefosina. A reexpressão individual desses genes em um isolado do grupo recidiva que não os continham, revelou que nenhum desses genes interfere no fenótipo de susceptibilidade in vitro da forma promastigota à miltefosina. Além disso, a análise de clones separados de isolados de L. (L.) chagasi (heterogêneo em relação à presença desses genes), mostrou que as formas promastigotas de clones que possuem esses genes são menos susceptíveis à miltefosina do que clones que não os possuem. Esses dados, assim como os da análise proteômica, sugerem que o mecanismo de resistência natural à miltefosina nos parasitas Leishmania spp. é complexo e multifatorial.
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