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O processo de comunicação médico/família/criança: a percepção de mães de crianças portadoras de doenças crônicas graves

Ranzani, Priscila Moreci [UNESP] 28 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-28Bitstream added on 2014-06-13T19:59:18Z : No. of bitstreams: 1 ranzani_pm_me_botfm.pdf: 382771 bytes, checksum: 59f993e46d90b06ff512a86888818895 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A comunicação de más notícias a familiares de crianças com doenças crônicas graves, é uma função difícil na prática médica, que tem influência direta no comportamento e bem-estar da criança e da família, determina a satisfação com os cuidados recebidos, o entendimento das informações médicas, a adesão a tratamentos, muitas vezes invasivos e dolorosos, e, em última instância, repercute no estado de saúde do paciente. Esta pesquisa teve por objetivo analisar a percepção e as opiniões de mães de crianças e adolescentes, portadores de doença orgânica crônica grave, em relação à comunicação com o médico, durante o acompanhamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp. Trata-se de estudo qualitativo-descritivo, em que se realizaram entrevistas individuais semi-estruturadas com seis mães, acompanhantes principais e responsáveis pelo cuidado de três crianças e três adolescentes. O material obtido foi analisado a partir da análise de conteúdo. As mães foram as principais interlocutoras no processo de comunicação com a equipe de saúde. Eram responsáveis por repassar as informações para os demais membros da família, inclusive a criança doente, para quem selecionavam as notícias. Os pais eram colocados e assumiam uma posição secundária, responsáveis por garantir o suporte financeiro, o cuidado da casa e dos outros filhos. As crianças e os adolescentes doentes pouco perguntavam ao médico, que, quando se dirigia a eles dava explicações sobre procedimentos e poucos detalhes do diagnóstico e prognóstico. Quanto à forma de informar, as mães preferiam que a notícia fosse dada de forma simples, clara e franca, em lugar reservado, em que pudessem expor opiniões e dúvidas, na presença de um acompanhante. O aspecto mais valorizado foi a necessidade de uma boa relação com o profissional, que conhecesse o caso... / Telling bad news to the family members of children who have severe chronic diseases is a hard task in medical practice. It also has a direct influence on the behavior and well-being of the children and their family. This determines the care received, the understanding of medical information, the treatment adherence – which is often invasive and painful –, as well as having repercussions on the patient’s health. Objective: This study had as an objective to analyze the perception and opinion of mothers of children and adolescents with severe chronic organic disease regarding the doctor’s telling about it while they were admitted at the hospital of Botucatu Medical School – São Paulo State University (UNESP). It is a qualitative descriptive study. Semi-structured individual interviews were conducted with six mothers who were the main companions and in charge of taking care of three children and three adolescents. The material collected was analyzed through content analysis. The mothers were the main interlocutors in the communication process with the health team, and they were in charge of letting the other family members know about the condition, including the sick child for whom the news would be selected. The fathers were put and assumed a secondary role by being responsible for the financial support, house management and the other children’s care. The sick children and adolescents would ask few questions to the doctor, who explained about the procedures and gave few details about the diagnoses and prognoses when they talked to the patients. As for the communication way the mothers would rather the news to be given in a simple, clear and sincere way in a private place where they could express their opinions and doubts having a companion with them. The most important factor was the need for a good relation with the professional who knew the case and had established a connection... (Complete abstract click electronic access below)
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A autonomia do paciente e o processo terapêutico : uma tecedura complexa

Jussara Calmon Reis de Souza Soares 19 April 2000 (has links)
Neste trabalho teórico buscou-se refletir de forma aprofundada, embora geral, sobre as relações de autonomia/dependência no processo terapêutico. O método de análise seguiu a perspectiva da complexidade, conforme proposta especialmente por Edgar Morin. Partiu-se de uma reflexão sobre as questões envolvendo o uso dos medicamentos, surgidas ao longo da trajetória profissional e que levaram a necessidade da discussão sobre autonomia ou sua falta na biomedicina contemporânea. Foram discutidos os modos pelos quais a autonomia vem sendo pensada em diversos campos do saber, com o objetivo de elaborar um primeiro mapeamento dos pontos de articulação existentes entre as várias dimensões a serem integradas em uma conceituação complexa da autonomia. Entre seus princípios constitutivos, destacou-se sua característica relativa e relacional, inseparável de dependência. Um segundo princípio seria sua emergência como condição necessária para a saúde, compreendida em seu sentido mais amplo, como potência auto-recuperadora do organismo humano, um valor fundamental. Foram discutidas as implicações do resgate da autonomia, ainda que como um vir-a-ser, como precondição para a saúde e a cidadania, para a própria vida. Fez-se uma crítica as políticas que preconizam o uso racional do medicamentos, propondo-se o uso crítico, ativo e reflexivo desses produtos, o que tarnbém exigiria o resgate da autonomia dos sujeitos do processo terapêutico os doentes.
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Relação médico-paciente na Homeopatia : convergência de representações e prática

Maria Freire Campello 22 October 2001 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho parte da constatação da crise da racionalidade moderna e, mais especificamente, da crise da saúde como um todo e, particularmente, nos serviços públicos. Encontramos um panorama onde os valores predominantes são o individualismo, o consumismo, a busca de poder sobre o outro e do prazer imediato a qualquer preço; onde percebemos mudanças bruscas de valores sócio-culturais, que norteavam as pessoas. Diante deste quadro, foi constatado na população um sentimento de desânimo, de ausência de cuidados, de insegurança e incerteza. O indivíduo que encontrava apoio numa rede de solidariedade composta pela família, pelos amigos; calcada em valores culturais mais estáveis ve-se isolado. Esta situação vivida, principalmente, nos grandes centros urbanos acarreta uma série de transtornos biopsíquicos, que não são resolvidos pelo sistema de saúde. Ao que tudo indica, essa crise generalizada faz com que a população se volte para formas alternativas de solucionar seus problemas de saúde; buscando, sobretudo, alguém que esteja interessado em ouvir suas queixas, que esteja preocupado em cuidar de seu sofrimento, de tratar sua dor. A partir dessa constatação, a autora realizou a análise qualitativa de entrevistas semi-estruturadas de médicos homeopatas e pacientes da homeopatia de três unidades públicas de saúde: um centro municipal de saúde, um hospital estadual e uma instituição filantrópica. Além disso, realizou algumas observações de condutas. Este material foi extraído do projeto Racionalidades Médicas, coordenado pela professora Madel T. Luz, do qual a autora participou, desde 1995 - na elaboração e execução das referidas entrevistas. No presente trabalho, a autora enfoca a peculiaridade da relação médico-paciente da homeopatia, percebida como situação privilegiada, que sintetiza algumas características da racionalidade médica homeopática. Nessa relação o médico se mostra atencioso e interessado. Ele adota esta postura pelas necessidades da própria racionalidade, para que diagnose e terapêutica ocorram. Esta forma de atendimento mais humanizada é um dos principais motivos de satisfação com o tratamento homeopático. No tocante as categorias saúde, doença, adoecimento, corpo - indivíduo, tratamento e cura, constata-se uma progressiva convergência das representações sociais dos pacientes e das concepções dos homeopatas acerca destas categorias. Apesar de se observar uma prévia identificação da clientela com estas categorias, é percebido um processo gradual, que vai estreitando essa identificação, e que se dá ao longo do tratamento. Três fatores concorrem neste sentido: as características da clientela, quanto ao tipo de afecção (que se desenvolve ao longo do tempo); os resultados terapêuticos (que acarretam mudanças em vários aspectos - físicos, emocionais) e a relação médico-paciente (através da qual o paciente redimensiona aspectos relativos ao seu processo de adoecimento e de recuperação da saúde). Esta interlocução homeopata-cliente também adquire um caráter pedagógico, a partir do qual ocorre urna re-interpretação, uma decodificação do discurso do médico, de acordo com o universo cultural dos pacientes. Por fim, observa-se que os pacientes da homeopatia readquirem a esperança de cura, através das características de seu tratamento individualizado. E mais, readquirem um tempo de vida, em que os aspectos subjetivos de sua vida são levados em conta; isto poderia ser chamado de re-subjetivação, por oposição a objetivação que ocorre com os pacientes da Biomedicina.
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Do direito à confidencialidade no atendimento por telemedicina e a efetividade da tutela jurídica

Sant'Anna, Ricardo Tofani January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:48:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000418245-Texto+Parcial-0.pdf: 133146 bytes, checksum: f6abd4e8399c18194ac61c7990bf3033 (MD5) Previous issue date: 2008 / Privacy is one of the fundamental rights of individuals, and concerns the personal control over an environment of shelter, tranquility, solitude, secret and intimacy. The exposure of such personal information, at times involving embarrassing situations in a situation of trust, in confidence, without authorization for disclosure represents a breach of informational privacy. When such an exposure is made not merely in secret, but is also of a private nature and occurs within a specific context, it constitutes a form of private information recognized as confidential. The doctor-patient relationship represents a relationship of confidentiality. In order for complete secrecy to be maintained, informational privacy in the medical sphere presupposes not only the confidentiality in the interpersonal relationship, but also in terms of the register of information. Telemedicine can be characterized as the use of telecommunications for medical diagnosis and patient care, involving the exchange of information that sometimes is sensitive to the patient at a distance. As telemedicine represents the medical care at a distance, some questions arise concerning the ethical and legal principles that guide the physician-patient relationship. One of the major questions concerns the risk of exposing sensitive information pertaining to the individual being attended. As there is expected to be an expansion of health care by telemedicine, there is a need for a revision of the privacy legislation and telemedicine. This paper discusses the concepts of privacy and presents current information on telemedicine, especially in regard to the ethical and legal issues involved, reviews the pertinent international and Brazilian law, examines the possibilities of moral and material damage resulting from a breach of confidentiality in telemedicine care and highlights the appropriate actions to repair such damage. Although there is extensive jurisprudence related to health care through telemedicine, it mainly concerns the handling of medical information and contemplates developed countries. Organizations such as the World Medical Association and the International Bar Association and countries like Germany, Canada, the United States, Great Britain and Portugal have specific legislation on this matter. In these countries, a breach of privacy and issues related to the quality of health information can lead to legal accountability, and the exposure of personal information of health by doctors or their agents have resulted in actions, such as torts, concerning invasion of privacy, breach of confidentiality and even explicit violation of law. While there is no specific legislation in Brazil concerning the repair of material or moral damage consequent to a medical attendance at a distance, a specific action to repair damage resulting from a breach of privacy in a consultation conducted through telemedicine can be settled based on following arguments: 1) The right to the inviolability of private life guaranteed in Federal Constitution of 1988, that also guarantees the right to compensation for material and moral damage caused by its breach, as stated in art. 5o, X; also the right of access to information, safeguarding the confidentiality of its source when necessary for the exercise of a profession, as stated in art. 5o, XIV. 2) The obligation, on the part of the doctor and his assistants, to respect privacy, according to art. 20 of the Civil Code of 2002. 3) Protection of the right to privacy of the patient by a doctor and his assistants in more restricted legislation, such as the Federal Council of Medicine, through Resolution No. 1. 246/1988 CFM, Code of Medical Ethics, in art. 104, art. 107, art. 108 and Resolution No. 1638/2002 CFM, art. 1°.4) Responsibilities attributed the providers of telemedicine care concerning the right to privacy and, as established by the Federal Council of Medicine in Resolution 1. 643/2002 CFM, art. 2. 5) The presumed existence of a service provider contract between the individual and the telemedicine provider, in which the rights and obligations of the parties should be established. Given that the legal process should protect material rights as far as possible, it is understood that the appropriate actions to protect the right to privacy violated or threatened with injury in the case of disclosure of confidential data in a consultation held by telemedicine are Habeas Data, if the party wishes to ensure the knowledge of information related to his person, in the case that the party does not wish to do so, by judicial or administrative confidential proceedings, the Inhibitory Trusteeship, if one wants to prevent the repetition of unlawful conduct, or Action for Material or Moral Damage if one wants to obtain compensation for material or moral damage. Based on this review of the literature it is suggested that the Brazilian legislation should be developed in order to: 1) Recognize the special condition of identifiable health information, which should be seen as highly sensitive information. 2) Provide safeguards for the privacy practices based on the correct handling of information that should be collected and used strictly for important health matters. 3) Give the patient sufficient information and power to exercise informed consent. 4) Limit the exposure of health information. 5) Incorporate internationally and nationally established levels of security. 6) Establish a committee of defense and security that recognizes the levels of technology continuously incorporated into telemedicine. / A privacidade é um dos direitos fundamentais do indivíduo, abrangendo o controle exclusivo sobre um âmbito de recolhimento, tranqüilidade, solidão, segredo e intimidade. A revelação de informações pessoais, por vezes envolvendo situações embaraçosas em uma situação de confiança, em caráter confidencial, sem que exista autorização para que estas informações sejam reveladas, caracteriza quebra privacidade informacional. Quando esta revelação não apenas é feita sob sigilo, mas tem uma natureza particular e ocorre em um contexto específico, constitui uma forma de privacidade informacional reconhecida como confidencialidade. A relação médico-paciente ilustra bem uma relação de confidencialidade. Para que a manutenção do segredo seja completa, a privacidade informacional na esfera médica pressupõe não apenas a confidencialidade na relação interpessoal, mas estende-se ao registro das informações. A telemedicina pode ser caracterizada como emprego de telecomunicações para diagnóstico médico e cuidado do paciente, implicando a troca, à distância, de informações, por vezes, sensíveis ao paciente. Por representar um atendimento médico à distância, torna um pouco tormentosa a questão acerca de como este atendimento pode respeitar os princípios éticos que orientam a relação médico-paciente. E um dos maiores questionamentos diz respeito ao risco da exposição das informações sensíveis do indivíduo em atendimento. Como a ampliação de atendimento médico por telemedicina é previsível, justifica-se uma revisão sobre a privacidade da telemedicina e legislação pertinente. Este trabalho discute o conceito da privacidade, expõe informações atuais sobre a telemedicina, em especial no que se refere aos aspectos éticos e legais envolvidos, revisa a respectiva legislação internacional e do Brasil, avalia as possibilidades de dano moral e material decorrente da quebra de confidencialidade e da privacidade em um atendimento médico a distância e expõe ações adequadas à reparação a este dano, se conseqüente a atendimento de saúde a distância. Embora exista ampla jurisprudência relativa a cuidados através de telemedicina, esta contempla países mais desenvolvidos e diz respeito à manipulação de informações médicas em sua maior parte. Organizações, como a Associação Médica Mundial e a International Bar Association, e países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Portugal possuem legislação específica. Nestes países, a quebra da privacidade e temas referentes à qualidade das informações de saúde podem conduzir à responsabilização judicial; a exposição de informações pessoais de saúde por médicos ou seus agentes já resultaram em processos por invasão de privacidade, quebra de confidencialidade ou violação explícita de legislação. Ainda que não exista em nosso país legislação específica para reparação do indivíduo prejudicado, moral ou materialmente, em atendimento de telemedicina, pode ser considerada ação de reparação reconhecendo-se: 1. Interpretação judicial da Constituição do Brasil, pois a privacidade é assegurada como direito legal pontualmente através dos arts. 5°, X, e XIV da Constituição Federal. 2. Obrigatoriedade de respeito à privacidade pelo médico e seus auxiliares, conforme art. 20 do Código Civil de 2002, parágrafo único. 3. Existência de legislação mais restrita, como resoluções do Conselho Federal de Medicina, que tutelam o direito à privacidade do paciente. Presumível existência de um contrato de atendimento por telemedicina entre o indivíduo e o prestador de serviços, em que direitos e deveres das partes estão estabelecidos e no qual se pressupõe existir um item específico referente à privacidade e confidencialidade. Ao considerarmos que o processo deve proteger, ao máximo, o direito material, entende-se que as ações adequadas para a proteção do direito à privacidade violado ou ameaçado de lesão, no caso de revelação de dados sigilosos, em uma consulta realizada através da telemedicina, são: o Habeas Data, se a parte deseja assegurar o conhecimento de informações relativos a sua pessoa; caso não queira fazê-lo, por processo sigiloso judicial ou administrativo; a Tutela Inibitória, caso queira impedir a prática da reiteração ou a repetição do ilícito; ou por Dano Material ou Moral, caso queira obter a indenização por dano material ou moral. Como não se dispõe em nosso país de instrumentos jurídicos e de normas éticas específicas para regular o sistema eletrônico de troca de informações no campo da medicina, pode-se sugerir que no futuro se crie uma legislação capaz de: 1. reconhecer a condição especial da informação identificável de saúde, que deve ser vista como informação altamente sensível. 2. fornecer salvaguardas à privacidade, baseadas em práticas corretas de manuseio de informações, estas coletadas e usadas apenas para objetivos importantes de saúde. 3. dotar os pacientes de informação e poderes para consentir. 4. limitar a exposição de informações de saúde. 4. incorporar proteções de segurança industrial reconhecidas. 5. Estabelecer um comitê de proteção e segurança que reconheça os níveis tecnológicos continuamente incorporados à telemedicina. 6. determinar um nível mínimo de privacidade em âmbito nacional.
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Entre a ética e a tecnologia: um diálogo com Emmanuel Levinas

Cardoso, Paulo Ricardo Cerveira January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000408410-Texto+Completo-0.pdf: 266243 bytes, checksum: dfe63b1bdb0f4b6cb75dabc4d2c4b118 (MD5) Previous issue date: 2008 / The present study aims at finding out the potential contribution of Emmanuel Levinas’ ethics of alterity in the qualification of the doctor-patient relationship. Levinas proposes an ethic based on the no denial of alterity, where the Other, which is introduced in a significant way, provokes a shaking in the structure of the Self. This questioning of the Self demands an answer that should be provided, giving no space to the possibility of escaping the responsibility of answering the Other’s command. When the Me is called, the instauration of justice is started, that means, there is a field for the ethic relationship. This relationship begins in the dialogue started in the introduction of the Other, through the unveiling of the face. The importance of ethics as a fundament is emphasized in the criticism to the idea that technology keeps the doctor away from the patient and in the denounce that the individual has never been the main focus of modern medicine. Literature is also suggested as an instrument to help breaking the Totality of medical knowledge, as well as the responsible use of technology as a way of building up justice. / A intenção do presente estudo é apurar a potencial contribuição da ética da alteridade de Emmanuel Levinas na qualificação da relação médico-paciente. Levinas propõe uma ética fundamentada na não negação da alteridade, onde o Outro, que se apresenta de modo significativo, provoca um abalo na estrutura do Mesmo. Este questionamento do Mesmo demanda uma resposta que deve ser dada, não existindo possibilidade de escapar à responsabilidade de responder ao comando do Outro. Quando o eu é chamado inicia-se a instauração da justiça, ou seja, surge o campo para a relação ética. Relação que inicia no diálogo inaugurado na apresentação do Outro, através do desvelamento do rosto. A importância da ética como fundamento é ressaltada na crítica à idéia de que a tecnologia afasta o médico do paciente e na denúncia que o indivíduo nunca foi o foco principal da medicina moderna. Por fim, é sugerida a literatura como instrumento de auxílio na ruptura da Totalidade do saber médico, assim como, o uso responsável da tecnologia sendo um caminho na construção da justiça.
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Tomada de decisão na atenção ao paciente muito idoso hospitalizado

Machado, José Mário Tupiná January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000389825-Texto+Completo-0.pdf: 528285 bytes, checksum: 7dfc4143e754ab1704297b43f1bc6141 (MD5) Previous issue date: 2006 / Introduction: The bigger the proportion of old persons in the world, the more the number of hospitalized very old patients increases. The peculiarities of this population group have not been totally recognized and valued by the doctors, in general, yet. Fitting the diagnostic and therapeutic aggressiveness degree to the scale of values of these patients pondering risks, benefits and discomfort demands coherent criteria and represents a great challenge to doctors. In order to make an adequate decision on the procedures to which they will be submitted, one must motivate and value these patients’ involvement and not allow that the doctor’s technical knowledge alone determines what must or must not be done during their stay at the hospital. The research was performed at the Cajuru University-Hospital of the Pontifícia Universidade Católica do Paraná, in Curitiba, where the number of admissions of very old patients has been increasing considerably in the last few years. Objectives: 1. Identify the registration patterns about the cognitive level of hospitalized very old patients; 2. Identify the decision making patterns utilized at adoption of diagnostic and therapeutic procedures, in the hospitalized very old patients assistance. 3. Verify the importance of the hospitalized very old patients participation in the process of decision making, under the doctors’ perspective, under the very old in-patients’ perspective, under the graduate students’ perspective, and under the perspective of other elderlies. Methodo: Qualitative and quantitative research, involving survey of case history and chart entries as well as interviews with patients of both sexes, at 85 and over, admitted at Cajuru University Hospital; doctors working at this hospital; graduate students of the Pontifícia Universidade do Paraná, and users at 60 and over, belonging to the Parkinsonism Bearers Association in the State of Paraná (Associação de Portadores de Parkinsonismo do Paraná). Conclusion: 1. Seldom were the hospitalized very old patients’ cognitive level or capacity for decision making, evaluated, registered, valued and respected; 2. Apart from the cognitive capacity of the hospitalized very old patients, the decision on the performance (execution) of diagnostic and therapeutic procedures was made according to the doctors’ opinion; 3. All the groups interviewed agreed with the participation of the hospitalized very old, once cognitively well, on the decision making concerning the execution of diagnostic exams and therapeutic procedures; 4. It is urgent and necessary to spread information about the aging process, old age, biological age and autonomy of hospitalized very old patients. / Introdução: À medida que aumenta a proporção de idosos no mundo, é crescente o número de pacientes muito idosos, sob regime de internação hospitalar. As peculiaridades deste grupo populacional ainda não são totalmente reconhecidas e valorizadas pelos médicos, em geral. Adequar o grau de agressividade diagnóstica e terapêutica à escala de valores destes pacientes, ponderando riscos, benefícios e desconfortos, exige critérios coerentes e representa um grande desafio para os médicos. Para que a tomada de decisão sobre os procedimentos aos quais estes pacientes submeterão seja adequada, deve-se motivar e valorizar o envolvimento deles e não permitir que o conhecimento técnico do médico, isoladamente, determine o que deve ou não ser feito durante sua permanência no hospital. O trabalho foi realizado no Hospital Universitário Cajuru da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba, onde o número de internamento de pacientes com idade avançada vem aumentando nos últimos anos. Objetivos: 1. Identificar os modelos de registro sobre o nível cognitivo dos pacientes muito idosos hospitalizados; 2. Identificar o modelo da tomada de decisão utilizado por ocasião da adoção de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, na atenção aos pacientes muito idosos hospitalizados; 3. Verificar a importância da participação dos pacientes muito idosos hospitalizados no processo de tomada de decisão, na perspectiva dos médicos, dos pacientes muitos idosos hospitalizados, de estudantes universitários e outros idosos.Método: Pesquisa qualitativa e quantitativa envolvendo levantamento de prontuários hospitalares e entrevistas com pacientes de ambos os sexos, com idade igual e superior a 85 anos, internados no Hospital Universitário Cajuru; médicos atuantes neste hospital; estudantes universitários da Pontifícia Universidade do Paraná e usuários com idade igual ou superior a 60 anos, da Associação de Portadores de Parkinsonismo do Paraná. Conclusão: 1. Raramente o estado cognitivo ou a capacidade de tomada de decisão por parte dos pacientes muito idosos hospitalizados foram avaliados, registradas, valorizadas e respeitadas; 2. Independente da capacidade cognitiva dos pacientes muito idosos internados, a decisão sobre a execução de procedimentos diagnósticos e terapêuticos foi tomada de acordo com opinião médica; 3. Todos os grupos entrevistados concordaram com a participação dos pacientes muitos idosos hospitalizados, cognitivamente bem, na tomada de decisão sobre a execução de exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos. 4. Faz-se necessário difundir informações sobre o processo de envelhecimento, velhice, idade biológica e autonomia dos pacientes muito idosos hospitalizados.
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Representações sociais de profissionais de saúde sobre transexualidade

Santos, Adelyany Batista dos 08 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-16T23:29:09Z No. of bitstreams: 1 2012_AdelyanyBatistadosSantos.pdf: 998060 bytes, checksum: 4051a5a0664d026ea627799f3eaecec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-18T12:17:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AdelyanyBatistadosSantos.pdf: 998060 bytes, checksum: 4051a5a0664d026ea627799f3eaecec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-18T12:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AdelyanyBatistadosSantos.pdf: 998060 bytes, checksum: 4051a5a0664d026ea627799f3eaecec2 (MD5) / Introdução: No Brasil, nos últimos anos, a transexualidade tem sido objeto de políticas públicas, principalmente no campo da saúde. Apesar de ser tema de discussões sociais e de investigações acadêmicas e estar frequentemente em evidência nos meios de comunicação, como televisão, revistas e internet, ainda pode ser considerada um universo pouco conhecido. A existência de múltiplas dimensões dessa questão, tanto no que se refere às pessoas que vivenciam a transexualidade, como às pessoas que entram em contato de alguma forma com essa realidade, configuram-na como uma questão complexa. Uma dessas dimensões é o que se sabe sobre a transexualidade e como ela é percebida socialmente, pois esses fatores podem influenciar as relações e as condutas das pessoas ao lidar com essa questão. No campo da saúde, a forma como o profissional de saúde percebe a transexualidade pode ter influência direta nas suas práticas e, consequentemente, na direção e na qualidade da atenção à saúde. Compreender essa percepção se torna fundamental para a construção de uma atenção à saúde de qualidade. Objetivos: Analisar as representações sociais de profissionais de saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal sobre transexualidade, por meio da identificação de conhecimentos e vivências, e do conteúdo e da estrutura dessas representações. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na Teoria das Representações Sociais com 128 profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares/técnicos em enfermagem de 22 unidades de saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, utilizando questionário semi-estruturado auto-aplicável. O processamento dos dados foi feitos pelos softwares ALCESTE e EVOC. Foram observadas todas as recomendações éticas vigentes. Resultados: Quanto ao perfil dos profissionais, nota-se a predominância de participantes do sexo feminino, casados ou vivendo em união estável, católicos e pardos. A idade variou entre 24 e 67 anos (mediana 43, média 42), predominando a faixa etária de 30 a 49 anos (62,4%). Quanto às características profissionais, a maior parte dos participantes é de Centros de Saúde de atenção básica, profissionais da área da enfermagem, sendo que a maior parte são auxiliares ou técnicos em enfermagem e quase 60% afirma já ter atendido uma pessoa transexual ao longo de sua carreira profissional. Em relação ao conteúdo das representações sociais, os profissionais percebem a transexualidade como paciente que muda de sexo e precisa ser aceito, e como pessoas que merecem respeito, mas que falta habilidade profissional para lidar com essa questão. No que se refere à estrutura das representações sociais, os termos “mudança de sexo” e “preconceito” aparecem como pertencendo ao núcleo central, e, dentre outros, “discriminação”, “opção” “coragem” como fazendo parte do sistema periférico. Discussão e Considerações finais: As representações sociais dos profissionais de saúde sobre transexualidade aparentemente tem forte relação com as variáveis categoria profissional, sexo e religião. Relatam que se sentem despreparados para lidar com essa questão, evidenciando a necessidade de uma política de educação permanente em saúde que atenda a essa demanda. A construção de um sistema de saúde que contribua para a redução das desigualdades e para a melhoria da qualidade de vida da população passa pela compreensão da construção de processos relacionais, como o estigma, oferecendo subsídios para uma formação profissional que se aproxime mais das realidades da população. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: In Brazil, during these latest years, transsexuality has been object of public policies, especially in the health field. Although being subject for academic social debates and investigations and also being frequently under the spot in the media, such as television, magazines and the internet, the matter itself might be considered a few known universe. The existence of multiple dimensions for this matter, concerning those people living their transsexuality as much as the people somehow in touch with this reality, turn it into a complex question. One of those dimensions is what is known about transsexuality and how it is socially percept, for these factors might influence people’s relations and behaviors as dealing with the matter. In the health field, the manner how the health professional perceives transsexuality might have direct influence on one’s practices and, therefore, on the course and the quality of attention to healthcare. Understanding this perception becomes fundamental in order to build a quality attention to healthcare. Objectives: Analyzing health professionals from the Health Office of Distrito Federal social representations on transsexuality through the identification of knowledge and experience, and of the contents and structures of such representations. Methods: This is a study based on the Social Representation Theory held with 128 health professionals, doctors, nurses and nursing technicians or assistants from 22 health units in the Health Office of Distrito Federal using a semi and self applied questionnaire. The data processing was made by the software ALCEST and EVOC. All the ethical recommendation established was observed. Results: As for the professionals profile it can be noticed the predominance of the female sex participants, married or living in a stable relationship, catholic and brown. The age varied between 24 and 67 years old (median 43, average 42), prevailing the age range from 30 to 49 years old (62,4%). As for the professional characteristics the majority of the participants was from Health Centers for basic attention, professionals of the nursing field, being most of them nursing technicians or assistants, and almost 60% of them claim have already taken care of a transsexual person during their professional career. Concerning the content of the social representations the professionals perceive transsexuality as a patient who changes his or her sex and needs to be accepted, and people that deserve respect, but they also admit that lacks professional ability to handle this matter. About the structure of the social representations the terms “sex change” and “prejudice” appear as belonging to the core of the question, and among others, “discrimination”, “option” and “courage” make part of the peripheral system. Discussion and Final considerations: The health professionals’ social representations on transsexuality apparently have strong relation to the variables professional category, sex and religion. They report feeling unprepared to handle this matter, evidencing the need of a permanent educational policy in the health ambit that attends this demand. The construction of a health system that contributes to the reduction of inequality and the improvement in the quality of life of the population passes by the comprehension of the construction of relational processes such as the stigma, offering subsidies to a professional formation that reaches the different realities of the population.
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A relação dos profissionais da saúde e responsáveis com os adolescentes portadores de câncer : acolhimento, cuidado e autonomia

Silva, Leonardo Eustáquio Sant'anna da 13 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-06T14:21:47Z No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Este estudo tem por objetivo investigar os desafios bioéticos da relação dos profissionais da saúde e responsáveis junto a adolescentes portadores de câncer. A reflexão bioética passa, em tese, pela compreensão de três alicerces: acolhimento, cuidado e autonomia (maioridade sanitária). O método utilizado foi o qualitativo, em busca por compreender o fenômeno dessa relação em sua profundidade, não apenas ouvindo os participantes, mas organizando essas falas em diferentes categorias para serem analisadas. Foram entrevistados cinco adolescentes acometidos pelo câncer, os responsáveis por eles, e cinco integrantes da equipe de saúde, a saber: uma psicóloga, uma enfermeira e três médicas. Observou-se que a autonomia é compreendida pelos responsáveis e pela equipe de saúde, mas não é respeitada integralmente diante dos anseios elencados pelos adolescentes. Constatou-se, também, o não aceitamento da maioridade sanitária como possibilidade de ação, mas apenas como ponto de reflexão, especialmente quando o sujeito se encontra em cuidados paliativos. Assim, a autonomia tornou-se ponto central, passando o acolhimento a ser gerador de cuidados. Este ponto bioético foi compreendido em três questões centrais: (a) a possibilidade de o adolescente realizar escolhas ao longo do tratamento, desde escolhas simples como o que comer a escolhas mais difíceis como a recusa de ser atendido por determinados profissionais ou a vivência de alguns procedimentos; (b) o autoacompanhamento do próprio adolescente, buscando inteirar-se do que está ou não ocorrendo e de que maneira essas questões podem influenciar sua vida na formação dessa nova subjetividade; (c) a possibilidade de recusa ao tratamento, questão elencada pela equipe de saúde como impossibilidade legal, mas que poderia ser compreendida pela bioética como reflexão ética da lei vigente (Código Civil). Para tanto, a compreensão da maioridade sanitária se daria na reflexão bioética. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to investigate the relation of the bioethical challenges of health professionals and officials from the adolescent with cancer. The bioethical reflection is, in theory, the understanding of three pillars: reception, care and autonomy (age health). The method used was qualitative, seeking to understand the phenomenon of this relationship in depth, not just listening to the participants, but organizing these words in different categories to be analyzed. We interviewed five teenagers affected by cancer, those responsible for them, and five members of the healthcare team, namely: a psychologist, a nurse and three physicians. It was observed that autonomy is understood by managers and by the health team, but is not strictly respected before the wishes listed by adolescents. It was found, also, the majority of health aceitamento not as a possibility for action, but only as a point of reflection, especially when the subject is in palliative care. Thus, the range became central point, from the host to be generator care. This point was understood in bioethical three central questions: (a) the possibility that the teen to make choices throughout the treatment, since simple choices like what to eat the most difficult choices as the refusal to be satisfied by certain professional or the experience of some procedures, (b) the autoacompanhamento the adolescents themselves, seeking to learn about what is happening or not and how these issues can influence your life in the formation of this new subjectivity, (c) the ability to refuse treatment, the question elencada health team as a legal impossibility, but that could be understood by bioethics and ethical reflection of the existing law (Civil Code). To this end, the understanding of health would occur in the majority bioethical reflection.
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Avaliação da mecânica ventilatória, dos gases arteriais e das lesões pulmonares durante a ventilação pulmonar mecânica manual de carneiros prematuros, comparando dois ventiladores manuais

Resende, Jefferson Guimarães de 15 December 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-12-01T21:56:16Z No. of bitstreams: 1 2006_Jefferson Guimarães de Resende.pdf: 1101721 bytes, checksum: 6f61ae357943c934bb6e33885e572ec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-01-15T21:02:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Jefferson Guimarães de Resende.pdf: 1101721 bytes, checksum: 6f61ae357943c934bb6e33885e572ec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-15T21:02:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Jefferson Guimarães de Resende.pdf: 1101721 bytes, checksum: 6f61ae357943c934bb6e33885e572ec2 (MD5) Previous issue date: 2006-12-15 / Introdução: considerando-se que a ventilação pulmonar mecânica manual pode ser realizada com diferentes tipos de equipamentos, resolvemos estudar o desempenho de médicos utilizando uma bolsa auto-inflável e o CFR, avaliando a mecânica ventilatória, a troca gasosa e a ocorrência de lesão pulmonar. Métodos: estudo experimental, de intervenção, randomizado, analítico. Quatorze médicos ventilaram dez carneiros recém-nascidos prematuros, durante 45 minutos em cada animal, totalizando cinco animais por equipamento. Os dados de mecânica ventilatória foram gravados e feitas as gasometrias arteriais seriadas. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante (p=0,628) entre as médias dos pesos dos animais (2,784±0,84 e 2,544±0,35 gramas), mas houve diferença (p<0,05) para as médias da freqüência respiratória (49±17 e 36±12,7 ciclos por minuto), do pH (7,34±0,11 e 7,03±0,16), da soma das áreas alveolares (36.146.174,00 e 34.756.547,30 micrômetros) e da soma das áreas parenquimatosas (5.024.281,36 e 5.846.885,40 micrômetros), entre os ventilados com a bolsa auto-inflável e o CFR, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre as medianas do pico de pressão inspiratória [39,8 (IQ24-75% de 30,2-47,2) e 30,5 (IQ25-75% de 28,6-31,9) cmH2O], do volume corrente/kg [17,8 (IQ25-75% de 14,1-22,4) e 14,2 (IQ25-75% de 10,2-16,6) ml], da complacência dinâmica/kg [0,447 (IQ25-75% de 0,367-0,540) e 0,584 (IQ25-75% de 0,393-0,694) ml/cmH2O/kg], da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial [203,2 (IQ25-75% de 147,3-256,4) e 53,7 (IQ25-75% de 46,2-170,5) mmHg] e da pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial [27,6 (IQ25-75% de 20,5-38,9) e 77,4 (IQ25-75% de 50,8-101,7) mmHg], para a bolsa e o CFR, respectivamente. Conclusões: o pico de pressão e o volume corrente foram mais elevados utilizando a bolsa e a complacência dinâmica foi maior entre aqueles ventilados com o CFR. A bolsa produziu hiperoxemia e hipocapnia e lesões pulmonares mais intensas; o CFR promoveu normoxemia, mas com PaCO2 elevado. Palavras-chave: ressuscitação cardio-pulmonar, recém-nascido, asfixia neonatal, ventilação mecânica, volume de ventilação pulmonar. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: considering that manual pulmonary mechanical ventilation can be done using different devices, we attempted to compare the performances of medical doctors using the self-inflating bag, and the CFR, evaluating the ventilatory mechanics, the gases exchange, and the occurrence of pulmonary injury. Methods: experimental, interventional, randomized, and analytical study. Fourteen medical doctors ventilated a total of ten newborn premature lambs, from which five individuals were ventilated using a self-inflating bag, and five were ventilated using the CFR, for 45 minutes each. The ventilatory mechanics results were recorded and the arterial gas measurements in series were taken. Results: there were no statistically significant differences (p=0.628) in lambs mean weight between the self-inflating bag group and the CFR group (2.784±0.84 g, and 2.544±0.35 g, respectively). However, there were statistically significant differences (p<0.05) in the: (1) mean ventilatory frequency (49±17, and 36±12.7 cycles per minute); (2) the mean pH (7.34±0.11, and 7.03±0.16); (3) the sum of the alveolar areas (36,146,174.00 μm, and 34,756,547.30 μm), and (4) the sum of the parenquima areas (5,024,281.36 μm and 5,846,885.40 μm), between the selfinflating bag group and the CFR group, respectively. Furthermore, we found statistically significant differences (p<0.05) in the median of: (1) the peak inspiratory pressure [39.9 (IQ25-75% 30.2-47.2) cmH2O], and [30.5 (IQ25-75% 28.6-31.9) cmH2O]; (2) of the tidal volume/kg [17.8(IQ25-75% 14.1-22.4) ml], and [14.2 (IQ25-75% 10.2-16.6) ml]; (3) of the dynamic compliance/kg [0.447 (IQ25- 75% 0.367-0.540) ml/cmH2O], and [0.584 (IQ25-75% 0.393-0.694) ml/cmH2O]; (4) of the PaO2 [203.2 (IQ25-75% 147.3-256.4) mmHg], and [53.7 (IQ25-75% 46.2- 170.5) mmHg]; (5) and of the PaCO2 [27.6 (IQ25-75% 20.5-38.9) mmHg], and [77.4 (IQ25-75% 50.8-101.7) mmHg], between the self-inflating bag group and the CFR group, respectively. Conclusion: the peak inspiratory pressure and the tidal volume were higher using the self-inflating bag, while the dynamic compliance was higher using the CFR. The bag induced hyperoxia and hypocapnia and more intense pulmonary injuries. The CFR induced normoxia, but with higher PaCO2.
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Comunicação pediatra, paciente e acompanhante : uma análise comparativa entre níveis assistenciais

Pinto, Lílian Meire de Oliveira 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2010. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-02T13:42:42Z No. of bitstreams: 1 2010_LilianMeiredeOliveiraPinto.pdf: 1341376 bytes, checksum: c505237a377bb0e5ff9e3b68517eabdb (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-02T13:43:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_LilianMeiredeOliveiraPinto.pdf: 1341376 bytes, checksum: c505237a377bb0e5ff9e3b68517eabdb (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-02T13:43:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_LilianMeiredeOliveiraPinto.pdf: 1341376 bytes, checksum: c505237a377bb0e5ff9e3b68517eabdb (MD5) / Uma comunicação efetiva tem sido considerada importante para a adesão ao tratamento, satisfação com o atendimento e redução de custos em saúde. No Brasil, os estudos sobre esta temática são recentes e escassos, principalmente no contexto pediátrico. Assim, a presente investigação focalizou a comunicação, durante a consulta, entre pediatra, paciente e acompanhante (tríade) em dois níveis de assistência: primária (centro de saúde - CS) e terciária (hospital). Especificamente, buscou-se descrever, analisar e comparar: 1) comportamentos verbais e não-verbais manifestados na consulta; 2) expectativas e percepções sobre a consulta e a comunicação; e 3) fatores facilitadores e dificultadores da comunicação durante a consulta. Participaram da pesquisa autorizada por comitê de ética reconhecido: a) 12 crianças entre sete e 11 anos de idade (média=8,92 anos, DP=1,51), estudantes do ensino fundamental e sem doenças graves; b) 12 acompanhantes (idade média=32,2, DP=7,9; número médio de filhos=3,1, DP=1,7; cursando o ensino fundamental ou médio), sendo nove mães, uma madrasta, um pai e um irmão e c) oito pediatras (idade média=47,6 anos, DP=4,5; tempo médio de formação=23,1 anos, DP=4,5; tempo médio de trabalho na instituição=11 anos, DP=9,5), sendo que quatro atenderam duas crianças e quatro atenderam um paciente. Doze consultas foram registradas por meio da aplicação de um protocolo de observação e de gravações em áudio e vídeo. Estes dados foram categorizados e procedeu-se à análise por freqüência dos comportamentos definidos. Também foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas com cada membro da tríade. Os relatos foram gravados em áudio, transcritos e submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que o tempo de consulta variou entre 5,9 e 25,8 minutos (média=14,15, DP=7,7; mediana=13,4). Dois subsistemas de análise interacional da comunicação foram desenvolvidos: finalidade dos conteúdos comunicacionais e recursos da comunicação. No subsistema um, os comportamentos relacionados ao incentivo à participação, incentivo à interação e comunicar informações foram mais frequentes no CS do que no hospital. A diferença entre os níveis assistenciais foi mais acentuada no que tange a comunicar informações e a interação das tríades tende a ser maior nas consultas do CS, assim como a participação da criança. No subsistema dois, os comportamentos facilitadores e dificultadores da comunicação foram mais frequentes no CS. As entrevistas evidenciaram que os pacientes do CS se recordaram mais das indicações terapêuticas e verbalizaram ter compreendido melhor o que foi informado. Os pacientes do hospital se lembraram mais do momento do exame clínico e a maioria relatou não ter entendido as informações repassadas. Os acompanhantes das duas instituições comentaram que: compreenderam as orientações; uma boa comunicação por parte do médico contribui para a qualidade da consulta; e percebem que são melhor atendidos na atual instituição. As pediatras do CS afirmaram fazer mais consultas com ênfase na promoção de saúde e no acolhimento e, no hospital, relataram que se focam mais nos exames clínicos. As profissionais dos dois níveis consideraram que facilitadores/dificultadores da consulta se relacionam mais aos comportamentos dos pacientes e acompanhantes. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / An effective communication has been considered of great importance for the adhesion to treatments, satisfaction with the service provided, and cost reduction in health care services. In Brazil, studies on this area are recent and scarce, principally in the pediatric context. Thus, the present investigation focused on the communication, during the consultation, between pediatrician-patient-companion triads at two levels of assistance: primary (health centre - CS) and tertiary (hospital). More specifically, it was sought to describe, analyze and compare: 1) verbal and non-verbal behaviors shown in the consultation; 2) expectations and perceptions of the consultation and communication; and 3) facilitative and limiting factors for communication during the consultation. The following took part in the research authorized by the ethics committee: a) 12 children aged between 7 and 11 years old (average = 8.92 years old, SD=1.51), all students of primary school and without serious illnesses; b) 12 companions (average age = 32.2, SD = 7.9; average number of children = 3.1, SD = 1.7; students of primary or high school), being nine mothers, a stepmother, a father and a brother; and c) 8 pediatricians (average age = 47.6 years old, SD = 4.5; average work experience = 23.1 years, SD = 4.5; average years of service within the institution = 11 years, SD = 9.5), in which four consulted two children and four consulted one patient. Twelve consultations were recorded by means of the application of an observation protocol as well as audio and video recordings. This data was categorized and an analysis by frequency of defined behavior was carried out. Semistructured interviews were also made with each member of the triad. Their statements were recorded in audio, transcribed and submitted to thematic content analysis. The results indicated that the consultation time varied between 5.9 and 25.8 minutes (average = 14.15, SD = 7.7; mean = 13.4). Two interactional analysis subsystems of communication were developed: finality of communicational contents and communication resources. In the first subsystem, the behaviors related to the encouragement to participation, encouragement to interaction and communicating information were more frequent at the CS than at the hospital. The difference between the levels of assistance was more accentuated in what concerns communicating information, and the interaction between the triads, as well as the participation of the child, tend to be higher in the consultations at the CS. In the second subsystem, the facilitative and limiting behaviors for communication were more frequent at the CS. The interviews pointed out that the patients at the CS remembered more the therapeutic prescriptions and stated having better understood the information given. The patients at the hospital remembered more the moment of the clinical exam and the majority stated not having understood the information prescribed. The companions of both institutions commented that they: understood the orientations; think that good communication on the part of doctors contributes towards consultation quality; and perceive they are better treated at the present institution. The pediatricians at the CS stated that they do more consultations with emphasis in health promotion and good service, whereas at the hospital they stated that the focus is more on the clinical exams. The professionals at both levels consider that facilitative/limiting factors for the consultation are related more to the behavior of the patients and companions.

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