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Patria mestiza : memoria e historia na invenção da nação mexicana entre os seculos XVIII e XIX / Patria mestiza : memory and history in the invention of the Mexican nation (18th and 19th centuries)

Fernandes, Luiz Estevam de Oliveira 12 November 2009 (has links)
Orientador: Leandro Karnal / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T17:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_LuizEstevamdeOliveira_D.pdf: 8728707 bytes, checksum: 84d6116f8e3c0f48f43fe6565dc43fdf (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho demonstra como, no espaço de pouco mais de um século entre as publicações de Clavijero (1780) e México a através de los siglos (1889), se operou a construção da imagem do indígena asteca, do território mexicano e do mestiço como sinônimo de mexicanidade. Ao verificar como se deram essas construções discursivas, também se estudou como se deu a invenção do discurso histórico científico no México, em um movimento que ligou política, nacionalismo, memória, identidade e história. Para concretizar esses objetivos, este estudo foi divido em três capítulos. O primeiro tem como foco entender os usos da representação dos índios, que se acentuou como epítome de passado clássico mexicano. Pensando a constituição da identidade mestiça do final do século XIX, as perguntas a se responder foram "qual nossa raiz?", "quem fomos?". O segundo capítulo tem como objetivo entender a constituição do discurso sobre o território mexicano, porque há implicações políticas relacionadas à sua construção e legitimação como narrativa. Em outras palavras, o capítulo tenta responder à pergunta "onde estamos?" ou "onde vivemos?". No terceiro capítulo, demonstra-se como a própria noção de mestiço foi se tornando uma opção para o discurso racializado que havia no México. Do ponto de vista da identidade, buscava-se a constituição de uma memória em torno da questão "quem somos?". Na conclusão, é possível ver como, ao construir determinado discurso nacional, que definiu uma identidade e uma memória para o país, a História construiu-se como relato científico e balizado sobre o passado do México. / Abstract: This work demonstrates how three representations, that of the Aztec Indian, the Mexican territory and the mestizo as the essence of the Mexican, were invented in the one hundred years between the publications of Clavijero's work (1780) and México a através de los siglos (1889). As this study verified how these discursive constructions were made, the invention of History as a scientific discourse was simultaneously perceived as a combination of politics, nationalism, memory, identity and history. In order to achieve such goals, this work was divided into three parts. The first one aimed to understand the uses of the representation of Indians, which stressed itself as the epitome of Mexican's classical past. Thinking of the constitution of the mestizo's identity in the end of the 19th century, there were some questions that needed to be answered: "which were our roots?", "who were we?". Understanding the discourse on the Mexican territory and how it was generated revealing its political implications in regards to this construction and its legitimacy as a narrative was the main purpose of the second chapter. In other words, the chapter sought to answer the questions "where are we?" or "where do we live?". The third chapter demonstrates how the mestizo concept itself became an option to the racialized discourse that existed in Mexico. From identitarian standards, we searched for the constitution of a memory around the question "who we are?". In this work's conclusion it is possible to see how, while the national discourse was built determining the country's identity and memory, History, as a scientific and arbitrated account on Mexico's past, was built. / Doutorado / Historia Cultural / Doutor em História

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