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Avaliação de alterações imunológicas provocadas pela obesidade induzida por dieta hipercalórica em camundongos C57BL/6 infectados por Leishmania chagasiSarnáglia, Glênia Daros 06 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Os fatores ambientais, incluindo a dieta, desempenham um papel central sobre o
equilíbrio da homeostase imune normal, influenciando-o. Contudo, muitos dos
mecanismos celulares que mantêm este equilíbrio permanecem por ser elucidados.
Usando um modelo de camundongos alimentados com dieta indutora de obesidade, rica
em carboidratos simples e gordura saturada, foi examinada a influência deste
comportamento alimentar sobre o desenvolvimento da leishmaniose visceral causada
por L. chagasi. Camundongos C57BL / 6 do sexo feminino (6-8 semanas), alimentados
com dieta controle (AIN93G) ou com dieta com alto teor de açúcares e gordura (HSF)
foram infectados com 107 promastigotas de L. chagasi após oito a dez semanas
alimentação e sacrificados após quatro semanas de infecção. A administração de dieta
rica em carboidratos simples e gordura saturada foi eficiente na indução da obesidade
experimental em modelo murino, provocando alterações sistêmicas. Camundongos
obesos foram capazes de gerar uma alta resposta inflamatória em resposta a infecção
com L. chagasi, porém apresentaram aumento da susceptibilidade à infecção. Estes
resultados mostram que um macroambiente hipercalórico pode interferir diretamente na
resposta a sinais provenientes de organismos patogênicos e distorcer o desenvolvimento
de uma imunidade anti-leishmania. / Environmental factors, including diet, play a central role in the balance of normal
immune homeostasis, is aldeady know that diets rich in simple carbohidrate or in
saturated fat acids can influence the secretion of immune mediators altering the
metabolism. However, many of the cellular mechanisms that control this maintainense
or disturbence of this balance remain to be elucidated. Together with this, there is no
results showing the impact of a hypercaloc diet on intracellular parasite response. Using
mouse model feeding with high sugar and high fat diet, we examined the influence of
this diet on the visceral leishmaniasis development caused by L. chagasi. C57BL/6
female mice (6-8 weeks) fed with control (AIN93G) or high sugar and fat diet (HSF)
were infected with 107 L. chagasi promastigotes at 11th feeding week and euthanatized
four-week post-infection. A diet high in simple carbohydrates and saturated fat was
efficient in the induction of experimental obesity in mice, causing systemic changes.
Obese mice were able to generate a high inflammatory response in response to
challenge with L. chagasi, but showed increased susceptibility to infection. These
results show that a hypercaloric macroenvironment can directly interfere with responses
to pathogen-derived signals and skew the development of an anti-leishmania immunity.
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Influência da manutenção de Leishmania (Leishmania) amazonensis em meio de cultura axênico sobre a infecciosidade dos parasitos e sua correlação com a atividade ecto-nucleotidásicaAssis, Elisângela Aparecida de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Parasitos pertencentes ao gênero Leishmania quando são mantidos em cultura por passagens sucessivas apresentam redução na infecciosidade. As cepas infectantes dos parasitos possuem maior atividade ecto-nucleotidásica do que as não infectantes. Para avaliar a existência de correlação entre o tempo de manutenção em cultura, a infecciosidade e a hidrólise de nucleotídeos em Leishmania amazonensis o parasito citado foi mantido em cultura por passagens sucessivas. Os parasitos mantidos em cultura por poucas passagens (p<15) apresentaram maior hidrólise dos nucleotídeos ATP, ADP e AMP e maior porcentagem de formas infectantes quando comparados com aqueles mantidos em cultura por várias passagens (p>100). Para avaliar o curso da infecção causada por passagens diferentes do parasito, os camundongos C57BL/6 foram inoculados na pata com formas promastigotas totais ou metacíclicas. O curso da infecção foi acompanhado por um período de oito semanas. Os camundongos inoculados com os parasitos mantidos em cultura por poucas passagens desenvolveram lesões maiores e produziram IFN- em menor quantidade quando comparados com o grupo de animais que recebeu o inóculo dos parasitos mantidos em cultura por várias passagens. Não foi verificada a produção de IL-4. O re-isolamento de parasitos, dos animais inoculados com os parasitos mantidos em cultura por várias passagens, mostra que apenas uma passagem pelo hospedeiro vertebrado não alterou a atividade ecto-nucleotidásica. O observado indica que a manutenção dos parasitos em cultura pode selecionar aqueles que apresentam reduzida atividade ecto-nucleotidásica. O tratamento dos parasitos mantidos em cultura por poucas passagens com adenosina causou alteração no metabolismo de nucleotídeos e na infecciosidade dos mesmos. Os dados sugerem a existência de correlação entre o tempo de manutenção em cultura, a infecciosidade e a atividade ecto-nucleotidásica em L. amazonensis. _______________________________________________________________________________ / ABSTRACT: It is usually accepted that maintenance of Leishmania parasites in culture leads to a decrease in the parasite’s ability to cause infection in the vertebrate host. Previous work from our laboratory suggests that the infectivity of different Leishmania species correlates with the level of ecto-nucleotidasic activity. Studies from other laboratories, also demonstrated that no infectivity strains of Leishmania amazonensis have decreased apirasic activity. Based on these evidences, the present study evaluated the correlation between the maintenance of L. amazonensis in culture for several passages (>100), the ecto-nucleotidasic activity, its infectivity and the immune response induced by the infection in C57BL/6 mice. Our results show that long term culture of L. amazonensis not only leads to decreased metacyclogenesis but, more importantly, that these parasites present reduced ecto-nucleotidasic activity. This decreased infectivity is associated with a decrease in IFN-g production by lymph node and spleen cells. Furthermore, re-isolation of long term cultured parasites from lesions of infected mice did not recover the level of ectonucleotidasic activity. Finally, we show that treatment of L. amazonensis promastigote cultures with adenosine leads to a decreased ability to hydrolyze extracellular ATP and ADP and that infection by these parasites resulted in decreased lesion development. Our results reinforce the hypothesis that infectivity by Leishmania parasites is, at least, partially dependent on the activity of ecto-nucleotidases.
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Análise da imunogenicidade e eficácia empregando-se as vacinas LBSap, Leishmune®, Leish-Tec® em uma plataforma de testes in vivo.Mendonça, Ludmila Zanandreis de January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-08-28T15:20:52Z
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Previous issue date: 2013 / É consenso que a estratégia mais racional para o controle da leishmaniose visceral, que tem como agente etiológico a Leishmania chagasi (sinonímia L. infantum), seria o emprego de uma vacina que proteja o cão impedindo o seu papel de reservatório doméstico do parasito. Assim, considerando o camundongo como modelo experimental amplamente utilizado em ensaios pré-clínicos vacinais anti-Leishmania, é de extrema importância analisar, neste modelo, candidatos vacinais de forma pareada e simultânea. Neste sentido, este projeto avaliou um ensaio pré-clínico vacinal, para análise comparativa de aspectos relacionados a imunogenicidade e eficácia dos candidatos vacinais contra leishmaniose visceral, entre os quais: Leish-Tec® (LT), Leishmune® (LM) e vacina LBSap (composta de antígeno bruto de L. braziliensis e saponina). Dessa forma, camundongos BALB/c foram imunizados com três doses de cada vacina e, após trinta dias da última dose vacinal, os animais foram desafiados experimentalmente com promastigotas de L. chagasi. Trinta dias após o desafio, os animais foram submetidos a eutanásia. Nos tempos antes da 1° dose vacinal (T0), 14 dias após a 3° dose (T1) e antes da eutanásia (T2), amostras de sangue foram coletadas do plexo orbital para realização do leucograma e avaliação do perfil imunofenotípico, ex vivo, de leucócitos circulantes. O baço e o fígado foram coletados no tempo T2 para avaliação da carga parasitária pela técnica de PCR em tempo real. Os resultados obtidos indicam que todas as vacinas são incócuas e seguras para a administração. Dentre as principais alterações relacionadas ao estabelecimento de mecanismos imunoprotetores destaca-se o aumento dos níveis de células NK CD3-CD49b+ observado em T2 para os diferentes grupos vacinais (LT, LM, LBSap). Além disto, ao se avaliar a imunidade adaptativa, foi observado no grupo LT aumento de linfócitos T totais CD3+ em T2, que pode ser associado ao aumento da subpopulação de linfócitos T CD3+CD4+ no mesmo período. De forma interessante, a imunização com vacina LBSap induziu aumento da população de linfócitos T totais CD3+ tanto após o protocolo vacinal (T1) como após o desafio experimental (T2). Este aumento relatado no grupo LBSap parece ser reflexo da expansão da população de linfócitos T CD4+ nos mesmos tempos (T1 e T2). Semelhantemente, o grupo LM apresentou este mesmo perfil de reposta imune com aumento de linfócitos T CD4+ tanto em T1 como em T2. Este perfil imunofenotípico parece ter favorecido o controle do parasitismo tecidual tanto no baço como no fígado para as diferentes vacinas avaliadas. Neste contexto, foi observada redução da carga parasitária esplênica de 36% (LT), 63% (LM) e 42% (LBSap). Além disto, a análise da carga parasitária hepática revelou redução do parasitismo de 48% (LT), 71% (LM) e 62% (LBSap). Estes resultados parecem indicar o estabelecimento de mecanismos imunoprotetores pelos diferentes imunobiológicos avaliados, compatível com a redução da carga parasitária no baço e figado de camundongos imunizados com as vacinas LT, LM e LBSap. Buscando ampliar a identificação de biomarcadores associados a indução de imunoproteção, será realizada como perspectiva a dosagem de imunoglobulinas anti-Leishmania (IgG, IgG1, IgG2a e IgG2b), bem como a análise do perfil de citocinas. ___________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The most rational strategy to control visceral leishmaniasis, that presented Leishmania chagasi (syn. L. infantum) as etiological agent, would be the vaccine for protecting the dog and blocking the domestic parasite reservoir status. Thus, considering the experimental mouse model is widely used in anti-Leishmania vaccine pre-clinical trials, it is extremely important to analyze, in this model, vaccine candidates in a simultaneous approach. In this sense, a vaccine pre-clinical trial was performed, including analysis of immunogenicity and protection levels, in different groups, as follows: Leish-Tec®, Leishmune® and LBSap (composed by L. braziliensis antigens plus saponin). Thus, BALB/c mice were inoculated with three doses of each vaccine and challenged with L. chagasi. Thirty days post-challenge all animals were submitted to euthanasia. At the time points before the first dose (T0), after third dose (T1; 14 days after the last dose) and 30 days after L. chagasi challenge (T2) the blood was collected in order to evaluate the hemogram and ex vivo immunophenotyping in whole blood leukocytes. The spleen and liver were collected at T2 for analyzing parasite load quantified by real time PCR. Results displayed that all vaccines are safe and innocuous to the administration in mice. Among the major changes related to the establishment of imunoprotetor mechanisms NK cells (CD3-CD49b+) presented increased levels at T2 in the different vaccine groups (LT, LM, LBSap). Furthermore, the induction of adaptive immunity was observed in LT group showing higher CD3+ T-lymphocytes at T2, which can be associated with CD3+CD4+ T-subset at same time. Interestingly, LBSap immunizations induced higher CD3+ T-lymphocytes in both after vaccine protocol (T1) and experimental challenge (T2). This data would be associated in LBSap group to increased levels in the CD3+CD4+ T-subsets at the same time (T1 and T2). Similarly, LM group presented the same immune profile, displaying increased levels in CD3+CD4+ T-lymphocytes in both T1 and T2. This immunophenotypic profile seems to act in the spleen and liver parasitism control considering the different evaluated vaccines. In this context, the reduction in the spleen parasite load was 36% (LT), 63% (LM) and 42% (LBSap). Moreover, analysis in the liver parasite load demonstrated reduction of 48% (LT), 71% (LM) and 62% (LBSap). These results suggest the establishment of immunoprotection mechanisms in the different evaluated vaccines as related by control in the spleen and liver parasite burden considering LT, LM and LBSap immunized mice. Aiming to further analyze the additional biomarkers associated with immunoprotection, analyzes of anti-Leishmania immunoglobulins (IgG, IgG1, IgG2a and IgG2b) and the cytokine profile will be performed as perspective.
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Adenosine production via CD39/CD73 pathway promotes Leishmania amazonensis survival in macrophages.Bajracharya, Bijay January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-10-10T20:16:09Z
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Previous issue date: 2014 / Item withdrawn by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2014-12-05T12:14:11Z
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TESE_AdenosineProductionCD39.pdf: 1471044 bytes, checksum: 2af62f7d8c073380843cd9a8ae7ce6be (MD5) / Item reinstated by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2015-12-15T16:43:13Z
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TESE_AdenosineProductionCD39.pdf: 1471044 bytes, checksum: 2af62f7d8c073380843cd9a8ae7ce6be (MD5) / A leishmaniose cutânea (CL), causada por L. amazonensis, é caracterizada por uma
intensa imuno- supressão e multiplicação descontrolada do parasito em modelos experimentais e é geralmente grave em humanos, variando desde a forma cutânea até a cutâneo-difusa. Não existem mecanismos precisos conhecidos sobre como L. amazonensis modula a resposta imunológica para que os macrófagos (MФ) infectados com L. amazonensis se tornem refratários à ativação por células T efetoras. Aqui, nós investigamos o possível mecanismo regulador que Leishmania provavelmente pode induzir em MФ residentes durante a interação precoce, de modo a impedir ativação das células. Neste estudo, analisou-se a expressão de CD39 e CD73, por citometria de fluxo, em MФ peritoneais murinos infectados com promastigotas metacíclicas de L. amazonensis e também a porcentagem dessas células que expressam a CD39 e CD73 foi
avaliada. Nossos resultados mostraram que em 72hrs inativos os MФ tiveram baixa expressão de CD73. Curiosamente, no entanto, ao contrário de MФ tratados com LPS os infectados com L. amazonensis expressaram altos níveis de CD73. Esta informação foi posteriormente validada pelos resultados de estudos no contexto ex-vivo que mostrou igualmente que MФ infectados são predominantemente CD73+. Quando as atividades enzimáticas de CD39 e CD73 foram bloqueadas, tal como pelo uso de DIDS e MAD αβ, tanto a infecção quanto o número de amastigotas diminuiu significativamente após 48 horas de incubação. Da mesma forma, a inibição dos receptores de adenosina A2a e A2b de ZM241385 e MRS1754 também apresentou os mesmos efeitos sobre a sobrevivência do parasito e infectividade. Em estudo posterior, em busca de um possível papel da HIF- 1α na infecção por Leishmania, investigamos os efeitos da FM19G11, inibidor do HIF- 1α, na expressão de CD39 e CD73, bem como na infecção
parasitária . Observou-se que, apesar de HIF - 1α poder influenciar na sobrevivência do parasito, os seus efeitos sobre a expressão de CD39 e CD73 não eram visíveis. Também foi avaliada, por PCR em tempo real, a expressão de receptores de adenosina em populações infectadas, nas quais não se observou nenhuma mudança significativa na expressão após 24 horas de infecção. Além disso, também foi avaliada a produção de citocinas, tais como TNF- α e IL-10 a partir da produção de NO nos grupos tratados. Surpreendentemente, não houve variação nos níveis destes mediadores, sugerindo a existência de outros mecanismos independentes da mediação por citocina para produção de Óxido Nítrico, tais como a produção de ROS ou efeitos leishmanacidas independentes do triptofano. Concluindo, nossos dados mostram que a infecção por L. amazonensis regula a expressão CD73 durante 24 horas de infecção e sua sobrevivência
depende de atividades enzimáticas, bem como de receptores A2a e A2b. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT:Cutaneous leishmaniasis (CL) caused by L. amazonensis is characterized by intense
immune-suppression and uncontrolled parasite multiplication in experimental models and is usually severe in humans ranging from cutaneous to diffuse cutaneous leishmaniasis. There are no precise mechanisms known how L. amazonensis modulates immune response so that macrophages (MФ) infected with L. amazonensis are refractory to activation by effector T cells. Here, we investigated the possible regulatory mechanism that Leishmania can likely induce in host MФ during early interaction so as to prevent their host cells from activation. In this study, we analyzed the expression of CD39 and CD73, by flow cytometry, in murine peritoneal MФ infected with metacyclic promastigotes of L. amazonensis and percentage of those cells expressing CD39 and CD73 was evaluated. Our results showed that 72hrs rested MФ down regulated CD73 expression. Interestingly, however, unlike LPS treated MФ, L. amazonensis infected MФ up regulated CD73 expression. This data was further validated by the findings from
in ex-vivo studies which equally support that infected MФ are predominantly CD73 positive. When CD39 and CD73 enzymatic activities were blocked such as by the use of DIDS and αβ MAD, both infection and amastigote number decreased significantly within 48hrs of incubation. Similarly, inhibition of adenosine receptors A2a and A2b by ZM241385 and MRS1754 also had the same effects on the parasite survival and infection. In another study, in search of a possible role of HIF-1α in Leishmania infection, we investigated the effects of FM19G11, inhibitor of HIF-1α, on expression of CD39 and CD73 as well as parasitic infection. We observed that although HIF-1α can influence in the parasite survival, their effects on CD39 and CD73 expression were not visible. We also evaluated the expression of adenosine receptors in infected population by real time PCR in which we observed no significant change in the expression after 24hrs of infection. Moreover, we also evaluated cytokine production such as TNF-alpha, IL-10 and NO production from the treated groups. Surprisingly, there was no alternation in the levels of these mediators suggesting other mechanisms, independent of cytokine mediated nitric oxide production such as ROS production or tryptophan independent oxygen anti-leishmanacidal effects, involved in it. In conclusion, our data show that L. amazonensis infected up regulates CD73 expression during 24hrs of infection and its survival is dependent on enzyme activities as well as A2a and A2b receptors.
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Ensaio clínico vacinal de fase I e II para avaliação comparativa da toxicidade, imunogenicidade e potência das vacinas Leishmune®, Leish- Tec®, KMP-11 e LBSap contra leishmaniose visceral canina.Soares, Rodrigo Dian de Oliveira Aguiar January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-10-23T20:10:08Z
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Previous issue date: 2014 / O presente estudo avaliou a toxicidade/inocuidade, imunogenicidade e eficácia/potência dos protótipos vacinas KMP-11 e LBSap, de forma comparativa com as vacinas comerciais Leishmune® e Leish-Tec®, em um ensaio clínico vacinal de fase I e II. Para isso, trinta e cinco cães foram classificados em cinco grupos (sete cães por grupo): i) grupo controle receberam 1 mL de solução salina estéril 0,9%; ii) grupo Leish-Tec receberam a vacina comercial Leish-Tec®; iii) Grupo Leishmune receberam a vacina comercial Leishmune®; (iv) grupo LBSap recebeu 600 μg de proteína de promastigotas de L. braziliensis e 1 mg do adjuvante saponina; (v) grupo KMP-11 receberam 100 μg do antígeno recombinante KMP-11 associado a 1 mg do adjuvante saponina. Uma análise detalhada e comparativa da inocuidade/toxicidade vacinal foi realizada através do quadro clínico, bioquímico e hematológico entre as doses de imunização e após o término das três doses vacinais. Embora em alguns cães dos grupos KMP-11, LBSap e Leishmune tenham apresentado alterações no local dos inóculos vacinais, relacionados ao adjuvante saponina, como: nódulos, edema leve, dor local, estes foram transientes e desapareceram após setenta duas horas da vacinação. Nossos resultados de inocuidade indicam que as alterações adversas provocadas pelas imunizações são toleráveis, tendo em vista a importância e funcionalidade que uma vacina canina eficaz promoveria no controle da doença. Nossos resultados da imunogenicidade vacinal demonstram um aumento da população circulante de linfócitos T CD8+ ao final do protocolo vacinal (T1) nos grupos LBSap e Leish-Tec, além de seis meses após o desafio experimental (T2) no grupo LBSap. Também foi observado em T1 aumento de linfócitos B (grupo Leishmune) e de monócitos CD14+ (grupos LBSap, Leishmune e KMP-11), que justificam e reforçam o potencial imunoprofilático destas vacinas. Nas análises in vitro foi observado aumento na atividade linfoproliferativa nos grupos LBSap e Leishmune, sendo no grupo LBSap um aumento antígeno-específico de linfócitos TCD4+ e CD8+. Uma segunda abordagem das análises in vitro buscou avaliar o percentual de células T CD4+ e CD8+ antígeno-específicas produtoras de IFN- e IL-4, onde foi observado no grupo LBSap aumento de ambas as subpopulações produtoras de IFN-, sendo também evidenciado um aumento de T CD8+ produtores de IFN- no grupo Leish-Tec. Nosso resultados de imunogenicidade reforçam a hipótese que o processo vacinal, principalmente, com a vacina LBSap levam a geração de uma resposta imune protetora contra o agente etiológico da LVC compatível com o controle do parasito de L. infantum. Nossos resultados da reatividade sorológicos demonstraram que o TR DPP® foi capaz de distinguir os cães doentes dos vacinados. Após o desafio experimental pela via endovenosa os cães foram acompanhados por 6 meses e foram evidenciadas alterações clínicas sugestivas da infecção por Leishmania, entretanto, na maioria dos cães foi observado uma infecção assintomática. Na avaliação parasitológica da medula óssea foi possível isolar o parasito (mielocultura) bem como quantificar o DNA (qPCR) de Leishmania em todos os grupos, sendo observado redução considerável da carga parasitária da medula óssea em todas as vacinas testadas em relação ao grupo Controle. Entretanto, no grupo de cães imunizados com LBSap esta redução foi mais evidente, chegando a ser 47 vezes menor. Com base no que foi exposto, a vacina LBSap seria a mais indicada para prosseguimento em ensaio clínico vacinal de fase III, em relação a vacina KMP-11. ____________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: This study evaluated the toxicity/safety, immunogenicity and efficacy/potency of vaccines prototypes KMP-11 and LBSap, in comparison to the commercial vaccines Leishmune® and Leish-Tec®, in a vaccine clinical trial phase I and II. For this, thirty-five dogs were classified into five groups (seven dogs per group): i) control group received 1 mL of sterile 0.9% saline solution; ii) Leish-Tec group received the Leish-Tec® commercial vaccine; iii) Leishmune group received the Leishmune® commercial vaccine; (iv) LBSap groups received 600 μg of L. braziliensis promastigotes protein and 1 mg of saponin adjuvant; (v) KMP-11 group (n=7) received 100 μg recombinant KMP-11 antigen associated to 1 mg saponin adjuvant. A detailed and comparative analysis of safety/toxicity vaccination was performed by clinical, biochemical and hematological parameters between dose and immunization after the end of the three vaccine doses. Although some groups of dogs KMP-11, LBSap and Leishmune have presented changes at the site of vaccination inoculum, related to saponin adjuvant, such as nodules, mild edema, and local pain, these were transient and disappeared seventy two hours after vaccination. Our results indicate that the safety of adverse changes caused by immunizations is tolerable in view of the effective canine vaccine importance and functionality that it promotes in the disease control. Our results of the immunogenicity vaccine demonstrate increase in circulating population of T CD8+ lymphocytes in the end of the immunization protocol (T1) in groups LBSap and Leish-Tec, as long as six months after experimental challenge (T2) in LBSap group. It was also observed in T1, an increase of B lymphocytes (Leishmune group) and monocytes CD14+ (LBSap, Leishmune and KMP-11 groups), that justify and reinforce the potential immunoprophylactic of these vaccines. In the in vitro analyzes an increase in lymphoproliferative activity in groups LBSap and Leishmune was observed, occurring in LBSap group an antigen-specific increase of CD4+ and CD8+ T-lymphocytes. A second approach of in vitro assays aimed to evaluating the percentage of antigen-specific CD4+ and CD8+ lymphocytes producers of IFN- e IL-4, where an increase in both IFN- producing subpopulations in the group LBSap was observed, and it also showed an increase in IFN- producers in CD8+ lymphocytes in the Leish-Tec group. Our immunogenicity results support the hypothesis of the vaccine process, especially with the LBSap vaccine generating a protective immune response against the causative agent of CVL compatible with L. infantum parasite control. Our results of serological reactivity demonstrate that TR DPP® was able to distinguish among diseased and vaccinated dogs. After experimental challenge by intravenous route the dogs were followed for 6 months and clinical changes suggestive of Leishmania infection were observed, however in the majority of dogs asymptomatic infection was observed. In the parasitological evaluation of bone marrow it was possible to isolate the parasite (myeloculture) and quantify the DNA (qPCR) of Leishmania in all groups, significant reduction in parasite burden in the bone marrow was observed in all vaccines tested compared to control group. However, in the group of dogs immunized with LBSap this reduction was more evident, being 47 times smaller. Based on the foregoing, the LBSap vaccine would be the most suitable for further research in phase III clinical trial vaccine in relation to KMP-11 vaccine.
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Avaliação da atividade leishmanicida do extrato aquoso de própolis verde e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre ou lipossomal em camundongos BALB/c infectados com Leishmania infantum.Ferreira, Flávia Monteiro January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2015-01-28T17:51:37Z
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Previous issue date: 2013 / O presente estudo avaliou a utilização do extrato aquoso de própolis verde (EAPV) e de sua associação ao antimoniato de meglumina livre ou encapsulado em lipossomas para o tratamento da leishmaniose visceral (LV) em modelo murino. In vitro, avaliou-se o efeito do EAPV e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre sobre a viabilidade de células J774-A1. O EAPV não apresentou toxicidade nas concentrações testadas e foi capaz de reduzir o efeito tóxico do antimoniato de meglumina livre. Para o experimento in vivo, camundongos BALB/c isogênicos foram inoculados com 1 x 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum (cepa C43). Após duas semanas de infecção, os animais foram divididos em sete grupos (n=8) e tratados com: (1) dose única de tampão fosfato por via intraperitoneal (ip), (2) dose única de antimoniato de meglumina livre (AM) (30 mg/Kg) ip., (3) dose única de lipossomas vazios ip, (4) dose única de antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/Kg) ip., (5) dose diária de EAPV (500 mg/kg/dose) durante 14 dias via oral; (6) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao AM (30 mg/kg) ip. e (7) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/kg) ip. Duas semanas após o tratamento, os animais foram eutanasiados e avaliou-se a carga parasitária no fígado e baço pelo método de diluição limitante. Além disso, foi realizada análise do perfil de células do baço por citometria de fluxo, toxicidade cardíaca, hepática e renal pela dosagem de marcadores bioquímicos (CKMB, TGO/ALT, TGP/ASP, creatinina) e a histopatologia do fígado e baço. O tratamento com EAPV reduziu a carga parasitária no fígado (44%), mas não no baço. Além disso, verificou-se uma redução na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina encapsulado em lipossoma no fígado e baço de aproximadamente 41%. Não foi observada diminuição na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina livre em nenhum dos órgãos avaliados. A administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina livre reduziu a carga parasitária no fígado (24,4%), mas não no baço. No entanto, a administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina encapsulado em lipossomas reduziu a carga parasitária tanto no fígado quanto no baço, porém no mesmo nível observado pelo tratamento com antimoniato de meglumina lipossomal. Os resultados demonstraram ausência de alteração no padrão fenotípico de células do baço por citometria de fluxo e na função hepática, cardíaca e renal por análises bioquímicas. As análises histopatológicas mostraram que a administração do EAPV assim como do AM lipossomal isoladamente ou em associação ao EAPV levou a uma melhor preservação dos tecidos hepático e esplênico quando comparados aos demais grupos experimentais. Os resultados desse trabalho permitiram concluir que o EAPV foi capaz de provocar uma redução da carga parasitária hepática no mesmo nível observado com dose única de AM lipossomal. No entanto sua associação com antimoniato de meglumina lipossomal foi capaz de reduzir a carga parasitária no fígado e baço de forma semelhante à formulação de antimoniato de meglumina lipossomal isolada. As drogas testadas não causaram alterações no perfil das células do baço bem como não apresentaram toxicidade para os órgãos avaliados. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The present study evaluated the use of aqueous extract of green propolis (AEGP) and its association with free or liposomal meglumine antimoniate for the treatment of murine visceral leishmaniasis (VL). In vitro, it was evaluated the effect of AEGP on the viability of J774-A1 cells. It was observed that the AEGP showed no toxicity at the concentrations tested and it reduced the toxic effects of free meglumine antimoniate. Isogenic BALB/c mice were intravenously inoculated with 1 x 107 Leishmania (Leishmania) infantum promastigotes (C43 strain). Two weeks post infection, the animals were divided into seven groups (n=8) and treated intraperitoneally, as a single dose, with either (1) phosphate buffer, (2) Sb(V) at 30 mg/kg, (3) empty liposomes, (4) liposomal Sb(V) – at 30 mg/kg, (5) AEGP at 500 mg/kg (oral, 14 days), (6) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V) at 30 mg/kg or (7) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V)-entrapped liposomes at 30 mg/kg. Two weeks after treatment, animals were euthanized and the parasite load associated to the liver and spleen was evaluated through the limiting dilution technique. Immunophenotyping of spleen cells was performed using flow cytometry. Enzyme activities in the serum were used to monitor hepatic, kidney and cardiac functions. Histopathological examinations of the liver and spleen were also conducted. The administration of AEGP reduced parasitic load in the liver, but not in spleen. There was a reduction in parasite load after treatment with liposomal meglumine antimoniate in the liver and spleen 41%. There was no decrease in parasite load after treatment with free meglumine antimoniate in any organ evaluated. Concomitant administration of AEGP and free meglumine antimoniate reduced the parasite load in the liver but not in spleen. However, concomitant administration of AEGP and meglumine antimoniate encapsulated in liposomes reduced the parasite load in both organs. Our results did not reveal any significant alteration in the profile of spleen cells by flow cytometry or in the liver, heart and kidney functions by biochemical analyzes. The histopathological analysis showed that administration of AEGP and/or liposomal Sb(V) was able to protect the liver and spleen tissues when compared to other groups. The results of this study indicate that the AEGP was able to reduce the parasite load only in the liver, however its association with meglumine antimoniate encapsulated in liposomes was able to reduce the parasite load in the liver and spleen. The drugs tested did not cause changes in the profile of spleen cells and showed no organ toxicity evaluated.
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Síntese de derivados N-acilidrazônicos com potencial atividade antiparasitáriaRaitz, Ismael January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
301133.pdf: 1777110 bytes, checksum: 291d7b15e7e7b8db5c5f8cc54caa6708 (MD5) / Uma série de N-{[(5-substituído)-furan-2-il]-metilideno}-piridina-2-carboidrazidas funcionalizadas na posição 5 da estrutura com grupos hidroxi-, cloro-, 3,4,5-trimetoxibenzoato- e aminas terciárias procedidas de pirrolidina, dietilamina, morfolina, piperidina, dibenzilamina e diisopropilamina foi preparada em bons rendimentos. Todos os compostos foram caracterizados por espectroscopia de IV, RMN de 1H e de 13C, e análise elementar e tiveram seus pontos de fusão determinados. As N-acilidrazonas com grupos hidroxi- e cloro- foram sintetizadas a partir de reação de condensação entre a hidrazida derivada do ácido picolínico e 5-hidroxi- ou 5-cloro-2-furfural, ambos preparados a partir da frutose. O isomerismo E/Z das N-acilidrazonas foi determinado por RMN de 1H em CDCl3 e em DMSO-d6, cujas ligações de hidrogênio intermoleculares competitivas permitem apenas o isômero E (mais estável) ser detectado. Apenas as moléculas com grupo cloro- e pirrolidinil- apresentaram ambos os isômeros E/Z na proporção 60:40. / A series of N-{[5-(substituited)furan-2-yl]methylidene}pyridine-2-carbohydrazides with potencial leishmanicidal and trypanocidal activity functionalized at 5 position of the chain with hydroxy-, chloro-, 3,4,5-trimethoxybenzoate- and tertiary amines from pyrrolidine, dietylamine, morpholine, piperidine, dibenzylamine and di-isopropylamine were prepared in good yields. All the compounds were confirmed by IR, 1H and 13C NMR spectroscopy, CHN analysis and had their melting points determined. The hydroxy- and chloro-N-acylhydrazones were synthesized by condensation reaction of picolinic acid hydrazide with 5-hydroxy- or 5-chloromethyl-2-furaldehyde, both previously prepared from fructose. The E/Z isomerism of the N-acylhydrazones was determined by 1H NMR in CDCl3 and in DMSO-d6, and in most cases the competitive intermolecular hydrogen bonds favor the formation of the less hindered E-isome. Only compounds with chloro- and pyrrolidinyl- substituted groups showed both E/Z- isomers in a 60:40 ratio.
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Epidemiologia molecular da leishmaniose tegumentar americana no Estado de Santa Catarina, BrasilMarlow, Mariel Asbury January 2013 (has links)
Tese(doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:29:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Embora conhecida como uma doença de alta endemicidade na região Amazônica do Brasil, a presença de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) na parte subtropical do Sul do país tem recebido pouca atenção dos órgãos oficiais de saúde pública brasileira. Este estudo foi realizado para demonstrar que a LTA é uma zoonose emergente e endêmica no estado de Santa Catarina. Além de caracterizar o perfil epidemiológico, o presente estudo incorporou métodos moleculares para a identificação das espécies de Leishmania e a tipagem das cepas de Leishmania (Viannia) braziliensis do Estado. Para este estudo transversal retrospectivo, foram avaliados os dados de todos os casos de LTA em Santa Catarina notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período entre 2001 e 2009, e o perfil epidemiologico foi comparado entre as duas regiões do Estado. Os resultados mostram que a LTA é recentemente endêmica na região Nordeste do estado de Santa Catarina, com o perfil epidemiológico variado entre as distintas regiões do Estado. A LTA do Estado é predominantemente uma doença de transmissão urbana. A PCR-RFLP de kDNA identificou 98,8% das amostras como sendo L. (V.) braziliensis (248/251), e 1,2% somente como sendo L. (Leishmania) amazonensis. A análise de sequências multilocus (MLSA) de seis loci gênicos de 33 isolados de Santa Catarina e 53 isolados de onze outros estados brasileiros de L. (V.) braziliensis, agrupou as cepas em três principais complexos clonais (CC). A maioria (84,8%, 28/33) das cepas de Santa Catarina pertencem ao CC1, mostrando elevada homogeneidade genética. O mesmo foi observado na análise da estrutura populacional, que identificou três populações com a maioria das cepas de Santa Catarina pertencentes a uma população principal. A MLSA foi capaz de distinguir padrões epidemiológicos entre as cepas, demonstrando o potencial da técnica como ferramenta epidemiológica. Esses dados sugerem que a emergência da LTA causada pela L. (V.) braziliensis na população humana em Santa Catarina é um fenômeno recente que requer o desenvolvimento urgente de medidas de controle. <br> / Abstract: Although known to be highly endemic in the Amazon regions of Brazil, the presence of American tegumentary leishmaniasis (ATL) in the s
subtropical southern part of the country has received little attention by public health officials. This study was conducted to demonstrate ATL is an emerging zoonosis in the state of Santa Catarina. In addition to characterizing the epidemiological profile, the present study incorporated molecular methods for the identification of Leishmania species and evaluation of the genetic variability of isolates from the state. For this retrospective cross-sectional study, data from all cases of ATL in Santa Catarina notified to the Information System for Notifiable Diseases (SINAN) during the period from 2001 to 2009 were evaluated, and the epidemiological profile was compared between the two main geographical regions of the state. Results demonstrated ATL has become endemic recently in northeastern region of the state of Santa Catarina, with the epidemiological profile varying significantly by region of the state. The LTA of the state is predominantly a disease of urban transmission. Species characterization by kDNA PCR-RFLP identified 98.8% of the samples as L. (V.) braziliensis (248/251) and only 1.2% as L. (Leishmania) amazonensis (3/251). Among the 33 Santa Catarina L. (V.) braziliensis isolates and 53 L. (V.) braziliensis isolates from eleven other states which were subjected to multilocus sequence analysis (MLSA) of six loci, the strains were found to cluster into three clonal complexes (CC). The majority (84.8%, 28/33) of the Santa Catarina strains belonged to CC1, representing high genetic homogeneity. The same was observed in the analysis of population structure, in which three populations were identified with most of the Santa Catarina strains belonging to one main population. MLSA was able to distinguish epidemiological patterns among the strains, demonstrating the potential of the technique as an epidemiological tool. Data presented here suggests the emergence of LTA caused by L. (V.) braziliensis in the human population of Santa Catarina is a recent phenomena that urgently requires the development of control methods.
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Detecção de anticorpos anti-leishmania chagasi em cães do município São José do Rio Preto, São PauloNardo, Carla Daniela Dan de [UNESP] 09 August 2010 (has links) (PDF)
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nardo_cdd_me_araca.pdf: 584996 bytes, checksum: d064cf941273079c61aca57c35d57979 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A leishmaniose visceral é uma zoonose causada por um protozoário do gênero Leishmania, cujo agente etiológico no Brasil é a Leishmania chagasi. O primeiro caso canino autóctone no Estado de São Paulo, Brasil, foi identificado em 1998 no município de Araçatuba. Desde então a doença vem se espalhando por todo o Estado. O objetivo do presente estudo foi determinar a freqüência de ocorrência de anticorpos anti-Leishmania chagasi em amostras de soro de 584 cães de São José do Rio Preto, São Paulo, área não endêmica para a doença e que dista 160 Km de Araçatuba. Asoroprevalência foi de 0,86% por ELISA e 0,17% por imunocromatografia. Areação de imunofluorescência indireta foi utilizada em 138 amostras eidentificou 1,45% de soropositividade. O ELISA identificou cinco cães positivos,a RIFI dois e um cão foi identificado pela imunocromatografia. Um dos cãespositivo pela RIFI havia sido vacinado para leishmaniose visceral. Dois cãesque foram considerados positivos pelo ELISA indireto foram testados por PCRpara detecção da presença de Leishmania chagasi, mas os resultados foram negativos, não confirmando a doença. Somente um cão foi soropositivo em todos os métodos. Ele apresentava sinais clínicos inespecíficos e foi adquirido pelo proprietário em uma área endêmica para a doença. O diagnóstico não pôde ser confirmado por exame parasitológico direto ou PCR porque o cão morreu antes dos resultados dos exames sorológicos. Os resultados obtidos na população do presente estudo permitem concluir que São José do Rio Preto deve ser, ainda, área não endêmica para leishmaniose visceral canina. / Visceral leishmaniasis is a zoonosis caused by a protozoa of the genus Leishmania, whose etiological agent in Brazil is Leishmania chagasi. The first canine autochthonous case of the disease in the São Paulo State, Brazil, was identified in 1998 in Araçatuba. Since then, the disease has spread to great part of the State. The aim of the present study was to determine the frequency of occurrence of anti-Leishmania chagasi antibodies in serum samples of 584 dogs from São José do Rio Preto, São Paulo, a non endemic area for the disease, 160km far from Araçatuba. Seroprevalence was 0,86% by ELISA and 0,17% by imunochromatography. IFAT, used to test 138 samples, identified 1,45% of seropositivity. ELISA identified five positive dogs, IFAT two, and immunochromatography one. One of the dogs that were considered positive by IFAT has been vaccinated for visceral leishmaniasis. Two dogs that were considered positive by indirect ELISA were tested by PCR for the presence of leishmania chagasi, but the results were negative, not confirming the disease. Only one dog was seropositive by all methods. He presented inespecific clinical signs and was acquired by his owner in an endemic area for the disease. The diagnoses could not be confirmed by direct parasitological test or PCR, because the dog has died before serologic results. The population results achieved in this study allow us to conclude that São José do Rio Preto city still must be a canine visceral leishmaniasis non-endemic area.
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Resposta humoral, carga parasitária e avaliação histopatológica na infecção experimental por Leishmania (Leishmania) chagasi em camundongos BALB/c imunossuprimidosCorrêa, Ana Paula Ferreira Lopes [UNESP] 04 July 2011 (has links) (PDF)
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correa_apfl_dr_botfm.pdf: 975637 bytes, checksum: fd75b8cd1d1053ad74ff487f91f0329a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O objetivo do estudo foi avaliar a resposta humoral, a carga parasitária e os aspectos histopatológicos presentes no fígado em camundongos BALB/c experimentalmente infectados por L. (L.) chagasi e imunossuprimidos. 96 camundongos foram subdivididos em quatro grupos: controle (I) – sem tratamento; imunossuprimidos (II) – tratamento com dexametasona (DXM) e pentoxifilina (PTX); infectado (III) – infecção por L (L.) chagasi e infectados e imunossuprimidos (IV) - infecção por L (L.) chagasi e tratados com DXM e PTX. O dia de infecção foi considerado como o dia zero e a imunossupressão ocorreu 60 dias pós-infecção. As amostras foram obtidas de cada grupo, em momentos distintos 15, 30, 60, 75 e 90 dias pós-infecção, em que se coletou sangue total, para detecção de IgG1 e IgG2a pelo ensaio imunoenzimático (ELISA), fragmentos de baço e fígado, para detecção da carga parasitária pela técnica de microtitulação em cultura e fragmentos de fígado para o exame histopatológico. Houve diferença significativa na produção das imunoglobulinas e IgG1 foi à subclasse de imunoglobulina mais produzida pelos grupos (P < 0,0001). Quando comparadas a subclasses de imunoglobulinas dentro do mesmo grupo, IgG1 também apresentou médias maiores de produção nos grupos III e IV (P = 0,014 e P = 0,009). E quando se considera o momento, não houve diferenças significativas entre IgG1 e IgG2a. Aos 90 dias pós-infecção foram encontradas diferenças significativas entre as médias de produção de IgG1 e IgG2a, entre os grupos III e IV e o grupo III produziu mais as duas subclasses (P = 0,02). Nos momentos 75 e 90 dias pós-infecção houve produção maior de IgG1 e IgG2a. O Grupo IV apresentou maior carga parasitária (P < 0,005). A carga parasitária no fígado foi mais elevada 15 e 30 dias pós-infecção... / This study aimed to evaluate the humoral response, the parasite load and liver histopathological features in BALB/c experimentally infected by L. (L.) chagasi and immunosuppressed Ninety-six mice divided into four groups: control (I) - no treatment; immunosuppressed (II) - Treatment with dexamethasone (DXM) and pentoxifylline (PTX), infected (III) - infection by L. (L.) chagasi and infected and immunosuppressed (IV) - infection by L (L.) chagasi and treated with PTX and DXM. The days of infection was considered as day zero and immunosuppression occurred 60 days post-infection. Samples were obtained from each group at different times 15, 30, 60, 75 and 90 days post-infection, which collected whole blood for detection of IgG1 and IgG2a by test immunoassay (ELISA), fragments of spleen and liver, to detect the parasite load in the technique microtiter culture and fragments of liver for histopathology. Significant differences in production of immunoglobulins, IgG1 was the subclass immunoglobulin produced by most groups (P<0.0001). When comparing the immunoglobulin subclasses within the same group, IgG1 also showed higher average production in groups III and IV (P=0.014 and P=0.009). When one considers the time, there were no significant differences between IgG1 and IgG2a. At 90 days post-infection were significant differences between the means of production of IgG1 and IgG2a between group III and IV and group III produced over the two subclasses (P=0.02). In periods of 75 and 90 days post-infection there was increased production of IgG1 and IgG2a. Group IV showed a higher parasite load (P <0.005). The parasite load in the liver was higher 15 and 30 days post-infection and 60 post-infection in spleen (P = 0.0001, P = 0.004, P=0.01), regardless of group. Considering the group IV, 15 days post-infection... (Complete abstract click electronic access below)
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