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Entre jornais, livrarias e gabinetes de leitura: a circulação dos romances-folhetins camilianos no Pará oitocentistaPAIVA , Cláudia Gizelle Teles 17 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-17 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Camilo Castelo Branco a été un écrivain d’intense production littéraire, pendant le XIXe siècle il a produit plusieurs oeuvres qui répondaient à l’attente d’un vaste public, constitué non seulement de lecteurs portugais, mais des brésiliens, inclus les paraenses. Au Pará, les romans camiliens circulaient tant dans les pages des journaux, dans les colonnes Folhetin et Venda qu’en format livre, dans les endroits destinés à la lecture, comme les bibliothèques et les cabinets de lecture. J’ai observé, à ce sujet, que les oeuvres Mistérios de Lisboa (1854) et Coisas espantosas (1862) ont circulé à Belém dans les deux supports susmentionnés : dans des journaux, dans le quotidien Diário do Gran-Pará, et dans des livres, dans la bibliothèque du Grêmio Literário Português de Belém. A cet effet, ce travail a pour but aborder la circulation de ces romans au Pará du XIXe siècle, afin de confirmer que les oeuvres camiliennes ont atteint à une certaine notoriété aussi en terres brésiliennes. En outre, je prétends démontrer que les oeuvres de l’auteur lusophone, considérées uniquement comme des reproductions du roman-feuilleton français, présentaient, malgré le trait feuilletonesque reconnu, attribut propre de ce qui les a crées, ce qui dénote la prédominance d’un style sur une forme / Camilo Castelo Branco foi um escritor de intensa produção literária, durante o século XIX produziu diversas obras que atendiam aos anseios de um público vasto, constituído não apenas de leitores portugueses, mas brasileiros, incluindo os paraenses. No Pará, os romances camilianos estiveram presentes tanto nas páginas dos jornais, nas colunas Folhetim e Venda quanto em formato livro, em espaços destinados à leitura, como as bibliotecas e os gabinetes de leitura. Observei a esse respeito, que as obras Mistérios de Lisboa (1854) e Coisas Espantosas (1862), circularam em Belém, nos dois suportes supracitados: em jornais, no periódico Diário do Gram-Pará, e em livros, na biblioteca do Grêmio Literário Português. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo trazer à baila a circulação destes romances no Pará do século XIX, para assim confirmar que as obras camilianas, alcançaram notoriedade também em terras brasileiras. Além disso, pretendo demonstrar que as obras do autor lusitano, consideradas apenas reproduções do romance-folhetim francês, apresentavam, apesar do reconhecido traço folhetinesco, atributos próprios de quem as criou, o que denota a predominância de um estilo sobre uma forma.
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