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Influência do tratamento ácido em infraestruturas de ligas metálicas de cobalto-cromo, sobre a resistência da união metalocerâmica / Influence of acid treatment on infrastructures of cobalt-chromium dental alloy, on metal ceramic bond strength

Sobreiro, Michelli Menezes 12 January 2018 (has links)
O objetivo desse trabalho foi verificar a influência do tratamento ácido realizado em superfície metálica de cobalto-cromo sobre a resistência de união metalocerâmica (RUMC), que é um dos critérios fundamentais para o sucesso da restauração protética. A partir de uma matriz de teflon, foram confeccionadas 120 tiras em resina acrílica Duralay (25 mm x 3,0 mm x 0,5 mm), que foram em três grupos experimentais, de acordo com a liga de cobalto-cromo (Keragen, Remanium 2001 e StarLoy C) utilizada na fundição. Em seguida, as tiras metálicas obtidas foram usinadas e jateadas com óxido de alumínio 100 µm. e subdivididas em quatro grupos (n=10), de acordo com o tratamento de superfície realizado, totalizando 12 grupos experimentais. Para o grupo controle (C), nenhum tratamento adicional foi realizado. O grupo T1 foi tratado adicionalmente com ácido clorídrico a 37% (HCl 37%) por 10 minutos, T2 com HCl 37% por 20 minutos e T3 com HCl 37% por 30 minutos. Após a realização do tratamento, os espécimes foram imersos em álcool isopropílico, limpos em ultrassom e secos em temperatura ambiente. Na sequência foi aplicada a cerâmica (IPS inline), composta por duas camadas de opaco e duas de dentina. Os espécimes foram submetidos ao teste de flexão de três pontos, em máquina de ensaios mecânicos para obtenção dos valores de carga de ruptura (MPa). Dada a distribuição normal dos dados, foi realizada análise estatística por meio da Análise de Variância de dois fatores, seguida pelo teste de Bonferroni (=0,05). Entre as ligas metálicas, não houve diferença significante (p=0,088). Entre os tratamentos (p=0,023) o grupo T3 (61,57 ± 12,19) apresentou valores estatisticamente maiores que o grupo controle (51,96 ± 13,54). Não houve diferenças entre os grupos T1 (57,82 ± 13,22) e T2 (57,91 ± 10,08). Também não houve interação entre a liga metálica e o tratamento de superfície realizado (p= 0,106). Dessa forma, pode-se concluir que o tratamento da superfície metálica com ácido clorídrico a 37% por 30 minutos favoreceu a união da cerâmica às ligas de Co-Cr / The aim of this study was to assess the influence of the acid treatment performed on the metallic surface of cobalt-chromium on metal ceramic bond strength (MCBS), which is one of the fundamental criteria for prosthetic restorations success. One-hundred and twenty strips of Duralay acrylic resin (25 mm x 3.0 mm x 0.5 mm) were made from a Teflon matrix, which were cast into three different cobaltchromium alloys (Keragen, Remanium 2001 and StarLoy C) and subdivided into four groups (n = 10), according to the surface treatment performed. Afterwards, the metal strips obtained were machined and sandblasted with 100 m aluminum oxide. For control group (C), no additional treatment was performed. The T1 group was further treated with 37% hydrochloric acid (37% HCl) for 10 minutes, T2 with 37% HCl for 20 minutes and T3 with 37% HCl for 30 minutes. After the acid treatment, specimens were immersed in isopropyl alcohol, cleaned in ultrasound and dried at room temperature. Posteriorly, ceramic (IPS inline) was applied, composed of two layers of opaque and two layers of dentin. Specimens were submitted to three-point bending test in a mechanical test machine to obtain rupture loading values (MPa). The results were analyzed using 2-way ANOVA (=0.05) and Bonferroni post-hoc test. Among dental alloys, there was no significant difference (p=0.088). Among treatments (p=0.023), T3 group (61.57 ± 12.19) had values statistically higher than control group (51.96 ± 13.54). There were no differences between T1 (57.82 ± 13.22) and T2 (57.91 ± 10.08) groups. There was also no interaction between dental alloy and the surface treatment performed (p=0.106). In conclusion, metal surface treatment with 37% hydrochloric acid for 30 minutes favored bonding between ceramic and Co-Cr alloys
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Avaliação da resistência de união entre uma cerâmica feldspática e três ligas metálicas alternativas

Vilela Neto, Evandro 02 July 2015 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-17T12:29:36Z No. of bitstreams: 1 evandrovilelaneto.pdf: 4075767 bytes, checksum: 3734b0481d528b35ed0695b7e9d163f9 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-17T16:20:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 evandrovilelaneto.pdf: 4075767 bytes, checksum: 3734b0481d528b35ed0695b7e9d163f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T16:20:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 evandrovilelaneto.pdf: 4075767 bytes, checksum: 3734b0481d528b35ed0695b7e9d163f9 (MD5) Previous issue date: 2015-07-02 / Este estudo avaliou, in vitro, a resistência de união ao cisalhamento entre uma cerâmica feldspática (VITAVM®13) e três ligas metálicas a base de Ni-Cr (Wironia Light®), de Ni-Cr-Ti (Tilite®) e de Co-Cr (Wirobond 280®), visando identificar a liga que apresenta os maiores índices de resistência à fratura no sistema metalocerâmico em que foram constituídos três grupos (n = 10): G1 (controle) – Ni-Cr/cerâmica; G2 – Ni-Cr-Ti/cerâmica; G3 – Co-Cr/cerâmica. Os trinta corpos de prova confeccionados, a partir de padrões de cera cilíndricos com 15 x 6 mm que foram obtidos por meio de matriz metálica, em que cada liga foi fundida conforme orientações de cada fabricante, utilizando-se a técnica da cera perdida. O acabamento foi realizado e em seguida os espécimes foram jateados com Al2O3. A quantidade da cerâmica aplicada foi padronizada utilizando-se a porção superior móvel da matriz, em forma semicircular de 3 mm de altura, que apresenta um orifício de 8,4 mm de diâmetro proporcionando camadas de cerâmica com dimensões semelhantes em todos os corpos de prova. Na investigação, foi utilizado o teste de cisalhamento, e durante o ensaio foram obtidos valores de força máxima de tensão (MPa) e deformação específica (%). Os padrões de falhas ocorridas (adesiva, coesiva ou mista) foram observados em estereomicroscópio. Ao MEV foram observadas, de forma descritiva, as superfícies fraturadas no teste ao cisalhamento e, ao EDS, de forma quantitativa (%), os elementos químicos. Para estas análises foram selecionadas, de forma aleatória, três corpos de prova de cada grupo. Na análise estatística aplicou-se ANOVA, prova de Kolmogorov-Smirnov, prova de Levene, prova robusta de Brown-Forsythe, prova do Qui-Quadrado e teste de Post-Hoc de Fisher's Least Significant Difference, todos com nível de significância de 5%. Ao teste de cisalhamento obteve-se as seguintes médias de tensão (MPa): G1 = 31,22 ± 7,06; G2 = 21,13 ± 4,02, e; G3 = 23,02 ± 5,69. Já as médias de deformação (%) foram: G1 = 12,28 ± 2,95; G2 = 7,948 ± 3,05; G3 = 9,19 12,28 ± 5,90. Na comparação entre os grupos, no teste de cisalhamento, no que se refere à força de tensão, identificou-se que G1 (Ni-Cr) se diferenciou estatisticamente de G2 (p = 0,002) e de G3 (p = 0,013). Com relação aos elementos químicos encontrados nas superfícies dos espécimes analisados observou-se as seguintes diferenças estatisticamente significantes: no metal – G1 x G2 (Cr: p = 0,004); G1 x G3 (Co: p = 0,000; Ni: p = 0,041; W: p = 0,000); G2 x G3 (Co: p = 0,000; Cr: p = 0,0005; W: p = 0,000), e; na cerâmica – G1 x G2 (Al: p = 0,005; O: p = 0,010; Si: p = 0,005) e G2 x G3 (Al: p = 0,027; Si: p = 0,016). As ligas Ni-Cr e Co-Cr apresentaram 100% de falhas mistas. Já a liga Ni-Cr-Ti apresentou falhas mista (60%) e adesiva (40%). Portanto, conclui-se que todas as ligas estudadas estão indicadas para uso clínico; no entanto, a liga à base de Ni-Cr foi a que apresentou maior média de resistência de união, ao cisalhamento, com a cerâmica feldspática. / This study in vitro evaluated the bond shear strength from a feldspathic ceramic (VITAVM®13) and three Ni-Cr alloys (Wironia Light®), Ni-Cr-Ti (Tilite®) and Co-Cr (Wirobond 280®), to identify the alloy has the highest fracture resistance levels in metal-ceramic system in which they were constituted three groups (n = 10): G1 (control) – Ni-Cr/ceramics; G2 – Ni-Cr-Ti/ceramics; G3 – Co-Cr/ceramic. The thirty specimens confectioned from cylindrical wax patterns with 15 x 6 mm that were obtained by means of metallic matrix, wherein each league was fused according to guidelines of each manufacturer, using the lost wax technique. The finish was conducted and then the specimens were sandblasted with Al2O3. The amount of the ceramic applied was standardized using the movable upper portion of the die in circulate-half shape 3 mm in height, having a hole of 8.4 mm diameter providing ceramic layers with similar dimensions in all specimens. In the investigation, the shear test was used, and during the test were obtained maximum voltage values of strength (MPa) and specific strain (%). The patterns of faults occurred (adhesive, cohesive or mixed) were observed in stereo. When SEM were observed in a descriptive way, the fractured surfaces in shear test and when EDX, quantitatively (%), the chemical elements. For these analyzes were selected, at random, three specimens of each group. ANOVA, Kolmogorov-Smirnov test, Levene proof, Brown-Forsythe robust proof, Chi-Square and Post-Hoc test Fisher's Least Significant Difference was applied in statistical analysis, all with significance level of 5%. In the shear test there was obtained the following stress average (MPa): G1 = 31.22 ± 7.06; G2 = 21.13 ± 4.02, and; G3 = 23.02 ± 5.69. Since the strain, average (%) were: G1 = 12.28 ± 2.95; G2 = 7.948 ± 3.05; G3 = 9.19 12.28 ± 5.90. In comparison between groups, in shear testing, with regard the tensile strength, it was identified that G1 (Ni-Cr) G2 differed statistically (p = 0.002) and G3 (p = 0.013). With respect to the chemical elements found on the surfaces of the specimens analyzed, we observed the following significant differences: the metal in metal – G1 x G2 (Cr: p = 0.004); G1 x G3 (Co: p = 0.000; Ni: p = 0.041; W: p = 0.000); G2 x G3 (Co: p = 0.000; Cr: p = 0.0005; W: p = 0.000), and; ceramics – G1 x G2 (Al: p = 0.005; O: p = 0.010; Si: p = 0.005) and G2 x G3 (Al: p = 0.027; Si: p = 0.016). Ni-Cr and Co-Cr alloys showed 100% of mixed failures. Since the Ni-Cr-Ti had mixed failure (60%) and adhesive (40%). Therefore, it is concluded that all the alloys studied are indicated for clinical use; however, to basis Ni-Cr showed the highest mean bond strength, shear, with feldspathic ceramic.

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